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Sped Fiscal - ICMS / IPI

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1 
 
 
 
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL 
 
 
 
CURSO 
 
 
 
 
Sped Fiscal – ICMS / IPI 
 
 
 
 
APOSTILA 
 
 
 
 
Apresentação: 
ROSE MARIE DE BOM 
Advogada tributarista, pós-graduada em Direito Tributário, assessora de diversas 
empresas e apresentadora de centenas de Cursos, Seminários, Palestras, já tendo participado 
de eventos nacionais realizados por entidades que regulamentam o exercício profissional da 
contabilidade ( CRC-RJ, Sindicato dos Contabilistas, CDL-Rio, SINDILOJAS e outras) , em 
congressos, convenções e outros eventos. 
Tels.: ( 0xx21) 2220-6143 / 3529-1123 / 99914-0786 
E-mail: rmariedebom@yahoo.com.br 
 
 
 
 
FEVEREIRO / 2017 
 
 
 
2 
 
SPED FISCAL 
 
Módulo 
 
EFD ICMS/IPI 
 
O QUE É? 
A Escrituração Fiscal Digital - EFD é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de 
escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das 
unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de 
apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. 
Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped. 
 
COMO FUNCIONA? 
A partir de sua base de dados, a empresa deverá gerar um arquivo digital de acordo 
com leiaute estabelecido em Ato COTEPE, informando todos os documentos fiscais e 
outras informações de interesse dos fiscos federal e estadual, referentes ao período 
de apuração dos impostos ICMS e IPI. Este arquivo deverá ser submetido à importação 
e validação pelo Programa Validador e Assinador (PVA) fornecido pelo Sped. 
Programa Validador e Assinador 
Como pré-requisito para a instalação do PVA é necessária a instalação da máquina 
virtual do Java. Após a importação, o arquivo poderá ser visualizado pelo próprio 
Programa Validador, com possibilidades de pesquisas de registros ou relatórios do 
sistema. 
Outras funcionalidades do programa: digitação, alteração, assinatura digital da EFD, 
transmissão do arquivo, exclusão de arquivos, geração de cópia de segurança e sua 
restauração. 
Apresentação do arquivo 
Em regra, a periodicidade de apresentação é mensal. 
 
 
EFD ICMS IPI 
 
LEGISLAÇÃO 
 
DECRETO Nº 6.022, DE 22 DE JANEIRO DE 2007. 
Institui o Sistema Público de Escrituração Digital - Sped. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da 
Constituição, e considerando o disposto no art. 37, inciso XXII, da Constituição, nos arts. 10 e 11 da 
Medida Provisória no2.200-2, de 24 de agosto de 2001, e nos arts. 219, 1.179 e 1.180 da Lei 
no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, 
DECRETA: 
Art. 1o Fica instituído o Sistema Público de Escrituração Digital - Sped. 
Art. 2o O Sped é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e 
autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e 
das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado, de 
informações. (Redação dada pelo Decreto nº 7.979, de 2013) 
§ 1o Os livros e documentos de que trata o caput serão emitidos em forma eletrônica, observado o 
disposto na Medida Provisória no 2.200-2, de 24 de agosto de 2001. 
§ 2o O disposto no caput não dispensa o empresário e as pessoas jurídicas, inclusive imunes ou 
isentas, de manter sob sua guarda e responsabilidade os livros e documentos na forma e prazos 
previstos na legislação aplicável. (Redação dada pelo Decreto nº 7.979, de 2013) 
Art. 3o São usuários do Sped: 
3 
 
I - a Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda; 
II - as administrações tributárias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante 
convênio celebrado com a Secretaria da Receita Federal; e 
III - os órgãos e as entidades da administração pública federal direta e indireta que tenham atribuição 
legal de regulação, normatização, controle e fiscalização dos empresários e das pessoas jurídicas, 
inclusive imunes ou isentas. (Redação dada pelo Decreto nº 7.979, de 2013) 
§ 1o Os usuários de que trata o caput, no âmbito de suas respectivas competências, deverão 
estabelecer a obrigatoriedade, periodicidade e prazos de apresentação dos livros e documentos, por 
eles exigidos, por intermédio do Sped. 
§ 2o Os atos administrativos expedidos em observância ao disposto no § 1º deverão ser 
implementados no Sped concomitantemente com a entrada em vigor desses atos. 
§ 3o O disposto no § 1o não exclui a competência dos usuários ali mencionados de exigir, a qualquer 
tempo, informações adicionais necessárias ao desempenho de suas atribuições. 
Art. 4o O acesso às informações armazenadas no Sped deverá ser compartilhado com seus 
usuários, no limite de suas respectivas competências e sem prejuízo da observância à legislação 
referente aos sigilos comercial, fiscal e bancário. 
Parágrafo único. O acesso previsto no caput também será possível aos empresários e às pessoas 
jurídicas, inclusive imunes ou isentas, em relação às informações por eles transmitidas ao 
Sped. (Redação dada pelo Decreto nº 7.979, de 2013) 
Art. 5o O Sped será administrado pela Secretaria da Receita Federal com a participação de 
representantes indicados pelos usuários de que tratam os incisos II e III do art. 3o. 
§ 1o Os usuários do Sped, com vistas a atender o disposto no § 2o do art. 3o, e previamente à edição 
de seus atos administrativos, deverão articular-se com a Secretaria da Receita Federal por intermédio 
de seu representante. 
§ 2o A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda poderá solicitar a 
participação de representantes dos empresários, das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, 
e de entidades de âmbito nacional representativas dos profissionais da área contábil, nas atividades 
relacionadas ao Sped. (Redação dada pelo Decreto nº 7.979, de 2013) 
Art. 6o Compete à Secretaria da Receita Federal: 
I - adotar as medidas necessárias para viabilizar a implantação e o funcionamento do Sped; 
II - coordenar as atividades relacionadas ao Sped; 
III - compatibilizar as necessidades dos usuários do Sped; e 
IV - estabelecer a política de segurança e de acesso às informações armazenadas no Sped, 
observado o disposto no art. 4o. 
Art. 7o O Sped manterá, ainda, funcionalidades de uso exclusivo dos órgãos de registro para as 
atividades de autenticação de livros mercantis. 
Art. 8o A Secretaria da Receita Federal e os órgãos a que se refere o inciso III do art. 3o expedirão, 
em suas respectivas áreas de atuação, normas complementares ao cumprimento do disposto neste 
Decreto. 
§ 1o As normas de que trata o caput relacionadas a leiautes e prazos de apresentação de 
informações contábeis serão editadas após consulta e, quando couber, anuência dos usuários do 
Sped. 
§ 2o Em relação às informações de natureza fiscal de interesse comum, os leiautes e prazos de 
apresentação serão estabelecidos mediante convênio celebrado entre a Secretaria da Receita 
Federal e os usuários de que trata o inciso II do art. 3°. 
Art. 9o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 22 de janeiro de 2007; 186º da Independência e 119º da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Bernard Appy 
 
 
AJUSTE SINIEF 2, DE 3 DE ABRIL DE 2009 
Dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital - EFD. 
 
O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ e o Secretário da Receita Federal do Brasil, na 
133ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, realizada em Teresina, PI, no 
dia 3 de abril de 2009, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 
de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte 
4A J U S T E 
CAPITULO I 
DA INSTITUIÇÃO DA EFD 
Cláusula primeira Fica instituída a Escrituração Fiscal Digital - EFD, para uso pelos contribuintes do Imposto 
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte 
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS e/ou do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. 
§ 1º A Escrituração Fiscal Digital - EFD compõe-se da totalidade das informações, em meio digital, necessárias 
à apuração dos impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como outras 
de interesse das administrações tributárias das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do 
Brasil - RFB. 
§ 2º Para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica da EFD, as informações a que se refere 
o § 1º serão prestadas em arquivo digital com assinatura digital do contribuinte ou seu representante legal, 
certificada por entidade credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 
§ 3º O contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração do: 
I - Livro Registro de Entradas; 
II - Livro Registro de Saídas; 
III - Livro Registro de Inventário; 
IV - Livro Registro de Apuração do IPI; 
V - Livro Registro de Apuração do ICMS; 
VI - documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP. 
VII - Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque. 
Cláusula segunda Fica vedada ao contribuinte obrigado à EFD a escrituração dos livros e do documento 
mencionados no § 3º da cláusula primeira em discordância com o disposto neste ajuste. 
CAPÍTULO II 
DA OBRIGATORIEDADE 
Cláusula terceira A EFD será obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2009, para todos os contribuintes do 
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte 
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS e/ou do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. 
§ 1º Mediante celebração de Protocolo ICMS, as administrações tributárias das unidades federadas e da RFB 
poderão: 
I - dispensar a obrigatoriedade de que trata o caput para alguns contribuintes, conjunto de contribuintes ou 
setores econômicos; ou 
II - indicar os contribuintes obrigados à EFD, tornando a utilização facultativa aos demais. 
§ 2º O contribuinte que não esteja obrigado à EFD poderá optar por utilizá-la, de forma irretratável, mediante 
requerimento dirigido às administrações tributárias das unidades federadas. 
§ 3º A dispensa concedida nos termos do § 1º poderá ser revogada a qualquer tempo por ato administrativo da 
unidade federada em que o estabelecimento estiver inscrito. 
§ 4º No caso de fusão, incorporação ou cisão, a obrigatoriedade de que trata o caput se estende à empresa 
incorporadora, cindida ou resultante da cisão ou fusão. 
§ 5º A escrituração do documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP, será obrigatória 
a partir de 1º de janeiro de 2011. 
§ 6º A obrigatoriedade estabelecida no caput desta cláusula aplica-se a todos os estabelecimentos do 
contribuinte situados no âmbito da unidade federada. 
§ 7º A escrituração do Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque será obrigatória na EFD a partir 
de: 
I - 1º de janeiro de 2017, para os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da 
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) pertencentes a empresa com faturamento anual 
igual ou superior a R$300.000.000,00; 
II - 1º de janeiro de 2018, para os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da 
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) pertencentes a empresa com faturamento anual 
igual ou superior a R$78.000.000,00; 
III - 1º de janeiro de 2019, para: os demais estabelecimentos industriais; os estabelecimentos atacadistas 
classificados nos grupos 462 a 469 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e os 
estabelecimentos equiparados a industrial. 
§ 8º Para fins do Bloco K da EFD, estabelecimento industrial é aquele que possui qualquer dos processos que 
caracterizam uma industrialização, segundo a legislação de ICMS e de IPI, e cujos produtos resultantes sejam 
tributados pelo ICMS ou IPI, mesmo que de alíquota zero ou isento. 
§ 9º Para fins de se estabelecer o faturamento referido no § 7º, deverá ser observado o seguinte: 
I - considera-se faturamento a receita bruta de venda de mercadorias de todos os estabelecimentos da empresa 
no território nacional, industriais ou não, excluídas as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os 
descontos incondicionais concedidos; 
II - o exercício de referência do faturamento deverá ser o segundo exercício anterior ao início de vigência da 
obrigação. 
5 
 
