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Introdução à Legislação Fiscal e Tributária 1. LEGISLAÇÃO 1.1. Cons"tuição Federal A Cons�tuição Federal Brasileira é a Lei maior do Brasil. Cons�tuição de 1824 Cons�tuição de 1891 Cons�tuição de 1934 Cons�tuição de 1937 Cons�tuição de 1946 Cons�tuição de 1967 Cons�tuição de 1969 Cons�tuição de 1988 – Atual (8ª Cons"tuição) 1.2. Hierarquia das Leis • Cons�tuição Federal • Emenda Cons�tucional • Leis Complementares • Leis Ordinárias • Decretos • Medidas Provisórias aprovadas pelo Congresso • Resoluções no Senado Federal • Tratados e Convenções Internacionais • Convênios Firmados • Atos Norma�vos 1.3. Hierarquia das Leis Tributárias Na estrutura da legislação tributária brasileira na esfera federal, temos a Cons�tuição Federal (CF) e o Código Tributário Nacional (Lei 5.172/66). Na esfera estadual cada estado possui uma Cons�tuição, um Código Tributário Estadual e um Regulamento do Código Tributário Estadual (RCTE), também chamado de RICMS, Regulamento do ICMS. De forma geral, essa estrutura é apresentada da seguinte forma: • Cons�tuição Federal de 1988 (Ar�go 145 ao 169) – Sistema Tributário Nacional • Código Tributário Nacional – Lei 5.172/66 • Cons�tuição Estadual de Goiás - 1989 (Art. 101 ao 113) • Código Tributário Estadual (CTE) – Lei 11.651/1991. • Regulamento do Código Tributário Estadual (RCTE) - Decreto 4.852/1997 A Legislação Tributária Estadual de Goiás, (LTE) está disponível para download no site da SEFAZ-GO, (hCp://www.sefaz.go.gov.br/). 1.4. Os Tributos De acordo com o Código Tributário Nacional (lei 5.172/1966, alterada pela lei complementar 118/2005), “tributo” é “uma prestação pecuniária compulsória em moeda”, ou, trocando em miúdos, um pagamento obrigatório que o cidadão deve prestar ao Estado, que só pode ser estabelecido através de leis. O mesmo código estabelece que no Brasil há três �pos de tributo: Impostos, Taxas e Contribuição de melhoria. Definição essa prevista também no ar�go 145 da CF: “a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ins�tuir os seguintes tributos: Impostos, Taxas e Contribuição de melhoria.” 1.5. Exemplos de Tributos � Impostos da União � Ex.: IPI, INSS, IR, COFINS, PIS � Impostos dos Estados e Distrito Federal � Ex.: ICMS, IPVA, ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa mor�s e Doação de quaisquer bens ou direitos) � Impostos Municipais � Ex.: ISS, IPTU A Cons�tuição Federal determina em seu Ar�go 145 o poder de tributar e a definição de tributo: � Impostos; � Taxas; � Contribuições. Hoje no Brasil são cerca de 94 tributos: 1) Contribuição à Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968 2) Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei 10.893/2004 3) Contribuição à Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional - CCCCN - art. 11 da Lei 7.291/1984 4) Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento CienQfico e Tecnológico - FNDCT - Lei 10.168/2000 5) Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), "Salário Educação" - Decreto 6.003/2006 6) Contribuição ao Funrural - Lei 8.540/1992 7) Contribuição ao Ins�tuto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Lei 2.613/1955 8) Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT), atualmente com a denominação de Contribuição do Grau de Incidência de Incapacidade Labora�va decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho (GIIL-RAT) 9) Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei 8.029/1990 10) Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Decreto-Lei 8.621/1946 11) Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) - Lei 8.706/1993 12) Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei 4.048/1942 13) Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991 14) Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946 15) Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946 16) Contribuição ao Serviço Social do Coopera�vismo (SESCOOP) - art. 9, I, da MP 1.715-2/1998 17) Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993 18) Contribuição Confedera�va Laboral (dos empregados) 19) Contribuição Confedera�va Patronal (das empresas) 20) Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE CombusQveis - Lei 10.336/2001 21) Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas Exterior - Lei 10.168/2000 22) Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos Atletas Profissionais - FAAP - Decreto 6.297/2007 23) Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda Cons�tucional 39/2002 24) Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE - art. 32 da MP 2228- 1/2001 e Lei 10.454/2002 25) Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública - art. 32 da Lei 11.652/2008 26) Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) - art. 8º da Lei 12.546/2011 27) Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confedera�va Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal) 28) Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confedera�va Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória, pelo ar�go 578 da CLT, e a Confedera�va foi ins�tuída pelo art. 8, inciso IV, da Cons�tuição Federal e é obrigatória em função da assembleia do Sindicato que a ins�tuir para seus associados, independentemente da contribuição prevista na CLT) 29) Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - Lei Complementar 110/2001 30) Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 31) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 32) Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.) 33) Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto, etc. 34) Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974 35) Fundo de Combate à Pobreza - art. 82 da EC 31/2000 36) Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal - FEEF - Convênio ICMS 42/2016 37) Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com novas disposições da Lei 9.472/1997 38) Fundo de Garan�a por Tempo de Serviço (FGTS) - Lei 5.107/1966 39) Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da Lei 9.998/2000 40) Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das A�vidades de Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto- Lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF 180/2002 41) Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FunCel) - Lei 10.052/2000 42) Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) 43) Imposto sobre a Exportação (IE) 44) Imposto sobre a Importação (II) 45) Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 46) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 47) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) 48) Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa Xsica e jurídica) 49) Imposto sobre Operações de Crédito (IOF) 50) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) 51) Imposto sobre Transmissão Bens Inter-Vivos (ITBI) 52) Imposto sobre Transmissão Causa Mor�s e Doação (ITCMD) 53) INSS Autônomos e Empresários 54) INSS Empregados 55) INSS Patronal (sobre a Folha de Pagamento e sobre a Receita Bruta - Subs�tu�va) 56) IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) 57) Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) 58) Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro 59) Taxa de Avaliação in loco das Ins�tuições de Educação e Cursos de Graduação - Lei 10.870/2004 60) Taxa de Avaliação da Conformidade - Lei 12.545/2011 - art. 13 61) Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas a�vidades agropecuárias- Decreto-Lei 1.899/1981 62) Taxa de Coleta de Lixo 63) Taxa de Combate a Incêndios 64) Taxa de Conservação e Limpeza Pública 65) Taxa de Controle Administra�vo de Incen�vos Fiscais - TCIF - MP 757/2016 66) Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA - Lei 10.165/2000 67) Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16 68) Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais) 69) Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC - Lei 11.292/2006 70) Taxa de Fiscalização da Agência Nacional de Águas – ANA - art. 13 e 14 da MP 437/2008 71) Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989 72) Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da MP 2.158-35/2001 73) Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23 74) Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC - Lei 10.834/2003 75) Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e Resseguro, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta - art. 48 a 59 da Lei 12.249/2010 76) Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC - En�dades Fechadas de Previdência Complementar - art. 12 da Lei 12.154/2009 77) Taxa de Licenciamento Anual de Veículo - art. 130 da Lei 9.503/1997 78) Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e Radioa�vos e suas instalações - Lei 9.765/1998 79) Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal 80) Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999 81) Taxa de Serviços - TS - Zona Franca de Manaus - MP 757/2016 82) Taxa de Serviços Administra�vos – TSA – Zona Franca de Manaus - Lei 9.960/2000 - ex�nta a par�r de 20.03.2017 pelo art. 16 da MP 757/2016 83) Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9.933/1999 84) Taxa de U�lização de Selo de Controle - art. 13 da Lei 12.995/2014 85) Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP) 86) Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e ar�gos 12 e 13, da Lei 9.427/1996 87) Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias - art. 24 da Lei 9.612/1998 e nos art. 7 e 42 do Decreto 2.615/1998 88) Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - art. 77, incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001 89) Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18 90) Taxa de U�lização do SISCOMEX - art. 13 da IN 680/2006 91) Taxa de U�lização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004 92) Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais) 93) Taxas Judiciárias 94) Taxas Processuais do Conselho Administra�vo de Defesa Econômica - CADE - art. 23 da Lei 12.529/2011 Assim, em obediência a citada hierarquia: • A Lei cria o tributo, • O Decreto regulamenta; e • As Portarias, Instruções Norma�vas e as resoluções etc., complementam. A União, Estados, Municípios e o Distrito Federal, podem por Lei, ins�tuir os tributos de sua competência. O governo nesta situação é denominado Sujeito A�vo, ou seja, quem recebe o tributo. Já quem paga esses tributos, a pessoa Xsica e jurídica, é denominado Sujeito Passivo. Exemplo: RECEBE PAGA Sujeito A"vo Sujeito Passivo - União - Pessoa Física - Estados - Pessoa Jurídica - Distrito Federal - Municípios 2. DOCUMENTOS FISCAIS (Ar"go 114 do RCTE-GO e ANEXO 06 do RTCE-GO) O ar"go 113 do RCTE-GO define documento fiscal como: Art. 113. Documento fiscal é o impresso ou o formulário que, confeccionado ou emi�do eletronicamente com autorização da administração tributária e reves�do de formalidade legal, se des�na a registrar e comprovar a ocorrência de operação de circulação de mercadoria, de prestação de serviço de transporte e de comunicação, e de outras hipóteses previstas na legislação tributária. O ar"go 114 do RCTE-GO lista os documentos fiscais: Art. 114. Os documentos fiscais são os previstos na legislação tributária, especialmente os seguintes (Convênio SINIEF SN/70, art. 6º; Convênio SINIEF 6/89, art. 1º): I - Nota Fiscal, modelos 1 ou 1-A; II - Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2; III - Cupom Fiscal, emi�do por equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF -; IV - Nota Fiscal de Produtor, modelo 4; V - Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, modelo 6; VI - Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7; VII - Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; VIII - Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; IX - Conhecimento Aéreo, modelo 10; X - Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11; XI - Bilhete de Passagem Rodoviário, modelo 13; XII - Bilhete de Passagem Aquaviário, modelo 14; XIII - Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem, modelo 15; XIV - Bilhete de Passagem Ferroviário, modelo 16; XV - Despacho de Transporte, modelo 17; XVI - Resumo de Movimento Diário, modelo 18; XVII - Ordem de Coleta de Cargas, modelo 20; XVIII - Revogado; XIX - Manifesto de Carga, modelo 25; XX - Documento de Excesso de Bagagem; XXI - Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, modelo 21; XXII - Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação, modelo 22; XXIII - Conhecimento de Transporte Mul�modal de Cargas, modelo 26; XXIV - Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55 (Ajuste SINIEF 7/05, cláusula primeira); XXV - Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE -(Ajuste SINIEF 7/05, cláusula nona); XXVI - Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário, modelo 27; XXVII - Nota Fiscal-fatura de Serviço de Transporte, modelo especial (Protocolo ICMS 42/05, cláusula 1ª) XXVIII - Carta de Correção Eletrônica - CC-e. (Ajustes SINIEF 7/05, cláusula 14ª-A, § 1º e 9/07, cláusula 16ª, § 1º) XXIX - Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e -, modelo 57 (Ajuste SINIEF 9/07, cláusula 1ª); XXX - Documento Auxiliar do CT-e - DACTE (Ajuste SINIEF 9/07, cláusula décima primeira); XXXI - Pedido de Inu�lização de Número do CT-e (Ajuste SINIEF 9/07, cláusula décima quinta). XXXII - Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e modelo 58 (Ajuste SINIEF 21/10, cláusula 1ª); XXXIII - Documento Auxiliar do MDF-e - DAMDFE - (Ajuste SINIEF 21/10, cláusula décima primeira). XXXIV - Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica - NFC-e, modelo 65 (Ajuste SINIEF 7/05, cláusula primeira, § 6º); XXXV - Documento Auxiliar da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica – DANFE-NFC-e (Ajuste SINIEF 7/05, cláusula 9ª-A). Parágrafo único. Nos casos especiais previstos na legislação tributária, para controle, são emi�dos ainda os seguintes documentos fiscais: I - Revogado; II - Revogado; III - Selo de Trânsito - ST -, modelo ins�tuído em ato do Secretário da Fazenda; IV - Documento de Crédito - DC -, modelo ins�tuído em ato do Secretário da Fazenda; V - Passe Fiscal, a ser disciplinado em ato do Secretário da Fazenda; VI - Registro Fiscal de Passagem, de existência apenas digital, a ser disciplinado em ato do Secretário da Fazenda. Art. 115. O documento fiscal, quando estabelecido modelo, deve obedecer ao constante do Anexo VI deste regulamento. Parágrafo único. O documento fiscal rela�vo à obrigação e procedimento especial, obedece o modelo estabelecido no mesmo disposi�vo da legislação tributária que o ins�tuir. Art. 116. Somente surte o respec�vo efeito fiscal neste Estado o documento fiscal emi�do de acordo com as disposições con�das neste regulamento e normas complementares, man�da, todavia, sua validade a favor do fisco, como prova de infração, se for o caso. Art. 117. A mercadoria ou serviço, em qualquer hipótese, deve estar sempre acompanhado de documento fiscal (Lei nº 11.651/91, art. 66). Parágrafoúnico. Está em situação fiscal irregular a mercadoria ou serviço desacompanhado de documentação fiscal exigida ou acompanhado de documentação fiscal inidônea. Art. 118. A aposição de carimbo no documento fiscal, quando do trânsito da mercadoria, deve ser feita no verso deste, podendo ser u�lizado o seu anverso desde que não prejudique as indicações nele con�das ou quando este for carbonado (Convênio SINIEF SN/70, art. 19, § 17). Art. 119. Na entrada de mercadoria ou na u�lização de serviço, o contribuinte deve apor no documento fiscal, mediante carimbo, as seguintes indicações: I - a data de sua efe�va entrada ou u�lização; II - a iden�ficação e a assinatura do responsável pela sua recepção ou u�lização. 3. NOTA FISCAL O Ajuste SINIEF nº 03/94 de 29/09/94, adotou os novos modelos de notas fiscais, criando os modelos 1 e 1A. O SINIEF (Sistema Nacional de Informações Econômicas e Fiscais) foi criado pelo Convênio s/n de 1970 e tem sua codificação reconhecida pelas legislações estaduais, bem como as federais, no que se refere a questões tributárias. A nota fiscal é um documento que tem por finalidade o registro de uma transferência de propriedade sobre um bem ou uma a�vidade comercial prestada por uma empresa e uma pessoa Xsica ou outra empresa. Nas situações em que a nota fiscal registra transferência de valor monetário entre as partes, a nota fiscal também se des�na ao recolhimento de impostos e a não u�lização caracteriza sonegação fiscal. Entretanto, as notas fiscais podem também ser u�lizadas em contextos mais amplos como na regularização de doações, transporte de bens, emprés�mos de bens, ou prestação de serviços sem beneXcio financeiro a empresa emissora. Uma nota fiscal também pode cancelar a validade de outra nota fiscal, como por exemplo, na devolução de produtos industrializados, outros cancelamentos ou cancelamento de contratos de serviços. 3.1. De"nação das vias (Sistema an"go - Formulários) Antes da nota fiscal eletrônica, as notas fiscais eram emi�das por meio de formulários conQnuos confeccionados no mínimo em 4 (quatro) vias, tendo a seguinte des�nação: · 1ª via - Des�natário/Remetente; · 2ª via - Fixa ou Arquivo Fiscal; · 3ª via - Fisco Des�no; · 4ª via - Fisco Origem. 3.2. NFe - Nota Fiscal eletrônica A nota fiscal eletrônica é o documento de existência digital, emi�do e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes, cuja validade jurídica é garan�da pela assinatura digital do remetente (garan�a de autoria e de integridade) e pela recepção, pela Administração Tributária, do documento eletrônico, antes da ocorrência do Fato Gerador. O Projeto NFe tem como obje�vo a implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico que venha subs�tuir a sistemá�ca atual de emissão do documento fiscal em papel, com validade jurídica, pela assinatura digital do remetente, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permi�ndo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco. A implantação da NFe cons�tui grande avanço para facilitar a vida do contribuinte e as a�vidades de fiscalização sobre operações e prestações tributadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Num momento inicial, a NFe será emi�da apenas por grandes contribuintes e subs�tuirá os modelos Notas Fiscais em papel, �po 1 e 1A. O projeto NFe se enquadra na convergência do Sistema Público de Escrituração Digital(SPED), definido através da Instrução Norma�va da Receita Federal do Brasil e possibilitará os seguintes beneXcios e vantagens às partes envolvidas na a�vidade comercial de venda, ao Fisco e também para a sociedade como um todo. A Nota Fiscal Eletrônica tem validade em todos os Estados da Federação e já é uma realidade na legislação brasileira desde outubro de 2005, com a aprovação do Ajuste SINIEF 07/05 que ins�tuiu nacionalmente a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE). A Nota Fiscal Eletrônica proporciona beneXcios a todos os envolvidos em uma transação comercial. Para os emitentes da Nota Fiscal Eletrônica (vendedores) podemos citar os seguintes beneXcios: • Redução de custos de impressão do documento fiscal, • Redução de custos de aquisição de papel; • GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos: