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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA EM HISTÓRIA BRUNO CARVALHO RIBEIRO DEBORA MARCIA SANTOS ALVES GILEANE BRANDÃO NILSON OLIVEIRA DOS SANTOS VALDENICE LIMA DE SOUZA O PROCESSO DE INDEPÊNDENCIA DOS PAÍSES LATINOS- AMERICANOS Itapetinga 2018 BRUNO CARVALHO RIBEIRO DEBORA MARCIA SANTOS ALVES GILEANE BRANDÃO NILSON OLIVEIRA DOS SANTOS VALDENICE LIMA DE SOUZA O PROCESSO DE INDEPÊNDENCIA DOS PAÍSES LATINOS- AMERICANOS Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina : Seminario da pratica V Professor Orientador: Tutor eletrônico: Carlos Roberto Ballarotti Tutor de sala: Leandra Couto Rocha Pólo de Apoio Presencial: Itapetinga Itapetinga 2018 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................3 2. DESENVOLVIMENTO .........................................................................................3 2.1 INDEPENDÊNCIA DO BRASIL..........................................................................3 2.2 INDEPENDÊNCIA DO URUGUAI.......................................................................5 3. PLANO DE AULA ................................................................................................7 3.1 REFERÊNCIAS (Plano de aula) .......................................................................8 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................9 3 1 INTRODUÇÃO Desde os tempos das cavernas, os homens já se comunicavam por meio de imagens. As nossas crianças desde a infância, são levadas a uma alfabetização visual de várias formas, como nos livrinhos de estórias sem palavras, no qual a predominância da imagem favorece a imaginação e a criação de várias outras estórias, a cada vez que utilizamos o mesmo livrinho. Alguns de nós, tivemos a nossa alfabetização visual também marcada por esses livrinhos, mas, principalmente, por meio das cartilhas ricamente ilustradas; fichas de alfabetização com uma imagem referente ao significado da letra; gibis; revistas de fotonovelas; dentre outros. A utilização de obras de arte de pintores e arquitetos conhecidos utilizadas nos livros didáticos e outros documentos como “ilustração”, atualmente, justifica a importância do que pretendemos abordar neste trabalho, Imagem na Educação Básica. 2. INDEPENDÊNCIA DO BRASIL A imagem analisada é datada do século 19, cerca de 66 anos após o 7 de 4 setembro, a data da Independência ocorreu em 1822, foi feita em óleo sobre tela 415 cm x 760 cm. Essa tela é de autoria de Pedro Américo, e esta disponível no Museu Paulista da USP, São Paulo; O nome original dessa tela é “Independência ou Morte” mas ficou conhecida como “O Grito do Ipiranga”. O artista Pedro Américo terminou de pintar o quadro em 1888 em Florença, na Itália. (https://educacao.uol.com.br/album/2013/09/07) acesso em 08/05/2018. A obra representa a cena de Dom Pedro I proclamando a independência do Brasil. Na tela também aparecem à direita e à frente do grupo principal, em semicírculo, os cavaleiros da comitiva; à esquerda, e em oposição aos cavaleiros, está um longo carro de boi guiado por um homem do campo que olha a cena curiosamente. Essa cena foi produzida pela imaginação do pintor. O próprio Pedro Américo reconheceu que seria impossível fazer uma relação entre a pintura e o episódio. Não apenas porque havia uma grande diferença de tempo, entre a tela pintada e a proclamação da Independência, mas também porque não seria possível reconstituir minuciosamente o acontecido, pois faltavam relatos. O artista se preocupava em estudar todos os detalhes de seus quadros, como roupas, armas e os tipos físicos das pessoas. Para a produção deste quadro, ele se dirigiu frequentemente ao bairro do Ipiranga para conhecer a luz, a topografia e outros aspectos do lugar, para poder fazer a pintura o mais real possível do acontecimento. Percebe se que não há muita relação, existem algumas diferenças significativas, primeiro, não era comum usar cavalos, mas sim mulas, para fazer o trajeto da Serra do Mar. Os uniformes também eram elegantes demais para o tipo de viagem que D. Pedro I estava fazendo. Sua comitiva também nem era tão numerosa – no máximo levava 14 pessoas. A pintura histórica retrata o episódio de maneira grandiosa, e Pedro Américo 5 criou toda uma situação na tela para ressaltar esse aspecto. D. Pedro I estava voltando a São Paulo quando recebeu documentos vindos de Portugal e, depois de os ler, declarou o Brasil independente. Conhecer a história do nosso país nunca é demais, por isso a análise historiográficas de documentos, como “O Grito do Ipiranga” é importantíssimo para compreendermos o contexto de produção da imagem, como identificar de quem e para quem, assim como, qual o objetivo da produção da imagem e quais os elementos componentes da mesma. 3. INDEPENDÊNCIA DO URUGUAI “El Juramento de los Treinta y Tres Orientales”, do pintor uruguaio Juan Manuel Blanes. A data da Indepenência do Uruguai foi em 25 de agosto de 1825 a pintura foi concluída em 1877, e doada no ano seguinte ao governo uruguaio. O quadro, um óleo sobre tela, tem 3,11 por 5,64 metros, se encontra no Museu Nacional de Artes Visuais, em Montevidéu. 