CAPÍTULO III 
DA PRESTAÇÃO E DA GUARDA DE INFORMAÇÕES 
Cláusula quarta O arquivo digital da EFD será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do 
leiaute definido em Ato COTEPE e conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis 
correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês. 
§ 1º Para efeito do disposto no caput, considera-se totalidade das informações: 
I - as relativas às entradas e saídas de mercadorias bem como aos serviços prestados e tomados, incluindo a 
descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços; 
II - as relativas a quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas, produtos intermediários, 
materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em fabricação, em posse ou pertencentes ao 
estabelecimento do contribuinte declarante, ou fora do estabelecimento e em poder de terceiros; 
III - qualquer informação que repercuta no inventário físico e contábil, na apuração, no pagamento ou na 
cobrança de tributos de competência dos entes conveniados ou outras de interesse das administrações 
tributárias. 
§ 2º Qualquer situação de exceção na tributação do ICMS ou IPI, tais como isenção, imunidade, não-incidência, 
diferimento ou suspensão do recolhimento, também deverá ser informada no arquivo digital, indicando-se o 
respectivo dispositivo legal. 
§ 3º As informações deverão ser prestadas sob o enfoque do declarante. 
Cláusula quinta Compete à administração tributária da unidade federada a atribuição de perfil a 
estabelecimento localizado em seu território, para que este elabore o arquivo digital de acordo com o leiaute 
correspondente, definido em Ato COTEPE. 
Parágrafo único. Quando a unidade federada não atribuir um perfil ao estabelecimento, o contribuinte deverá 
obedecer ao leiaute relativo ao perfil “A”. 
Cláusula sexta O contribuinte que possuir mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, 
fábrica ou outro qualquer, deverá prestar as informações relativas à EFD em arquivo digital individualizado por 
estabelecimento, ainda que a apuração dos impostos ou a escrituração contábil seja efetuada de forma 
centralizada. 
§ 1º O disposto no caput não se aplica aos estabelecimentos localizados na mesma unidade federada quando 
houver disposição em Convênio, Protocolo ou Ajuste que preveja inscrição centralizada. 
§ 2º A administração tributária das unidades federadas poderá criar outras exceções mediante Ato COTEPE 
ou regime especial. 
Cláusula sétima O contribuinte deverá armazenar o arquivo digital da EFD previsto neste ajuste, observando 
os requisitos de segurança, autenticidade, integridade e validade jurídica, pelo mesmo prazo estabelecido pela 
legislação para a guarda dos documentos fiscais. 
Parágrafo único. A geração, o armazenamento e o envio do arquivo digital não dispensam o contribuinte da 
guarda dos documentos que deram origem às informações nele constantes, na forma e prazos estabelecidos 
pela legislação aplicável. 
CAPÍTULO IV 
DA GERAÇÃO E ENVIO DO ARQUIVO DIGITAL DA EFD 
Cláusula oitava O leiaute do arquivo digital da EFD definido em Ato COTEPE será estruturadopor dados 
organizados em blocos e detalhados por registros, de forma a identificar perfeitamente a totalidade das 
informações a que se refere o § 1º da cláusula quarta deste ajuste. 
Parágrafo único. Os registros a que se refere o caput constituem-se da gravação, em meio digital, das 
informações contidas nos documentos emitidos ou recebidos, a qualquer título em meio físico ou digital, além 
de classificações e ajustes efetuados pelo próprio contribuinte e de outras informações de interesse fiscal. 
Cláusula nona Para fins do disposto neste ajuste aplicam-se as seguintes tabelas e códigos: 
I - Tabela de Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM/SH; 
II - Tabela de Municípios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; 
III - Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP constante do anexo ao Convênio SINIEF S/Nº de 1970; 
IV - Código de Situação Tributária - CST constante do anexo ao Convênio SINIEF S/Nº de 1970; 
V - outras tabelas e códigos que venham a ser estabelecidos pelas administrações tributárias das unidades 
federadas e da RFB. 
§ 1º As administrações tributárias das unidades federadas divulgarão, por legislação própria, as tabelas de 
ajustes do lançamento e apuração do imposto elaboradas de acordo com as regras estabelecidas em Ato 
COTEPE. 
§ 2º Na hipótese da não divulgação das tabelas mencionadas no § 1º, serão adotadas as tabelas publicadas 
em Ato COTEPE. 
Cláusula décima O arquivo digital da EFD gerado pelo contribuinte deverá ser submetido à validação de 
consistência de leiaute efetuada pelo software denominado Programa de Validação e Assinatura da 
Escrituração Fiscal Digital - PVA-EFD que será disponibilizado na internet nos sítios das administrações 
tributárias das unidades federadas e da RFB. 
§ 1º O PVA-EFD também deverá ser utilizado para a assinatura digital e o envio do arquivo por meio da internet. 
§ 2º Considera-se validação de consistência de leiaute do arquivo: 
6 
 
I - a consonância da estrutura lógica do arquivo gerado pelo contribuinte com as orientações e especificações 
técnicas do leiaute do arquivo digital da EFD definidas em Ato COTEPE; 
II - a consistência aritmética e lógica das informações prestadas. 
§ 3º O procedimento de validação e assinatura deverá ser efetuado antes do envio do arquivo ao ambiente 
nacional do Sistema Público de Escrituração Digital - SPED. 
§ 4º Fica vedada a geração e entrega do arquivo digital da EFD em meio ou forma diversa da prevista nesta 
cláusula. 
Cláusula décima primeira O arquivo digital da EFD será enviado na forma prevista no § 1º da cláusula décima, 
e sua recepção será precedida no mínimo das seguintes verificações: 
I - dos dados cadastrais do declarante; 
II - da autoria, autenticidade e validade da assinatura digital; 
III - da integridade do arquivo; 
IV - da existência de arquivo já recepcionado para o mesmo período de referência; 
V - da versão do PVA-EFD e tabelas utilizadas. 
§ 1º Efetuadas as verificações previstas no caput, será automaticamente expedida pela administração tributária, 
por meio do PVA-EFD, comunicação ao respectivo declarante quanto à ocorrência de um dos seguintes 
eventos: 
I - falha ou recusa na recepção, hipótese em que a causa será informada; 
II - regular recepção do arquivo, hipótese em que será emitido recibo de entrega, nos termos do § 1º da cláusula 
décima quinta. 
§ 2º Consideram-se escriturados os livros e o documento de que trata o § 3º da cláusula primeira no momento 
em que for emitido o recibo de entrega. 
§ 3º A recepção do arquivo digital da EFD não implicará no reconhecimento da veracidade e legitimidade das 
informações prestadas, nem na homologação da apuração do imposto efetuada pelo contribuinte. 
Cláusula décima segunda O arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o quinto dia do mês subseqüente 
ao encerramento do mês da apuração. 
Parágrafo único. A administração tributária da unidade federada poderá alterar o prazo previsto no caput. 
Cláusula décima terceira O contribuinte poderá retificar a EFD: 
I - até o prazo de que trata a cláusula décima segunda, independentemente de autorização da administração 
tributária; 
II - até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da apuração, independentemente 
de autorização da administração tributária, com observância do disposto nos §§ 6º e 7º; 
III - após o prazo de que trata o inciso II desta cláusula, mediante autorização da Secretaria de Fazenda, 
Receita, Finanças ou Tributação do seu domicílio fiscal quando se tratar de ICMS, ou pela RFB quando se 
tratar de IPI, nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da 
escrituração, quando evidenciada a impossibilidade ou a inconveniência de saneá-la por meio de lançamentos 
corretivos. 
§ 1º A retificação de que trata esta cláusula será efetuada mediante envio de outro arquivo para substituição 
integral do arquivo digital da EFD regularmente recebido pela administração tributária. 
§ 2º A geração e envio do arquivo digital para retificação da EFD deverá observar o disposto nas cláusulas 
oitava a décima primeira deste ajuste, com indicação da finalidade do arquivo. 
§ 3º Não será permitido o envio de arquivo digital complementar. 
§ 4º O disposto nos incisos II e III desta cláusula não se aplica quando a apresentação do arquivo de retificação 
for decorrente de notificação do fisco. 
§ 5º A autorização para a retificação da EFD não implicará o reconhecimento da veracidade e legitimidade das 
informações prestadas, nem a homologação da apuração do imposto efetuada pelo contribuinte. 
§ 6º O disposto no inciso II do caput não caracteriza dilação do prazo de entrega de que trata a cláusula décima 
segunda. 
§ 7º Não produzirá efeitos a retificação de EFD: 
I - de período de apuração que tenha sido submetido ou esteja sob ação fiscal; 
II - cujo débito constante da EFD objeto da retificação tenha sido enviado para inscrição em Dívida Ativa, nos 
casos em que importe alteração desse débito; 
III - transmitida em desacordo com as disposições desta cláusula. 
§ 8º No interesse da administração tributária e conforme dispuser a legislação da unidade federada, a retificação 
da EFD nas situações de que tratam os incisos I e II do § 7º poderá produzir efeitos. 
Cláusula décima quarta Para fins do cumprimento das obrigações a que se referem este ajuste, o contribuinte 
deverá entregar o arquivo digital da EFD de cada período apenas uma única vez, salvo a entrega com finalidade 
de retificação de que trata a cláusula décima terceira. 
CAPÍTULO V 
DA RECEPÇÃO E RETRANSMISSÃO DOS DADOS PELA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Cláusula décima quinta A recepção do arquivo digital da EFD será centralizada no ambiente nacional do 
SPED, administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 
7 
 
