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Qual a composição das membranas celulares?
Membranas celulares são compostas de várias classes de lipídios (moléculas orgânicas anfifílicas ou hidrofóbicas) de acordo com características moleculares.
Colesterol (esteroide) que em sistemas biológicos funciona como hormônios fazendo sinalização entre células, entre tecidos ou sinalização intracelular, entre diferentes sistemas dentro da célula.
Ácidos graxos que são cadeias carbônicas longas completamente saturadas ou insaturadas, também estão presentes na estrutura da membra, podem ser livres ou esterificados ao glicerol: mono-di ou triglicerídeos (principal forma de estoque de energia em organismos superiores). Podem ser também modificados com um grupo fosfato na cabeça, os fosfolipídios (compostos de ácidos graxos esterificados ao glicerol), que são os principais componentes das membranas biológicas.
O que é e como se justifica o modelo de mosaico fluido para a organização das membranas celulares?
Fosfolipídios e esteróis formam uma bicamada lipídica, na qual as regiões apolares das moléculas dos lipídios são orientadas para o centro da bicamada e os grupos polares para o exterior. Nessa bicamada, proteínas estão inseridas em intervalos irregulares, mantidos por interações hidrofóbicas. As unidades proteicas e lipídicas individualizadas em uma membrana formam o mosaico fluido. Essa organização é justificada pela capacidade de movimentação das moléculas constituintes da membrana que estão ligadas por interação não covalente, caracterizando a fluidez (característica importante para o desempenho da função da membrana). 
Quais os tipos de transporte através de membranas explicados na vídeo aula?
Membranas biológicas só são permeáveis a solutos não polares, para ocorrer transporte de moléculas polares e carregadas, por exemplo, é necessária uma forma de transporte.
Difusão facilitada: transportador atravessa o soluto pela membrana a favor do gradiente de concentração, é um processo simples e energeticamente favorável;
Transporte ativo primário: ocorre contra um gradiente de concentração do soluto, acoplado a hidrólise de ATP (fornecimento de energia), processo energeticamente desfavorável; 
Transporte ativo secundário: Transporte contra um gradiente de concentração, acoplando o transporte do soluto contra o gradiente de concentração ao transporte de um íon a favor de um gradiente eletroquímico, a energia do transporte do íon compensa a desfavorabilidade do transporte contra o gradiente;
Transporte através de canais iônicos: a favor de um gradiente eletroquímico, facilitando a passagem de íons; Moléculas ionóforas, são também transportadores de íons;
O que são substâncias ionóforas?
São moléculas apolares, que passam facilmente pela membrana plasmática. Essas substâncias reagem com o íon formando uma espécie que passa pela membrana e libera o íon do lado de dentro. Por exemplo, se o íon for um próton, a forma desprotonada do lado de fora, é protonada passa pela membrana e desprotona novamente liberando o íon, atravessando de volta a membrana plasmática, mantendo um equilibro.
Alguns ionóforos são tóxicos para os organismos, por destruir o gradiente de concentração, impedindo a célula de desempenhar sua função.