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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: ANATOMIA HUMANA – Aula 2
DADOS DO (A) ALUNO (A):
	NOME: LUCIANA DE SOUSA LIMA
	MATRÍCULA: 01239641
	CURSO: FARMÁCIA EAD
	POLO: JOÃO PESSOA
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): RENATA TOMÁS
SISTEMA REPRODUTOR
O sistema reprodutor humano é importante para a manutenção da vida na Terra. O ser humano apresenta a reprodução sexuada e é por meio dela que existe uma troca de material genético entre indivíduos da mesma espécie. Através da junção do óvulo (células tronco que possuem no seu interior os nutrientes essenciais para o desenvolvimento do embrião) com os espermatozóides (células pequenas), pode-se criar um novo ser humano. Quando isso não acontece de modo natural é utilizado o método da inseminação artificial em casos de infertilidade do casal.
SISTEMA GENITAL MASCULINO
Principais órgãos:
Testículos – chamados também de gônadas são responsáveis pela produção dos espermatozóides e pela produção da testosterona, hormônio sexual masculino.
Epidídimos – dois tubos que fazem uma ligação com os testículos e é nesse local que espermatozóides ficam armazenados e onde se encontram as vesículas seminais (glândulas vesiculosa). Essas, por sua vez, produzem uma substância que irão compor o sêmen e agem como fonte de energia para os espermatozóides.
Ductos ou canais deferentes – são tubos que saem dos testículos até os ductos ejaculatórios, local de produção dos espermatozóides.
Uretra – o canal por onde passa a urina e durante a ereção, a bexiga se contrai, impedindo que a urina entre em contato com os espermatozóides e vice-versa;
Pênis – como principal órgão desse sistema é por ele que os espermatozóides saem. Ele é formado por dois corpos, um esponjoso e outro cavernoso.
GLÂNDULAS
Próstata – encontra-se na bexiga urinária e sua função é produzir substância que retiram a acidez da vagina, facilitando a passagem dos espermatozóides.
Glândulas bulbo-uretrais – lançam uma secreção dentro da uretra para limpá-la e prepará-la para a passagem dos espermatozóides. São elas que também lubrificam o pênis durante o ato sexual.
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA GENITAL MASCULINO
Geralmente, os espermatozóides, que são produzidos pelos testículos, atravessam o epidídimo (local do armazenamento) e na relação sexual são eliminados. O pênis, durante a relação, fica ereto e rígido e, dessa forma, ele poderá penetrar na vagina. No decorrer do ato, ocorre à ejaculação, os espermatozóides passam pelo epidídimo, os ductos deferentes e pela uretra.
É no ducto ejaculador que os espermatozóides recebem os fluídos que o ajudarão a neutralizar a acidez da vagina, facilitando a sua locomoção. Essas substâncias formam o sêmen ou esperma (uma massa líquida composta por espermatozóides – apenas 10% - secreções das glândulas e da próstata). Quando o sêmen entra na uretra, é adicionada a ele uma substância, proveniente da glândula bulbouretral, que lubrifica a uretra.
SISTEMA GENITAL FEMININO
PRINCIPAIS ÓRGÃOS:
● Ovário – forma os ovócitos e produzem o estrógeno e a progesterona, hormônios sexuais femininos;
● Tubas uterinas – dutos que ligam o ovário até o útero;
● Útero – local onde ocorre o desenvolvimento do embrião;
● Vagina – canal que recebe o pênis, durante a relação sexual. É o local por onde passa a menstruação e também por onde o bebê sai no parto normal. A vagina possui uma membrana circular chamada hímen, que se rompe, geralmente, na primeira relação sexual feminina.
● Vulva – composta pelos grandes lábios e pequenos lábios, pela abertura da uretra e pelo clitóris, um órgão que contribui para o estímulo sexual feminino.
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA GENITAL FEMININO
No início do ciclo menstrual, quando o gameta feminino (ovócito II) é introduzido no ovário, ele vai até a tuba uterina e segue para o útero. Se o ovócito não for fecundado, ele é destruído, ocorrendo uma descamação da parede do útero, já em desenvolvimento, originando a menstruação.
