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© ABNT 2009 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15217 Segunda edição 11.03.2009 Válida a partir de 11.04.2009 Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para "drywall" — Requisitos e métodos de ensaio Steel studs for drywall – Requirements and tests methods Palavras-chave: Aço. Perfil metálico. Gesso. Sistemas construtivos. Chapas. Drywall. Descriptors: Steel. Profile. Drywall. Plasterboard. Wallboard. ICS 77.140.70 ISBN 978-85-07-01405-8 Número de referência ABNT NBR 15217:2009 15 páginas Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 ii © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados © ABNT 2009 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados iii Sumário Página Prefácio....................................................................................................................................................................... iv 1 Escopo............................................................................................................................................................1 2 Referências normativas ................................................................................................................................1 3 Termos e definições......................................................................................................................................1 4 Classificação..................................................................................................................................................3 4.1 Tipos de perfis ...............................................................................................................................................3 4.2 Dimensões......................................................................................................................................................6 4.2.1 Espessuras.....................................................................................................................................................6 4.2.2 Comprimento .................................................................................................................................................6 4.2.3 Outras dimensões .........................................................................................................................................6 4.2.4 Geometria .......................................................................................................................................................7 4.3 Unidade de compra .......................................................................................................................................7 5 Requisitos ......................................................................................................................................................7 5.1 Requisitos gerais...........................................................................................................................................7 5.2 Fabricação......................................................................................................................................................7 5.3 Mecânicos ......................................................................................................................................................8 5.3.1 Limite de escoamento...................................................................................................................................8 5.3.2 Aderência do revestimento ..........................................................................................................................8 5.3.3 Uniformidade de revestimento de zinco .....................................................................................................8 5.4 Dimensionais .................................................................................................................................................8 5.5 Revestimento das chapas ............................................................................................................................8 5.6 Acabamento superficial ................................................................................................................................8 6 Identificação e acondicionamento...............................................................................................................8 6.1 Identificação...................................................................................................................................................8 6.2 Forma de identificação..................................................................................................................................9 6.3 Acondicionamento ........................................................................................................................................9 7 Inspeção .........................................................................................................................................................9 