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História e Políticas de Saúde da Criança

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Fabiane Veloso Soares 
Enfermeira– UEA 
Mestre em Ciências da Saúde - UFAM 
Doutora em Biotecnologia para Saúde - UFAM 
Professora Universitária 
E-mail: fabiane_pinks@hotmail.com 
1.1 História da criança no mundo e no Brasil e internacional. 
 
1.2 Políticas Públicas e programas de saúde da criança e do adolescente no Brasil: 
aspectos legislativos, Estatuto da Criança e do Adolescente, Programas públicos na área 
da Saúde da Criança, bioética na perspectiva de saúde da criança. 
 
1.3 Abordagem aos: Programa de AIDPI - Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na 
Infância, Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da 
Mortalidade Infantil, Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, Norma de 
Atenção Humanizada ao Recém-nascido de Baixo Peso (Método Canguru) e Política 
Nacional de Redução de morbimortalidade por acidentes e violência. 
Unidade I - ASSISTÊNCIA À SAÚDE AO NEONATO, À CRIANÇA E AO 
ADOLESCENTE 
Aspectos Históricos e as Políticas 
Públicas da saúde ao recém-
nascido, à criança e ao 
adolescente no Brasil e 
internacional 
 Tema: Trajetória da atenção à saúde da criança no Brasil. Pactos, 
Políticas e Programas de Proteção à Criança e ao adolescente. 
UM OLHAR SOBRE AS CONCEPÇÕES 
DE INFÂNCIA 
 
 
 Infância 
 
 Infante (origem latina): ausência de fala ou ainda, 
quietinhos (tradução livre do francês). 
 
 “Por não falar, a infância não se fala e não se 
falando, não ocupa a primeira pessoa nos 
discursos que dela se ocupam. [...] Por isso é 
sempre definida por fora” (LAJOLO, 1997,P. 226). 
 
 
 
 
Sujeito sem voz 
 
 INFÂNCIA : Categoria histórica que possui 
vários significados, os quais dependem das 
relações sociais, econômicas, políticas, 
históricas, culturais entre outras. 
 
 CRIANÇAS: Nas leis brasileiras são 
consideradas crianças os indivíduos com até 
12 anos de idade incompletos. 
 
 
 O que dizem alguns autores: 
 SANTOS (1996) 
 Período do ciclo da vida que têm dimensões 
biológicas e culturais. 
 Idade cronológica não constitui critério 
válido de manutenção física. 
 Vai do nascimento até a puberdade (0 a 12 
anos ECA). 
 
 
 Desenvolvimento biológico é universal, mas 
o recorte desse contínuo obedece às 
diferenças do ritmo fisiológico e varia de 
indivíduo para indivíduo de acordo com o 
sexo. 
 
 Mais apropriado “infâncias” 
 FARIAS (2005) 
 
 Infância como Categoria Social 
 Final do Século XVIII e começo do Século XIX: 
sociedade burguesa começa a perceber a criança 
como ser coletivo. 
 “Ainda não se poderá falar em um reconhecimento 
generalizado da sua identidade e de sua 
importância, já que esse processo de autonomização 
não ocorre da mesma maneira em todos os países 
[...] (FARIAS, 2005, p. 56). 
 COLIN HEYWOOD (2004) 
 
 Ao estudar as mudanças nas concepções 
de infância da Idade Média à época 
Contemporânea ele o faz de uma 
perspectiva multiculturalista considerando 
as diferentes formas de pensar essa etapa 
da vida. 
 Criança construto social 
 COLIN HEYWOOD (2004) 
 A criança se transforma com o passar do 
tempo e, não menos importante, varia entre 
grupos sociais e étnicos existente no interior 
de uma mesma sociedade. 
 Obra, Uma História da Infância (2001). 
 
 
 Franco Frabboni (1998) 
 A infância negada 
 A infância industrializada 
 A infância de direitos 
 
 
 As crianças eram desenhadas como adultos. 
 Ausência do sentimento de infância. 
 Alto índice de mortalidade. 
 A mortalidade infantil era algo natural. 
 As crianças eram inseridas rapidamente no 
mundo dos adultos. 
 Amas de criação. 
 Sistemas de rodas. 
 Revolução industrial. 
 Identidade criança-filho-aluno. 
 Mudança na posição familiar. 
 A escola. 
 Porém somente os filhos ricos obtiveram 
esse direito de estudar. 
 Marginalização. 
 
 A criança surge como sujeito social e de 
direitos. 
 
