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Microeconomia Parte2

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1
Prof. Dr. Márcio Mota
Microeconomia
Tópicos para discussão
� Preferências do consumidor
� Restrições orçamentárias
� A escolha por parte do consumidor
� Preferência revelada
2
2
Tópicos para discussão
� Utilidade marginal e escolha por parte do 
consumidor
3
Introdução
� Duas aplicações que ilustram a importância da 
teoria econômica do comportamento do 
consumidor:
– Cereal matinal
– Programa Bolsa Família
4
3
Introdução
� A empresa teve de determinar o preço do 
cereal matinal antes de colocá-lo no mercado.
� Perguntas:
– 1. Qual preço deveria cobrar?
– 2. Quanto a mais os consumidores estariam 
dispostos a pagar?
5
Introdução
� Quando o programa de bolsa família foi 
instituído, os formuladores do programa tiveram 
de determinar se as bolsas realmente 
proporcionariam mais alimentos aos 
beneficiários ou se simplesmente subsidiariam 
as compras de alimentos que teriam sido 
realizadas independentemente do programa.
6
4
Introdução
� Esses dois assuntos requerem um entendimento 
da teoria econômica do comportamento do 
consumidor.
7
Introdução
� Comportamento do consumidor
� Há três etapas no estudo do comportamento do 
consumidor:
1. Estudaremos as preferências do consumidor.
• Para descrever como e por que as pessoas 
preferem uma mercadoria a outra.
8
5
Introdução
2. Depois, abordaremos as restrições 
orçamentárias.
• As pessoas têm rendas limitadas.
Comportamento do consumidor
9
Introdução
3. Finalmente, combinaremos as preferências do 
consumidor com as restrições orçamentárias 
para determinar as escolhas do consumidor.
• Que combinação de mercadorias os consumidores 
comprarão de modo a maximizar sua satisfação?
Comportamento do consumidor
10
6
Preferências do consumidor 
� Cestas de mercado
� Uma cesta de mercado é um conjunto de 
uma ou mais mercadorias.
� Uma cesta de mercado pode ser preferida a 
outra que contenha uma combinação 
diferente de mercadorias.
11
Preferências do consumidor
� Três premissas básicas:
1) As preferências são completas. Os consumidores podem 
comparar e ordenar todas as cestas de mercado.
2) As preferências são transitivas. Se um consumidor prefere a 
Cesta A a B e prefere a B a C, então ele também prefere a A a 
C.
3) Os consumidores sempre preferem quantidades maiores de 
uma mercadoria. Os consumidores nunca ficam completamente 
saciados ou satisfeitos; mais é sempre melhor, mesmo quando 
se trata de um pouquinho a mais.
Cestas de mercado
12
7
Preferências do consumidor
A 20 30
B 10 50
D 40 20
E 30 40
G 10 20
H 10 40
Cesta de mercado Unidades de alimento Unidades de vestuário
Cestas de mercado alternativas
13
Preferências do consumidor
� Curvas de indiferença
� Uma curva de indiferença representa todas 
as combinações de cestas de mercado que 
proporcionam o mesmo nível de satisfação a 
uma pessoa.
14
8
O consumidor prefere
a cesta A a todas as 
cestas da área azul,
enquanto todas as 
cestas da área rosa 
são preferidas a A.
Preferências do consumidor
Alimento
(unidades por semana)
10
20
30
40
10 20 30 40
Vestuário
(unidades por
semana)
50
G
A
EH
B
D
Descrevendo preferências individuais
15
U1
As cestas B, A, & D
proporcionam a mesma
satisfação
•E é preferida a qualquer cesta 
em U1
•Cestas em U1 são preferidas 
a H & G
Preferências do consumidor
Alimento
(unidades por
semana)
10
20
30
40
10 20 30 40
Vestuário
(unidades por
semana)
50
G
D
A
E
H
B
Uma curva de indiferença
16
9
Preferências do consumidor
– A curva de indiferença apresenta 
inclinação negativa, da esquerda para a 
direita.
• Uma inclinação positiva violaria a premissa de 
que uma quantidade maior de mercadoria é 
preferida a uma menor.
Curvas de indiferença
17
Preferências do consumidor
– Qualquer cesta de mercado localizada 
acima e à direita de uma curva de 
indiferença é preferida a qualquer cesta de 
mercado localizada sobre a curva de 
indiferença.
Curvas de indiferença
18
10
Preferências do consumidor
� Mapas de indiferença
� Um mapa de indiferença é um conjunto de 
curvas de indiferença que descrevem as 
preferências de uma pessoa com relação a 
todas as combinações de duas mercadorias.
– Cada curva de indiferença no mapa mostra 
as cestas de mercado entre as quais a 
pessoa é indiferente.
19
Preferências do consumidor
� Formas das curvas de indiferença
– Finalmente, as curvas de indiferença não 
podem se interceptar.
• Isso violaria a premissa de que uma 
quantidade maior de mercadoria é preferida a 
uma menor.
20
11
U2
U3
Preferências do consumidor
Alimento
(unidades
por semana)
Vestuário
(unidades por
semana)
U1
AB
D
A cesta de mercado A
é preferida a B.
A cesta de mercado B é
preferida a D.
Um mapa de indiferença
21
U1U2
Preferências do consumidor
Alimento
(unidades
por semana)
Vestuário
(unidades por
semana)
A
D
B
O consumidor deveria
ser indiferente a
A, B e D. Entretanto,
B contém mais de
ambas as mercadorias
do que D.
Curvas de indiferença
não podem se interceptar
Curvas de indiferença não podem se interceptar
22
12
A
B
D
E
G
-1
-6
1
1
-4
-2
1
1
Observação: A quantidade de vestuário de 
que se abre mão para se obter uma unidade 
de alimento diminui de 6 para 1
Preferências do consumidor
Alimento
(unidades
por semana)
Vestuário
(unidades 
por semana)
2 3 4 51
2
4
6
8
10
12
14
16
Pergunta: Essa relação
também é válida ao 
abrir mão de alimento 
para obter vestuário?
Taxa marginal de substituição
23
Preferências do consumidor
� Taxa marginal de substituição
� A taxa marginal de substituição (TMS) mede 
a quantidade de uma mercadoria de que o 
consumidor está disposto a desistir para 
obter mais de outra.
– É medida pela inclinação da curva de 
indiferença.