O ovócito é fecundado por um espermatozóide, ainda, na tuba uterina e a partir daí, é formado o óvulo. O desenvolvimento do embrião começa nas trompas, sendo ele levado para o útero que já estará em condições de receber o bebê. A partir daí, o útero começa a crescer junto com o feto.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Função: O sistema respiratório é responsável por executar a troca de gases ligados ao processo de respiração das células. O conjunto de órgãos facilita a captação do oxigênio na atmosfera e a liberação do gás carbônico (CO2), produzido pelo organismo, para o meio ambiente. Ele é composto por nariz ou fossas nasais, faringe, laringe, traquéia, pulmões e diafragma.
PRINCIPAIS ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E SUAS FUNÇÕES:
Nariz: Situa-se no centro do rosto e a parte exposta recebe o nome de nariz externo e o interior recebe o nome de cavidade nasal.
As fossas nasais são compostas por duas cavidades (aberturas) paralelas, que se iniciam nas narinas e terminam na faringe. A função delas é aquecer e filtrar o ar que entra no sistema. O septo nasal é o divisor entre as duas cavidades e formado de cartilagem. Na parte de cima das fossas, existem células sensoriais capazes de captar diferentes cheiros – o que chamamos de olfato.
A faringe tem dois tipos de função: conduzir o ar e os alimentos; por isso, pertencem a dois sistemas, o digestório e o respiratório. Antes que o ar chegue até a laringe, ele precisa passar na faringe. Existe uma glândula que separa para onde vai o alimento e o ar, a epiglote. Ela tampa a laringe a fim de que não entre comida nos pulmões.
A laringe é responsável pela condução do ar. É o local onde ficam as cordas vocais. Dessa forma, se torna órgão importante para a fala. Ela é feita de várias partes cartilaginosas. O Pomo-de-Adão, o popular “gogó” é uma saliência que faz parte da laringe. No momento da alimentação, a epiglote fecha a laringe. Uma curiosidade: quando você se engasga com um alimento, vêm aquelas tosses chatas, o olho lacrimeja, significa que algum alimento adentrou na laringe. Logo, o organismo tenta jogá-lo para fora. Resultado disso? As tosses.
O órgão chamado de traquéia consiste em um tubo com vários anéis de cartilagem. Esses conduzem o ar pelo tórax e bifurcam na região inferior, formando os brônquios, e levam o ar aos pulmões. Ele tem a capacidade de reter partículas de poeira e bactérias que chegam por meio da inalação do ar.
Os brônquios, originados pela ramificação da traquéia também se dividem em várias partes e geram os bronquíolos. São eles que ligam a traquéia aos pulmões. Eles se dividem em tubos menores chamados Bronquíolos (pequenos canais de ar que se desmembram em menores e terminam em partes menores). Os bronquíolos são feitos de células epiteliais achatadas, repletas de capilares sanguíneos, chamados de alvéolos.
Os alvéolos são sáculos de ar que são o final das vias respiratórias cuja função é a troca de oxigênio e dióxido de carbono por meio da membrana capilar alvéolo-pulmonar.
O pulmão é o principal órgão do sistema respiratório e são vísceras localizadas em cada lado do tórax, são esponjosos e envolvidos por uma membrana chamada de pleura. Os pulmões possuem três faces: face costal, diafragmática e fase mediastínica. O diafragma controla a respiração humana e serve de apoio para os pulmões.
- Ápice do Pulmão
- Base do Pulmão
- Margens do Pulmão
SISTEMA URINÁRIO
Nesse sistema são eliminadas todas as excreções do corpo humano. Eles filtram o sangue e dão início ao processo de formação da urina. O rim pesa cerca de 150 g, tendo 12 cm de comprimento e 6 cm de largura, em uma pessoa adulta. A urina humana contém uréia, ácido úrico, potássio, sódio, etc.
Outras funções do sistema:
Reabsorver substâncias importantes para o organismo;
Equilibrar o volume de água no corpo;
Reabsorção de potássio, etc.
PRINCIPAIS ÓRGÃOS DO SISTEMA URINÁRIO
● Dois rins – órgãos pares que se assemelham a um feijão, e se localizam acima da cintura, possuindo uma cor vermelho-parda. Os rins possuem aproximadamente um milhão de néfrons, que são unidades que produzemurina. Eles são essenciais para regular o volume sanguíneo, a pressão arterial, o PH do sangue e o nível de glicose no sangue.
