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Doenças Respiratórias na infância

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ETEC DE CAMPO LIMPO PAULISTA 
CENTRO PAULA SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NA INFÂNCIA” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPO LIMPO PAULISTA – SP 
OUTUBRO/2017 
 
 
 
ETEC DE CAMPO LIMPO PAULISTA 
CENTRO PAULA SOUZA 
 
 
 
ADILCÉIA MARIA BARBOSA – 17420 
FABIANE CRISTINE TESTA VIEIRA – 17423 
VICTOR MANOEL CARRENHO COCENÇO – 17410 
VICTORIA CAUZZO DOS SANTOS – 17432 
VALQUIRIA AUGUSTINHO RODRIGUES DE ALMEIDA – 17418 
 
 
 
 
 
 
“DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NA INFÂNCIA” 
 
 
Trabalho desenvolvido no curso de técnico 
da Etec de Campo Limpo Paulista, Técnico 
em Enfermagem, na matéria Assistência à 
Saúde da Mulher e da Criança I sob 
orientação da Professora Liliane Cristina 
Gavioli Souza. 
 
 
 
 
 
CAMPO LIMPO PAULISTA – SP 
OUTUBRO2017 
4 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
Sumário ....................................................................................................................... 4 
1. O que são ............................................................................................................. 8 
1.1. Principais causas ............................................................................................... 8 
1.2. Tipos .................................................................................................................. 8 
2. Resfriado .............................................................................................................. 9 
2.1. O que é .............................................................................................................. 9 
2.2. Causas .............................................................................................................. 9 
2.3. Fatores de risco ................................................................................................. 9 
2.3.1. Idade .............................................................................................................. 9 
2.3.2. Imunidade .................................................................................................... 10 
2.3.3. Época do ano ............................................................................................... 10 
2.4. Medicamentos para Resfriado ......................................................................... 10 
2.5. Curiosidades.................................................................................................... 10 
2.5.1. Canja de galinha .......................................................................................... 11 
2.5.2. Vitamina C .................................................................................................... 11 
2.5.3. Zinco ............................................................................................................ 11 
2.5.4. Equinácea .................................................................................................... 11 
2.6. Prevenção ....................................................................................................... 11 
2.6.1. Lave sempre suas mãos .............................................................................. 11 
2.6.2. Evite o fumo passivo .................................................................................... 12 
2.6.3. Evite antibióticos desnecessários ................................................................ 12 
2.6.4. Amamente .................................................................................................... 12 
2.6.5. Beba água .................................................................................................... 12 
2.6.6. Durma o suficiente ....................................................................................... 12 
3. Pneumonia .......................................................................................................... 13 
3.1. O que é ............................................................................................................ 13 
3.2. Causas ............................................................................................................ 13 
3.3. Fatores de risco ............................................................................................... 13 
3.4. Tratamento de Pneumonia .............................................................................. 13 
3.5. Prevenção ....................................................................................................... 14 
3.6. Curiosidades.................................................................................................... 14 
5 
 
 
 
4. Amigdalite ........................................................................................................... 16 
4.1. O que é ............................................................................................................ 16 
4.2. Causas ............................................................................................................ 16 
4.3. Fatores de risco ............................................................................................... 16 
4.4. Sintomas de Amigdalite ................................................................................... 16 
4.5. Tratamento de Amigdalite ............................................................................... 17 
4.6. Medicamentos para Amigdalite ....................................................................... 17 
4.7. Prevenção ....................................................................................................... 18 
5. Sinusite ............................................................................................................... 19 
5.1. O que é ............................................................................................................ 19 
5.2. Causas ............................................................................................................ 19 
5.3. Sintomas de Sinusite ....................................................................................... 20 
5.4. Tratamento de Sinusite ................................................................................... 20 
5.4.1. Solução salina .............................................................................................. 20 
5.4.2. Corticoides nasais ........................................................................................ 21 
5.4.3. Corticosteroides orais ou injetáveis .............................................................. 21 
5.4.4. Descongestionantes ..................................................................................... 21 
5.4.5. Antibióticos ................................................................................................... 21 
5.4.6. Cirurgia ......................................................................................................... 21 
5.5. Medicamentos para Sinusite ........................................................................... 22 
5.6. Prevenção ....................................................................................................... 23 
5.6.1. Tenha uma alimentação saudável ............................................................... 23 
5.6.2. Evite o Jejum ................................................................................................ 23 
5.6.3. Beba água .................................................................................................... 24 
5.6.4. Lave as mãos ............................................................................................... 24 
5.6.5. Outras dicas para controlar episódios de sinusite aguda e crônica incluem:
 24 
5.6.5.1.Fazer um teste para alergias .................................................................... 24 
5.6.5.2. Aposte na higiene ..................................................................................... 24 
5.6.5.3. Evite cheiros fortes ................................................................................... 25 
5.6.5.4. Invista na vacina da gripe ......................................................................... 25 
5.6.5.5. Cuide do pet .............................................................................................. 25 
5.6.5.6. Agasalhe-se .............................................................................................. 25 
6 
 
 
 
5.6.5.7. Apague o cigarro ....................................................................................... 26 
5.6.5.8. Pratique exercícios físicos ........................................................................ 26 
6. Rinite................................................................................................................... 27 
6.1. O que é ............................................................................................................ 27 
6.2. Causas ............................................................................................................ 27 
6.3. Fatores de risco ............................................................................................... 28 
6.4. Sintomas de Rinite alérgica ............................................................................. 28 
6.5. Tratamento de Rinite alérgica.......................................................................... 29 
6.5.1. Higiene ambiental ........................................................................................ 29 
6.5.2. Medicamentos .............................................................................................. 29 
6.5.3. Imunoterapia ................................................................................................ 29 
6.5.4. Medicamentos para Rinite alérgica .............................................................. 30 
6.6. Prevenção ....................................................................................................... 30 
7. Bronquite ............................................................................................................ 31 
7.1. O que é ............................................................................................................ 31 
7.2. Tipos ................................................................................................................ 31 
7.3. Causas ............................................................................................................ 31 
7.4. Fatores de risco ............................................................................................... 31 
7.5. Sintomas de Bronquite .................................................................................... 32 
7.6. Medicamentos para Bronquite ......................................................................... 33 
7.7. Prevenção ....................................................................................................... 34 
8. Asma................................................................................................................... 35 
8.1. O que é ............................................................................................................ 35 
8.2. Tipos ................................................................................................................ 35 
8.3. Causas ............................................................................................................ 36 
8.3.1. Substâncias e agentes alérgenos ................................................................ 36 
8.3.2. Alimentação ................................................................................................. 36 
8.3.3. Asma induzida por exercício ........................................................................ 37 
8.3.4. Asma ocupacional ........................................................................................ 37 
8.3.5. Asma noturna ............................................................................................... 37 
8.3.6. Mudanças de temperatura ........................................................................... 38 
8.3.7. Medicamentos .............................................................................................. 38 
8.4. Fatores de risco ............................................................................................... 38 
7 
 
 
 
8.4.1. Histórico familiar ........................................................................................... 38 
8.4.2. Histórico de alergias ..................................................................................... 38 
8.4.3. Obesidade .................................................................................................... 39 
8.4.4. Baixo peso ao nascer e hábitos da gravidez ................................................ 39 
8.4.5. Refluxo gastroesofágico ............................................................................... 39 
8.4.6. Sintomas de Asma ....................................................................................... 39 
8.5. Tratamento de Asma ....................................................................................... 40 
8.5.1. Medicamentos contínuos ............................................................................. 41 
8.5.2. Broncodilatadores ........................................................................................ 42 
8.5.3. Outros medicamentos .................................................................................. 42 
8.5.4. Medicamentos para Asma ............................................................................ 43 
8.6. Prevenção ....................................................................................................... 44 
8.6.1. Teste para alergias....................................................................................... 44 
8.6.2. Não trate apenas a crise .............................................................................. 44 
8.6.3. Garanta as doses de vitamina D .................................................................. 45 
8.6.4. Aposte na higiene ........................................................................................ 45 
8.6.5. Evite cheiros fortes ....................................................................................... 45 
8.6.6. Invista na vacina da gripe ............................................................................. 46 
8.6.7. Entre em forma ............................................................................................ 46 
8.6.8. Cuide do pet ................................................................................................. 47 
8.6.9. Agasalhe-se ................................................................................................. 47 
8.6.10. Apague o cigarro ....................................................................................... 47 
8.7. Curiosidade ..................................................................................................... 47 
9. Como se prevenir de doenças respiratórias em geral ........................................ 48 
Anexos ...................................................................................................................... 49 
Médico de Jundiaí comprova eficácia de vacina para rinite ...................................... 49 
Referências ............................................................................................................... 518 
 
 
 
