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Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
Tutoria UC 8 
Percepção, Consciência e Emoção – Problema 3 
 
1) Descrever a organização hierárquica 
das principais estruturas do SNC e SNP 
envolvidas com os movimentos 
corporais; 
 Sistema Nervoso Central: 
O sistema nervoso central (SNC) é a 
divisão do sistema nervoso cuja função é 
analisar e integrar várias informações 
intra e extrapessoais, assim como gerar 
uma resposta coordenada a esses 
estímulos. De forma simplificada, o SNC é 
o principal centro de comando do corpo. 
 
O SNC consiste em dois órgãos que são 
contínuos um com o outro: o encéfalo e 
a medula espinal. Eles estão envolvidos e 
protegidos por três camadas de meninges, 
e se abrigam em duas estruturas ósseas: 
o crânio e a coluna vertebral, 
respectivamente. O encéfalo é formado 
pelo cérebro, pelas estruturas subcorticais, 
pelo pelo tronco encefálico e cerebelo. A 
medula espinal continua inferiormente a 
partir do tronco encefálico e se estende 
pelo canal vertebral. 
 
Ao analisar as informações e enquanto 
preparam respostas adequadas do corpo, 
as partes do encéfalo e da medula espinal 
se comunicam umas com as outras 
através de várias vias neurais. Assim que a 
resposta efetora tiver sido elaborada, ela 
é conduzida para o resto do corpo 
através dos nervos do 
 
sistema nervoso periférico (SNP), que 
surgem diretamente dessas vias neurais. 
Mais especificamente, o encéfalo emite 12 
nervos cranianos que inervam a cabeça, 
o pescoço e as vísceras torácicas e 
abdominais, enquanto a medula espinal 
emite 31 pares de nervos espinais. Os 
nervos espinais complementam a 
inervação das vísceras e também inervam 
as outras partes do corpo que não são 
supridas pelos nervos cranianos 
(membros superiores e inferiores). 
 
Substância branca e substância cinzenta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As principais células do encéfalo e da 
medula espinhal são os neurônios, que 
recebem e transmitem impulsos nervosos. 
Cada neurônio possui um corpo, que é seu 
centro de micro-comando e possui uma 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso-periferico
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-cabeca
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/torax
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-membro-superior
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-membro-inferior
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
coloração cinzenta quando observado 
microscopicamente. Além de um corpo, os 
neurônios possuem também dois ou mais 
filamentos nervosos que se originam do 
corpo e conduzem as informações 
neurais. Esses filamentos são divididos em 
curtos (dendritos) e longos (axônios). A 
maioria dos axônios é envolvida por uma 
substância chamada de mielina, que lhes dá 
uma coloração branca característica. 
 
As partes dos neurônios compõem o que 
chamamos de substância 
cinzenta e substância branca. A substância 
cinzenta é composta por agrupamentos 
de corpos neuronais, enquanto a 
substância branca é formada por seus 
axônios mielinizados. Os axônios não estão 
dispostos de forma aleatória e 
entrelaçada no tecido nervoso; pelo 
contrário, se organizam em feixes que 
conectam certas partes de substância 
cinzenta e conduzem impulsos relevantes. 
No SNC, esses feixes são chamados de 
vias e tratos, enquanto no SNP eles 
formam os nervos. 
 
A distribuição de substância branca e de 
substância cinzenta é realizada de forma 
bem específica no encéfalo e na medula 
espinal: 
• No encéfalo, a maior parte da 
substância cinzenta é encontrada 
superficialmente, compondo o 
córtex cerebral, enquanto a 
substância branca compõe a sua 
parte interna. Pequenos aglomerados 
de substância cinzenta podem ser 
encontrados profundamente na 
substância branca formando as 
estruturas subcorticais, tais como 
os núcleos da base e o diencéfalo. 
Cada unidade de substância cinzenta 
no encéfalo que se localiza fora do 
córtex cerebral é chamada 
de núcleo. 
• Na medula espinal, a substância 
cinzenta compõe a parte interna, e 
tem um formato característico de 
borboleta quando observada num 
corte transversal. A substância 
branca, que forma as vias da 
medula espinal, se localiza 
externamente ao redor da 
substância cinzenta. 
 
Telencéfalo e lobos cerebrais 
O cérebro, ou prosencéfalo, é a parte 
mais proeminente do encéfalo. É formado 
por dois hemisférios cerebrais conectados 
através do corpo caloso. A superfície do 
cérebro é altamente irregular, composta 
por sulcos (depressões) 
e giros (elevações). Os sulcos e giros 
aumentam a área de superfície do 
cérebro, dando-lhe o maior poder de 
processamento e habilidade cognitiva de 
todo o sistema nervoso. Cada hemisfério 
é composto por cinco regiões chamadas 
de lobos cerebrais: 
frontal, parietal, temporal, occipital e 
insular. 
 
Cada lobo cerebral desempenha um 
conjunto de funções específicas. Esta é a 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
razão pela qual todo o córtex é mapeado e 
dividido em áreas funcionais, tais como 
o córtex motor e o córtex sensitivo. Essas 
áreas do córtex são, além disso, 
subdivididas, com base no seu nível 
funcional, nas áreas primárias, secundárias 
e associativas. Essas subdivisões 
hierárquicas se comunicam intimamente 
umas com as outras para processar a 
informação e gerar as respostas 
adequadas, tanto motoras quanto 
sensitivas. Cada lobo é delimitado por 
sulcos específicos e é responsável por 
funções distintas. O sulco mais 
proeminente é o sulco central (de Rolando), 
que separa os giros pré-central e pós-
central. Esses giros abrigam o córtex 
motor primário e o córtex sensitivo 
primário, respectivamente, que são as 
regiões onde as funções motoras são 
iniciadas e as sensações são detectadas. A 
substância cinzenta envolve a substância 
branca no cérebro, que por sua vez forma 
a maior parte das estruturas cerebrais 
profundas. 
 
Estruturas subcorticais 
As estruturas subcorticais são um grupo 
de estruturas neurais localizadas 
profundamente no cérebro. Elas incluem o 
diencéfalo, os gânglios da base, o 
sistema límbico e a glândula hipófise. 
 