6 (https://es.wikipedia.org/.../Archivo:Juan_Manuel_Blanes) acesso em 08/05/2018. O processo histórico ao qual a pintura se refere são as lutas de independência do Uruguai contra o Brasil, em 1825. Trinta e Três Orientais é o nome pelo qual ficou conhecido o exército libertador liderado por Juan Antonio Lavalleja. A cena representada é o desembarque de Lavalleja e seus companheiros à praia de La Agraciada. Na pintura, os companheiros estão com os braços levantados, alguns com espadas em riste, em sinal de juramento, ritual de forte significado de patriotismo, o juramento de liberdade ou morte. No centro, o local mais iluminado, estão representados aqueles que foram glorificados como os principais heróis nacionais, J. A. Lavalleja, segurando a bandeira vermelha, azul e branca, com os dizeres libertad o muerte no centro, e Manuel Oribe, do seu lado direito segurando o chapéu no alto. A obra foi produzida em um período em que as elites intelectuais e políticas uruguaias estavam profundamente preocupadas com a construção de uma consciência nacional, existia um projeto de formação de uma identidade nacional uruguaia que contava com a historiografia, a literatura e a pintura. Juan Manuel Blanes estava incluído nesse projeto, e seu quadro teve participação fundamental em tal processo de formação identitária. Quando foi exposto pela primeira vez, o quadro provocou enorme comoção popular, por causa dele até hoje J. M. Blanes é conhecido no Uruguai como “el pintor de la patria”. Sua pintura ajudou a construir todo um imaginário sobre o processo de independência uruguaio. 7 4. PLANO DE AULA 1. Série: Alunos do 6º Ano 2. Tema: O trabalho do Historiador. ( com imagens ) 3. Objetivos: - Analisar diferentes tipos de fontes históricas;- Destacar a importância da relação presente/passado para o estudo da História; - Diferenciar os acontecimentos de curta, média e longa duração; 4. Metodologia Apresentar algumas imagens, analisando seu conteúdo. Fazer comparações entre as imagens apresentadas. Pesquisar em sites, livros, e outras fontes o que aquela imagem está representando. 5. Avaliação: - A avaliação será feita durante toda a aula, sendo que serão observados participação, interesse do aluno e realização da atividade proposta. 8 6. Referência: RODRIGUE, Joelza Ester. História em Documento: imagem e texto. 6ª série. 2ª ed. São Paulo: FTD, 2002. SCHMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. 6ª série. 2ª ed. rev. e atual. São Paulo: Nova Geração. 2002. SIMAN, Lana Maria de Castro; SILVA, Marco Antônio. Livro didático de História: objeto de interesse público. Disponível em: <http://www.webartigos.com/articles/21763/1/Livro- didatico-de-Historiaum- objeto-de-interesse-publico/pagina1.html. > Acesso: 0705/2018 VICENTINO, Viver a História: ensino fundamental. 6ª série. São Paulo: Scipione, 2002. 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS A linguagem visual e a arte podem ser usadas como recurso mediador na metodologia educacional, visando aprimorar o processo de ensino- aprendizagem. É necessário que os alunos se tornem leitores de imagem, ou mesmo a “educação pela imagem”, por meio da prática em sala de aula podemos observar que os alunos consideram que a imagem presente nos livros didáticos é que representam a verdade do fato ocorrido. Como tornar o desenho uma linguagem significativa nas aulas , problema proposto como ponto de partida os alunos necessitam de uma metodologia de ensino em que os conteúdos ministrados em aula, sejam contemplados com recursos materiais diversificados e um ambiente favorável em que o educador estimule seus alunos a prezar suas próprias sensações, onde deve elevar o nível das percepções sensoriais deles. Do que necessita o professor para que as aulas de sejam significativas na construção do conhecimento de seus alunos? Não basta pesquisar, planejar aulas, acreditar na imaginação, se não as aplicarmos em sala de aula. O professor tem que conhecer as teorias da criatividade para que se possam tornar as artes visuais significativas no processo ensino-aprendizagem. Concluímos este estudo, satisfeitos com tantas descobertas, conhecimentos adquiridos e mais, como colocarmos na prática o ensino-aprendizagem. Entretanto, por mais que tenhamos empenhado neste estudo, sabemos que poderíamos ter aprofundado algumas questões. Como, por exemplo, a análise da leitura de imagens, desenhos livres entre outros, ai sim teríamos uma melhor análise sobre seus conhecimentos, suas reais dificuldades na aprendizagem, como também na abordagem de alguns itens. Evidentemente não podemos pretender esgotar a discussão de um problema, apenas neste estudo, tamanha a magnitude da arte na formação de alunos em sala de aula. 10 11 12 13 ÍNDICE (Elemento Opcional)
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