24
13
Preferências do consumidor
Alimento
(unidades
por semana)
Vestuário
(unidades por
semana)
2 3 4 51
2
4
6
8
10
12
14
16 A
B
D
E
G
-6
1
1
1
1
-4
-2
-1
TMS = 6
TMS = 2
A
VTMS ∆
∆
−=
Taxa marginal de substituição
25
Preferências do consumidor
� Adicionaremos, agora, uma quarta 
premissa relativa às preferências do 
consumidor:
– A taxa marginal de substituição é 
decrescente ao longo da curva de 
indiferença.
• Observe que a TMS para AB era 6, enquanto 
para DE era 2.
Taxa marginal de substituição
26
14
Preferências do consumidor
� As curvas de indiferença são convexas porque, à 
medida que maiores quantidades de uma 
mercadoria são consumidas, espera-se que o 
consumidor esteja disposto a abrir mão de cada 
vez menos unidades de uma segunda mercadoria 
para obter unidades adicionais da primeira.
� Os consumidores preferem uma cesta de 
mercado balanceada.
Taxa marginal de substituição
27
Preferências do consumidor
� Substitutos perfeitos e complementos 
perfeitos
– Dois bens são substitutos perfeitos quando 
a taxa marginal de substituição de um bem 
pelo outro é constante.
28
15
Preferências do consumidor
– Dois bens são complementos perfeitos 
quando suas curvas de indiferença têm o 
formato de ângulos retos.
Substitutos perfeitos e complementos perfeitos
29
Preferências do consumidor
Suco de laranja
(copos)
Suco de 
maçã
(copos)
2 3 41
1
2
3
4
0
Substitutos
perfeitos
30
16
Preferências do consumidor
Sapatos direitos
Sapatos
esquerdos
2 3 41
1
2
3
4
0
Complementos
perfeitos
31
Preferênciasdo consumidor
� Os executivos de empresas automobilísticas 
devem decidir regularmente quando 
introduzir novos modelos e quanto investir 
nos diferentes atributos.
Exemplo: Projeto de um novo automóvel (I)
32
17
Preferências do consumidor
� A análise das preferências do consumidor 
ajudaria a determinar quando e se as 
empresas automobilísticas devem investir 
nos diferentes atributos de seus automóveis.
Projeto de um novo automóvel (I)
33
Preferências do consumidor
Os proprietários do Ford 
Fusion estão dispostos 
a abrir mão de boa dose 
de espaço para obter 
potência adicional.
Espaço
(metros
cúbicos)
Potência
(cavalos-vapor)
Preferência do
consumidor (a):
Alta TMS
Preferências por atributos de automóveis
120
100
80
60
40
20
25020015010050
34
T1
18
Preferências do consumidor
Os proprietários do
Ford Explorer estão 
dispostos a abrir 
mão de boa dose 
de potência para 
obter espaço adicional
Preferência do
consumidor (b):
Baixa TMS
Potência (cavalos-vapor)
Preferências por atributos de automóveis
120
100
80
60
40
20
25020015010050
Espaço
(metros
cúbicos)
35
T2
Preferências do consumidor
� O que você acha?
– Como podemos determinar a preferência 
dos consumidores?
Projeto de um novo automóvel (I)
36
19
Preferências do consumidor
� Um estudo estatístico recente nos Estados 
Unidos analisou alguns modelos Ford e 
mostrou que, entre potência e espaço interno, 
os proprietários do Fusion preferem potência, 
e os proprietários do Ford Explorer, espaço 
interno. 
Projeto de um novo automóvel (I)
37
T3
Preferências do consumidor
� Utilidade
– Utilidade: Número que representa o nível 
de satisfação que uma pessoa obtém ao 
consumir uma determinada cesta de 
mercado. “Benefício” ou “bem-estar”, ou 
seja, apropriando de coisas que lhes dão 
prazer e evitando de coisas que lhes 
trazem insatisfação.
Substitutos perfeitos e complementos perfeitos
38
20
Preferências do consumidor
� Utilidade
– Se comprar três cópias do livro de 
Economia deixa o consumidor mais feliz 
do que comprar uma camisa, então 
dizemos que os livros proporcionam mais 
utilidade a esse consumidor do que a 
camisa. 
Substitutos perfeitos e complementos perfeitos
39
Preferências do consumidor
� Funções de utilidade
– Suponha:
Função de utilidade para alimento (A) e vestuário (V) 
U(A,V) = A + 2V
Cestas de mercado: unid.de A unid.de V U(A,V) = A + 2V
A 8 3 8 + 2(3) = 14
B 6 4 6 + 2(4) = 14
C 4 4 4 + 2(4) = 12
O consumidor é indiferente entre A & B 
O consumidor prefere A e B a C
Substitutos perfeitos e complementos perfeitos
40
21
Preferências do consumidor
Alimento
(unidades por semana)10 155
5
10
15
0
Vestuário
(unidades por
semana)
U1 = 25
U2 = 50 (Preferida a U1)
U3 = 100 (Preferida a U2)
A
B
C
Suponha: U = AV
Cesta de mercado U = AV
C 25 = 2,5(10)
A 25 = 5(5)
B 25 = 10(2,5)
Funções de utilidade e curvas de indiferença
41
Preferências do consumidor
� Utilidade ordinal versus utilidade cardinal 
– Função de utilidade ordinal: Coloca as 
cestas de mercado em ordem decrescente 
de preferência, mas não indica o quanto 
uma cesta é preferível a outra. 
– Função de utilidade cardinal: Função de 
utilidade que descreve o quanto uma cesta 
de mercado é preferível a outra.
Substitutos perfeitos e complementos perfeitos
42
22
Preferências do consumidor
� Ordenação ordinal versus ordenação cardinal
– A unidade de medida da utilidade não é 
importante.
– Logo, a ordenação ordinal é suficiente 
para explicar como a maioria das decisões 
é tomada pelo consumidor.
Substitutos perfeitos e complementos perfeitos
43
Restrições orçamentárias
� O comportamento do consumidor não é 
determinado apenas por suas preferências.
� As restrições orçamentárias também limitam a 
capacidade do indivíduo de consumir, tendo em 
vista os preços que ele deve pagar por diversas 
mercadorias e serviços.
44
23
Restrições orçamentárias
� Linha do orçamento
– A linha do orçamento indica todas as 
combinações de duas mercadorias para as 
quais o total de dinheiro gasto é igual à renda 
total.
45
Restrições orçamentárias
– Seja A a quantidade adquirida de alimento 
e V a quantidade adquirida de vestuário.
– Preço do alimento = PA e o preço do 
vestuário = Pv
– Logo, PAA é a quantidade de dinheiro 
gasto com alimento e PvV é a quantidade 
de dinheiro gasto com vestuário.