Diencéfalo 
O diencéfalo está localizado 
profundamente na substância branca do 
cérebro. É uma coleção de quatro 
estruturas cerebrais localizadas de cada 
lado da linha média, bilateralmente, ao lado 
do terceiro ventrículo do cérebro. Elas 
incluem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tálamo, uma massa nuclear ovoide 
formada por quatro grupos de 
núcleos: os núcleos anterior, medial, 
lateral e intralaminar do tálamo. O 
tálamo transmite informação 
motora e sensitiva entre o córtex 
cerebral e a periferia. 
• Epitálamo, que representa a parte 
mais posterior do diencéfalo. Ele 
consiste na glândula pineal, na estria 
medular e no trígono habenular. O 
epitálamo está envolvido no controle 
do ciclo sono-vigília (ritmo 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-sistema-limbico
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/hipofise
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
circadiano) e na iniciação e controle 
do movimento. 
• Subtálamo, localizado ventralmente 
ao tálamo. Ele é composto pelo 
núcleo subtalâmico, pela zona 
incerta (de Forel) e pelo núcleo 
peripeduncular. O papel do subtálamo 
é controlar, integrar e precisar a 
atividade motora. 
• Hipotálamo, localizado 
inferoanteriormente ao tálamo. É 
dividido em três grupos de núcleos 
(anterior, médio e posterior) e três 
zonas (periventricular, medial e 
lateral). O hipotálamo regula a 
resposta ao estresse, o 
metabolismo e a função 
reprodutora através de vários 
feixes hipotalâmicos e do sistema 
porta hipofisário. 
 
Núcleos da base 
Os núcleos da base são um grupo de 
massas nucleares de substância cinzenta 
que se estendem pela parte inferior do 
cérebro, diencéfalo e mesencéfalo. Esses 
núcleos incluemo núcleo caudado, o 
putâmen, o globo pálido, a substância negra 
e o núcleo subtalâmico. O núcleo caudado 
e o putâmen constituem, em conjunto, 
o corpo estriado. O putâmen e o globo 
pálido formam o núcleo lentiforme. 
 
 
	
	
	
	
	
	
	
 
Sistema límbico 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
O sistema límbico é um conjunto de 
estruturas que se estendem pelo cérebro, 
subcórtex e tronco encefálico. Ele tem 
duas divisões, chamadas de córtex límbico 
e estruturas límbicas profundas. O córtex 
límbico é formado por vários sulcos e 
giros cerebrais dos lobos frontal, temporal 
e parietal. A parte profunda do sistema 
límbico é formada pela formação 
hipocampal, pela amigdala, pelo diencéfalo, 
pelo córtex olfatório, pelos gânglios da 
base, pela parte basal do cérebro e 
pelo tronco encefálico. 
 
De forma geral, a função do sistema 
límbico é controlar as emoções, o olfato e 
a homeostase. Uma estrutura 
particularmente importante do sistema 
límbico é a formação hipocampal, que está 
envolvida na memória de longo prazo e na 
navegação espacial. Adicionalmente, 
ressalta-se a amígdala, envolvida na 
resposta ao medo. 
 
Tronco encefálico 
O tronco encefálico é a parte mais 
inferior do encéfalo. Ele repousa na fossa 
posterior do crânio e é formado por três 
partes: mesencéfalo, ponte e bulbo. 
Internamente, ele é dividido na área basal, 
no tegmento e no teto. 
O tronco encefálico tem 
três funções principais importantes: 
• Contém os núcleos da maior parte 
dos nervos cranianos. 
• Facilita o trajeto das vias neurais 
que seguem entre a medula espinal 
e o cérebro. 
• Regula funções vegetativas, tais 
como a frequência cardíaca, a 
pressão sanguínea, a respiração e as 
funções gastrointestinais. 
 
Mesencéfalo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O mesencéfalo é a parte mais superior do 
tronco encefálico. Está localizado entre o 
tálamo, superiormente, e a ponte, 
inferiormente. O mesencéfalo está 
envolvido nos reflexos audiovisuais, no 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
estado de alerta e na regulação da 
temperatura corporal. É irrigado por ramos 
mesencefálicos da artéria basilar. 
 
A região anterior do mesencéfalo contém 
várias estruturas importantes: dois 
pedúnculos cerebrais, a fossa 
interpeduncular, o núcleo rubro e o núcleo 
do nervo oculomotor. Já a região 
posterior do mesencéfalo apresenta 
quatro proeminências chamadas de 
colículos (superiores e inferiores). Esses 
colículos em conjunto formam a placa 
quadrigeminal (teto do mesencéfalo). 
 
O nervo troclear também emerge de seu 
aspecto posterior. 
 
Ponte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ponte é o componente do meio do 
tronco encefálico, localizada entre o 
mesencéfalo e o bulbo. Ela está envolvida 
em várias funções, como sono, audição, 
deglutição, gustação, respiração, equilíbrio 
e ações motoras. Sua vascularização é 
realizada por ramos pontinos da artéria 
basilar. 
 
A região anterior da ponte apresenta 
vários marcos importantes: os sulcos 
pontinos (superior e inferior), o sulco 
basilar, assim como as estriações criadas 
pelas fibras do trato 
corticopontocerebelar. Quatro pares de 
nervos cranianos emergem da região 
anterior da ponte: os 
nervos trigêmeo, abducente, facial 
e vestibulococlear. Do lado oposto, a região 
posterior da ponte contém a metade 
superior da fossa romboide, a eminência 
medial, o sulco mediano posterior, o colículo 
facial, as estrias medulares, o núcleo 
cerúleo e as áreas vestibulares. 
 
Bulbo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O bulbo é a parte mais inferior do tronco 
encefálico. Ele regula atividades 
autonômicas relacionadas às funções 
cardíaca, respiratória, reflexa e 
vasomotora. O bulbo é irrigado pelas 
artérias cerebelares inferiores e pela 
artéria espinal anterior. 
 
A região anterior do bulbo contém várias 
protuberâncias e nervos cranianos que 
emergem. Eles incluem a fissura mediana 
anterior, as pirâmides, a oliva, e os 
nervos hipoglosso, glossofaríngeo e vago. 
A superfície posterior do bulbo também é 
marcada por muitas estruturas 
anatômicas importantes, tais como: sulco 
mediano posterior, fascículo cuneiforme, 
fascículo grácil, tubérculo cuneiforme, 
tubérculo grácil, tubérculo trigeminal, 
funículo lateral, metade inferior da fossa 
romboide e óbex. 
 
Cerebelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O cerebelo está localizado na fossa 
posterior do crânio, posteriormente ao 
tronco encefálico e quarto ventrículo. É 
separado do cérebro pela tenda do 
cerebelo. Além disso, o cerebelo é 
ancorado ao tronco encefálico e se 
comunica com ele através dos pedúnculos 
cerebelares superior, médio e inferior. 
 
