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NBR 16258

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Válida a partir de
 edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
© ABNT 2014
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
17 páginas
16258
Primeira
17.01.2014
17.02.2014
Estacas pré-fabricadas de concreto — Requisitos
Prefabricated concrete piles — Requirements
91.080.01 04754-4
ABNT NBR 16258:2014
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Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
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Fax: + 55 21 3974-2346
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e defi nições ...........................................................................................................1
4 Símbolos gráfi cos ..............................................................................................................4
5 Requisitos gerais ...............................................................................................................4
5.1 Elementos característicos .................................................................................................4
5.2 Informações do produto ....................................................................................................4
5.3 Acabamento ........................................................................................................................5
5.4 Tolerâncias ..........................................................................................................................5
5.5 Trincas e fi ssuras ...............................................................................................................8
5.5.1 Critérios de agressividade do meio ..................................................................................9
5.5.2 Teste do levantamento .......................................................................................................9
5.5.3 Verifi cação do caminhamento da fi ssura ou trinca ........................................................9
6 Projeto de estacas pré-fabricadas de concreto ..............................................................9
6.1 Concreto ..............................................................................................................................9
6.1.1 Requisitos básicos .............................................................................................................9
6.1.2 Ensaios de laboratório .......................................................................................................9
6.2 Armadura ..........................................................................................................................10
6.2.1 Estacas-padrão .................................................................................................................10
6.2.2 Estacas especiais .............................................................................................................11
6.3 Emenda .............................................................................................................................11
6.3.1 Sistemas de emenda ........................................................................................................11
6.3.2 Arranques (cabeleira) ......................................................................................................12
6.4 Gráfi co de resistência e material técnico ......................................................................12
7 Fabricação ........................................................................................................................13
7.1 Formas ..............................................................................................................................13
7.2 Limpeza da armadura ......................................................................................................13
7.3 Lançamento do concreto .................................................................................................13
7.4 Adensamento do concreto nas formas ..........................................................................14
7.4.1 Adensamento por vibração .............................................................................................14
7.4.2 Adensamento por centrifugação ....................................................................................14
7.5 Concreto das estacas ......................................................................................................14
7.5.1 Resistência à compressão ..............................................................................................14
7.5.2 Módulo de deformação secante ......................................................................................14
7.5.3 Absorção de água por imersão .......................................................................................14
7.6 Alças de içamento ............................................................................................................15
8 Manuseio ...........................................................................................................................15
8.1 Desmoldagem ...................................................................................................................15
8.2 Içamento por um ponto ...................................................................................................15
8.3 Içamento por mais de um ponto e apoios .....................................................................16
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8.4 Armazenamento em fábrica ............................................................................................16
8.5 Armazenamento em obra ................................................................................................16
9 Transporte .........................................................................................................................17
Figuras
Figura 1 – Dimensão básica de uma estaca pré-fabricada ..............................................................6
Figura 2 – Desvio de geometria do anel ............................................................................................6
Figura 3 – Abertura de falta de esquadro do anel ............................................................................6Figura 4 – Excesso de concreto além da borda externa do anel ....................................................6
Figura 5 – Dimensão básica do anel ..................................................................................................7
Figura 6 – Deslocamento do anel ......................................................................................................7
Figura 7 – Perda de espessura da parede .........................................................................................7
Figura 8 – Linearidade do elemento ..................................................................................................7
Figura 9 – Desalinhamento de formas ...............................................................................................7
Figura 10 – Arranques (cabeleira) ....................................................................................................12
Figura 11 – Içamento por um ponto .................................................................................................15
Tabelas
Tabela 1 – Tolerâncias de fabricação .................................................................................................5
Tabela 2 – Critérios de aceitação de estaca através da análise de fi ssuras e trincas ..................8
Tabela 3 – Posições preferenciais para o içamento de estacas ...................................................16
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 16258 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Estacas Pré-Fabricadas de Concreto (CE-18:600.23). 
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 12.08.2013 a 10.10.2013, com 
o número de Projeto 18:600.23-001.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This Standard establishes the requirements for the design, manufacture, storage and handling 
of prefabricated or precast, reinforced or prestressed concrete piles for use as deep foundation elements.
