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RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL – FISICA EXPERIMENTAL 1 COMPONENTES DO GRUPO RA NOTA Claudio André Chagas Martins Dias 3618072 Cleison Bazilio da Silva 3634558 Lucimar Bernardo Chaves 3078078 Thiago Henrique dos Santos 3635597 Layla Crespo Cardoso 3587789 Campos dos Goytacazes - RJ Data da aula prática 09/05/2018 Grupo de trabalho: Introdução Número π É o número irracional que representa a divisão entre uma circunferência e o diâmetro correspondente, com o valor aproximado de 3,1415926... Os egípcios sabiam trabalhar muito bem com as razões. Descobriram logo que a razão entre o comprimento de uma circunferência e seu diâmetro é a mesma para qualquer circunferência. Por definição, “Pi” é a razão entre a circunferência de um círculo e seu diâmetro. “Pi” será sempre o mesmo valor não importando o tamanho do círculo. Queda dos Corpos O movimento dos corpos é objeto de estudo da física desde a antiguidade. Credita-se a Galileu a observação de que todos os objetos na superfície da Terra estão sujeitos a uma aceleração constante, a aceleração da gravidade, que independe de sua massa. Quando a resistência do ar pode ser desprezada, pode-se obter uma função matemática para descrever a posição S de um objeto sob ação da gravidade com o passar do tempo t: onde S(t) é a posição do objeto no instante t; S0 é a posição inicial do objeto, V0 é a velocidade inicial do objeto e a é a aceleração. Se o objeto é abandonado, sua velocidade inicial é nula (V0 = 0). Sabendo que a aceleração a é igual à aceleração da gravidade (g=9,8m/s²) , pode reescrever a equação 1 como: Onde S(t) – S0 = D é o deslocamento do objeto. Finalmente, isolando o fator t, temos: que nos fornece o tempo de queda em função do deslocamento vertical do objeto. Assim, basta medirmos o deslocamento do objeto que teremos o tempo que ele demora para percorrer essa distância sob ação da gravidade terrestre. No experimento que faremos, usaremos uma régua milimetrada como objeto em queda, pois o deslocamento da régua pode ser medido diretamente na mesma. Teoria dos erros Uma vez que faremos medidas experimentais, deve-se levar em conta que há fatores que podem influenciar nessa medida ocasionando erros experimentais. Dessa forma, é importante prever esses fatores, evitando-os sempre que possível. As fontes de erros experimentais podem ser divididas em dois grupos: A) Erros sistemáticos: são erros que resultam de causas constantes que alteram de maneira uniforme todos os resultados das medidas. Por exemplo, podemos realizar medidas de comprimento com uma régua defeituosa (erro sistemático instrumental) ou alinhar o objeto a ser medido com o começo da régua e não no zero da escala. Esses erros normalmente podem ser eliminados. As condições com que o experimento é realizado (pressão atmosférica, temperatura, umidade, eventuais defeitos não percebidos no aparato, etc.) também podem provocar erros sistemáticos. B) Erro aleatório: flutuação da medida em torno de um valor médio ligada a limitações na escala do instrumento de medida, limitações do conhecimento técnico do operador, interferências climáticas ou em instrumentos etc. Nenhuma medida pode ser considerada absolutamente precisa. Para obtermos o resultado de uma medida experimental, devemos levar em conta métodos estatísticos. As ferramentas mais importantes nesse contexto são valor médio e desvio médio que já foram discutidos nas aulas via satélite. Para n medidas realizadas com mesma confiança, o valor médio será O desvio absoluto é o módulo da diferença entre o valor médio calculado para a grandeza estudada e o valor obtido pela medida: Note que o desvio absoluto é sempre um valor positivo, já que o valor é tomado em módulo. Deve-se calcular um desvio absoluto para cada um dos dados. Tendo em mãos todos os desvios absolutos, podemos calcular o desvio médio: A apresentação do resultado feita para a grandeza M deve informar o seu valor médio obtido e o desvio médio: É importante saber o significado desse formato. A partir dos cálculos realizados é possível definir um intervalo de maior probabilidade para o resultado experimental da grandeza estudada. Esse intervalo começa de M+d e vai até M-d . Estudo dos fenômenos ondulatórios Equipamentos: 1- Um oscilador massa-mola com cinco molas chatas e cinco massas com parafusos para variação de altura. 