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Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 50 CAPÍTULO III AGLOMERANTES Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 51 3. AGLOMERANTES 3.1. Definições: � PASTA: Aglomerante + Água � ARGAMASSA: Aglomerante + Água + Agregado miúdo � CONCRETO: Aglomerante + Água + Agregado miúdo + Agregado graúdo (+ aditivos químicos e/ou adições minerais) � AGLOMERANTE: Material ligante que tem por objetivo promover a união entre os grãos dos agregados. 3.2. Características dos Aglomerantes: � Componente cuja principal característica é endurecer, após algum tempo de sua mistura com a água, aglutinando as partículas com coesão e capacidade de ser moldado (trabalhável). � Apresentam-se sob a forma pulverulenta e, quando misturados à água, formam uma pasta capaz de endurecer por simples secagem ou como conseqüência de reações químicas, aderindo às superfícies com as quais foram postos em contato. 3.3. Classificação: � Quimicamente ativos: � Aéreos: A secagem ocorre através do ar. Após o endurecimento, NÃO resistem satisfatoriamente quando submetidos à ação da água. (Ex.: gesso, cal aérea). � Hidráulicos: O endurecimento ocorre por reações com a água. Resistem satisfatoriamente à água após endurecimento. (Ex.: cimento Portland, cal hidráulica). � Quimicamente inertes: � Argila � Betume 3.4. Requisitos Importantes: � Resistência mecânica: � Capacidade de resistir a esforços de compressão, tração, cisalhamento. � Importante também conhecer o comportamento deste ganho de resistência. � Durabilidade: � Capacidade de manter as suas propriedades durante o uso. � A degradação pode ser oriunda de agentes externos (águas ácidas, sulfatadas) ou internos (compostos do próprio aglomerante ou presentes na mistura na qual o mesmo está contido). � Solubilidade: Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 52 � Capacidade de dissolução em íons (ânions e cátions), efetuada em meio aquoso, influenciada pelo tamanho das partículas, reatividade, temperatura etc. � Reatividade: � Facilidade do material de interagir quimicamente, tendo influência significativa na cinética das reações. � Área específica: � Corresponde à superfície efetiva de contato do sólido com o meio externo, sendo relacionada com a finura. � A área específica de um material é proporcional à sua reatividade. 3.5. O CIMENTO � Aglomerante hidráulico largamente utilizado para a composição de peças estruturais em concreto e revestimento devido à sua excelente capacidade resistente. � Material existente na forma de um pó fino, com dimensões médias da ordem dos 50 µm, que resulta da mistura de clínquer com outros materiais, tais como o gesso, pozolanas, ou escórias siliciosas, em quantidades que dependem do tipo de aplicação e das características procuradas para o cimento. 3.5.1. História: � Origem da palavra: Do Latim: CAEMENTU (“Pedra natural proveniente de rochedos”). � 1756: o inglês John Smeaton consegue obter um produto de alta resistência por meio de calcinação de calcários moles e argilosos. � 1818: o francês Vicat obtem resultados semelhantes aos de Smeaton. É considerado o inventor do cimento artificial. � 1824: o inglês Joseph Aspdin queima conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebe que obtém uma mistura que, após secar, torna-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. � 1888: Antônio Proost Rodovalho empenha-se em instalar uma fábrica em sua fazenda em Santo Antônio, SP; � 1892: uma pequena instalação produtora na ilha de Tiriri, PB; � 1924: implantação da Companhia Brasileira de Cimento Portland em Perus, SP. � O consumo de cimento no país dependia exclusivamente do produto importado. A produção nacional foi gradativamente elevada com a implantação de novas fábricas e a participação de produtos importados oscilou durante as décadas seguintes, até praticamente desaparecer nos dias de hoje. 3.5.2. Composição � Matérias primas: Calcário + Argila. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 53 OBS.: Minério de ferro – Adicionado no forno de produção de cimento para diminuir o ponto de fusão das matérias primas do cínquer. � Calcários: � São constituídos basicamente de carbonato de cálcio (CaCO3), mas podem conter várias impurezas, como magnésio, silício, alumínio ou ferro; � É uma rocha sedimentar, sendo a terceira rocha mais abundante na crosta terrestre. Somente o xisto e o arenito são mais encontrados. � O elemento cálcio, que abrange 40% de todo o calcário, é o quinto mais abundante na crosta terrestre, atrás apenas do oxigênio, silício, alumínio e o ferro. � OBS.: O carbonato de cálcio é conhecido desde épocas muito remotas, sob a forma de minerais tais como a greda, o calcário e o mármore. � Argila: � Silicatos complexos contendo alumínio e ferro como cátions principais, além de potássio, magnésio, sódio, cálcio, titânio e outros; � A argila fornece ao cimento os componentes necessários: Al2O3, Fe2O3 e SiO2. � Gesso: � É o produto de adição final no processo de fabricação do cimento, com o fim de regular o tempo de pega por ocasião das reações de hidratação. � O teor de gesso varia em torno de 3% no cimento. 3.5.3. Fabricação do cimento � Extração da matéria-prima das minas; � Britagem e mistura nas proporções corretas: � 75-80% de calcário e 20-25% de argila. � Moagem de matéria-prima; � Cozimento em forno rotativo a cerca de 1450o C: � A mistura cozida sofre uma série de reações químicas complexas deixando o forno com a denominação de clínquer. � Clinquerização. � Redução do clínquer a pó em um moinho juntamente com 3-4% de gesso. � Adições finais (pozolanas, escórias,…). Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 54 OBS.: DOIS MÉTODOS DISTINTOS DE FABRICAÇÃO � Processo seco: � A mistura é moída totalmente seca e alimenta o forno em forma de pó. Tem a vantagem determinante de economizar combustível já que não tem água para evaporar no forno. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 55 � Processo úmido: � Amistura é moída com a adição de aproximadamente 40% de água. É caracterizado pela simplicidade da instalação e da operação dos moinhos e fornos. * Para os dois métodos, o produto final é o mesmo clínquer, e o cimento que é fabricado é idêntico nos dois casos. � Preparação da mistura crua: � O calcário e a argila são misturados e moídos até que a mistura crua tenha: - 3% de sua massa retida na peneira ABNT #0,150mm - 13% de sua massa retida na peneira ABNT #0,088mm. � O processo de moagem se dá num moinho de bolas ou de rolos, por impacto e por atrito. � O material entra no moinho encontrando em contra-corrente ar quente (~220°C), o que propicia a secagem do material. - O material entra com umidade em torno de 5% e sai com umidade em torno de 0,9% a uma temperatura de final de 80ºC. � Depois de moído, o material é estocado em silos, onde pode ser feita a homogeneização do mesmo. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 56 � Processo de clinquerização: � Os combustíveis mais utilizados para elevar a temperatura de clinquerização (~1400°C) são: óleo pesado, coque de petróleo, carvão mineral ou vegetal. � O material cru é lançado em uma torre de ciclones, onde ocorre a separação dos gases do material sólido. � Os gases são lançados na atmosfera, após passarem por um filtro eletrostático onde as partículas são precipitadas e voltam ao processo. � Após passagem pelos ciclones, o material entra no forno rotativo, onde ocorrem as reações de clinquerização. � Após a clinquerização, o clínquer formado é bruscamente resfriado com ar frio em contra corrente e é estocado em silos para a produção do cimento. 