 
 PHILIPPE ARIÈS (1973) 
 Historiador francês, nasceu em 1914, em 
Blois, na região central da França, e viveu a 
maior parte de sua vida em Paris. Morreu 
em 1984. 
 História Social da Criança e da Família 
 Este livro custou dez anos de pesquisas, 
entre 1950 e 1960. 
 PHILIPPE ARIÈS (1973) 
 O autor foi inspirado nas observações e nas 
“transformações contemporâneas dos 
modelos familiares”. Ariès (1994, p. 133). 
 Documentos iconográficos e a literatura. 
 Apresenta um quadro da criança/família em 
lenta transformação. 
 
 PHILIPPE ARIÈS 
 Crianças são adultos em miniatura (roupas, 
expressões faciais), 
 A arte medieval “desconhecia” a infância 
 O sentimento de infância surge entre os 
séculos XIII e XVIII (temas religiosos. A infância 
se introduz na iconografia medieval). 
 Século XIII não existem crianças caracterizadas 
por expressão particular, e sim homens de 
tamanho reduzido. 
 PHILIPPE ARIÈS 
 As crianças foram tratadas como adultos em 
miniatura: na sua maneira de vestir-se, na 
participação ativa em reuniões, festas e 
danças. Os adultos se relacionavam com as 
crianças sem discriminação, falavam 
vulgaridades, realizavam brincadeiras 
grosseiras, todos os tipos de assuntos eram 
discutidos. 
 
 
 Menino Jesus ou Nossa Senhora 
 
 Anjo 
 
 A criança morta 
DA ICONOGRAFIA 
RELIGIOSA DA 
INFÂNCIA, SURGIU 
UMA ICONOGRAFIA 
LEIGA NOS SÉCULOS 
XV E XVI 
 A Cena de gênero se desenvolveu 
 A criança se torna uma personagem mais 
frequentes nas pinturas: crianças com seus 
companheiros, com sua família... 
 Na vida quotidiana as crianças estavam 
misturadas com os adultos, para o trabalho, 
o passeio, o jogo. 
 
 Os pintores gostavam de representar a 
criança por sua graça ou por seu pitoresco e 
se compraziam em representar a presença 
da criança dentro do grupo ou da multidão. 
 Século XV – o retrato e o Putto 
 Século XVI- retrato da criança morta 
(aparece nas sepulturas de seus mestres) 
 Durante esse Século- surge o retrato da 
criança morta. 
 Multiplicam os retratos de crianças vivas; 
 Nasce o sentimento da infância 
 Início do interesse pela criança 
 Retratos de crianças sozinhas e retrato de 
crianças em família em que a criança era o 
centro 
 Registro da linguagem infantil. 
 A civilização medieval não percebia um 
período transitório entre a infância e a idade 
adulta. As crianças eram percebidas como 
adultos em miniatura. 
 
 A infância era apenas uma fase sem 
importância e não fazia sentido fixar 
lembranças. 
 
 Ausência do sentimento de Infância na 
Idade Média. 
 
 Tese da inexistência de uma consciência da 
natureza particular da infância nas 
sociedades medievais. 
 Olhando o mundo da infância medieval com 
os olhos da contemporaneidade e que não 
havia uma ausência do sentimento da 
infância, mas uma compreensão própria. 
A construção das infâncias 
 O que é natural é considerado normal. O 
normal correspondia à ideia de que a norma 
é o que há de comum, aceitável. O anormal 
é entendido como inaceitável. 
 Existem muitas infâncias distintas entre si 
por condição social, por idade, sexo, pelo 
lugar onde a criança vive, pela cultura, pela 
época, pelas relações com os adultos. 
HISTÓRIA DA INFÂNCIA NO 
BRASIL COLÔNIA ( 1500- 1808) 
 
 
 Retiradas do convívio dos seus e levada a 
morar com os jesuítas 
 Sedução para romper com a cultura indígena 
 Tinham vida de adultos 
 Enquanto pequenos se submetiam, maioresrompiam com os ensinamentos e fugiam 
 Pagens 
 Órfãs do rei 
 
 
 
 Criança “papel blanco” 
 Criança cheia de graça, inocência, beleza (olhar 
piedoso) 
 Forte disciplina da Companhia de Jesus 
 Na mentalidade coletiva a Infância era um 
tempo sem maior personalidade, um momento 
de transição. 
 As palavras que definiam crianças nos 
primeiros séculos da colonização eram: 
“miúdos”, “ingênuos”, “infantes”. 
 