● Vias uriníferas - são tubos que conduzem a urina e é formado pela: uretra – responsável por levar a urina da bexiga para fora do corpo, sendo diferentes em homens (20 cm de comprimento) e mulheres (4 cm de comprimento).
● Bexiga – é nela que a urina ficará armazenado até o momento de ser liberada pelo organismo. Quando cheia uma pessoa consegue armazenar até meio litro de urina, e quando atinge 350 ml, já sente a vontade de eliminá-la. Ela vai mudando de tamanho quando enche e quando diminui e é um órgão oco que, nas mulheres, se localiza abaixo do útero e nos homens, antes do reto.
● Dois ureteres – são tubos bem finos que conduzem a urina dos rins para a bexiga.
● Duas pelves renais – se localiza dentro do rim e na parte superior do ureter.
● Uretra - Tubo que leva a urina da bexiga para o meio externo e se diferencia dependendo do sexo.
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA URINÁRIO
Se cortarmos o rim na vertical, veremos que ele possui duas importantes regiões: o córtex, área avermelhada externa do rim e a medula, área marrom-avermelhada, mais interna. São elas que constituem a parte funcional do rim. Dentro de cada rim, existem vários néfrons, que é uma unidade que produz a urina.
Quando o sangue é filtrado pelos rins, vindo das artérias renais, dentro deles existem várias ramificações dessas artérias; o sangue sai por elas e é conduzido por meio de um vaso que passa por várias ramificações e o líquido passa por um processo denominado filtração, sendo chamado de filtrado glomerular. Nos néfrons, se localizam tubos responsáveis por fazer a reabsorção de algumas substâncias do corpo, como a glicose, a água, etc.
Ao longo desses tubos, chamado de tubos néfricos, a urina vai pelo duto coletor, onde mais água é reabsorvida. Esses recebem a urina de diversos néfrons, por onde ela é conduzida para as pelves renais e, em seguida, para o ureter, posteriormente ficando armazenada na bexiga, até sua eliminação pela uretra.
A regulação do funcionamento da urina ocorre de acordo com a quantidade de líquidos que o corpo absorve, ou seja, quanto menos líquidos você ingere, mais concentrada será sua urina, adquirindo uma cor mais amarelo-queimado e quanto mais você ingere líquidos, menos concentrada será sua urina, adquirindo uma cor mais clara. O principal agente regulador é chamado de hormônio ADH (antidiurético). É nesse sistema que doenças como o cálculo rena, a cistite e a nefrite se instalam.
TELENCÉFALO, DIENCÉFALO E CEREBELO
O SISTEMA NERVOSO CENTRAL
O SNC divide-se em encéfalo e medula. O encéfalo corresponde ao telencéfalo (hemisférios cerebrais), diencéfalo (tálamo e hipotálamo), cerebelo, e tronco cefálico, que se divide em: BULBO, situado caudalmente; MESENCÉFALO, situado cranialmente; e PONTE, situada entre ambos.
O TELENCÉFALO
O encéfalo humano contém cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. o telencéfalo ou cérebro é dividido em dois hemisférios cerebrais bastante desenvolvidos. Nestes, situam-se as sedes da memória e dos nervos sensitivos e motores. 
Entre os hemisférios, estão os ventrículos cerebrais (ventrículos laterais e terceiro ventrículo); contamos ainda com um quarto ventrículo, localizado mais abaixo, ao nível do tronco encefálico. São reservatórios do líquido céfalo-raquidiano, (líquor), participando na nutrição, proteção e excreção do sistema nervoso. 
Em seu desenvolvimento, o córtex ganha diversos sulcos para permitir que o cérebro esteja suficientemente compacto para caber na calota craniana, que não acompanha o seu crescimento. Por isso, no cérebro adulto, apenas 1/3 de sua superfície fica "exposta", o restante permanece por entre os sulcos.
O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas, sendo a maioria pertencente ao chamado  neocórtex. 
Cada uma das áreas do córtex cerebral controla uma atividade específica.
Hipocampo: região do córtex que está dobrada sobre si e possui apenas três camadas celulares; localiza-se medialmente ao ventrículo lateral.
Córtex olfativo: localizado ventral e lateralmente ao hipocampo; apresenta duas ou três camadas celulares.
