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EFUNÇÕES:MEMBRANAS BIOLÓGICAS · Estrutura que divide o espaço interno em compartimentos nas células eucariontes; · Definem o limite externo; · Captam sinais extracelulares; · Participam dos processos de reconhecimento e comunicação entre as células; · Conservação da energia; · Coordenação das reações metabólicas; · Resistência e flexibilidade; · Regulam o tráfego de moléculas. CONSTITUIÇÃO: · Lipídeos (moléculas orgânicas anfifílicas ou hidrofóbicas); · Esteróis (hormônios e sinalização intracelular); · Ácidos graxos e ácidos graxos esterificados ao glicerol (monoglicerideo, diglisserideo ou triglicerídeos- estoque de energia em organismos) ou fosfolipídios (principais componentes nas membranas biológicas). FOSFOLIPÍDIOS: · Derivados de ácidos graxos esterificados ao glicerol (cadeias longas/ saturadas - ligações fortes/ ou insaturadas – ligações fracas). · Cabeça = Polar = Contato Com A Água (Hidrofílicas) · Caudas = Apolar = Sem Contato Com A Água (Hidrofóbicas) PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS: · As membranas são impermeáveis para a maioria dos solutos polares ou carregados (Moléculas polares não carregadas grande, Moléculas polares carregadas, íons); · As membranas são permeáveis a compostos polares (Gases, moléculas polares não carregadas pequenas); · Possuem de 5 a 8 nm de espessura quando proteínas protuberantes em ambos os lados são incluídas; · Apresentam aparência trilaminar quando vistas em secção transversal em microscópio eletrônico COMPOSIÇÃO: · Cada membrana possui diferentes quantidade de lipídeos e de proteínas, tais são diversificadas para exercerem funções diferentes; · Proteínas e lipídios polares (compõe quase toda a massa das membranas biológicas) – as proporções são relativas, distintas e refletem na diversidade das atividades biológicas; · Carboidratos presentes como parte de glicoproteínas e glicolipídios. EXEMPLO: Bainha de mielina – prevalece os lipídios (isolantes térmicos passivos). EXEMPLO: Membrana mitocondrial interna - prevalece proteínas (atuam como enzimas catalizadoras dos processos). BICAMADA LIPÍDICA: · Os fosfolipídios formam uma bicamada · A bicamada lipídica é o elemento estrutural básico das membranas; · Formado por esteróis (EX: colesterol); · As Proteínas estão embebidas na bicamada lipídica (interações hidrofóbicas); · Interações não covalentes permitem a movimentação livre pelas laterais; · Assimetria funcional das proteínas da membrana plasmática; · Os lipídios são distribuídos assimetricamente entre as duas lâminas da bicamada; · A exposição de alguns fosfolipídios na superfície externa da membrana marca a destruição por morte celular programada (Apoptose). OBS: Micro domínios de esfingolipídios-colesterol são mais espessos e mais ordenados (menos fluidos) que os domínios vizinhos (enriquecidos de proteínas de membranas). · A ESTRUTURA E FLEXIBILIDADE DEPENDEM DOS TIPOS DE LIPÍDIOS E MUDAM COM A TEMPERATURA: ESTADO LÍQUIDO ORDENADO: · Menos movimentos das cadeias acilas dos ácidos graxos, porém existe movimento lateral. • Ocorre em temperaturas fisiológicas; • Favorecido por ácidos graxos saturados de cadeia longa e esteróis. ESTADO LÍQUIDO DESORDENADO: · Cadeias individuais de hidrocarboneto de ácidos graxos estão em movimento constantemente. • Ocorre em temperaturas acima do fisiológico; • Favorecido por ácidos graxos de cadeia curta e insaturados. ESTADO PARACRISTALINO (GEL): · Bicamada semissólida, movimentação constrangida. • Temperaturas abaixo do fisiológico; LIPIDEOS: · Lipídeos ligados covalentemente ancoram proteínas de membrana à bicamada lipídica. · A ligação de um lipídio específico a uma proteína de membrana recém-sintetizada tem a função de orientar a proteína para a sua localização correta na membrana. DISPERSÃO DE LIPÍDIOS EM ÁGUA: As moléculas de