2- Um par de diapasões com caixa de madeira. 3- Um martelo de borracha para percussão. 4- Uma proveta com 30 cm de altura. 5- Um Becker de 150 mL. 6- Um diapasão garfo de 440 Hz com 8 cm. 7- Uma mola slink com 11 cm e 65 mm. 8- Uma mola helicoidal com 2 m e 20 mm. Oscilador massa-mola Qualquer sistema físico possui uma ou mais frequências de vibração. A tendência de oscilar com uma frequência específica de oscilação é denominada frequência preferencial de vibração. O fenômeno da ressonância é um dos mais importantes no estudo de todas as espécies de vibrações. Um exemplo típico de ressonância é uma criança num balanço sendo empurrada por outra. Quando esta empurra a outra com a mesma frequência, a amplitude de oscilação do balanço aumenta consideravelmente. Par de diapasões - Diapasão de 440 Hz Ao bater nas hastes do diapasão com um martelo, as mesmas passam a vibrar com uma frequência de 440 Hz. Acoplado a uma caixa de madeira, construída para entrar em ressonância com a frequência do diapasão, o ar contido em seu interior vibra e produz um reforço do som. A parte da física que estuda os fenômenos relacionados com as ondas sonoras é conhecida como acústica. Em acústica estuda-se tanto as ondas sonoras audíveis como as Laboratório 1- Determinação do número π 1. Introdução O propósito do relatório técnico foi avaliar as medidas realizadas no experimento, a determinação do número irracional “Pi” utilizando-se a razão entre o comprimento da circunferência e o seu diâmetro. Utilizando os materiais abaixo: Barbante Régua milimetrada 5 Tubos de agua com diferentes diâmetros As práticas realizadas no laboratório acrescentaram conhecimento necessário para a realização das tarefas com sucesso. 2. Objetivos O objetivo dos experimentos é expressar o resultado de um processo de medida para obtenção do número irracional “Pi”. 3.1- Medida de Precisão 3.1.3 Com um barbante, cada integrante do grupo mediu o comprimento de 5 circuferencias diferentes Figura 1 para completar a tabela 1, e medimos o barbante com a régua e equacionamos os valores para obter “PI”. Execução das medidas do diâmetro utilizando régua milimétrica Figura 2 e anotamos na tabela 1: 3.2- Reflexão: 3.2.1 Apos registrarmos as medições feitas pelo grupo, onde foram efetuadas as medidas de 5 tubos diferentes diâmetros, a fim de encontrarmos a razão entre o comprimento e o diâmetro, buscando nos aproximar do valor de π = 3,345. Concluímos que, o tubo de maior diametro foi o que se aproximou mais do valor de “pi‟, pois para medimos objetos menores, teríamos que utilizar instrumentos mais precisos, como é o caso do paquímetro. Contamos como fator de erro o fato de que o centro da circunferência não é encontrado com exatidão a olho nu, e sim de forma aproximada. Medida nº Circunferência (mm) Diâmetro (mm) Razão entre a Circunferência / Diâmetro (mm) 1 163 50 3,260 2 132 40 3,300 3106 32 3,313 4 85 25 3,400 5 69 20 3,450 Média 111 33,4 3,345 Tabela 1 - Dados obtidos referente as medições das figuras 1 e 2 Figura 1 Formula para calcular Laboratório 2 — Medida do tempo médio de reação de uma pessoa Objetivos: Expressar o resultado de um processo de medida levando-se em conta esses erros. Determinar o tempo médio de reação de cada integrante do grupo. Utilizar a equação da queda livre para a determinação do tempo de reação. Conceitos envolvidos: Manipulação algébrica das variáveis: tempo, distância e aceleração gravitacional local. Estudar a teoria dos erros aplicada ao modelo experimental. Material necessário: Régua de 50 cm ou maior. Parte A Procedimento experimental Um colega segura uma régua verticalmente com o zero da escala coincidindo com a parte inferior de sua mão e, sem aviso prévio, solta a régua que você deve segurar o quanto antes possível. Repita o mesmo procedimento por 30 vezes, anotando quantos centímetros a régua percorre de cada vez. Registrar 1 foto por aluno na execução da atividade Para cada medida de distância percorrida (d), calcule o tempo de reação através da fórmula: Onde g é a aceleração da gravidade: Medida nº d (m) Desvio médio 1 0,162 0,033061224 0,181827458 -0,008341307 2 0,154 0,031428571 0,177281052 -0,012887713 3 0,192 0,039183673 0,197948664 0,007779898 4 0,195 0,039795918 0,199489143 0,009320378 5 0,188 0,038367347 0,195875846 0,00570708 6 0,199 0,040612245 0,2015248 0,011356034 7 0,205 0,041836735 0,204540301 