7.1 Condições operacionais para a inspeção...................................................................................................9 7.2 Inspeção visual ............................................................................................................................................10 7.3 Inspeção dimensional e dos requisitos mecânicos.................................................................................10 7.4 Amostragem.................................................................................................................................................10 7.5 Critérios para aceitação e rejeição ............................................................................................................10 Anexo A (normativo) Determinação das grandezas dimensionais – Método de ensaio ...................................12 A.1 Objetivo ........................................................................................................................................................12 A.2 Aparelhagem ................................................................................................................................................12 A.3 Corpos-de-prova..........................................................................................................................................12 A.4 Preparação dos corpos-de-prova e acondicionamento ..........................................................................12 A.5 Procedimento para determinar as grandezas dimensionais, conforme o tipo de perfil, e caracterização do revestimento da galvanização ....................................................................................13A.5.1 Espessuras da chapa revestida do perfil..................................................................................................13 A.5.2 Grandezas ....................................................................................................................................................13 A.5.3 Galvanização................................................................................................................................................15 A.6 Expressão dos resultados..........................................................................................................................15 A.7 Relatório do ensaio .....................................................................................................................................15 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 iv © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratório e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15217 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-28), pela Comissão de Estudo de Produtos Longos de Aço (CE-28:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 07.11.2008 a 05.01.2009, com o número de Projeto ABNT NBR 15217. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15217:2005), a qual foi tecnicamente revisada. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard establi shes the require ments and test m ethods for steel plate s used in co nstructive systems and plaster plates for drywall, addressed in the walls assembly, internals lining and cover non structural. Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15217:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 1 Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para "drywall" — Requisitos e métodos de ensaio 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio para os perfis de aço utilizados nos sistemas construtivos em chapas de gesso para “drywall”, destinados a montagens de paredes, forros e revestimentos internos não estruturais. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos ABNT NBR 6673, Produtos pla nos de aço – Dete rminação da s prop riedades m ecânicas à tração - Método de ensaio ABNT NBR 7008:2003, Chapas e b obinas de aço revestid as com zinco ou com liga zi nco-ferro pel o pro cesso contínuo de imersão a quente – Especificação ABNT NBR 7397, Produto de aço o u ferro fun dido revestido de zinco por im ersão a qu ente - Determ inação da massa do revestimento por unidade de área - Método de ensaio ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundi do re vestido d e zin co po r i mersão a q uente - Verifi cação da aderência do revestimento ABNT NBR 7400, Galvanização de p rodutos de a ço ou ferro fundid o por i mersão a qu ente - Verificaçã o d a uniformidade do revestimento - Método de ensaio 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para “drywall” perfis fabricados industrialmente, mediante processo de conformação contínua a frio, por seqüência de rolos, a partir de chapas de aço revestidas com zinco pelo processo contínuo de zincagem por imersão a quente 3.2 tipos de perfis segundo a sua utilização 3.2.1 guia perfis de aço no formato “U”, utilizados horizontalmente na estruturação das paredes, forros e revestimentos de sistemas construtivos