§ 1º Observado o disposto na cláusula décima primeira, será gerado recibo de entrega com número de 
identificação somente após o aceite do arquivo transmitido. 
§ 2º Os arquivos recebidos no ambiente nacional do SPED serão imediatamente retransmitidos à unidade 
federada na qual está inscrito o estabelecimento do contribuinte declarante. 
§ 3º Observados os padrões fixados para o ambiente nacional do SPED, em especial quanto à validação, 
disponibilidade permanente, segurança e redundância, faculta-se às unidades federadas recepcionar o arquivo 
digital da EFD diretamente em suas bases de dados, com imediata retransmissão ao ambiente nacional do 
SPED. 
§ 4º O uso da faculdade prevista no § 3º não poderá prejudicar a geração do recibo de entrega do arquivo 
digital da EFD pela unidade federada, conforme disposto no § 1º. 
Cláusula décima sexta Fica assegurado o compartilhamento entre os usuários do SPED das informações 
relativas às operações e prestações interestaduais e à apuração de substituição tributária interestadual contidas 
na EFD, independentemente do local de recepção dos arquivos. 
§ 1ºO ambiente nacional do SPED será responsável pela geração e envio às unidades federadas de novos 
arquivos digitais contendo as informações de que trata o caput. 
§ 2º Para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica do arquivo de que trata o § 1º, este será 
assinado digitalmente pelo remetente. 
Cláusula décima sétima O ambiente nacional SPED administrará a recepção geral dos arquivos digitais da 
EFD ainda que estes tenham sido retransmitidos das bases de dados das administrações tributárias optantes 
pela faculdade prevista no § 3º da cláusula décima quinta. 
CAPÍTULO VI 
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 
Cláusula décima oitava A administração tributária que já utiliza sistema informatizado de escrituração fiscal 
próprio poderá continuar exigindo as informações de seus contribuintes, nos termos de sua legislação. 
§ 1º A administração tributária que se enquadrar na hipótese prevista no caput deverá incorporar as 
informações do Leiaute Fiscal de Processamento de Dados - LFPD, instituído pelo Ato COTEPE/ICMS 35/05, 
que suplementem as já exigidas de seus contribuintes em sua legislação. 
§ 2º Em relação aos contribuintes localizados no Estado de Pernambuco, o ingresso fica condicionado à 
implementação no sistema dos documentos e livros fiscais, guias de informação e declarações apresentadas 
em meio digital, nos termos da respectiva legislação, relativa aos impostos de sua competência. 
Cláusula décima nona Não se aplica à EFD o Manual de Orientação do Leiaute Fiscal de Processamento de 
Dados, instituído pelo Ato COTEPE/ICMS 35/05, para a geração, o armazenamento e o envio de arquivos em 
meio digital. 
Cláusula vigésima A administração tributária de cada unidade federada divulgará a data a partir da qual o 
contribuinte obrigado à EFD será dispensado de entregar os arquivos estabelecidos no Convênio ICMS 57/95. 
CAPÍTULO VII 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
Cláusula vigésima primeira A administração tributária das unidades federadas poderá dispensar o 
contribuinte obrigado à EFD da entrega do documento de informação e apuração do imposto previsto no artigo 
80 do Convênio S/Nº, de 15 de dezembro de 1970. 
Cláusula vigésima segunda Aplicam-se à EFD, no que couber: 
I - as normas do Convênio S/Nº, de 15 de dezembro de 1970; 
II - a legislação tributária nacional e de cada unidade federada, inclusive no que se refere à aplicação de 
penalidades por infrações; 
III - as normas do Ajuste SINIEF 8/97, de 18 de dezembro de 1997. 
§ 1º Não se aplicam aos contribuintes obrigados à EFD os seguintes dispositivos do Convênio S/Nº, de 15 de 
dezembro de 1970: 
I - os incisos I, II, III, IV, V, IX, X e XI, do art. 63; 
II - o § 1º do art. 63 e os arts. 64, 65, 67, 68 e §§ 6º, 7º e 8º do art. 70 do Convênio S/N de 1970, relativamente 
aos livros e documento de que trata o § 3º da cláusula primeira. 
§ 2º REVOGADO 
Cláusula vigésima terceira Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, 
revogadas as disposições em contrário. 
 
 
ATO COTEPE/ICMS Nº 9, DE 18 DE ABRIL DE 2008 
Dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal 
Digital - EFD. 
O Secretário-Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, no uso de suas 
atribuições que lhe confere o art. 12, XIII, do Regimento da Comissão Técnica Permanente do ICMS - 
COTEPE/ICMS, de 12 de dezembro de 1997, por este ato, torna público que a Comissão, na sua 131ª reunião 
ordinária, realizada nos dias 27 a 29 de novembro de 2007, em Brasília, DF, decidiu: 
8 
 
Art. 1º Fica instituído, nos termos do Anexo Único deste ato, o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração 
Fiscal Digital - EFD, a que se refere a cláusula primeira do Convênio ICMS 143/06, de 15 de dezembro de 2006, 
que deve ser observado pelos contribuintes do ICMS e IPI para a geração de arquivos digitais. 
 “Parágrafo único. Deverão ser observadas as orientações do Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital – 
versão 2.0.19, publicado no Portal Nacional do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), que terá como 
chave de codificação digital a sequência “5394B6C69C234D9D367ECD2D7C58EF28”, obtida com a aplicação 
do algoritmo MD5 - "Message Digest" 5”." 
Art. 2º Fica revogado o Ato COTEPE/ICMS 11/07, de 28 de junho de 2007. 
Art. 3º Este ato entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir 
de 1º de junho de 2008. 
MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA 
ANEXO ÚNICO 
Manual De Orientação Do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital - EFD 
APRESENTAÇÃO 
Este manual visa a orientar a geração em arquivo digital dos dados concernentes à Escrituração Fiscal Digital 
e outras informações fiscais pelo contribuinte pessoa física ou jurídica inscrito no cadastro de contribuintes 
do respectivo órgão fiscal. 
O leiaute EFD está organizado em blocos de informações dispostos por tipo de documento, que, por sua vez, 
estão organizados em registros que contém dados. 
O arquivo digital será gerado na seguinte forma: 
Registro 0000 - abertura do arquivo 
Bloco 0 - Identificação e referências (registros de tabelas) 
Blocos de C, D, E, H - Informações fiscais (registros de dados) 
Bloco 1 - Informações especiais (registros de dados) 
Bloco 9 - Controle e encerramento do arquivo (registros de dados) 
Registro 9999 - encerramento do arquivo 
ou ainda: 
Registro 0000 - abertura do arquivo 
Registro 0001 - abre o Bloco 0 
Registros 0005 a 0460: informa os dados 
Registro 0990 - encerra o Bloco 0 
... 
Registro 9001 - abre o Bloco 9 
Registro 9900: informa os dados 
Registro 9990 - encerra o Bloco 9 
Registro 9999 - encerramento do arquivo 
Os registros de dados contidos nos blocos de informações do leiaute EFD estão organizados na forma 
hierárquica (PAI-FILHO). 
Registro 0000 - abertura do arquivo 
Registro 0001 - abre o Bloco 0 
Registros 0005 a 0460: informa os dados (tabelas de referência) 
Registro 0990 - encerra o Bloco 0 
... 
Registro C001 - abre o Bloco C 
Registros C100 - dados do documento 001 (Registro PAI) 
Registros C110 - informação complementar do documento 001 (Registro FILHO) 
Registros C111 - processo referenciado na informação complementar do documento 001 (Registro FILHO do 
FILHO) 
Registros C170- itens do documento 001 (Registro FILHO) 
... 
Registros C100 - dados do documento 00N (Registro PAI) 
Registros C170- itens do documento 00N (Registro FILHO) 
Registros C170- itens do documento 00N (Registro FILHO) 
... 
Registro C990 - encerra o Bloco C 
... 
Registro D001 - abre o Bloco D 
Registros D100 a D800: informa os dados 
Registro D990 - encerra o Bloco D 
... 
Registro 9001 - abre o Bloco 9 
9 
 
Registro 9900: informa os dados 
Registro 9990 - encerra o Bloco 9 
Registro 9999 - encerramento do arquivo 
 
APÊNDICE A - DAS INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA 
1- INFORMAÇÕES GERAIS 
 
1.1- GERAÇÃO 
O contribuinte, de acordo com a legislação pertinente, está sujeito a escriturar e prestar informações fiscais 
referentes à totalidade das operações de entradas e de saídas, das aquisições e das prestações, dos 
lançamentos realizados nos exercícios fiscais de apuração e de outros documentos de informação correlatos, 
em arquivo digital de acordo com as especificações indicadas neste manual. Os documentos que serviram de 
base para extração dessas informações e o arquivo da EFD deverão ser armazenados pelos prazos previstos 
na legislação do imposto do qual é sujeito passivo. 
 
1.2- FORMA, LOCAL E PRAZO DE ENTREGA 
O contribuinte sujeito à Escrituração Fiscal Digital está obrigado a prestar informações fiscais em meio digital 
de acordo com as especificações deste manual. 
1.2.1 - O arquivo será obrigatoriamente submetido ao programa disponibilizado pelos fiscos das unidades 
federadas e fisco federal, para validação de conteúdo, assinatura digital e transmissão. 
1.2.2 - O arquivodigital conterá as informações dos períodos de apuração do imposto e será transmitido dentro 
do prazo estabelecido pela legislação de cada unidade federada e RFB. 
1.2.2.1 Excepcionalmente, os arquivos da EFD, referentes aos meses de janeiro a agosto de 2009, poderão 
ser entregues até o dia 30 de setembro de 2009. 
1.2.3 - O contribuinte poderá efetuar a remessa de arquivo em substituição ao arquivo anteriormente remetido, 
observando-se a permissão, as regras e prazos estabelecidos pela legislação de cada unidade federada e da 
Secretaria da Receita Federal, em suas respectivas áreas de competência. 
1.2.4 -. A substituição de arquivos entregue deverá ser feita na sua íntegra, não se aceitando arquivos 
complementares para o mesmo período informado. 
1.2.5 - A assinatura digital será verificada quanto a sua existência, prazo e validade para o contribuinte 
identificado na EFD, no início do processo de transmissão do arquivo para os fiscos. 
 