a NF-e é um documento eletrônico e não requer a digitalização do original em papel, o que permite a o�mização dos processos de organização, guarda e gerenciamento de documentos eletrônicos, facilitando a recuperação e intercâmbio das informações; • Simplificação de obrigações acessórias. Inicialmente a NF-e prevê dispensa de Autorização de Impressão de Documentos Fiscais (AIDF). No futuro outras obrigações acessórias poderão ser simplificadas ou eliminadas com a adoção da NF-e; • Redução de tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira. Com a NF-e, os processos de fiscalização realizados nos postos fiscais de fiscalização de mercadorias em trânsito serão simplificados, reduzindo o tempo de parada dos veículos de cargas nestas unidades de fiscalização; • Incen�vo a uso de relacionamentos eletrônicos com clientes (B2B). O B2B (business-to-business) é uma das formas de comércio eletrônico existentes e envolve as empresas (relação empresa - à - empresa). Com o advento da NF- e, espera-se que tal relacionamento seja efe�vamente impulsionado pela u�lização de padrões abertos de comunicação pela Internet e pela segurança trazida pela cer�ficação digital. Para as empresas des�natárias de Notas Fiscais (compradoras), podemos citar os seguintes beneXcios: • Eliminação de digitação de notas fiscais na recepção de mercadorias, uma vez que poderá adaptar seus sistemas para extrair as informações, já digitais, do documento eletrônico recebido. Isso pode representar redução de custos de mão de obra para efetuar a digitação, bem como a redução de possíveis erros de digitação de informações; • Planejamento de logís�ca de recepção de mercadorias pelo conhecimento antecipado da informação da NF- e, pois a previsibilidade das mercadorias a caminho permi�rá prévia conferência da Nota Fiscal com o pedido, quan�dade e preço, permi�ndo, além de outros beneXcios, o uso racional de docas e áreas de estacionamento para caminhões; • Redução de erros de escrituração devido à eliminação de erros de digitação de notas fiscais; • GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos, conforme os mo�vos expostos nos beneXcios das empresas emitentes; • Incen�vo a uso de relacionamentos eletrônicos com fornecedores (B2B), pelos mo�vos já expostos anteriormente. Bene>cios para a Sociedade: • Redução do consumo de papel, com impacto posi�vo em termos ecológicos; • Incen�vo ao comércio eletrônico e ao uso de novas tecnologias; • Padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas; • Oportunidades de negócios e empregos na prestação de serviços ligados a NF-e. Bene>cios para os Contabilistas: • Facilitação e simplificação da Escrituração Fiscal e contábil; • GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos, conforme os mo�vos expostos nos beneXcios das empresas emitentes; • Oportunidades de serviços e consultoria ligados à NF-e. BeneXcios para o Fisco: • Aumento na confiabilidade da Nota Fiscal; • Melhoria no processo de controle fiscal, possibilitando um melhor intercâmbio e compar�lhamento de informações entre os fiscos; • Redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela fiscalização de mercadorias em trânsito; • Diminuição da sonegação e aumento da arrecadação sem aumento de carga tributária; • GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos, conforme os mo�vos expostos nos beneXcios das empresasemitentes; • Suporte aos projetos de escrituração eletrônica contábil e fiscal da Secretaria da Receita Federal e demais Secretarias de Fazendas Estaduais (Sistema Público de Escrituração Digital - SPED). Tipos de documentos fiscais em papel que a NF-e subs"tui Atualmente a legislação nacional permite que a NF-e subs�tua apenas a chamada nota fiscal modelo 1 / 1A, que é u�lizada, em regra, para documentar transações comerciais com mercadorias entre pessoas jurídicas. Não se des�na a subs�tuir os outros modelos de documentos fiscais existentes na legislação como, por exemplo, a Nota Fiscal a Consumidor (modelo 2) ou o Cupom Fiscal. Os documentos que não foram subs�tuídos pela NF-e devem con�nuar a ser emi�dos de acordo com a legislação em vigor. A NF-e subs�tui a nota fiscal modelo 1 e 1-A em todas as hipóteses previstas na legislação em que esses documentos possam ser u�lizados. Isso inclui, por exemplo: a Nota Fiscal de entrada, operações de importação, operações de exportação, operações interestaduais ou ainda operações de simples remessa. O DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) é uma representação gráfica simplificada da NF-e e tem como funções, dentre outras, conter a chave de acesso da NF-e (permi�ndo assim a consulta às suas informações na Internet) e acompanhar a mercadoria em trânsito. Não há nenhuma restrição quanto ao porte das empresas emissoras de NF-e. Empresas voluntárias de pequeno e médio porte também poderão se credenciar como emissoras de NF-e. Detalhes da chave de acesso: Região Ano/Mês CNPJ Modelo Série N° NFe Nº aleatório Dígito Controle 52 1110 50.290.329/0026-60 55 001 000103541 140668201 3 52 1109 50.290.329/0026-60 55 001 000100795 152411272 0 Esquema de transmissão da Nfe: 4. ELEMENTOS DA NOTA FISCAL A Nota Fiscal possui elementos de suma importância, cada um com sua função e razão. Entre esses elementos estão o CFOP, NCM, CST e os impostos. 4.1. CFOP – Código Fiscal de Operações e Prestações O Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) é o código fiscal des�nado a aglu�nar em grupos homogêneos, nos documentos fiscais, nos livros fiscais, nas guias de informação e em todas as análises de dados, as operações mercan�s efetuadas e os serviços sujeitos ao ICMS, devendo ser interpretado de acordo com as normas explica�vas que o integram. São códigos numéricos que iden�ficam a naturezas das operações de circulação de mercadorias; Prestações de serviços de transportes intermunicipais e interestaduais; Serviços de Comunicação. O CFOP foi ins�tuído pelo Convênio s/n de 15/12/1970. Em 1989, através do SINIEF 11/1989, foram ins�tuídos novos códigos e a alteração de 2 para 3 dígitos. Posteriormente, em 2001 através do AJUSTE SINIEF 07/01 foi alterada a composição de 3 para 4 dígitos. A correta u�lização do CFOP tem implicações legais para com: • O Contribuinte emitente do documento fiscal; • O Des�natário da operação/prestação; • O seguro aproveitamento/transferência de créditos fiscais do ICMS. • A Idoneidade da operação/prestação; Mais de um CFOP na mesma Nota Fiscal: É permi�da a inclusão de operações enquadradas em diferentes códigos fiscais numa mesma nota fiscal, hipótese em que estes serão indicados no campo “CFOP” no quadro “Emitente” e no quadro “Dados do Produto”, na linha correspondente a cada item, após a descrição do produto. Visando facilitar a escrituração do Documento Fiscal, recomenda-se a inclusão de um resumo no campo Informações adicionais. 4.1.1. Orientações básicas para a codificação 1. Nas Saídas: Adotar o CFOP em função do �po de operação/prestação. 2. Nas Entradas: Adotar o CFOP em função do �po de operação ou prestação e também da Finalidade/Des�nação do bem, mercadoria ou serviço objeto do documento fiscal. 3. *Outras saídas de mercadoria ou prestação de serviço não especificado. *Este CFOP deve ser adotado, apenas, quando não for possível enquadrar a Operação ou Prestação em um dos demais CFOP’s específicos existente na tabela. Recomenda-se indicar o CFOP acima e acrescentar uma descrição da operação ou prestação, conforme o exemplo abaixo: 5.949 - Outra saída de mercadoria ou prestação de serviço não especificado – “Devolução de amostra grá�s” 4.1.2. Composição do Código (CFOP) Na legislação do estado de Goiás, a listagem com todos os CFOP’s estão disponíveis no Anexo IV do RCTE. Cada grupo de milhar, centena e dezena dos códigos designam sua finalidade. Redação com vigência a par�r de 01.01.2003. Na vigência anterior Redação com vigência de 29.12.97 a 31.12.02 os CFOP’s eram compostos de três números. CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES – CFOP DAS ENTRADAS DE MERCADORIAS E BENS E DA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS 1.00 - ENTRADAS E/OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DO ESTADO 1.10 - COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E/OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 1.11 - Compras para industrialização 1.12 - Compras para comercialização 1.13 - Industrialização efetuada por outras empresas 1.14 - Compras para u�lização na prestação de serviços 4.2. NCM/SH – Nomenclatura Comum do MERCOSUL / Sistema Harmonizado Os códigos NCM são usados para classificar itens de acordo com os regulamentos do MERCOSUL publicados pelo Governo do Brasil e usados para determinar a alíquota do IPI. NCM significa Nomenclatura Comum do MERCOSUL. Os códigos NCM são informados na maioria da documentação legal brasileira, como, por exemplo, na nota fiscal, documentos e livros legais etc. A Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) foi adotada pelo Brasil, Argen�na, Paraguai e Uruguai e é baseada no Sistema Harmonizado (SH). Portanto, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros provêm do SH; o sé�mo e o oitavo dígitos correspondem a especificações endossadas na esfera do MERCOSUL. Através da NCM é possível definir o valor de impostos a pagar e o órgão governamental encarregado da autorização para a importação. Cada produto classificado com o código NCM requer uma licença de importação; portanto, faturas nas quais constam produtos com classificações dis�ntas precisam de licenças de importação dis�ntas. O Governo Brasileiro estabeleceu que todas as mercadorias, materiais, itens e ar�gos importados para o Brasil, assim como as mercadorias, materiais, itens e ar�gos comprados no Brasil, devem obrigatoriamente ter um código NCM. Embora os códigos NCM tenham sido adotados e usados desde 1995, esta é a primeira vez que as organizações e empresas serão obrigadas a usá- los com exa�dão e da forma exigida pela legislação. Agora que as datas para conformidade foram estabelecidas, segundo a região e o setor industrial, a falta de conformidade simplesmente não é mais uma opção, pois acarretará ônus financeiro adicional na forma de multas e períodos prolongados de espera para obter anuência para liberação aduaneira. 