lipídios forçam as moléculas de água circundantes a se tornarem altamente ordenadas. AGLOMERADOS DE MOLÉCULAS LIPÍDICAS: Somente as porções lipídicas das extremidades do aglomerado forçam o ordenamento das moléculas de água. Menos moléculas de água são ordenadas, e a entropia aumenta. MICELAS: Todos os grupos hidrofóbicos são afastados da água: a superfície ordenada de moléculas de água é minimizada, e a entropia aumenta mais. · LIPÍDEOS ANFIPÁTICOS SE AGREGAM FORMANDO ESTRUTURAS, PODEM FORMAR: MICELA: (Estrutura esférica, cauda protegidas da água e cabeça externamente em contato com a água) – Uma cauda hidrofóbica/ cônicos. ácido graxos, lisofosfolipídeos e detergentes – água excluída; BICAMADA: (As cabeças polares das moléculas das duas camadas interagem em sentidos opostos, e as caudas apolares estão todas direcionadas para dentro) – Duas caudas hidrofóbicas/ cilíndrico. (duas camadas monolipídicas formam uma lâmina bidimensional): glicerofosfolipídeos e esfingolipídios; VESICULAS: (As cabeças polares estão no centro-internamente e nas periferias-externamente, as caudas estão em uma bicamada entre as cabeças de dentro e de fora) – Duas caudas hidrofóbicas/ cilíndrico. (dobramento espontâneo): bicamada que se dobra espontaneamente sobre si – compartimento aquoso. MODELO DE MOSAICO FLUIDO: · Proteínas estão embebidas na bicamada (interações hidrofóbicas); · Assimetria funcional das proteínas de membrana plasmática; · Unidade lipídicas e proteicas formam um mosaico fluido que muda constantemente; · Interações não-covalentes permitem a movimentação livre pelas laterais. · As interações que mantem a bicamada são interações não covalentes, · Interações não estática, estão em constante mudança, podem se mover. · EVIDÊNCIAS: Microscopia eletrônica; Composição química; Estudos físico de permeabilidade; Movimentação de moléculas proteicas e lipídicas individuais. · DIFUSÃO NÃO CATALIZADA LATERAL: (movimento rápido – meia vida de microssegundos) · Moléculas lipídicas individuais podem mover-se lateralmente no plano da membrana trocando de lugar com suas moléculas lipídicas vizinhas. DIFUSÃO NÃO CATALIZADA ATRAVES DA BICAMADA: (movimento lento – meia vida de dias) · Exige que a cabeça polar ou carregada deixe seu meio aquoso e mova-se para o interior hidrofóbico da bicamada. TRANSLADO ATRAVES DA BICAMADA CATALISADA: (movimento rápido – meia vida de minutos) · Facilitam o movimento mais rápido e energeticamente mais favorável. · TRÊS TIPO DE TRANSLADORES: FLIPASE: Move os fosfolipídios da lâmina externa para a citosólica ꜛꜜ (contra o gradiente de concentração) FLOPASE: Move fosfolipídios da lâmina citosólica para a externa ꜜꜛ (contra o gradiente de concentração) FLIP-FLOPASE: Move lipídeos em ambas as direções, para o equilíbrio ꜛꜜ +ꜜꜛ (a favor do gradiente de concentração) TRÊS TIPOS DE PROTEÍNAS DE MEMBRANA DIFEREM QUANTO AS SUAS ASSOCIAÇÕES: PROTEINAS INTEGRAIS: · Penetram na bicamada lipídica; · Domínio para os dois lados externos (aminoácidos mais polares); · A parte que atravessa a bicamada lipídica (aminoácidos mais hidrofóbicos) são mantidas na membrana por meio de ligações hidrofóbicas; · Proteínas transmembrana: atravessam completamente a membrana, pode passar uma vez pela membrana ou atravessá-la várias vezes. · Firmemente associadas a membrana por interações hidrofóbicas; · Liberadas pela ação de detergentes, solventes orgânicos ou agentes desnaturantes. HÁ SEIS CATEGORIAS DE PROTEÍNAS NA BICAMADA: TIPO I: única hélice transmembrana, o domínio amino terminal está fora das células na proteína tipo I; TIPO II: única hélice transmembrana, o domínio amino terminal está dentro das células na proteína tipo II; TIPO III: múltiplas hélices transmembranas em um único polipeptídio; TIPO IV: domínios transmembranas de vários polipeptídios diferentes agrupam-se para formar um canal através da