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Marly Savioli e Marinez Chiquetti
Didática II
Sumário
03
CAPÍTULO 4 – Quais as Perspectivas para o Novo Milênio na Didática? ............................05
Introdução ....................................................................................................................05
4.1 Novas abordagens didáticas: ensino por meio de soluções de problemas .......................05
4.1.1 Ensino e didática .............................................................................................05
4.1.2 Didática na atualidade .....................................................................................06
4.1.3 As operações do pensamento na sala de aula ....................................................06
4.1.4 Situação-problema ..........................................................................................07
4.1.5 Aprendizagem baseada em problemas (ABP) ......................................................07
4.1.6 ABP e o método do Arco de Maguerez ...............................................................08
4.1.7 Trabalho por projetos .......................................................................................09
4.1.8 Didática e motivação estratégica .......................................................................10
4.2 Didática e a interdisciplinaridade ...............................................................................11
4.2.1 Didática e o conhecimento ...............................................................................11
4.2.2 Interdisciplinaridade ........................................................................................12
4.2.3 Processo de ensino e aprendizagem...................................................................12
4.2.4 Didática e processos interdisciplinares ...............................................................13
4.2.5 Professor e ações didáticas ...............................................................................13
4.2.6 Aprendizagem significativa ...............................................................................14
4.3 Relações entre professor e aluno no contexto escolar ...................................................15
4.3.1 A identidade do professor no espaço escolar ......................................................15
4.3.2 Identidade do aluno ........................................................................................16
4.3.3 Relação professor e aluno ................................................................................16
4.3.4 A escola da geração tecnológica ......................................................................17
4.3.5 A mediação do professor .................................................................................18
4.4 Organização do processo de ensino e aprendizagem ...................................................18
4.4.1 Organização da aprendizagem .........................................................................18
4.4.2 Didática e organização de aprendizagem ...........................................................19
4.4.3 O ensino e a didática do milênio ......................................................................19
4.4.4 Interatividade e mediação na didática ...............................................................20
4.4.5 Didática de ensinar e aprender do milênio .........................................................20
4.4.6 As estratégias inovadoras .................................................................................20
4.4.7 As relações interpessoais na escola ...................................................................22
Síntese ..........................................................................................................................23
Referências Bibliográficas ................................................................................................24
Capítulo 4 
05
Introdução
O objetivo deste estudo é considerar as perspectivas do milênio no espaço escolar, apresentando 
a didática como mediadora entre a base teórica e a prática pedagógica do professor. Leva-se 
em consideração a interdisciplinaridade que se agrega e possibilita variar as formas de ensinar 
com a desfragmentação das disciplinas e os processos interdisciplinares e apoio didático-meto-
dológico, favorecendo a dinâmica e autonomia do professor na seleção dos melhores métodos 
de ensino a serem usados no processo de ensino e aprendizagem em sala de aula.
Quais os métodos para conhecer abordagens didáticas que usam como estratégia pedagógica 
a aprendizagem baseada em problemas? Como integrar a didática e a interdisciplinaridade na 
escola? A relação entre professor e aluno, de que modo é percebida? No espaço pedagógico, 
na organização do processo de ensino e aprendizagem, como se apresenta a estrutura didática 
do milênio? Sobre estas questões vamos discorrer nos tópicos a seguir.
A escola tem como função social ser formadora de sujeitos críticos, criativos e históricos, nesta 
relação, o papel do professor para com o aluno é respeitar e proporcionar metodologias que 
possibilitem autonomia, direito à dignidade, individualidade e diferenças. É imprescindível edu-
cá-los com valores e princípios éticos, preparando-os para viverem situações adversas e o direito 
de exercer a cidadania.
4.1 Novas abordagens didáticas: ensino por meio 
de soluções de problemas
O contexto atual do processo de ensino e aprendizagem requer abordagens didáticas apoiadas 
em situações problema, numa perspectiva de inovação nas ações pedagógica. Diante das trans-
formações sociais, em que a informação é em tempo real e acessível a qualquer pessoa, numa 
dinâmica de digitalização dos espaços, temos o ambiente escolar constantemente avaliado pela 
sua dificuldade de atender às demandas que podem contribuir e transformar o seu entorno. 
Você vai perceber que o ensino e a didática são partes importantes para promover a aprendizagem 
dos alunos. A didática precisa ser desenvolvida como uma prática que problematiza para analisar
pesquisar, refletir e discutir situações concernentes aos conteúdos e a realidade dos alunos. 
4.1.1 Ensino e didática
Segundo Freire (1996), a escola contemporânea tem seu alicerce baseado em ações pedagó-
gicas que envolvem os processos de ensinar e aprender com a finalidade de transformação da 
realidade social. Com o pensamento do autor, iniciamos falando sobre a escola como agente 
transformadora, contribuindo na construção de uma sociedade que visa a formação do sujeito 
na sua integralidade.
Quais as Perspectivas para 
o Novo Milênio na Didática? 
06 Laureate- International Universities
Didática II
Neste contexto de transformação dos sujeitos, são desenvolvidas pesquisas na área educacional 
que permitem criar novas perspectivas didáticas para a prática educativa, envolvendo os pro-
fessores como agentes que conduzem o processo do ensino e aprendizagem que propiciam o 
conhecimento, sendo estes elementos de mudanças cognitivas dos sujeitos.
A didática é um importante instrumento da Pedagogia que contribui na sistematização dos conte-
údos, visando desenvolver metodologias específicas que favorecem ações educativas, facilitando 
a apropriação do conhecimento pelo aluno.
Para o professor, os aportes didáticos dão norte às ações, contribuindo com o aluno nos seus 
aspectos cognitivos, linguísticos, culturais, socioafetivos e motores, respaldados na construção 
do conhecimento como fator de mudança na organização do pensamento humano e com estra-
tégias pedagógicas que levam à aprendizagem individual e coletiva.
4.1.2 Didática na atualidade
A escola tem de ser problematizadora, disponibilizando elementos didáticos que oportunizem ao 
aluno definir suas escolhas e o tornem capaz de resolver problemas, criar suas próprias inda-
gações,ser ativo e perspicaz, crítico e que tenha atitudes éticas, ecológicas e humanizadoras. 