4.2.1. Sistema Harmonizado (SH) O Código Harmonizado é a Designação internacional de Mercadorias (HS code ou SH). A nomenclatura atual é internacionalmente padronizada em um sistema de nomes e números para classificar produtos comercializados e man�dos pela Organização Mundial das Alfândegas (OMA) (an�gamente o Conselho de Cooperação Aduaneira), uma independente organização intergovernamental, com mais de 170 países membros com base em Bruxelas, na Bélgica. Temos hoje a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), com 9.770 códigos. Cada país pode estender um Sistema Harmonizado numérico de oito ou dez dígitos para fins aduaneiros, e de oito ou dez dígitos para efeitos de exportação. Mais de 200 países, uniões aduaneiras ou econômicas, que representam mais de 98% do comércio mundial, u�lizam o SH como uma base para: • Tarifas aduaneiras; • Criação de estaQs�cas de comércio internacional; • Regras de origem; • Cobrança de impostos internos; • Negociações comerciais; • Tarifas de transportes e estaQs�cas; • Acompanhamento de produtos controlados (por exemplo:resíduos, narcó�cos, química, armas, produtos ofensivos à camada de ozônio, espécies ameaçadas de ex�nção); • Áreas de controles aduaneiros e de procedimentos, incluindo a avaliação de riscos, tecnologia da informação e cumprimento. Muitos códigos foram revistos ao longo dos anos. Portanto, se é necessário fazer referência a um código relacionado com uma mercadoria, há necessidade de se preocupar e se cer�ficar de que a definição a ser u�lizada corresponde ao código. Este Sistema foi criado para promover o desenvolvimento do comércio internacional, assim como aprimorar a coleta, a comparação e a análise das estaQs�cas, par�cularmente as do comércio exterior. Além disso, o SH facilita as negociações comerciais internacionais, a elaboração das tarifas de fretes e das estaQs�cas rela�vas aos diferentes meios de transporte de mercadorias e de outras informações u�lizadas pelos diversos intervenientes no comércio internacional. 4.2.2. Estrutura e Composição da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) O Brasil, a Argen�na, o Paraguai e o Uruguai adotam, desde janeiro de 1995, a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), que tem por base o Sistema Harmonizado. Assim, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são formados pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sé�mo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do MERCOSUL. A composição dos códigos do SH, formado por seis dígitos, permite que sejam atendidas as especificidades dos produtos, tais como origem, matéria cons�tu�va e aplicação, em um ordenamento numérico lógico, crescente e de acordo com o nível de sofis�cação das mercadorias. O Sistema Harmonizado (SH) abrange: • Nomenclatura – Compreende 21 seções, composta por 96 capítulos, além das Notas de Seção, de Capítulo e de Subposição. Os capítulos, por sua vez, são divididos em posições e subposições, atribuindo-se códigos numéricos a cada um dos desdobramentos citados. Enquanto o Capítulo 77 foi reservado para uma eventual u�lização futura no SH, os Capítulos 98 e 99 foram reservados para usos especiais pelas Partes Contratantes. O Brasil, por exemplo, u�liza o Capítulo 99 para registrar operações especiais na exportação; • Regras Gerais para a Interpretação do Sistema Harmonizado – Estabelecem as regras gerais de classificação das mercadorias na Nomenclatura; Notas Explica�vas do Sistema Harmonizado (NESH) – Fornecem esclarecimentos e interpretam o Sistema Harmonizado, estabelecendo, detalhadamente, o alcance e conteúdo da Nomenclatura. As mercadorias são classificadas em ordem crescente de par�cipação humana em sua elaboração, sendo divididas em 21 seções, as quais contêm 99 capítulos. Destes, 3 foram deixados propositalmente em branco: • Capítulo 77: des�nado a u�lização futura se necessário; e • Capítulos 98 e 99: des�nados a u�lização pelo próprio país. A sistemá�ca de classificação dos códigos na Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) obedece à seguinte estrutura: Exemplo: Código NCM: 0104.10.11 (Animais reprodutores de raça pura, da espécie ovina, prenhe ou com cria ao pé. Este código é resultado dos seguintes desdobramentos) Composição: Seção I: Animais vivos e produtos do reino animal; Capítulo 01: Animais vivos; Posição 0104: Animais vivos da espécie ovina e caprina; Subposição 0104.10: Ovinos; Item 0104.10.1: Reprodutores de raça pura; Subitem 0104.10.11: Prenhe ou com cria ao pé. 4.2.3. Notas Explica"vas do Sistema Harmonizado (NESH) As Notas Explica�vas do Sistema Harmonizado (NESH) compreendem as Notas de Seção, de Capítulo e de Subposição. Trata-se de material extenso e pormenorizado, que estabelece, detalhadamente, o alcance e conteúdo da Nomenclatura abrangida pelo SH. Base legal: Decreto nº 97.409, de 23/12/1988 (DOU de 28/12/1988), que promulgou a Convenção Internacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias, bem como alterações posteriores. 4.2.4. Dúvidas na Classificação A solução de consultas sobre classificação fiscal de mercadorias é de competência da Secretaria da Receita Federal (SRF), por intermédio da Coordenação- Geral do Sistema Aduaneiro e da Superintendência Regional da Receita Federal. Em caso de dúvidas sobre a correta classificação fiscal de mercadorias, o interessado deverá entrar em contato com a Unidade da Receita Federal do seu domicílio fiscal, formulando consulta por escrito, de acordo com as orientações constantes no site dessa Secretaria. 4.2.5. Riscos da Classificação Fiscal inadequada Uma das principais fontes de risco para a a�vidade empresarial é o tratamento inadequado da classificação fiscal das mercadorias. Esse risco tem duas faces: de um lado, a exacerbação do custo financeiro resultante de carga tributária maior que a devida e da sujeição a multas, e de outro lado, perda de vantagens proporcionadas pela legislação tributária. O primeiro �po de risco ficou agravado pela implantação do SPED. As mercadorias são designadas por uma linguagem universal, u�lizada na grande maioria dos países, representada por um código numérico de seis dígitos (SH). A NCM é dotada de um grande arsenal de normas distribuídas em Regras Gerais de Interpretação (RGI), notas legais de seções e de capítulos, notas complementares de posições e as Notas Explica�vas do Sistema Harmonizado (NESH), estas de valor subsidiário. Pode-se deduzir da estrutura da NCM que classificação fiscal é uma a�vidade complexa, que demanda atuação de especialistas. A correta classificação de mercadorias no código numérico depende de uma descrição técnica ajustada às normas próprias da área. As autoridades fiscais precisam dessa descrição adequada para conferirem a correção da NCM e do tratamento tributário. Daí a sujeição do contribuinte a multas por descumprimento dessa obrigação, mesmo que a NCM esteja correta. Para importações a legislação prevê multa de 1% sobre o valor aduaneiro da mercadoria. É elevada a incidência de falhas nas empresas quanto à elaboração da descrição adequada e à definição da NCM. As conseqüências são autuações freqüentes, muitas vezes de diXcil ¹impugnação e problemas nas alfândegas. Em cerca de 480.000 itens revisados em 2008, a Assist Assessoria Tributária constatou descrição inadequada em 70% e NCM incorreta em mais de 50%. As alíquotas de Imposto de Importação e de IPI revelaram-se incorretas tanto para menores que as devidas quanto para maiores que as devidas. Dessa forma, as empresas correm o risco de terem de pagar diferenças dos impostos rela�vos aos úl�mos cinco anos, com multa de 75% e juros calculados pela taxa SELIC, com crescimento geométrico da dívida. ¹impugnação é ato de oposição, de contradição, de contestação, refutação, comum no âmbito do Direito. É o conjunto de argumentos com que se impugna alguma idéia. Por outro lado, muitas vezes as empresas sofrem agravamento dos custos de aquisição e do preço dos seus produtos em decorrência de falhas na classificação fiscal de mercadorias. A legislação rela�va a outros tributos, além da reguladora do II e do IPI, u�liza com freqüência a NCM para designar produtos. Em conseqüência, não são raros os casos de prá�ca de procedimentos fiscais irregulares e de perda ou de aproveitamento indevido de vantagens fiscais em razão de erros de classificação fiscal. Isso ocorre, por exemplo, em relação a regimes específicos no âmbito do PIS e da COFINS, a créditos dessas contribuições, à subs�tuição tributária e redução da base de cálculo do ICMS. A a�vidade de classificação fiscal de mercadorias oferece também oportunidades de planejamento tributário. Alterações mínimas na composição do produto, sem comprometer a fórmula industrial, ou no processo produ�vo, podem resultar em seu deslocamento para NCM com tratamento tributário mais favorável. O mesmoefeito pode ser ob�do com alterações na forma de apresentação dos produtos. A consciência dos riscos de uma atenção insuficiente à a�vidade de classificação fiscal e das vantagens dos inves�mentos na área tem levado muitas empresas a promover a regularização de seu cadastro de materiais e a sua constante manutenção. A maior parte, contudo, con�nua numa situação de vulnerabilidade. 