
MANUAL PRÁTICO DE TESTE PARA COMPONENTES SEMICONDUTORES
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1 \u2018 Rodrigo Rosário dos Santos MANUAL PRÁTICO DE TESTE PARA COMPONENTES SEMICONDUTORES Salvador, 10 de Julho de 2011 2 \u2018 Índice Teste de DIODOS ------------------------------------------------------------------------- Pg. 3 Teste de TJB (Transistor de Junção Bipolar) --------------------------------------- Pg. 5 Teste de UJT (Transistor de Unijunção) --------------------------------------------- Pg. 8 Teste de SCR (Retificador Controlado de Silício) --------------------------------- Pg. 9 Teste do DIAC ------------------------------------------------------------------------- Pg. 12 Teste do TRIAC ----------------------------------------------------------------------- Pg. 13 Teste do PUT (Transistor de Unijunção Programável) --------------------------- Pg. 14 Teste do JFET (Transistor de Efeito de Campo) ------------------------------------ Pg.15 Bibliografia-------------------------------------------------------------------------------- Pg. 16 3 \u2018 TESTE DE DIODOS Teste com multímetro analógico: Calibre Resistência (x 10K\u2126) OBS: Deve ser levada em consideração a polaridade da bateria interna do instrumento, que é contrária à marcação da polaridade externa. Ou seja, o positivo na marcação externa é negativo internamente e vice-versa. Comportamento Polarização direta: Resistência baixa e o positivo da bateria do multímetro está ligado ao anodo do diodo, e o negativo da bateria está ligado ao catodo do diodo. Polarização reversa: Resistência infinita. Defeitos Diodo em Curto: Apresenta duas resistências baixas (aprox. zero) nos dois sentidos de polarização. Diodo aberto: Apresenta resistência infinita nos dois sentidos de polarização. Diodo com fuga: Apresenta resistência alta, mas não infinita quando polarizado reversamente. Na polarização direta comporta-se como um diodo perfeito. 4 \u2018 Teste com multímetro digital: Calibre (Diodo) OBS: A polaridade da bateria interna é igual a da marcação externa do instrumento Comportamento Polarização direta: Tensão baixa (450mv a 700mv). O positivo do multímetro está ligado ao anodo e o negativo ao catodo. Polarização reversa: Tensão infinita. Indicada no multímetro com o número 1 ou com a sigla OL do lado esquerdo do visor. Defeitos Diodo em curto: Apresenta tensões baixas (aprox. zero) nos dois sentidos de polarização. Diodo aberto: Apresenta tensão infinita nos dois sentidos de polarização. Diodo com fuga: Apresenta tensão direta abaixo de 450mv. De agora em diante é útil sabermos que para medirmos JUNÇÕES no multímetro digital, o calibre apropriado é o de DIODO ( ). 5 \u2018 TESTE DE TJB (Transistor de Junção Bipolar) Procedimentos: As medições devem ser feitas com o calibre de DIODO do multímetro 1º Identificação da base: Devemos encontrar um par de terminais em que, medindo a resistência num e noutro sentido, esta seja muito elevada. Estamos em presença do Emissor e do Coletor (entre C e E diodos em oposição R \uf040 \uf0a5). Por exclusão de partes, o outro terminal é a base. Outra forma mais prática de identificar a base está explicada abaixo: Nos três casos acima foi considerado que o TJB é NPN, por isso, a ponteira positiva foi tomada como referência para encontrarmos a base. No 1º Caso, temos a ponteira positiva posicionada no primeiro terminal do TJB. Devemos alternar a ponteira negativa nos outros dois terminais (um de cada vez). Se o multímetro indicar resistência baixa (condução) nas duas vezes que trocarmos a ponteira preta, isso indica que a base é o primeiro terminal. No 2º Caso, analogamente ao 1º, mantemos a ponteira vermelha (positiva) no terminal do meio do TJB e revezamos a ponteira preta (negativa) do multímetro nos outros dois terminais. Se o multímetro indicar resistência baixa, nas duas vezes, a base é o terminal do meio. NPN E B C E B C PNP 6 \u2018 No 3º Caso, da mesma forma, mantemos a ponteira vermelha (positiva) no ultimo terminal do TJB e alternamos a ponteira preta (negativa) nos outros dois terminais que sobraram, um de cada vez. Se o multímetro indicar resistência baixa nas duas vezes que trocamos, a base é o ultimo terminal. Observe que a base só permite a condução para os outros dois terminais quando está com a ponteira positiva posicionada em seu terminal. Isso indica, como foi dito no inicio, que o TJB é NPN, pois a base foi polarizada DIRETAMENTE. No caso do TJB ser PNP o teste é análogo ao realizado, a diferença é que o terminal que polarizará a base diretamente é a negativa (preta). Repita o procedimento para um TJB PNP tomando como referência a ponteira NEGATIVA (preta) e verá que ela deve ser comum às duas conduções. IDENTIFICAÇÃO DO COLETOR E EMISSOR Digamos que no procedimento acima, o único caso que houve condução nas duas vezes que trocamos a ponteira preta foi o 2º, logo, a base é o terminal do meio, conforme a figura ao lado: A pergunta que cabe agora é: Como saber quem é COLETOR E EMISSOR? Esta é uma tarefa bem simples. Fazemos o seguinte: medimos a resistência entre o terminal de Base (já conhecido) e dos outros dois terminais (no transistor NPN - positivo na Base, no PNP - negativo na Base). A resistência entre a Base e o Coletor é menor que a resistência entre a Base e o Emissor. Vamos verificar as medidas dos dois casos mencionados do nosso TJB: Na primeira medição, encontramos 715\uf057 e na segunda 717\uf057. Concluímos, portanto, que o último terminal é o EMISSOR, pois, a resistência foi maior. Logo, o primeiro terminal é o coletor. Lembre-se: Sempre, a resistência BASE-EMISSOR é maior do que a resistência BASE- COLETOR. As indicações do nosso TJB ficarão: 7 \u2018 É importante ressaltar que há casos nos quais encontraremos duas resistências iguais na identificação do COLETOR E EMISSOR. Quando isso acontecer temos que medir o teste de fuga com o multímetro analógico (no Calibre de Resistência x1K ou x10K). Teste do TJB com multímetro analógico Equivalente a DIODO: Deve-se lembrar que a marcação externa dos terminais do multímetro analógico é contrária à polaridade interna da bateria. Logo, a ponteira vermelha na figura deve ser interpretada como NEGATIVA e a preta com POSITIVA. Deve-se utilizar o multímetro como ohmimetro (resistência) no calibre x1K ou x10K. 8 \u2018 Verificação de defeitos em TJB Após identificarmos os terminais de um TJB torna-se muito útil sabermos se o componente está em perfeito estado para que possamos utilizá-lo com segurança. Com ele FORA DO CIRCUITO devem-se realizar os seguintes procedimentos: \uf0b7\uf020Coloque o multímetro analógico na escala mais baixa de resistência ou o digital no calibre de DIODO, mas com o analógico o teste de torna de mais fácil visualização. \uf0b7\uf020Faça o ajuste de zero do instrumento e faça as seguintes medições de resistência: RBE, RBC,RCE JUNÇÃO DIRETA REVERSA CONDIÇÃO COLETOR-EMISSOR RESISTÊNCIA ALTA RESISTÊNCIA ALTA BOM COLETOR-EMISSOR BAIXA BAIXA CURTO COLETOR-BASE BAIXA ALTA BOM COLETOR-BASE