 Nos documentos oficiais , a criança é 
mencionada apenas marginalmente, e 
somente quando se torna coadjuvante ou 
partícipe em uma ação. 
 A família colonial ignorava a criança e 
subestimava e privou-a de toda expressão 
de afeição 
 Do ponto de vista da propriedade, a criança 
era um acessório supérfluo, por isso o 
fenômeno de adultização precoce. 
 
 A mentalidade religiosa colonial colocou em 
segundo plano a vida concreta e material 
das crianças, enquanto a vida sobrenatural 
era valorizada: criança morta e anjo. 
 
 Educação fundamentada no princípio 
religioso 
 Autos- sacramentais alegóricos 
 “Gosto pelo sangue” 
 Aprendizado se baseava principalmente na 
memorização 
 
 Imprudência dos adultos 
 Escravas cuidavam das crianças 
 As mães eram assistidas por parteiras 
inábeis 
 Vestiam-se mal e se alimentavam pior 
 Falta de cuidados com a higiene 
 Misticismo 
 Afrouxamento dos laços afetivos entre pais e 
filhos. 
 Criada em 1738 por Romão Mattos Duarte 
 
 Objetivo caritativo-assistencial de recolher 
as crianças e transformar a população pobre 
em classe trabalhadora e afastá-la da 
perigosa camada envolvida na prostituição e 
na vadiagem. 
 Fundada para proteger a honra da família 
colonial e a vida da criança. 
 
 
 Índice de mortalidade de 50% a 70%. 
 As crianças permaneciam de um a dois 
meses até serem enviadas a “criadeiras” 
pagas pela Santa Casa 
 Ficavam com as “criadeiras” até o7 anos 
 Eram encaminhadas para instituições onde 
ficavam até 14 anos 
 A Roda sobreviveu até 1948. 
 Testemunha silenciosa de seu tempo: 
 Quando escravo: falava pela rebelião, fuga, 
suicídio e crime. 
 As crianças eram consideradas como um 
pouco mais que animais, cujo força de 
trabalho deveria ser aproveitada ao máximo 
enquanto durassem suas curtas vidas 
(RAMOS, 2004). 
No Brasil entre os cativos predominava a 
população adulta. Na media as crianças 
representavam apenas dois entre cada dez 
cativos (GÓES, 2004). 
Poucas crianças chegavam a se tornar 
adultas. Os escravos com menos de dez anos 
correspondiam a um terço dos cativos 
falecidos; dentre estes, dois terço morriam 
antes de completar 1ano de idade e 80% até 
5 anos. 
 
 
Os filhos dos escravos são criados com os 
senhores, tornando-se companheiros e 
amigos até o dia que será abolida na idade 
em que um deve dar as ordens e viver a 
vontade enquanto o outro terá de trabalhar 
e obedecer. Pois, acedita-se que a união 
na infância do escravo e do dono 
assegurem sua fidelidade. 
Entre os quatro e onze anos, a criança ia 
tendo o tempo paulatinamente ocupado pelo 
trabalho que levava o melhor e o maior 
tempo. Aprendia um ofício e a ser escravo. 
 
A vida das crianças que viviam mais próximo 
à família do senhor era muito difícil. E a vida 
daqueles que viviam mais afastados, não 
tinha destino diferente. 
 
Os primeiros cuidados com o recém-nascido 
eram ancilares. Seu corpo era banhado em 
líquido espirituoso, como vinho ou cachaça, 
limpo com manteiga e outras substâncias 
oleaginosas e firmemente enfaixado. A 
cabeça era modelada e o umbigo recebia 
óleo de rícino misturado a pimenta para 
cicatrização. 
Era fundamental o uso da estopa (mistura de 
ovo e vinho). 
 
As mães, cuidavam para preservar a 
função simbólica da sujeira do corpo 
infantil como forma de proteção contra o 
mal olhado e a bruxaria. A urina e as 
fezes eram considerados santos 
remédios. 
As doenças infantis mais comum eram: 
mal de sete dias, tinha, sarna, impingem, 
sarampo, bexiga, lombriga, erisipela. 
 
No século XVIII: o abuso de comidas fortes, o 
vestuário impróprio, o aleitamento 
mercenário com amas-de-leite atingidas por 
sífilis, boubas e escrófulas, a falta de 
tratamento medico, os vermes, a “umidade 
das casas”, o mau trato do cordão umbilical 
entre outros eram os maiores responsáveis 
pela mortalidade infantil. 
haviam os que morriam e se tornavam 
“anjinhos”, honravam a Deus no céu, e havia 
aqueles que partiam direto para “o limbo”. 
 