Neocórtex: córtex mais complexo; separa-se do córtex olfativo mediante um sulco chamado fissura rinal; apresenta muitas camadas celulares e várias áreas sensoriais e motoras. As áreas motoras estão intimamente envolvidas com o controle do movimento voluntário.
A região superficial do telencéfalo, que acomoda bilhões de corpos celulares de neurônios (substância cinzenta), constitui o córtex cerebral, formado a partir da fusão das partes superficiais telencefálicas e diencefálicas. O córtex recobre um grande centro medular branco, formado por fibras axonais (substância branca). 
Em  meio a este centro branco (nas profundezas do telencéfalo), há agrupamentos de corpos celulares neuronais que formam os núcleos (gânglios) da base ou núcleos (gânglios) basais - CAUDATO, PUTAMEN, GLOBO PÁLIDO e NÚCLEO SUBTALÂMICO, envolvidos em conjunto, no controle do movimento. 
Parece que os gânglios da base participam também de um grande número de circuitos paralelos, sendo apenas alguns poucos de função motora. Outros circuitos estão envolvidos em certos aspectos da memória e da função cognitiva.
Algumas das funções mais específicas dos gânglios basais relacionadas aos movimentos são:
Núcleo caudato: controla movimentos intencionais grosseiros do corpo (isso ocorre a nível sub-consciente e consciente) e auxilia no controle global dos movimentos do corpo.
Putamen: funciona em conjunto com o núcleo caudato no controle de movimentos intensionais grosseiros. Ambos os núcleos funcionam em associação com o córtex motor, para controlar diversos padrões de movimento.
Globo pálido: provavelmente controla a posição das principais partes do corpo, quando uma pessoa inicia um movimento complexo, Isto é, se uma pessoa deseja executar uma função precisa com uma de suas mãos, deve primeiro colocar seu corpo numa posição apropriada e, então, contrair a musculatura do braço. Acredita-se que essas funções sejam iniciadas, principalmente, pelo globo pálido.
Núcleo subtalâmico e áreas associadas: controlam possivelmente os movimentos da marcha e talvez outros tipos de motilidade grosseira do corpo.
Evidências indicam que a via motora direta funciona para facilitar a iniciação de movimentos voluntários por meio dos gânglios da base. Essa via origina-se com uma conexão excitatória do córtex para as células do putamen. Estas células estabelecem sinapses inibitórias em neurônios do globo pálido, que, por sua vez, faz conexões inibitórias com células  do tálamo (núcleo ventrolateral - VL). 
A conexão do tálamo com a área motora do córtex é excitatória. Ela facilita o disparo de células relacionadas a movimentos na área motora do córtex. Portanto, a consequência funcional da ativação cortical do putâmen é a excitação da área motora do córtex pelo núcleo ventrolateral do tálamo.  
O DIENCÉFALO (tálamo e hipotálamo)
Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. Esta é uma região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro. O tálamo atua como estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. 
Ele é responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados. O tálamo também está relacionado com alterações no comportamento emocional; que decorre, não só da própria atividade, mas também de conexões com outras estruturas do sistema límbico (que regula as emoções). 
O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas.É o hipotálamo que controla a temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo, o sono e está envolvido na emoção e no comportamento sexual. Tem amplas conexões com as demais áreas do prosencéfalo e com o mesencéfalo. Se aceita que o hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções. 
Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e à tendência ao riso (gargalhada) incontrolável. De um modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese (“criação”) do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados emocionais.
O TRONCO ENCEFÁLICO
O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventral mente ao cerebelo. Possui três funções gerais; 
(1) recebe informações sensitivas de estruturas cranianas e controla os músculos da cabeça; 
(2) contém circuitos nervosos que transmitem informações da medula espinhal até outras regiões encefálicas e, em direção contrária, do encéfalo para a medula espinhal (lado esquerdo do cérebro controla os movimentos do lado direito do corpo; lado direito de cérebro controla os movimentos do lado esquerdo do corpo); 
(3) regula a atenção, função esta que é mediada pela formação reticular (agregação mais ou menos difusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas que ocupa a parte central do tronco encefálico). 
Além destas 3 funções gerais, as várias divisões do tronco encefálico desempenham funções motoras e sensitivas específicas.
Na constituição do tronco encefálico entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que, por sua vez, se agrupam em feixes denominados tractos, fascículos ou lemniscos. 