As funções do cerebelo incluem 
coordenação e precisão das atividades 
motoras, assim como aprendizado motor. A 
vascularização do cerebelo provém das 
artérias cerebelar inferior posterior (PICA, 
do inglês posterior inferior cerebellar 
artery), cerebelar superior (ACS) e 
cerebelar inferior anterior (AICA, do 
inglês anterior inferior cerebellar artery). 
 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
O cerebelo é formado por três partes: 
o verme do cerebelo, no meio, e 
dois hemisférios, um de cada lado. A 
superfície superior (tentorial) está voltada 
para cima, enquanto a superfície inferior 
(occipital) está voltada para baixo. O 
cerebelo é dividido horizontalmente em 
três lobos (anterior, posterior e flóculo-
nodular) e aproximadamente dez lóbulos (I-
X). 
 
Medula espinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A medula espinal continua inferiormente a 
partir do bulbo, estendendo-se do forame 
magno do crânio até o nível das vertebras 
L1 e L2. Ela é formada por 
cinco segmentos (cervical, torácico, 
lombar, sacral e coccígeo) e, ao todo, 31 
pares de nervos espinais emergem desses 
segmentos. 
 
A medula espinal tem quatro superfícies, 
uma fissura anterior e três sulcos. 
Internamente, ela é constituída por 
substância cinzenta na região central, e a 
substância branca se dispõe ao redor. A 
vascularização da medula espinal se origina 
das artérias vertebrais e segmentares. 
 
A função da medula espinal é conduzir 
informação entre o encéfalo e o 
restante do corpo. Além disso, a medula 
espinal regula funções corporais da parte 
inferior do organismo que não dependem 
do cérebro, tais como os reflexos. 
 
Meninges 
As meninges são três membranas que 
envolvem o encéfalo e a medula espinal. 
As meninges do encéfalo são chamadas 
de meninges cranianas, enquanto as 
meninges da medula espinal são chamadas 
de meninges espinais. As meninges 
cranianas e espinais são contínuas umas 
com as outras através do forame magno. 
Sua função é proteger o SNC, abrigar 
vasos sanguíneos e o líquido cerebroespinal 
ou cefalorraquidiano (LCR), também 
chamado de líquor. De superficial para 
profundo, as meninges incluem: 
 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Dura-máter: é uma bainha de 
camada dupla que consiste na dura-
máter periosteal e na dura-máter 
meníngea. A dura-máter do 
encéfalo está firmemente aderida 
ao crânio através de sua camada 
periosteal. A dura espinal (teca) 
envolve a medula espinal e é 
separada da coluna vertebral 
pelo espaço epidural. As camadas da 
dura craniana se separam uma da 
outra em vários pontos, formando 
um espaço que contém os seios 
venosos durais. 
• Aracnoide: a aracnoide craniana e 
espinal se localiza abaixo da dura 
máter. O espaço entre a dura e a 
aracnoide é chamado de espaço 
subdural. 
• Pia-máter: a pia-máter craniana e a 
pia-máter espinal se aderem 
firmemente às superfícies do 
tronco encefálico e da medula 
espinal, respectivamente. É uma 
meninge altamente vascularizada, 
contendo numerosos vasos 
sanguíneos que irrigam as 
superfícies do SNC. A pia-máter 
craniana envolve todo o encéfalo, e 
é contínua inferiormente com a pia 
espinal. A pia espinal recobre a 
medula espinale termina como 
um filo terminal depois da vértebra 
S2. O espaço entre a aracnoide e a 
pia máter é chamado de espaço 
subaracnóideo. Ele contém o LCR e 
vasos sanguíneos superficiais para o 
encéfalo e a medula espinal. Além 
disso, ele possui protrusões sobre a 
dura máter sobrejacente, chamadas 
de granulações aracnóideas, cuja 
função é constituir o principal 
trajeto de drenagem do LCR. 
 
Ventrículos cerebrais e líquido 
cafalorraquidiano (LCR) 
O líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquido 
cerebroespinal, ou ainda líquor, é um fluido 
incolor que banha o encéfalo e a medula 
espinal. Ele é produzido por um tecido 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
especializado chamado de plexo coroide, 
localizado nas paredes dos ventrículos 
cerebrais. O LCR circula sequencialmente 
pelos ventrículos e pelas cisternas 
subaracnóideas para finalmente ser 
reabsorvido pelo sistema venoso através 
das granulações aracnóideas. A função do 
LCR é absorver forças mecânicas, 
protegendo o SNC, e fornecer nutrientes 
a suas estruturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os ventrículos cerebrais são cavidades 
preenchidas por LCR inseridas 
profundamente no parênquima encefálico. 
Existem quatro ventrículos: os 
dois ventrículos laterais, nos lobos do 
cérebro, um terceiro ventrículo único, na 
linha média entre os hemisférios cerebrais, 
e um quarto ventrículo, localizado 
posteriormente ao tronco encefálico. 
 
Os ventrículos se comunicam através de 
cinco forames, que asseguram a 
circulação do LCR por todo o sistema 
ventricular: 
• Forame interventricular (de Monro), 
entre os ventrículos laterais e o 
terceiro ventrículo. 
• Aqueduto cerebral (forame de 
Sylvius), entre o terceiro e o quarto 
ventrículos. 
• Duas aberturas laterais (forames de 
Luschka), entre o quarto ventrículo 
e a cisterna do ângulo 
pontocerebelar. 
• Abertura mediana (forame de 
Magendie), entre o quarto ventrículo 
e o espaço subaracnóideo da 
cisterna magna 
Vias neurais e tratos da medula espinal 
As vias neurais são feixes de axônios que 
fazem interconexões entre diferentes 
neurônios. Elas podem ser encontradas 
conectando as várias partes diferentes do 
encéfalo, ou podem conectar o encéfalo 
e a medula espinal. 
 