For situations not covered by this Standard, the procedures presented at ABNT NBR 6118 and 
ABNT NBR 9062 must be followed.
NOTE 1 The use of prefabricated or precast concrete piles as foundation elements is standardized by 
ABNT NBR 6122. 
NOTE 2 In this Standard, both prefabricated and precast piles will be treated as pre-fabricated, except 
where such distinction is required.
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Estacas pré-fabricadas de concreto — Requisitos
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para o projeto, fabricação, estocagem e manuseio de estacas 
pré-fabricadas ou pré-moldadas de concreto armado ou protendido, destinadas à utilização como 
elementos de fundação profunda.
Para situações não cobertas por esta Norma, atender os procedimentos estabelecidos nas 
ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 9062.
NOTA 1 Os requisitos de aplicação das estacas pré-fabricadas como elemento de fundação estão defi nidos 
na ABNT NBR 6122.
NOTA 2 Nesta Norma, tanto as estacas pré-fabricadas quanto as estacas pré-moldadas serão tratadas 
como estacas pré-fabricadas, salvo onde essa distinção for necessária.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova
ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos
ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
ABNT NBR 6122, Projeto e execução de fundações
ABNT NBR 7808, Símbolos gráfi cos para projetos de estruturas
ABNT NBR 8522, Concreto – Determinação do módulo estático de elasticidade à compressão
ABNT NBR 9062, Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
ABNT NBR 9778, Argamassa e concreto endurecidos – Determinação da absorção de água, índice 
de vazios e massa específi ca
ASTM A36, Specifi cation for carbon structural steel
3 Termos e defi nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e defi nições.
3.1 
alça de içamento
estrutura inserida em um elemento de estaca nos pontos de içamento, que tem como objetivo permitir 
o fácil manuseio do elemento através de dois ou mais pontos
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3.2 
anel de emenda
anel metálico existente em um ou em ambos os lados de um elemento de estaca, que tem como objetivo 
permitir a emenda por soldagem de dois elementos constituintes de uma estaca, proporcionando 
ainda reforço estrutural da sua cabeça durante a cravação
3.3 
armadura
conjunto de barras de aço, fi os e/ou cordoalhas dispostos longitudinalmente e estribos de aço 
compondo a parte transversal ao eixo, sendo solidarizados por solda ou amarração
3.4 
armadura passiva
qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, que não seja 
previamente alongada
3.5 
armadura ativa (de protensão)
armadura constituída por barras, fi os isolados ou cordoalhas, destinada à produção de forças 
de protensão, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial
3.6 
armadura transversal (estribo)
armadura constituída por barras ou fi os de aço de menor diâmetro, posicionadas transversalmente 
ao eixo da estaca, com o objetivo de proporcionar resistência ao cisalhamento e auxiliar no alinhamento 
da armadura longitudinal
3.7 
armadura transversal não estrutural (estribo não estrutural)
armadura transversal cuja única fi nalidade é posicionar algum elemento constituinte da estaca 
em relação às formas externas da peça. Essa armadura não é considerada no cálculo estruturaldo elemento de estaca
3.8 
arranque (cabeleira)
armadura solidarizada ao anel metálico, que permite a sua ancoragem na estrutura da estaca e 
que auxilia na transferência entre elementos de todos os esforços que ocorrem nas estacas durante 
a cravação e utilização como elemento de fundação
3.9 
carga estrutural admissível (Cadm)
carga admissível calculada considerando a estaca como pilar
3.10 
carga de ruptura estrutural (Cr)
carga que provoca o colapso estrutural da estaca, seja por ter ultrapassado o limite plástico 
da armadura ou por esmagamento do concreto
3.11 
cobrimento
espessura da camada de concreto entre a superfície da armadura transversal (exceto estribos não 