Linha do orçamento
46
24
Restrições orçamentárias
� A linha do orçamento, então, pode ser escrita 
como:
PA A + PV V = I
Linha do orçamento
47
Restrições orçamentárias
A 0 40 $80
B 20 30 $80
D 40 20 $80
E 60 10 $80
G 80 0 $80
Cesta de Alimentação(A) Vestuário(V) Despesa total
mercado PA = ($1) PV = ($2) PAA + PVV = I
Cestas de mercado e a linha do orçamento
48
25
Linha do Orçamento: A + 2V = $80
VA/PPAV - 
2
1-
- /- Inclinação ==∆∆=
-10
20
(I/PV) = 40
Restrições orçamentárias
Alimento
(unidades por semana)
40 60 80 = (I/PA)20
10
20
30
0
A
B
D
E
G
Vestuário
(unidades
por semana)
PV = $2 PA = $1 I = $80
Uma linha do orçamento
49
Restrições orçamentárias
– À medida que a cesta consumida se move 
ao longo da linha do orçamento a partir do 
intercepto, o consumidor gasta menos com 
uma mercadoria e mais com outra.
– A inclinação da linha mede o custo relativo 
de vestuário e alimentação.
– A inclinação é igual à razão dos preços 
das duas mercadorias com o sinal 
negativo.
Linha do orçamento
50
26
Restrições orçamentárias
– A inclinação indica a proporção segundo a 
qual pode-se substituir uma mercadoria 
pela outra sem alteração da quantidade 
total de dinheiro gasto.
Linha do orçamento
51
Restrições orçamentárias
– O intercepto vertical (I/PV) indica a 
quantidade máxima de V que pode ser 
comprada com a renda I.
– O intercepto horizontal (I/PA) indica a 
quantidade máxima de A que pode ser 
comprada com a renda I.
Linha do orçamento
52
27
Restrições orçamentárias
� Efeitos das modificações na renda e nos preços
– Modificações na renda
• Um aumento da renda causa o deslocamento 
paralelo da linha do orçamento para a direita 
(mantidos os preços constantes).
53
Restrições orçamentárias
– Modificações na renda
• Uma redução da renda causa o deslocamento 
paralelo da linha do orçamento para a 
esquerda (mantidos os preços constantes).
Efeitos das modificações na renda e nos preços
54
28
Restrições orçamentárias
Alimento
(unidades por semana)
Vestuário
(unidades
por semana)
80 120 16040
20
40
60
80
0
Um aumento da renda
desloca a linha do 
orçamento
para a direita
(I = $160)
L2
(I = $80)
L1
L3
(I =
$40)
Uma redução da renda
desloca a linha do 
orçamento 
para a esquerda
Efeitos de uma modificação na renda sobre a linha do 
orçamento
55
Restrições orçamentárias
– Modificações nos preços
• Se o preço de uma mercadoria aumenta, a 
linha do orçamento sofre uma rotação para a 
esquerda em torno do intercepto da outra 
mercadoria.
Efeitos das modificações na renda e nos preços
56
29
Restrições orçamentárias
– Modificações nos preços
• Se o preço de uma mercadoria diminui, a linha 
do orçamento sofre uma rotação para a direita 
em torno do intercepto da outra mercadoria.
Efeitos das modificações na renda e nos preços
57
Restriçõesorçamentárias
Alimento
(unidades por semana)
Vestuário
(unidades
por semana)
80 120 16040
40
(PA = 1)
L1
Um aumento no preço do
alimento para $2 modifica 
a inclinação da linha do 
orçamento e causa sua 
rotação para a esquerda.
L3
(PA = 2)
(PA = 1/2)
L2
Uma redução no preço do
alimento para $0,50 muda 
a inclinação da linha do 
orçamento e causa sua 
rotação para a direita.
Efeitos de uma modificação no preço
sobre a linha do orçamento
58
30
Restrições orçamentárias
– Modificações nos preços
• Se os preços de ambas as mercadorias 
aumentam, mas a razão entre os dois preços 
permanece inalterada, a inclinação da linha do 
orçamento não muda.
Efeitos das modificações na renda e nos preços
59
Restrições orçamentárias
– Modificações nos preços
• Entretanto, a linha do orçamento sofrerá um 
deslocamento paralelo para a esquerda.
Efeitos das modificações na renda e nos preços
60
31
Restrições orçamentárias
– Modificações nos preços
• Se os preços de ambas as mercadorias 
diminuem, mas a razão entre os dois preços 
permanece inalterada, a inclinação da linha do 
orçamento não muda.
Efeitos das modificações na renda e nos preços
61
Restrições orçamentárias
– Modificações nos preços
• Entretanto, a linha do orçamento sofrerá um 
deslocamento paralelo para a direita.
Efeitos das modificações na renda e nos preços
62
32
A escolha por parte do consumidor
� Os consumidores escolhem uma combinação de 
mercadorias que maximiza sua satisfação, dado 
o orçamento limitado de que dispõem.
63
A escolha por parte do consumidor
� A cesta de mercado ótima deve satisfazer duas 
condições:
1. Ela deve estar situada sobre a linha do 
orçamento.
2. Ela deve fornecer ao consumidor sua 
combinação preferida de bens e serviços.
64
33
Lembre-se de que a inclinação de uma curva de 
indiferença é dada por:
A
VTMS
∆
∆
−=
V
A
P
PInclinação −=
Além disso, a inclinação da linha do orçamento é:
65
A escolha por parte do consumidor
� Logo, podemos afirmar que a satisfação é 
maximizada no ponto em que: 
V
A
P
PTMS =
66
A escolha por parte do consumidor
34
� Podemos afirmar que a satisfação é maximizada 
quando a taxa marginal de substituição (de V por 
A) é igual à razão entre os preços (de A sobre 
V).
67
A escolha por parte do consumidor
Alimento (unidades por semana)
Vestuário
(unidades
por semana)
40 8020
20
30
40
0
U1
B
Linha do orçamento
PV = $2 PA= $1 I = $80
O ponto B não maximiza
a satisfação porque
a TMS (-(-10/10) = 1) 
é maior do que a razão
entre os preços (1/2).
-10V
+10A
Maximizando a satisfação do consumidor
68
A escolha por parte do consumidor
35
Linha do orçamento
U3
D A cesta de mercado D
não pode ser consumida
dada a restrição
orçamentária.
PV = $2 PA= $1 I = $80
Alimento (unidades por semana)
Vestuário
(unidades
por semana)
40 8020
20
30
40
0
Maximizando a satisfação do consumidor
69
A escolha por parte do consumidor
U2
PV = $2 PA = $1 I = $80
Linha do orçamento
A
No ponto A, a linha 
do orçamento e a
curva de indiferença são
tangentes, e nenhum nível
mais elevado de satisfação
pode ser obtido.