As vias localizadas no encéfalo são 
chamadas de tratos. Seu objetivo é 
conduzir informações entre as várias 
partes do encéfalo durante o processo de 
análise e integração de alguns estímulos. 
Os tratos são geralmente denominados de 
acordo com as estruturas que conectam. 
Por exemplo, um trato que conecta o 
córtex cerebral com os núcleos dos 
nervos cranianos é chamado de trato 
corticonuclear. 
 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
As vias neurais que conectam o encéfalo 
e a medula espinal são chamadas de tratos 
ascendentes (sensitivos) e descendentes 
(motores). Eles transmitem informações 
sensitivas e motoras entre o SNC e a 
periferia. Os tratos da medula espinal 
seguem na substância branca da medula 
espinal e são formados por neurônios de 
terceira ordem que fazem sinapse 
sequencialmente uns com os outros. Os 
tratos da medula espinhal são classificados 
da seguinte forma: 
• Tratos ascendentes, formados por 
uma coluna dorsal (tato fino, 
propriocepção) e pelos tratos 
espinotalâmico (tato grosseiro, 
pressão, dor e temperatura), 
espinocerebelar (propriocepção, 
coordenação, postura), espinotectal 
(reflexos espinovisuais), 
espinorreticular (consciência) e 
espino-olivar (sensibilidade cutânea, 
propriocepção). 
• Tratos descendentes, que incluem 
os tratos corticospinais 
(movimentos voluntários), 
corticobulbar (influencia atividade 
dos nervos cranianos), 
reticuloespinal (desencadeia ou inibe 
ações voluntárias e reflexas), 
tectoespinal (reflexos auditivos e 
visuais), rubroespinal (movimentos 
involuntários finos) e 
vestibuloespinal (equilíbrio). 
 
 
 Sistema Nervoso Periférico 
 
Nervos periféricos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os elementos funcionais do sistema 
nervoso periférico são os nervos 
periféricos. Cada nervo consiste em um 
feixe de muitas fibras nervosas (axônios) 
e seus revestimentos de tecido 
conjuntivo, podendo ser comparados aos 
tratos (feixes) do SNC. Por sua vez, cada 
fibra nervosa é uma extensão de 
um neurônio cujo corpo celular é mantido 
dentro da substância cinzenta do SNC ou 
dentro dos gânglios do SNP. 
 
Os neurônios periféricos que transportam 
informações para o SNC são chamados 
de neurônios aferentes ou sensitivos, 
enquanto os que transmitem informações 
do SNC para a periferia são conhecidos 
como neurônios eferentes ou motores. 
 
Neurônios aferentes transmitem uma 
variedade de impulsos provenientes de 
receptores sensitivos (sensoriais) e dos 
órgãos sensoriais. Por exemplo, eles 
transmitem sensações gerais como toque, 
dor, temperatura e posição no espaço 
(propriocepção). Além disso, eles também 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
transmitem informações sensoriais mais 
específicas, como os sentidos especiais do 
olfato, da visão, da audição e do equilíbrio. 
Por outro lado, os neurônios eferentes 
levam informações gerais do sistema 
nervoso para os órgãos efetores, por 
exemplo, os músculos esqueléticos, os 
órgãos viscerais e as glândulas. Eles são 
responsáveis por iniciar a contração 
muscular voluntária e involuntária, além de 
estarem envolvidos em outras outras 
funções motoras, como na secreção 
glandular. 
 
Os nervos também podem ser 
classificados em "nervos cranianos" ou 
"nervos espinais" de acordo com o local de 
saída do SNC. Os nevos 
cranianos emergem do crânio (cérebro/ 
tronco cerebral), enquanto os nervos 
espinais deixam o SNC através da medula 
espinal. Existem 12 pares de nervos 
cranianos e 31 pares de nervos espinais, 
dando um total de 43 pares de nervos que 
formam a base do sistema nervoso 
periférico. 
 
Nervos cranianos 
O primeiro conjunto de nervos periféricos 
são os doze nervos cranianos: 
olfatório (NC I), óptico (NC 
II), oculomotor (NC III), troclear (NC 
IV), trigêmeo (NC V1, NC V2, 
NC V3), abducente (NC VI), facial (NC 
VII), vestibulococlear (NC 
VIII), glossofaríngeo (NC IX), vago (NC 
X), acessório (NC XI) e hipoglosso (NC XII). 
 
Nervos cranianos 
Os nervos cranianos são nervos 
periféricos que inervam principalmente 
estruturas anatômicas da cabeça e 
pescoço. A exceção é o nervo vago, que 
também inerva vários 
órgãos torácicos e abdominais. Os nervos 
cranianos se originam de núcleos 
específicos localizados no cérebro. Eles 
deixam a cavidade craniana através 
dos forames (buracos) e se projetam 
para sua estrutura alvo respectiva. Os 
nervos cranianos são divididos em três 
grupos de acordo com o tipo de 
informação transportada pelas suas fibras: 
• Sensitivos 
• Motores 
• Mistos 
 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-nervo-olfatorio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-optico
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-oculomotor-iii
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervos-troclear-iv-e-abducente-vi
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-trigemeo-v
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-oftalmico-do-nervo-trigemeo-v1
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-maxilar-do-nervo-trigemeo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-mandibular-do-nervo-trigemeo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervos-troclear-iv-e-abducente-vi
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-facial
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vestibulococlear-viii
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-glossofaringeo-ix
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-nervo-acessorio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-hipoglosso-xii
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
Nervos espinais 
O segundo conjunto de nervos periféricos 
são os nervos espinais, dos quais 
existem 31 pares no total: oito 
cervicais, doze torácicos, cinco 
lombares, cinco sacrais (sagrados) e um 
coccígeo. 
 
 
 
Sua numeração correlaciona-se com anumeração dos níveis da coluna vertebral: 
os nervos espinais cervicais são 
numerados de acordo com a vértebra 
localizada imediatamente abaixo, enquanto 
todos os demais de acordo com a 
vértebra situada acima. 
 
Cada nervo espinal começa como várias 
pequenas raízes ou radículas que se unem 
para formar duas raízes principais. A raiz 
anterior transporta fibras motoras de 
neurônios cujos corpos celulares estão 
localizados no corno anterior da medula 
espinal. A raiz posterior transporta fibras 
sensitivas de neurônios cujos corpos 
celulares se encontram no gânglio da raiz 
dorsal. Nas regiões torácica e lombar 
superior, a raiz anterior também 
transporta fibras autonômicas de 
neurônios pré-ganglionares simpáticos 
cujos corpos celulares estão localizados no 
corno lateral da medula espinal. A raíz 
anterior se junta à raíz posterior 
subsequentemente para formar o nervo 
espinal posteriormente dito, que 
transporta fibras mistas (sensoriais, 
motoras e autonômicas). 
 