estruturais) e a superfície mais próxima do concreto
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3.12 
comprimento (L)
distância entre as duas extremidades da um elemento de estaca
3.13 
desvio
diferença entre a dimensão básica e a correspondente executada
3.14 
dimensão básica ou bitola
dimensão que melhor representa a seção transversal da estaca. Por exemplo, em uma estaca triangular 
ou quadrada, é a dimensão lateral; em uma estaca com seis ou mais lados, é a dimensão da maior 
diagonal; e em uma estaca circular, esta dimensão corresponde à medida do diâmetro
3.15 
elemento de estaca
peça de concreto pré-fabricado, contínua e linear, armada ou protendida, que pode ser utilizada como 
elemento de fundação profunda
3.16 
emenda
sistema que possibilita a união de dois elementos pré-fabricados na composição de uma estaca
3.17 
estacas do mesmo tipo
estacas que apresentam os mesmos elementos característicos e as mesmas dimensões dentro das 
tolerâncias admitidas nesta Norma
3.18 
estacas-padrão
estacas fabricadas em conformidade com o padrão industrial de cada empresa, atendendo a todos 
os requisitos normativos, porém sem atender necessariamente a esforços específi cos de deter-
minado projeto
3.19 
estacas especiais
estacas fabricadas para suportar esforços específi cos de determinado projeto, quando utilizadas como 
elemento de fundação
3.20 
fi ssura
descontinuidade no concreto da estaca com distância entre bordas menor ou igual a 1 mm
3.21 
formato
geometria da seção transversal da estaca
3.22 
fundação profunda
elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua 
superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo sua ponta ou base 
estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m
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3.23 
furo de alívio
furo feito na parede da estaca, com o objetivo de aliviar as pressões internas decorrentes da sua 
cravação em alguns tipos de solo
3.24 
furo interno
vazio concêntrico à seção de concreto e contínuo em todo o comprimento do elemento de estaca. Sua 
área é a diferença entre a seção transversal cheia e a seção de concreto
3.25 
seção transversal cheia (A)
plano normal ao eixo longitudinal da estaca
3.26 
seção de concreto (Ac)
plano normal ao eixo longitudinal da estaca, preenchido por concreto e aço
3.27 
trinca
descontinuidade no concreto com distância entre bordas maior que 1 mm
3.28 
tolerância (desvio permitido)
valor máximo aceito para o desvio prescrito obrigatoriamente no projeto da estaca
4 Símbolos gráfi cos
As notações nesta Norma correspondem àquelas fi xadas nas ABNT NBR 6118, ABNT NBR 6122 
e ABNT NBR 7808 e as indicadas nesta Norma.
5 Requisitos gerais
5.1 Elementos característicos
Um elemento de estaca pré-fabricada é defi nido pelas seguintes características:
 a) formato;
 b) dimensão básica;
 c) carga estrutural admissível;
 d) maciço ou vazado;
 e) armado ou protendido;
 f) vibrado ou centrifugado.
5.2 Informações do produto
Cada elemento de estaca deve trazer indicado nitidamente as seguintes informações:
 a) dimensão básica;
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 b) comprimento do elemento;
 c) data de fabricação (concretagem);
 d) número do lote.
5.3 Acabamento
As estacas devem apresentar superfícies externas lisas, sem apresentar ninhos de concretagem, 
armadura estrutural aparente, fendas ou fraturas (exceto pequenas fi ssuras capilares, não orientadas 
segundo o comprimento da estaca, inerentes ao próprio material).
São permitidos reparos após o processo de fabricação para a recomposição da seção da estaca, 
desde que:
 a) não haja implicações de natureza estrutural nem modifi cação na armadura;
 b) não se descaracterize o alinhamento nem a planicidade da peça;
 c) o material de preenchimento tenha resistência no mínimo igual à resistência do elemento estrutural.
Para estacas protendidas, podem ser aceitas extremidades aparentes do aço de protensão, porém 
estas devem estar cortadas rentes à face da estaca.