em chapas de gesso para “drywall” Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 2 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 3.2.2 montante perfis de aço no formato “C”, utilizados verticalmente na estruturação das paredes, forros e revestimentos de sistemas construtivos em chapas de gesso para “drywall” 3.2.3 canaleta perfil de aço no formato “C” ou ômega ( ), utilizado na estruturação de forros e revestimentos de chapas de sistemas construtivos em chapas de gesso para “drywall” 3.2.4 cantoneira perfil de aço no formato “L”, utilizado na proteção ou estruturação das paredes, forros e revestimentos de sistemas construtivos em chapas de gesso para “drywall” 3.3 dimensões 3.3.1 espessura dimensão da espessura da chapa de aço revestida constituinte do perfil 3.3.2 largura ou alma largura total do perfil referida ao plano da seção transversal, incluindo as regiões de dobra, sendo utilizada para a denominação do perfil 3.3.3 mesa ou aba dimensão da altura ou lateral do perfil, perpendicular à largura ou à alma 3.3.4 comprimento dimensão longitudinal do perfil 3.4 enrijecedores 3.4.1 enrijecedor de borda dobra conformada na fabricação para enrijecimento das bordas do perfil 3.4.2 enrijecedor de mesa ou aba dobra conformada na fabricação para o enrijecimento das abas ou mesas do perfil 3.5 lote quantidade definida de perfis, de mesmo fabricante e denominação, produzidos sob condições uniformes Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 3 4 Classificação 4.1 Tipos de perfis A denominação dos tipos de perfis de aço e suas aplicações estão estabelecidas na Tabela 1. Tabela 1 — Tipos e denominações de perfis Tipo Designação Descrição Utilização G Figura 1 Guia U Figura 2 Estruturação de paredes, forros e revestimentos Canaleta C C Figura 3 Estruturação de forros e revestimentos Canaleta Ômega ( ) Ômega Figura 4 Estruturação de forros e revestimentos Cantoneira de abas desiguais CL Figura 5 Estruturação de paredes, forros e revestimentos MontanteM Figura 6 Estruturação de paredes, forros e revestimentos a) Nervura única b) Nervura dupla Figura 1 — Perfil do tipo guia “G” Figura 2 — Perfil do tipo guia “U” Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 4 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Figura 3 — Perfil do tipo canaleta “C” Figura 4 — Perfil do tipo canaleta ômega ( ) Figura 5 — Perfil do tipo cantoneira de abas desiguais Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 5 a) com furos b)com rasgos NOTA B-2C ou B-2F ≥ diâmetro ou largura do furo, considerando o menor resultado. Figura 6 — Perfis do tipo montante Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 6 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 4.2 Dimensões 4.2.1 Espessuras As chapas planas de aço revestidas, as quais constituem a matéria-prima para a fabricação dos perfis, devem ter a espessura “e” mínima de 0,50 mm, já incluso o revestimento, determinada conforme Anexo A. 4.2.2 Comprimento O comprimento dos perfis deve ter a sua dimensão com tolerância de ± 0,2 %, medida conforme Anexo A. 4.2.3 Outras dimensões 4.2.3.1 A Tabela 2 indica as demais dimensões dos perfis com as respectivas tolerâncias. Tabela 2 — Dimensões e tolerâncias dos perfis Dimensões e tolerâncias mm Tipo Desenho Denominação A A1 B C D F G 48 30,0 2,0 48,0 0,5 G 70 30,0 2,0 70,0 0,5 Figura 1 G 90 30,0 2,0 90,0 0,5 7 2 90° 2° Guia Figura 2 U 20 x 30 20,0 1,0 30,0 1,0 n.a 90 ° 2 ° Canaleta “C” Figura 3 C 18,0 1,0 46,0 1,0 7,0 2,0 n.a 0 290 + − Canaleta ômega ( ) Figura 4 Omega ( ) 20,0 0,5 40,0 0,5 10,0 0,5 70,0 0,5 n.a. CL 25 25,0 2,0 Cantoneira de abas desiguais Figura 5 CL 14 1013 + − n.a. 30,0 2,0 n.a n.a n.a 90 ° 2 ° M 48 35,0 1,0 37,0 1,0 46,5 0,5 7,0 2,0 400 ≤ D ≤ 600 M 70 35,0 1,0 37,0 1,0 68,5 0,5 7,0 2,0 400 ≤ D ≤ 600 Montante Figura 6 M 90 35,0 1,0 37,0 1,0 88,5 0,5 7,0 2,0 400 ≤ D ≤ 600 7 2 90 ° 2 ° NOTA n.a. significa não avaliado. 4.2.3.2 A mesa ou a aba do montante (ver Figura 6), a alma ou largura da canaleta ¨C¨ (ver Figura 3) e do perfil ômega (ver Figura 4) devem ser recartilhadas, ou seja, tratamento mecânico superficial (que resulta numa superfície não escorregadia) para facilitar a colocação dos parafusos. 4.2.3.3 Os ângulos α indicados nas Figuras 1 a 6 devem ser declarados pelo fornecedor (ver Anexo A). Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 7 4.2.4 Geometria 4.2.4.1 Seção transversal As Figuras 1 a 6 estabelecem as seções transversais de cada tipo de perfil. 4.2.4.2 Furação O montante deve apresentar furos ou rasgos espaçados, em toda a sua extensão, sendo que o eixo do furo ou rasgo inicial dos montantes deve dispor de espaçamento de no mínimo 190 mm e no máximo 310 mm de uma das duas extremidades. O espaçamento “d” entre os furos ou rasgos intermediários dos montantes deve ser de 400 mm a 600 mm (ver Figura 6). 4.3 Unidade de compra A unidade de compra é a quantidade de perfis, expressa em metros. Os perfis devem ser fornecidos em comprimentos estabelecidos em comum acordo entre fornecedor e consumidor. 