Cabe à escola, também, contribuir nos aspectos da formação humana, alinhando-se à ação do 
professor com atitudes reflexivas diante do processo de ensinar e aprender.
Quanto à didática atual, aplica-se por meio de metodologias inovadoras na formação dos 
sujeitos, perpassa apenas o ensino dos conteúdos, estabelecendo a possibilidade de um novo 
pensar pedagógico. 
O professor responsável pelas ações didáticas deve modernizar as ações sistemáticas e as estra-
tégias de ensino, com a finalidade de contribuir na constituição de indivíduos críticos, criativos 
e autônomos. 
Assim, a educação contemporânea deve ter outro formato, ser contestadora, ampliar-se e acom-
panhar os limites da sociedade globalizada e tecnológica, por meio das novas abordagens 
didático-metodológicas. (GADOTTI, 2000). 
4.1.3 As operações do pensamento na sala de aula
As operações do pensamento são estruturas cognitivas que se ampliam na sua organização. 
Ocorrem por estímulos criados pelo professor a partir das estratégias didáticas. O profissional 
de ensino deve procurar diversificar e variar o grau de dificuldades das ações pedagógicas que 
serão oferecidas aos alunos nos processos didático-metodológicos. 
De acordo com Raths (1967), o pensar é um jeito de aprender, é refletir sobre o que está 
acontecendo. Se o pensamento tem algum objetivo, os resultados encontrados por intermédio 
de estímulos didáticos são expressivos para alcançar esses objetivos. Neste caso, tem-se uma 
aprendizagem que se transforma em conhecimento, formado no decorrer das ações pedagógicas 
intencionais. 
Com ações intencionais, o professor oportuniza aos alunos atividades que envolvem o pensa-
mento crítico e criativo, exercitando os processos mentais com estratégias que tenham momentos 
de comparação, de escolhas, de trabalhos com operações, de problematizações, situações que 
levam os alunos a uma solução ou conclusão, sabendo tomar decisões com atitudes éticas.
Vamos retomar Raths (1967) que aponta algumas operações de pensamento manifestadas com 
a mobilização da capacidade cognitiva, desafiando o aluno a aprender de maneira criativa e di-
nâmica. Assim, temos as seguintes operações: comparação, resumo, observação, classificação, 
interpretação, crítica, busca de suposições, imaginação, obtenção e organização dos dados, 
levantamento de hipóteses, aplicação de fatos e princípios a novas situações e decisão. 
07
O livro Como as pessoas aprendem: cérebro, mente, experiência e escola, elaborado 
pelo Comitê de Desenvolvimento da Ciência da Aprendizagem, apresenta novos enfo-
ques sobre a aprendizagem do aluno a partir dos movimentos que se criam em relação 
às estratégias desenvolvidas em sala de aula. A compreensão de como o aluno entende 
o que lhe é ensinado possibilita ao professor perceber a sua evolução na medida em 
que é transforma em sujeito do seu próprio conhecimento (BRANSFORD; BROWN; 
COCKING, 2007). 
VOCÊ QUER LER?
4.1.4 Situação-problema
O trabalho pedagógico descrito na obra Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire (2005), utili-
zando a situação-problema, remete à concepção dialógica problematizadora. Pode-se pensar na 
formação dos sujeitos preparando-os para superar desafios que a vida apresenta.
A situação-problema é um recurso didático metodológico que procura solucionar um conflito que 
nasce de uma inquietação ou uma polêmica. Permite ao professor explorar o tema com seus alu-
nos, através da formulação de hipóteses e ideias com a intenção de chegar à solução. 
Pode ser no âmbito micro, como problemas que cercam o entorno da escola, ou macro referen-
te aos problemas que tratam do contexto político, ecológico, científico, da saúde, entre outras 
questões, situando os alunos com temas atuais e contextualizados. 
Um bom exemplo de uma situação-problema de caráter socioambiental, viabilizada como recur-
so metodológico, é o caso do rompimento da barragem de rejeitos de minério, ocorrida entre os 
distritos de Mariana e Outro Preto (MG), em novembro de 2015. O fato ficou conhecido como 
“A tragédia de Mariana”. Pela repercussão mundial e o contexto do desastre, é possível explorar 
temas de caráter ambiental, econômico, social e político. E também explorar a região, identifi-
cando a ação da empresa dentro do estado de Minas Gerais. 
Perceba que, ao integrar o conflito aos conteúdos do currículo escolar, é possível criar situações 
reflexivas, desafiando os alunos a pesquisarem e responderem as questões. E a partir do resultado 
são elaborados relatórios, diários, portfólios, usando recursos e materiais como fotos e entrevistas, 
por exemplo. Ao final, as respostas e as descobertas são socializadas com a comunidade escolar. 
VOCÊ QUER VER?
O vídeo Como ensinar e aprender por meio de situações-problema aborda o tema de 
maneira lúdica e simples e traz 10 tópicos que sistematizam uma aula. Para assistir, 
acesse o endereço: <https://www.youtube.com/watch?v=0EA8KGd-zJo&hd=1>.
4.1.5 Aprendizagem baseada em problemas (ABP)
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) é um método didático que auxilia o aluno por meio 
da aprendizagem com a mobilização dos processos cognitivos. 
O professor que usa a ABP pode trabalhar com problemas, como o exemplo da situação hipo-
tética seguinte.
08 Laureate- International Universities
Didática II
CASO
Margarete, engenheira de alimentos, trabalha no controle de qualidade de um restaurante, ana-
lisando os produtos recebidos dos fornecedores. Quando recebeu frangos do frigorífico, perce-
beu que não estavam na temperatura adequada. Mas, por achar que não seria um problema, 
não deu a importância devida, encaminhando o produto à cozinha do estabelecimento. Após o 
preparo, os clientes que consumiram aqueles frangos passaram mal e foram hospitalizados. Este 
erro da funcionária gerou uma série de problemas para o dono do restaurante. 