5.4 Tolerâncias
As dimensões das estacas devem obedecer às tolerâncias apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1 – Tolerâncias de fabricação
Dimensão Tolerância
Dimensão básica (ver Figura 1) ± 3 %
Comprimento do elemento ± 0,5 %
Desvio de geometria para anéis de mesma seção (com relação à espessura da 
chapa de aço) (ver Figura 2) ± 50 %
Abertura da falta de esquadro (ver Figura 3) ≤ 2,5 mm
Excesso de concreto além da borda externa do anel (ver Figura 4) ≤ 6 mm
Dimensão básica do anel com relação à dimensão básica da estaca para 
medidas tiradas entre cantos diametralmente opostos (por exemplo, estacas 
hexagonais, octogonais etc.) (ver Figura 5 a))
≤ 15 mm
Dimensão básica do anel com relação à dimensão básica da estaca para 
medidas tiradas entre arestas diametralmente apostas (por exemplo, estacas 
quadradas e circulares) (ver Figura 5 b))
≤ 6 mm
Deslocamento do anel com relação à seção transversal da estaca (ver Figura 6) ≤ 6 mm
Perda de espessura da parede em estacas vazadas (com relação à espessura de 
projeto) (ver Figura 7) ≤ 20 mm
Linearidade do elemento de estaca (ver Figura 8) ≤ 0,2 %
Desalinhamento de formas (ver Figura 9) ≤ 5 % Db
≤ 2 cm
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Figura 1 – Dimensão básica de uma estaca pré-fabricada
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Figura 2 – Desvio de geometria do anel
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Figura 3 – Abertura de falta de esquadro do anel
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Figura 4 – Excesso de concreto além da borda externa do anel
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a) A partir do canto b) A partir da aresta
Figura 5 – Dimensão básica do anel
e
Figura 6 – Deslocamento do anel
d
Figura 7 – Perda de espessura da parede
f
Figura 8 – Linearidade do elemento
s
s
Figura 9 – Desalinhamento de formas
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5.5 Trincas e fi ssuras
Quanto à distância entre bordas, as aberturas no concreto podem ser caracterizadas como fi ssuras 
(com espaçamento de até 1 mm) ou trincas (com espaçamento maior que 1 mm).
Quanto à sua direção, as aberturas no concreto podem ser caracterizadas como transversais 
(perpendiculares ao eixo da estaca), longitudinais (paralelas ao eixo da estaca) ou inclinadas.
Quanto à sua origem, as trincas ou fi ssuras podem ser estruturais, de retração do concreto 
ou de problemas do processo construtivo.
O aparecimento de trincas ou fi ssuras na estaca não necessariamente condena a peça de concreto. 
Os critérios que determinam se a estaca pode ser utilizada ou não como elemento de fundação são 
os apresentados na Tabela 2.
Tabela 2 – Critérios de aceitação de estaca através da análise de fi ssuras e trincas
Defeito Sentido Condição Ação
Fissura
Transversal
wa ≤ 0,4 mm Prosseguir com a cravação desde que obedecidos os 
critérios de agressividade do meio (ver 5.5.1)
wa > 0,4 mm
Em estoque Teste do levantamento (5.5.2)
Durante a cravação Rejeitar a estacab
Longitudinal
Em estoque Rejeitar a estacab
Durante a 
cravação
Se ocorrer o colapso da estaca durante a cravação, 
a ela deve ser rejeitadab
Em fi nal de 
cravação
Verifi cação do caminhamento da fi ssura (ver 5.5.3) e/
ou ação corretiva
Trinca
Transversal
Protendida
Em estoque Teste do levantamento (5.5.2)
Durante a cravação Rejeitar a estacab
Armada Rejeitar a estaca b
Longitudinal
Em estoque Rejeitar a estaca b
Durante a 
cravação
Se ocorrer o colapso da estaca durante a cravação, ela 
deve ser rejeitadab
Em fi nal de 
cravação
Verifi cação do caminhamento da trinca (ver 5.5.3) 
e/ou ação corretiva
NOTA 1 Estacas rejeitadas podem ter o trecho danifi cado adequadamente protegido ou reconstituído por 
ações estruturais corretivas.
NOTA 2 Quando o comprimento fi nal da estaca for conhecido (no caso de comprimentos relativamente 
homogêneos de estacas vizinhas), a cravação de estacas com descontinuidades transversais pode ser 
efetuada independentemente da abertura da trinca ou fi ssura, desde que esta encontre-se acima da cota 
de arrasamento, quando do término da cravação.
NOTA 3 Fissuras ou trincas de retração não justifi cam a rejeição de estacas.
a Abertura da fi ssura ou trinca.
b Estacas rejeitadas podem ser cortadas com o auxílio de ferramentas de corte, e o trecho danifi cado deve 
ser desprezado antes mesmo do levantamento da estaca na torre do bate-estacas. 
