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Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Departamento de Psicologia
Disciplina: Psicologia Social II
Dra. Adriana Bernardes Pereira
Grupo 3- Meio Ambiente
Recorte temático: “O sentimento de insegurança dos usuários do transporte publico do Eixo Anhanguera.”
Elisa Gabriella 
Bianca Brito
Psicologia Social 
Surgiu no século XX como uma área que visava fazer uma relação entre a psicologia e as ciências sociais. O estudo da Psicologia Social tem como foco o estudo da experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes grupos sociais com os quais convive.
“Portanto, ao falar de psicologia social estamos nos referindo a uma perspectiva, a uma forma de compreender os processos sociais que são encarnados por pessoas, processos que são produtos da ação e interação dos indivíduos, mas cujos fins tem consequências que vão além de tais ações e interações das pessoas.” 
 José Luiz Álvaro e Alicia Garrido (2003)
Psicologia e Meio Ambiente
“Psicologia Ambiental estuda a pessoa em seu contexto, tendo como tema central as "inter-relações" – e não somente as relações – entre a pessoa e o meio ambiente físico e social.” Gabriel Moser (1998) 
“As dimensões sociais e culturais estão sempre presentes na definição dos ambientes, mediando a percepção, a avaliação e as atitudes do indivíduo frente ao ambiente. Cada pessoa percebe, avalia e tem atitudes individuais em relação ao seu ambiente físico e social. Por outro lado, inter-relação também quer dizer que estudamos os efeitos desse ambiente físico particular sobre as condutas humanas. Então, estamos estudando uma reciprocidade entre pessoa e ambiente. Essa inter-relação é dinâmica, tanto nos ambientes naturais quanto nos construídos. Ela é dinâmica porque os indivíduos agem sobre o ambiente (por exemplo, construindo-o), mas esse ambiente, por seu turno, modifica e influencia as condutas humanas.” Gabriel Moser (1998)
Origem da Psicologia Ambiental
O surgimento do campo da Psicologia Ambiental se deu após a II guerra mundial com o processo de reconstrução das cidades. A Psicologia Ambiental surgiu inicialmente com o nome de "Psicologia da Arquitetura" (Architetural Psychology), nos fins dos anos 50 e começo dos anos 60. A partir daí, ela foi reconhecida como um ramo distinto da psicologia. Muito embora, mesmo antes de sua existência como um campo distinto, lenha havido alguns trabalhos oriundos de diferentes áreas, que por sua própria natureza deram grandes contribuições a esse novo ramo da psicologia.
“O surgimento da "Psicologia da Arquitetura" se deu a partir da necessidade dos arquitetos de entenderem os requerimentos e as necessidades dos futuros ocupantes de grandes obras públicas vinculadas à re construção das cidades, uma vez que eles estavam acostumados a trabalhar diretamente com clientes privados.” (LANGDON, 1966 citado em CANTER e DONALD, 1986)
Meio Ambiente
É a reunião do que compõe a natureza, o ambiente em que os seres estão inseridos, bem como suas condições ambientais, biológicas, físicas e químicas, tendo em conta a sua relação com os seres, especialmente com o ser humano;
“As dimensões sociais e culturais estão sempre presentes na definição dos ambientes, mediando a percepção, a avaliação e as atitudes do indivíduo frente ao ambiente. Cada pessoa percebe, avalia e tem atitudes individuais em relação ao seu ambiente físico e social.” Gabriel Moser (1998)
Goiânia como Meio Ambiente
A cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás, foi fundada em 24 de outubro de 1933 e já nasce como uma cidade planejada; entretanto, ao longo de sua história conviveu com períodos de expansões desenfreadas e frágil controle do uso do solo. Com o projeto do arquiteto Attilio Corrêa Lima, Goiânia foi projetada para apenas 50 mil habitantes, sendo que o numero de habitantes em 2017 era de 1 466 105 pessoas de acordo com o IBGE.
Atual Metrópole
O Estatuto da Metrópole (Lei n. 13.089/2015) define metrópole como: [...] espaço urbano com continuidade territorial que, em razão de sua população e relevância política e socioeconômica, tem influencia nacional ou sobre uma região que configure, no mínimo, a área de influencia de uma capital regional, conforme os critérios adotados pela Fundação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (Ibid., incisivo V)
Atual Metrópole
As metrópoles brasileiras passam por diversas problemáticas, que são característica de uma expansão urbana desenfreada:
Desemprego; 
Desigualdade social; 
Saúde precária; 
Educação deficitária; 
Violência; 
Exclusão social 
 Sistema de transporte coletivo insuficiente para atender a demanda da população.
O MEIO AMBIÊNTE DO TRANSPORTE PÚBLICO
“O Sistema de transporte público é caracterizado pelo meio de transporte onde passageiros não são proprietários dos veículos utilizados, sendo servido por terceiros. O transporte público pode ser urbano, semiurbano, intermunicipal ou ainda internacional.”