5 Requisitos 5.1 Requisitos gerais A Tabela 3 indica as medições das grandezas. Cada denominação de perfil deve ser submetido aos controles indicados na Seção 7. Tabela 3 — Medições das grandezas e ensaios por tipo e local de inspeção Tipo Obra ou distribuidor ou pátio da fábrica Controle de produçãoa Guia A, B, e, L Canaleta C A, B, C, e, L Quantidade de nervuras de enrijecimento Canaleta ômega ( ) A, B, D, e, L Cantoneira de abas desiguais A, B, e, L Montante A, A1, B, C, e, d, L Tipo de nervura Guia, canaletas, cantoneiras e montantes Seções 5.6 e 6 Todas as dimensões nominais constantes nas Figuras 1 a 6 Seções 5.2, 5.3, 5.5, 5.6 e 6 a Estabelecimento e manutenção de um sistema de procedimentos, inspeções, ensaios e registros, realizados pelo fabricante, que assegurem a conformidade dos produtos os requisitos desta Norma. 5.2 Fabricação Os perfis são fabricados a partir de chapas planas de aço que atendam à ABNT NBR 7008, conformadas a frio, por seqüência de rolos, a partir de chapas de aço revestidas com zinco pelo processo contínuo de zincagem por imersão a quente. Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 8 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 5.3 Mecânicos 5.3.1 Limite de escoamento O limite de escoamento de amostras retiradas dos perfis não deve ser inferior a 230 MPa, determinado conforme ABNT NBR 6673. 5.3.2 Aderência do revestimento A aderência do revestimento de zinco deve ser classificada como satisfatória, determinada conforme método de ensaio constante na ABNT NBR 7398. 5.3.3 Uniformidade de revestimento de zinco O revestimento de zinco, após no mínimo quatro imersões, não deve ter depósito de cobre, determinado conforme ABNT NBR 7400. NOTA Os requisitos de 5.3.1, 5.3.2 e 5.3.3 são facultativos, sendo os ensaios realizados em comum acordo entre fornecedor e consumidor, bem como os critérios de aceitação e rejeição. 5.4 Dimensionais Os requisitos dimensionais mencionados em 4.2 devem ser determinados conforme Anexo A. 5.5 Revestimento das chapas 5.5.1 Os perfis de aço devem ser constituídos de chapas de aço-carbono zincadas, pelo processo contínuo de imersão a quente. 5.5.2 A designação do revestimento deve ser no mínimo pertencente à classe Z 275, conforme ABNT NBR 7008 respectivamente . 5.5.3 Para a caracterização dessa designação de espessura de revestimento de zinco, deve ser adotado o método de ensaio constante na ABNT NBR 7397 e atendido o Anexo A desta Norma. A massa mínima individual por face de cada perfil deve ser maior ou igual a 94 g/m2, e a massa individual total dos perfis deve ser maior ou igual a 235 g/m2. 5.6 Acabamento superficial Os perfis não devem apresentar rebarbas, bordas amassadas, abas ou almas torcidas, amassados em geral, marcas profundas de ferramentas, manchas e outros, devendo estar isentos de defeitos que comprometam a montagem. 6 Identificação e acondicionamento 6.1 Identificação A identificação dos perfis deveconter as seguintes informações: a) espessura da chapa de aço expressa em milímetros; b) comprimento expresso em milímetros; Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 9 c) marca e/ou identificação do fabricante; d) indicação da rastreabilidade (lote e/ou data de fabricação); e) denominação do perfil de acordo com a Tabela 2; f) classe do revestimento de proteção ou designação da especificação do revestimento de zinco conforme ABNT NBR 7008; g) número desta Norma, incluindo o ano de publicação. 6.2 Forma de identificação 6.2.1 As informações sobre a espessura das chapas, marca e/ou identificação do fabricante, indicação de rastreabilidade e classe do revestimento de zinco devem ser pintadas ou gravadas em todos os perfis de forma indelével. 6.2.2 As demais informações, caso não estejam identificadas nos perfis, devem ser anotadas em etiquetas fixadas ou amarradas ao lote dos perfis, de modo a não sofrer danos durante o processo de manuseio ou transporte. 6.3 Acondicionamento 6.3.1 Os perfis devem ser acondicionados de forma a não sofrerem danos em seu manuseio e transporte. 6.3.2 Os perfis devem ser mantidos preferencialmente amarrados e alinhados, evitando-se balanços ou distorções que possam causar amassamentos ou torções irreversíveis nos perfis. Apoiar os perfis de comprimento menores sobre os maiores. 7 Inspeção 7.1 Condições operacionais para a inspeção O local de inspeção deve ser previamente acordado entre fornecedor e comprador, podendo ser no pátio da fábrica, ou no distribuidor ou na obra. Todo lote de entrega deve ser dividido pelo fornecedor em lotes de fornecimento conforme indicado na Tabela 4, expresso em unidades de perfil, de uma mesma designação de perfil proveniente de uma mesma fábrica. Lotes inferiores a 500 perfis não são normalmente objeto de inspeção, a não ser por acordo entre fornecedor e consumidor. Para valores de lotes acima de 35 000 perfis, estes devem obedecer à ABNT NBR 5426 para o nível especial de inspeção da codificação S1. Tabela 4 — Amostras em função do tamanho dos lotes Tamanho do lote Nível de inspeção S1 Tamanho da amostra 501 a 1 200 1 201 a 3 200 3 201 a 10 000 10 001 a 35 000 C 5 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 10 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 7.2 Inspeção visual Todos os perfis devem ser submetidos às inspeções dos requisitos de 5.6 e seção 6 (acabamento superficial e identificação respectivamente), rejeitando-se apenas os perfis que não atenderem a estes requisitos. 