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5.5.1 Critéri os de agressividade do meio
Os critérios de agressividade do meio relativos a w são os seguintes:
 a) w ≤ 0,4 mm para estacas não protegidas e cravadas em meio de agressividade fraca;
 b) w ≤ 0,3 mm para estacas não protegidas e cravadas em meio de agressividade moderada a forte;
 c) w ≤ 0,2 mm para estacas não protegidas e cravadas em meio de agressividade ambiental muito 
forte.
Estacas cuja integridade estrutural esteja garantida por proteção contra agressividade do meio não 
sofrem restrições de cravação.
5.5.2 Teste do levantamento
A estac a deve ser içada e posicionada na torre do bate-estacas. Caso haja o fechamento da trinca 
ou fi ssura para w ≤ 4 mm, deve-se prosseguir com a cravação, desde que sejam obedecidos os 
critérios de agressividade do meio.
5.5.3 Verifi cação do caminhamento da fi ssu ra ou trinca
Verifi ca-se se a fi ssura ou trinca ultrapassa a cota de arrasamento da estaca. Caso ultrapasse, 
a estaca deve ser rejeitada ou reconstituída.
6 Projeto de estacas pré-fabricadas de concreto
6.1 Concreto
6.1.1 Requisitos básicos
O concreto a ser utilizado na fabricação das estacas deve obedecer aos seguintes parâmetros:
 a) fck ≥ 40 MPa;
 b) Esc (módulo de deformação secante) ≥ 26 GPa;
 c) teor de argamassa: 40 % ≤ TA ≤ 50 %;
 d) fator água cimento: a/c ≤ 0,45;
 e) absorção de água por imersão ≤ 6 %;
 f) para elementos pré-fabricados: coefi cientes de minoração γc = 1,3 e γs = 1,10;
 g) para elementos pré-moldados: coefi cientes de minoração γc = 1,4 e γs = 1,15.
6.1.2 Ensaios de laboratório
É obrigatória a correlação entre cada elemento de estaca com os ensaios executados no concreto 
do mesmo lote.
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6.2 Armadura
6.2.1 Estacas-padrão
Quando utilizadas como elemento de fundação, as estacas-padrão res istem a esforços 
predominantemente de compressão. Além disso, devem suportar os esforços provenientes do 
manuseio, transporte, armazenamento e cravação do elemento no solo.
6.2.1.1 Esforços de manuseio e armazenamento
O cálculo estrutural de uma estaca-padrão deve considerar que esta resiste aos esforços de içamento 
e manuseio. Nesses esforços, a normal é considerada nula e o momento mínimo de cálculo é dado 
pelas seguintes equações:
Mk, min, 1 = 0,05 × q × L2 × βa
Mk, min, 2 = 0,02 × q × L2 × βa
onde
q é o peso por metro linear de estaca;
L é o comprimento do elemento de estaca;
βa é o coefi ciente de ampliação dinâmica, cujo valor mínimo é igual a 1,3;
Mk, min, 1 é o momento atuante durante o içamento da peça por um ponto, em posição-padrão, 
que deve ser verifi cado com a resistência fi nal do concreto;
Mk, min, 2 é o momento atuante durante o içamento da peça por dois pontos, em posição-padrão, 
que deve ser verifi cado com a resistência do concreto quando da desmoldagem 
da peça.
6.2.1.2 Esforços de transporte
Usualmente, os esforços a que são submetidas as estacas durante seu transporte são menores que 
os esforços de manuseio e armazenamento.
6.2.1.3 Esforços de cravação
O sistema de cravação deve ser compatível com a estaca a ser cravada. Os esforços decorrentes 
do processo de cravação não podem colocar em risco a sua integridade estrutural. Desta forma, 
devem ser observados os seguintes limites:
 a) para estacas armadas, as tensões de compressão não podem ultrapassar 85 % da resistência 
do concreto no momento da cravação. Para estacas protendidas, devem ser subtraídas as tensões 
decorrentes da protensão;
 b) para estacas armadas, as tensões de tração na armadura longitudinal não podem ultrapassar 
70 % da tensão de escoamento, desde que a tensão na seção de concreto não ultrapasse 10 % 
da sua resistência característica;
 c) para estacas protendidas, o acréscimo de tensões de tração no concreto não pode ultrapassar 
90 % da sua tensão de protensão mais 50 % da resistência nominal do concreto à tração.