0,014371536 8 0,165 0,033673469 0,183503323 -0,006665443 9 0,175 0,035714286 0,188982237 -0,001186529 10 0,168 0,034285714 0,18516402 -0,005004745 11 0,175 0,035714286 0,188982237 -0,001186529 12 0,163 0,033265306 0,18238779 0,18238779 13 0,158 0,032244898 0,179568644 -0,010600121 14 0,162 0,033061224 0,181827458 -0,008341307 15 0,177 0,036122449 0,190059067 -0,000109698 16 0,195 0,039795918 0,199489143 0,009320378 17 0,169 0,034489796 0,185714286 -0,00445448 18 0,163 0,033265306 0,18238779 -0,007780975 19 0,172 0,035102041 0,187355386 -0,002813379 20 0,220 0,044897959 0,211891385 0,02172262 21 0,215 0,043877551 0,20946969 0,019300925 22 0,187 0,038163265 0,195354205 0,005185439 23 0,150 0,030612245 0,174963553 -0,015205212 24 0,158 0,032244898 0,179568644 -0,010600121 25 0,165 0,033673469 0,183503323 -0,006665443 26 0,167 0,034081633 0,184612114 -0,005556651 27 0,182 0,037142857 0,192724822 0,002556057 28 0,195 0,039795918 0,199489143 0,009320378 29 0,175 0,035714286 0,188982237 -0,001186529 30 0,178 0,036326531 0,190595201 0,000426436 Preencha a tabela, calculando a média simples e o respectivo desvio médio das trinta medidas. Você deverá pesquisar na disciplina de estatística, a equação para a obtenção da média simples e o respectivo desvio para cada medida obtida, construindo uma tabela a parte. Média: 0,190 Desvio Médio: 0,013578 Em seguida, calcule o verdadeiro tempo de reação. Tempo de reação: t= 0,190±0,014s (obedecendo ao número de casas decimais e aproximação). Parte B Um colega segura uma régua verticalmente com o zero da escala coincidindo com a parte inferior de sua mão e, com aviso prévio, solta a régua que você deve segurar o quanto antes possível. Registrar 1 foto por aluno na execução da atividade Repita o mesmo procedimento por 30 vezes, anotando quantos centímetros a régua percorre de cada vez. Para cada medida de distância percorrida (d), calcule o tempo de reação através da fórmula: Onde g é a aceleração da gravidade: Preencha a tabela, calculando a média e o desvio médio das 30 medidas. Em seguida, calcule o verdadeiro tempo de reação. Medida nº d (m) Desvio médio Em módulo 1 0,155 0,031632653 0,177856 0,000419185 2 0,149 0,030408163 0,174379 -0,003057158 3 0,158 0,032244898 0,179569 0,002132121 4 0,162 0,033061224 0,181827 0,004390934 5 0,154 0,031428571 0,177281 -0,000155471 6 0159 0,03244898 0,180136 0,00269948 7 0,148 0,030204082 0,173793 -0,003643308 8 0,150 0,030612245 0,174964 -0,00247297 9 0,155 0,031632653 0,177856 0,000419185 10 0,153 0,03122449 0,176705 -0,000731997 Média 0,177437 0,002012 Tempo de reação: t= 0,177±0,02s (obedecendo ao número de casas decimais). Parte C A) Apesar de envolver um procedimento experimental bastante simples, esse experimento envolve várias características interessantes inerentes ao processo experimental. Em relatório, responda as questões abaixo: 1) Identifique ao menos três fontes de erros sistemáticos nesse procedimento experimental. Sugira de que forma hipotética essa fonte de erro poderia ser eliminada ou ao menos minimizada. - Tempo de resposta do operador que sempre adianta ou atrasa nas observações. - O operador que sempre superestima ou sempre subestima os valores das medidas. - Régua calibrada errada. Verificação da calibração da régua com uma medida padrão, operadores mais atentos no experimento, de modo evitar qualquer tipo de imprecisão na medida. 2) Outra fonte de erros que deve ser sempre evitada são os erros grosseiros, provenientes de falhas do experimentador. Cite duas fontes de erros grosseiros nesse experimento e como ela pode ser evitada. - engano de leitura – o experimentador lê 10 no lugar de 100 - troca de unidades – cm para metro, entre outras. A maneira de eliminar este tipo de erro é sendo cuidadoso ao realizar as medidas. 3) Pesquise na literatura o tempo médio de reação do ser humano e anote o valor e depois compare o valor obtido com seu experimento com o valor da literatura. Querubino- 0,19 ±0,01s Costa, M. et al – 0,13 a 0,17s Silva, A. et al – 0,15 a 0,17s Observa-se que o tempo encontrado no primeiro experimento sem aviso é superior ao tempo com aviso, os resultados confirmam com os encontrados na literatura. 