No ponto A:
TMS =PA/PV =0,5
Alimento (unidades por semana)
Vestuário
(unidades
por semana)
40 8020
20
30
40
0
Maximizando a satisfação do consumidor
70
A escolha por parte do consumidor
36
� Suponhamos a existência de dois grupos de 
consumidores, ambos dispostos a destinar 
$10.000 ao espaço interno e à potência dos 
automóveis.
� Os grupos têm preferências distintas.
Exemplo: Projeto de um novo automóvel (II)
71
A escolha por parte do consumidor
� Se um fabricante de automóveis for capaz de 
encontrar o ponto de tangência entre a curva 
de indiferença de determinado grupo e sua 
restrição orçamentária, ele poderá elaborar 
um plano de produção e marketing 
adequado.
Projeto de um novo automóvel (II)
72
A escolha por parte do consumidor
37
Tamanho
(pés cúbicos)
Potência 
(cavalos-força)$10.000
$10.000
$3.000
Estes consumidores
estão dispostos a abrir 
mão de uma considerável 
dose de espaço interno
para obter algum 
desempenho adicional
$7.000
Escolha do consumidor por atributos de automóveis
73
A escolha por parte do consumidor
Tamanho
(pés cúbicos)
$10.000
$10.000
$3.000
Estes consumidores
estão dispostos a abrir 
mão de uma considerável 
dose de desempenho 
para obter algum 
espaço interno adicional
$7.000
Potência
(cavalos-força)
Escolha do consumidor por atributos de automóveis
74
A escolha por parte do consumidor
38
Preferência revelada
� É possível determinar as preferências de um 
consumidor a partir da observação de suas 
escolhas, desde que tenhamos informações 
sobre um número suficiente de escolhas feitas 
quando os preços e a renda variam. 
75
D
Preferência revelada
l1
l2
B
A
I1: Escolhe A em vez de B
A revela-se preferível a B
l2: Escolhe B em vez de D
B revela-se preferível a D
Alimento (unidades por mês)
Vestuário
(unidades por
mês)
Preferência revelada – duas linhas do orçamento
76
39
Preferência revelada
l2
B
l1
D
A
Todas as cestas de 
mercado
na área rosa
são preferíveis a A.
Alimento (unidades por mês)
Vestuário
(unidades por
mês)
A é preferível a
todas as cestas
de mercado na
área verde
Preferência revelada – duas linhas do orçamento
77
Todas as cestas de 
mercado
na área rosa
são preferíveis a A.
Alimento (unidades por mês)
Preferência revelada
Vestuário
(unidades por
mês)
l1
l2
l3
l4
A é preferível a
todas as cestas
de mercado na
área verde
E
B
A
G
I3: E é revelada como preferida a A
I4: G é revelada como 
preferida a A
Preferência revelada – quatro linhas do orçamento
78
40
Quantidade de exercícios 
(horas)
Preferência revelada
Outras
atividades
de lazer
($)
0 25 50 70
20
40
60
100
l1
C
l2
U2
B
•A taxa de utilização do clube muda para
$1/hora + $30/semana
•Nova linha do orçamento I2 & nova cesta 
escolhida B
•Preferência revelada de B em relação a A
U1
A
Situação inicial
•Renda de Rebecca disponível para lazer = $100/semana
•Taxa de utilização do clube = $4/hora
•Horas semanais de exercício, dados U1 & I1 = 10 horas (no ponto A)
Preferência revelada na recreação
79
10
70
30
Demanda individual 
� Modificações no preço
– Utilizando os mesmos números indicados 
anteriormente, o impacto de uma mudança 
nos preços dos alimentos pode ser ilustrado 
por meio de curvas de indiferença.
80
41
Demanda individual
Alimento 
(unidades 
por mês)
Vestuário
(unidades por
mês)
4
5
6
U2
U3
A
B
DU1
4 12 20
Três curvas de
indiferença distintas
são tangentes a cada
linha de orçamento.
40
Suponha: 
•I = $20
•PV = $2
•PA = $2; $1; $0,50
10
Efeito de variações no preço
81
Curva de preço-consumo
Demanda individual
Alimento 
(unidades 
por mês)
Vestuário
(unidades por
mês)
4
5
6
U2
U3
A
B
DU1
4 12 20
A curva de preço-consumo
é formada pelas
cestas de mercado que 
maximizam a utilidade para os
vários preços do alimento.
Efeito de variações no preço
82
42
Demanda individual
Curva da demanda
A curva de demanda individual 
mostra a quantidade de uma 
mercadoria que um consumidor irá 
adquirir em função do seu preço.
Alimento 
(unidades 
por mês)
Preço
do alimento
H
E
G
$2,00
4 12 20
$1,00
$0,50Efeito de variações no preço
83
Demanda individual
� A curva da demanda individual
� As curvas da demanda possuem duas 
propriedades importantes:
1. O nível de utilidade que pode ser obtido 
varia à medida que nos movemos ao 
longo da curva.
84
43
Demanda individual
� As curvas de demanda possuem duas 
propriedades importantes:
2. Em cada ponto da curva de demanda, o 
consumidor estará maximizando a utilidade ao 
satisfazer a condição de que a TMS do vestuário 
por alimento seja igual à razão entre os preços 
desses bens.
A curva de demanda individual
85
Demanda individual
Alimento 
(unidades 
por mês)
Preço
do alimento
H
E
G
$2,00
4 12 20
$1,00
$0,50
Curva da demanda
•E: Pa/Pv = 2/2 = 1 = TMS
•G: Pa/Pv = 1/2 = 0,5 = TMS
•H:Pa/Pv = 0,5/2 = 0,25 = TMS
Quando o preço cai: Pa/Pv e TMS 
também caem
Efeito de variações no preço
86
44
Demanda individual
� Modificações na renda
– Utilizando o exemplo alimento e vestuário do 
exemplo anterior, o impacto de uma mudança 
na renda pode ser ilustrado por meio de 
curvas de indiferença.
87
Demanda individual
Alimento 
(unidades 
por mês)
Vestuário
(unidades por
mês)
Um aumento na renda,
mantidos os preços fixos,
faz com que os 
consumidores alterem sua 
escolha de cesta de mercado.
Curva de renda-consumo 
3
4
A U1
5
10
B
U2
D7
16
U3
20 30
Suponha: Pa = $1
Pv = $2
I = $10, $20, $30
Efeito de variações no preço
88
45
Demanda individual
Alimento 
(unidades 
por mês)
Preço
do alimento
Um aumento na renda,
de $10 para $20 para $30,
mantidos os preços fixos,
desloca a curva de demanda 
do consumidor para a direita. 