 PIPICANO (2014).
O MEIO AMBIÊNTE DO TRANSPORTE PÚBLICO
A origem de umas das primeiras formas de transporte coletivo surgiu na França.
No Brasil, o primeiro transporte coletivo surgiu em 1817, no Rio de Janeiro.
IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE PÚBLICO PARA A MOBILIDADE URBANA 
Mobilidade Urbana: refere-se às condições de deslocamento da população no espaço geográfico das cidades. O termo é geralmente empregado para referir-se ao trânsito de veículos e também de pedestres, seja através do transporte individual (carros, motos, etc.), seja através do uso de transportes coletivos (ônibus, metrôs, etc.)
Mobilidade Urbana no Brasil
A mobilidade urbana é um fator influente na viabilização da expansão das cidades. No Brasil, esse assunto se tornou um grande debate tendo em vista que a maior parte das grandes cidades do país vem encontrando dificuldades em desenvolver meios para diminuir a quantidade de congestionamentos ao longo do dia e o excesso de pedestres em áreas centrais dos espaços urbanos.
Ou seja, a mobilidade é uma questão AMBIENTAL
RMTC como viabilizadora da mobilidade urbana 
A RMTC é formada por 266 linhas de ônibus, com modelo de ampla integração, estruturada por meio de 20 terminais de integração e de centenas de pontos de conexão, distando os locais de interação de no máximo 1000 metros de distancia.
Dentre os quais se destacam o corredor estrutural Leste-Oeste situado na Avenida Anhanguera, mais conhecido como EIXO ANHANGUERA.
Eixo Anhanguera
Com 41 anos de existência, o Eixo Anhanguera é um corredor de transporte coletivo exclusivo, na modalidade BRT. Tem 14 km de extensão, fazendo a ligação entre os extremos leste e oeste da capital, através da Avenida Anhanguera, transportando cerca de 250 mil passageiros por dia.
Atitude em relação ao Eixo Anhanguera.
Atitude é uma avaliação duradoura feita de pessoas, objetos ou ideias, consiste em uma reação positiva ou negativa a alguma coisa, pois o homem não é um observador neutro do mundo, mas um avaliador constante do que vê.
Essas atitudes podem se basear mais em um componente do que no outro:
Atitude de base cognitiva;
Atitude de base afetiva;
Atitude de base comportamental;
O Eixo Anhanguera como gerador de sentimento de insegurança nos usuários.
“A insegurança no mundo moderno está cada vez mais ligada à ascensão da violência, que, por sua vez, promove a base e o fortalecimento de um imaginário do medo. Essas questões – insegurança, violência, medo – vêm ganhando realce nas discussões e produções atuais, na mídia, nas universidades, nas escolas, no cotidiano das pessoas, em virtude das consequências que originam e da aparente falta de controle de que se revestem.”
 Teixeira & Silveira Porto (1998)
O Eixo Anhanguera como gerador do sentimento de insegurança dos usuários.
“A violência pode tomar a forma de uma desordem contagiosa, dificilmente controlável, de uma doença da sociedade que aprisiona o indivíduo e, por extensão, a coletividade num estado de insegurançaque gera o medo. O medo, a catástrofe e o apocalipse frequentam os palcos da modernidade como os velhos monstros de retorno. Uma cultura de assombro (e um imaginário do medo) inscreve-se no corpo em movimento da cultura atual.”
 Balandier (1997).
"O sentimento de insegurança dos usuários de transporte publico do Eixo Anhanguera”
Problema: Como se manifesta o sentimento de insegurança nos usuários do Eixo Anhanguera em Goiânia?
Objetivo Geral: investigar, através da aplicação dos questionários, visando uma melhor compreensão do sentimento de insegurança do usuários e quais os fatores geradores do mesmo.
A pesquisa foi feita com 50 pessoas do sexo masculino e 50 pessoas do sexo feminino, que assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e depois responderam um questionário.
Dados Demográficos
Raça:
Dados Demográficos
Escolaridade:
H1- Pessoas do Sexo feminino se sentem mais ameaçadas e inseguras em relação ao uso do Eixo Anhanguera do que em relação aos homens.
Questão: Você já evitou alguma plataforma ou terminal do Eixo Anhanguera por motivos de falta de segurança?
Questão: As mulheres são mais vulneráveis a sofrerem algum tipo de violência dentro dos ônibus e plataformas do Eixo Anhanguera em relação aos homens? 
 
Psicologia Social e Gênero
“É sobre estas clivagens simbólicas que se vai fundamentar a própria sociedade desigual, mas cuja desigualdade está baseada numa presumível diferença de naturezas, atribuindo-se à mulher qualidades negativas que a impossibilitam de participar ativamente de forma igual, na sociedade onde vive” Foucault (1979).
Existe uma variável histórica e cultural que é importante destacar, que em sua trajetória histórica a mulher adquiriu um papel na sociedade, é tida como a pessoa que deve ser protegida, aquela que é mais afetiva e sente mais medo que o homem, por isso ela reconhece mais o sentimento de insegurança que o próprio homem. Tendo em vista que os homens assumem o papel cultural de protetor, progenitor, herói, valente e forte.