4.3. CST - CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA O código de situação tributária é composto de três dígitos, onde o 1º dígito indica à origem da mercadoria, com base na Tabela A e os dois úl�mos dígitos a tributação pelo ICMS, com base na Tabela B. Redação dada pelo Comunicado CAT 132/00, efeitos a par�r de 01/01/2001. O código de situação tributária, que até 31/12/2000 era composto de dois dígitos na forma AB, a par�r de 1-1-2001 passou a ser composto de três dígitos na forma ABB tendo em vista que a Tabela B passou a ter dois dígitos, conforme segue: CSOSN (Código de Situação da Operação no Simples Nacional 5. ICMS - Imposto sobre operações rela"vas à Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação ORIGEM � IVC – Imposto sobre Vendas e Consignações (Surgiu da Cons�tuição de 1934); � ICM – Imposto sobre Circulação de Mercadorias (Subs�tui o IVC pela Emenda Cons�tucional nº 18 de 1965); � ICMS – Imposto sobre operações rela�vas à Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (Surgiu da Cons�tuição Federal de 1988) 5.1. Regulamentação a nível cons"tucional � A Cons�tuição Federal/88, em seus ar�gos 146 e 155, § 2.º inciso XII, determinou a necessidade de regulamentação do ICMS. � Lei Complementar nº 87/1996 - Lei Kandir (Seu autor foi o deputado Antônio Kandir - PSDB- SP Fato Gerador = Razão da cobrança do imposto) � Além da não cumula�vidade, possui outras caracterís�cas, dentre elas: � Cada estado possui a liberdade de legislar sobre o ICMS rela�vo às operações que ocorrerem em suas delimitações; � Poderá ser sele�vo, em função da essencialidade (CF); � Suas alíquotas nas operações internas máximas e mínimas podem ser fixadas pelo Senado Federal. � Já as alíquotas nas operações interestaduais, �veram suas alíquotas determinadas por meio da resolução do Senado Federal Nº. 22 de 1989, situação resguardada no Art. 155 § 2º Inciso IV da (CF); � 25% do produto de sua arrecadação pertencem aos municípios, sendo distribuído de acordo com a par�cipação de cada um no montante. 5.2. Contribuinte do ICMS É a pessoa Xsica ou jurídica que pra�ca de forma habitual à circulação de mercadoria, bem como a prestação de serviços de transportes interestaduais e intermunicipais e de comunicação. O ICMS é um imposto não-cumula�vo, compensando-se o que for devido em cada operação rela�va à circulação de mercadoria ou prestação de serviços (de transportes interestaduais e intermunicipais e de comunicação) com o montante cobrado nas anteriores, pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. (CF/88 ar�go 155, §§ 2º, inciso I) � O ICMS é obrigatório às empresas comerciais, industriais, produtor rural e prestadoras de serviços de transportes, interestadual e intermunicipal e de comunicação. � O registro da empresa dar-se mediante a Inscrição Estadual junto a Secretaria da Fazenda do Estado, denominada (I.E.) formada por 12 dígitos. Ex.: 111.222.333.444 � I.E. é o registro do contribuinte no cadastro do ICMS man�do pela Fazenda Estadual. Com a inscrição, o contribuinte passa a ter o registro formal do seu negócio, ou seja, poderá efetuar operações com mercadorias. 5.3. Alíquota Alíquota é o percentual cobrado sobre a base de cálculo. � Regra Geral GOIÁS � Interna = 17% � Interestadual = 12% 5.3.1. Alíquotas interestaduais do ICMS • Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo: 12% • Sul e Sudeste: 7% (12% entre estados do Sul e Sudeste) • A definição das alíquotas do ICMS está prevista na CF, Ar�go 155, § 2º inciso IV, que deu origem à: � Resolução do Senado Federal nº 22/89; � Resolução do Senado Federal nº 13/2012 (Alíquota de 4% para importados) 5.4. Base de cálculo A Base de Cálculo é o montante sobre o qual é calculada a alíquota. A mesma pode ser cheia, reduzida ou isenta. 5.5. Bene>cios fiscais do ICMS • Redução da base de cálculo – A redução da base de cálculo ( também chamada de isenção parcial) é um beneficio fiscal que visa reduzir a carga tributária do imposto incidente em determinada operações/prestações. As reduções da base de cálculo podem ser concedidas por prazo determinado (certo) ou indeterminado e dependem da celebração de acordos entre os Estados, denominados Convênios. • Isenção – é a dispensa legal do pagamento do imposto são concedidos por prazos determinados ou indeterminado e dependem da celebração de acordo entre os Estados (Convênios). • Suspensão – a suspensão do lançamento do imposto pode ser procedida como a prorrogação do pagamento do imposto para um momento futuro, pelo mesmo contribuinte (ex: produtos des�nados a cirurgias, mercadoria em demonstração, etc.) • Diferimento – o diferimento ( = adiamento) do lançamento do imposto pode ser definido como a prorrogação do pagamento do imposto para o momento futuro, por outro contribuinte ( ex: operação com feijão, operação com café, etc.) • Subs"tuição tributária – a subs�tuição tributária do ICMS caracteriza-se pela atribuição da legislação a determinado contribuinte, para que ele subs�tua outro no pagamento do imposto. Esse contribuinte é denominado Subs�tuto, enquanto o outro Subs�tuído. Recolhimento = Pagar imposto para o governo Saídas – Ex.: Vendas Recuperar = Aproveitar o imposto nas entradas Entradas – Ex.: Compra de matéria-prima 5.6. ICMS Subs"tuição Tributária Subs�tuição Tributária (ST) é um ins�tuto criado e implementado pelas Unidades da Federação antes do advento da atual Cons�tuição Federal, por intermédio de legislação infracons�tucional, ou seja, de Convênios e Protocolos celebrados entre os secretários de fazenda estaduais. Durante muito tempo, a sua cons�tucionalidade e legi�midade foi argüida em juízo pelos contribuintes, sob a alegação de falta de previsão cons�tucional e de lei complementar para a sua implementação. Em face da eficiência desse ins�tuto, uma vez que a sua aplicação fez diminuir a evasão fiscal e facilitou a fiscalização, a atual Cons�tuição Federal, no seu ar�go 150, parágrafo 7º, incorporou-o defini�vamente e a Lei Complementar nº 87/96 veio a legi�má-la. Subs�tuição tributária é um mecanismo de arrecadação de tributos u�lizado pelos governos federal e estaduais. Ele atribui ao contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido pelo seu cliente. A subs�tuição será recolhida pelo contribuinte e posteriormente repassada ao governo. Esse procedimento é notadamente u�lizado na cobrança do ICMS (sendo conhecido como ICMS/ST), embora também esteja previsto na regulamentação do IPI. A incidência da subs�tuição tributária é definida a depender do produto. A subs�tuição tributária é u�lizada para facilitar a fiscalização dos tributos "plurifásicos", ou seja, os tributos que incidem várias vezes no decorrer da cadeia de circulação de uma determinada mercadoria ou serviço. Pelo sistema de subs�tuição tributária, o tributo plurifásico passa a ser recolhido de uma só vez, como se o tributo fosse monofásico. Há várias espécies de subs�tuição tributária: a subs�tuição para frente, a subs�tuição para trás (ou diferimento), e a subs�tuição propriamente dita. Na primeira hipótese (subs�tuição para frente), o tributo rela�vo a fatos geradores que deverão ocorrer posteriormente é arrecadado de maneira antecipada, sobre uma base de cálculo presumida. Assim, à guisa de exemplo, o estabelecimento industrial que vende certo produto, recolheo tributo devido por ele mesmo, e também o tributo que seria devido pelo distribuidor e pelo varejista. Para proceder ao cálculo, o Estado deve divulgar uma base de cálculo presumida, segundo critérios definidos em lei. Essa base de cálculo deve observar a realidade de cada mercado, para fins de determinar o preço final pra�cado em cada operação. Na subs�tuição para trás, ou diferimento, o que ocorre é justamente o contrário. Apenas a úl�ma pessoa que par�cipa da cadeia de circulação da mercadoria é que paga o tributo, de maneira integral, inclusive rela�vamente às operações anteriormente pra�cadas e/ou seus resultados. Já na subs�tução pura e simples, o contribuinte em determinada operação ou prestação é subs�tuído por outro que par�cipa do mesmo negócio jurídico. Este é o caso, por exemplo, do industrial que paga o tributo devido pelo prestador que lhe provém o serviço de transporte. Os valores recolhidos a Qtulo de subs�tuição tributária são considerados defini�vos, a não ser que o fato gerador presumido não se realize, hipótese em que o contribuinte poderá pedir res�tuição do tributo. Crí�cos dizem que a subs�tuição tributária é uma mera técnica de arrecadação, que se estabelece pelo deslocamento da responsabilidade pelo pagamento do tributo. O tributário paga o tributo devido pela operação do subs�tuído. A hipótese de incidência do tributo, porém, permanece a mesma. Tanto é assim que a Cons�tuição menciona um fato gerador presumido, a ser realizado pelo subs�tuído. A subs�tuição tributária facilita também a fiscalização, pois centraliza a responsabilidade. O contribuinte passa a ser depositário da quan�a devida por esse cliente, hipótese em que o contribuinte assumirá a condição de subs�tuto tributário. A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que des�nem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto. A atribuição de responsabilidade dá-se em relação a mercadorias ou serviços previstos em lei de cada Estado. É assegurado ao contribuinte subs�tuído o direito à