$1,00
4
D1
E
10
D2
G
16
D3
H
Efeito de variações no preço
89
Demanda individual
– A curva renda-consumo especifica as 
combinações de alimento e vestuário 
maximizadoras da utilidade, associadas 
a cada um dos possíveis níveis de 
renda.
Modificações na renda
90
46
Demanda individual
– Um aumento da renda desloca a linha de 
orçamento para a direita, aumentando o 
consumo ao longo da curva renda-consumo.
– Simultaneamente, o aumento da renda 
desloca a curva de demanda para a direita.
Modificações na renda
91
Demanda individual
� Bens inferiores versus bens normais
� Modificações na renda
– Quando a curva de renda-consumo 
apresenta uma inclinação positiva:
• A quantidade demandada aumenta com a 
renda.
• A elasticidade de renda da demanda é 
positiva.
• O bem é um bem normal.
92
47
Demanda individual
� Modificações na renda
– Quando a curva de renda-consumo apresenta 
uma inclinação negativa:
• A quantidade demandada diminui com a 
renda.
• A elasticidade de renda da demanda é 
negativa.
• O bem é um bem inferior.
Bens inferiores versus bens normais
93
Demanda individual
Hambúrguer
(unidades por mês)
Bife
(unidades por
mês)
15
30
U3
C
Curva
renda-consumo
…mas o hambúrguer
se torna um bem
inferior quando a curva
renda-consumo
se inclina negativamente 
entre B e C.
105 20
5
10
A
U1
B
U2
Tanto o hambúrguer quanto
o bife se comportam
como um bem normal,
entre A e B...
Um bem inferior
94
48
Demanda individual
� Curvas de Engel
– As curvas de Engel relacionam a quantidade 
consumida de uma mercadoria ao nível de 
renda.
– Se o bem for um bem normal, a inclinação 
da curva de Engel é ascendente.
– Se o bem for um bem inferior, a inclinação 
da curva de Engel é descendente.
95
Demanda individual
Alimento 
(unidades
por mês)
30
4 8 12
10
Renda
(dólares por
mês)
20
160
A inclinação da 
curva de Engel 
é ascendente para 
um bem normal.
Curva de Engel
96
49
Demanda individual
A curva de Engel é
negativamente inclinada
para bens inferiores.
Inferior
Normal
Alimento 
(unidades
por mês)
30
4 8 12
10
Renda
(dólares por
mês)
20
160
Curva de Engel
97
Demanda individual
Lazer 763 957 1.399 1.658 1.982 2.507 3.912
Moradia própria 1.228 1.961 2.466 3.735 4.466 6.121 10.619
Aluguéis Residenciais 1.945 2.208 2.475 2.530 2.567 1.742 1.382
Saúde 1.248 1.943 2.018 1.977 2.173 2.320 2.882
Alimentação 2.517 3.328 4.507 5.118 6.228 6.557 8.665
Vestuário 868 978 1.391 1.686 1.986 2.359 4.004
Despesas Menos de 10.000- 20.000- 30.000- 40.000- 50.000- Acima de
($) em: $10.000 19.999 29.999 39.999 49.999 69.999 70.000
Grupos de renda (dólares de 2000)
Despesas anuais das famílias norte-americanas
98
50
Demanda individual
� Substitutos e complementos
1. Dois bens são considerados substitutos
se um aumento (ou redução) no preço de 
um deles ocasiona um aumento (ou 
redução) na quantidade demandada do 
outro.
• Exemplo: ingressos para o cinema e 
aluguel de filmes em DVD/Blu-ray.
99
Demanda individual
2. Dois bens são considerados 
complementos (ou complementares) se 
um aumento (ou redução) no preço de um 
deles ocasiona uma redução (ou 
aumento) na quantidade demandada do 
outro.
• Exemplo: gasolina e óleos lubrificantes 
para motores
Substitutos e complementos
100
51
Demanda individual
3. Duas mercadorias são chamadas 
independentes quando a variação no 
preço de uma delas não tem efeito algum 
sobre a quantidade demandada da outra.
Substitutos e complementos
101
Demanda individual
– Se a curva preço-consumo tem 
inclinação descendente, os dois bens 
são considerados substitutos.
– Se a curva preço-consumo tem 
inclinação ascendente, os dois bens 
são considerados complementos.
� Dois bens podem ser substitutos e
complementos!
Substitutos e complementos
102
52
Demanda individual
� a. uma aula de matemática e uma aula de 
economia
103
Se a aula de matemática e a de economia não
acontecerem no mesmo horário, elas tanto
podem ser complementares quanto substitutas.
A aula de matemática pode ajudar a entender a
aula de economia, e a aula de economia pode
motivar os alunos na aula de matemática. Mas,
se o horário for o mesmo, as aulas serão
substitutas.
Demanda individual
� b. bolas de tênis e uma raquete de 
tênis
104
Como bolas e raquete de tênis são necessárias
para jogar tênis, são complementares.
53
Demanda individual
c.bife e lagosta
105
Os alimentos podem ser complementares ou
substitutos. O bife e a lagosta podem competir,
ou seja, ser substitutos, quando são listados
como itens separados em um menu. Entretanto,
também podem se comportar como
complementares se forem servidos juntos.
Demanda individual
� d. uma viagem de avião e uma viagem 
de trem para o mesmo destino 
106
Dois meios de transporte para uma mesma
viagem são considerados substitutos.
54
Efeito renda e efeito substituição
� Uma redução no preço de uma mercadoria 
tem dois efeitos: substituição e renda.
– Efeito substituição
• Os consumidores tenderão a comprar mais 
de uma mercadoria que tenha ficado 
relativamente mais barata e menos de uma 
mercadoria que tenha se tornado mais cara.
107
Efeito renda e efeito substituição
� Uma redução no preço de uma mercadoria 
tem dois efeitos: substituição e renda.
– Efeito renda
• Os consumidores sofrem um aumento no seu 
poder aquisitivo real quando o preço de uma 
mercadoria cai.
108
55
Efeito renda e efeito substituição
� Efeito substituição
– O efeito substituição corresponde à 
modificação no consumo de um item 
associada a uma variação no seu preço, 
mantido constante o nível de utilidade.
– Quando o preço de um item diminui, o efeito 
substituição sempre leva a um aumento na 
quantidade demandada do item.
109
Efeito renda e efeito substituição
�Efeito renda
– O efeito renda é a variação no consumo de 
um item ocasionada pelo aumento do poder 
aquisitivo, mantido constante o preço do item.
– Quando a renda de uma pessoa aumenta, a 
quantidade demandada de um produto pode 
aumentar ou diminuir.