3.5.4. Composição química do Cimento Portland: � Compostos químicos presentes no clínquer de cimento Portland: � CaO (C) - 67%; � SiO2 (S) - 22%; � Al2O3 (A) - 5%; � Fe2O3 (F) - 3%; � outros óxidos - 3%; Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 57 OBS.: Na área de Materiais de Construção, utiliza-se nomenclatura simplificada para representar os compostos químicos (ex.: H = H20, C = CaO, F = Fe2O3, S = SiO2,...) � Os compostos químicos citados acima estão presentes no Cimento Portland ANIDRO combinados nas seguintes moléculas: � Silicato tricálcico - Alita (C3S): 50 – 70% � Silicato dicálcico - Belita (C2S): 15 – 30% � Aluminato tricálcico (C3A): 5-10% � Ferroaluminato tetracálcico (C4AF): 5- 15% � Outros compostos em menor quantidade (Na2O, MnO e K2O, magnésio, enxofre, fósforo...) � Alita (C3S): principal mineral que contribui para a resistência mecânica da pasta de cimento endurecida. � Belita (C2S): reage mais lentamente com a água, porém, após períodos maiores (aproximadamente um ano), atinge a mesma resistência mecânica que a alita. � C3A: reage muito rapidamente com a água, liberando muito calor, mas sem apresentar grande resistência mecânica. � O gesso reage com o C3A em um primeiro momento, gerando produtos insolúveis em água (etringitas) e impedindo que a pega se inicie muito rapidamente. � C4AF: apresenta taxas inicialmente altas de reatividade com a água e, em idades mais avançadas, taxas baixas ou muito baixas ⇔ contribui pouco para a resistência mecânica. 3.5.5. Reações de hidratação do cimento: � Aluminatos de cálcio (C3A, C4AF) � C3A: - Primeiro composto a reagir. - Responsável pela pega do cimento (consistência gelatinosa). - Não apresenta grande resistência em idades avançadas. - Devido à adição do gesso (sulfato de cálcio) ao cimento, para regulação da pega, o aluminato tricálcico é analisado já combinado com este componente. � C4AF: - Sua hidratação se inicia logo após a do C3A, mas também não apresenta grande importância em termos de resistência mecânica final. - É importante para proteger o concreto da ação de sulfatos e, portanto, os cimentos resistentes a sulfatos apresentam maior quantidade deste composto. � Silicatos de cálcio (C3S, C2S): � 2 C3S + 6 H2O → C-S-H + 3 Ca(OH)2 � 2 C2S + 4 H2O → C-S-H + Ca(OH)2 (muito mais tarde) � Silicato de cálcio hidratado: C-S-H (3 CaO . 2 SiO2 . 3 H2O) Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 58 - Principal componente formado: - “Gel de Tobermorita” - Principal responsável pela resistência mecânica da pasta de cimento endurecida. � Hidróxido de cálcio (portlandita) - Aumento do pH da pasta (menor acidez). 3.5.6. Microscopia: � Os silicatos de cálcio anidros dão origem a silicatos monocálcicos hidratados e ao hidróxido de cálcio, que cristaliza em escamas exagonais, dando origem à portlandita; � O silicato de cálcio hidratado apresenta-se com semelhança ao mineral denominado tobermorita e, como se parece com um gel, é denominado gel de tobermorita; � A composição do silicato hidratado depende da concentração de cal na solução em que ele está em contato. 3.5.7. Pega e endurecimento � Pega: Período de fenômenos químicos, em que ocorrem desprendimentos de calor e reações; Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 59 � Endurecimento: Período de fenômenos físicos de secagem e entrelaçamento dos cristais; � Início de pega: Tempo que decorre desde a adição de água até o início das reações com os compostos de cimento; � Fim de pega: Situação em que a pasta não sofre mais nenhuma deformação em função de pequenas cargas e se torna um bloco rígido; 3.5.8. Armazenamento do cimento � Granel � Silos hermeticamente fechados � Tempo máximo: 180 dias � Sacos � Galpões fechados � Estrados de madeira a 30cm do solo e a 30cm das paredes � Empilhamento máximo: 15 sacos � Distância entre pilhas: 60cm � Tempo máximo: 30 dias (canteiro) 3.5.9. Nomenclatura � Cimentos normatizados: � Cimento Portland Comum (CP-I): NBR 5732 � Cimento Portland Composto (CP-II): NBR 11578 - CP-II F, CP-II Z, CP-II E � Cimento Portland de Alto-Forno (CP-III): NBR 5735 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 60 � Cimento Portland Pozolânico (CP-IV): NBR 5736 � Cimento Portland de Alta Inicial (CPV-V ARI): NBR 5733 � Outros tipos de cimento: � Cimento Portland Resistente a Sulfatos � Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação � Cimento Aluminoso (refratário) � Cimento Branco (estrutural ounão) � Etc. 3.5.10. Adições ao cimento: � E scória � A parência semelhante a areia grossa. � S ub-produto de alto- fornos e produção de aço. � Silicatos – características de ligante hidráulico (material cimentante) � Pozolana � Elevado teor de sílica ativa (SiO2). � Ligante hidráulico complementar ao clínquer [Reações Pozolânicas]. � Originalmente: argilas contendo cinzas vulcânicas, encontradas na Itália. � Atualmente: pozolanas ativadas artificialmente e sub-produtos industriais como cinzas volantes, provenientes da queima de carvão mineral. � Fíler � Calcário: composto basicamente de carbonato de cálcio (CaCO3), encontrado abundantemente na natureza, finamente moído � Elemento de preenchimento, capaz de penetrar nos interstícios das demais partículas e agir como lubrificante, tornando o produto mais plástico e não prejudicando a atuação dos demais elementos. OBS.: ESPECIFICAÇÕES E APLICAÇÕES � Todos os tipos de cimento são adequados a todos os tipos de estruturas e aplicações. � Existem tipos de cimento que são mais recomendáveis ou vantajosos para determinadas aplicações Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 61 � Tabela de composição de cimentos normatizados (ABNT): TIPO Sigla Classe Composição (%) Clínquer + Gesso Escória Pozolana Fíler Comum CP I 25 100 0 32 40 CP I-S 25 95 a 99 1 a 5 32 40 Composto CP II-E 25 56 a 94 6 a 34 6 a 14 0 a 10 32 40 CP II-Z 25 76 a 94 0 15 a 20 0 a 10 32 40 CP II-F 25 90 a 94 0 0 6 a 10 32 40 Alto-forno CP III 25 25 a 65 35 a 70 0 0 a 5 32 40 Pozolânico CP IV 25 45 a 85 0 15 a 50 0 a 5 32 Alta Resistência Inicial CP V- ARI - 95 a 100 0 0 0 a 5 � Usos indicados para cada tipo de cimento: Tipo de cimento Usos indicados CP I, CP II Geral CP III Geral, concreto massa, água do mar e meios agressivos CP IV Geral, concreto massa, água do mar, meios agressivos e com agregados reativos CP V Pré-moldados, túneis e concretos protendidos RS Ambientes agressivos e água do mar Branco Estético e rejuntes Branco Estrutural Pisos, monumentos e fins arquitetônicos Baixo calor Obras de concreto massa Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 62 3.5.10. Propriedades do cimento: A) Finura: � Corresponde à área específica de contato dos grãos de cimento com a água da mistura. � Tanto maior quanto mais eficiente for a moagem do clínquer com gesso. � Influência no comportamento do cimento: � Velocidade de endurecimento � Potencialidade - reatividade � Determinação: � Finura: peneiramento (nº 200 e nº 325) � Área específica: Permeabilímetro de Blaine B) Tempos de pega: � Tempo para a solidificação da pasta plástica de cimento. � Início de pega: Marca o ponto no tempo em que a pasta torna-se não trabalhável. � Fim de pega: Tempo necessário para a pasta se torne totalmente rígida. � Importância: � Determina o período de tempo que o concreto pode ser trabalhado após o seu lançamento. � Determinação: Aparelho de Vicat. � Início de pega: Agulha penetra 39mm na pasta � Fim de pega: Agulha faz uma impressão na superfície da pasta, sem penetrar C) Enrijecimento: � Perda de consistência da pasta plástica do cimento. � Determinação: � Perda de abatimento do concreto (NBR NM 67). Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Disciplina: Materiais de Construção Civil I – ENG 1071 Professora: Engª Civil Mayara Moraes Custódio, M.Sc. 63 D) Expansibilidade / Sanidade / Estabilidade volumétrica: � Retrata a variação de volume do cimento após a pega, por conta de hidratação lenta ou reação expansiva com algum composto presente no cimento endurecido. � CaO, MgO, gesso - sulfato de cálcio (formação de etringita atrasada) � Determinação: � Agulha de Le Chatelier � Ensaios em auto clave. E) Resistência característica: � Resistência à compressão que atinge um corpo de prova cilíndrico pequeno fabricado a partir da pasta de consistência normal com o cimento em questão. � Caracteriza o tipo de cimento. � Pasta para o ensaio: � Areia do Rio Tietê; � Água destilada. � Consistência normal. F) Calor de hidratação: � Representa o calor gerado pela reação exotérmica de hidratação do cimento. � Importância: � Execução de peças com grande volume de concreto (concreto massa) - barragens, blocos de fundação... � Fissuras térmicas. � Determinação: � Calorímetro (difícil avaliação precisa – encontrado apenas em grandes laboratórios).
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