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Esses limites podem ser aumentados, caso sejam feitas medições das tensões durante a cravação 
e posteriores análises de cravabilidade que atestem a compatibilidade das tensões medidas com 
os limites estruturais da estaca em estudo.
6.2.1.4 Armadura transversal (estribagem)
É obrigatória a utilização de armadura transversal em todo o comprimento do elemento de estaca.
A taxa mínima de armadura deve ser de 1,38 cm2/m (considerado os dois ramos) e o aço deve ser 
do tipo CA 60.
Nas duas extremidades do elemento de estaca, a armadura transversal deve ser reforçada. A taxa 
mínima de armadura deve ser de 2,76 cm²/m (considerado os dois ramos) em um comprimento mínimo 
de 50 cm.
6.2.1.5 Cobrimento
Para os estribos considerados no cálculo da resistência estrutural do elemento de estaca (estribagem 
estrutural) o cobrimento mínimo deve ser de 2,0 cm.
Para estribos não estruturais, não há a necessidade de cobrimento.
6.2.2 Estacas especiais
As estacas especiais devem ser fabricadas para resistir a esforços específi cos exigidos por determinado 
projeto, além dos esforços de manuseio, transporte, armazenamento e cravação citados em 6.2.1.
6.3 Emenda
6.3.1 Sistemas de emenda
O sistema de emenda em estacas pré-fabricadas deve ser compatível com os esforços atuantes 
durante a cravação e com os esforços de sua utilização como elemento de fundação.
No caso de emendas que utilizam chapas metálicas, é dispensado o tratamento especial da emenda, 
desde que seja descontada a espessura de 2 mm em sua face externa. Para casos especiais, devem 
ser observadas as prescrições da ABNT NBR 6122.
6.3.1.1 Sistema de emenda por luva de encaixe
A geometria das luvas de encaixe deve ser igual à geometria dos segmentos das estacas a serem 
emendados. A altura da luva deve ser igual ou maior a duas vezes a dimensão básica da estaca 
e no mínimo 50 cm. A folga total entre as dimensões da luva e da estaca deve ser de no máximo 
10 mm. A espessura da chapa deve ser maior que a dimensão básica da estaca dividida por 60 
e no mínimo 4,75 mm.
6.3.1.2 Sistema de emenda por anel metálico soldado
Os anéis devem ser calculados para suportar os esforços atuantes de cravação e de utilização. 
As chapas devem ser feitas de aço SAE 1008 a 1020 ou ASTM A36. Para o caso de estacas especiais, 
devem ser observadas as especifi cações de projeto.
Em nenhum caso a largura da chapa pode ser inferior a 5 cm, e sua espessura deve ser de pelo menos 
4,75 mm.
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Os anéis de emenda devem ter o mesmo formato e dimensões da estaca e devem estar dispostos 
perpendicularmente ao seu eixo.
6.3.1.3 Sistema de emenda por colagem
A emenda por colagem pode ser feita, desde que sejam obedecidos os requisitos apresentados 
em 6.2.2.
6.3.2 Arranques (cabeleira)
Os arranques devem ser feitos com barras de aço CA-50 ou CA-60 com mossas.
O comprimento dos arranques deve ser tal que estes consigam transferir os esforços de cravação e de 
utilização da peça como elemento de fundação entre os elementos emendados.
As barras do arranque devem ter comprimentos alternados, com diferença mínima de 10 cm entre 
duas barras contíguas. O comprimento mínimo aceitável da barra mais curta é 40 cm.
Os arranques devem ser soldados ao anel de emenda. É necessário que haja uma distância mínima 
de 1 cm entre a face da estaca e as extremidades mais próximas das barras de arranque.