4) O tempo de reação é importante quando você freia o veículo. Como evitar acidentes na estrada. Faça uma análise de você como motorista. Um motorista dirigindo seu carro, ao perceber um obstáculo, antes de acionar os freios, o cérebro processará a informação, para posteriormente enviar um comando para que ocorra um movimento muscular para o acionamento do pedal do freio. Durante esse processo, o carro ainda estará se deslocando. Observa-se que quanto maior a velocidade de um automóvel, maior será a distância percorrida durante o tempo de reação, consequentemente, maior será a energia que os freios terão que dissipar, portanto, a distancia percorrida com os freios acionados também aumentará. Somando-se a distância percorrida da reação ao estímulo com a distância percorrida com os freios acionados aumenta bastante. Percebe-se que as chances de acidente com um motorista em alta velocidade, mesmo depois de sua frenagem são bem mais elevadas do que em velocidades compatíveis com o trânsito da cidade. 5) Ao final colocar suas reflexões quanto ao experimento utilizando-se da literatura técnica para apoiar sua justificativa. Podemos observar que os resultados do primeiro experimento sem aviso prévio teve um tempo superior ao do segundo, isso pode ocorrer porque no o cérebro já está preparado para reagir, mandando o estímulo mais rapidamente para a contração muscular. Além disso, os tempos situaram-se dentro dos resultados das literaturas consultadas. Laboratório 3- Experimentos com diapasão 1- ObjetivosObservar os fenômenos característicos das ondas sonoras produzidos pelo som do diapasão, colocando um par para ressonar, variando a frequência de um deles com uma pequena massa de haste para observar fenômenos como batimento, e observando a interferência construtiva que produziu um aumento no som graças à soma das amplitudes das ondas produzidas. 2- Conceitos envolvidos provocada pela atuação de um diapasão sobre outro, disposto a certa distância, um do outro. 3- Material necessário um par de diapasões com caixa de madeira um martelo de borracha para percussão uma massa de haste Procedimento experimental Métodos: Método parte A – Ressonância: Colocamos os diapasões sobre a mesa. A proposta é baseada no uso de diapasões para a ilustração dos efeitos, pudemos observar que ao bater em um dos diapasões, nós fizemos ele produzir ondas sonoras, transmitindo energia para o meio. A frequência natural dos diapasões é de 440Hz, e como ambos tinham a mesma frequência, pudemos observar quando um corpo começa a vibrar por influência de outro, na mesma frequência deste, ocorre um fenômeno chamado ressonância, onde o diapasão que fizemos produzir ondas sonoras transmitiu energia para o outro, fazendo-o vibrar também na mesma frequência. Quando dispusemos a abertura das caixas voltadas uma para outra a vibração demorou a se dissipar, isso ocorre porque a amplitude do som resultante é maior que a de apenas um dos diapasões produzindo oscilações. Ao batermos no primeiro diapasão a vibração pode ser sentida na caixa do segundo, ou seja, houve transferência de energia. Que ocorre quando: um corpo começa a vibrar por influência de outro, quando a frequência emitida é idêntica a uma das suas frequências próprias. Como os dois diapasões possuem a mesma frequência, observamos que a intensidade com que um produz um som é a mesma do outro quando entrado em ressonância. Não foi necessário repetir o procedimento. Como os dois diapasões possuem a mesma frequência, observamos que a intensidade com que um produz um som é a mesma do outro quando entrado em ressonância. Quando dispusemos a abertura das caixas voltadas uma para outra a vibração demorou a se dissipar, isso ocorre porque a amplitude do som resultante é maior que a de apenas um dos diapasões produzindo oscilações, já que a intensidade do som resultante é a soma das duas amplitudes produzidas. Ao afastarmos e aproximarmos os dois diapasões oscilando, podemos perceber diminuição e aumento no som, respectivamente. Isso se dá devido ao fato da interferência construtiva das ondas sonoras produzidas. Parte B - Ressonância com alteração da massa na haste do diapasão 1. Começamos esse procedimento, colocando a massa na haste no primeiro diapasão. (Conforme apostila) O Diapasão Alterando a massa do sistema, houve alteração da frequência natural do diapasão, então ele não entrou mais em ressonância com o que não foi alterada a massa. Como não foi observada a ressonância, também não foi observada a transferência de energia, já que o diapasão que teve sua frequência natural alterada permaneceu