A ama negra, para enternecer as relações 
entre o mundo adulto e o infantil. Criou uma 
nova linguagem: doidói, cacá, pipi, bumbum, 
dindinho, tentem. 
“Os mimos em torno da criança pequena 
estendiam-se aos negrinhos escravos”. 
Brincava-se com as crianças pequenas como 
animalzinho de estimação. 
 
 
Os mimos eram vistos por moralistas 
setecentistas como causa para “perder os 
filhos”. A boa educação, implicava em 
castigos físicos e nas tradicionais palmadas. 
O castigo físico em crianças não era 
nenhuma novidade no cotidiano colonial. 
Introduzido, no século XVI, pelos Jesuítas. 
 
A partir da segunda metade do século VXIII, 
com o estabelecimento das chamadas Aulas 
Régias, a palmatória era o instrumento de 
correção por excelência. 
 
Entre os séculos XVI e XVIII, com a percepção 
da criança como algo diferente do adulto, 
surge uma preocupação educativa que 
traduzia-se em sensíveis cuidados. 
 
 Novos discursos e novas direções seriam 
trilhadas 
 Médicos e juristas colocaram-se à frente das 
batalhas em prol da infância pobre 
 Um longo processo de transformação das 
crianças desvalidas e abandonadas em 
menores abandonados e delinqüentes, 
iniciando nos anos finais do império. 
 Trabalho infanto- juvenil 
 Termo Menor 
 A expressão “menor” já fazia parte do 
vocabulário judicial do Império e também da 
mídia. 
 Há mais de quinhentos anos, a formação 
social da criança passa mais pela violência 
explícita ou implícita do que pelo livro, pelo 
aprendizado e pela educação. Triste 
realidade num Brasil, onde a formação 
moral e intelectual, bem como os códigos de 
sociabilidade, raramente aproximam as 
crianças de conceitos como civilidade e 
cidadania. 
 
BASES LEGAIS DE PROTEÇÃO À 
CRIANÇA E AO ADOLESCENTE 
 
HISTÓRICO 
 Até 1900 – Final do Império e início da República 
 Poucos dados, mas atuação da Igreja (Roda das Santas Casas, por 
exemplo). 
 Saúde e educação precárias e para poucos... 
 Lei do Ventre Livre - 1871 
 Trabalho Infantil (1891 - Decreto nº 1.313 de 1891, estipulava idade 
mínima de 12 anos para tanto) 
 1900 a 1930 – A República 
 Período de algumas lutas, como as em prol do trabalho apenas para 
maiores de 14 anos. Noturno apenas para maiores de 18. 
 Em 1923 é criado o Juizado de Menores e, em 1927, promulgado o 
Código de Menores aos “em situação irregular”. 
 
HISTÓRICO 
 1930 a 1945 – Estado Novo 
 Alguns programas assistencialistas. 
 Em 1942 criado o Serviço de Assistência ao Menor – SAM, para corrigir 
e reprimir. 
 1945 a 1964 - Democratização 
 Certo espaço para abertura política e organização social. 
 Em 1950 criado o primeiro escritório da Unicef no Brasil. 
 1964 a 1979 – Regime Militar 
 Lei 4.513 de 1/12/64 - Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor 
 1976 – FEBEM, antiga Fundação Pró-Menor (1974) e atual Fundação 
Casa (2006) 
 Códigode Menores de 79 (Lei 6697 de 10/10/79) 
 Algumas pesquisas da criança de rua e o chamado delinquente juvenil. 
 
 
Histórico 
 Década de 80 – Abertura Política 
 Menoristas x estatuístas 
 Movimentos da sociedade civil 
 Constituição de 1988 
 
 Década de 90 – Consolidando a Democracia 
 ECA – 13 de julho de 1990. 
 
 Século XXI – Nova visão: A Juventude 
 Estatuto da Juventude, aprovado pela Câmara, em outubro de 
2011, segue para o Senado. 
 
OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE 
 Doutrina da Proteção Integral 
 
 Constituição Federal (1988) 
 
 Convenção Internacional sobre 
os Direitos da Criança (1989) 
 
 Estatuto da Criança e do 
Adolescente (1990 
Estatuto da Criança e do 
Adolescente 
 Doutrina da Proteção Integral 
 
 
 Sujeitos de Direitos 
 
 Condição Peculiar de Ser em 
Desenvolvimento 
 
 Prioridade Absoluta 
 
 
 
 
ECA-ESTATUTO DA CRIANÇA E 
DO ADOLESCENTE 
LEI 8069/90 
A LEI 8069/90 
 
O ECA é uma Lei Federal, sancionada pelo Presidente 
da República em 13 de julho de 1990, e que teve 
vigência em 13 de outubro de 1990. 
 
Antes do surgimento do ECA, existia apenas o Código 
de Menores (uma lei de 1979), uma lei voltada 
apenas para os menores de 18 anos, pobres, 
abandonados, carentes ou infratores. 
 
 
ECA é o número um! 
 Você sabia que o ECA coloca o Brasil em posição de destaque 
entre os demais países do mundo por ser considerado uma das 
leis mais avançadas na defesa dos direitos das crianças e dos 
adolescentes? 
 
Conhecendo e utilizando o ECA... 
 Como já vimos o ECA nasceu de um movimento de 
conscientização e respeito pela criança e pelo adolescente. 
Assim, com o espírito de somar esforços para se chegar a uma 
sociedade melhor, é preciso conhecer muito bem o nosso ECA 
para não fazermos um uso inadequado ou um comentário não 
verdadeiro sobre ele. 
Disposições preliminares 
Lei para a proteção integral da criança e do adolescente; 
A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais 
inerentes à pessoa humana; 
Vem assegurar todas as oportunidades e facilidades, com a finalidade 
de facultar o desenvolvimento físico, moral, mental, espiritual e social; 
Cabe aos pais, ao estado e a comunidade a efetivação dos direitos da 
criança e do adolescente 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Do direito à vida e à saúde 
Desenvolvimento sadio e harmonioso; 
Atendimento integral à saúde da criança; 
Atendimento integral e direitos especiais à gestantes; 
Atendimento especializado aos portadores de deficiências; 
Fornecimento gratuito de medicação; 
Condições especiais para a internação de crianças e adolescentes; 
Obrigatoriedade de vacinação; 
Dever de denunciar maus-tratos; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Do direito à liberdade, ao respeito 
e à dignidade 
ir e vir; 
opinião e expressão; 
crença religiosa; 
brincar, praticar esportes e divertir-se; 
participar da vida familiar e comunitária; 
Buscar refúgio, auxílio e orientação; 
Participar da vida política; 
Inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Do direito à convivência familiar e 
comunitária 
Direito de ser criado e educado no seio da família; 
Proteção contra atitudes discriminatórias relativas à filiação; 
O pátrio poder será exercido pelo pai e pela mãe; 
Os pais são responsáveis pelo sustento, guarda e educação dos 
filhos menores; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Em caso de famílias substitutivas: 
A criança deve ser previamente ouvida; 
Considerar relações de afinidade e afetividade; 
O ECA versa sobre os casos de adoção, tutela e 
guarda; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Do direito à educação, à cultura, ao esporte e ao 
lazer 
Objetivo: pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparando para o 
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho; 
É dever do estado garantir ensino fundamental obrigatório e 
gratuito; 
É dever do estado oferecer creche e pré-escola até os 6 anos de 
idade; 
Os pais tem obrigação de manter os filhos na rede regular de 
ensino; 
A escola tem obrigação de comunicar o conselho tutelar sobre: 
maus tratos, evasão escolar, elevados índices de repetência; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Do direito à profissionalização e à 
proteção do trabalho 
Proibido o trabalho de menores de 14 anos; 
Permissão da condição de aprendiz; 
Proibição do trabalho noturno, insalubre ou penoso; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
 Da prevenção 
Prevenir a ocorrência de ameaças que firam estes princípios; 
Regular as diversões e os espetáculos públicos; 
Regular a programação televisiva; 
Regular a faixa etária também para material impresso; 
Proibir a venda de : armas, bebidas alcoólicas, produtos que causem dependência, 
fogos, bilhetes de loteria e hospedagem; 
Proibir a criança de viajar sozinha, sem autorização judicial; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Da política de atendimento 
Políticas sociais básicas; 
Criação e manutenção de programas específicos; 
Mobilização da opinião pública; 
Normatização dos serviços de atendimento e programas 
específicos; 
Fiscalização das entidades; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Das medidas de proteção 
Aplicáveis quando os direitos forem 
ameaçados e violados, por falta, ação ou 
omissão; 
Em geral, tratam-se de medidas 
educativas; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Da prática de ato infracional 
São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos; 
Imputação de medidas sócio-educativas ,tais como: advertência, obrigação de 
reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, 
regime de semi-liberdade; internação em estabelecimento educacional; 
Em nenhuma hipótese a internação excederá três anos; 
Existência de medidas aplicáveis também aos pais ou responsáveis; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Do acesso à justiça 
Resguardado o acesso a todas as crianças e adolescentes; 
Vedada a divulgação de atos judiciais que digam respeito a 
crianças e adolescentes; 
Criação de varas especializadas exclusivas da infância e da 
juventude; 
Conselho tutelar: orgão permanente e autônomo, encarregado de 
zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Dos serviços auxiliares 
Manutenção de uma equipe 
multiprofissional que forneça 
subsídios verbais e por escrito na 
audiência e que possa desenvolver 
trabalhos de aconselhamento , 
orientação, encaminhamento, 
prevenção e outros; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Outras informações relevantes 
O ECA ainda versa sobre: 
Apuração de irregularidades em entidades de atendimento; 
O poder público também pode ser sancionado caso não cumpra suas obrigações; 
Faz recomendações sobre o desaparecimento de crianças e adolescentes; 
Oferecem sanções a quem descumprir os direitos garantidos pelo ECA; 
Permissão e omissão também são vistas como crime; 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
 Estatuto da Criança e do Adolescente: 27 anos de trabalho 
Os tempos de cada um 
- Para uma 
criança, 27 
anos é uma 
eternidade; 
-Para mudar 
um país, 27 
anos é muito 
pouco! 
VAMOS EXERCITAR 
01) Uma criança, apresentando hematomas, relatou para sua professora que foi espancada 
pelos pais. Esta ficou em dúvida sobre a obrigação de avisar a Direção da escola sobre o 
fato. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente– ECA, a professora 
 