O cobrimento mínimo do estribo na seção do arranque deve ser de 2 cm.
solda
≥ 1 cm≥ 40 cm≥ 
2 
cm
Figura 10 – Arranques (cabeleira)
6.4 Gráfi co de resistência e material técnico
O fabricante da estaca deve fornecer ao cliente o seu gráfi co de resistência. Este gráfi co deve conter 
pelo menos as seguintes informações:
 a) valores de momento e normal admissíveis para entrada em valores característicos;
 b) trechos comprimido e tracionado da curva;
 c) linha de limite de fi ssuração máximo: wk = 0,2 mm;
 d) linha de excentricidade mínima de cálculo, de acordo com a ABNT NBR 6118.
 e) No material técnico do fabricante também deve constar o seguinte:
 f) dimensão básica da seção da estaca;
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 g) área de concreto;
 h) área da seção cheia;
 i) perímetro da estaca;
 j) momento de inércia da seção transversal;
 k) raio de giração da seção transversal;
 l) carga estrutural admissível à compressão e à tração;
 m) resistência característica do concreto e do aço;
 n) índice de minoração de resistência, tanto do concreto quanto do aço;
 o) diâmetro e número de barras que compõem a armadura longitudinal de cada estaca.
7 Fabricação
7.1 Formas
Devem ser devidamente conferidas as dimensões e o alinhamento das formas, externas e internas 
(para o caso de estacas vazadas), para que sejam obedecidos os critérios apresentados em 5.4.
As formas utilizadas para a confecção do furo interno de elementos de estaca devem ser fi rmemente 
ancoradas para evitar sua fl utuação ou deslocamento durante a concretagem. Seu dimensionamento 
deve levar em conta tanto a pressão do concreto fresco como a ação eventual de vibradores 
de imersão. Quando essas formas forem construídas com materiais que absorvam umidade ou facilitem 
a evaporação, devem ser molhadas até sua saturação, para minimizar a perda de água do concreto.
Agentes desmoldantes devem ser aplicados nas formas antes da colocação das armaduras.
No caso de estacas protendidas, caso sejam aplicados esforços de pré-tensão sobre a forma, elas 
devem ser dimensionadas para tal.
As formas e os dispositivos formadores do furo interno devem ser lisos e isentos de saliências que 
impeçam ou difi cultem a extração das estacas. Para o caso de estacas centrifugadas, a criação do furo 
interno dispensa a utilização de formas internas.
7.2 Limpeza da armadura
A superfície das armaduras deve estar sempre livre de ferrugem e substâncias deletérias que possam 
afetar de maneira adversa o aço, o concreto ou a aderência entre esses materiais. Armaduras levemente 
oxidadas por exposição ao tempo em ambientes de agressividade fraca ou moderada sem produtos 
destacáveis e sem redução de seção transversal podem ser empregadas sem quaisquer restrições.
7.3 Lançamento do concreto
Quando a concretagem for efetuada em temperatura ambiente muito fria (≤ 5° C) ou muito quente 
(≥ 35° C), e em especial quando a umidade relativa do ar for baixa (≤ 50 %) e a velocidade do vento 
for alta (≥ 30 m/s), devem ser adotadas medidas necessárias para evitar a perda de consistência 
e adequar a temperatura na massa do concreto.
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A altura de lançamento do concreto nas formas deve ser adequada para cada traço deconcreto 
adotado, visando evitar a segregação dos materiais constituintes.
7.4 Adensamento do concreto nas formas
O concreto das estacas pode ser adensado por vibração ou centrifugação.
7.4.1 Adensamento por vibração
Durante o adensamento devem ser tomados os cuidados necessários para que não se formem ninhos 
ou haja a segregação dos materiais. É proibida a vibração da armadura, para que não se formem 
vazios ao seu redor, com prejuízos da aderência entre a superfície do aço e o concreto.
7.4.2 Adensamento por centrifugação
No processo de adensamento por centrifugação, as formas devem estar bem fechadas nas extremidades 
e no corpo dos moldes, para se evitar o escape de material.
A velocidade e o tempo de rotação devem ser calibrados para cada diâmetro, de tal modo a garantir 
uma distribuição adequada dos materiais.
7.5 Concreto das estacas
7.5.1 Resistência à compressão
Cada lote deve ser ensaiado para se estabelecer a resistência característica do concreto à compressão 
de acordo com as ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 5739.
As estacas podem ser liberadas para a cravação quando a resistência do concreto for maior que 
35 MPa e o tempo de fabricação for maior ou igual a sete dias, deve-se obedecer aos demais requisitos 
estabelecidos em 6.1.1.