A seguir, temos os sete passos que conduzem a metodologia ABP para a resolução do problema, 
conforme sugestão de Schmidt (1983):
•	 leitura do problema, identificação e esclarecimento de termos desconhecidos;
•	 identificação dos problemas; 
•	 formulação de hipóteses explicativas para os problemas identificados no passo anterior 
(os alunos se utilizam conhecimentos de que dispõem sobre o assunto);
•	 resumo das hipóteses;
•	 formulação dos objetivos de aprendizado (trata-se da identificação do que o aluno 
deverá estudar para aprofundar os conhecimentos incompletos formulados nas hipóteses 
explicativas);
•	 estudo individual dos assuntos levantados nos objetivos de aprendizado;
•	 retorno ao grupo para rediscussão do problema, visando novos conhecimentos adquiridos 
na fase de estudo. 
Importante saber que para trabalhar com esta metodologia é necessário currículo.
VOCÊ QUER VER?
O vídeo Aprendizagem baseada em problema - ABP - 7 passos, descreve todas as eta-
pas para estimular o aluno ao aprendizado ativo e significativo. Para assistir, acesse o 
endereço: <https://www.youtube.com/watch?v=5cMrFRpXfnc>.
4.1.6 ABP e o método do Arco de Maguerez
O Arco de Maguerez é uma estratégia que orienta os passos da Aprendizagem Baseada em Pro-
blemas. Segundo Berbel (1998), o Arco segue as etapas apresentadas no Quadro 1: 
Etapa	 Descrição	
1) Observação da realidade Os alunos são orientados pelo professor a 
olhar atentamente e registrar sistematizada-
mente o que perceberem sobre a parcela da 
realidade em que o tema é vivido ou acon-
tece, podendo para isso serem dirigidos por 
questões gerais que os ajudem a focalizar e 
não fugir do tema.
09
Etapa	 Descrição	
2) Identificação dos problemas 
pontos-chaves
Os alunos são levados a refletir primeiramen-
te sobre as possíveis causas da existência do 
problema em estudo. Por que será que esse 
problema existe?
3) Teorização Estaé a etapa do estudo, da investigação 
propriamente dita. Os alunos se organizam 
tecnicamente para buscar as informações que 
necessitam sobre o problema, onde quer que 
elas se encontrem, dentro de cada ponto-
-chave definido.
4) Hipóteses de solução – planejamento Todo o estudo realizado deverá fornecer ele-
mentos para os alunos, crítica e criativamen-
te, elaborarem as possíveis soluções.
5) Aplicação – execução da ação prática Esta etapa da Metodologia da Problematiza-
ção ultrapassa o exercício intelectual, pois as 
decisões tomadas deverão ser executadas ou 
encaminhadas.
Quadro 1 – Etapas do Arco de Marguerez.
Fonte: adaptado de Berbel, 1998.
É importante conhecer as etapas representadas na imagem do Arco de Marguerez.
Método do Arco
Proposta de Maquerez
Teorização
Pontos
Chaves
Hipóteses
de Solução
Observação 
da realidade 
(problema)
Aplicação à 
realidade
(prática)Realidade
Figura 1 – Arco de Maguerez.
Fonte: Adaptado de Berbel, 1998.
4.1.7 Trabalho por projetos
Para desenvolver um projeto na escola, é possível trabalhar com várias áreas do conhecimento, 
integrando o maior número possível de professores e alunos, a metodologia e a possibilidade 
de elaboração de processos interdisciplinares. O trabalho por projeto nasce como uma questão-
-problema, surgida de um diálogo em um momento de discussão com os alunos, ou pode ser o 
próprio professor que lança a questão que deve ser investigada. 
10 Laureate- International Universities
Didática II
Para elaborar o projeto, de acordo com Hernandez (1998), é necessário criar o planejamento a 
partir das seguintes etapas: 
•	 definição do tema: o tema vai nascer da questão problema;
•	 definição dos objetivos gerais e específicos: os objetivos são determinados 
integrando as disciplinas do currículo;
•	 justificativa: explicar a intenção do projeto;
•	 metodologia: estratégias usadas para realizar e avançar as etapas;
•	 retroalinhamento: verificar se as etapas estão avançando dentro do objetivo proposto; 
•	 acompanhamento e avaliação;
•	 Finalização – produto-final – socialização com a comunidade escolar. 
A questão problema, o planejamento e a solução dos problemas criam movimento de apren-
dizagem que ocorre com os instrumentos didático-metodológicos como: pesquisa, trabalho em 
grupo que vincula a resolução do problema com os objetivos que devem ser alcançados nas 
diferentes disciplinas. 
A Pedagogia de Projetos iniciou no Brasil com o movimento da Escola Nova, teve como 
adepto Anísio Teixeira e Lourenço Filho Duarte, que disseminaram as suas propostas 
pedagógicas. Originadas nas pesquisas de John Dewey. Dewey tinha como pressuposto 
que “mais do que uma preparação para a vida, a educação era a própria vida!”, por 
isso precisava ensinar a teoria e a prática dando significado a aprendizagem. Fonte: 
LED - Laboratório de Educação à Distância – UFBA. 
VOCÊ SABIA?
4.1.8 Didática e motivação estratégica
O trabalho docente é estratégico por ter a missão de propiciar o conhecimento para o desenvol-
vimento das pessoas. O ensino é indissociável da aprendizagem, o docente apropria-se de ins-
trumentos metodológicos que permitem gerar a dinâmica de ensinar e aprender com os alunos.
Estas dinâmicas causam impacto nas estruturas cognitivas, quando o professor usa seu conheci-
mento didático. Para construir metodologias didáticas inovadoras, é necessário variar as ações e 
intervenções que despertem no aluno a vontade de aprender. 
Para criar estratégias que facilitam a aprendizagem do aluno, é importante fazer a investigação 
diagnóstica no primeiro dia de aula, quando o professor analisa os conhecimentos prévios da 
turma. Fazer a investigação diagnóstica, identificar o perfil do aluno, conhecer suas preferên-
cias, procurando trabalhar com temas que são do gosto dos alunos, são elementos que fazem a 
diferença no planejamento das aulas.