Os nervos espinais deixam a coluna 
vertebral através dos forames (buracos) 
intervertebrais localizados entre duas 
vértebras adjacentes. Cada nervo espinal 
divide-se então em dois ramos chamados 
de ramo posterior (dorsal) e ramo anterior 
(ventral), ambos carregando fibras mistas. 
 
Os ramos posteriores deslocam-se 
posteriormente e dividem-se em 
ramificações que inervam estruturas pós-
vertebrais. Os ramos anteriores inervam a 
pele e os músculos dos membros e do 
tronco anterior. 
Imediatamente após a divisão do nervo 
espinal nos dois ramos, ramificam-se 
fibras comunicantes menores. 
 
Esses ramos comunicantes 
brancos e cinzentos estabelecem uma 
comunicação entre os nervos espinais e 
os dois troncos simpáticos do sistema 
nervoso autônomo que percorrem a 
extensão da coluna vertebral. É importante 
notar que os ramos comunicantes 
cinzentos existem em todos os níveis da 
medula espinal, enquanto os ramos brancos 
são encontrados apenas nos níveis T1-L2. 
 
Sistema nervoso somático 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
O sistema nervoso somático, também 
conhecido como sistema 
nervoso voluntário, é responsável por 
fornecer inervação sensitiva e motora a 
todas as estruturas do corpo humano, 
exceto órgãos, glândulas e vasos 
sanguíneos. Em outras palavras, ele 
transporta impulsos referentes às 
sensações do corpo (dor, tato, 
temperatura, propriocepção) e inerva os 
músculos esqueléticos que estão sob 
controle consciente ou voluntário, iniciando 
o movimento. Além disso, o sistema 
nervoso somático está envolvido 
nos reflexos espinais, como por exemplo 
no reflexo de retirada. Isso ajuda você a 
tirar sua mão instantaneamente ao tocar 
em um objeto quente. 
 
Tanto os nervos cranianos quanto os 
espinais contribuem para o sistema 
nervoso somático. Os nervos cranianos 
fornecem controle motor voluntário e 
percepção sensitiva da região da face. 
Com relação aos nervos espinais, como 
mencionamos anteriormente, os ramos 
posteriores deslocam-se posteriormente 
para inervar a coluna vertebral, os 
músculos vertebrais e a pele das costas, 
enquanto os ramos anteriores inervam os 
membros e o tronco anterior. A maioria 
dos ramos anteriores se unem para 
formar plexos nervosos dos quais muitos 
nervos periféricos principais se originam. A 
exceção são os ramos anteriores 
da região torácica, que viajam de uma 
forma relativamente independente uns 
dos outros sem formar plexos, 
como nervos intercostais e subcostais do 
tronco. 
 
 
 
Os plexos nervosos, formados pelos ramos 
anteriores dos nervos espinais, são os 
seguintes: 
• C1-C4 formam o plexo cervical 
• C5-T1 se agrupam no plexo braquial 
• T12-L4 formam o plexo lombar 
• L4 - S4 se agrupam no plexo sacral 
(sagrado) 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
Os plexos lombares e sacrais também 
podem ser agrupados como plexo 
lombossacral (lombossagrado), mas os 
manteremos separados para melhor 
compreensão. 
 
 
Dermátomos: vista anterior 
Os clínicos entenderão que é importante 
diferenciar os dermátomos (inervação 
sensitiva providenciada de forma 
segmentar pelos nervos espinais) da 
inervação cutânea fornecida pelos nervos 
periféricos individuais. 
 
De modo semelhante aos dermátomos, o 
grupo de músculos inervado pelas fibras 
motoras de um único nervo espinal 
também pode ser mapeado. Isso é 
representado na forma de miótomos. 
Se você quiser estudar mais sobre os 
nervos espinais e o sistema nervoso 
somático como um todo, veja os recursos 
abaixo! 
 
Sistema nervoso autônomo (SNA) 
Por último, mas não menos importante, 
chegamos na divisão autonômica do 
sistema nervoso periférico (SNP). O 
sistema nervoso autônomo (SNA) tem 
uma natureza involuntária, o que significa 
que não temos controle consciente sobre 
ele. É responsável por fornecer inervação 
sensitiva e motora para os músculos lisos, 
os vasos sanguíneos, as glândulas e os 
órgãos internos. Dessa forma, ele controla 
de forma coordenada as funções 
glandulares e viscerais, desempenhando um 
papel na manutenção da homeostase. 
 
Os nervos do SNA também são periféricos 
por natureza, de forma que a estrutura 
geral de um nervo periférico discutida 
anteriormente ainda se aplica. No entanto, 
há uma ressalva: todos os nervos 
autônomos fazem sinapse com um gânglio 
nervoso simpático ou parassimpático. A 
porção do nervo antes da sua sinapse 
com o gânglio nervoso é referida 
como pré-ganglionar, e carrega o impulso 
em direção ao aglomerado de corpos 
celulares no gânglio. Por outro lado, a 
porção do nervo após o gânglio é chamada 
de pós-ganglionar, e leva o impulso para 
longe dos corpos celulares. 
 
O SNA possui três grandes divisões: 
sistema nervoso simpático, sistema 
nervoso parassimpático e sistema nervoso 
entérico. O sistema nervoso 
simpático prepara o corpo para lidar com 
períodos de aumento do esforço físico 
através de ações como regulação dos 
vasos sanguíneos (geralmente 
vasoconstrição, embora nem sempre), 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
dilatação de pupilas, aumento da 
frequência cardíaca e da pressão arterial 
e diminuição do peristaltismo. O sistema 
nervoso parassimpático ajuda o corpo a 
conservar energia, com as funções de 
"descanso e digestão", alimentação e 
reprodução. Isto é realizado através de 
ações que retardam o sistema 
cardiovascular, estimulam a secreção das 
glândulas e aumentam o peristaltismo. O 
sistema parassimpático também está 
envolvido na excitação sexual e no 
lacrimejamento (choro). Já o sistema 
nervoso entérico (SNE) localiza-se dentro 
das paredes do trato gastrointestinal e 
consiste nos plexos mioentérico (de 
Auerbach) e submucoso (de Meissner). Eles 
trabalham juntos para controlar o 
peristaltismo no sistema digestivo. Este 
sistema é frequentemente descrito como 
um “segundo cérebro”, pois atua de forma 
independente sendo influenciado apenas 
pelos impulsos do SNA. 
 