(A) deve fazê-lo, mas pedindo anonimato da denúncia. 
(B) deve fazê-lo, para que o caso seja comunicado ao Conselho Tutelar. 
(C) deve fazê-lo, mas pedindo que apenas se converse com os pais. 
(D) pode abster-se de fazê-lo, pois cabe ao Conselho Tutelar descobrir esses casos. 
(E) pode abster-se de fazê-lo, uma vez que castigar os filhos é prerrogativa dos pais. 
 
Art. 5º, 13, 18 e 56 
Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 02 e 03. 
Amadeu era um aluno complicado. Esmirrado e problemático. Vivia faltando às 
aulas e quando comparecia era sempre encaminhado para a diretoria por 
indisciplina. Já havia ultrapassado 50% de ausência. Estava na quarta série e já 
deveria estar na sexta. Célia, sua professora, andava muito preocupada e sempre 
tentava aproximar-se dele para tentar convencê-lo a comparecer às aulas e 
permanecer na escola. Um dia destes Amadeu chegou mais cedo do que de 
costume. Todos ficaram assustados quando perceberam que estava com o rosto 
inchado, cheio de hematomas e com uma expressão de desamparo. Apanhou do 
pai, cochichou para a professora um colega de classe. Célia não teve dúvida. 
Conversou com a direção da escola, convencida de que estavam esgotados os 
recursos escolares para solucionar o problema, e propôs que o caso fosse 
encaminhado às autoridades competentes... 
02) O encaminhamento a que o texto se refere está amparado pelo 
(A) Código de Defesa Civil. 
(B) Código de Processo Civil. 
(C) Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo. 
(D) Estatuto da Criança e do Adolescente. 
(E) Regimento Comum das Escolas Estaduais. 
03) O órgão que deve ser comunicado sobre o caso a que o texto se refere é 
(A) a Secretaria de Justiça. 
(B) o Tribunal de Justiça. 
(C) o Juizado de Menores. 
(D) a Delegacia de Polícia. 
(E) o Conselho Tutelar. 
Art. 13 e 56 
04) O Diretor de uma escola constata que, apesar de garantido o 
desenvolvimento das atividades de compensação de ausência a partir do segundo 
bimestre, vários alunos do ensino fundamental, de 11 a 15 anos, não atingiram 
frequência mínima determinada pela legislação vigente. Faz uma reunião com os 
pais desses alunos e providencia a realização de novas atividades de 
compensação durante as férias de janeiro, mas verifica que a frequência continua 
baixa, configurando-se casos de abandono. Imediatamente, o Diretor 
(A) considera que os pais são os responsáveis pela situação desses alunos. 
(B) aguarda o comparecimento desses alunos para que justifiquem suas faltas. 
(C)) encaminha ao Conselho Tutelar a relação dos alunos faltosos. 
(D) considera que já tomou as providências pedagógicas e legais cabíveis. 
(E) exime-se de outras iniciativas em razão do insignificante número de alunos 
faltosos. Inciso II do Art. 56 
 