1. O QUE SÃO 
Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos do sistema 
respiratório (pulmões, boca, faringe, fossas nasais, laringe, brônquios, traqueia, 
diafragma, bronquíolos e alvéolos pulmonares). 
São as doenças mais frequentes durante a infância, acometendo um número 
elevado de crianças, de todos os níveis sócio-econômicos e por diversas vezes. Nas 
classes sociais mais pobres, as infecções respiratórias agudas ainda se constituem 
como importante causa de morte de crianças pequenas, principalmente menores de 
1 ano de idade. Os fatores de risco para morbidade e mortalidade são baixa idade, 
precárias condições sócio-econômicas, desnutrição, déficit no nível de escolaridade 
dos pais, poluição ambiental e assistência de saúde de má qualidade. 
1.1. PRINCIPAIS CAUSAS 
As causas destas doenças podem ser diversas. Fumo, alergias (provocada 
por substâncias químicas ou ácaros), fatores genéticos, infecção por vírus e 
respiração em ambientes poluídos estão entre as principais causas destas doenças. 
1.2. TIPOS 
 Resfriado 
 Pneumonia 
 Amigdalites 
 Sinusite 
 Rinite 
 Bronquite 
 Asma 
9 
 
 
 
2. RESFRIADO 
2.1. O QUE É 
Sinônimos: infecção viral do trato respiratório superior 
O resfriado comum é uma infecção viral e benigna do trato respiratório 
superior, que afeta principalmente o nariz e a garganta. 
Essa é uma das doenças mais comuns que existem. Eventualmente, todas 
as pessoas ficarão resfriadas mais de uma vez na vida. 
2.2. CAUSAS 
Mais de 200 vírus podem causar o resfriado, todos eles são de transmissão 
respiratória, o que tornam o contágio extremamente eficaz. 
Os vírus do resfriado entram no corpo por meio da mucosa da boca, olhos 
ou nariz. O mais comum é se levar a mão contaminada ao rosto. Esta porta os vírus 
adquiridos pelo contato manual com pessoas resfriadas ou objetos contaminados. 
Há também a possibilidade dos vírus atingirem essas mucosas, através de gotículas 
invisíveis, suspensas no ar, após a pessoa resfriada espirar, tossir ou falar. Estima-
se que para essa forma de contágio, haja a necessidade de se estar a menos de um 
metro da pessoa infectada. O compartilhamento de objetos contaminados, tais como 
corrimãos, telefones e outros é uma das principais formas de transmissão. 
2.3. FATORES DE RISCO 
Os vírus do resfriado estão quase sempre presentes em pessoas próximas, 
particularmente crianças que são seu principal reservatório. Alguns fatores podem 
aumentar as chances de uma pessoa contrair a doença. Eles são: 
2.3.1. Idade 
As crianças são os principais portadores de vírus de resfriado, na natureza. 
Por falta de hábitos de higiene, que serão apreendidos com seu desenvolvimento, 
umas contaminam as outras, e não há muito como mudar isso. Assim uma criança 
brincando na escola ou no "play ground" do prédio recebe vírus de outras, assim 
10 
 
 
 
como para elas também transmite. Impossível evitar esse contato e transmissão. O 
que é interessante é que levam os vírus do resfriado para casa e contaminam 
também os pais, irmãos, empregados e parentes. Os professores são também 
atingidos por convívio com crianças. 
2.3.2. Imunidade 
A criança porta um sistema de imunidade que está apreendendo e portanto 
está suscetível a várias infecções. Admite-se que cada vírus causador de resfriado 
leva a uma imunidade duradoura ou definitiva. Isso significa que cada resfriado é 
particular e único. No entanto não há como não ficar resfriado, pois o número de 
causadores é maior do que 200 tipos diferentes. 
2.3.3. Época do ano 
O frio faz com que pessoas fiquem mais aglomeradas em lugares sem 
ventilação. Essa proximidade facilita a transmissão. No frio também costumamos ter 
um pouco de corrimento nasal, que pode ser o veículo para a passagem dos vírus 
de pessoa a pessoa. 
2.4. MEDICAMENTOS PARA RESFRIADO 
Os medicamentos mais usados para o tratamento de resfriado são: 
 Acetilcisteina 
 Aspirina 500mg 
 Advil 
 Afrin 
 Alivium 
 Apracur 
 Benegrip 
 Paracetamol Bebê 
 Paracetamol Cafeina 
 Paracetamol 
2.5. CURIOSIDADES 
Os tratamentos alternativos são muito usados para tratar resfriados. 
11 
 
 
 
2.5.1. Canja de galinha 
A canja de galinha é usada para tratar o resfriado comum há séculos. Sua 
eficácia já foi comprovada diversas vezes. O calor, o líquido e o sal podem ajudar 
você a se sentir melhor. 
2.5.2. Vitamina C 
A vitamina C é um remédio popular para o resfriado comum. Pesquisas 
mostram que ela não previne o resfriado na maioria dos adultos, mas as pessoas 
que tomam vitamina C regularmente parecem ter resfriados mais curtos e sintomas 
mais brandos. Essa vitamina pode ser encontrada em frutas como a laranja e 
acerola. 
2.5.3. Zinco 
Suplementos de zinco tomados por pelo menos cinco dias podem reduzir o 
risco de pegar o resfriado comum. Tomar um suplemento de zinco 24 horas depois 
de sentir os primeiros sintomas pode tornar os sintomas mais brandos e fazê-los 
desaparecer mais rapidamente. 
2.5.4. Equinácea 
A equinácea é uma erva conhecida como um meio natural de evitar 
resfriados e tornar os sintomas menos graves. 
2.6. PREVENÇÃO 
Estas são algumas maneiras comprovadas de diminuir as chances de ter um 
resfriado: 
2.6.1. Lave sempre suas mãos 
As crianças e os adultos devem sempre lavar as mãos depois de limpar o 
nariz, ou ao chegar em casa, após o trabalho ou frequentar ambientes com outras 
pessoas, como escolas. Pode também ser usado o álcool gel para desinfetar as 
12 
 
 
 
mãos. 
2.6.2. Evite o fumo passivo 
Fique o mais longe possível da fumaça de cigarro. Ela é responsável por 
muitos problemas de saúde, inclusive piorar os sintomas dos resfriados. 
2.6.3. Evite antibióticos desnecessários 
Os vírus do resfriado, assim como outros não são sensíveis a antibióticos. 
2.6.4. Amamente 
Sabe-se que o leite materno protege contra infecções do trato respiratório, 
mesmo anos após o término do período de amamentação. As crianças que não são 
amamentadas pegam cinco vezes mais infecções de ouvido. 
2.6.5. Beba água 
Os líquidos ajudam o sistema imunológico a funcionar corretamente. 
2.6.6. Durma o suficiente 
Não dormir o suficiente faz com que você fique mais propenso a doenças. 
13 
 
 
 
3. PNEUMONIA 
3.1. O QUE É 
Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões (órgão duplo 
localizado um de cada lado da caixa torácica). Pode acometer a região dos alvéolos 
pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, 
os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). 
3.2. CAUSAS 
Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente 
infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço 
alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre 
de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue.. 
3.3. FATORES DE RISCO 
 Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção 
por vírus e bactérias 
 Resfriados mal cuidados 
 Mudanças bruscas de temperatura. 
 Sintomas de pneumonia em crianças 
Crianças com pneumonia bacteriana podem apresentar também: 
 Respiração acelerada 
 Respiração ruidosa 
 Perda de apetite e recusa alimentar 
 Dor abdominal. 
Muitas vezes, no entanto, a criança pode apresentar os sintomas 
isoladamente, como apenas febre e tosse ou apenas dificuldade e aceleração da 
respiração. 
3.4. TRATAMENTO DE PNEUMONIA 
O tratamento da pneumonia requer o uso de antibióticos, e a melhora 
costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar para pneumonia 
14pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta 
alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento 
da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela 
baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não 
funciona para a troca de gases. 
Os medicamentos mais usados para o tratamento de pneumonia são: 
 Acetilcisteina 
 Acetilcisteína 
 Aires 
 Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 
 Doxiciclina 
 Eritromicina 
 Fluimucil 
 Fluimucil (xarope) 
 Fluitoss 
 Hincomox 
 Leucogen 
 Levofloxacino 
 Mucosolvan 
3.5. PREVENÇÃO 
Lave as mãos com frequência, principalmente após: 
 Assoar o nariz 
 Ir ao banheiro 
 Trocar fraldas. 
 Também lave suas mãos antes de comer ou preparar 
alimentos. 
3.6. CURIOSIDADES 
Uma droga chamada Synagis (palivizumab) é ministrada a algumas crianças 
com menos de 24 meses para prevenir a pneumonia causada por vírus sincicial 
respiratório 
A vacina contra gripe previne pneumonia e outros problemas causados pelo 
vírus influenza. Ela deve ser aplicada anualmente para proteger contra novos 
ataques de vírus 
A vacina HIB previne a pneumonia em crianças de Haemophilus influenzae 
15 
 
 
 
tipo B 
A vacina pneumocócica (Pneumovax, Prevnar) reduz suas chances de 
contrair pneumonia de Streptococcus pneumoniae. 
1 a 3 anos são as mais afetadas. 
16 
 
 
 