110
56
Efeito renda e efeito substituição
– Mesmo no caso de bens inferiores, raramente 
o efeito renda é grande o suficiente para 
superar em valor o efeito substituição.
Efeito renda
111
Efeito renda e efeito substituição
Alimento (unidades
por mês)O
Vestuário
(unidades por
mês) R
A1 S
V1 A
U1
O efeito renda, EA2, (de D a B)
mantém constantes os 
preços relativos, mas 
aumenta o poder aquisitivo.V2
A2 T
U2
B
Quando o preço do alimento cai, o 
consumo aumenta em A1A2 à
medida que o consumidor se move 
de A para B.
EEfeito total
Efeito 
substituição
D
O efeito substituição, A1E, 
(do ponto A ao D), muda os 
preços relativos, mas mantém a renda 
real (satisfação) constante.
Efeito renda
Bem normal
112
57
Alimento (unidades
por mês)O
R
Vestuário
(unidades por
mês)
A1 SA2 T
A
U1
E
Efeito 
substituição
D
Efeito total
Sendo o alimento um
bem inferior, 
o efeito renda é negativo. 
Entretanto, o efeito substituição
é maior do que o efeito renda.
B
Efeito renda
U2
Efeito renda e efeito substituição
Bem inferior
113
Utilidade
� Podemos também definir dois outros tipos de
bens:
– Bens de luxo - são aqueles cuja demanda
cresce mais do que o crescimento da renda.
– Bens necessários - são aqueles cuja
demanda cresce menos do que o crescimento
da renda.
114
58
Demanda de mercado
� Da demanda individual à demanda de 
mercado
� Curva da demanda de mercado
– Uma curva que relaciona o preço de 
uma mercadoria e a quantidade total 
comprada pelos consumidores de um 
mercado. 
115
Demanda de mercado
1 6 10 16 32
2 4 8 13 25
3 2 6 10 18
4 0 4 7 11
5 0 2 4 6
Preço Consumidor A Consumidor B Consumidor C Mercado
($) (unidades) (unidades) (unidades) (unidades)
Determinando a curva da demanda de mercado
116
59
Demanda de mercado
Quantidade 
1
2
3
4
Preço
(dólares por
unidade) 
0
5
5 10 15 20 25 30
DB DC
Demanda de mercado
DA
A curva de demanda de mercado
é obtida por meio da soma
das curvas de demanda 
dos consumidores
Obtendo a curva da demanda de mercado
117
Demanda de mercado
� Dois pontos importantes:
1. A demanda de mercado se deslocará para 
a direita à medida que aumenta o número de 
consumidores no mercado.
2. Fatores que influenciam as demandas de 
muitos consumidores também afetarão a 
demanda de mercado.
118
60
Demanda de mercado
� Elasticidade da demanda
A elasticidade de preço da demanda 
mede a variação percentual da 
quantidade demandada resultante de 
uma variação de 1% no preço.






∆
∆






=
∆
∆
=
P
Q
Q
P
P/P
Q/Q
 Ep
119
T5
Demanda de mercado
Demanda Gasto após Gasto após
elevação de preço queda de preço
Inelástica (Ep <1) Aumenta Diminui
Unitária (Isoelástica)(Ep = 1) Constante Constante
Elástica (Ep >1) Diminui Aumenta
Elasticidade de preço e gasto do consumidor
120
61
Elasticidades da oferta e da demanda
� Em geral, a elasticidade é uma medida da 
sensibilidade de uma variável em relação a 
outra.
� Ela nos informa a variação percentual em uma 
variável em decorrência da variação de 1% em 
outra variável.
121
Elasticidades da oferta e da demanda
� Elasticidade de preço da demanda
� Mede a sensibilidade da quantidade 
demandada em relação a mudanças no preço.
– Mede a variação percentual na quantidade 
demandada de um bem ou serviço que 
decorre da variação de 1% no preço.
122
62
Elasticidades da oferta e da demanda
� A elasticidade de preço da demanda é dada 
por:
P)Q)/(%(% EP ∆∆=
123
Elasticidades da oferta e da demanda
� Interpretando valores das elasticidades de preço 
da demanda
1) Dada a relação inversa entre P e Q, EP é 
negativa.
2) Se |EP| > 1, a variação percentual na 
quantidade é maior do que a variação percentual 
no preço. Nesse caso, dizemos que a demanda 
é elástica em relação ao preço.
124
63
Elasticidades da oferta e da demanda
� Interpretando valores das elasticidades de preço 
da demanda
3) Se |EP| < 1, a variação percentual na 
quantidade é menor do que a variação 
percentual no preço. Nesse caso, dizemos que a 
demanda é inelástica em relação ao preço.
125
Elasticidades da oferta e da demanda
� O determinante básico da elasticidade de preço 
da demanda é a disponibilidade de bens 
substitutos.
– Se há muitos substitutos: a demanda é 
elástica em relação ao preço
– Se há poucos substitutos: a demanda é 
inelástica em relação ao preço
Elasticidade de preço da demanda
126
64
Elasticidades da oferta e da demanda
� Se um aumento de 3% no preço de sucrilhos causa 
uma redução de 6% na quantidade demandada, 
qual é a elasticidade da demanda de sucrilhos?
127
A elasticidade da demanda é a variação percentual da
quantidade demandada dividida pela variação
percentual do preço. A elasticidade da demanda de
sucrilhos é, o que é equivalente a dizer que um
aumento de 1% no preço leva a uma diminuição de
2% na quantidade demandada.
Elasticidades de preço da 
demanda
DP*
∞= - EP
Quantidade
Preço Demanda infinitamente elástica
128
65
Elasticidades de preço da 
demanda
Q*
0 EP =
Quantidade
Preço
Demanda completamente inelástica
129
Exercícios
Quando o preço da laranja subir,
( ) a. A demanda por laranjas aumentará.
( ) b. A curva de demanda por laranjas se deslocará para a direita.
( ) c. A demanda por laranjas diminuirá.
( ) d. A curva de demanda por laranjas não se deslocará.
130
O preço e a quantidade demandada são inversamente proporcionais. A mudança no
preço resultará em um deslocamento ao longo da curva – não um deslocamento da
curva.
x
66
Exercícios
Quando o preço da laranja subir,
( ) a. A quantidade demandada de laranjas aumentará.
( ) b. A curva de demanda por suco de manga se deslocará para a direita.
( ) c. A quantidade demandada de suco de manga diminuirá.
( ) d. A curva de demanda por laranjas se deslocará para a direita.