2 - REFERÊNCIAS PARA O PREENCHIMENTO DO ARQUIVO 
2.1 - DADOS TÉCNICOS DE GERAÇÃO DO ARQUIVO 
2.1.1 - Características do arquivo digital: 
a) Arquivo no formato texto, codificado em ASCII - ISO 8859-1 (Latin-1), não sendo aceitos campos 
compactados (packed decimal), zonados, binários, ponto flutuante (float point), etc., ou quaisquer outras 
codificações de texto, tais como EBCDIC; 
b) Arquivo com organização hierárquica, assim definida pela citação do nível hierárquico ao qual pertence cada 
registro; 
c) Os registros são sempre iniciados na primeira coluna (posição 1) e têm tamanho variável; 
d) A linha do arquivo digital deve conter os campos na exata ordem em que estão listados nos respectivos 
registros; 
e) Ao início do registro e ao final de cada campo deve ser inserido o caractere delimitador "|” (Pipe ou Barra 
Vertical: caractere 124 da Tabela ASCII); 
f) O caractere delimitador "|" (Pipe) não deve ser incluído como parte integrante do conteúdo de quaisquer 
campos numéricos ou alfanuméricos; 
g) Todos os registros devem conter no final de cada linha do arquivo digital, após o caractere delimitador Pipe 
acima mencionado, os caracteres "CR" (Carriage Return) e "LF" (Line Feed) correspondentes a "retorno do 
carro" e "salto de linha" (CR e LF: caracteres 13 e 10, respectivamente, da Tabela ASCII). 
Exemplo (campos do registro): 
1º 2º 3º 4º 
REG; NOME; CNPJ; IE 
|1550|José Silva & Irmãos Ltda|60001556000257|01238578455|CRLF 
|1550|Maurício Portugal S.A||2121450|CRLF 
|1550|Armando Silva ME|99222333000150||CRLF 
h) Na ausência de informação, o campo vazio (campo sem conteúdo; nulo; null) deverá ser imediatamente 
encerrado com o caractere "|" delimitador de campo. 
Exemplos (conteúdo do campo) 
Campo alfanumérico: José da Silva & Irmãos Ltda -> |José da Silva & Irmãos Ltda| 
Campo numérico: 1234,56 -> |1234,56| 
Campo numérico ou alfanumérico vazio -> || 
Exemplo (campo vazio no meio da linha) 
10 
 
|123,00||123654788000354| 
Exemplo (campo vazio em fim de linha) 
||CRLF 
 
2.2 - REGRAS GERAIS DE PREENCHIMENTO 
Esta seção apresenta as regras que devem ser respeitadas em todos os registros gerados, quando não 
excepcionadas por regra específica referente a um dado registro. 
2.2.1 - As informações referentes aos documentos deverão ser prestadas sob o enfoque do informante do 
arquivo, tanto no que se refere às operações de entradas ou aquisições quanto no que se refere às operações 
de saída ou prestações. 
Exemplos (operação sob o ponto de vista do informante do arquivo): 
 Código do item -> registrar com códigos próprios os itens das operações de entradas ou aquisições, bem 
como das operações de saída ou prestações; 
 Código da Situação Tributária - CST -> registrar, nas operações de entradas ou aquisições, os códigos de 
tributação indicando a modalidade de tributação própria do informante; 
 Código Fiscal de Operação e Prestação - CFOP -> registrar, nas operações de entradas ou aquisições, os 
códigos de operação que correspondam ao tratamento tributário relativo a destinação do item. Os valores 
informados devem seguir o desdobramento do código, se houver. 
2.2.1.1- O conteúdo do arquivo deve obedecer às regras deste manual e respeitar as normas tributárias dos 
estados, Distrito Federal e da Secretaria da Receita Federal, aplicável aos documentos e informações fiscais 
de que trata a EFD. 
2.2.2- Formato dos campos: 
a) ALFANUMÉRICO: representados por "C" - todos os caracteres das posições da Tabela ASCII, excetuados 
os caracteres "|" (Pipe ou Barra Vertical: caractere 124 da Tabela ASCII) e os não-imprimíveis (caracteres 00 
a 31 da Tabela ASCII); 
b) NUMÉRICO: representados por "N" - algarismos das posições de 48 a 57 da Tabela ASCII. 
2.2.3- Regras de preenchimento dos campos com conteúdo alfanumérico (C): 
Todos os campos alfanuméricos terão tamanho máximo de 255 caracteres, exceto se houver indicação distinta. 
Exemplo: 
COD_INF C - 
TXT C 65536 
 
2.2.4- Regras de preenchimento dos campos com conteúdo numérico nos quais há indicação de casas 
decimais: 
a) Deverão ser preenchidos sem os separadores de milhar, sinais ou quaisquer outros caracteres (tais como: 
"." "-" "%"), devendo a vírgula ser utilizada como separador decimal (Vírgula: caractere 44 da Tabela ASCII); 
b) Não há limite de caracteres para os campos numéricos; 
c) Observar a quantidade máxima de casas decimais que constar no respectivo campo; 
d) Preencher os valores percentuais desprezando-se o símbolo (%), sem nenhuma convenção matemática. 
Exemplo (valores monetários, quantidades, percentuais, etc): 
$ 1.129.998,99 è |1129998,99| 
1.255,42 è |1255,42| 
234,567 è |234,567| 
10.000 è |10000| 
10.000,00 è |10000| ou |10000,00| 
17,00 % è |17,00| ou |17| 
18,50 % è |18,5| ou |18,50| 
30 è |30| 
1.123,456 Kg è |1123,456| 
0,010 litros è |0,010| 
0,00 è |0| ou |0,00| 
0 è |0| 
campo vazio è || 
 
2.2.5- Regras de preenchimento de campos numéricos (N) cujo conteúdo representa data: 
Devem ser informados conforme o padrão "diamêsano" (ddmmaaaa), excluindo-se quaisquer caracteres de 
separação (tais como: ".", "/", "-", etc); 
Exemplos (data): 
01 de Janeiro de 2005 è |01012005| 
11.11.1911 è |11111911| 
11 
 
21-03-1999 è |21031999| 
09/08/04 è |09082004| 
campo vazio è || 
 
2.2.6- Regras de preenchimento de campos numéricos (N) cujo conteúdo representa período: 
Devem ser informados conforme o padrão "mêsano" (mmaaaa), excluindo-se quaisquer caracteres de 
separação (tais como: ".", "/", "-", etc); 
Exemplos (período): 
Janeiro de 2005 è |012005| 
11.1911 è |111911| 
03-1999 è |031999| 
08/04 è |082004| 
campo vazio è || 
2.2.7- Regras de preenchimento de campos numéricos (N) cujo conteúdo representa exercício: 
Devem ser informados conforme o padrão "ano" (aaaa); 
Exemplos (ano/exercício): 
2005 è |2005| 
911 è |1911| 
99 è |1999| 
04 è |2004| 
campo vazio è || 
 
2.2.8- Regras de preenchimento de campos numéricos (N) cujo conteúdo representa hora: 
a) Devem ser informados conforme o padrão "horaminutosegundo" (hhmmss), formato 24 horas, excluindo-se 
quaisquer caracteres de separação (tais como: ".", ":", "-" " ", etc); 
Exemplos (hora): 
09:13:17 è |091317| 
21:13:17 è |211317| 
00:00:00 è |000000| 
00:00:01 è |000001| 
campo vazio è || 
 
2.3- NÚMEROS, CARACTERES OU CÓDIGOS DE IDENTIFICAÇÃO. 
2.3.1- Os campos com conteúdo numérico nos quais se faz necessário registrar números ou códigos de 
identificação (CNPJ, CPF, CEP, dentre outros) deverão seguir a regra de formação definida pelo respectivo 
órgão regulador. Estes campos deverão ser informados com todos os dígitos, inclusive os zeros (0) à esquerda. 
As máscaras (caracteres especiais de formatação, tais como: ".", "/", "-", etc) não devem ser informadas. 
a) Os campos numéricos com tamanho definido e com “*” (asterisco) deverão conterexatamente a quantidade 
de caracteres indicada.”“. 
Exemplo (campos numéricos com indicação de tamanho): 
CNPJ N 014* 
CPF N 011* 
COD_MUN N 007* 
CEP N 008* 
 
Exemplo (campos numéricos com indicação de tamanho): 
CNPJ: 23.456.789/0001-10 è |23456789000110| 
CNPJ: 00.456.789/0001-10 è |00456789000110| 
CPF: 882.440.449-40 è |88244044940| 
CPF: 002.333.449-40 è |00233344940| 
campo vazio è || 
2.3.2- Os campos com conteúdo alfanumérico nos quais se faz necessário registrar números ou códigos de 
identificação (IE, IM, dentre outros) deverão seguir a regra de formação definida pelo respectivo órgão 
regulador. Estes campos deverão ser informados com todos os dígitos, incluindo os zeros (0) à esquerda, 
quando exigido pelo órgão. As máscaras (caracteres especiais de formatação, tais como: ".", "/", "-", etc) não 
devem ser informadas. 
a) Os campos que contiverem informações sobre números ou códigos de identificação com conteúdo 
alfanumérico devem obedecer à quantidade de caracteres estabelecida pelo respectivo órgão regulador. 
12 
 
Exemplo (números ou códigos de identificação com conteúdo alfanumérico): 
IE C - 
IM C - 
 
Exemplos (números ou códigos de identificação com conteúdo alfanumérico): 
IE: 129.876.543.215-77 è |12987654321577| 
IE: 04.123.123-7 è |041231237| 
IM: 876.543.219-21 è |00087654321921| 
campo vazio è || 
2.3.3- Os campos nos quais se faz necessário registrar algarismos ou caracteres que identifiquem ou façam 
parte da identificação de documento ou equipamento fiscal (SER, SUB, ECF_FAB, etc) deverão ser informados 
com todos os dígitos válidos. As máscaras (caracteres especiais de formatação, tais como: ".", "/", "-", etc) não 
devem ser informadas. 
a) Os campos que contiverem informações com algarismos ou caracteres que façam parte da identificação de 
documento ou equipamento fiscal devem ter o mesmo tamanho em todos os registros que se refiram a 
documento ou equipamento, em todos os blocos de dados e em todos os arquivos do contribuinte, conforme 
dispõe a legislação específica. 
Exemplo (algarismos ou caracteres de identificação): 
SER C - 
SUB N - 
ECF_FAB C - 
ECF_CX N - 
 
Exemplos (algarismos ou caracteres de identificação): 
Série (C): 01 è |01| 
Série: 2 è |2| 
Série: C è |C| 
Série: U è |U| 
Série: BU è |BU| 
Série: EU è |EU| 
Série: U-2 è |U2| 
Subsérie (N): 1 è |1| 
Série/Subsérie (C)/(N): D-1 è |D|1| 
Série/Subsérie: D/ è |D|| 
Número de série do ECF (C): ZZD-8501/2004.01234 è |ZZD8501200401234| 
Número do caixa do ECF (N): 003 è |3| 
campo vazio è || 
2.3.4- Os campos nos quais se faz necessário registrar algarismos ou caracteres que identifiquem ou façam 
parte da identificação de objeto documento (NUM_DA, NUM_PROC, etc), excetuados os citados no item 
anterior, deverão seguir a regra de formação definida pelo respectivo órgão regulador, se houver. Estes campos 
deverão ser informados com todos os dígitos válidos, aí incluídos os caracteres especiais de formatação (tais 
como: ".", "/", "-", etc). 
a) Os campos que contiverem informações com algarismos ou caracteres que identifiquem um documento 
devem ter a exata quantidade de caracteres indicada no objeto original. 
Exemplo (algarismos ou caracteres de identificação): 
NUM_DA C - 
NUM_PROC C - 
 
Exemplos (algarismos ou caracteres de identificação): 
Documento de arrecadação: 98.765-43 è |98.765-43| 
Documento de arrecadação: A1B2C-34 è |A1B2C-34| 
Autenticação do documento de arrecadação -> 001-1234/02120512345 è |001-1234/02120512345| 
13 
 