res�tuição do valor do imposto pago por força da subs�tuição tributária, correspondente ao fato gerador presumido, que não se realizar. A Subs�tuição Tributária do ICMS foi implementada porque se constatou que poucos fabricantes vendiam seus produtos a milhares de distribuidores e revendedores, sendo que esses úl�mos sonegavam ICMS. Assim passaram a tributar os fabricantes, que por serem grandes e em pouco número, seria, e são, facilmente fiscalizados. Sobre serviço de transportes o ICMS sobre o serviço de transporte é devido ao local do início da prestação. Considerando este fato, as Unidades da Federação, por intermédio do Convênio ICMS nº 25/90, estabeleceram que, por ocasião da prestação de serviço de transporte de carga por transportador autônomo ou por empresa transportadora de outra Unidade da Federação não inscrita no cadastro de contribuintes do Estado de início da prestação, a responsabilidade pelo pagamento do ICMS devido poderá ser atribuída : a) ao alienante ou remetente da mercadoria, exceto se produtor rural ou microempresa, quando contribuinte do ICMS; b) ao des�natário da mercadoria, exceto produtor rural ou microempresa, quando contribuinte do ICMS, prestação interna; c) ao depositário da mercadoria a qualquer Qtulo, na saída da mercadoria ou bem depositado por pessoa Xsica ou jurídica. • Contribuinte Subs"tuto: É o responsável pela retenção e recolhimento do imposto incidente em operações ou prestações antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive do valor decorrente da diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações de des�nem mercadorias e serviços a consumidor final. Em regra geral será o fabricante ou importador no que se refere às operações subsequentes. • Contribuinte Subs"tuído: É aquele que tem o imposto devido rela�vo às operações e prestações de serviços pago pelo contribuinte subs�tuto. O contribuinte que receber, de dentro ou de fora do Estado, mercadoria sujeita à subs�tuição tributária, sem que tenha sido feita a retenção total na operação anterior, fica solidariamente responsável pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido re�do. Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às operações ou prestações antecedentes, o imposto devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo responsável quando: a) da entrada ou recebimento da mercadoria ou serviço; b) da saída subsequente por ele promovida, ainda que isenta ou não-tributada; c) ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pgto do imposto. O regime da sujeição passiva por subs�tuição tributária aplica-se nas operações internas e interestaduais em relação às operações subsequentes a serem realizadas pelos contribuintes subs�tuídos. Ressalte-se que, nas operações interestaduais, em relação a algumas mercadorias, a sujeição ocorre, também, quanto às entradas para uso e consumo ou a�vo imobilizado desde que o des�natário das mercadorias seja contribuinte do ICMS e nestes casos não incidirá na operação a margem presumida, pré- definida pelo Governo, na base de cálculo do regime da ST. (Arts. 6º e 9º, parágrafo 2º, da Lei Complementar nº 87/96) Não se aplica a Subs"tuição Tributária: a) às operações que des�nem mercadorias a sujeito passivo por subs�tuição da mesma mercadoria. Ex.: saída de fabricante de lâmpada para outra indústria de lâmpada; b) às transferências para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por subs�tuição, hipótese em que a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria com des�no a empresa diversa; c) na saída para consumidor final, salvo se a operação for interestadual e o des�natário contribuinte do ICMS, uma vez que, como me referi no subitem acima, alguns Protocolos/Convênios que dispõe sobre o regime da Subs�tuição Tributária atribuem a responsabilidade ao remetente em relação à entrada para uso e consumo ou a�vo imobilizado, ou seja, em relação ao diferencial de alíquotas. (No caso específico de lâmpadas os Estados de BA e PR não exigem a Subs�tuição Tributária mesmo se o des�natário for contribuinte do ICMS); d) à operação que des�nar mercadoria para u�lização em processo de industrialização. Entre as mercadorias cuja sujeição nas operações foi determinada por Convênios/Protocolos subscritos por todos os Estados e/ou por uma maioria podemos citar a) fumo; b) �ntas e vernizes; c) motocicletas; d) – automóveis; e) – pneumá�cos; f) cervejas, refrigerantes, chope, água e gelo; g) cimento; h) combusQveis e lubrificantes; i) material elétrico. Existem mercadorias que foram objetos de Protocolo subscrito apenas por algumas Unidades da Federação que estão sujeitas ao regime da ST apenas em operações interestaduais: a) discos e fitas virgens e gravadas; b) bateria; c) pilhas; d) lâminas de barbear; e) cosmé�cos; f) materiais de construção. A Lei Complementar nº 87/96 em seu ar�go 8º, ao tratar do regime de sujeição passiva por subs�tuição, determina que a base de cálculo será o valor correspondente ao preço de venda a consumidor acrescido do valor do frete, IPI e demais despesas debitadas ao estabelecimento des�natário, bem como a parcela resultante da aplicação (sobre esse total) do percentual de valor agregado (margem de lucro). Esse percentual é estabelecido em cada caso de acordo com as peculiaridades de cada mercadoria. BC = (Valor mercadoria + frete + IPI + outras despesas) x margem de lucro. A margemde valor agregado será determinada com base em preços usualmente pra�cados no mercado, ob�dos por levantamento, ainda que por amostragem ou através de informações e outros elementos fornecidos por en�dades representa�vas dos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados. A mercadoria subme�da ao regime de subs�tuição tributária em operação interestadual terá a margem de valor agregado estabelecida em Convênio ou Protocolo. Como o contribuinte subs�tuto pra�ca o fato gerador ao promover a saída das mercadorias de seu estabelecimento e, pela sistemá�ca do regime, paga o ICMS em relação aos fatos geradores futuros pra�cados pelos contribuintes subs�tuídos, sabemos que este terá: a) o ICMS da operação própria; b) o ICMS das operações subsequentes. 6. RETIFICAÇÃO DE NOTA FISCAL Quando é constatada alguma irregularidade em uma nota fiscal, a mesma poderá ser re�ficada por carta de correção, cancelamento, emissão de nota fiscal de anulação, emissão de nota fiscal de devolução ou emissão de nota fiscal de complemento. Para cada �po irregularidade, aplica-se um método de re�ficação. 6.1. Carta de correção Através do Ajuste SINIEF 01/2007 foi criada a carta de correção a nível nacional. A mesma foi criada com o obje�vo de regularizar erros ocorridos na emissão de documentos fiscais, principalmente quando houve o trânsito da mercadoria. Porém, a carta de correção é limitada em seu campo de u�lização: § 1º-A Fica permi�da a u�lização de carta de correção, para regularização de erro ocorrido na emissão de documento fiscal, desde que o erro não esteja relacionado com: I - as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de preço, quan�dade, valor da operação ou da prestação; II - a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do des�natário; III - a data de emissão ou de saída. Uma NF-e autorizada pela SEFAZ não pode ser mais modificada, mesmo que seja para correção de erros de preenchimento. Ressalte-se que a NF-e tem existência exclusivamente eletrônica e a autorização de uso da NF-e está vinculada ao documento eletrônico original, de modo que qualquer alteração de conteúdo irá invalidar a assinatura digital do referido documento e a respec�va autorização de uso. Importante destacar, entretanto, que se os erros forem detectados pelo emitente antes da circulação da mercadoria, a NF-e poderá ser cancelada e ser então emi�da uma Nota Eletrônica com as correções necessárias. Há ainda a possibilidade de emissão de NF-e complementar nas situações previstas na legislação 6.2. Cancelamento de Nota Fiscal (NFe) Somente poderá ser cancelada uma NF-e cujo uso tenha sido previamente autorizado pelo Fisco e desde que não tenha ainda ocorrido o fato gerador, ou seja, ainda não tenha ocorrido a saída da mercadoria do estabelecimento. Atualmente o prazo máximo para cancelamento de uma NF-e é de 168 horas (7 dias), contado a par�r da autorização de uso. As NF-e canceladas, denegadas e os números inu�lizados devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente. De acordo com o Ajuste SINIEF 07/05 e disposições apresentadas no portal nacional da NFe, as condições para o cancelamento da NFe são: § 3º No caso de ter havido a transmissão do arquivo da NF-e e, por problemas técnicos, o contribuinte tenha optado pela emissão de nota fiscal modelo 1 ou 1-A, deverá providenciar, assim que superado o problema técnico, o cancelamento da NF-e, caso esta tenha sido autorizada; Cláusula décima: segunda Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, de que trata o inciso III da cláusula sé�ma, o emitente poderá solicitar o cancelamento da NF-e, desde que não tenha havido a circulação da respec�va mercadoria e prestação de serviço, observadas as demais normas da legislação per�nente. Cláusula décima terceira: O cancelamento de que trata a cláusula décima segunda somente poderá ser efetuado mediante Pedido de Cancelamento de NF-e, transmi�do pelo emitente, à administração tributária de sua unidade federada. Somente poderá ser cancelada uma NF-e cujo uso tenha sido previamente autorizado pelo Fisco e desde que não tenha ainda ocorrido o fato gerador, ou seja, ainda não tenha ocorrido a saída da mercadoria do estabelecimento. Atualmente o prazo máximo para