131
Uma elevação no preço do suco de laranja causaria uma diminuição na quantidade
demandada de suco de laranja e um deslocamento para a direita da curva de demanda
por substitutos como suco de manga.
x
Exercícios
Quando o preço da laranja subir,
( ) a. A curva da oferta de suco de laranja se deslocará para a esquerda.
( ) b. A curva da oferta de suco de laranja se deslocará para a direita.
( ) c. A curva da oferta de suco de laranja permanecerá estável, mas haverá um 
deslocamento ao longo da curva caso o preço seja maior.
( ) d. A curva da oferta de suco de laranja permanecerá estável, mas haverá um 
deslocamento ao longo da curva caso o preço seja menor.
132
Uma elevação no preço de um insumo causaria um deslocamento para a esquerda da
oferta deste produto.
x
67
Exercícios
Caso ocorra um excedente no mercado de gasolina, então qual das seguintes 
afirmações é a mais provável que seja a verdadeira?
( ) a. O preço da gasolina cairá.
( ) b. A curva de demanda por automóveis se deslocará para a esquerda.
( ) c. A curva de demanda por automóveis se tornará estável.
( ) d. O preço da gasolina subirá.
133
Um excedente significa que ao preço corrente, a quantidade ofertada excede a
quantidade demandada. Na ausência de qualquer restrição do governo, espera-se que
os preços caiam.
x
Exercícios
Se o mercado de bicicletas não estiver em equilíbrio, então qual das seguintes 
afirmaçõesé verdadeira?
( ) a. O preço da bicicleta cairá.
( ) b. O preço da bicicleta subirá.
( ) c. O preço da bicicleta mudará, mas não há informações suficientes para 
determinar a direção da mudança.
( ) d. Nenhuma das respostas acima.
134
Não estando em equilíbrio significa que os preços e as quantidades ofertadas
mudarão. De qualquer maneira, já que não se sabe através da afirmação se o preço é
superior ou inferior ao equilíbrio, a direção da mudança é desconhecida.
x
68
Exercícios
Suponha que o mercado de automóveis de luxo esteja atualmente em equilíbrio. 
Quais seriam os efeitos para esse mercado caso ocorresse uma queda 
acentuada na renda dos consumidores?
( ) a. Tanto o equilíbrio no preço quanto o equilíbrio na quantidade ofertada 
diminuirão.
( ) b. O equilíbrio no preço diminuirá, mas o equilíbrio na quantidade ofertada 
aumentará.
( ) c. O equilíbrio no preço aumentará, mas o equilíbrio na quantidade ofertada 
diminuirá.
( ) d. Tanto o equilíbrio no preço quanto o equilíbrio na quantidade ofertada 
aumentarão.
135
Uma queda na renda do consumidor, ocasionará um desvio na curva de demanda por
automóveis de luxo para a esquerda. Isto resultará em uma queda tanto nos preços
como na quantidade ofertada.
x
Exercícios
Uma diminuição brusca e contínua na demanda por sorvete resultaria em
( ) a. Uma diminuição mais acentuada no preço a curto prazo que a longo prazo.
( ) b. Uma diminuição mais acentuada no preço a longo prazo que a curto prazo.
( ) c. Uma diminuição de preço a curto prazo mas com um aumento de preço a 
longo prazo
( ) d. Um aumento de preço a curto prazo e uma diminuição de preço a longo 
prazo.
136
Já que a curto prazo a curva é mais íngreme, a diminuição de preço será mais notada
a curto prazo do que a longo prazo. O que ocorrerá a longo prazo é que os produtores
poderão reduzir mais as quantidades ofertadas e como resultado haverá uma redução
nos preços, ainda que menores do que os percebidos a curto prazo.
x
69
Exercícios
As curvas de indiferença de dois bens apresentam inclinação negativa 
baseadas no princípio de que
( ) É sempre preferível mais a menos.
( ) Preferência são transitórias.
( ) As curvas de indiferença não podem se interceptar.
( ) A utilidade marginal de um bem se deprecia quanto mais aquele bem é 
consumido.
137
Ao longo de uma determinada curva de indiferença, qualquer combinação de cestas
de mercado pode produzir tanta satisfação quanto qualquer outra, e é sempre
preferível mais a menos. Então as cestas de mercado que contém mais dos mesmos
bens contidos na cesta de mercado original, não podem estar localizadas sobre a
mesma curva de indiferença. As únicas cestas de mercado que podem estar
localizadas sobre a mesma curva de indiferença que a cesta de mercado original, são
aquelas que têm mais de um bem do que do outro.
x
Exercícios
As curvas de indiferença não podem se interceptar baseando-se na premissa de 
que
( ) a.As curvas de indiferença apresentam inclinação negativa.
( ) b. Preferências são completas.
( ) c. Preferências são transitórias.
( ) c. A utilidade marginal de um bem se deprecia quanto mais aquele bem é 
consumido.
138
Caso seja preferível uma cesta de mercado A do que uma cesta de mercado B, e se a
cesta B é tão boa quanto a cesta C, então a cesta C não pode estar na mesma curva
de indiferença que a cesta A.
x
70
Exercícios
As curvas de indiferença entre moedas de vinte e cinco centavos e moedas de 
cinqüenta centavos teriam
( ) a. Formato de L.
( ) b. Convexas.
( ) c. Negativamente inclinada e reta.
( ) d. Inclinada para cima.
139
Duas moedas de vinte e cinco centavos são perfeitamente substituíveis por uma
moeda de cinqüenta centavos. A curva de indiferença teria que ser então linhas retas
com uma inclinação constante de – 2.
x
Exercícios
As curvas de indiferença entre os pés de sapato direito e pés de sapato 
esquerdo seriam
( ) a. Em formato de L.
( ) b. Convexa.
( ) c. Negativamente inclinada e reta.
( ) d. Inclinada para cima.
140
Estes sapatos são mercadorias somente quando estão compondo um par. Pares
adicionais do pé esquerdo sozinho não fariam com que o consumidor tivesse
vantagem, e conseqüentemente pares adicionais do pé direito também não fariam
com que o consumidor tivesse vantagem. Então as curvas de indiferença serão em
formato de L.
x
71
Exercícios
João deriva sua utilidade do consumo de alimento e vestuário. Sua função 
utilidade pode ser representada como U = A * V. Se João consome 
atualmente 10 unidades de alimento e 8 unidades de vestuário, quantas 
unidades de alimento estaria João disposto a deixar de comprar para 
conseguir outra unidade de vestuário?
( ) a. 0,8.
( ) b. 1,25.
( ) c. 80
( ) d. Nenhum.