Número do processo: 2002/123456-78 è |2002/123456-78| 
campo vazio è || 
 
2.4- CÓDIGOS EM OPERAÇÕES E LANÇAMENTOS 
2.4.1- As operações e os lançamentos constantes no arquivo serão identificados através de códigos associados 
a tabelas externas oficiais previamente publicadas, a tabelas internas, a tabelas intrínsecas ao campo do 
registro informado e a tabelas elaboradas pelo informante. 
2.4.1.1- As tabelas externas criadas e mantidas por outros atos normativos e cujos códigos sejam necessários 
à elaboração do arquivo digital deverão seguir a codificação definida pelo respectivo órgão regulador. 
Exemplo (tabelas externas): 
Tabela de Código Fiscal da Operação e Prestação - CFOP; 
Tabela de Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; 
Tabela de Municípios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. 
2.4.1.2- As tabelas internas necessárias à elaboração do arquivo estão relacionadas nos itens três , quatro e 
cinco deste manual. 
a) As referências a estas tabelas seguirão a codificação definida no respectivo item. 
Exemplo (tabelas internas): 
Tabela Documentos Fiscais do ICMS 
Tabela Classe de Consumo de Energia Elétrica 
2.4.1.3- As tabelas intrínsecas ao campo do registro informado constam no leiaute e são o seu domínio 
(conteúdos válidos para o campo). 
a) As referências a estas tabelas seguirão a codificação definida no respectivo campo. 
Exemplo: 
IND_MOV Indicador de movimento: 
0- Bloco com dados informados; 
1- Bloco sem dados informados 
TP_PROD Tipo de produto: 
0- Similar; 
1- Genérico; 
2- Ético ou de marca. 
 
2.4.2- São tabelas elaboradas pelo informante: 
2.4.2.1- Tabela de Cadastro de Participantes: O código referente ao cadastro do participante da operação será 
o mesmo em qualquer lançamento efetuado, observando-se que: 
a) Deverá ser informado com as informações utilizadas na última ocorrência do período, sendo que, as 
alterações do cadastro ou de seu complemento deverão ser informados em registro dependente com sua 
respectiva data de alteração e suas alterações; 
b) O código a ser utilizado é de livre atribuição pelo contribuinte e tem validade apenas para o arquivo informado; 
c) Não pode ser duplicado, atribuído a participantes diferentes; 
d) A discriminação do código deve indicar precisamente o participante, sendo vedadas discriminações 
diferentes para o mesmo participante ou genéricas, a exemplo de "fornecedores", "clientes" e "consumidores"; 
e) A identificação da pessoa física ou jurídica participante da operação será informada nos documentos que 
possam suportar esta informação. 
Exemplo de registro de código do participante e alteração no período: 
|0150|001|FORNECEDOR15|1058|11111111000191||199929299| 3550308||Rua Alfa|359||Santana|CRLF 
|0175|21012007|10|Rua Timbiras|CRLF 
|0175|21012007|11|100|CRLF 
2.4.2.2- Tabela de Identificação do Item (Produtos e Serviços) - A identificação do item (produto ou serviço) 
deverá receber o mesmo código em qualquer documento, lançamento efetuado ou arquivo informado 
observando-se que: 
a) O código utilizado não pode ser duplicado ou atribuído a itens (produto ou serviço) diferentes. Os produtos 
e serviços que sofrerem alterações em suas características básicas deverão ser identificados com códigos 
diferentes. Em caso de alteração de codificação, deverão ser informados o código e a descrição anteriores e 
as datas de validade inicial e final; 
b) Não é permitida a reutilização de código que tenha sido atribuído para qualquer produto anteriormente. 
c) O código de item/produto a ser informado no Inventário deverá ser aquele utilizado no mês inventariado. 
d) A discriminação do item deve indicar precisamente o mesmo, sendo vedadas discriminações diferentes para 
o mesmo item ou discriminações genéricas (a exemplo de "diversas entradas", "diversas saídas", "mercadorias 
para revenda", etc), ressalvadas as operações abaixo, desde que não destinada à posterior circulação ou 
apropriação na produção: 
14 
 
1- de aquisição de "materiais para uso/consumo" que não gerem direitos a créditos; 
2- que discriminem por gênero a aquisição de bens para o "ativo fixo" (e sua baixa); 
3- que contenham os registros consolidados relativos aos contribuintes com atividades econômicas de 
fornecimento de energia elétrica, de fornecimento de água canalizada, de fornecimento de gás canalizado, ede prestação de serviço de comunicação e telecomunicação que poderão, a critério do Fisco, utilizar registros 
consolidados por classe de consumo para representar suas saídas ou prestações. 
a) É permitida a modificação da discriminação, desde que não implique em descaracterização do item; 
b) O registro dos itens em cada documento deve ser individualizado, não sendo permitido englobar itens, 
ressalvadas as situações e documentos para os quais houver previsão neste manual. 
Exemplo (código do item com alteração de descrição): 
|0200|Código11|Cerveja gelada garrafa 600 ml||Código11|Cx|00|||||CRLF 
|0205|Cerveja gelada|01012005|15012008|CRLF 
 
|0200|Código5|Silencioso para veículo XX||Código5|Un|00|||||CRLF 
|0205|Silencioso para veículo|01102007|15112007|CRLF 
 
2.4.2.2.1- O termo "item" é aplicado às operações fiscais que envolvam mercadorias, serviços, produtos ou 
quaisquer outros itens concernentes às transações fiscais (Exemplo: nota fiscal complementar) suportadas pelo 
documento. 
2.4.2.2.2- Para efeito deste manual, os vocábulos "mercadoria" e "produto" referem-se indistintamente às 
operações que envolvam atividades do comércio atacadista, atividades do comércio varejista, atividades 
industriais ou de produtores (Convênio Sinief s/nº de 1970: "O vocábulo ‘mercadorias’, constante da Codificação 
de Entradas e Saídas de Mercadorias, compreende também os produtos acabados ou semi-acabados, 
matérias-primas, produtos intermediários, material de embalagem e de uso e consumo, inclusive os bens a 
serem integrados no ativo fixo, salvo se expressamente excepcionados"). 
2.4.2.3- Tabela de Natureza da Operação/Prestação - Utilizada para codificar os textos das diferentes 
naturezas da operação/prestação discriminadas nos documentos fiscais. 
2.4.2.4- Tabela de Informação Complementar do Documento Fiscal - Destina-se a consolidar as indicações da 
legislação pertinente, a descrição das situações específicas correspondentes a tratamentos tributários 
diferenciados, locais de entrega quando diverso do endereço do destinatário e outras situações exigidas na 
legislação para preenchimento no campo Informações Complementares na emissão de documento fiscal. 
Deverão ser informadas todas as Informações Complementares existentes nos documentos fiscais emitidos e 
nos documentos fiscais de entradas nos casos em que houver referência a um documento fiscal. 
2.4.2.5 - Tabela de Observações do Lançamento Fiscal - será usada para consolidar anotações variadas 
determinadas pela legislação pertinente nos lançamentos fiscais, tais como: ajustes efetuados por diferimento 
parcial de imposto, antecipações, diferencial de alíquota etc. 
2.4.2.6 - Tabela de Identificação das Unidades de Medidas - tem o objetivo de descrever as unidades de 
medidas utilizadas no arquivo digital. 
2.4.2.7 - Tabela Fatores de Conversão de Medidas - será usada para informar os fatores de conversão dos 
itens discriminados na Tabela de Identificação do Item (Produtos e Serviços) para a unidade utilizada na 
elaboração do inventário. 
2.4.2.8 - Tabela Cadastro de Bens ou Componentes do Ativo Imobilizado - 0300: a tabela será elaborada 
observando-se o seguinte: 
a) deverá ser utilizado código individualizado atribuído pelo contribuinte em seu controle patrimonial; 
b) o código não pode ser duplicado ou atribuído a bens ou componentes diferentes; 
c) não é permitida a reutilização de código que tenha sido atribuído a qualquer bem ou componente 
anteriormente; 
d) a discriminação do item deve indicar precisamente o mesmo, sendo vedadas discriminações diferentes para 
o mesmo item no mesmo período ou discriminações genéricas; 
2.4.3- Os códigos constantes das tabelas elaboradas pelo informante deverão ser referenciados em pelo menos 
um dos registros do arquivo. 
2.4.4- Para cada código utilizado em um dos registros do arquivo deve existir um correspondente na tabela 
elaborada pelo informante. 
2.4.5- Regras de preenchimento de campos alfanuméricos (C) cujo conteúdo representa código: 
a) Informar o código próprio utilizado no sistema do contribuinte; 
b) Eventuais caracteres de formatação serão tratados como parte integrante do código que representam. 
Exemplo (código): 
código "3322CBA991" è |3322CBA991| 
código "998877665544" è |998877665544| 
código "1234 ABC/001" è |1234 ABC/001| 
código "Paraf 1234-010" è |Paraf 1234-010| 
código "Anel Borr 11.00-010" è |Anel Borr 11.00-010| 
código "Fornecedor 1234-10" è |Fornecedor 1234-10| 
15 
 
 
2.5- BLOCOS DO ARQUIVO 
Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital é constituído de blocos, referindo-se cada um deles a 
um agrupamento de documentos e outras informações. 
 
2.5.1 - Tabela Blocos 
Bloco Descrição 
0 Abertura, Identificação e Referências 
C Documentos Fiscais I - Mercadorias (ICMS/IPI) 
D Documentos Fiscais II - Serviços (ICMS) 
E Apuração do ICMS e do IPI 
G Controle do Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP 
H Inventário Físico 
K Controle da Produção e do Estoque 
1 Outras Informações 
9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital 
 
2.5.2- Observações: 
a) O arquivo digital é composto por blocos de informação, cada qual com um registro de abertura, com registros 
de dados e com um registro de encerramento; 
b) Após o Bloco 0, inicial, a ordem de apresentação dos demais blocos é a seqüência constante na Tabela 
Blocos acima; 
c) Salvo quando houver especificação em contrário, todos os blocos são obrigatórios e o respectivo registro de 
abertura indicará a presença ou a ausência de dados informados. 
 
2.6- REGISTROS DOS BLOCOS 
O arquivo digital pode ser composto com os registros abaixo descritos: 
2.6.1- Tabela Registros e de obrigatoriedade de apresentação. 
 