O conteúdo curricular tem que ser respeitado, mas as formas como será organizado e trabalhado 
é de responsabilidade do professor. O desafio é inovar, não repetir sempre as mesmas estratégias 
e instrumentos.
11
A motivação de inovar parte do professor como estratégia profissional, pesquisando métodos 
diferenciados, para oferecer novas possibilidades aos alunos que não têm o mesmo ritmo de 
aprendizagem, integrando a turma aos diferentes estilos de aprendizagens. Faz diferença ser um 
professor bem-humorado, tratando os alunos com afetividade.
4.2 Didática e a interdisciplinaridade
Os temas, didática e interdisciplinaridade, têm como objetivo fazer a relação entre esses dois 
elementos, avaliando o processo de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, serão discutidas 
várias abordagens que se integram como a didática e o conhecimento. 
A interdisciplinaridade é uma possibilidade a ser compreendida pelos profissionais da educação, 
como um caminho para contribuir para a integração das áreas do conhecimento, na desfrag-
mentação do currículo.
Figura 2 – Conhecimento e prática do professor.
Fonte: Shutterstock, 2015.
4.2.1 Didática e o conhecimento
A educação se constrói numa junção de ideia e princípios no plano político e sociocultural. O co-
nhecimento e a ideia de integração didática são relevantes para o professor dominar a sua área 
de competência profissional, dinamizando o ensino com processos reflexivos. O conhecimento 
das técnicas e múltiplas formas de ensino prima pela qualidade no ensino e aprendizagem.
O conhecimento científico, representado pelo currículo, dispõe de uma proposta de socialização 
deste conhecimento, integrando na prática pedagógica diferentes áreas do conhecimento. 
A escola se reformula com ações que humanizam o ambiente didático-metodológico, com ações 
conjuntas que estimulem o diálogo entre as vozes dos sujeitos que procuram o conhecimento 
como propósito de vida. 
12 Laureate- International Universities
Didática II
A escola é ambiente de discussão sobre as temáticas que serão tratadas e representadas nas 
práticas de ensino. Contribui para a construção do conhecimento, a partir de ideais de um gru-
po, do aluno, professores, coordenadores e direção escolar, explorando a convivência entre os 
pares para além do conhecimento científico, mas formador de projetos de vidas dos sujeitos que 
vivenciam sua identidade no espaço escolar. 
4.2.2 Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade é uma ação pedagógica abordada no Brasil desde a década de 70. Sua 
efetivação foi com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96 e com os 
Parâmetros Curriculares Nacional. Porém, o espaço escolar é lento quando se trata de agregar 
algumas estratégias. 
A interdisciplinaridade é um projeto da escola moderna, entretanto, tem que ser um projeto do 
professor que, com vontade de inovar, sente-se istingado em desafiar seus colegas para constru-
írem com os processos interdisciplinares, mobilizando os sujeitos da escola e o conhecimento. 
Na legislação da educação brasileira, como a LDB nº 9.394/96, há o amparo para propostas 
inovadoras e projetos interdisciplinares. A interdisciplinaridade tem o propósito de integração 
das disciplinas, sendo muito discutida nos congressos de educação e cada vez mais presente 
no discurso e na prática de professores. Ainda, não é efetiva integralmente na escola enquanto 
ambiente de produção do conhecimento inovador, mas está em ações na escola que aos poucos 
são ampliadas. 
Que a interdisciplinaridade aplica-se a quatro áreas: conhecimento, pesquisa, edu-
cação e teoria. A pesquisa interdisciplinar combina os componentes de duas ou mais 
disciplinas, na busca ou criação de novos conhecimentos, operações ou expressões 
artísticas. A educação interdisciplinar combina componentes de duas ou mais discipli-
nas num único programa de instrução. (FIAMENGHI JR, 2005, p.8, Apud NISSANI, 
1997, p.202). 
VOCÊ SABIA?4.2.3 Processo de ensino e aprendizagem
De acordo com Anastasiou e Alves (2006), o termo ensinar é um verbo de ação que é imprescindí-
vel para o fazer pedagógico. Numa análise direcional, o ensino como ação tem dois enfoques: a 
intencionalidade da ação e o resultado que se efetiva quando alcança o objetivo de aprendizagem. 
A ação de ensinar é vivenciada pelo professor na sala de aula. Apresenta os conteúdos, inova, 
escolhe instrumento pedagógicos, executa as estratégicas intencionais de ensino, com conheci-
mento técnico e científico, com competência e sensibilidade. Na ação e reflexão pedagógica, 
percebe que o erro nem sempre é do aluno, tem o comprometimento de desenvolver oportunizar 
ao aluno a aprendizagem. 
Para o professor, o ato ensinar resulta na sua própria aprendizagem, na sua ação reflexiva entre 
o que deu e não deu certo, já que sabemos que cada turma tem a sua própria identidade (perfil). 
A aprendizagem é inerente ao ser humano, aprende-se pelas vivências, pelos erros, pelas decep-
ções, com a família, com os amigos e na escola, esta última, lugar de ensino e aprendizagem. O 
13
espaço escolar procura apresentar e motivar a aprendizagem como técnicas didático-metodoló-
gicas, com níveis escolares, evolução dos conteúdos curriculares.
O ensino e aprendizagem no espaço escolar só se efetivam se existir intenção no ato de ensinar. E 
a aprendizagem acontece se o aluno encontrar significado para sua apropriação do conhecimento. 
4.2.4 Didática e processos interdisciplinares
A pedagogia tem na didática o instrumento de ação e mobilização do ensino, segundo Gadotti 
(2000), a base da interdisciplinaridade está na proposta de unir as disciplinas, melhorando a 
condição didática a partir de ações intencionais criadas pelo coletivo da escola. 
Gadotti (1999) ainda menciona que a metodologia do trabalho interdisciplinar supõe atitude e 
método que precisam ser conduzidos, levando em consideração os itens descritos no quadro 2:
1º Integração de conteúdos
2ª Passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do conhecimento
3ª Superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa, a 
partir da contribuição das diversas ciências
4ª Ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo de toda a 
vida (educação permanente).