Sistema nervoso simpático 
 
 
 
As fibras pré-ganglionares dos nervos 
simpáticos deixam a medula espinal através 
das raízes anteriores de T1 a L2, entrando 
no nervo espinal correspondente. As fibras 
viajam então através dos ramos 
comunicantes brancos até os gânglios 
paravertebrais dos troncos do simpático, 
localizados em ambos os lados da coluna 
vertebral. 
 
Algumas fibras fazem sinapse nestes 
gânglios, enquanto outras passam por eles 
sem fazer sinapse, saindo dos troncos 
simpáticos como nervos 
esplâncnicos (maior, menor, imo, lombar, 
sacral). Esses nervos esplâncnicos fazem 
sinapse mais próximos de seus órgãos-alvo 
nos gânglios pré-vertebrais chamados de 
celíacos, aórtico-renais e mesentéricos 
(superiores e inferiores). As fibras pós-
ganglionares então se projetam sobre suas 
estruturas-alvo, de forma direta ou 
retornando através do ramo comunicante 
cinzento e seguindo o caminho dos nervos 
espinais por todo o corpo. Os órgãos-alvo 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
incluem vasos sanguíneos, glândulas 
sudoríparas, músculos eretores do pêlo, íris 
e órgãos internos. Um exemplo de órgão 
alvodo sistema nervoso simpático é 
a glândula suprarrenal. A atividade do 
sistema nervoso simpático estimula a 
liberação de adrenalina (também conhecida 
como epinefrina) através do sistema 
medular simpático-suprarrenal. 
 
Sistema nervoso parassimpático 
Chegamos agora ao sistema nervoso 
parassimpático, que pode ser dividido em 
parte craniana e parte sacral (sagrada). As 
fibras pré-ganglionares da 
parte craniana saem do tronco encefálico 
nos nervos cranianos oculomotor, facial, 
glossofaríngeo e vago. Elas fazem sinapse 
nos gânglios ciliar, pterigopalatino, ótico, 
submandibular e entéricos. Por fim, as 
fibras pós-ganglionares inervam as 
glândulas salivares da cabeça, a íris, os 
músculos ciliares do olho e, no caso do 
nervo vago, as vísceras torácicas e 
abdominais. 
 
As fibras pré-ganglionares da parte sacral 
(sagrada) são muito mais restritas, saindo 
da medula espinal apenas através das 
raízes anteriores dos nervos espinais S2-
S4. Elas viajam com os nervos 
esplâncnicos pélvicos, por fim inervando as 
vísceras pélvicas (cólon ascendente, colon 
sigmoide, reto, bexiga, pênis/clitóris). 
 
 
 
 
 
2) Compreender como são produzidos os 
reflexos medulares e os movimentos 
corporais intencionais, considerando 
apenas os circuitos neurais básicos; 
 Reflexos medulares 
Podemos dizer que o cérebro humano é o 
computador mais poderoso do mundo. O 
cérebro dos vertebrados surgiu há muito 
anos como uma estrutura primitiva dividida 
em cérebro anterior, médio e posterior 
(prosencéfalo, mesencéfalo e 
romboencéfalo) e medula espinhal. Alguns 
vertebrados como os anfíbios, ainda 
permanecem com esta estrutura cerebral 
primitiva, no entanto, em outros 
vertebrados, como nos mamíferos, o 
cérebro sofreu modificações substanciais 
ao longo do tempo dando origem a um 
sistema nervoso central altamente 
complexo. 
 
Tomando-se por base o início da escala 
filogenética dos vertebrados, podemos 
dizer que a medula espinhal era, 
hierarquicamente, um centro importante 
de integração nervosa com mais 
autonomia do que os demais centros 
cerebrais. De fato, a medula espinhal é a 
parte do sistema nervoso central que fica 
rodeada e protegida pela coluna vertebral. 
Trata-se de um centro de integração 
onde chegam as fibras sensoriais e de 
onde partem informações motoras, 
seguindo esta sequência. No entanto, a 
medula espinhal não é apenas um caminho 
para conexões motoras e sensoriais entre 
o sistema nervoso periférico e o 
encéfalo, mas é responsável pela 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
coordenação de reflexos sensoriais-
motores. 
 
Brevemente, os sinais sensoriais entram 
na medula (exclusivamente via raízes 
dorsais) onde fazem sinapses com 
neurônios motores anteriores ou com 
interneurônios. Os neurônios motores 
anteriores deixam a medula via raízes 
ventrais e inervam diretamente as fibras 
musculares esqueléticas. Por outro lado, os 
interneurônios ficam confinados ao 
sistema nervoso central e fazem 
conexões tanto com neurônios sensoriais 
quanto com neurônios motores. Na maioria 
das vezes os sinais sensoriais são 
transmitidos primeiramente para os 
interneurônios, onde são adequadamente 
processados, antes de convergirem sobre 
os neurônios motores anteriores para o 
controle da função muscular (Figura 1). 
Portanto, os sinais sensoriais que chegam 
à medula podem provocar uma resposta 
motora direta, ao fazerem sinapse com 
neurônios motores anteriores (reflexo 
monossináptico) ou indireta, ao fazerem 
sinapse com os interneurônios. A Figura 2 
mostra a base funcional para um reflexo, 
onde um neurônio sensorial interage 
diretamente por meio de sinapse com um 
neurônio motor (reflexo monossináptico). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando uma atividade animal, como um 
movimento ou a secreção de uma 
glândula, ocorre em virtude de uma 
alteração no ambiente, essa atividade 
passa a ser denominada resposta. Os 
agentes externos que induzem as 
respostas são os estímulos. Quando estas 
respostas ocorrem de forma padronizada, 
elas são chamadas reflexos. O circuito 
neuronal local da medula espinhal é 
responsável por uma série de reflexos 
motores ou reflexos medulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dentre os reflexos medulares está o 
reflexo flexor ou de retirada. Este reflexo 
é caracterizado pela retirada de um 
membro do corpo frente a estímulos 
como dor, picada e calor. Um exemplo é 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
quando encostamos a mão no fogo: não 
precisamos ver ou mesmo sentir a dor 
para que a resposta reflexa seja 
desencadeada e nossa mão seja retirada 
(reflexo flexor ou de retirada). Isso 
ocorre graças à integração, na medula, da 
ativação dos neurônios sensitivos com os 
neurônios motores e, consequente 
excitação dos músculos flexores e 
recíproco relaxamento ou inibição dos 
músculos extensores. A flexão de um 
membro acompanhada da reação 
contralateral do membro oposto é 
denominada reflexo extensor cruzado. No 
entanto, para que este reflexo seja 
observado o estímulo tem que ser 
suficientemente forte para atingir os 
interneurônios, com limiar de ativação mais 
alto, que fazem parte do circuito neuronal 
do reflexo extensor cruzado. A 
necessidade do envolvimento dos músculos 
contralaterais neste tipo de reflexo tem a 
função de dar suporte postural durante a 
retirada do membro afetado frente ao 
estímulo da dor (Figura 3). 
 