2.6.1.1 - Abertura do arquivo digital e Bloco 0 
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência Obrigatoriedade do 
registro (Todos os 
contribuintes) 
0 Abertura do Arquivo Digital 
e Identificação da entidade 
0000 0 1 O 
0 Abertura do Bloco 0 0001 1 1 O 
0 Dados Complementares da 
entidade 
0005 2 1 O 
0 Dados do Contribuinte 
Substituto ou Responsável 
pelo ICMS Destino 
0015 2 V OC 
0 Dados do Contabilista 0100 2 1 O 
16 
 
0 Tabela de Cadastro do 
Participante 
0150 2 V OC 
0 Alteração da Tabela de 
Cadastro de Participante 
0175 3 1:N OC 
0 Identificação das unidades 
de medida 
0190 2 V OC 
0 Tabela de Identificação do 
Item (Produtos e Serviços) 
0200 2 V OC 
0 Alteração do Item 0205 3 1:N OC 
0 Código de produto 
conforme Tabela ANP 
(Combustíveis) 
0206 3 1:1 OC 
0 Consumo Específico 
Padronizado 
0210 3 1:N OC 
0 Fatores de Conversão de 
Unidades 
0220 3 1:N OC 
0 Cadastro de bens ou 
componentes do Ativo 
Imobilizado 
0300 2 V OC 
0 Informação sobre a 
Utilização do Bem 
0305 3 1:1 OC 
0 Tabela de Natureza da 
Operação/ Prestação 
0400 2 V OC 
0 Tabela de Informação 
Complementar do 
documento fiscal 
0450 2 V OC 
0 Tabela de Observações do 
Lançamento Fiscal 
0460 2 V OC 
0 Plano de contas contábeis 0500 2 V O (se existir 0300) 
0 Centro de custos 0600 2 V O (se existir 0305) 
0 Encerramento do Bloco 0 0990 1 1 O 
 
2.6.1.2 - Bloco C 
 
 Obrigatoriedade do registro 
Perfil A Perfil B Perfil C 
17 
 
B
l
o
c
o 
Descriçã
o 
Re
gis
tro 
N
ív
el 
Oco
rrên
cia 
Entra
da 
Saí
da 
Entra
da 
Saída Entra
da 
Saí
da 
C Abertura 
do Bloco 
C 
C0
01 
1 1 O O O O O 0 
C Documen
to - Nota 
Fiscal 
(código 
01), Nota 
Fiscal 
Avulsa 
(código 
1B), Nota 
Fiscal de 
Produtor 
(código 
04), e 
Nota 
Fiscal 
Eletrônic
a (código 
55), Nota 
Fiscal 
Eletrônic
a ao 
Consumi
dor Final 
(código 
65) 
C1
00 
2 V OC OC OC OC OC OC 
C Informaç
ão 
complem
entar dos 
document
os fiscais 
quando 
das 
operaçõe
s 
interestad
uaisdestinada
s a 
consumid
or final 
não 
contribuin
te - EC 
87/15 
C1
01 
3 1:1 OC OC OC OC OC OC 
C Operaçõe
s com 
ICMS ST 
recolhido 
para UF 
diversa 
do 
destinatár
C1
05 
3 1:1 OC OC OC OC N N 
18 
 
io do 
document
o fiscal 
(Código 
55) 
C Complem
ento de 
Documen
to - 
Informaç
ão 
Complem
entar da 
Nota 
Fiscal 
(código 
01, 1B, 
55) 
C1
10 
3 1:N OC OC OC OC N N 
C Complem
ento de 
Documen
to - 
Processo 
referenci
ado 
C1
11 
4 1:N OC OC OC OC N N 
C Complem
ento de 
Documen
to - 
Documen
to de 
Arrecada
ção 
Referenci
ado 
C1
12 
4 1:N OC OC OC OC N N 
C Complem
ento de 
Documen
to - 
Documen
to Fiscal 
Referenci
ado 
C1
13 
4 1:N OC OC OC OC N N 
C Complem
ento de 
Documen
to - 
Cupom 
Fiscal 
Referenci
ado 
C1
14 
4 1:N OC OC OC OC N N 
C Local de 
coleta 
e/ou 
entrega 
(CÓDIGO
S 01, 1B 
e 04) 
C1
15 
4 1:N N OC N OC N N 
19 
 
C Cupom 
Fiscal 
Eletrônic
o - CF-e 
referenci
ado 
C1
16 
4 1:N OC OC OC OC N N 
C Complem
ento de 
Documen
to - 
Operaçõe
s de 
Importaç
ão 
(código 
01 e 55) 
C1
20 
3 1:N OC N OC N N N 
C Complem
ento de 
Documen
to - 
ISSQN, 
IRRF e 
Previdên
cia Social 
C1
30 
3 1:1 N OC N OC N N 
C Complem
ento de 
Documen
to - 
Fatura 
(código 
01) 
C1
40 
3 1:1 OC OC OC OC N N 
C Complem
ento de 
Documen
to - 
Vencime
nto da 
Fatura 
(código 
01) 
C1
41 
4 1:N O(Se 
existir 
C140
) 
O(
Se 
exi
stir 
C1
40) 
O(Se 
existi
r 
C140
) 
O(Se 
existir 
C140) 
N N 
C Complem
ento de 
Documen
to - 
Volumes 
Transport
ados 
(código 
01 e 04) 
Exceto 
Combustí
veis 
C1
60 
3 1:1 N OC N OC N N 
C Complem
ento de 
Documen
to - 
Operaçõe
s com 
C1
65 
3 1:N N OC N OC N N 
20 
 
combustí
veis 
(código 
01) 
C Complem
ento de 
Documen
to - Itens 
do 
Documen
to (código 
01, 1B, 04 
e 55) 
C1
70 
3 1:N O(Se 
existir 
C100
) 
O(
Se 
exi
stir 
C1
00) 
O(Se 
existi
r 
C100
) 
O(Se 
existir 
C100) 
N N 
C Complem
ento de 
Item - 
Armazen
amento 
de 
Combustí
veis 
(código 
01,55) 
C1
71 
4 1:N OC N OC N N N 
C Complem
ento de 
Item - 
Operaçõe
s com 
ISSQN 
(código 
01) 
C1
72 
4 1:1 N OC N OC N N 
C Complem
ento de 
Item - 
Operaçõe
s com 
Medicam
entos 
(código 
01,55) 
C1
73 
4 1:N OC OC OC OC N N 
C Complem
ento de 
Item - 
Operaçõe
s com 
Armas de 
Fogo 
(código 
01) 
C1
74 
4 1:N N OC N OC N N 
C Complem
ento de 
Item - 
Operaçõe
s com 
Veículos 
Novos 
(código 
01,55) 
C1
75 
4 1:N OC OC OC OC N N 
21 
 
C Complem
ento de 
Item -
Ressarci
mento de 
ICMS em 
operaçõe
s com 
Substituiç
ão 
Tributária 
(código 
01,55) 
C1
76 
4 1:N N OC N OC N N 
C Complem
ento de 
Item - 
Operaçõe
s com 
Produtos 
Sujeitos a 
Selo de 
Controle 
IPI 
(código 
01) 
C1
77 
4 1:1 N OC N OC N N 
C Complem
ento de 
Item - 
Operaçõe
s com 
Produtos 
Sujeitos a 
Tributaçã
o de IPI 
por 
Unidade 
ou 
Quantida
de de 
produto 
C1
78 
4 1:1 N OC N OC N N 
C Complem
ento de 
Item - 
Informaç
ões 
Complem
entares 
ST 
(código 
01) 
C1
79 
4 1:1 N OC N OC N N 
C Registro 
Analítico 
do 
Documen
to (código 
01, 1B, 
04, 55 e 
65) 
C1
90 
3 1:N O(Se 
existir 
C100
) 
O(
Se 
exi
stir 
C1
00) 
O(Se 
existi
r 
C100
) 
O(Se 
existir 
C100) 
O(Se 
existi
r 
C100
) 
O(
Se 
exi
stir 
C1
00) 
C OBSERV
AÇÕES 
C1
95 
3 1:N OC OC OC OC OC OC 
22 
 
DO 
LANÇAM
ENTO 
FISCAL 
(CÓDIGO 
01, 1B, 04 
e 55) 
C Outras 
Obrigaçõ
es 
Tributária
s, Ajustes 
e 
Informaç
ões 
provenien
tes de 
Documen
to Fiscal 
C1
97 
4 1:N OC OC OC OC OC OC 
C Documen
to - 
Resumo 
Diário das 
Notas 
Fiscais de 
Venda a 
Consumi
dor 
(código 
02) 
C3
00 
2 V N N N OC N OC 
C Documen
tos 
Cancelad
os de 
Nota 
Fiscal de 
Venda a 
Consumi
dor 
(código 
02) 
C3
10 
3 1:N N N N OC N OC 
C Registro 
Analítico 
das Notas 
Fiscais de 
Venda a 
Consumi
dor 
(código 
02) 
C3
20 
3 1:N N N N O(Se 
existir 
C300 e 
VL_DO
C(C30
0) > 0) 
N O(
Se 
exi
stir 
C3
00 
e 
VL
_D
OC
(C3
00) 
> 
0) 
C Itens dos 
Resumos 
Diários 
dos 
Documen
C3
21 
4 1:N N N N O(Se 
existir 
C320 e 
VL_DO
N N 
23 
 
tos 
(código 
02) 
C(C30
0) > 0) 
C Nota 
Fiscal de 
venda a 
consumid
or (código 
02) 
C3
50 
2 V N OC N N N N 
C Itens do 
document
o (código 
02) 
C3
70 
3 1:N N O(
Se 
exi
stir 
C3
50) 
N N N N 
C Registro 
Analítico 
das Notas 
Fiscais de 
Venda a 
Consumi
dor 
(código 
02) 
C3
90 
3 1:N N O(
Se 
exi
stir 
C3
50) 
N N N N 
C Equipam
ento ECF 
(código 
02, 2D e 
60) 
C4
00 
2 1:N N OC N OC N OC 
C Redução 
Z (código 
02, 2D e 
60) 
C4
05 
3 1:N N O(
Se 
exi
stir 
C4
00) 
N O(Se 
existir 
C400) 
N O(
Se 
exi
stir 
C4
00) 
C PIS e 
COFINS 
Totalizad
os no Dia 
(código 
02 e 2D) 
C4
10 
4 1:1 N OC N OC N N 
C Registro 
dos 
Totalizad
ores 
Parciais 
da 
Redução 
Z (código 
02, 2D e 
60) 
C4
20 
4 1:N N O(
Se 
exi
stir 
C4
00) 
N O(Se 
existir 
C400) 
N O(
Se 
exi
stir 
C4
00) 
C Resumo 
de itens 
do 
moviment
C4
25 
5 1:N N N N O(se 
existir 
C420 e 
não 
N N 
24 
 
o diário 
(código 
02 e 2D) 
existir 
C495 e 
COD_
TOT_P
AR(C4
20)= 
xxTnnn
n ou 
Tnnnn 
ou Fn 
ou In 
ou Nn) 
C Registro 
dos 
Totalizad
ores 
Parciais 
da 
Redução 
Z (código 
02, 2D e 
60) 
C4
60 
4 1:N N O(
Se 
exi
stir 
C4
00 
e 
não 
exi
stir 
C4
95) 
N N N N 
C Complem
ento do 
Cupom 
Fiscal 
Eletrônic
o Emitido 
por ECF - 
CF-e-
ECF 
(código 
60). 
C4
65 
5 1:1 N O(
Se 
exi
stir 
C4
60 
e 
CO
D_
MO
D=
60) 
N N N N 
C Itens do 
Documen
to Fiscal 
Emitido 
por ECF 
(código 
02 e 2D) 
C4
70 
5 1:N N O(
Se 
exi
stir 
C4
60) 
N N N N 
C Registro 
Analítico 
do 
moviment
o diário 
(código 
02, 2D e 
60)”. 
C4
90 
4 1:N N O(
Se 
exi
stir 
C4
00) 
N O(Se 
existir 
C400) 
N O(
Se 
exi
stir 
C4
00) 
C Resumo 
Mensal 
de Itens 
do ECF 
por 
Estabelec
imento 
(código 
C4
95 
2 V N O(
Se 
info
rma
nte 
for 
BA( 
UF(
000
N O(Se 
inform
ante 
for BA( 
UF(00
00)=B
A) e 
não 
N N 
25 
 