Quadro 2 – Interdisciplinaridade – atitudes e métodos.
Fonte: adaptado de Gadotti, 1999.
Os processos interdisciplinares na educação emergem de proposta pedagógica em que a di-
dática é essencialmente parte integrante das questões planejadas para dar significado às ações 
como: conteúdos, concepção, objetivos de ensino e pesquisa, educação permanente.
A postura interdisciplinar, segundo Fazenda (1979), precisa ser entendida para não haver desvio 
na sua prática. A ideia é orientada por eixos básicos como: a intenção, a humildade, a totalida-
de, o respeito pelo outro. O que caracteriza uma prática interdisciplinar é o sentimento intencio-
nal que carrega.
4.2.5 Professor e ações didáticas
Falamos de inovação dentro e fora da escola, mas é preciso refletir sobre o que se percebe no 
contexto educativo em todos os níveis, inclusive no ensino superior. Ainda é possível encontrar 
professores que fazem o planejamento das aulas sem entusiasmo, com a prática amparada 
apenas em aulas expositivas, sem motivação para a aprendizagem significativa, por não querer 
modificar sua prática de o profissional aponta diversos argumentos para não inovar. 
 A falta de entusiasmo e criatividade do professor, a dificuldade de tornar o conteúdo significati-
vo para o aluno, faz a prática pedagógica se tornar cansativa e rotineira, levando os alunos ao 
desinteresse e a perderem o gosto pela escola, o que reflete em evasão escolar. De acordo com 
Libâneo (1991), para dar uma boa aula é preciso levar em consideração e superar as seguintes 
dificuldades:
•	 o professor dominar profundamente o conteúdo e os métodos e técnicas didáticas 
necessárias;
14 Laureate- International Universities
Didática II
•	 cada aula, situação didática, exercício, deve ser um pensamento para o aluno, partindo 
sempre do conhecimento que ele dispõe;
•	 o importante não é terminar o livro, o que se deve garantir não é a quantidade, mas a 
qualidade, a profundidade e a solidez do que é ensinado;
•	 o ensino deve ser dinâmico, variado, possibilitando o desenvolvimento das capacidades 
cognoscitivas, a formação de atitudes e convicções frente à realidade social do aluno.
As superações do professor dependem da vontade de oferecer aos alunos um espaço pedagógi-
co diferenciado, é um processo que depende exclusivamente da sua disposição de ser inovador.
4.2.6 Aprendizagem significativa
De acordo com Ausubel, Novak e Hanesian, (1980), a aprendizagem significativa do aluno 
inicia quando o professor faz o diagnóstico identificando os conhecimentos prévios dos alunos. 
Levando em consideração que é um princípio significativo por definição, esta parte é importante 
por ser a base para a transformação dos significados lógicos dos materiais de aprendizagem, 
potencialmente relevantes, em significados psicológicos. (AUSUBEL, 1980).
Aprender com significados compreende a sistematização lógica do conteúdo e na aprendizagem. Se-
gundo Moreira (1999, p. 185), existem três processos que são relevantes na aprendizagem significativa:
•	 processo através do qual uma nova informação relaciona-se com um aspecto relevante 
da estrutura de conhecimento do indivíduo (conceitos e proposições), permitindo avanço 
contínuo, idiossincrático, intencional, interativo; 
•	 organização e integração de novo material na estrutura cognitiva; 
•	 relativamente à aprendizagem mecânica, também chamada de aprendizagem automática 
ou de simples memorização, é um continuum e não uma oposição dicotômica.
Desta forma, a aprendizagem consiste em dar significado coerente ao conteúdo de aprendiza-
gem escolar, que tem que ser mediado pelo professor na abordagem do currículo, no sentido de 
constituir parâmetros, assinalar conceitos, metodologias, valores, atitudes, é essencial chegar ao 
objetivo estabelecido para o ensino e a aprendizagem.
O pesquisador David Paul Ausubel (1918-2008) falava que quanto mais conhecimen-
tos, mais a aprendizagem acontece. Sua fama é por ter apresentado o conceito de 
aprendizagem significativa, para o pesquisador é necessário o professor conhecer o 
aluno e sua história, considerando que a mais importante influência no aprendizado é 
aquilo que ele já aprendeu em suas vivências. 
VOCÊ O CONHECE?
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4.3 Relações entre professor e 
aluno no contexto escolar
No espaço escolar, o que temos de mais importante do que qualquer metodologia são os sen-
timentos que permeiam as relações humanas entre professor e seus pares: aluno, professores e 
colegas de classe. As relações interpessoais nascem no contexto da comunidade escolar. Vamos 
identificar este diálogo que é essencialmente humano, fazendo a análise dos possíveis conflitos 
e dificuldades que precisam ser mediados no espaço educativo.
Figura 3 – Relação professor e aluno.
Fonte: Shutterstock, 2015.
4.3.1 A identidade do professor no espaço escolar
O professor não é apenas o profissional que ministra aulas, a dimensão da sua responsabilidade 
extrapola o seu dever de ensinar, que de acordo como DEMO (2004), para ir além do conhe-
cimento pedagógico e didático, o professor do milênio deve ser facilitador da aprendizagem, 
criativo, organizador de trabalho de grupo e que mais do saber ensinar, atente-se do equilíbrio 
emocional e afetivo dos alunos, na relação social e da educação.
A educação tem no professor seu alicerce profissional, como a pessoa que conduz todo o percur-
so formativo do aluno, ajudando a construir por meio do seu saber seus pilares de conhecimento 
científico. Em cada nova turma, pode experienciar sua nova formade conduzir o aluno para o 
conhecimento, no qual sua identidade é percebida pelos seus sentimentos de ser, de ação, de 
reflexão e de reconstrução de suas práticas.
O processo identítário do professor se apoiam em três A´s: Adesão, Ação e Autoconsciência. 