membrana; TIPO V: são sustentadas na bicamada em especial por lipídeos ligadas covalentemente; TIPO VI: possuem tanto hélices transmembranas quanto âncoras lipídicas. PROTEINAS PERIFERICAS: · Não penetram na membrana plasmática, apenas conectadas a essa estrutura fracamente. · Interações eletrostáticas e pontes de hidrogênio; · Alterações no pH ou força iônica; PROTEINAS ANFITROPICAS:· Citosol ou na membrana; · Diferentes tipos de interações químicas; · Sua ligação depende de algum processo biológico, exemplo: fosforilação ou hidrólise enzimática. · Toda célula viva obtém de seu ambiente materiais brutos para a biossíntese e a produção de energia, liberando para o meio produtos do seu metabolismo; · As membranas definem o limite externo das células e regulam o trânsito molecular através deste limite. TRANSPORTE PASSIVO DIFUSÃO SIMPLES: Dois compartimentos aquosos desiguais possuem uma divisória permeável (membrana) e o soluto passa por difusão simples do meio menos concentrado para o mais, até atingir um equilíbrio. · EXEMPLO: Anestésico local, como a lidocaína, inibe a abertura dos canais de sódio, impedindo que ocorra a propagação do impulso doloroso. DIFUSÃO FACILITADA: A favor de um gradiente de concentração, possui um transportador que diminui a barreira, e a energia de ativação para o transporte de compostos polares e íons. EXISTE OS TRANSPORTADORES: · Que aceleram o movimento do soluto através da membrana pela difusão facilitada; · Reduzem a energia de ativação para o transporte de compostos polares e íons – via hidrofílica transmembrana. CANAIS: Possuem menor estereoespecificidade, velocidade do movimento transmembrana próximo ao da difusão simples, não são saudáveis. CARREADORES: estereoespecificidade muito alta, velocidade menor do que a difusão simples, são saudáveis. 3 CLASSES GERAIS DE SISTEMAS DE TRANSPORTE: · UNIPORTE: Um substrato por vez, em uma única direção EXEMPLO: Transporte passivo- difusão facilitada (Transporte da glicose para dentro do eritrócito pelo transportador de glicose 1) · COTRANSPORTE: SIMPORTE: Dois substratos em uma única direção, sentido igual. · COTRANSPORTE: ANTIPORTE: Dois substratos em sentidos opostos, direção diferente. AGUAPORINAS: · São proteínas integrais de membrana · Provêm canais para passagem rápida de água através das membranas plasmáticas; · A secreção de água pelas glândulas exócrinas que produzem suor, saliva e lágrimas; · Exercem diferentes funções na produção da urina e na retenção de água no néfron. TRANSPORTE ATIVO: · O movimento do soluto ocorre contra um gradiente de concentração ou eletroquímico; · Resulta no acúmulo de soluto acima do ponto do equilíbrio; · É endergônico e ocorre apenas acoplado (direta ou indiretamente) a um processo exergônico; · TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO: O acúmulo de soluto é acoplado diretamente a uma reação química exergônica. · TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO: O transporte endergônico de um soluto está acoplado a um fluxo exergônico de um soluto diferente que era originalmente bombeado pelo transporte ativo primário. CANAIS IÔNICOS: Permitem o movimento rápido de íons através das membranas e são distintos de transportadores em pelos menos três aspectos: · A taxa de fluxo através dos canais é várias vezes maior que o transportador; · Canais iônicos não são saturáveis; · Eles são abertos em resposta à alguns eventos celulares: CANAIS IÔNICOS CONTROLADOS POR LIGANTES CANAIS IÔNICOS CONTROLADOS POR VOLTAGEM IONÓFOROS: São pequenas moléculas hidrofóbicas que se dissolvem em bicamadas lipídicas e aumentam sua permeabilidade a íons específicos. A maioria é sintetizada por microrganismos - “armas biológicas” Carreador de íon móvel: EXEMPLO: Valinomicina/K+ Formador de canal: EXEMPLO: Gramicidina/H+, Na+, K+
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