7.3 Inspeção dimensional e dos requisitos mecânicos Para a execução das inspeções dos requisitos, adota-se o plano de amostragem simples normal, nível especial de inspeção S1, nível de qualidade aceitável (NQA) igual a 2,5 %. 7.4 Amostragem Cinco perfis devem ser retirados aleatoriamente do lote declarado pelo fornecedor, constituindo as amostras. Deve-se retirar mais cinco amostras na frente de testemunhas. As amostras devem ser identificadas de forma a permitir, inclusive, a rastreabilidade do lote de produção. A Tabela 5 indica a quantidade de corpos-de-prova retirados das amostras. Tabela 5 — Divisão das amostras para a confecção dos corpos-de-prova Verificações Seções Quantidade de corpos-de- prova Visual e identificação 5.6 e 6 Todos Dimensional 4.2.2 e 4.2.3 e 5.4 5 Espessura 4.2.1 5 Revestimento do perfila 5.5 5c Determinação do limite de escoamentob, aderênciab e uniformidade da camada de zincob 5.3.1 e 5.3.2 e 5.3.3 5 a Em comum acordo entre fornecedor e consumidor, este ensaio pode ser executado em paralelo com a montagem do sistema, a fim de não constituir obstáculo para o recebimento do lote. b Determinação opcional. c Permite-se que sejam retiradas apenas 3 corpos-de-prova, a fim de serem mensuradas a massa de zinco, em ambas as faces e em três pontos distintos, resultando em nove medidas em cada face (total de 18 medidas). 7.5 Critérios para aceitação e rejeição 7.5.1 Os requisitos da seção 6 e 5.6 devem ser satisfeitos para toda a amostra. Os corpos-de-prova que não atenderem a estes requisitos devem ser eliminados e substituidos. 7.5.2 Os demais requisitos devem ser considerados satisfeitos, conforme números de aceitação e rejeição indicados na Tabela 6. Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 11 Tabela 6 — Critérios de aceitação e rejeição Verificação Ac Re Dimensional 0 1 Espessura 0 1 Revestimento das chapas 0 1 Determinação do limite de escoamento, aderência e uniformidade da camada de zinco 0 1 7.5.3 Na fabricação o produtor deve estabelecer uma documentação e manter um sistema de controle de produção na fabricação, a fim de assegurar que os produtos colocados no mercado atendam aos requisitos estabelecidos nesta Norma. O sistema de controle de produção deve conter procedimentos que contemplem as inspeções periódicas, ensaios e/ou condições que possibilitem ter acesso a resultados do controle da matéria-prima e de outros insumos. Os resultados das inspeções, ensaios ou avaliações que requeiram ações devem ser registrados, bem como o acompanhamento dessas ações. O produtor deve dispor de procedimentos que especifiquem como produtos não-conformes devem ser tratados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 12 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Anexo A (normativo) Determinação das grandezas dimensionais – Método de ensaio A.1 Objetivo Este Anexo tem por objetivo estabelecer procedimentos para a determinação das grandezas dimensionais, lineares e angulares, que têm impacto no desempenho dos perfis. As grandezas angulares indicadas na Tabela 3, denominadas “fabricação”, não são objeto de medição no consumidor. A.2 Aparelhagem A.2.1 A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é composta de: a) superfície plana de modo que eventuais desvios não sejam superiores a L/1 000; b) régua metálica graduada com resolução de 1 mm; c) paquímetro com resolução de 0,1 mm; d) trena metálica com resolução de 1,0 mm; e) micrômetro com resolução de 0,01 mm; f) goniômetro ou transferidor com braço móvel (giratório), com resolução de 1º ; e g) sargento manual ou peso. A.3 Corpos-de-prova Os próprios perfis constituem os corpos-de-prova, salvo menção em contrário expressa no relatório de ensaio ou no procedimento. A.4 Preparação dos corpos-de-prova e acondicionamento A.4.1 De cada denominação de perfil conforme indicado na Tabela 2, são extraídos, para cada grandeza, cinco perfis distribuídos em conformidade com as grandezas a serem determinadasconstantes na Tabela 3. A.4.2 Para as determinações das dimensões são extraídos cinco perfis, para a espessura são extraídos cinco, para o revestimento de zinco são extraídos cinco perfis dos cinco amostrados e para a determinação do limite de escoamento, aderência e uniformidade do revestimento é extraída quantidade de amostras em comum acordo. Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 13 A.5 Procedimento para determinar as grandezas dimensionais, conforme o tipo de perfil, e caracterização do revestimento da galvanização A.5.1 Espessuras da chapa revestida do perfil Para a grandeza espessura da chapa deve ser usado o micrômetro, medindo-se cada um dos corpos-de-prova, na região central e na região das extremidades, pelo menos a 100 mm destas, no mínimo em dois pontos da alma e aba. A média aritmética das medidas em milímetros com uma casa decimal constitui o resultado da medição da espessura para cada corpo-de-prova. O valor a ser considerado para análise é o valor individual de cada perfil. A.5.2 Grandezas A.5.2.1 Angulares (α) A grandeza angular (α), conforme Figura A.1, deve ser declarada pelo fornecedor do perfil. NOTA “Declarada” significa um procedimento pelo qual um fabricante objetivamente assegura que as características dos produtos estão em conformidade com os valores estabelecidos. Figura A.1 – Significado da grandeza α Para a medição do ângulo (α) devem ser adotados os passos abaixo: a) colocar a base do goniômetro sobre a mesa de cada perfil, assegurando contato direto com seu plano; b) mover o goniômetro perto do ângulo e rodar a articulação até que haja um contato firme com a superfície adjacente ou aba; e c) ler o ângulo mostrado ao mais próximo meio grau, com uma casa. A média aritmética das medidas, em meio grau mais próximo, constitui o resultado da medição da grandeza. A.5.2.2 Dimensões lineares A.5.2.2.1 Largura do perfil Genericamente para estas grandezas lineares, os pontos de medição estão indicados na Figura A.2. Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 14 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados A fim de eliminar o efeito da curvatura, as medidas devem ser tomadas nos pontos de encontro dos prolongamentos das linhas. Para a medida das grandezas (B, D, C, F), devem ser adotados os passos abaixo: a) colocar os corpos-de-prova sobre a superfície plana conforme indicado na Figura A.2; b) escolher três posições distanciadas de no mínimo 150 mm da extremidade dos perfis; c) medir o lado externo dos corpos-de-prova, usando o paquímetro no local de medição indicado nas Figuras 3, conforme a seção. A média aritmética das medidas, em milímetros com uma casa decimal, constitui o resultado da medição da grandeza. a b Figura A.2 – Posição genérica para medição das grandezas lineares A.5.2.2.2 Mesa ou aba Para a medida das grandezas (A, A1) devem ser adotados os passos abaixo: a) colocar os corpos-de-prova sobre uma superfície plana, conforme a posição do flange a medir, conforme Figura A.2; b) escolher duas posições distanciadas de no mínimo 150 mm da extremidade e uma posição na região central dos perfis; c) medir o lado externo dos corpos-de-prova, usando o paquímetro no local de medição indicado na Figura 6. A média aritmética das medidas, em milímetros com uma casa decimal, constitui o resultado da medição da grandeza. A.5.2.2.3 Distâncias entre os furos dos perfis do tipo montante Para a medida da grandeza “d” devem ser adotados os passos abaixo: a) colocar os corpos-de-prova sobre a superfície plana conforme posição da alma indicada na Figura 6; b) medir a distância “d” usando uma régua metálica, podendo também ser usado o paquímetro. A média aritmética das medidas, em milímetros com uma casa decimal, constitui o resultado da medição da grandeza Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) ABNT NBR 15217:2009 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 15 A.5.2.2.4 Comprimento Para a medida da grandeza (L) devem ser adotados os passos abaixo: a) Colocar e apoiar os corpos-de-prova sobre a superfície plana conforme posição da alma indicada na Figura 6; b) medir em cada perfil o comprimento L, usando trena metálica, posicionada no eixo do perfil; A.5.3 Galvanização Deve ser adotado o método de ensaio constante da ABNT NBR 7397, aplicado em ambas as faces dos perfis, em três locais distintos, duas a 150 mm das extremidades e a outra na parte central. A unidade é gramas por metro quadrado de massa de revestimento para cada face denominada face A ou face B, resultando em nove mensurações para cada face (18 no total). A.6 Expressão dos resultados É a média aritmética das grandezas expressas nas unidades mencionadas em A.5, exceto para a grandeza “comprimento”. Para a grandeza indicada em A.5.3 os resultados, além do individual, devem também ser espressos em média para a face A e média para face B, além da média das 18 medidas. A.7 Relatório do ensaio No relatório de ensaio devem constar as seguintes informações: a) identificação do produto: marca comercial ou nome do fabricante ou nome do fornecedor; identificação do lote de produção como condição de rastreabilidade; denominação do perfil de acordo com a Tabela 2; b) procedimento do ensaio; identificação do laboratório; condições ambientais; data da realização dos ensaios; dimensões e quantidade dos corpo-de-prova; informação geral relativa ao ensaio, como qualquer fato relevante ocorrido que possa ter afetado o resultado do ensaio; c) resultados: todos os valores individuais e sua média aritmética, quando houver; para a massa de zinco, mencionar valores de mij, para cada amostra, sendo mi para a face A e mj para a face B, além das médias mj e mi, bem como da média geral mij; d) referência a esta Norma. Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
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