(NOVOA, 1992):
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•	 Adesão – para o professor implica sempre adesão a princípios e a valores, criam projetos, 
como investimento de caráter prático no potencial dos alunos;
•	 Ação – na sua atitude e maneiras de agir, organizam os seus projetos profissional e pessoal, 
a sua experiência pedagógica valida-se a partir do seu sucesso pessoal e profissional 
diante da postura pedagógica.
•	 Autoconsciência – Seu planejamento sugere na ação após a reflexão, em que a mudança 
e a inovação pedagógica descompõem o pensamento reflexivo.
4.3.2 Identidade do aluno
O perfil do aluno deste milênio é diferenciado pelo acesso aos conteúdos disponibilizados em 
tempo real, mediados por tecnologias da informação e comunicação. Vive em uma sociedade 
dinâmica com muitos aparatos tecnológicos que dispersam a sua atenção quanto aos trabalhos 
escolares, falta de atenção da família em relação suas dificuldades, fatores que devem ser per-
cebidos pelo professor.
É necessário conhecer a identidade deste aluno para poder pensar a melhor forma de ensino, 
para facilitar a aprendizagem deste sujeito. A identidade do aluno é constituída pelo fato de 
ser um sujeito histórico social, cada sujeito traz consigo para o espaço escolar suas vivências 
constituídas na família, do lugar de onde veio. A escola é lugar das diferenças, da diversidade 
formatada pelo seu próprio conhecimento individual.
Neste ambiente de múltiplas vivências encontram-se todos em uma sala de aula. Para contribuir 
na formação dos sujeitos, é preciso permitir o diálogo, o respeito a diversidade, constituir uma 
escola que inclui e acolhe.
O papel do aluno é ser participante do movimento da escola, em suas ações inclusivas, apro-
priar-se do conhecimento científico e constituindo-se como agente de mudança da realidade que 
o cerca. A constituição da identidade do aluno perpassa pela mudança de ação pedagógica dos 
professores, bem como, na sua própria formação. Enquanto está na escola, aprende não apenas 
conteúdos, mas, molda-se como sujeito da sua própria história. 
Desta forma, a identidade do aluno por ele é formada a partir da sua parceira estabelecida no 
espaço escolar.
4.3.3 Relação professor e aluno
É relevante compreender que a sala de aula é um espaço de convívios e relações heterogêneas, 
seja na percepção de mundo ou de crenças e valores. Os indivíduos criam sua relação alicer-
çada na confiança e na mútua reciprocidade. Para aprender é necessário também a empatia do 
aluno para com o professor.
Wallon (1995), na sua teoria psicogenética do desenvolvimento da personalidade, fala da relação 
do professor e aluno com base em momentos de afetividade. O professor afetivo representa ser 
um profissional que tem o sentimento de alteridade, é respeitado pela forma como trata os alunos, 
pois a prática pedagógica exige momentos de descontração e momentos de muita concentração. 
Na prática pedagógica, o professor deve estabelecer limites, respeitar e se fazer respeitado, 
fazendo com que os alunos percebam que agregado ao ato de ensinar, preocupa-se com o seu 
aprendizado. O docente deve mostrar seu comprometimento com os métodos de ensino, valori-
zar as suas produções, oportunizar a troca de ideias e o diálogo aberto entre eles. Demonstrar 
ao aluno que a sua presença nas aulas é importante, criando entre a turma um ambiente de 
afetividade, sentimentos e emoções, fortalecendo a relação professor e aluno. 
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O livro de Miguel A.Zabalza – Diários de Aula: um instrumento de pesquisa e desen-
volvimento profissional, apresenta dilemas que professores vivenciam em sala de aula 
em relação ao seu trabalho pedagógico. Também sugere que o professor faça registros 
diários da sua prática pedagógica, usando-os como instrumento de pesquisa para sua 
ação reflexão. 
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4.3.4 A escola da geração tecnológica
Hoje, a configuração da escola recebe uma geração tecnológica de alunos que se institui com a 
tendência cada vez mais evidente de novos modelos de ensino, baseados em simulações, repre-
sentações com uso de tecnologias 3D, realidade aumentada, jogos digitais, ambientes virtuais, 
com aplicativos específicos para a educação.
Figura 4 – Influência das tecnologias na sociedade do conhecimento.
Fonte: Shutterstock, 2015.
Esta escola tem dificuldade de disponibilizar metodologias com o uso de tecnologias por falta 
de formação dos profissionais. Por falta de políticas públicas que oportunizem o acesso as estes 
meios, as escolas ainda não contemplam a formação integral do professor para saber lidar com 
todas as tecnologias possíveis e inimagináveis que podem ser usadas nos espaços educativos.
É fato, a geração que tem domínio sobre as tecnologias digitais está cada vez mais adentrando 
na escola. Estas crianças precisam de uma resposta quanto à inovação da prática educativa, 
novas possibilidades de acesso às tecnologias, com internet de boa qualidade, bem como outras 
inovações que devem chegar à escola para amparar o movimento tecnológico, preparando-os 
para viver na sociedade da informação e não na sociedade da exclusão.
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Tudo aquilo que chega para a escola como desafio se evidencia como problemas de difícil solução,
pois a escola tem dificuldade de deixar processos inovadores chegarem em sua prática pedagógica, 
seja com instrumentos tecnológicos como também a inovação na prática do profissional da edu-
cação que precisa aprender a mobilizar seus conhecimentos sobre possíveis ações pedagógica 
inovadoras com o uso das tecnologias digitais. 
4.3.5 A mediação do professor
O professor mediador tem função de intermediar o processo de construção do conhecimento 
com o aluno, dentro da sua prática nas vivências do ato pedagógico que é o movimento: pro-
fessor ↔ mediação ↔ aluno.
Nesta perspectiva, é importante que o professor crie dinâmicas pedagógicas que ofereçam situa-
ções de aprendizagem, desperte no aluno o senso crítico e democrático, em que cada um respei-
te o espaço do outro. Todos têm o direito de expor suas ideias, de ser ouvido e de ouvir o outro.
Cria-se um ambiente com múltiplas dimensões do saber, cada inserção de conteúdos deve ser 
contextualizada pelo professor, respeitando a realidade do aluno para em seguida trabalhar com 
a problematização das questões a serem aprendidas. 