4. AMIGDALITE 
4.1. O QUE É 
Sinônimos: infecção das amígdalas 
A amigdalite é a inflamação com inchaço nas amígdalas. Amígdalas são 
uma espécie de gânglios linfáticos localizados na parte lateral da garganta e na 
parte de trás da boca. Elas ajudam a manter bactérias e outros germes longe de 
locais em que possam causar infecções. 
4.2. CAUSAS 
Amigdalite é geralmente causada por vírus, mas também pode haver 
infecção bacteriana. 
A bactéria mais comum entre as causas de amigdalite é a Streptococcus 
pyogenes, mais conhecida como estreptococo do grupo A, também responsável por 
outras condições, a exemplo da faringite. Outras bactérias também podem estar 
envolvidas no desenvolvimento da doença. 
4.3. FATORES DE RISCO 
Alguns fatores são considerados de risco para o desenvolvimento de 
amigdalite. Confira: 
Idade: pessoas mais jovens costumam ter mais chances de apresentar a 
doença do que pessoas mais velhas. Geralmente, amigdalite aparece em crianças e 
préadolescentes. 
Exposição a vírus e bactérias também pode levar à amigdalite, 
especialmente em crianças que frequentem creches e escolas. 
4.4. SINTOMAS DE AMIGDALITE 
Alguns sintomas são característicos da amigdalite. Veja: 
 Amígdalas inchadas e vermelhas 
 Placas brancas ou amareladas nas amígdalas 
 Dor de garganta 
 Dificuldade e dor ao engolir 
17 
 
 
 
 Febre 
 Nódulos linfáticos no pescoço 
 Mau hálito 
 Dor de cabeça 
4.5. TRATAMENTO DE AMIGDALITE 
O tratamento para amigdalite é feito basicamente com medicamentos. Se for 
uma amigdalite simples, o médico ou médica poderá prescrever remédios anti-
inflamatórios, que irão combater a inflamação, além de proporcionar alívio da dor. 
4.6. MEDICAMENTOS PARA AMIGDALITE 
Alguns medicamentos que podem ser receitados são: 
 Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 
 Benzetacil 
 Bi Profenid 
 Dipirona 
 Eritromicina 
 Flanax 
 Hexomedine 
 Hincomox 
 Ibuprofeno 
 Nimesulida 
 Paracetamol. 
Se a amigdalite está sendo causada por uma bactéria, antibióticos serão 
receitados para curar a infecção. Os antibióticos podem ser ministrados por injeção 
ou por via oral e o tratamento dura em média 10 dias. Exemplos de antibióticos para 
tratar amigdalite são: 
 Amoxicilina 
 Azitromicina 
 Benzatina (Benzetacil) 
 Cefalexina 
 Eritromicina 
 Cirurgias para Amigdalite 
Algumas pessoas com reincidência da infecção podem precisar de cirurgia 
para remover as amígdalas, bem como pessoas que apresentam sintomas 
18 
 
 
 
diferenciados, como dificuldade para respirar, e pessoas que não respondem ao 
tratamento. Nesses casos, ela terá que passar pela cirurgia de retirada das 
amígdalas, que tem rápida recuperação. 
4.7. PREVENÇÃO 
Algumas medidas podem ajudar a prevenir o desenvolvimento da amigdalite. 
Veja: 
Lave as mãos frequentemente. Elas são a principal porta de entrada para 
muitos vírus e bactérias. 
Evite compartilhar itens de uso pessoal, como talheres e escovas de dente. 
19 
 
 
 
5. SINUSITE 
5.1. O QUE É 
Sinônimos: infecção dos seios nasais 
Sinusite é uma inflamação da mucosa dos seios da face, região do crânio 
formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. A doença 
pode ser secundária a uma infecção, quadro alérgico ou qualquer fator que 
atrapalhe a correta drenagem de secreção dos seios da face. O nome mais utilizado 
para esse problema é rinossinusite, pois o processo inflamatório atinge tanto a 
mucosa dos seios da face como a mucosa nasal. 
5.2. CAUSAS 
A sinusite tanto pode ser causada por agentes infecciosos, como bactérias, 
fungos e vírus, quanto por fatores alérgicos. Poeira, choque térmico e cheiros ativos 
são listados como desencadeadores da rinopatia alérgica. Exposição a 
determinados agentes químicos e alterações na anatomia nasal ou dos seios da 
face fazem parte do outro grupo de responsáveis pela sinusite. Há ainda, casos mais 
raros que levam à sinusite, como a presença de um tumor. 
A sinusite pode ser: 
Aguda, quando os sintomas estão presentes por um período inferior a 12 
semanas 
Crônica, quando o inchaço e a inflamação dos seios nasais estão presentes 
por mais de 12 semanas. 
Reações alérgicas: a sinusite pode ser causada pela exposição do paciente 
à substância transportada pelo ar, como ácaros e poeira, poluição, pólen, mofo, 
pelos de animais, fumaça de cigarro e partículas de insetos. Substâncias químicas 
como tinta, desinfetantes e produtos de limpeza também podem desencadear o 
quadro 
Alergias: outras doenças alérgicas, como rinite e asma, podem favorecer um 
quadro de sinusite. A inflamação que ocorre com as alergias podem bloquear seus 
seios nasais 
20 
 
 
 
5.3. SINTOMAS DE SINUSITE 
A sinusite crônica e sinusite aguda têm sinais e sintomas semelhantes, mas 
a sinusite aguda é uma infecção temporária dos seios muitas vezes associada a um 
resfriado. Já a rinossinusite crônica corresponde a um processo inflamatório com 
duração prolongada (maior que 12 semanas) podendo ainda ser classificada em 
rinossinusite crônica com polipose e rinossinusite crônica sem polipose. Para o 
diagnóstico de rinossinusite crônica devemos ter dois ou mais dos seguintes sinais: 
Obstrução nasal ou secreção nasal associados a pelo menos um dos 
sintomas: 
 Pressão ou dor facial 
 Redução ou perda do olfato 
 Associado a alterações tomográficas ou evidenciadas por 
exame de videonasofibroscopia 
 Com duração maior que 12 semanas. 
 Outros sinais e sintomas podem incluir: 
 Dor de ouvido 
 Dores no maxilar superior e dentes 
 Tosse, que pode ser pior durante a noite 
 Garganta inflamada 
 Mau hálito (halitose) 
 Fadiga ou irritabilidade 
 Náusea. 
Os sinais e sintomas de sinusite crônica são semelhantes à sinusite aguda, 
exceto que eles duram mais tempo e muitas vezes causam mais fadiga. Febre não é 
um sinal comum de sinusite. 
5.4. TRATAMENTO DE SINUSITE 
Alguns tratamentos são recomendados para ajudar a aliviar os sintomas da 
sinusite. Estes incluem: 
5.4.1. Solução salina 
A mistura de água e sal ajuda a dissolver as secreções nasais. Você podeinalar a solução salina ou pingá-la em seu nariz. O ideal é misturar uma colher de 
chá de sal para cada litro de água. 
21 
 
 
 
5.4.2. Corticoides nasais 
Sprays nasais ajudam a prevenir e tratar a inflamação. Exemplos incluem 
fluticasona, budesonida, triamcinolona, mometasona e beclometasona. Você pode 
precisar usar esses medicamentos durante vários dias ou semanas antes que eles 
atinjam o seu máximo benefício. Ao contrário de corticosteroides orais, esses 
medicamentos têm um risco relativamente baixo de efeitos colaterais e são 
geralmente seguros para uso contínuo, uma vez que agem diretamente nos sinos 
nasais, em vez de passarem primeiro pela corrente sanguínea. 
5.4.3. Corticosteroides orais ou injetáveis 
Estes medicamentos são utilizados para aliviar a inflamação de sinusite 
grave, especialmente se você também tem pólipos nasais. Exemplos incluem a 
prednisona e a metilprednisolona. Corticosteroides orais podem causar sérios efeitos 
colaterais quando usados durantes longos períodos, por isso eles são indicados 
apenas para tratar sintomas graves. 
5.4.4. Descongestionantes 
Estes medicamentos estão disponíveis nas farmácias em forma de 
comprimidos, líquidos ou sprays nasais. Esses medicamentos são geralmente 
ministrados por alguns dias no máximo, caso contrário podem causar efeito rebote, 
levando ao aparecimento de um congestionamento mais grave. 
5.4.5. Antibióticos 
Os antibióticos são necessários para sinusite se você tiver uma infecção 
bacteriana. No entanto, a sinusite crônica é muitas vezes causada por algo diferente 
de bactérias, por isso, os antibióticos nem sempre ajudam. Na dúvida, converse com 
o médico. 
5.4.6. Cirurgia 
Nos casos em que a sinusite resiste ao tratamento, a cirurgia endoscópica 
22 
 
 
 
pode ser uma opção. Para esse procedimento, o médico utiliza um endoscópio (tubo 
fino e flexível com uma luz ligada na ponta) para explorar suas passagens nasais. 
Então, dependendo da fonte de obstrução, o médico pode utilizar vários 
instrumentos para remover o tecido ou raspar um pólipo que está causando a 
obstrução nasal. Ampliar a abertura do seio estreito também pode ser uma opção. 
5.5. MEDICAMENTOS PARA SINUSITE 
Os medicamentos mais usados para o tratamento da sinusite são: 
 Acetilcisteina 
 Afrin 
 Amoxilina 
 Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 
 Ampicilina Sódica 
 Arflex 
 Astro 
 Avalox 
 Azitromicina 
 Bactrim 
 Bi Profenid 
 Broncho-Vaxom 
 Bacteracin e Bacteracin-F 
 Cefanaxil 
 Claritromicina 
 Clindamin-C 
 Ceclor 
 Cefaclor 
 Cefadroxila 
 Cefalexina 
 Cetoprofeno 
 Ceftriaxona Dissódica 
 Ceftriaxona Sódica 
 Clavulin 
 Clindamicina 
 Ciprofloxacino 
 Hincomox 
 Leucogen 
 Levofloxacino 
 Nasonex 
 Novamox 2x 
23 
 