02 e 2D e 
2E) 
0)=
BA) 
e 
não 
for 
info
rma
do 
C4
60 
existir 
C425) 
 
N - 
de
mai
s 
UF´
s 
 N - 
demais 
UF´s 
N N 
C Nota 
Fiscal/Co
nta de 
Energia 
Elétrica 
(código 
06), Nota 
Fiscal/Co
nta de 
fornecime
nto dágua 
canalizad
a (código 
29) e 
Nota 
Fiscal/Co
nsumo 
Fornecim
ento de 
Gás 
(Código 
28) 
C5
00 
2 V OC OC OC N OC N 
C Itens do 
Documen
to - Nota 
Fiscal/Co
nta de 
Energia 
Elétrica 
(código 
06), Nota 
Fiscal/Co
nta de 
fornecime
nto dágua 
canalizad
a (código 
29) e 
Nota 
Fiscal/Co
nta 
Fornecim
ento de 
Gás 
(Código 
28) 
C5
10 
3 1:N N O(
Se 
exi
stir 
C5
00) 
N N N N 
26 
 
C Registro 
Analítico 
do 
Documen
to - Nota 
Fiscal/Co
nta de 
Energia 
Elétrica 
(código 
06), Nota 
Fiscal/Co
nta de 
fornecime
nto dágua 
canalizad
a (código 
29) e 
Nota 
Fiscal/Co
nta 
Fornecim
ento de 
Gás 
(Código 
28) 
C5
90 
3 1:N O(Se 
existir 
C500
) 
O(
Se 
exi
stir 
C5
00) 
O(Se 
existi
r 
C500
) 
N O(Se 
existi
r 
C500
) 
N 
C Consolid
ação 
Diária de 
Notas 
Fiscais/C
ontas de 
Energia 
Elétrica 
(Código 
06),Nota 
Fiscal/Co
nta de 
Fornecim
ento 
d´água 
(código 
29) e 
Nota 
Fiscal/Co
nta de 
Fornecim
ento de 
Gás 
(Código 
28) - 
(Empresa
s não 
obrigadas 
ao 
Convênio 
ICMS 
115/03) 
C6
00 
2 V N N N OC N N 
C Documen
tos 
cancelad
os - 
Consolid
ação 
diária de 
C6
01 
3 1:N N N N OC N N 
27 
 
notas 
fiscais/co
nta de 
energia 
elétrica 
(Código 
06), nota 
fiscal/con
ta de 
fornecime
nto de 
água 
(código 
29) e nota 
fiscal/con
ta de 
fornecime
nto de 
gás 
(código 
28) 
C Itens do 
Documen
to 
Consolid
ado - 
Notas 
Fiscais/C
ontas de 
Energia 
Elétrica 
(Código 
06), Nota 
Fiscal/Co
nta de 
Fornecim
ento 
d´água 
(código 
29) e 
Nota 
Fiscal/Co
nta de 
Fornecim
ento de 
Gás 
(Código 
28) - 
(Empresa
s não 
obrigadas 
ao 
Convênio 
ICMS 
115/03) 
C6
10 
3 1:N N N N O(Se 
existir 
C600) 
N N 
C Registro 
Analítico 
dos 
Documen
tos - 
Notas 
Fiscais/C
ontas de 
Energia 
Elétrica 
C6
90 
3 1:N N N N O(Se 
existir 
C600) 
N N 
28 
 
(Código 
06), Nota 
Fiscal/Co
nta de 
Fornecim
ento 
d´água 
(código 
29) e 
Nota 
Fiscal/Co
nta de 
Fornecim
ento de 
Gás 
(Código 
28) 
C Consolid
ação dos 
Documen
tos Nota 
Fiscal/Co
nta 
Energia 
Elétrica 
(código 
06) 
emitidas 
em via 
única - 
(Empresa
s 
obrigadas 
à entrega 
do 
arquivo 
previsto 
no 
Convênio 
ICMS 
115/03) e 
Nota 
Fiscal/Co
nta de 
Fornecim
ento de 
Gás 
Canaliza
do 
(Código 
28) 
C7
00 
2 V N OC N OC N N 
C Registro 
Analítico 
dos 
Documen
tos - Nota 
Fiscal/Co
nta 
Energia 
Elétrica 
(código 
06) 
emitidas 
em via 
única 
C7
90 
3 1:N N O(
Se 
exi
stir 
C7
00) 
N O(Se 
existir 
C700) 
N N 
29 
 
C Registro 
de 
Informaç
ões de 
ICMS ST 
por UF 
C7
91 
4 1:N N OC N OC N N 
C CUPOM 
FISCAL 
ELETRÔ
NICO - 
SAT (CF-
e-SAT) 
(CÓDIGO 
59) 
C8
00 
2 V N OC N N N N 
C REGIST
RO 
ANALÍTI
CO DO 
CF-e-
SAT 
(CODIGO 
59) 
C8
50 
3 1:N N OC N N N N 
C Identifica
ção do 
equipame
nto SAT-
CF-e 
(Código 
59) 
C8
60 
2 1:N N N N OC N OC 
C RESUMO 
DIÁRIO 
DO CF-e-
SAT 
(CÓDIGO 
59) POR 
EQUIPA
MENTO 
SAT-CF-
e 
C8
90 
3 1:N N N N OC N O(
Se 
exi
stir 
C8
60) 
C Encerram
ento do 
Bloco C 
C9
90 
1 1 O O O O O O 
 
.............................................................................................................................................................. 
 
2.6.1.4 - Bloco E 
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência Obrigatoriedade 
do registro 
(Todos 
contribuintes) 
E Abertura do Bloco E E001 1 1 O 
E Período de Apuração do ICMS E100 2 V O 
30 
 
E Apuração do ICMS - Operações 
Próprias 
E110 3 1:1 O 
E Ajuste/Benefício/Incentivo da 
Apuração do ICMS 
E111 4 1:N OC 
E Informações Adicionais dos 
Ajustes da Apuração do ICMS 
E112 5 1:N OC 
E Informações Adicionais dos 
Ajustes da Apuração do ICMS - 
Identificação dos documentos 
fiscais 
E113 5 1:N OC 
E Informações Adicionais da 
Apuração do ICMS - Valores 
Declaratórios 
E115 4 1:N OC 
E Obrigações do ICMS a Recolher 
- Obrigações Próprias 
E116 4 1:N OC 
E Período de Apuração do ICMS - 
Substituição Tributária 
E200 2 V OC 
E Apuração do ICMS - 
Substituição Tributária 
E210 3 1:1 O(Se existir 
E200) 
E Ajuste/Benefício/Incentivo da 
Apuração do ICMS - 
Substituição Tributária 
E220 4 1:N OC 
E Informações Adicionais dos 
Ajustes da Apuração do ICMS 
Substituição Tributária 
E230 5 1:N OC 
E Informações Adicionais dos 
Ajustes da Apuração do ICMS 
Substituição Tributária - 
Identificação dos documentos 
fiscais 
E240 5 1:N OC 
E Obrigações do ICMS a Recolher 
- Substituição Tributária 
E250 4 1:N OC 
E Período de Apuração do fundo 
de combate à pobreza e do 
ICMS Diferencial de Alíquotas – 
UF Origem/Destino EC 87/15 
E300 2 V OC 
E Apuração do ICMS Diferencial 
de Alíquota - UF Origem/Destino 
EC 87/15 
E310 3 1:1 OC 
E Ajuste/Benefício/Incentivo da 
Apuração do fundo de combate 
à pobreza e do ICMS Diferencial 
de Alíquotas – UF 
Origem/Destino EC 87/15 
E311 4 1:N OC 
E Informações Adicionais dos 
Ajustes da Apuração do fundo 
de combate à pobreza e do 
E312 5 1:N OC 
31 
 
ICMS Diferencial de Alíquotas – 
UF Origem/Destino EC 87/15 
E Informações Adicionais da 
Apuração do fundo de combate 
à pobreza e do ICMS Diferencial 
de Alíquotas – UF 
Origem/Destino EC 87/15 
Identificação dos Documentos 
Fiscais 
E313 5 1:N OC 
E Obrigações do ICMS recolhido 
ou a recolher – Fundo de 
Combate à Pobreza e Diferencial 
de Alíquotas – UF 
Origem/Destino EC 87/15 
E316 4 1:N OC 
E Período de Apuração do IPI E500 2 V OC 
E Consolidação dos Valores de IPI E510 3 1:N OC 
E Apuração do IPI E520 3 1:1 O(Se existir 
E500) 
E Ajustes da Apuração do IPI E530 4 1:N OC 
E Encerramento do Bloco E E990 1 1 O 
 
2.6.1.5 - Bloco G: 
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência Obrigatoriedade do 
registro (Todos 
contribuintes) 
G Abertura do Bloco G G001 1 1 O 
G ICMS - Ativo 
Permanente - CIAP 
G110 2 V OC 
G Movimentação de Bem 
do Ativo Imobilizado 
G125 3 1:N O(se existir G110) 
G Outros créditos CIAP G126 4 1:N OC 
G Identificação do 
documento fiscal 
G130 4 1:N O(se existir G125) 
G Identificação do item do 
documento fiscal 
G140 5 1:N O(se existir G130) 
G Encerramento do Bloco 
G 
G990 1 1 O 
 
2.6.1.6 - Bloco H 
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência Obrigatoriedade do registro 
(Todos contribuintes) 
H Abertura do Bloco H H001 1 1 O 
32 
 