cancelamento de uma NF-e é de 168 horas (7 dias), contado a par�r da autorização de uso. Importante destacar, entretanto, que se os erros forem detectados pelo emitente antes da circulação da mercadoria, a NF-e poderá ser cancelada e ser então emi�da uma Nota Eletrônica com as correções necessárias. Há ainda a possibilidade de emissão de NF-e complementar nas situações previstas na legislação. Durante a emissão de NF-e é possível que ocorra, eventualmente, por problemas técnicos ou de sistemas do contribuinte, uma quebra da seqüência da numeração. Exemplo: a NF-e nº 100 e a nº 110 foram emi�das, mas a faixa 101 e 109, por mo�vo de ordem técnica, não foi u�lizada antes da emissão da nº 110. A inu�lização de número de NF-e tem a finalidade de permi�r que o emissor comunique à SEFAZ, até o décimo dia do mês subseqüente, os números de NF-e que não serão u�lizados em razão de ter ocorrido uma quebra de seqüência da numeração da NF-e. A inu�lização de número só é possível caso a numeração ainda não tenha sido u�lizada em nenhuma NF-e (autorizada, cancelada ou denegada). A inu�lização do número tem caráter de denúncia espontânea do contribuinte de irregularidades de quebra de seqüência de numeração, podendo o fisco não reconhecer o pedido nos casos de dolo, fraude ou simulação apurados. As NF-e canceladas, denegadas e os números inu�lizados devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente. Nenhuma NF-e cancelada pode ter seu número inu�lizado. Cada número/série de NF-e poderá encontrar-se apenas em uma das seguintes situações: ter sido u�lizado por uma NF-e, autorizada, cancelada, ou denegada, ou então ter sido inu�lizado (ou ainda não ter sido u�lizado pela empresa em nenhuma destas situações). Assim, após o número estar ocupado com uma NF-e, seja autorizada, cancelada ou denegada, não poderá mais ser inu�lizado. 6.3. Emissão de Nota Fiscal de anulação Ocorre quando para efeito de correção geralmente fiscal, emite-se uma nota fiscal oposta à qual se deseja anular. Exemplo: Para anular uma NF de saída, emite-se uma NF de entrada com os mesmos valores e impostos. 6.4. Emissão de Nota Fiscal de devolução Ocorre quando para efeito de correção envolvendo estoques, o des�natário “devolve” a mercadoria ao emitente, com os devidos impostos destacados, fazendo a operação inversa à saída. A NF de devolução pode ser emi�da tanto para a efe�va devolução de mercadorias (danificadas ou em desacordo com pedido de compra) ou para ajustes contábeis e fiscais. 6.5. Emissão de Nota Fiscal Complementar A NF de complemento pode se referir a valor de mercadoria ou de impostos. É geralmente emi�da para ajustes fiscal, comerciais, contábeis ou financeiros, envolvendo a correção de NF’s emi�das com valores ou impostos destacados a menor. As hipóteses de emissão de NF complementar são: I - no reajustamento de preço em razão de contrato escrito ou de qualquer outra circunstância que implique aumento no valor original da operação ou prestação; II - na exportação, se o valor resultante do contrato de câmbio acarretar acréscimo ao valor da operação constante na Nota Fiscal; III - na regularização em virtude de diferença no preço, em operação ou prestação, ou na quan�dade de mercadoria, quando efetuada no período de apuração do imposto em que �ver sido emi�do o documento fiscal original; IV - para lançamento do imposto, não efetuado em época própria, em virtude de erro de cálculo oude classificação fiscal, ou outro, quando a regularização ocorrer no período de apuração do imposto em que �ver sido emi�do o documento fiscal original; V - na data do encerramento das a�vidades do estabelecimento, rela�vamente à mercadoria existente como estoque final; VI - em caso de diferença apurada no estoque de selos especiais de controle fornecidos ao usuário pelas repar�ções do fisco federal ou estadual para aplicação em seus produtos, desde que a emissão seja efetuada antes de qualquer procedimento do fisco. BASES LEGAIS DO REGISTRO EM LIVROS FISCAL DE ENTRADAS *O Valor Contábil do Livro de Apuração de ICMS é igual ao VC do Livro de Apuração do IPI; *Não se destaca o ICMS sobre imobilizado no Livro de Entradas, porque a parcela no mês deve ser 1/48; *Ar�go 352 RCTE-GO crédito 1/48 ICMS imobilizado; LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS (Ar"go 308 do RCTE-GO) Art. 308. O livro Registro de Entradas des�na-se à escrituração da (Convênio SINIEF SN/70, art. 70): I - entrada, a qualquer Qtulo, de mercadoria no estabelecimento; II - u�lização de serviço pelo estabelecimento. § 1º Deve ser também escriturado: I - o documento fiscal rela�vo à aquisição de mercadoria: a) que não transitar pelo estabelecimento adquirente, ainda que por meio de Qtulo que a represente; b) para o a�vo imobilizado, cuja escrituração deve ser feita de forma individualizada; c) para uso ou consumo; II - o documento fiscal rela�vo à des�nação da mercadoria produzida pelo próprio estabelecimento, para o a�vo imobilizado ou para uso e consumo; III - o montante de eventual diferença verificada em relação à operação ou à prestação já escriturada. § 2º A escrituração do crédito rela�vo ao a�vo imobilizado deve ser repe�da no livro Registro de Controle de Crédito de ICMS do A�vo Permanente - CIAP Art. 309. O livro Registro de Entradas: I - modelo 1, deve ser u�lizado pelo contribuinte sujeito, simultaneamente, às legislações do ICMS e do IPI (Convênio SINIEF SN/70, art. 63, § 2º); II - modelo 1-A, deve ser u�lizado (Convênio SINIEF SN/70, art. 63, § 3º): a) pelo contribuinte sujeito apenas à legislação do ICMS; b) pelo prestador de serviço cuja a�vidade envolva emprego de mercadoria, sujeita ou não ao pagamento do ICMS. Art. 310. A escrituração deve ser feita, por período de apuração (Convênio SINIEF SN/70, art. 70, § 2º): I - operação por operação ou prestação por prestação, em ordem cronológica, até o dia seguinte ao da: a) efe�va entrada da mercadoria no estabelecimento ou da u�lização do serviço; b) aquisição ou desembaraço aduaneiro, quando a mercadoria não transitar pelo estabelecimento adquirente; c) des�nação da mercadoria para o a�vo imobilizado ou para uso e consumo; d) da u�lização do serviço; II - documento por documento, desdobrados em tantas linhas quantas forem as naturezas das operações ou das prestações, segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações, nas colunas próprias, da seguinte forma (Convênio SINIEF SN/70, art. 70, § 3º): a) coluna DATA DE ENTRADA - data da efe�va entrada da mercadoria no estabelecimento, de sua aquisição ou de sua des�nação para o a�vo imobilizado ou para uso e consumo, ou da u�lização do serviço, pelo estabelecimento; b) coluna DOCUMENTO FISCAL - espécie, série, número e data do documento fiscal correspondente à operação ou prestação, bem como o nome do emitente, facultado a escrituração do número das inscrições estadual e federal; c) coluna PROCEDÊNCIA - sigla do Estado de origem do estabelecimento emitente; d) coluna VALOR CONTÁBIL - o valor total constante do documento fiscal; e) colunas CODIFICAÇÃO: 1. coluna CÓDIGO CONTÁBIL - o mesmo código que o contribuinte eventualmente u�lizar no seu plano de contas contábeis; 2. coluna CÓDIGO FISCAL - o código fiscal da respec�va operação ou prestação; f) colunas ICMS-VALORES FISCAIS e OPERAÇÕES COM CRÉDITO DE IMPOSTO: 1. coluna BASE DE CÁLCULO - valor sobre o qual incide o ICMS; 2. coluna ALÍQUOTA - alíquota do ICMS que foi aplicada sobre a base de cálculo indicada na alínea anterior; 3. coluna IMPOSTO CREDITADO - montante do imposto creditado; g) colunas ICMS-VALORES FISCAIS e OPERAÇÕES SEM CRÉDITO DO IMPOSTO: 1. coluna ISENTA OU NÃO TRIBUTADA - valor da operação ou da prestação, deduzida a parcela do IPI, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de entrada de mercadoria cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido beneficiada com isenção do ICMS ou esteja amparada por imunidade ou não-incidência, bem como o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo , quando for o caso, ou quando se tratar de u�lização de serviço amparado pelos mesmos beneXcios; 2. coluna OUTRAS - valor da operação ou da prestação, deduzida a parcela do IPI, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de entrada de mercadoria ou u�lização de serviço que não confira ao estabelecimento des"natário crédito do ICMS, ou quando se tratar de entrada de mercadoria cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido amparada por outro beneXcio fiscal do ICMS; (Diferimento ou Suspensão) h) colunas IPI - VALORES FISCAIS e OPERAÇÕES COM CRÉDITO DO IMPOSTO: 1. coluna BASE DE CÁLCULO - valor sobre o qual incide o Imposto sobre Produtos Industrializados; 2. coluna IMPOSTO CREDITADO - montante do imposto creditado; i) colunas IPI - VALORES FISCAIS e OPERAÇÕES SEM CRÉDITO DO IMPOSTO: 1. coluna ISENTA OU NÃO TRIBUTADA - valor da operação, quando se tratar de entrada de mercadoria cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido beneficiada com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados ou esteja amparada por imunidade ou não-incidência, bem como valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo, quando for o caso; 2. coluna OUTRAS - valor da operação, deduzida a parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de entrada de mercadoria que não confira ao estabelecimento des�natário crédito do IPI, ou quando se tratar de entrada de mercadoria cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido amparada por outro beneXcio fiscal do IPI; j) coluna OBSERVAÇÕES - anotações diversas. § 1º Quando o valor constante do documento fiscal for diverso do que serviu de base à tributação, o primeiro deve ser escriturado na coluna VALOR CONTÁBIL, e o segundo na coluna BASE DE CÁLCULO, sob o Qtulo ICMS-VALORES FISCAIS e subQtulo OPERAÇÕES COM CRÉDITO DO IMPOSTO. § 2º Os documentos fiscais rela�vos à u�lização de serviços de transporte podem ser escriturados englobadamente, obedecida as normas per�nentes à emissão da Nota Fiscal, modelos 1 ou 1-A, para esta finalidade (Convênio SINIEF SN/70, art. 70, § 7º). 