141
TMS = 10/8 = 1,25
x
Exercícios
7. Se a taxa marginal de substituição de Leonardo de frango por carne é de 2, 
então nós sabemos que
( ) a. Ele estaria disposto a deixar de duas unidades de frango para conseguir 
uma unidade extra de carne.
( ) b. Ele estaria disposto a deixar de duas unidades de carne para conseguir 
uma unidade extra de frango.
( ) c. Sua curva de indiferença de frango e carne são convexas.
( ) d. Ele prefere comer 2 unidades de carne para cada unidade de frango que 
ele come.
142
A taxa marginal de substituição de X por Y nós diz qual a quantidade de Y que alguém
estaria disposto a deixar para conseguir uma unidade extra de X.
x
72
Exercícios
A função utilidade de Hélio por alimento (A) e por vestuário (V) possa ser escrita 
como U = A * V. Se o preço do alimento é de R$ 4 por unidade e o preço do 
vestuário é de R$ 2 por unidade, como o Hélio irá alocar o seu orçamento de 
R$ 40?
( ) a. 10 unidades de vestuário e 5 unidades de alimento.
( ) b. 20 unidades de vestuário e 10 unidades de alimento.
( ) c. 5 unidades de vestuário e 10 unidades de alimento.
( ) d. 20 unidades de vestuário e 0 unidades de alimento.
143
A TMS de Hélio de vestuário por alimento é igual a A/V. Estabelecendo isso será igual
a razão de preço de 2/4.
x
Exercícios
� Suponha que 1.000 potes de sorvete são vendidos nos 
calçadões a cada dia a um preço unitário de $ 1. 
Suponha que um aumento de preço na ordem de 10% 
fizesse com que a quantidade demandada caísse em 
5%. A elasticidade do preço da demanda é igual a...
144
A elasticidade do preço da demanda é igual à
mudança na quantidade demandada dividida pela
mudança percentual no preço.
Ou seja, (-5%)/(10%) = -0,5.
O que isso quer dizer?
73
Exercícios
Suponha que a demanda por fertilizantes agrícolas possa ser expressa 
como QD = 5.000 - 120P e que a oferta de fertilizantes agrícolas, 
possa ser expressa como QS = 1.000 + 80P em que Q é em 
milhares de toneladas por ano e P em dólares por milhares de 
toneladas. Qual será a elasticidade do preço da demanda quando o 
mercado estiver em equilíbrio?
( ) a. -20.
( ) b. -1,08.
( ) c. -0,92.
( ) d. -120.
145
Para encontrar o equilíbrio, estabeleça que 5000 - 120P = 1000 +
80P. Isso proporcionará que P = 20. A elasticidade do preço da
demanda é igual a
.
x
9231,0
2600
2400)120(
2600
20
−=−=−=
∆
∆
P
Q
Q
P
Exercícios
� Suponha que a demanda por fertilizantes agrícolas pudesse ser 
representada como QD = 5.000 – 120P e que a oferta de fertilizantes 
agrícolas pudesse ser representada como QS = 1.000 + 80P, onde Q 
está mensurado em milhares de toneladas por ano e P está 
mensurado em dólares por mil toneladas. Se a demanda crescer em 
10%, em quanto aumentará seu preço?
146
O antigo preço encontrado, estabelecendo-se que 5.000 -
120P = 1.000 + 80P, é de P = R$20. O novo preço é
encontrado em primeiro lugar aumentando a quantidade
demandada em 10%, então esta demanda pode ser escrita
como QD = 5.500 – 132P= 1.000 + 80P. O novo preço é
R$21,23.
O que isso quer dizer?
74
Exercícios
� Suponha que a demanda mensal por uma latinha contendo 3 bolas 
de tênis em uma loja próxima ao clube possa ser representada como 
Q = 150 - 30P. Qual é a elasticidade do preço da demanda se o 
preço da lata (P) for de $ 3,00?
147
A elasticidade do preço da demanda é igual a (-30) * (3/60) =
-1,5.
O que isso quer dizer? 5,1
60
90)30(
60
3
−=−=−=
∆
∆
P
Q
Q
P
Elasticidade: exercícios
1. Suponhamos que a curva da demanda por um produto seja dada por Q =
300 – 2P + 4I, onde I é a renda média medida em milhares de dólares. A curva
da oferta é Q = 3P – 50.
a. Se I = 25, calcule o preço e a quantidade de equilíbrio de mercado para o
produto.
b. Se I = 50, calcule o preço e a quantidade de equilíbrio de mercado para o
produto.
148
75
Elasticidade: exercícios
1. Suponhamos que a curva da demanda por um produto seja dada por Q = 300 –
2P + 4I, onde I é a renda média medida em milhares de dólares. A curva da oferta
é Q = 3P – 50.
a. Se I = 25, calcule o preço e a quantidade de equilíbrio de mercado para o
produto.
149
Dado que I = 25, a curva da demanda torna-se Q=300-2P+4*25, ou Q=400-
2P. Igualando a demanda à oferta, podemos solucionar para P e então 
obter Q: 
400-2P=3P-50
P=90
Q=220.
Elasticidade: exercícios
1. Suponhamos que a curva da demanda por um produto seja dada por Q = 300 –
2P + 4I, onde I é a renda média medida em milhares de dólares. A curva da
oferta é Q = 3P – 50.
b. Se I = 50, calcule o preço e a quantidade de equilíbrio de mercado para o
produto.
Dado que I = 50, a curva da demanda torna-se Q=300-2P+4*50, ou Q=500-2P. 
Igualando a demanda à oferta, podemos solucionar para P e então obter Q: 
500-2P=3P-50
P=110
Q=280.
150
76
Elasticidade: exercícios
Gregório, Roberto e Pedro são os únicos consumidores de filmes para máquinas 
fotográficas em uma pequena cidade. A demanda de Gregório é Q = 100 – 2P. A 
demanda de Roberto é Q = 25 – P. A demanda de Pedro é Q = 75 – 7P. A demanda 
de mercado por filmes para máquinas fotográficas nessa cidade é de...
QLOCAL = QGREGÓRIO + QROBERTO + QPEDRO = (100 – 2P) + (25 – P) + 
(75 – 7P) = 200 – 10P.
151
Elasticidade: exercícios
A demanda de Marta por chocolate tem uma elasticidade de preço de –2.
Uma recente taxa que causou o aumento de chocolate em 40% fará Marta
reduzir sua quantidade demandada de chocolate em...
Como a elasticidade preço da demanda é a variação percentual da 
quantidade demandada dividida pela variação percentual do preço, então a 
variação percentual em Q/40% = –2. Reorganizando o produto da variação 
percentual, temos Q = –80%.
152

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