H2- Uma infraestrutura deficitária no âmbito da maneira em que foi realizada a construção das plataformas, causa insegurança no usuário no momento de embarque e desembarque.
Questão: A infraestrutura do Eixo Anhanguera proporciona segurança no embarque e desembarque?
H4- O déficit na frota disponível para atender os usuários, leva a superlotação do transporte, o que ocasiona insegurança no momento de embarque e desembarque pelo grande fluxo de pessoas.
Questão: A quantidade de ônibus disponíveis atendem os usuários do transporte de maneira satisfatória? 
Alienação e Dimensão Política
Questão Aberta: Qual seria a possível solução que auxiliaria no problema que é o sentimento de insegurança nos ônibus, terminais e plataformas do Eixo Anhanguera?
 Nesta questão, vemos que 62% dos usuários acreditam que policiamento nos terminais seria a solução para o sentimento de insegurança, de maneira que as respostas variaram entre:
“Mais policiamento, tem que ter posto policial.”
“Não tem policia, se tivesse não teria tanto assalto.”
“Podia ter policial em todos os terminais, queria ver os malinhas entrarem se fosse assim.”
“Câmeras em todos os ônibus, a policia só vem quando alguém morre e depois vai embora, tem que ter um posto policial.”
Cognição Social e Avaro Cognitivo
A cognição social toma os humanos e seus afazeres como sujeitos; ela significa a cognição sobre pessoas e suas ações. As máquinas, a matemática e os julgamentos morais são objetos e produtos da cognição humana, por exemplo, mas somente os últimos seriam considerados um tópico dentro da cognição social humana. A cognição social lida com o mundo estritamente social, não com os mundos físicos e lógico-matemático, embora todos os três tenham as marcas do engenho humano
 FLAVELL & MILLER. (1999, p. 145).
Cognição Social é a maneira como o individuo seleciona, interpreta e usa a informação para formas juízos e tomar decisões. Alguns psicólogos sociais falam sobre os limites do pensamento humano e os erros que as pessoas cometem, o chamado Avaro Cognitivo, que é quando a pessoa tem a capacidade de pensar tão limitada que usam atalhos mentais sempre que possível.
Alienação e Dimensão Política
Sobre a dimensão política, alguns exemplos das respostas:
“Tem que armar a população, se a gente pudesse ter armas as coisas melhorariam, não teria tanto assalto.”
“Tem que botar o Bolsonaro no poder, ele vai dar armas pra gente e colocar o Brasil na linha, a policia tem que vir e dar um jeito nesses neguim aí.”
“Tem que impedir que esse povinho entra no terminal, a gente sabe que é bandido.”
Psicologia Social e Cidadania
“Num bom projeto de cidadania, alguns componentes básicos incluem a noção de formação e não de adestramento; a noção de sujeito social e não de recipiente passivo do saber; a noção de conquista e não de concessão da cidadania; a noção de direitos e deveres do cidadão; a noção de democracia como forma de governo melhor habilitada a tornar possível a participação; a noção de liberdade, de igualdade e de comunidade, que leva à consolidação de ideologias comprometidas com a redução de diferenças sociais.” Carrara (1996).
Essas noções de cidadania podem ser relacionadas com as ações dos usuários do transporte público, onde percebemos que os indivíduos não possuem consciência de seus deveres, de não descartar o lixo de maneira correta, de empurrar as pessoas para entrar no ônibus como se apenas ele importasse, de não oferecer o assento para um idoso ou grávida. Tudo isso demonstra que o sentimento de Insegurança vai muito além da violência, é também uma questão que envolve a falta de cidadania do usuário. 
Referencias Bibliográficas
Gabriel Moser (1998). Psicologia Ambiental: Estudos de Psicologia (Natal)
José Luiz Álvaro e Alicia Garrido (2003). Psicologia Social: Perspectivas Psicológicas e Sociológicas. AMGH Editora.
Muñoz Pipicano & Edwin Fernando (2014). Análise da vulnerabilidade da rede de transporte de Sistemas de Operação Exclusiva em Corredores de Ônibus - BRT com base na medida da centralidade. UNB
Aronson, E.; Wilson, T.D.& Akert, R. M. (2002). Psicologia Social. 3° edição Rio de Janeiro.
Foucault, M. (1979). The History of sexuality. London: Allen Lane
Teixeira & Silveira Porto (1998). Violência, insegurança e imaginário do medo. 
BALANDIER, Georges. A desordem: Elogio do movimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
Nogueira, C. Feminismo e ‘Discurso’ do Género na Psicologia Social.
Carrara, K. (1996). Psicologia e a construção da cidadania
FLAVELL, J. H.; MILLER, P.; MILLER, S. A. Desenvolvimento cognitivo. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. 341 p

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