 
 
 Paracetamol Cafeina 
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o 
seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à 
risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o 
uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez 
ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula. 
5.6. PREVENÇÃO 
A melhor forma de prevenir a sinusite aguda é manter a mucosa nasal 
hidratada, tratar a rinite alérgica, procurar um médico para acompanhar gripes e 
resfriados: 
5.6.1. Tenha uma alimentação saudável 
Manter uma dieta que inclui todos os grupos alimentares é fundamental para 
fortalecer a imunidade. Proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais 
não podem faltar na dieta diária de ninguém. 
De acordo com pesquisas, os micronutrientes essenciais para o 
fortalecimento da imunidade são as vitaminas A, B6, B12, C, D, E, ácido fólico, 
zinco, ferro, selênio e cobre. Eles restauram a proteção contra infecções, fortalecem 
as células do sistema imunológico e aumentam a produção de anticorpos. 
Uma alimentação fracionada, com cinco a seis refeições ao dia e a presença 
de todos os grupos alimentares, não só protege o sistema imunológico contra gripes 
e outras infecções, como também auxilia na manutenção do peso ideal e na 
qualidade de vida em geral. 
5.6.2. Evite o Jejum 
Passar muitas horas sem se alimentar é prejudicial ao organismo em 
qualquer situação, e não somente durante um episódio de gripe. Isso porque o 
organismo passa a trabalhar em estado de alerta, priorizando a manutenção das 
funções vitais; e, com isso, o combate a infecção torna-se secundário e ineficiente. 
24 
 
 
 
5.6.3. Beba água 
Uma boa hidratação pode prevenir a ocorrência de infecções. Deve-se 
ingerir cerca de dois litros de água por dia para permitir uma boa hidratação das 
mucosas. O uso de soro fisiológico insuflado ou inalado também melhora a 
drenagem da secreção, dos micro-organismos e das impurezas do nariz ao 
estômago. 
5.6.4. Lave as mãos 
Nossas mãos estão sempre propensas a entrar em contato com o vírus da 
gripe e outros diversos agentes alergênicos. Por isso devemos sempre lavá-las 
antes de manusear alimentos, levá-las a boca ou aos olhos e sempre que chegar em 
casa ou no trabalho, depois de dirigir ou usar transporte público. 
5.6.5. Outras dicas para controlar episódios de sinusite aguda e crônica 
incluem: 
5.6.5.1. Fazer um teste para alergias 
Os testes para alergias respiratórias são feitos para detectar qual é o agente 
causador da sinusite. Entram nessa lista ácaros, fungos, mofo, pelos de animais, 
entre outros. Com o teste, é possível evitar a exposição ao agente, prevenindo 
crises. Além disso, é comum que a asma esteja associada a outras doenças 
alérgicas, como a rinite alérgica e o eczema. Controlando os causadores dessas 
alergias é possível evitar crises asmáticas. 
5.6.5.2. Aposte na higiene 
Mofo, pelos de animais, insetos, ácaros e poeira domiciliar devem ser 
cuidadosamente eliminados. É importantíssimo que a roupa de cama seja lavada 
semanalmente e secada ao sol. Também é recomendado o uso de fronhas e capas 
de colchão antiácaros, que diminuem a possibilidade de crises. O carpete deve ser 
substituído por outros tipos de piso, tapetes devem ser retirados do quarto e 
umidificadores devem ser banidos, já que a umidade favorece o aparecimento de 
25 
 
 
 
alguns alérgenos. 
5.6.5.3. Evite cheiros fortes 
Velas, sprays aromatizadores e essências. Esses produtos podem até deixar 
sua casa perfumada, mas são um perigo para quem tem sinusite. Cheiros fortes e 
fumaça irritam as vias aéreas e podem desencadear crises de asma. Se você é ou 
tem algum familiar asmático, elimine todos esses produtos ou, pelo menos, opte por 
versões que não possuem aroma. 
5.6.5.4. Invista na vacina da gripe 
Os vírus causadores de infecções respiratórias - entre os quais está o vírus 
da gripe - também inflamam as vias aéreas e podem causar crises de sinusite. Por 
isso, tomar a vacina da gripe pode ajudar a controlar a doença. Além disso, lembre-
se sempre de lavar as mãos ou higienizá-las com álcool em gel, o que ajuda a 
prevenir-se contra o vírus. 
5.6.5.5. Cuide do pet 
Se o contato com animais não te faz bem, seria aconselhável, no mínimo, 
não tê-los na sua própria casa. Mas, se isso está fora de cogitação, pelo menos não 
deixe que ele entre ou durma no seu quarto. Outra medida importante é dar banho 
no animal pelo menos uma vez a cada duas semanas. O local em que o pet 
permanece a maior parte do tempo deve ser limpo toda semana. 
5.6.5.6. Agasalhe-se 
É normal que, ao passar de um ambiente fechado para um externo, com ar 
frio, o alérgico logo apresente reações do sistema respiratório,como espirros e 
inchaço nasal. Por isso, o ideal é sempre sair de casa bem agasalhado e com um 
cachecol ou lenço cobrindo o nariz para que o ar gelado não entre em contato direto 
com ele. 
26 
 
 
 
5.6.5.7. Apague o cigarro 
Cigarro é prejudicial para todas as pessoas, mas para o alérgico ele pode 
ser ainda mais destrutivo. O fumo favorece a evolução de alergias respiratórias e 
asma. A peculiaridade do inverno em relação ao seu uso é o fato de a estação tornar 
ainda mais evidente essa piora, uma vez que a estação costuma ser caracterizada 
pelo ar seco e pela poluição concentrada. Alérgicos fumantes têm grandes chances 
de se tornarem futuros portadores da asma, e a permanência do hábito fará com que 
as crises fiquem cada vez mais fortes e mais difíceis de serem tratadas. 
5.6.5.8. Pratique exercícios físicos 
Exagerar no exercício pode afetar os órgãos envolvidos na respiração e 
desencadear crises de sinusite. Entretanto, a prática de atividade física é muito 
importante para controlar doenças respiratórias. Qualquer atividade aeróbia promove 
a melhora do sistema cardiorrespiratório, diminuindo o número de crises. Os 
exercícios devem ser iniciados de forma lenta e constante, aumentando aos poucos 
a intensidade da atividade para evitar alguma possível crise ou falta de ar. 
27 
 
 
 
6. RINITE 
6.1. O QUE É 
Sinônimos: alergia nasal 
A rinite alérgica é uma reação imunológica do corpo a partículas inaladas 
que são consideradas estranhas. Essas substâncias são chamadas de alérgenos. O 
nariz é a porta de entrada para o ar e substâncias carregadas por ele, e tem a 
função de filtrar as impurezas, além de umidificar e aquecer o ar que vai chegar aos 
pulmões. 
O indivíduo alérgico tem uma reação exagerada aos alérgenos. Seu sistema 
imunológico reage de forma intensa a estas substâncias estranhas na tentativa de 
defesa do organismo. Na crise da rinite, a pessoa apresenta obstrução nasal, coriza, 
espirros e coceira no nariz. Se a pessoa tiver uma predisposição para asma, pode 
apresentar também uma crise de asma, com falta-de-ar e cansaço. 
Sabemos que existe um componente genético nas alergias. Quando ambos 
os pais tem rinite, a chance de os filhos terem o problema chega a 50%. Quando a 
pessoa que carrega essa predisposição em contato com um alérgeno, passa a ser 
reativa a ele e não mais tolerar o contato. Essa reação em geral acontece nos 
primeiros anos de vida, mas pode ser mais tardia. 
6.2. CAUSAS 
Várias substâncias presentes no meio ambiente são alergênicas, mas 
predominam a poeira, o pólen e alguns alimentos. A poeira doméstica é a principal 
responsável pela rinite em São Paulo e em boa parte do Brasil. Esta poeira tem 
vários componentes, como restos de pelos de animais, descamação da pele 
humana e de animais e restos de insetos, bactérias, fungos e ácaros. Os ácaros são 
microorganismos que se adaptam muito bem ao ambiente domiciliar e proliferam 
com facilidade em temperatura ambiente e locais úmidos. O ácaro mais implicado na 
rinite alérgica é o Dermatophagoides spp. Seu nome deriva do fato de se alimentar 
de material orgânico da pele do homem e de animais e fungos. Por essa razão, os 
ácaros se acumulam em colchões e estofados. As proteínas existentes no corpo e 
nas fezes dos ácaros são extremamente alergênicas a pessoas predispostas à rinite. 
28 
 
 
 