7.5.2 Módulo de deformação secante
Devem ser feitos ensaios para determinar o módulo de deformação secante:
 a) pelo menos uma vez ao mês;
 b) quando houver mudança no traço do concreto ou nos materiais;
 c) quando solicitado pelo cliente.
Para fi ns de rastreabilidade, o intervalo entre a data de fabricação das estacas e a data de execução 
dos ensaios deve ser menor que 40 dias.
Os ensaios devem ser realizados conforme a ABNT NBR 8522.
7.5.3 Absorção de água por imersão
Devem ser feitos ensaios para determinar a taxa de absorção de água por imersão:
 a) pelo menos uma vez ao mês;
 b) quando houver mudança no traço do concreto ou nos materiais;
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 c) quando solicitado pelo cliente.
Para fi ns de rastreabilidade, o intervalo entre a data de fabricação das estacas e a data de execução 
dos ensaios deve ser menor que 40 dias.
Os ensaios devem ser realizados conforme a ABNT NBR 9778, com secagem por estufa.
7.6 Alças de içamento
Quando existentes, as alças de içamento devem suportar os esforços impostos pelo içamento 
e manuseio dos segmentos de estaca. O valor mínimo característico para estes esforços deve ser de:
Pik,min = Ri × γi
onde
Pik,min é o esforço de içamento;
Ri é a parcela do peso próprio da estaca, no gancho mais carregado, durante o içamento;
γi é o coefi ciente de ponderação de manuseio da estaca, cujo valor mínimo é igual a 1,3.
O dimensionamento deve ser feito seguindo a ABNT NBR 9062.
8 Manuseio
8.1 Desmoldagem
O projeto das formas deve ser feito visando facilitar a desmoldagem das estacas.
8.2 Içamento por um ponto
As estacas devem ser içadas por um ponto com o auxílio de:
 a) estropo ou linga feitos de lona ou com o próprio cabo de aço;
 b) mão amiga feita na extremidade do cabo de aço.
O ponto de içamento deve ser preferencialmente posicionado a 0,29.L de uma das extremidades.
0,29 L
Figura 11 – Içamento por um ponto
NOTA As estacas podem ser içadas a partir de um ponto diferente do descrito acima, desde que sejam 
dimensionadas para suportar os esforços decorrentes da condição adotada.
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8.3 Içamento por mais de um p onto e apoios
O içamento e o apoio em fábrica devem ser feitos por no mínimo dois pontos. As posições devem ser 
preferencialmente as mostradas na Tabela 3.
Tabela 3 – Posições preferenciais para o içamento de estacas
2
a
a = 0,21.L b = 0,58.L
a = 0,15.L b = 0,35.L
a = 0,10.L b = 0,29.L c = 0,22.L
a = 0,09.L b = 0,21.L c = 0,20.L
ab
a ab b
a ab c b
EsquemaNúmero de pontos de içamento
e/ou apoio
Momento
máximo atuante
3
4
5
Mmáx
Mmáx = q × a
2
2
é o momento máximo atuante;
é o peso próprio da estaca;
é o comprimento do elemento.
NOTA As estacas podem ser içadas ou apoiadas em pontos diferentes dos estabelecidos nesta Tabela, desde
que sejam dimensionadas para suportar os esforços decorrentes da condição adotada.
q
L
a ab c c b
8.4 Armazenamento em fábrica
Os elementos de estaca devem ser estocados até que o concreto atinja a resistência mínima exigida 
para um transporte seguro e não apresente riscos à integridade delas.
O empilhamento das estacas deve ser feito por meio de calços colocados nas posições de apoio 
estabelecidas em 8.2.
As estacas devem ser travadas no sentido transversal, a fi m de evitar deslocamentos involuntários 
das pilhas de estocagem.
8.5 Armazenamento em obra
A área destinada ao armazenamento das estacas deve ser plana e de fácil acesso ao guincho do 
bate-estacas.
O empilhamento das estacas deve ser feito por meio de calços colocados preferencialmente nas 
posições de apoio estabelecidas em 8.2.
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9 Transporte
O processo de transporte não pode interferir na qualidade do produto até o seu destino fi nal.
A segurança deve ser garantida durante todo o trajeto percorrido.
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