Estes elementos da estrutura interna do tronco encefálico podem estar relacionados com relevos ou depressões de sua superfície. Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou emitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos. Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão no tronco encefálico.
O CEREBELO
Situado atrás do cérebro está o cerebelo, que é primariamente um centro para o controle dos movimentos iniciados pelo córtex motor (possui extensivas conexões com o cérebro e a medula espinhal). Como o cérebro, também está dividido em dois hemisférios. 
Porém, ao contrário dos hemisférios cerebrais, o lado esquerdo do cerebelo está relacionado com os movimentos do lado esquerdo do corpo, enquanto o lado direito, com os movimentos do lado direito do corpo.
O cerebelo recebe informações do córtex motor e dos gânglios basais de todos os estímulos enviados aos músculos. A partir das informações do córtex motor sobre os movimentos musculares que pretende executar e de informações proprioceptivas que recebe diretamente do corpo (articulações, músculos, áreas de pressão do corpo, aparelho vestibular e olhos), avalia o movimento realmente executado. 
Após a comparação entre desempenho e aquilo que se teve em vista realizar, estímulos corretivos são enviados de volta ao córtex para que o desempenho real seja igual ao pretendido. Dessa forma, o cerebelo relaciona-se com os ajustes dos movimentos, equilíbrio, postura e tônus muscular.
CÓRTEX CEREBRAL
Funções:
Pensamento
Movimento voluntário
Linguagem
Julgamento
Percepção
A palavra córtex vem do latim para "casca". Isto porque o córtex é a camada mais externa do cérebro. A espessura do córtex cerebral varia de 2 a 6 mm. O lado esquerdo e direito do córtex cerebral são ligados por um feixe grosso de fibras nervosas chamado de corpo caloso. Os lobos são as principais divisões físicas do córtex cerebral. 
O lobo frontal é responsável pelo planejamento consciente e pelo controle motor. O lobo temporal tem centros importantes de memória e audição. O lobo parietal lida com os sentidos corporal e espacial. o lobo occipital direciona a visão.
CEREBELO
Funções:
Movimento
Equilíbrio
Postura
Tônus muscular
A palavra cerebelo vem do latim para "pequeno cérebro”. O cerebelo fica localizado ao lado do tronco encefálico. É parecido com o córtex cerebral em alguns aspectos: o cerebelo é dividido em hemisférios e tem um córtex que recobre estes hemisférios.
TRONCO ENCEFÁLICO
Funções:
Respiração
Ritmo dos batimentos cardíacos
Pressão Arterial
Tronco Encefálico é uma área do encéfalo que fica entre o tálamo e a medula espinhal. Possui várias estruturas como o bulbo, o mesencéfalo e a ponte. Algumas destas áreas são responsáveis pelas funções básicas para a manutenção da vida como a respiração, o batimento cardíaco e a pressão arterial. 
Bulbo: recebe informações de vários órgãos do corpo, controlando as funções autônomas (a chamada vida vegetativa): batimento cardíaco, respiração, pressão do sangue, reflexos de salivação, tosse, espirro e o ato de engolir.
Ponte: Participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no controle da respiração, além de ser um centro de transmissão de impulsos para o cerebelo. Serve ainda de passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro à medula.
TÁLAMO
Funções:
Integração Sensorial 
Integração Motora 
O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral. O córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas pelo corpo. Participa, juntamente com o tronco encefálico, do sistema reticular, que é encarregado de “filtrar” mensagens que se dirigem às partes conscientes do cérebro.
SISTEMA LÍMBICO
Funções:
Comportamento Emocional
Memória
Aprendizado
Emoções
Vida vegetativa (digestão, circulação, excreção etc.)
O Sistema Límbico é um grupo de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo, amígdala, hipocampo, os corpos mamilares e o giro do cíngulo. Todas estas áreas são muito importantes para a emoção e reações emocionais. O hipocampo também é importante para a memória e o aprendizado.
A MEDULA ESPINHAL
Nossa medula espinhal tem a forma de um cordão com aproximadamente 40 cm de comprimento. Ocupa o canal vertebral, desde a região do atlas - primeira vértebra - até o nível da segunda vértebra lombar. A medula funciona como centro nervoso de atos involuntários e, também, como veículo condutor de impulsos nervosos.