Outro reflexo medular associado a 
movimentos musculares é o reflexo de 
locomoção, como o caso do reflexo 
natatório. Observações em animais 
experimentais mostram que um padrão 
rítmico básico dos movimentos dos 
membros durante a locomoção ou natação 
podem não ser dependentes de estímulos 
sensoriais e tão pouco dependentes de 
centros nervosos superiores. 
 
Para estudarmos a ação reflexa e suas 
propriedades, acompanhamos no vídeo uma 
rã em preparação espinhal, de modo que 
eliminamos, sequencialmente, as influências 
superiores. No vídeo, observamos que após 
a destruição do telencéfalo, apesar de não 
exibir iniciativa de movimentos, a rã quando 
estimulada ainda mantém alguns reflexos 
como o reflexo de retirada, reflexo 
natatório e reflexo do abraço; além do 
reflexo postural e capacidade de manter 
uma frequência respiratória. O 
procedimento experimental mostra que 
tais reflexos não estão associados aos 
centros superiores, mas à medula. No 
entanto, o padrão de velocidade e a 
coordenação destes movimentos não é 
tão precisa quanto no animal íntegro. 
 
Ao aplicar as diferentes soluções de ácido 
acético na pata da rã que teve seus 
centros superiores destruídos e que ficou 
com sua medula intacta, observamos 
diversos padrões de respostas. Com o 
aumento da intensidade do estímulo 
observam-se respostas mais fortes. 
Primeiramente, observamos apenas a 
retirada do membro estimulado em 
resposta à aplicação da solução mais 
fraca de ácido acético. À medida que 
soluções mais concentradas de ácido 
foram aplicadas a rã exibiu movimento 
unilateral de retirada (lei da unilateralidade) 
seguido de contração generalizada 
(reflexo generalizado). Ainda, a lei da 
localização foi mostrada no momento em 
que a rã tenta alcançar um estímulo 
aplicado localmente. 
 
Por fim, com a destruição total da medula, 
a rã deixa de apresentar movimentos 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
motores reflexos quando estimulada e 
perde a capacidade de adquirir postura e 
exibir movimentos respiratórios. 
 
 Movimentos corporais intencionais 
 
 
3) Discutir a interrelação dos sistemas 
somatossensorial e motor; 
 Enquanto o sistema nervoso sensorial 
nos proporciona uma representação do 
mundo exterior e do estado interno do 
corpo, o processamento motor começa 
com uma “imagem” de um movimento 
desejado e, finalmente, sua expressão na 
forma de comportamento. A mentalização 
do mundo exterior e do nosso próprio 
corpo tem como principal função guiar a 
expressão motora na forma de várias 
posturas e combinações de movimentos 
do corpo e partes do corpo. Ao contrário 
do sistemasensorial que transforma os 
sinais físicos e químicos do ambiente em 
sinais neurais, o sistema motor faz o 
inverso: processa os sinais neurais em 
comandos ordenados que irão determinar 
no músculo a força contrátil que deverá 
utilizada para realizar um determinado 
movimento. Assim como a nossa 
capacidade perceptual reside em detectar, 
analisar e estimar o significado dos 
estímulos ambientais, a nossa habilidade e 
performance motora refletem a 
capacidade do sistema motor planejar, 
coordenar e executar os movimentos. 
Nessa linha de produção as fibras 
musculares são os elementos finais que 
traduzem os códigos neurais em força 
contrátil do movimento pretendido. 
 
Tanto o sistema sensorial como o motor 
está sujeito ao aperfeiçoamento pela 
aprendizagem: reconhecemos os mais 
variados estímulos do ambiente como 
produto da experiência e incorporamos e 
aprimoramos as mais variadas tarefas 
motoras. A motricidade somática nos 
garante a manutenção da postura e 
locomoção do nosso corpo, da 
movimentação de suas partes específicas 
para realizar tarefas manipulativas como a 
construção e uso de ferramentas e, 
finalmente, a de expressar nossos 
pensamentos e os sentimentos. 
 
O sistema motor requer unidades de 
trabalho que operem em harmonia para a 
expressão do comportamento. Essas 
unidades podem ser resumidas em: 
• Unidade de planejamento e comando: 
idealização do movimento (córtex 
motor) 
• Unidades de controle: detectam os 
erros entre o movimento 
programado e o que está sendo 
executado (cerebelo e núcleos da 
base) 
• Unidade de ordenação: enviam aos 
músculos comandos finais 
(motoneurônios da medula e do 
tronco encefálico) 
• Unidade de execução: realização do 
movimento (músculos) 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
Durante a execução das tarefas motoras, 
seja de qualquer natureza, o sistema 
motor atua basicamente controlando os 
músculos fásicos de contração rápida 
(que realizam contrações discretas e 
transitórias e nos permitem a realização 
de movimento) e os músculos tônicos de 
contração mais lenta porem bastante 
resistentes à fadiga (que atuam 
estabilizando as articulações e garantindo 
a postura). A diminuição do ângulo articular 
é realizada pelos músculos flexores e o 
aumento, pelos músculos extensores. Cada 
movimento é o resultado do balanço entre 
a atividade de músculos antagônicos: dos 
agonistas que movem as articulações e de 
antagonistas que as estabilizam. 
 
Além de controlar esses grupos isolados de 
músculos, o sistema motor leva em conta 
outras tarefas importantes: 
- Elabora comandos precisos no tempo e 
no espaço para recrutar não apenas um, 
mas vários grupos de músculos envolvidos 
num determinado movimento. 
- Distribui a força muscular para ajustar 
movimentos particulares. Quando nos 
colocamos em pé, primeiro os músculos 
extensores das pernas devem estabilizar 
as articulações antes dos que irão ajustar 
a posição do tronco e da cabeça. 
- Leva em consideração as propriedades 
mecânicas do sistema que está 
executando o movimento (músculos, ossos 
e ligamentos). 
- Monitora e analisa o fluxo contínuo de 
informações sobre os eventos do meio 
ambiente externo, da posição do corpo e 
da orientação dos membros no espaço e o 
grau de contração dos músculos. Essas 
informações servem para realizar ajustes 
necessários antes e durante a execução 
do movimento. 
 
