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fornos eletricos

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
Guilherme Victor Marques Torres
FORNOS ELÉTRICOS
PORTO VELHO/RO 
2018
GUILHERME VICTOR MARQUES TORRES
FORNOS ELETRICOS
Trabalho apresentado à disciplina Projeto de instalações elétricas industriais, Instituto Federal de Rondônia – IFRO, como requisito parcial para a obtenção de nota na referida disciplina.
Docente: Prof: Aniela Lobo
PORTO VELHO - ro
2018
Fornos ELÉTRICOS
No nosso país há um constante crescimento econômico, e com isso surgiram os projetos industriais em que os fornos elétricos são parte fundamentais da carga. Os mesmos possuem um elevado consumo que preocupa as concessionárias de energia elétrica.
Os fornos elétricos estão divididos em três grupos, que são os fornos a resistência elétrica, fornos de indução eletromagnética e fornos de arco.
Os fornos a resistência elétrica utilizam o calor gerado por perdas de joule de elevada carga, esses fornos ao contrário dos fornos de arco não provocam instabilidade na rede elétrica, contribuem para o fator de potência elétrica e existem dois tipos de fornos indicados para os projetos industriais, são eles os de aquecimento indireto e direto.
Os fornos a resistência de aquecimento direto tem trabalhos específicos como, aquecimento de água para produção de vapor e a fabricação de eletrodos. Já os fornos a resistência de aquecimento indireto requerem pré requisitos para a resistência obedecer restrições básicas como, ter elevada fusão do material e resistência a corrosão e apresentar alto grau de dureza a grandes temperaturas, exemplos de matérias que correspondem a estas características são Nicromo V (80% N-20 % Cr) Cromax (30 % Ni-20 % Cr -50 % Fe), Kantal (Cr, Al, Co, Fe) , essas resistências podem ser ligadas de forma simples em circuito monofásico, fase e neutro ou fase e fase, e em circuitos trifásicos, possibilitando fazer a ligação estrela ou triângulo , propicia a escolha da seção de resistência, que representa a maior taxa de transferência de potência cedida, e sua unidade (W/cm² ), com isso é possível avaliar a carga específica superficial para cada projeto 
Os fornos de indução trabalham como um transformador, o primário é uma bobina e o secundário trabalha à indução, sua vantagem é que recebe grande carga elevada. Os fornos de indução são monofásicos, as bobinas são ligadas em duas fases de um sistema trifásico e com esse desiquilíbrio usa-se um retificador oscilador, há três tipos de fornos de indução, fornos de indução a canal, fornos de indução de cadinho e aquecimento de tarugos.
Os fornos de indução a canal tem aplicações na manutenção de temperaturas de metais e com isso faz a fusão do zinco, cobre e bronze.
Os fornos de indução de cadinho são feitos em recipiente circular isolado termicamente e fazem a fusão do cobre, bronze, aço inox.
Os fornos de indução para aquecimento de tarugas é constituído de várias bobinas circulares, a aplicação é feita nas empresas siderúrgicas destinadas a fabricação de ferro.
Fornos de arco utilizam o arco elétrico para fusão dos metais e também são usados na fusão de latão, cobre e bronze. É o forno mais utilizado nas indústrias siderúrgicas, o arco elétrico acontece na passagem de duas correntes no eletrodo e ioniza o ar, podem ser constituídos em três tipos, arco submerso, arco indireto, arco direto e todos esses tipos de arcos poluem o meio ambiente.
Os arcos submersos aplicam-se na produção de ligas de ferro, podem ser monofásico aplicado a um eletrodo e monofásicos a dois eletrodos e trifásico a três eletrodos e não sobrecarregam o sistema elétrico.
Os arcos indiretos aplicam-se em fusão de materiais não ferrosos e não sobrecarregam o sistema elétrico.
Os arcos diretos são destinados a fusão de sucatas de ferro, são trifásicos e o seu princípio de funcionamento baseia-se na formação de arco entre os eletrodos e a carga.
As cubas refratarias são constituídas de um recipiente de aço de grande espessura e composta de base de argila.
Os eletrodos são constituídos de cilindro e grafite, o transformador é imerso a óleo e refrigerado à água e são trifásicos com rolamentos primários ligados em estrela e o secundário em triangulo. Os cabos flexíveis fazem conexão entre as barras fixas e é constituído de um disjuntor que faz a proteção do forno e um painel de comando que inclui todas as funções necessárias para a operações do forno 
REFERÊNCIA
FILHO.; J.; M. Instalações Elétricas Industriais, 8ª ed., 2010. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/48082542/instalacoes-eletricas-prediais---mamede-filho--fornos-eletricos-----cap-8?ordem=1>. Acesso em: 02 de agosto de 2018.

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