Da medula partem 31 pares de nervos raquidianos que se ramificam. Por meio dessa rede de nervos, a medula se conecta com as várias partes do corpo, recebendo mensagens e vários pontos e enviando-as para o cérebro e recebendo mensagens do cérebro e transmitindo-as para as várias partes do corpo. 
A medula possui dois sistemas de neurônios: o sistema descendente controla funções motoras dos músculos, regula funções como pressão e temperatura e transporta sinais originados no cérebro até seu destino; o sistema ascendente transporta sinais sensoriais das extremidades do corpo até a medula e de lá para o cérebro.   
Os corpos celulares dos neurônios se concentram no cerne da medula – na massa cinzenta. Os axônios ascendentes e descendentes, na área adjacente – a massa branca. As duas regiões também abrigam células da Glia. Dessa forma, na medula espinhal a massa cinzenta localiza-se internamente e a massa branca, externamente (o contrário do que se observa no encéfalo).
O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
O sistema nervoso periférico é formado por nervos encarregados de fazer as ligações entre o sistema nervoso central e o corpo. NERVO é a reunião de várias fibras nervosas, que podem ser formadas de axônios ou de dendritos. 
As fibras nervosas,  formadas pelos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios) e seus envoltórios, organizam-se em feixes. Cada feixe forma um nervo. Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada conjuntiva denominada endoneuro. Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro. 
Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo chamado epineuro.  Em nosso corpo existe um número muito grande de nervos. Seu conjunto formaa rede nervosa.
Os nervos que levam informações da periferia do corpo para o SNC são os nervos sensoriais (nervos aferentes ou nervos sensitivos), que são formados por prolongamentos de neurônios sensoriais (centrípetos). Aqueles que transmitem impulsos do SNC para os músculos ou glândulas são nervos motores ou eferentes, feixe de axônios de neurônios motores (centrífugos).
Existem ainda os nervos mistos, formados por axônios de neurônios sensoriais e por neurônios motores. Do encéfalo partem doze pares de nervos cranianos. Três deles são exclusivamente sensoriais, cinco são motores e os quatro restantes são mistos.
O conjunto de nervos cranianos e raquidianos forma o sistema nervoso periférico. Com base na sua estrutura e função, o sistema nervoso periférico pode ainda subdividir-se em duas partes: o sistema nervoso somático e o sistema nervoso autônomo ou de vida vegetativa.
As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados esqueléticos, que estão sob o controle do sistema nervoso periférico voluntário ou somático. Já as ações involuntárias resultam da contração das musculaturas lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo, também chamado involuntário ou visceral.
O SNP Voluntário ou Somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos. O corpo celular de uma fibra motora do SNP voluntário fica localizado dentro do SNC e o axônio vai diretamente do encéfalo ou da medula até o órgão que inerva.
O SNP Autônomo ou Visceral, como o próprio nome diz, funciona independentemente de nossa vontade e tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestório, cardiovascular, excretor e endócrino. 
Ele contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração. Um nervo motor do SNP autônomo difere de um nervo motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios, um neurônio pré-ganglionar e outro pós-ganglionar.
O sistema nervoso autônomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. De modo geral, esses dois sistemas têm funções contrárias (antagônicas). Um corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as batidas do coração, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. 
Se o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático entra em ação para diminuir as contrações desses órgãos.
Em geral, quando os centros simpáticos cerebrais se tornam excitados, estimulam, simultaneamente, quase todos os nervos simpáticos, preparando o corpo para a atividade.
Reflexos calóricos: o calor aplicado à pele determina um reflexo que passa através da medula espinhal e volta a ela, dilatando os vasos sanguíneos cutâneos. Também o aquecimento do sangue que passa através do centro de controle térmico do hipotálamo aumenta o grau de vasodilatação superficial, sem alterar os vasos profundos.
Exercícios: durante o exercício físico, o metabolismo aumentado nos músculos tem um efeito local de dilatação dos vasos sanguíneos musculares; porém, ao mesmo tempo, o sistema simpático tem efeito vasoconstritor para a maioria das outras regiões do corpo. A vasodilatação muscular permite que o sangue flua facilmente através dos músculos, enquanto a vasoconstrição diminui o fluxo sanguíneo em todas as regiões do corpo, exceto no coração e no cérebro. 