1. Redação com vigência de 01.01.98 a 28.02.11. REVOGADO PELO INCISO III DO ART. 5º DO DECRETO Nº 7.195, DE 27.12.10. - VIGÊNCIA: 01.03.11. § 2º Revogado. § 3º Ao final do período de apuração, para elaboração da Guia de Informação e Apuração das Operações e Prestações Interestaduais ou de outro documento que a subs�tua, devem ser totalizadas e acumuladas as operações e prestações escrituradas nas colunas VALOR CONTÁBIL, BASE DE CÁLCULO, OUTRAS e na coluna OBSERVAÇÕES, o valor do imposto pago por subs�tuição tributária, por unidade federada de origem das mercadorias ou de início da prestação de serviço (Convênio SINIEF SN/70, art. 70, § 9º). Art. 311. A escrituração do livro Registro de Entradas deve ser totalizada até o dia seguinte ao do término de cada período de apuração. Art. 312. Os documentos fiscais rela�vos às escriturações efetuados no livro Registro de Entradas são arquivados, ordenadamente, pelo contribuinte. Art. 339. O livro Registro de Apuração do ICMS deve ser u�lizado por todo o estabelecimento inscrito como contribuinte do ICMS (Convênio SINIEF SN/70, art. 63, § 10). Art. 340. A escrituração deve ser feita nos quadros, nas linhas e nas colunas próprias, da seguinte forma: I - quadro ENTRADAS -transcrição dos dados respec�vos constantes do livro Registro de Entradas, totalizando-os; II - quadro SAÍDAS - transcrição dos dados respec�vos do livro Registro de Saídas, totalizando-os; Art. 351. O livro Registro de Controle de Crédito de ICMS do A�vo Permanente deve ser u�lizado por todo estabelecimento que, em razão de sua operação ou prestação, aproveite crédito de bem adquirido para integrar o a�vo imobilizado. Parágrafo único. A escrituração do CIAP não dispensa a do livro Registro de Entradas. Art. 338. O livro Registro de Apuração do ICMS des�na-se a escriturar, por período de apuração do imposto, os totais dos valores contábeis e os dos valores fiscais, rela�vos ao ICMS, das operações e prestações de entradas e saídas, extraídas dos livros próprios e agrupados segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações previsto neste regulamento (Convênio SINIEF SN/70, art. 78). Parágrafo único. No livro Registro de Apuração do ICMS são, também, escriturados: I - os débitos e os créditos do ICMS; II - a apuração dos saldos; III - os dados rela�vos ao pagamento; IV - o valor do estorno rela�vo ao a�vo imobilizado e material de uso e consumo; Art. 46. É assegurado ao sujeito passivo, nos termos do disposto neste regulamento, o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações ou prestações resultantes (Lei nº 11.651/91, art. 58): I - de entrada de mercadoria, real ou simbólica, no seu estabelecimento, inclusive a des�nada ao seu uso, consumo final ou ao a�vo imobilizado; (...) § 4º A apropriação do crédito decorrente da entrada de bem des�nado ao a�vo imobilizado é feita à razão de 1/48 (um quarenta e oito avos) por mês, proporcionalmente aumentada ou diminuída, pro rata die, se o período de apuração for superior ou inferior a um mês, devendo ser observado o seguinte: (...) II - a apropriação deve ocorrer a par�r do mês de entrada do bem no estabelecimento; III - o saldo remanescente do crédito passível de apropriação deve ser cancelado, quando: a) ocorrer o final do quadragésimo oitavo mês, contado da data da entrada do bem no estabelecimento; b) houver a alienação, transferência ou, na hipótese de arrendamento mercan�l, res�tuição do bem antes de completado o quadragésimo oitavo mês. Art. 522. Somente dá direito ao crédito do ICMS: I - a mercadoria des�nada ao uso ou consumo do estabelecimento, nele entrada a par�r de 1º de janeiro de 2020 (Lei nº 12.972/96, art. 3º, parágrafo único, I, "a"); ATIVIDADES 1) Considerando uma empresa sendo uma indústria, localizada em Goiás, que produz óleo de soja, defina os CFOP's das notas fiscais de entradas e saídas: a) Compra de soja, de fornecedor de GO; b) Compra de garrafas PET, de fornecedor de SP; c) Transferência (entrada) de a�vo imobilizado de uma filial do RS; d) Compra de papel A3 para o departamento de Engenharia, fornecedor de GO; e) Compra de papel A4 para o almoxarifado, fornecedor de GO; f) Devolução de compra de Note Book, fornecedor de SP; g) Compra de computador para departamento financeiro, fornecedor de SP; h) Remessa para conserto de calculadora, prestador de GO; i) Remessa (saída) para troca de peça, prestador de GO; j) Transferência (entrada) de soja de uma filial de Jataí-GO; l) Entrada de contêiner em comodato, fornecedor do DF; m) Remessa (saída) de emprés�mo de material para empresa concorrente em GO; n) Devolução compra de soja de fornecedor de GO; o) Devolução de venda de óleo de soja, cliente do TO; p) Transferência (saída) de computador para unidade filial em TO; q) Transferência (saída) de papel A4 para unidade filial em GO; r) Remessa de soja para armazenagem em filial em GO; s) Venda de óleo de soja para cliente de GO; t) Venda de veículo usado para funcionário em GO; u) Compra de a�vo imobilizado da Alemanha; v) Transferência (entrada) de note book de unidade filial de GO; x) Venda de sucata de metal para cliente de GO; z) Venda de óleo de soja para cliente da BA; 2) Consulte as chaves de acesso abaixo nos ambientes Nacional e Estadual da Nota Fiscal Eletrônica e dê um parecer da atual situação das NF-e's. a) 52151150290329002660550010002459361918642940 Número:___________________________________________________________________________________________ Situação Ambiente Estadual (Autorizada/Rejeitada/Cancelada): _______________________________________________ Status Ambiente Nacional (Autorizada/Rejeitada/Cancelada):________________________________________________ b) 52151150290329002660550010002459621117491889 Número:___________________________________________________________________________________________ Situação Ambiente Estadual (Autorizada/Rejeitada/Cancelada): _______________________________________________ Status Ambiente Nacional (Autorizada/Rejeitada/Cancelada):________________________________________________ c) 52151150290329002660550040001453211260206824 Número:___________________________________________________________________________________________ Situação Ambiente Estadual (Autorizada/Rejeitada/Cancelada): _______________________________________________ Status Ambiente Nacional (Autorizada/Rejeitada/Cancelada):________________________________________________ d) 52150750290329002660550010002337831991407667 Número:___________________________________________________________________________________________ Situação Ambiente Estadual (Autorizada/Rejeitada/Cancelada): _______________________________________________ Status Ambiente Nacional (Autorizada/Rejeitada/Cancelada):________________________________________________ e) 52150750290329002660550010002349511095787796 Número:___________________________________________________________________________________________ Situação Ambiente Estadual (Autorizada/Rejeitada/Cancelada): _______________________________________________ Status Ambiente Nacional (Autorizada/Rejeitada/Cancelada):________________________________________________ f) 52150750290329002660550010002349551691793767 Número:___________________________________________________________________________________________ Situação Ambiente Estadual (Autorizada/Rejeitada/Cancelada): _______________________________________________ Status Ambiente Nacional (Autorizada/Rejeitada/Cancelada):________________________________________________ g) 52150750290329002660550010002351471597230478 Número:___________________________________________________________________________________________ Situação Ambiente Estadual (Autorizada/Rejeitada/Cancelada): _______________________________________________ Status Ambiente Nacional (Autorizada/Rejeitada/Cancelada):________________________________________________ h) 52150750290329002660550010002360771718032947 Número:___________________________________________________________________________________________ Situação Ambiente Estadual (Autorizada/Rejeitada/Cancelada): _______________________________________________ Status Ambiente Nacional (Autorizada/Rejeitada/Cancelada):________________________________________________ 3) Consulte no site da SEFAZ-GO a pauta de ICMS dos respec�vos produtos: a) Soja saca 60 Kg_____________________________________ b) Lenha de eucalipto__________________________________ c) Arroz de sequeiro com casca__________________________ d) Trigo em grãos_____________________________________ e) Feijão roxo �po 2 - (merc. atacadista) sc 60 kg ____________ 4) Consulte a situação dos CNPJ's abaixo no site da Receita Federal e do SINTEGRA a) 01.523.751/0001-55____________________________________________________________________ b) 60.872.306/0016-46____________________________________________________________________ c) 09.267.863/0001-02____________________________________________________________________ d) 50.290.329/0026-60____________________________________________________________________ 5) Atraves do site hCp://www.sefaz.go.gov.br/ccn/ consulte quantas inscrições estaduais possuem
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