Os três níveis funcionais da hierarquia 
motora são representados pela medula, 
tronco encefálico e córtex cerebral; cada 
um possui circuitos neuronais distintos 
paralelamente organizados que influenciam 
uma via final comum: os motoneurônios. 
Cada nível da hierarquia motora recebe 
aferências sensoriais que lhes são 
relevantes para executar a tarefa, mas 
há uma organização de tal maneira que os 
circuitos corticais dominam os do tronco 
encefálico e este, os da medula. 
Estruturas subcorticais como núcleos da 
base e cerebelo constituem partes 
essenciais da motricidade, principalmente 
voluntária. Quando desejamos realizar um 
ato voluntário, os córtices associativos 
criam a imagem do movimento desejado e 
envia essa intenção para o sistema motor. 
O sistema motor então planeja, elabora 
táticas e executa o movimento desejado. 
Todo o nível da organização motora 
necessita de informações sensoriais, 
como por exemplo, o efeito que a 
gravidade está exercendo sobre os 
músculos e o sobre o corpo, como o 
corpo se encontra no momento, as 
eventuais discrepâncias entre o 
movimento pretendido e o que realmente 
está acontecendo, a variação da tensão 
mecânica durante a contração, etc. 
 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
A expressão motora somática é 
constituída não só de expressões 
voluntárias como também de atividades 
involuntárias (reflexas). Que padrões de 
movimentos do nosso corpo podemos 
reconhecer? 
 
PADRÕES BÁSICOS DE MOVIMENTOS DO 
CORPO 
ATOS REFLEXOS: respostas motoras 
simples (participação de poucos músculos) 
e estereotipadas (sempre do mesmo 
jeito), involuntárias e que foram causadas 
por estímulos específicos. Sua 
manifestação não depende de experiência 
prévia como o ato de flexão do braço 
quando tocamos uma chapa quente com 
os dedos. Os arcos reflexos podem ser 
muito complexos, envolvendo muitos 
neurônios participantes do circuito, assim 
como de vários músculos do corpo. Nesse 
caso falamos de reações reflexas como 
as reações automáticas em cadeia que 
exibimos quando tentamos nos equilibrar 
evitando a queda usando todas as partes 
do corpo. 
 
Todos os circuitos neurais reflexos são 
organizados subconscientemente e são 
desencadeados por estímulos sensoriais 
específicos. O conceito de circuito neural 
reflexo ou simplesmente arco reflexo 
pode ser estendido para respostas 
motoras viscerais (músculos lisos, 
cardíacos e glândulas). Os reflexos que 
regulam o diâmetro pupilar (reflexo 
fotomotor direto e consensual) e 
acomodação visual, são exemplos de 
reflexos viscerais. 
 
A organização mínima de um circuito ou 
arco reflexo necessita dos seguintes 
elementos: 
1. Receptor 
2. Fibra sensorial primária 
3. Interneurônio 
4. Neurônio motor 
5. Órgão muscular 
 
No exemplo acima o arco reflexo tem o 
órgão sensorial na superfície cutânea. 
Quando estimulado, o impulso sensorial 
atinge o SNC através da fibra aferente 
primária e o interneurônio comunica o 
acontecimento para o motoneurônio que 
inerva as fibras musculares do músculo 
localizado sob a pele afetada. O resultado 
será o afastamento do membro em 
relação ao estímulo nociceptivo. 
 
Os arcos reflexos podem ser 
polissinápticos incluindo, no mínimo, um 
interneurônio entre o neurônio sensorial e 
o motoneurônio ou, ser monossináptico, 
desprovido de interneurônio. Há arcos 
reflexos unissegmentares (como o 
miotatico) e plurissegmentares (reflexo 
de retirada). É fácil perceber que quanto 
mais interneurônios participarem do arco 
reflexo, maior será a sua complexidade 
 
Emylle Pereira – Medicina UNDB (M2) 
morfológica e funcional. O fato de os 
arcos operarem em nível inconsciente é 
muito prático para o organismo: 
estímulos específicos podem acionar 
circuitos neurais e os respectivos órgãos 
efetuadores apropriados sem a 
necessidade de planejamento. 
 
Sob o ponto de vista clinico, uma parte do 
exame neurológico envolve a pesquisa da 
integridade funcional dos arcos reflexos. 
Como os reflexos são evocados por meio 
de estímulos específicos, podem ser 
causados artificialmente. Assim, o 
neurologista pode provocar reflexos 
superficiais (cutâneos) ou profundos 
(tendíneos) para se verificar a integridade 
funcional dos neurônios sensoriais e 
motores que fazem parte dos arcos 
organizados em diferentes níveis da 
medula e do tronco encefálico. As 
respostas reflexas podem estar normais 
ou apresentarem hiperreflexia (resposta 
exagerada) ou arreflexia (ausência de 
resposta) e ainda, hiporreflexia. Isso 
significa que é necessária uma boa 
familiaridade com a neuroanatomia para se 
avaliar o nível topográfico das lesõesdo 
SNC ou periférico. 
 
PADRÕES MOTORES RÍTMICOS: combinam 
características de atos reflexos e 
voluntários. Exemplos: andar, correr, 
mastigar, coçar, copular, etc. Para serem 
iniciados precisam de comando voluntário, 
mas uma vez eliciados, seguem um padrão 
reflexo de movimentos repetitivos. 
 
MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS: movimentos 
complexos, amplamente aprendidos e 
intencionais como os de escrever, tocar 
piano, falar, cantar, etc. Uma vez 
aprendido, repetido e incorporado ao nosso 
repertório, os mecanismos de 
aprendizagem motora garantem que, ao 
evocarmos a tarefa voluntariamente, as 
seqüências de movimentos são realizadas 
automaticamente. Andar de bicicleta é uma 
tarefa complexa e amplamente aprendida. 
Mas depois que aprendeu, nunca mais é 
esquecida mesmo que passem anos sem 
praticá-la. Não confundir: uma resposta 
reflexa é automática, mas de natureza 
inata; já as tarefas voluntárias se tornam 
automáticas depois de terem sido 
aprendidas. 
 
4) Neuromoduladores e 
neurotransmissores: motriz da vida 
(Conferência do dia 02/10/2023). “Profº. 
Ms. Braulio Galdino de Araújo”.

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