05) O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos Municípios, é um órgão permanente 
e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de 
 
(A) promover o desenvolvimento físico e emocional da criança e adolescente. 
(B) julgar os casos de discriminação e maus tratos à criança e adolescente. 
(C)) zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. 
(D) decidir sobre a guarda e adoção de crianças abandonadas. 
(E) dar prioridade ao atendimento às crianças de zero a seis anos. 
Art. 131 
06) Em relação ao processo de ensino-aprendizagem das crianças e dos 
adolescentes, a Lei nº 8069/90 (ECA), garante aos pais ou responsáveis dos alunos 
o direito de Parágrafo único do Art. 53 
(A) escolha dos livros que serão adotados pela escola. 
(B) Ter informações sobre os resultados do processo pedagógico de seus filhos. 
(C) Ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das 
propostas educacionais. 
(D) Participar da elaboração do projeto político-pedagógico em reuniões 
pedagógicas das professores e diretores. 
(E) Participar do processo de formação permanente dos professores para 
aprenderem a preparar um projeto pedagógico. 
 
07) F. é um garoto de cinco anos que frequenta a pré-escola. Por distração da 
mãe, na última semana, compareceu à escola calçando pares de tênis diferentes 
sendo um na cor azul e outro na cor branca. Ao encontrar-se com os colegas, 
rapidamente os mesmos perceberam o fato e passaram a zombar dele, dando 
muitas risadas e vários garotos, inclusive, trouxeram alunos de outras turmas que 
tomaram lugar na zombaria que praticamente perdurou durante todo o dia letivo. 
 A professora de F. considerou o fato muito engraçado e tomou parte da 
“brincadeira” , chegando a dizer que graças a seu aluno, o bom-humor tinha 
voltado àquele ambiente. No dia seguinte, o pai de F. telefonou para a professora 
informando que o filho estava se recusando a frequentar às aulas novamente. 
 Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, a professora 
(A)agiu bem porque aproveitou o fato para proporcionar divertimento às crianças. 
(B) cometeu uma ofensa ao menino porque achou o fato engraçado. 
(C) submeteu uma criança sob sua autoridade a vexame e constrangimento, 
caracterizando uma atitude criminosa. 
(D) deveria punir F. porque foi para escola sem o devido uniforme. 
(E) poderia punir ou proteger à criança, tendo o direito de agir de acordo com os 
próprios princípios éticos. 
Art. 4º, 5º, 17, 18, inciso II do art. 53 
08) O ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece entre outras coisas, que 
(A) os casos de suspeita de maus tratos serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho 
Tutelar. 
(B) os casos comprovados de maus tratos serão comunicados ao Conselho Tutelar após 
esgotarem-se os recursos intra-escolares. 
(C) o adolescente tem direito a ir, vir e estar nos logradouros, sem qualquer restrição legal. 
(D) o pátrio poder será exercido preferencialmente pelo pai, mas com a consulta obrigatória à 
mãe da criança. 
(E) a requisição de serviços de educação pode ser feita pela autoridade judiciária, mas não pelo 
Conselho Tutelar. 
Art. 13 
09) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA/1990) estabelece que se uma criança ou 
adolescente aparecer na escola com indícios de maus tratos, mantiver um elevado número de 
faltas injustificadas, se evadir da escola ou tiver várias repetências, esgotadas os recursos 
escolares é dever da direção de estabelecimento de ensino fundamental comunicar ao: 
(A) Conselho Municipal da Criança e do Adolescente. 
(B) Responsável e ao Juizado de Menores. 
(C) Órgão da Secretaria de Educação a que a escola for subordinado. 
(D) Conselho de Escola 
(E) Conselho Tutelar. 
Art. 13 e Inciso II do Art. 56 
 
 
10) De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/90 − 
ECA), a escola deve encaminhar denúncia ao Conselho Tutelar, quando 
(A) ela detectar a comercialização de materiais escolares ou gêneros alimentícios 
da merenda escolar distribuídos gratuitamente pelo poder público. 
(B) os professores se ausentarem sem justificativa de suas salas de aula e nesta 
ausência, os alunos picharem as paredes. 
(C)) uma criança ou adolescente aparecer na escola com indícios de maus tratos ou 
se ausentarem, com frequência injustificada, das atividades escolares. 
(D) crianças ou adolescentes se apresentarem trajando roupas inadequadas ou 
usando palavras de baixo calão, de forma agressiva aos funcionários da escola. 
(E) crianças ou adolescentes em função de baixo rendimento escolar, tiverem sido 
encaminhados para uma recuperação paralela e nela não se envolverem nas 
atividades propostas. 
 