OS ATOS REFLEXOS
Os atos reflexos ou simplesmente reflexos são respostas automáticas, involuntárias a um estímulo sensorial. O estímulo chega ao órgão receptor, é enviado à medula através de neurônios sensitivos ou aferentes (chegam pela raiz dorsal). 
Na medula, neurônios associativos recebem a informação e emitem uma ordem de ação através dos neurônios motores (saem da medula através da raiz ventral). Os neurônios motores ou eferentes chegam ao órgão efetor que realizará uma resposta ao estímulo inicial. Esse caminho seguido pelo impulso nervoso e que permite a execução de um ato reflexo é chamado arco reflexo.
TRONCO E ENCÉFALO
O Tronco Encefálico também é conhecido como Troco Cerebral faz parte do sistema nervoso. Abaixo apresentamos sua anatomia. As centrais de comando instaladas no crânio são múltiplas. Todas elas desempenham importantes funções na manutenção da vida humana.
Da mesma forma que na medula espinhal, também no tronco cerebral – constituído pelo bulbo, ponte de Varólio e mesencéfalo – existem núcleos de células nervosas (neurônios), de onde partem prolongamentos chamados fibras nervosas. Os prolongamentos, revestidos pela substância branca (mielina), e os corpos celulares, com sua coloração característica, formam igualmente no tronco cerebral as típicas substâncias branca e cinzenta.
Muitas ordens que comandam o funcionamento de diversos órgãos e músculos do corpo provêm de alguns núcleos do tronco cerebral e são conduzidas por meio de fibras motoras (descendentes).
De todo os corpos chegam “mensagens” através de fibras sensitivas (ascendentes). Os vários agrupamentos de células nervosas não funcionam sozinhos, mas em estreita colaboração uns com os outros. 
Por isso, mesmo no interior do tronco cerebral, as mensagens e ordens precisam ser retransmitidas de um núcleo para outro ou para outros pontos do encéfalo e da medula espinhal. Essa tarefa é cumprida pelas chamadas fibras de associação.
As fibras nervosas sensitivas e motoras unem-se para formar nervos. A porção do sistema nervoso central situada no interior da caixa craniana está relacionada a doze pares de nervos (nervos cranianos).
Dez deles emergem aparentemente do tronco cerebral. As fibras nervosas chegam ou partem através de orifícios ou canais situados nos ossos do crânio ou, ainda, através de espaços por eles delimitados.
CENTROS VITAIS
O grande forame (buraco) occipital constitui o limite convencional entre a medula e o encéfalo, que, juntos, constituem o eixo nervoso do corpo ou sistema nervoso central. Ao penetrar na caixa craniana, o tecido nervoso que forma a medula não possui nenhuma demarcação especial.
Continua a ser formado por substância branca e cinzenta, continua a possuir sulcos e funículos. Mas vai gradualmente se alargando e assume a forma de um cone com a base para cima. Passa, então, a ser denominados medula oblonga ou bulbo, constituindo, ao mesmo tempo, um prolongamento da medula espinhal e um trecho do encéfalo.
Observando-se o bulbo de frente, vê-se um sulco, que marca o centro do cone: é a fissura mediana anterior. À direita e à esquerda desse sulco, evidenciam-se duas saliências, no sentido longitudinal: são as chamadas pirâmides, constituídas por feixes de fibras motoras que comandam os movimentos dos músculos voluntários.
Essas fibras dirigem-se, paralelamente, até o forame occipital, onde trocam de lado. No resto do percurso, caminham do lado oposto àquele em que estavam originalmente.
Esse cruzamento de fibras faz com que as ordens emitidas a partir do hemisfério cerebral direito sejam transmitidas ao lado esquerdas do corpo e vice-versa. Por isso, acidentes que lesem o lado esquerdo da cabeça provocam, em geral, paralisia do lado direito.
Nas bordas laterais da pirâmide, situam-se os sulcos laterais, anteriores e posteriores. Deles emergem as raízes que formam o nervo hipoglosso (XII par craniano), responsável pelos movimentos da língua.
No sulco lateral posterior localizam-se, de cada lado, as raízes de outros três importantes nervos: o glossofaríngeo, o vago e o acessório. O glossofaríngeo (IX par craniano) inerva a glândula parótida, conduz sensações de gosto captadas na língua e ainda informa sobre a sensibilidade da faringe.