Os sintomas podem aparecer durante todo o ano. 
O contato com pólen é outra causa de rinite, que ocorre em geral na 
primavera e no início do outono, quando o pólen transportado pelo ar se encontra 
em níveis maiores. No Brasil, esta rinite sazonal é mais comum na região sul. 
A alergia alimentar é menos frequente e, em geral, dá outros sintomas além 
da rinite, como na pele e no sistema gastrointestinal. Embora qualquer alimento 
possa causar uma reação alérgica, os mais implicados são leite de vaca, ovo, soja, 
trigo, peixe e crustáceos. 
6.3. FATORES DE RISCO 
Pessoas que apresentam outras doenças alérgicas, como asma, eczema 
(dermatite) e a conjuntivite alérgica, carregam um maior risco para rinite de origem 
alérgica. 
Outros fatores de risco para rinite alérgica incluem: 
 Possuir familiares com histórico de alergias 
 Frequentar locais mal ensolarados e mal ventilados 
 Poluição do ar. 
6.4. SINTOMAS DE RINITE ALÉRGICA 
Alguns sintomas da rinite alérgica surgem logo após entrar em contato com 
o alérgeno. Os principais sintomas da crise de rinite alérgica são: 
 Irritação no nariz, na boca, nos olhos, na garganta, na pele 
ou em qualquer outra região 
 Problemas com odores 
 Coriza 
 Espirros 
 Lacrimejamento nos olhos. 
 Alguns sintomas da rinite alérgica se apresentam ao longo de 
horas: 
 Congestão nasal 
 Tosse 
 Diminuição da audição e diminuição do olfato 
 Dor de garganta 
 Olheiras 
 Olhos inchados 
 Fadiga e irritabilidade 
29 
 
 
 
 Cefaleia 
6.5. TRATAMENTO DE RINITE ALÉRGICA 
O tratamento dos pacientes portadores de rinite alérgica é composto por três 
pilares principais: higiene ambiental, medicamentos e imunoterapia. 
6.5.1. Higiene ambiental 
A forma mais simples de se prevenir de crises de rinite alérgica é evitando o 
contato com a substância que desencadeia os sintomas. Isso nem sempre é tão 
fácil. Carpetes, cortinas, tapetes e bichos de pelucia podem armazenar poeira e 
ácaros, e não devem fazer parte do quarto. Os ambientes da casa devem estar 
sempre bem ventilados e ensolarados. De preferência, a limpeza deve ser feita com 
pano úmido. Também devem ser evitados produtos de limpeza, tintas, perfumes, 
fumaça do cigarro e inseticidas. 
6.5.2. Medicamentos 
Anti-histamínicos (antialérgicos), descongestionantes nasais e 
corticosteróides são medicamentos usados para tratar uma crise rinite alérgica. 
Medicamentos à base de corticosteróides aplicados no nariz são prescritos para 
tratamento a longo prazo, e tem o objetivo de melhorar a respiração nasal e evitar ou 
amenizar as crises. Como todo medicamento pode apresentar efeitos colaterais e a 
dose varia individualmente, procure o médico para indicar o tratamento correto. 
6.5.3. Imunoterapia 
Vacinas antialérgicas também são uma opção para casos em que não houve 
melhora com as medicações e uma alternativa para casos em que não se pode 
evitar contato com o alérgeno. Ela está indicada se o teste cutâneo ou sanguíneo 
comprovar o alérgeno. Nesse tratamento, são aplicadas em injeções ou gotas 
sublinguais com quantidades controladas da substância para que o organismo deixe 
de ser hiperreativo a ela. O objetivo é que, no passar do tempo, as crises se 
reduzam e a pessoa consiga até suspender as medicações. 
30 
 
 
 
6.5.4. Medicamentos para Rinite alérgica 
Os medicamentos mais usados para o tratamento de rinite alérgica são: 
 Androcortil 
 Allegra 
 Asmofen 
 Avamys 
 Betametasona 
 Claritin 
 Claritin D 
 Dexclorfeniramina 
 Diprospan 
 Duoflam 
 Ebastel 
 Fumarato de Cetotifeno (xarope) 
 Omnaris 
 Prednisolona 
 Polaramine 
 Prednisona. 
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o 
seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à 
risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o 
uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez 
ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula. 
6.6. PREVENÇÃO 
Muitas vezes, os sintomas podem ser prevenidos evitando o contato com os 
alérgenos conhecidos. Esta é, na verdade, a única forma efetivamente comprovada 
contra as crises de rinite alérgica. 
317. BRONQUITE 
7.1. O QUE É 
Sinônimos: inflamação dos brônquios, bronquite aguda 
A bronquite é a inflamação das principais passagens de ar para os pulmões. 
A forma aguda da bronquite é muito comum e, geralmente, vem 
acompanhada de outras condições, como a gripe ou outro problema respiratório. Já 
a versão crônica da bronquite necessita de cuidados especiais. 
7.2. TIPOS 
A bronquite pode ser aguda (de curta duração) ou crônica (dura por muito 
tempo e tem alta recorrência). 
A forma aguda da bronquite é muito comum e, geralmente, vem 
acompanhada de outras condições, como a gripe ou outro problema respiratório. Já 
a versão crônica da bronquite necessita de cuidados especiais. 
7.3. CAUSAS 
Bronquite é geralmente causada por vírus. A doença costuma estar 
acompanhada de uma outra infecção viral respiratória, como gripes e resfriados. No 
início, ela afeta o nariz, a garganta e, depois, se espalha para os pulmões. Às vezes, 
pode-se contrair uma infecção bacteriana secundária nas vias respiratórias. Isso 
significa que uma bactéria infectou as vias respiratórias, além do vírus. 
7.4. FATORES DE RISCO 
Alguns fatores são considerados de risco por médicos. Segundo eles, eles 
podem ajudar no desenvolvimento de bronquite. Confira: 
Fumo: o hábito de fumar pode elevar os riscos de uma pessoa desenvolver 
tanto a bronquite aguda quanto a crônica 
Imunidade baixa: este fator de risco costuma ser uma consequência de outra 
doença aguda, como a gripe, ou ainda de uma condição crônica, como Aids 
Idade: idosos, crianças pequenas e bebês têm mais riscos de contrair a 
32 
 
 
 
infecção 
Exposição a agentes irritantes: as chances de contrair a doença é maior se 
você trabalha com gases ou outros agentes que possam causar irritação nos 
pulmões 
Refluxo gástrico: doenças que causam refluxo gástrico e azia podem 
aumentar as chances de a pessoa desenvolver bronquite. 
7.5. SINTOMAS DE BRONQUITE 
Os sintomas da bronquite, tanto aguda quanto crônica, são: 
 Tosse com presença de muco 
 Ronco ou chiado no peito 
 Fadiga 
 Dificuldade para respirar e falta de ar 
 Febre e calafrios 
 Desconforto no peito. 
Mesmo após o desaparecimento da bronquite aguda, você ainda pode ter 
uma tosse seca e incômoda que se estende por várias semanas. 
Outros sintomas de bronquite crônica consistem em: 
 Inchaço nos tornozelos, pés e pernas 
 Lábios roxos devido ao nível baixo de oxigênio 
 Infecções respiratórias frequentes, como resfriados ou gripes. 
 Tratamento de Bronquite 
Muitos casos de bronquite resolvem-se sozinhos, sem o uso de 
medicamentos, e os sintomas desaparecem em cerca de duas semanas. Mas 
algumas vezes o médico poderá lhe prescrever alguns remédios específicos, como: 
 Antibióticos, em caso de infecção bacteriana, apesar de a 
maioria das bronquites serem causadas por vírus 
 Xaropes para tosse 
 Antialérgicos, medicamentos para asma ou outras doenças 
pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) também podem ser 
receitados caso o paciente apresente alguma dessas 
condições. 
Se os sintomas da bronquite não desaparecerem, seu médico pode 
prescrever a você um inalador para abrir as vias respiratórias, caso você esteja com 
chiado no peito. 
33 
 
 
 
7.6. MEDICAMENTOS PARA BRONQUITE 
Os medicamentos mais usados para o tratamento de bronquite são: 
 Acebrofilina 
 Acetilcisteina 
 Aires 
 Aerolin 
 Aminofilina 
 Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 
 Antux 
 Ares 
 Asmofen 
 Astro 
 Atrovent 
 Azitromicina 
 Bactrim 
 Bisolvon 
 Broncho-Vaxom 
 Bacteracin e Bacteracin-F 
 Bamifix 
 Betatrinta 
 Bricanyl 
 Brometo de Ipratrópio 
 Bromidrato de Fenoterol 
 Clavulin 
 Clindamicina 
 Cefanaxil 
 Claritromicina 
 Clindamin-C 
 Clocef 
 Diprospan 
 Duoflam 
 Flanax 
 Fluimucil 
 Fenergan Expectorante 
 Fluimucil (xarope) 
 Fluitoss 
 Foraseq 
 Franol 
 Ipratropio 
 Leucogen 
34 
 
 
 