Art. 13 e Inciso II do Art. 56 
 
 
11) Em relação ao disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA 
sobreo direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer é INCORRETO 
afirmar que: 
 
a) É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem 
como participar da definição das propostas educacionais; 
b) Os proprietários, diretores, gerentes e funcionários de empresas que explorem 
a venda ou aluguel de fitas de programação em vídeo cuidarão para que não haja 
venda ou locação em desacordo com a classificação atribuída pelo órgão 
competente; 
c) As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a 
crianças e adolescentes deverão ser comercializadas apenas em horário noturno; 
d) Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, 
sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizam 
apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a 
entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para 
orientação do público. 
Art. 77, 78, 79 e 80 
12) A respeito do Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa incorreta : 
A)Seguindo o conceito da liberdade de imprensa, não há restrições quanto a veiculação de 
publicidade em revistas destinadas ao público infanto-juvenil. 
B) Fitas de vídeo deverão exibir, no invólucro, informações sobre a natureza da obra e a faixa 
etária a que se destinam. 
(C) As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou 
obscenas sejam protegidas com embalagem opaca. 
(D) Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, antes de 
sua transmissão, apresentação ou exibição. 
(E) Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados 
como adequados à sua faixa etária. 
Art. 74, 75, 76 e 77 
13) Quanto ao direito à educação é correto afirmar: Art. 56 
a) que os dirigentes dos estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho 
Tutelar a prática de atos infracionais no interior das escolas; 
b) que os pais ou responsável não tem a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede 
regular de ensino; 
c) que os dirigentes dos estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho 
Tutelar apenas os casos de maus-tratos; 
d) que os dirigentes dos estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho 
Tutelar os casos de maus-tratos, faltas injustificadas e de evasão escolar e elevados níveis de 
repetência; 
e) que no processo educacional não serão respeitados os valores culturais, artísticos e 
históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente; 
 
 
14) A comercialização de revistas e publicações contendo material impróprio ou 
inadequado a crianças e adolescentes sem embalagem lacrada com a 
advertência de seu conteúdo constitui: 
a) contravenção penal; 
b) crime previsto no Código Penal; 
c) crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente; 
d) crime contra a Lei de Imprensa; 
e) infração administrativa. 
 
15) A edição de revistas destinadas ao público infanto-juvenil contendo 
ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, 
tabaco, armas e munições, configura: 
a) infração administrativa; 
b) contravenção penal; 
c) crime contra a Lei de Imprensa; 
d) crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente; 
e) nenhuma das alternativas está correta 
16) Nos termos do art. 62 do Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se 
aprendizagem: 
a) a instrução primária de adolescentes; 
b) a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da 
legislação de educação em vigor; 
c) formação educacional do adolescente aprendiz; 
d) orientação, apoio e acompanhamento técnico; 
e) capacitação para o exercício de qualquer atividade labora. 
Art. 62 
17) O não fornecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta 
irregular importa: 
 
a) na prática de crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente; 
b) na prática de infração administrativa; 
c) na prática de contravenção penal; 
d) na responsabilidade da autoridade competente; 
e) nenhuma das alternativas está correta. 
§ 2º do art. 54 
18) O responsável de estabelecimento que deixa de observar o que dispõe o 
Estatuto da Criança ou Adolescente sobre o acesso de crianças ou adolescentes 
a locais de diversão ou sobre a sua participação no espetáculo está sujeito a: 
 
a) pena de detenção de 01 a 02 anos; 
b) pena de reclusão; 
c) multa de três a vinte salários de referência; 
d) suspensão das atividades; 
e) cassação do alvará de funcionamento. 
 Art. 256 
19) Quem vende ou loca à criança ou adolescente fita de programação em 
vídeo, em desacordo com a classificação atribuída pelo órgão competente 
comete: 
a) infração administrativa; 
b) crime previsto no Código Penal; 
c) crime previsto na Lei dos Crimes Hediondos; 
d) crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente; 
e) Contravenção Penal.

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