em repouso quando o outro foi colocado para oscilar. Com base nas experiências anteriores, a condição para que um diapasão repercutir com outro é que ambos tenham a mesma frequência natural. Não foi necessário repetir procedimento. O Diapasão Alterando a massa do sistema, houve alteração da frequência natural do diapasão, então ele não entrou mais em ressonância com o que não foi alterada a massa. Como não foi observada a ressonância, também não foi observada a transferência de energia, já que o diapasão que teve sua frequência natural alterada permaneceu em repouso quando o outro foi colocado para oscilar. A condição para que um diapasão ressoe com outro é que ambos tenham a mesma frequência natural. Parte C – Batimento: Colocando os diapasões com as caixas de ressonância em cima de uma mesa e em seguida em uma distância de 10 cm uma da outra, com a massa da haste no primeiro diapasão. Foi observado que o som resultante desta superposição apresentava máximos e mínimos de amplitude devido a interferência ora construtiva ora destrutiva, este fenômeno denomina-se Batimento sonoro. Alterando a posição da massa na haste do diapasão, diminuíamos ou aumentávamos os batimentos, dependendo da frequência é resultante do acréscimo da massa no diapasão. Retirando a massa do diapasão foi verificado que a frequência do som emitido é menor (o som é mais grave), a massa é utilizada para variar a frequência emitida pelo diapasão. Quando colocamos para oscilar o diapasão normal e o com frequência alterada, percebemos a produção de batimentos no som audível. Como as frequências eram bem parecidas, notamos uma diferença clara de fase entre os sons, o que fez com que ouvíssemos o som aumentando e diminuindo periodicamente. Laboratório 4- Experimentos com mola Objetivos Reproduzir a propagação de uma onda longitudinal e a propagação de uma onda transversal. Conceitos envolvidos Com a utilização das molas podemos visualizar a propagação de: uma onda de forma longitudinal, em que a direção de vibração coincide com a direção de propagação; uma onda de forma transversal, em que a direção de vibração é perpendicular à direção de propagação. Material necessário uma mola slink com 11 cm e 65 mm. uma mola helicoidal com 2 m e 20 mm. Procedimento experimental A) Onda longitudinal 1) Este experimento necessita da participação de duas pessoas. 2) Manter uma extremidade fixa da mola slink e esticá-la aproximadamente 3 m e na outra extremidade movimentar a mão para frente e para trás para gerar pulsos na mola. Registre com foto. Observe e explique por que esta onda é longitudinal. Ao realizarmos o experimento de acordo com a orientação dada pela questão, observamos que não houve alteração nos movimentos. Ondas longitudinais são aquelas cuja direção de vibração é a mesma que a direção de propagação da onda. Observamos que a onda propagada se comportava de maneira longitudinal, pois a posição das partículas que compões a mola não sofrem alteração em relação ao eixo vertical, e seus pulsos se propagam apenas na horizontal. As vibrações coincidem com a direção de propagação. B ) Onda transversal Manter uma extremidade fixa da mola helicoidal e esticá-la aproximadamente 4 m e na outra extremidade movimentar a mão para cima e para baixo, rapidamente, gerando pulsos na mola. Registre com foto. Observe e explique por que esta onda é transversal. Ao realizarmos o experimento de acordo com a orientação dada pela questão, observamos que a onda se comporta de maneira transversal, pois a posição das partículas que compõe a mola sofrem alterações apenas em relação ao eixo vertical, permanecendo estacionadas em relação ao eixo horizontal. Observamos que a onda, ao ser refletido, permanece com a mesma amplitude, período e frequência, mas se propaga em sentido contrário. As vibrações são perpendiculares à direção de propagação. Referências AXT, R.; GUIMARÃES, V. H. Física Experimental I e II: manual delaboratório. Porto Alegre: Editora da Universidade, 1981. CHESMAN, C.; ANDRÉ, C.; MACÊDO, A. Física moderna experimental e aplicada. São Paulo: Livraria da Física, 2004. SERWAY, R. A.; JEWETT JUNIOR, J. W. Princípios de Física. São Paulo: Pioneira Thomson, 2008. v. 4. YOUNG, H. D.; FREEDMAN R. A. Sears & Zemansky. Física II: termodinâmica e ondas. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008.
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