 Levofloxacino 
 Loxonin 
 Meticorten 
 Mucosolvan 
 Novamox 2x 
 Predsim 
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o 
seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à 
risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o 
uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez 
ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula. 
7.7. PREVENÇÃO 
Algumas medidas podem prevenir a ocorrência de bronquite. Conheça e 
previna-se: 
 Não fume 
 Tome a vacina contra a gripe e a vacina pneumocócica 
anualmente 
 Reduza sua exposição à poluição do ar e a agentes químicos 
que possam causar irritação aos pulmões 
 Lave as mãos frequentemente a fim de evitar a disseminação 
de vírus e de outras infecções. 
35 
 
 
 
8. ASMA 
8.1. O QUE É 
Sinônimos: asma brônquica, bronquite asmática 
Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. O pulmão do 
asmático é diferente de um pulmão saudável, como se os brônquios dele fossem 
mais sensíveis e inflamados - reagindo ao menor sinal de irritação. 
Se pensarmos em uma pessoa sem a doença, ela sofrerá uma falta de ar 
quanto estiver exposta a grandes irritações, como a fumaça de um incêndio. Diante 
desse quadro, o organismo da pessoa identifica os agentes irritantes e faz com que 
a musculatura que existe em volta do brônquio se contraia, fechando o órgão e 
impedindo que o ar contaminado entre nos pulmões. O mesmo processo acontece 
com um paciente que tem asma, só que os gatilhos para causar uma irritação nos 
brônquios são bem menos intensos, como a poeira. 
8.2. TIPOS 
Para classificar a gravidade da sua asma, o seu médico considera a análise 
clínica juntamente com os resultados de seus exames. Determinar o quão grave é 
sua asma auxilia o médico a escolher o melhor tratamento. Além disso, a gravidade 
da asma pode alterar com o passar do tempo, necessitando um reajuste da 
medicação. 
A asma é classificada em quatro categorias gerais: 
Grau 1: sintomas leves e intermitentes até dois dias por semana e até duas 
noites por mês, em geral com predomínio dos sintomas no inverno, por exemplo 
Grau 2: sintomas persistentes e leves mais do que duas vezes por semana, 
mas não mais do que uma vez em um único dia 
Grau 3: sintomas persistentes moderados uma vez por dia e mais de uma 
noite por semana 
Asma Grave (Grau 4): sintomas graves persistentes ao longo do dia na 
maioria dos dias e frequentemente durante a noite na asma grave. 
36 
 
 
 
8.3. CAUSAS 
Ninguém sabe exatamente o que provoca asma, uma vez que cada pessoa 
apresenta uma sensibilidade a gatilhos diferentes. Dessa forma, é importante 
entender o que causa seus ataques de asma e tentar reduzir a exposição a esses 
agentes ou buscar tratamentos mais adequados. Aqui estão os gatilhos mais 
comuns da asma: 
8.3.1. Substâncias e agentes alérgenos 
Cerca de 80% das pessoas com asma sofrem crises quando expostas a 
alguma substância transportada pelo ar, como ácaros e poeira, poluição, pólen, 
mofo, pelos de animais, fumaça de cigarro e partículas de insetos. Substâncias 
químicas como tinta, desinfetantes e produtos de limpeza também podem 
desencadear uma crise. Quando aspirados, esses agentes podem irritar os 
brônquios, levando a uma crise. Infecções virais, como o resfriado comum ou a 
gripe, também constituem causa importante para o desencadeamento de uma crise 
de asma. 
8.3.2. Alimentação 
Alergias alimentares podem causar crises de asma. Os alimentos mais 
comuns associados com sintomas alérgicossão: 
 Ovos 
 Leite de vaca 
 Amendoins 
 Soja 
 Trigo 
 Peixe 
 Camarão e outros crustáceos 
 Saladas e frutas frescas. 
Alguns conservantes e aditivos acrescentados dos alimentos industrializados 
também podem desencadear uma crise de asma. 
37 
 
 
 
8.3.3. Asma induzida por exercício 
É um tipo de asma desencadeado por exercício ou esforço físico. Muitas 
pessoas com asma experimentam algum grau de sintomas ao praticar atividade 
física. No entanto, existem muitas pessoas sem asma diagnosticada que 
desenvolvem sintomas apenas durante o exercício. Inclusive, alguns atletas podem 
apresentar essa manifestação da doença. 
Com asma induzida por exercício, o estreitamento das vias aéreas tem um 
pico de cinco a 20 minutos após o exercício começar, o que dificulta a retomada do 
fôlego. Seu médico pode lhe dizer se você precisa usar um broncodilatador antes do 
exercício para evitar os sintomas incômodos. 
8.3.4. Asma ocupacional 
A asma ocupacional é um tipo de asma que resulta de gatilhos do trabalho. 
É muito comum em pessoas que trabalham em usinas ou expostas a agentes 
químicos, tinturas, agrotóxicos, etc. Com este tipo de asma, você pode ter 
dificuldade em respirar e sofrer outros sintomas de asma apenas nos dias em que 
você está no trabalho. 
Muitas pessoas com este tipo de asma sofrem com nariz escorrendo, 
congestão, irritação nos olhos ou tosse, em vez de o chiado no peito típico da 
doença. Alguns trabalhos comuns que estão associados com a asma ocupacional 
incluem criadores de animais e veterinários, agricultores, cabeleireiros, enfermeiros, 
pintores e marceneiros. 
8.3.5. Asma noturna 
Asma noturna é um tipo comum da doença. Se você tem asma, as chances 
de sofrer uma crise são muito mais elevadas durante o sono, porque a asma é 
fortemente influenciada pelo ritmo circadiano (ciclo biológico que regula as funções 
do nosso corpo, geralmente de acordo com a luz do sol). Acredita-se que a asma 
noturna acontece devido ao aumento da exposição aos alérgenos, ao resfriamento 
das vias aéreas, a posição reclinada ou até mesmo pelas secreções hormonais. 
Se você tem asma, observe se seus sintomas pioram quando a noite 
38 
 
 
 
avança. Caso isso aconteça, procure um médico para descobrir as causas das suas 
crises de asma e buscar o tratamento mais adequado. 
8.3.6. Mudanças de temperatura 
O choque de temperaturas é uma mudança bastante agressiva para quem 
tem as vias respiratórias mais sensíveis. Além das crises de asma, é comum haver 
piora de rinite ou tosse. A mudança do calor para o frio pode desencadear uma 
resposta na mucosa brônquica que, por meio de estímulos nos receptores nervosos 
de temperatura ou pela liberação de substâncias alergênicas, pode desencadear 
uma crise. 
8.3.7. Medicamentos 
Medicamentos anti-inflamatórios não hormonais - como o ácido 
acetilsalicílico, o diclofenaco e o ibuprofeno - podem desencadear crises de asma. 
Isso acontece porque esses remédios inibem uma via de inflamação, mas 
sobrecarregam outra, que tem forte relação com a crise asmática em quem sofre da 
doença. 
8.4. FATORES DE RISCO 
8.4.1. Histórico familiar 
A asma é uma doença que tem em seu bojo características genéticas. 
Pessoas com casos de alergias na família tem uma predisposição genética para 
desenvolver quadros alérgicos no geral, e o relacionado ao pulmão é a asma. 
8.4.2. Histórico de alergias 
A asma é uma doença caracterizada pela presença de uma reação 
exagerada das vias aéreas, ou seja, por um mecanismo de defesa aumentado. Esse 
é o pano de fundo em outras alergias, desde respiratórias até cutâneas. Dessa 
forma, uma pessoa que tenha algum tipo de alergia tem uma maior predisposição a 
ter outros tipos, dentre eles a asma, uma vez que seu corpo tende a reagir de forma 
39 
 
 
 
excessiva aos estímulos externos. 
8.4.3. Obesidade 
As pessoas com obesidade tem maior risco de asma. Isto ocorre porque a 
obesidadedesencadeia uma série de processos inflamatórios - e a asma nada mais 
é do que um processo inflamatório em nossos brônquios. A obesidade é uma 
"facilitadora" desse processo. 
8.4.4. Baixo peso ao nascer e hábitos da gravidez 
Os bebês filhos de mães tabagistas tem menor peso, devido aos infartos que 
o cigarro causa na placenta, dificultando a nutrição do bebê durante a vida 
intrauterina. Apesar de alguma controvérsia, existe uma relação entre baixo peso ao 
nascer e asma até os cinco anos de idade. Isso acontece porque o pulmão só se 
forma plenamente no fim de gestação. Por isso o bebê prematuro tem mais risco de 
ter quadros inflamatórios no pulmão. É importante ressaltar que só podemos dizer 
que uma criança é asmática após os dois anos de vida. Antes disso ela é um bebê 
chiador. 
Outros comportamentos durante a gestação aumentam o risco de o bebê ter 
alergia, tais como dormir mal, transtorno de ansiedade e depressão. 
8.4.5. Refluxo gastroesofágico 
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição na qual o 
conteúdo do estômago vaza em direção contrária para o esôfago. Essa ação pode 
irritar o esôfago, causando azia e outros sintomas. Se for aspirado, o conteúdo do 
refluxo gastroesofágico pode ir parar dentro dos pulmões. Isso pode desencadear 
uma inflamação e favorecer quadros como pneumonias, bronquites e asma. 
8.4.6. Sintomas de Asma 
A maioria das pessoas com asma fica longos períodos sem sintomas, 
intervalados com as crises quando expostos a algum agente. No entanto, algumas 
pessoas têm a deficiência respiratória quase que cronicamente, com alguns 
40 
 