H Totais do Inventário H005 2 V OC 
H Inventário H010 3 1:N OC 
H Informação 
complementar do 
Inventário 
H020 4 1.N OC 
H Encerramento do 
Bloco H 
H990 1 1 O 
 
2.6.1.7 - Bloco K 
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência Obrigatoriedade 
do bloco (Todos 
os contribuintes) 
K Abertura do Bloco K K001 1 1 O 
K Período de Apuração do 
ICMS/IPI 
K100 2 V OC 
K Estoque Escriturado K200 3 1:N OC 
K Desmontagem de mercadorias 
– Item de Origem 
K210 3 1:N OC 
K Desmontagem de mercadorias 
– Item de Destino 
K215 4 1:N OC 
K Outras Movimentações Internas 
entre Mercadorias 
K220 3 1:N OC 
K Itens Produzidos K230 3 1:N OC 
K Insumos Consumidos K235 4 1:N OC 
K Industrialização Efetuada por 
Terceiros – Itens Produzidos 
K250 3 1:N OC 
K Industrialização em Terceiros – 
Insumos Consumidos 
K255 4 1:N OC 
K Reprocessamento/Reparo de 
Produto/Insumo 
K260 3 1:N OC 
K Reprocessamento/Reparo – 
Mercadorias Consumidas e/ou 
Retornadas 
K265 4 1:N OC 
K Correção de Apontamento dos 
Registros K210, K220, K230, 
K250 e K260 
K270 3 1:N OC 
K Correção de Apontamento e 
Retorno de Insumos dos 
Registros K215, K220, K235, 
K255 e K265 
K275 4 1:N OC 
33 
 
K Correção de Apontamento – 
Estoque Escriturado 
K280 3 1:N OC 
K Encerramento do Bloco K K990 1 1 O 
.............................................................................................................................................................. 
2.6.1.9 - Bloco 9 e Encerramento do arquivo digital 
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência Obrigatoriedade do registro 
(Todos contribuintes) 
9 Abertura do Bloco 9 9001 1 1 O 
9 Registros do Arquivo 9900 2 V O 
9 Encerramento do 
Bloco 9 
9990 1 1 O 
9 Encerramento do 
Arquivo Digital 
9999 0 1 O 
 
Nas tabelas constam as seguintes notações: 
OBRIGATORIEDADE DO REGISTRO 
O = O registro é sempre obrigatório. 
OC = O registro é obrigatório, se houver informação a ser prestada. Ex. Registro C100 - só deverá ser apresentado 
se houver movimentação ou operaçõesutilizando os documentos de códigos 01, 1B, 04 ou 55. 
O(...) = O registro é obrigatório se atendida a condição. Ex. Registro D590 - O(Se existir D500) - O registro é 
obrigatório sempre que houver o registro D500. 
N = O registro não deve ser informado. Ex. Registro D110 - em operações de aquisição de serviços não deve ser 
apresentado. 
 
Ex. Registros de aberturas e de encerramentos de blocos são sempre obrigatórios e estão grafados na tabela 
acima como “O”. 
 
Ex. Registros E100 e registro E110 (Obrigatoriedade = “O” - são sempre obrigatórios e o registro E111 
(Obrigatoriedade = “OC”) será obrigatório se houver ajuste na apuração do ICMS. 
 
2.6.2- Observações: 
a) A ordem de apresentação dos registros é seqüencial e ascendente; 
b) São obrigatórios os registros de abertura e de encerramento do arquivo e os registros de abertura e 
encerramento de cada um dos blocos que compuserem o arquivo digital, relacionado na Tabela Blocos; 
c) Também são exigidos os registros que trazem a indicação "Registro obrigatório"; 
d) Os registros que contiverem a indicação "Ocorrência - um (por arquivo)" devem figurar uma única vez no 
arquivo digital; 
e) Os registros que contiverem itens de tabelas, totalizações, documentos (dentre outros) podem ocorrer uma 
ou mais vezes no arquivo por determinado tipo de situação. Estes registros trazem a indicação "Ocorrência - 
vários (por arquivo)", "Ocorrência - um (por período)", "Ocorrência - vários (por período), etc.". 
f) Um registro "Registro Pai" pode ocorrer mais de uma vez no arquivo e traz a indicação "Ocorrência - vários 
por arquivo"; 
g) Um registro dependente ("Registro Filho") detalha o registro principal e traz a indicação: 
34 
 
 "Ocorrência - 1:1", significando que somente deverá haver um único registro Filho para o respectivo 
registro Pai; 
 "Ocorrência - 1:N" significa que poderá haver vários registros Filhos para o respectivo registro Pai. 
h) A geração do arquivo requer a existência de pelo menos um "Registro Pai" quando houver um "Registro 
Filho". 
Exemplo (dependência): 
Dependência Pai-Filho ocorrência nível Registro 
Principal: um por documento 
(registro PAI) 
1 2 nota fiscal/nota fiscal de produtor 
FILHO - um por registro PAI 1:N 3 Operações de importação 
FILHO - um por registro PAI 1:1 3 ISSQN 
FILHO - vários por registro PAI 1:1 3 Fatura 
FILHO - vários por registro PAI 1:N 4 vencimento da fatura 
FILHO - um por registro PAI 1:1 3 volumes transportados 
FILHO - um por registro PAI 1:1 3 complemento do documento 
FILHO - vários por registro PAI 1:N 3 itens do documento 
FILHO - um por registro PAI 1:1 4 Operações com ISSQN 
FILHO - um por registro PAI 1:N 4 operações com 
medicamentos 
FILHO - um por registro PAI 1:N 4 operações com armas de 
fogo 
FILHO - vários por registro PAI 1:N 4 operações com veículos 
novos 
 
i) São mutuamente excludentes os registros referentes à representação do documento, na íntegra (e os 
respectivos registros dependentes), e os registros referentes a resumos do mesmo documento. Ou seja, 
somente uma das ocorrências será aceita, de acordo com o perfil de apresentação da EFD. 
Exemplo (registros de resumo de documentos): Se for exigido o registro " CONSOLIDAÇÃO DIÁRIA DE NOTAS 
FISCAIS/CONTAS DE ENERGIA ELÉTRICA (CÓDIGO 06" não deve ser informado o registro " NOTA 
FISCAL/CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA (CÓDIGO 06), exceto para informação de operações interestaduais. 
j) O enquadramento das empresas em determinado perfil de apresentação da EFD será conforme dispuser a 
legislação estadual. Não havendo o enquadramento do estabelecimento em um determinado perfil, deverão 
ser apresentados os registros referentes ao Perfil A. 
2.7- CAMPOS DOS REGISTROS 
2.7.1- Tabela Campos 
Item Descrição 
Nº Indica o número do campo em um dado registro 
35 
 
Campo Indica o mnemônico do campo. 
Descrição Indica a descrição da informação requerida no campo respectivo. 
§ Deve-se atentar para as observações relativas ao preenchimento de cada campo, quando houver. 
Tipo Indica o tipo de caractere com que o campo será preenchido, de acordo com as regras gerais já 
descritas. 
§ N - Numérico; 
§ C - Alfanumérico. 
Tam Indica a quantidade de caracteres com que cada campo deve ser preenchido. 
§ A indicação de um algarismo após um campo (N) representa o seu tamanho máximo; 
§ A indicação "-" após um campo (N) significa que não há um número máximo de caracteres; 
§ A indicação de um algarismo após um campo (C) representa o seu tamanho máximo, no caso 
geral; 
§ A indicação "-" após um campo (C) representa que seu tamanho máximo é 255 caracteres, no 
caso geral; 
§ A indicação "65536" após um campo (C) representa que seu tamanho máximo é 65.536 
caracteres, excepcionalmente. 
§ O caractere “*” (asterisco) no tamanho de campo indica que o campo deverá ser preenchido 
exatamente com o número de caracteres informado. 
Dec Indica a quantidade de caracteres que devem constar como casas decimais, quando necessárias. 
§ A indicação de um algarismo representa a quantidade máxima de decimais do campo (N); 
§ A indicação "-" após um campo (N) significa que não deve haver representação de casas 
decimais. 
 
3- REFERÊNCIAS PARA O ARQUIVO DIGITAL 
3.1- VERSÃO DO LEIAUTE DA EFD. 
3.1.1 - da Tabela Versão do Leiaute: 
Código Versão leiaute instituído por Obrigatoriedade (Início) 
001 100 Ato COTEPE 01/01/2008 
002 101 Ato COTEPE 01/01/2009 
003 102 Ato COTEPE 01/01/2010 
004 103 Ato COTEPE 01/01/2011 
005 104 Ato COTEPE 01/01/2012 
006 105 Ato COTEPE 01/07/2012 
007 106 Ato COTEPE 01/01/2013 
008 107 Ato COTEPE 01/01/2014 
009 108 Ato COTEPE 01/01/2015 
010 109 Ato COTEPE 01/01/2016’ 
011 110 Ato COTEPE 01/01/2017 
.................................................................................................................................................................... 
4- REFERÊNCIAS PARA OS DOCUMENTOS FISCAIS 
36 
 
4.1- CODIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS 
4.1.1- Tabela Documentos Fiscais do ICMS 
Código Descrição Modelo 
01 Nota Fiscal 1/1A 
1B Nota Fiscal Avulsa - 
02 Nota Fiscal de Venda a Consumidor 2 
2D Cupom Fiscal - 
2E Cupom Fiscal Bilhete de Passagem - 
04 Nota Fiscal de Produtor 4 
06 Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica 6 
07 Nota Fiscal de Serviço de Transporte 7 
08 Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas 8 
8B Conhecimento de Transporte de Cargas Avulso - 
09 Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas 9 
10 Conhecimento Aéreo 10 
11 Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas 11 
13 Bilhete de Passagem Rodoviário 13 
14 Bilhete de Passagem Aquaviário 14 
15 Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem 15 
17 Despacho de Transporte 17 
16 Bilhete de Passagem Ferroviário 16 
18 Resumo de Movimento Diário 18 
20 Ordem de Coleta de Cargas 20 
21 Nota Fiscal de Serviço de Comunicação 21 
22 Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação 22 
23 GNRE 23 
37 
 
24 Autorização de Carregamento e Transporte 24 
25 Manifesto de Carga 25 
26 Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas 26 
27 Nota Fiscal De Transporte Ferroviário De Carga - 
28 Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de Gás Canalizado - 
29 Nota Fiscal/Conta De Fornecimento D'água Canalizada - 
55 Nota Fiscal Eletrônica 
57 Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e - 
59 Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT - 
60 Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-ECF 60 
65 Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final 65 
 ..................................................................................................................................................................... 
4.1.2- Tabela Situação do Documento 
Código Descrição 
00 Documento

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