O nervo vago (X par craniano) é o responsável pela inervação das vísceras do pescoço, do tórax e do abdome. O vago, que controla as batidas do coração, é também encarregado da secreção de glândulasdo estômago. O nervo acessório (XI par) associa-se ao vago e inerva músculos do pescoço e do tronco.
Na área posterior do bulbo, destacam-se feixes de fibras (os chamados funículos) ascendentes, com seus respectivos núcleos de recepção dos estímulos (tubérculos).
O conjunto conduz e retransmite, em parte, a sensibilidade tátil e os estímulos emitidos a partir de músculos, tendões e articulações. Para perceber a aspereza de uma superfície ou sentir dor num músculo, essa região é essencial.
Além disso, no bulbo localizam-se dois centros dos mais vitais, encarregados de controlar a respiração e o funcionamento vasomotor. Um tiro que atinja o bulbo mata instantaneamente: a pressão sanguínea cai de forma tão acentuada que não permite mais a irrigação dos diversos órgãos; com a lesão do bulbo, são cortados os impulsos que controlam o funcionamento dos vasos sanguíneos e dos pulmões.
UMA PONTE ESPECIAL: NEURO-EIXO
O neuro-eixo constitui uma só unidade. As divisões e subdivisões foram criadas apenas para fins de estudo. Assim, o bulbo e o mesencéfalo são dois trechos do tronco cerebral, ligados, convencionalmente, pela chamada ponte de Varólio, que, na verdade, é apenas uma continuação de toda a estrutura.
Formada por agrupamentos de fibras e células nervosas, a ponte se distingue aparentemente do resto do tronco cerebral, por estar disposta transversalmente ao percurso habitual das outras fibras. 
A ponte possui inúmeras fibras de percurso horizontal, reunidas num grande feixe (pedúnculo cerebelar médio) que mergulha no cerebelo. Convencionalmente, situa-se, entre a ponte e o pedúnculo do cerebelo, um ponto de transição, local de onde emerge o nervo trigêmeo.
Na margem inferior da ponte, um sulco, também horizontal, é o ponto de origem aparente de três pares de nervos cranianos. O nervo abducente, que constitui o VI par, inerva os músculos que viram o olho para os lados. O VII par é formado pelos nervos facial e intermédio. 
O facial inerva os músculos mímicos da face; o intermédio inerva glândulas salivares e lacrimais e conduz sensações de paladar captadas na língua. O VIII par é responsável pelo equilíbrio do corpo no espaço e conduz estímulos auditivos captados no ouvido.
A parte posterior da ponte é uma continuação direta do bulbo; na região mais alta deste, os tubérculos dos núcleos celulares deslocam-se para o lado e formam assim um ângulo.
É a ponta inferior de uma cavidade em forma de losango. Essa cavidade, que continua na ponte, é o chamado quarto ventrículo. Este faz parte do sistema de cavidades do encéfalo, que é banhado pelo líquido cefalorraquidiano.
Acima da ponte, em ligação direta com o cérebro e o cerebelo, situa-se o mesencéfalo. As fibras nervosas que o percorrem pertencem a feixes que se comunicam com o cérebro, constituindo os chamados pedúnculos cerebrais. Os dois volumosos pedúnculos – direito e esquerdo – caminham muito próximos, até chegar ao diencéfalo, porção considerada limite convencionais entre mesencéfalo e cérebro.
Quando penetram no diencéfalo, os dois feixes se separam um pouco, delimitando, assim, a fossa interpeduncular, de onde saem às raízes do LII par de nervos cranianos. Este é constituído pelo nervo oculomotor, que serve à maioria dos músculos que movimentam o olho e aos que promovem o aumento e a diminuição do orifício da pupila.
Além disso, também passam por esse trecho do tronco cerebral fibras nervosas encarregadas de conduzir estímulos oculares, visuais, acústicos e outros.
O tronco cerebral, em sua totalidade (bulbo, ponte e mesencéfalo), também é constituído pelas substâncias branca e cinzenta, que, na medula, são bem delimitadas e formam um “H” bastante nítido. 
No tronco cerebral, porém, fibras brancas e núcleos motores sensitivos, cinzentos, entrecruzam-se e constituem a chamada formação reticular – uma rede tão intrincada que, às vezes, é difícil distinguir os limites.

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