 
 
episódios mais graves em determinados períodos. Os ataques de asma podem 
durar minutos a dias e podem se tornar perigosos se o fluxo de ar estiver muito 
restrito. 
Os sintomas incluem: 
 Tosse com ou sem produção de escarro (muco) 
 Repuxar a pele entre as costelas durante a respiração 
(retrações intercostais) 
 Deficiência respiratória que piora com exercício ou atividade. 
 Respiração ofegante que: 
 Vem em episódios com períodos intercalados sem sintomas 
 Pode ser pior à noite ou no início da manhã 
 Pode desaparecer por si mesma 
 Melhora quando se usa medicamentos que abrem as vias 
respiratórias (broncodilatadores) 
 Piora quando se inspira ar frio 
 Piora com exercício 
 Piora com azia (refluxo) 
 Em geral começa repentinamente. 
 Situações de emergência: 
 Lábios e rosto de cor azulada 
 Nível diminuído de agilidade, como sonolência grave ou 
confusão, durante um ataque de asma 
 Extrema dificuldade de respirar 
 Pulsação rápida 
 Ansiedade grave devido à deficiência respiratória 
 Sudorese. 
 Outros sintomas que podem ocorrer com essa doença: 
 Padrão de respiração anormal 
 Respiração para temporariamente 
 Dor no peito 
 Aperto no tórax. 
8.5. TRATAMENTO DE ASMA 
Prevenção e controle são a chave para impedir que os ataques de asma 
comecem. As medicações de uso contínuo servem para minimizar a sensibilidade e 
a inflamação as quais os brônquios da pessoa asmática estão sujeitos, fazendo com 
que os pulmões reajam com menos intensidade aos agentes irritantes, como poeira 
e ácaros. Diferente dos broncodilatadores, que apenas revertem o quadro de 
41 
 
 
 
contração do brônquio, os medicamentos contínuos funcionam para evitar que essas 
reações aconteçam. Veja as linhas de tratamento para a asma: 
8.5.1. Medicamentos contínuos 
Os medicamentos da asma perfeitos para o seu perfil dependem de uma 
série de coisas, incluindo sua idade, seus sintomas, seus gatilhos de asma e o que 
parece funcionar melhor para manter a sua doença sob controle. Os medicamentos 
preventivos de controleem longo prazo reduzem a inflamação nas vias aéreas, 
impedindo que os sintomas se iniciem. Os medicamentos contínuos, geralmente 
tomados diariamente, são a base do tratamento da asma. Eles incluem: 
Corticosteroides inalados: essa classe de medicamentos inclui fluticasona, 
budesonida, mometasona, ciclesonida, flunisolide, beclometasona e outros. Você 
pode precisar usar esses medicamentos durante vários dias ou semanas antes que 
eles atinjam o seu máximo benefício. Ao contrário de corticosteroides orais, esses 
medicamentos têm um risco relativamente baixo de efeitos colaterais e são 
geralmente seguros para uso contínuo, uma vez que agem diretamente nos 
pulmões, em vez de passarem primeiro pela corrente sanguínea. As inalações são 
feitas com inaladores portáteis, por meio de sprays ou em forma de pó – esse último 
inalado por meio de um instrumento próprio. O tempo de ação pode ser de quatro, 
12 ou 24 horas, e o espaço entre as inalações varia conforme esse intervalo. Mais 
de 95% dos casos de asma podem ser controlados com o uso de corticoides 
Modificadores de leucotrienos: são medicamentos orais, incluindo o 
montelucaste, zafirlucast e zileuton. Eles podem ser encontrados em forma de 
comprimidos, xaropes ou sachês. Eles interferem no processo inflamatório dos 
pulmões, e raramente são usados de forma isolada, sendo associado ao uso de 
corticoides. As doses e intervalos de utilização variam conforme o caso e a 
associação de medicamentos que está sendo feita 
Beta-agonistas de longa duração: são medicamentos inaláveis, e incluem 
salmeterol e formoterol. Sua função é abrir as vias aéreas – ou seja, é um 
broncodilatador. Normalmente são usados em associação com corticosteroides – 
chamados assim de inaladores de combinação. Esses medicamentos não devem 
ser usados durante um ataque de asma 
Teofilina: a teofilina funciona principalmente como broncodilatador, mas 
42 
 
 
 
possui efeito anti-inflamatório, sendo também associada aos corticoides. O 
medicamento deve ser ministrado a cada 12 horas, e as doses também variam 
conforme o paciente. 
8.5.2. Broncodilatadores 
É importante ressaltar que os broncodilatadores servem para aliviar uma 
crise de asma, mas não tratam a doença. Durante uma crise de asma, você tem o 
fechamento dos brônquios, impedindo a entrada de ar nos pulmões. Os 
broncodilatadores servem justamente para relaxar essa musculatura dos brônquios, 
permitindo que o ar entre nos pulmões novamente. Essas medicações tem início de 
ação rápido, gerando um alívio imediato do paciente. Há broncodilatadores de curta 
duração (de quatro a seis horas de ação) e de longa duração (de 12 a 24 horas de 
ação), mas nenhum desses é um tratamento preventivo, devendo ser associado aos 
medicamentos. 
Os broncodilatadores são usados conforme necessário para alívio rápido 
dos sintomas durante um ataque de asma. Se você tem asma associada ao 
exercício, pode ser que o médico indique usar o broncodilatador logo antes de uma 
série. Os broncodilatadores são ministrados com um inalador portátil ou um 
nebulizador, para que possam ser inalados por meio de uma máscara ou um bocal. 
Se você usa o broncodilatador várias vezes ao dia, é um sinal de que a sua 
asma está descontrolada e precisa de outras medicações. O maior risco de uma 
pessoa ter várias crises e usa apenas o broncodilatador é mascarar uma crise mais 
grave. Isso pode fazer com que você subestime a intensidade do quadro, ignorando 
sua gravidade e vindo a sofrer consequências alarmantes, como uma asfixia, pois o 
broncodilatador somente pode não dar conta da crise. Pessoas que usam ou usaram 
o broncodilatador mais do que três ou quatro vezes em um único dia devem procurar 
um pronto socorro ou ligar para seu médico, a fim de buscar formas de tratamento 
da doença como um todo, não apenas da crise. 
8.5.3. Outros medicamentos 
Os corticosteroides também podem ser ministrados em versão injetável, 
sendo que a frequência será menor - por ser indicado para casos mais graves ou 
43 
 
 
 
conforme a indicação médica. Outro medicamento injetável é o omalizumabe, que 
diminui a resposta das células inflamatórias do pulmão, fazendo com ele fique 
menos "estressado". Ele é aplicado em média a cada 15 ou 20 dias, e podem ser 
muito eficaz para os casos em que as medicações não estão surtindo efeitos 
significativos. Ele também pode ser associado aos corticoides inalatórios, mas não é 
uma regra. 
Se a sua asma é desencadeada ou agrava por agentes alérgenos, alguns 
medicamentos para alergias (anti-histamínicos) podem ser indicados, geralmente 
ministrados por spray oral e nasal. Há também a termoplastia brônquica, usada para 
asma severa que não melhora com corticosteroides inalados ou outros 
medicamentos para asma. A termoplastia brônquica aquece o interior das vias 
aéreas nos pulmões com ajuda de um eletrodo, reduzindo o músculo liso no interior 
das vias aéreas. Isso limita a capacidade das vias aéreas de se contrair, tornando a 
respiração mais fácil e possivelmente reduzindo os ataques de asma. 
8.5.4. Medicamentos para Asma 
Os medicamentos mais usados para o tratamento de asma são: 
 Aerodini 
 Aerolin 
 Alenia 
 Aminofilina 
 Acebrofilina 
 Androcortil 
 Ares 
 Asmofen 
 Berotec 
 Betametasona 
 Betatrinta 
 Bricanyl 
 Bromidrato de Fenoterol 
 Brondilat 
 Celerg 
 Celergin 
 Celestamine 
 Celestone 
 Decadron 
 Dexametasona 
44 
 
 
 
 Diprospan 
 Duoflam 
 Flixotide 
 Foraseq 
 Franol 
 Fumarato de Cetotifeno (xarope) 
 Fumarato de Cetotifeno 
 Ipratropio 
 Meticorten 
 Prednisolona 
 Prednisona 
 Predsim 
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o 
seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à 
risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o 
uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez 
ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula. 
8.6. PREVENÇÃO 
A asma em si não pode ser prevenida, uma vez que é decorrente de uma 
inflamação dos brônquios sem causa aparente. Entretanto, é possível controlar as 
crises e ter uma qualidade de vida melhor: 
8.6.1. Teste para alergias 
Os testes para alergias respiratórias são feitos para detectar qual é o agente 
causador da asma. Entram nessa lista ácaros, fungos, mofo, pelos de animais, entre 
outros. Com o teste, é possível evitar a exposição ao agente, prevenindo crises. 
Além disso, é comum que a asma esteja associada a outras doenças alérgicas, 
como a rinite alérgica e o eczema. Controlando os causadores dessas alergias é 
possível evitar crises asmáticas. 
8.6.2. Não trate apenas a crise 
É muito importante lembrar que a asma é uma doença crônica cujo 
tratamento, nos casos de asma persistente, deve ser contínuo, mesmo que não 
45 
 