Com a mediação do professor, é possível aproximar-se do objetivo, resolver e mobilizar as ações 
estratégicas, fazendo que os envolvidos participem do movimento que se cria, considerando que 
vão chegar ao objetivo de aprendizagem proposto. 
As funções do professor mediador se estabelecem fundamentadas no planejamento que projeta 
sua intenção de mediação com os objetivos que devem ser alcançados. Seu papel também é de 
organizador do ambiente social, fator de qualidade para a educação (Vygotsky, 1989). Quanto 
ao aluno, seu senso de responsabilidade é ativado no momento em que precisa ser autônomo 
no seu processo de aprendizagem.
4.4 Organização do processo 
de ensino e aprendizagem
O processo de organização da aprendizagem com base no planejamento, é fundamental para 
oferecer ensino de qualidade. O aluno precisa ter percepção de como é planejada a aula e 
definidas as estratégias, a avaliação e a reestruturação a partir da correção dos momentos em 
que não ocorreram na aprendizagem do aluno, deixando-o consciente da sua importância de 
participar deste trabalho. 
A escolha e sistematização de conteúdos não é trabalho rápido e nada fácil. Exige muito conhe-
cimento científico do conteúdo e do grupo de alunos, alémde embasamento teórico em termos 
de organização da disciplina. (TURRA, 1975)
4.4.1 Organização da aprendizagem
A organização da aprendizagem ganha legitimidade como norteadora que sistematiza o currícu-
lo escolar. Esta sistematização inicia na definição da concepção de sujeito que se quer formar. A 
educação aborda a concepção histórica cultural em que valoriza a educação numa perspectiva 
do desenvolvimento humano e participa do contexto sócio histórico, trabalhando no desenvolvi-
mento cultural, científico e tecnológico. 
Na Lei de Diretrizes e Base nº 9.394/96 no Art.23. 
19
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, 
alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na 
competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse 
do processo de aprendizagem assim o recomendar. 
Este artigo especificamente apresenta as possibilidades que estão disponíveis para se organizar 
o ensino nas unidades escolares.
Os sistemas de ensino de cada região podem escolher a forma como serão organizados os 
programas curriculares das disciplinas, de acordo com a seu modo de entender o que melhor 
se adapta a sua região. A organização do conhecimento está intimamente relacionada com a 
organização da aprendizagem. 
O professor pode inovar, dramatizar, repensar sua prática pedagógica, mas é obrigatório seguir 
a legislação que norteia o currículo que deve ser ensinado para o aluno na fase de vida também 
determinada.
4.4.2 Didática e organização de aprendizagem
A didática na organização da aprendizagem é uma possibilidade de materializar o currículo es-
colar pela importância em diversificar a prática pedagógica, procurando contemplar o direito à 
aprendizagem.
A partir dos currículos determinados pela legislação, o professor, no espaço de ensino, dispõe de seus 
conhecimentos pedagógicos para transformar o currículo em conteúdos que, após o tratamento didá-
tico pedagógico, ampliam as possibilidades de ensino por meio da prática pedagógica. 
Pelos estudos envolvendo o movimento de vários processos de desenvolvimento cognitivo, 
Vygotsky (1989) contribuiu com suas ideias para que o professor possa desenvolver estratégias 
de ensino. Tal possibilidade expande a dimensão de processos cognitivos, estimulando o aluno a 
aprender e ampliar sua perspectiva de conhecimento escolar. 
O conhecimento escolar é sistematizado pela organização curricular, mas o professor pode de 
acordo com o seu entendimento modificar a ordem do que quer ensinar. Porém, é importante que 
dê ao aluno o direito de aprender tudo o que está disposto no currículo escolar, pois este sujeito 
deve ter base teórica para aplicar seus conhecimentos como possibilidade de ser competitivo em 
exames como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), vestibular e concursos públicos. 
Assim, podemos concluir que existem organização curricular a ser respeitada e a organização didática 
metodológica que trabalha especificamente as relações conceituais que o aluno precisa aprender. 
4.4.3 O ensino e a didática do milênio
Estudamos os fatores que levam o aluno a não aprender determinado conteúdo. No entanto, 
a dificuldade de aprendizagem não será apresentada numa perspectiva psicológica, mas, na 
abordagem pedagógica que precisam ser entendidas pelo professor para organizar situações 
didáticas que podem contribuir com a aprendizagem do aluno.
Na sala de aula, encontramos um universo de diferenças, a sensibilidade do professor em per-
ceber estas diferenças contribui para o tratamento individualizado, respeitando o tempo e os 
diferentes estilos de aprendizagem da turma. 
A inovação didático-metodológica nasce do professor que não tem medo de inovar no seu fazer 
pedagógico, estamos falando de conhecimento da área científica de humanas. Não se pode 
esquecer do olhar humano que temos que ter diante de uma criança ou de um adolescente em 
situação específica de aprendizagem. 
20 Laureate- International Universities
Didática II
Continuando com as possibilidades de aprendizado do aluno, a técnica de dramatização teatral, 
mobiliza uma série de habilidades que desenvolvem a participação deste na ação pedagógica, 
como estímulo à leitura, aumento da expressão oral e corporal, trabalho em grupo, conheci-
mento sobre o conteúdo que será dramatizado dentre outros, tudo com apenas uma estratégia. 
4.4.4 Interatividade e mediação na didática
A interatividade é uma inovação no meio educacional, ganha força com as tecnologias que têm 
potencial educativo. Segundo Toniazzo (2009), interatividade é uma possibilidade de inovação 
de uma prática pedagógica com qualidade que possibilita ao estudante a aquisição de conhe-
cimentos em três dimensões: controle, envolvimento e síntese, no processo de aprendizagem. 
•	 Controle: grau de interatividade quanto aos materiais e atividades pedagógicas que 
proporcionam a aprendizagem
•	 Envolvimento: o aluno é responsável pelo seu envolvimento como sujeito ativo ou passivo, 
nas estratégias mediadas pelo professor como exemplo: estratégias de situação-problema, 
aprendizagem baseada em problemas.
