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Contabilidade Tributária

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
JANINY MONTEIRO MILAGRES DOS S. BATTESTIN
RESENHA CRÍTICA – REMUNERAÇÃO PÓS-CRISE NO CREDIT SUISSE (A).
Contabilidade Tributária 
Vila Velha- ES
2018
DADOS BIBLIOGRÁFICOS
ROSE, S. Calyton; JR, Se Si A. Aldo. Remuneração Pós-Crise no Credit Suisse (A). Pesquisa desenvolvida pela Havard Business School. 25 de dezembro de 2010.
INTRODUÇÃO
O presente caso Brady Dougan, o Diretor Executivo do Grupo Credit Suisse , anunciou um novo plano de remuneração para o banco. O anúncio seguiu imediatamente após a reunião do G-20a nos EUA em Pittsburgh no mês anterior em que, na sequência da crise financeira, os principais governos tinham estabelecidos um conjunto de orientações para remuneração na indústria financeira.
O Credit Suisse Group foi a primeira empresa a adotar as orientações do G-20, e o fez um ano antes do prazo sugerido. Enquanto sensível às preocupações dos órgãos reguladores e políticos que a remuneração tinha desempenhado um papel importante no fomento da crise financeira, o programa do Credit Suisse foi mais do que uma reação automática. 
O G-20 foi um fórum informal que promovia discussão aberta e construtiva entre os países de mercados industriais e emergentes. Começou em 1999, após as crises financeiras na Ásia, Brasil, e Rússia, o G-20 também visavam desenvolver uma visão comum entre os membros sobre as questões relacionadas a um maior desenvolvimento do sistema econômico e financeiro global Wilson Ervin, Conselheiro Sênior no banco e ex-membro da diretoria, afirma que o novo plano de remuneração tinha sido o resultado de uma "jornada de 10 anos" para reformular a cultura da empresa. Como parte deste, no final de 2004, a empresa implementou a estratégia “One-Bank” projetada para fazer com que as várias linhas de negócios, banco de investimento, banco privado e gestão de ativos trabalhassem mais estreitamente.
RESENHA CRÍTICA
No texto explica como foi o processo de remuneração que ocorreu em toda Wall Street, a remuneração total para os profissionais da Credit Suisse tomou duas formas: Salário e compensação ou bônus de incentivo. Os salários eram pensados como custos fixos, enquanto o bônus eram considerados variáveis (dependendo do resultado da empresa, das unidades de negócio e do desempenho do indivíduo em um determinado ano).
O que ocorre também são as classificações que cada individuo recebia de seu gerente, como triplo A, um duplo A, um único A ou um B e isso tem grande impacto em sua remuneração, havia também uma forma de estimulação dos funcionários com a ideia de dar prêmios baseados em suas ações com um período de retenção era permitir-lhes acumular exposição às ações que eram significativas em termos de valor líquido de um indivíduo, e, assim, alinhar melhor o interesse dos funcionários com o dos acionistas.
Uma questão muito importante priorizada pela Credit Suisse era concernente a contabilidade, hedging, regulamentares, fiscais e de divulgação de qualquer programa de remuneração. As questões de contabilidade giravam em torno da apresentação dos resultados financeiros de GAAP dos EUA (exigiam que a remuneração diferida ou não disponível fosse contabilizada ao longo do tempo uma vez que fosse conferida ou recebida).
 
Após crise de 2008 a FINMA da Suíça disse que os sistemas de remuneração também eram culpados parcialmente pela crise. Aqueles dos bancos de investimento, com sua falta de qualquer foco a longo prazo, criando falsos incentivos que favoreciam a aceitação de riscos desnecessários e os Superiores reconheceram o problema. Após isso o Credit Suisse alterou tantos seus salários como a forma de remuneração variável, fazendo tudo de forma proporcional entre ambos mesmo que limitando um pouco aos funcionários mais bem pagos.
Ao ler o texto de forma analítica é nítido se observar que a forma como a Credit Suisse remunerava seus funcionários com classificações de produtividade que implicava até mesmo em sua contabilidade, pode ter sido os fatores determinantes para desencadear a crise, e só então buscar medidas de reforma de remuneração para equilibrar as contas e diretamente quem sofreu os danos colaterais foram os funcionários, mas principalmente aqueles que ganhavam mais, produziam muito e seus ganhos foram limitados, daí a importância de se contabilizar todos os números de uma empresa para não ter surpresas desagradáveis.

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