 
 
existam sintomas. Esse tratamento consiste no uso de corticoide inalatório 
diariamente, em doses que deverão ser determinadas pelo médico. O uso irregular 
dos medicamentos que controlam a asma é uma das causas mais comuns de crises. 
O paciente não deve ter receio de usar a medicação diária da asma. 
8.6.3. Garanta as doses de vitamina D 
A carência da vitamina D está sendo relacionada a uma série de doenças do 
aparelho imunológico e a asma é uma delas. O papel da vitamina D na importância 
do tratamento da asma é recente. Estudos apontam que a deficiência do nutriente 
pode aumentar os riscos de doenças pulmonares mais graves em crianças. De 
qualquer forma, vale a pena ressaltar que a principal fonte de vitamina D é a 
exposiçãosolar, que dever ser feita por cerca de 15 minutos, três vezes por semana. 
Ovos, manteiga, iogurtes e peixes, como atum e sardinha, são fontes da vitamina. 
8.6.4. Aposte na higiene 
Mofo, pelos de animais, insetos, ácaros e poeira domiciliar devem ser 
cuidadosamente eliminados. É importantíssimo que a roupa de cama seja lavada 
semanalmente e secada ao sol. Também é recomendado o uso de fronhas e capas 
de colchão antiácaros, que diminuem a possibilidade de crises. Podem ser usados 
até produtos de limpeza que matam os ácaros, mas nunca na presença do asmático. 
O carpete deve ser substituído por outros tipos de piso, tapetes devem ser retirados 
do quarto e umidificadores devem ser banidos, já que a umidade favorece o 
aparecimento de alguns alérgenos. 
8.6.5. Evite cheiros fortes 
Velas, sprays aromatizadores e essências. Esses produtos podem até deixar 
sua casa perfumada, mas são um perigo para quem tem asma. Cheiros fortes e 
fumaça irritam as vias aéreas e podem desencadear crises de asma. Se você é ou 
tem algum familiar asmático, elimine todos esses produtos ou, pelo menos, opte por 
versões que não possuem aroma. 
46 
 
 
 
8.6.6. Invista na vacina da gripe 
Os vírus causadores de infecções respiratórias - entre os quais está o vírus 
da gripe - também inflamam as vias aéreas e podem causar crises de asma. Por 
isso, tomar a vacina da gripe pode ajudar a controlar a doença. Além disso, lembre-
se sempre de lavar as mãos ou higienizá-las com álcool em gel, o que ajuda a 
prevenir-se contra o vírus. 
8.6.7. Entre em forma 
Existem algumas evidências de pessoas asmáticas com obesidade que 
conseguiram controlar melhor a asma ao perder peso. Uma teoria é a de que os 
pulmões de indivíduos com obesidade não se expandem como deveriam, o que 
predispõe o estreitamento dos brônquios. A inflamação do tecido adiposo causada 
pela obesidade também pode afetar a musculatura das vias aéreas, aumentando a 
resposta inflamatória e estreitando os canais da via aérea, o que levará a uma crise 
asmática. Outro ponto é que os hormônios liberados pela gordura - como a leptina e 
a adiponectina - podem agir na árvore brônquica causando os mesmos efeitos. 
Uma pessoa com asma pode e deve praticar esportes, mas, para isso, a 
doença precisa estar controlada com o tratamento. Isso porque a desidratação das 
vias aéreas, em função da sudorese e do aumento constante do fluxo de ar, podem 
desencadear uma crise se a doença não estiver controlada. Outro mecanismo que 
pode levar a uma crise é o da variação de temperatura nas vias aéreas, 
principalmente se o ar é inspirado pela boca e atinge as vias aéreas a uma 
temperatura mais baixa - o que pode piorar se temperatura ambiente está mais 
baixa. 
Por outro lado, manter uma boa hidratação e exercitar-se em ambiente 
saudável e com temperatura adequada ajudam a tornar a prática esportiva menos 
perigosa. Se mesmo assim ainda ocorrerem crises de asma, um tratamento com 
broncodilatadores antecedendo a atividade física e indicado pelo médico tende a 
controlar bem os sintomas. 
47 
 
 
 
8.6.8. Cuide do pet 
Se o contato com animais não te faz bem, seria aconselhável, no mínimo, 
não tê-los na sua própria casa. Mas, se isso está fora de cogitação, pelo menos não 
deixe que ele entre ou durma no seu quarto. Outra medida importante é dar banho 
no animal pelo menos uma vez a cada duas semanas. O local em que o pet 
permanece a maior parte do tempo deve ser limpo toda semana. 
8.6.9. Agasalhe-se 
É normal que, ao passar de um ambiente fechado para um externo, com ar 
frio, o alérgico logo apresente reações do sistema respiratório, como espirros e 
inchaço nasal. Por isso, o ideal é sempre sair de casa bem agasalhado e com um 
cachecol ou lenço cobrindo o nariz para que o ar gelado não entre em contato direto 
com ele. 
8.6.10. Apague o cigarro 
Cigarro é prejudicial para todas as pessoas, mas para o alérgico ele pode 
ser ainda mais destrutivo. O fumo favorece a evolução de alergias respiratórias e 
asma. A peculiaridade do inverno em relação ao seu uso é o fato de a estação tornar 
ainda mais evidente essa piora, uma vez que a estação costuma ser caracterizada 
pelo ar seco e pela poluição concentrada. Alérgicos fumantes têm grandes chances 
de se tornarem futuros portadores da asma, e a permanência do hábito fará com que 
as crises fiquem cada vez mais fortes e mais difíceis de serem tratadas. 
8.7. CURIOSIDADE 
Asma é uma das condições crônicas mais comuns, acometendo cerca de 
235 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial de Saúde. 
Estima-se que, no Brasil, cerca de 10% da população sofra com o problema. 
48 
 
 
 
9. COMO SE PREVENIR DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM GERAL 
Evitar tapetes e cortinas nos quartos ou utilizar produtos com acaricida para 
limpeza 
Colchões e travesseiros devem ser encapados com protetores antiácaros e 
serem trocados frequentemente 
Não fumar dentro da residência com relação aos pais 
A casa deve ser regularmente ventilada e arejada, para não facilitar a 
proliferação de mofo e ácaros no ambiente e é aconselhado o uso de aspirador de 
pó e para limpeza dos móveis utilização de pano úmido, para que a poeira não se 
levante no ar causando uma crise alérgica. Alergias Respiratórias não tem cura, 
porem existe controle e prevenção para o contato dos alergenos causadores, e a 
melhor forma é se manter distante deles. 
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ANEXOS 
MÉDICO DE JUNDIAÍ COMPROVA EFICÁCIA DE VACINA PARA 
RINITE 
Quem sofre como rinite sabe bem os incômodos que a doença traz. Com o 
tempo, a eficácia de alguns remédios cai, e é preciso procurar novas alternativas 
para tratar da alergia. A boa notícia é que agora há uma vacina que promete reduzir 
os sintomas da doença. O médico pesquisador da Faculdade de Medicina de 
Jundiaí, Edmir Américo Lourenço, que é doutor e mestre pela Universidade Federal 
de São Paulo (Unifesp) comprovou a eficácia do tratamento a partir de um estudo 
publicado na revista brasileira editada em língua inglesa "International Archives of 
Otorhinolaryngology", que destaca trabalhos científicos de otorrino no Brasil e no 
exterior. 
O trabalho foi feito com 281 pacientes com mais de três anos de idade, em 
Jundiaí. 
Professor titular da disciplina de otorrinolaringologia da faculdade, ele estuda 
sobre o tema desde 1980 e afirma que encontrou um tratamento de longo prazo 
para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas utilizando uma vacina específica 
para cada indivíduo. 
Segundo a pesquisa, em cerca de 80% dos pacientes testados os sintomas 
desapareceram, porém o paciente não deixa de ser alérgico. 
O pesquisador, que possui mais de 80 estudos publicados, dedicou a vida 
profissional ao tratamento das doenças respiratórias quando decidiu analisar o 
prontuário de centenas de pacientes. O procedimento mostra bons resultados 
quando o tratamento é feito até o fim. 
Nos primeiros passos da pesquisa, foram feitos testes na pele para saber 
quais são as causas da alergia. De acordo com o resultado, é feita uma vacina 
individual e específica em laboratório especializado para cada paciente. Atualmente, 
o tratamento está disponível somente em clínicas particulares. O custo é de um 
pouco mais de R$ 1,5 mil. 
Tratamento 
 O tratamento de imunoterapia é indicado quando o paciente tem testes 
alérgicos positivos e não consegue controlar suas alergias por outros meios. Ela 
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deve ser feita juntamente com outros procedimentos, como controle ambiental (para 
evitar os agentes causadores da alergia), medicação profilática ou preventiva (para 
evitar crises) e medicamentos de crise (para controlar sintomas).

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