•	 Síntese: refere-se à interatividade do aluno, à estratégia pedagógica mediada pelo 
professor. O professor como mediador é o responsável por propiciar estratégias inovadoras.
O profissional deve estar atento ao movimento da sociedade, com a rapidez da informação, com 
a interculturalidade, multiculturalidade, utilizando notícias e temas polêmicos, fazendo provoca-
ções quanto o sentido de fazer parte de um mundo globalizado que está em permanente estado 
de mudança.
4.4.5 Didática de ensinar e aprender do milênio
Na pedagogia do milênio, surgem muitas questões que acabam refletido no professor uma an-
gústia pedagógica que nasce de informações e cobranças. Mas na abordagem pedagógica, está 
a concepção que norteia a sua prática, estando implícita no seu trabalho como suporte teórico 
das suas ações, definida no projeto político pedagógico da escola.
O comprometimento pedagógico extrapola os muros da escola, as múltiplas linguagens que sur-
gem com a evolução das tecnologias são acessadas facilmente pelos alunos. Celulares e seus apli-
cativos, tabletes e outros aparatos podem ser incorporados no processo de ensino e aprendizagem.
As ações educativas são propostas pelo professor, este é o profissional do milênio comprometido 
com a sua função, trabalha com aportes com o intuito de educar, ensinar, abordar questões de 
gênero humano, com o objetivo de oportunizar ao aluno acesso por via do seu conhecimento e 
dos seus direitos de cidadania.
Desta forma, a educação do milênio passar por processo de criação individual e coletiva, influencia-
da pela globalização, autoconhecimento, reflexão permanente no exercício da prática pedagógica.
4.4.6 As estratégias inovadoras
O professor, com a escolha das estratégias de ensino diferenciadas, pode criar várias situações 
de aprendizagem que contribuem com a aprendizagem significativa do aluno. A maior vantagem 
de mobilizar o aluno com ações pedagógicas inovadoras é perceber que o aprender passar a ser 
mais prazeroso para o professor e para o aluno.
21
As estratégias apresentadas a seguir foram baseadas nos estudos de Anastasiou (2004). 
•	 tempestade cerebral;
•	 mapa conceitual;
•	 estudo dirigido;
•	 lista de discussão por meios informatizados;
•	 Phillips 66;
•	 grupo de verbalização e de observação (GV/GO) ;
•	 dramatização;
•	 estudo de caso;
•	 júri simulado;
•	 simpósio;
•	 painel;
•	 fórum;
•	 oficina (laboratório ou workshop);
•	 estudo do meio;
•	 aula expositiva dialogada;
•	 estudo de texto;
•	 explorando narrativas digitais; 
•	 produção coletiva de textos.
Conforme a autora, as estratégias pedagógicas são definidas no planejamento após a definição 
do objetivo da aula,neste momento é importante escolher a estratégia certa para mobilizar os 
conhecimentos do aluno. A clareza dos objetivos vai dar norte para a escolha, e será o referen-
cial da análise da aprendizagem. A inovação está na mudança de aplicação de várias estratégias 
no percurso formativo, nas diferentes formas de avalição que esta mobilização permite e nos 
espaços da escola que poderão ser explorados. 
Figura 5 – Inovação nas relações escolares.
Fonte: Shutterstock, 2015.
22 Laureate- International Universities
Didática II
4.4.7 As relações interpessoais na escola
O professor eficiente precisa ter habilidade e conhecimento para efetivar todas as suas ações 
didático-metodológica, mas comunicação é uma das mais importantes entre as competências. 
Esta é a ferramenta essencial do profissional da educação. Um bom comunicador mantém diálo-
go permanente, estabelecendo as relações interpessoais dentro do espaço escolar.
A prática pedagógica envolve o professor em sua plenitude. A prática é resultado do saber, do 
fazer e do ser, significando um ajuste consigo mesmo, com o aluno, com o conhecimento e com 
a sociedade e sua transformação, (Grillo, 2004).
Trabalhamos para uma escola inclusiva, aberta para as diferenças sócias, étnico-raciais, de 
gênero, entre outras, mas, nesse espaço de inclusão pode haver momentos de conflitos que con-
tribuem para o desestímulo da prática docente.
Nesses conflitos, as relações interpessoais são imprescindíveis, considerando que a educação 
lida com pessoas, sentimentos, emoções, frustrações, conflitos internos e externos vivenciados 
pelos alunos e também pelos professores. 
As relações interpessoais afetivas entre o professor e o aluno, numa interação de troca de conhe-
cimento e de experiências de vida, são essenciais para o crescimento dos dois. Para Freire (1996, 
p. 103), “O clima de respeito que nasce de relações justas, sérias, humildes, generosas, em que 
a autoridade docente e as liberdades dos alunos se assumem eticamente, autentica o caráter 
formador do espaço pedagógico”.
23
Síntese
Ao concluir os estudos deste capítulo, você teve a oportunidade de: 
•	 conhecer novas abordagens didáticas por meio de soluções de problemas;
•	 entender a didática e motivação estratégica com possibilidade de inovação nas ações 
pedagógicas, como instrumentos de transformação. 
•	 relação entre a didática e a interdisciplinaridade avaliando o processo de ensino e 
aprendizagem, como a didática e o conhecimento, interdisciplinaridade, os processos de 
ensino e aprendizagem, a didática e interdisciplinaridade, o professor e ações didáticas, 
aprendizagem significativa, e a mediação do professor
•	 as relações entre professor e aluno no contexto escolar: lembramos que o importante é 
estar num ambiente em que as relações se estabelecem com afetividade entre professor e 
aluno, estabelecida no contexto da sala de aula.
•	 Abordamos a identidade do professor que tem função primordial no espaço escolar. 
Quanto ao aluno, identificamos sua identidade e como pode contribuir estabelecer seu 
sentimento de pertencer a sua turma. 
•	 a sistematização do processo de organização da aprendizagem, didática e organização de 
aprendizagem contribuíram para apresentar e reafirmar que ensino e a didática do milênio 
precisam se estabelecer a partir de processos de interatividade e mediação na didática.
Síntese
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