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Indexação social_Aula apresentada pela profa. Cida Moura

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TAGGING LITERACY E 
ESPAÇOS SOCIAIS 
SEMÂNTICOS 
DESAFIOS PARA A ORGANIZAÇÃO DA 
INFORMAÇÃO EM AMBIENTES 
COLABORATIVOS VIRTUAIS
2014
Indexação sócio-colaborativa
Contexto
 Expansão da infosfera tecnológica
 Especialização e segmentação da informação;
 Reconstrução do cenário (complexo)-fontes + 
canais de informação
 “É à luz dessas novas pretensões globalizadoras, 
que a cultura local, os estilos de conhecimento, as 
representações coletivas e a estética ( no duplo 
sentido de imagem e sensorialidade) são 
tematizados como problemáticos” ( GONZALEZ DE 
GOMEZ)
 Abertura a modelos analíticos descritivos, 
relacionais, construtivistas (foco nos atores, práticas 
sociais de comunicação e informação) .
Contexto
▸ Redução de distintos intermediários no acesso à 
informação em ambientes digitais; 
▸ Web 2.0 
▸ Identidade informacional 
▸ sensação de que todas as “relevâncias do mundo” 
estão ao alcance de nossas próteses tecnológicas
▸ A fluidez é ao mesmo tempo, uma causa, uma 
condição e um resultado dos fenômenos que 
testemunhamos na atualidade. 
▸ A personalização tecnológica
Novos usos e dilemas 
 O homem como documento. 
 Como combinar a dinâmica da atribuição livre com a 
rigidez e a complexidade do controle de vocabulário? 
 Folksonomias – semânticas emergentes, atualização 
semântica, enriquecimento semântico, ontologia 
madura
 Fragmentação (Ertzscheid Olivier, 2007) 
 de documentos na WWW)
 Dos usos
 Dos usos e sincronicidades (world life web)
 Das modalidades: 
 de difusão, 
 De apropriação
 De edição
Transição das lógicas da 
indexação:
Do fluxo documental ao fluxo 
informacional 
 Indexação humana
 Livre ou controlada 
 Indexação comercial 
 Links patrocinados
 Na produção ( compra dos termos) / Na recepção ( associação 
do termo e do público que se interessa por ele com uma 
publicidade)
 Indexação colaborativa 
 Folksonomias
 Indexabilidade humana
 O homem como um corpus documentario 
 Redes sociais são um Pan – catálogo (catálogo integral) das 
individualidades no contexto digital
O homem é um documento como qualquer outro? O que o distingue? 
Princípios operadores da 
descrição
 Princípio do conveniência do usuário
 Levar em conta as conveniências do uso 
 Princípio da representação; 
 Basear-se na descrição da informação ( entidade própria)
 Princípio do uso comum 
 O vocabulário deve se orientar para a maioria dos usuários
 Princípio da acurácia /precisão
 Retrato fiel da entidade descrita
 Princípio da suficiência e necessidade
 Responder aos objetivos do sistema ( sujeitos em interação via sistema) 
 Princípio da significância
 Apresentar elementos que sejam bibliograficamente significantes
 Princípio da estandardização 
 Respeitar padrões 
 Princípio da integração
 Deve levar em conta um conjunto de regras que permitam a a resposta 
integrada 
Nomear 
 "O ato de conferir um nome, de rotular, de 
criar uma identidade. É um meio de estruturar 
a realidade. Que impõe um padrão no mundo 
que seja significativa para
o nome "(Olson 2002, 4). – J .E. Mai - 
 Considera-se o primeiro ato de ordenamento 
formal 
Dor
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Fernando Pessoa 
Práticas de representação da 
Informação 
▸ ESPAÇOS SOCIAIS SEMÂNTICOS
◦ Agregação de conhecimento empírico e racional convivendo em um mesmo espaço 
e sem hierarquias aparentes,
◦ Representação empírica dos objetos de informação, 
◦ A recuperação da informação é dependente da experiência prévia do usuário, 
◦ Sofisticação contextual,
◦ Articulação simultânea de conceitos e tags em um mesmo espaço 
▸ ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
◦ Conhecimento racional, 
◦ Representação racional do conhecimento em objetos de informação, 
◦ A recuperação da informação tem uma abordagem controlada,
◦ Expressão formal de conceitos, 
◦ Relações intelectuais e dedutivas entre conceitos
▸ . .
Tagging - etiquetagem 
 Uma abordagem para criação de metadados no qual o 
usuário descreve os objetos de informação com uma 
lista de palavras -chave livres. 
http://www.librarystudentjournal.org/index.php/lsj/article/
viewArticle/45/58#abstract
Etiquetagem social
Vantagens
 Consenso bottom-up; 
 Expressão e localização do 
que se deseja através da 
linguagem natural 
 Flexibilidade e agilidade para 
refletir a mudança 
terminológica; 
 Compreensão das tags 
relacionadas, 
 Papel complementar às 
indexações formais. 
Desvantagens
▸ Não distinção de homônimos 
(relação entre formas linguísticas 
que, com significados diferentes, têm 
a mesma forma gráfica e fônica ou 
apenas fônica)
▸ Sinônimos (relação de sentido 
entre dois vocábulos que têm 
significação muito próxima),
▸ Homógrafo - diz-se de ou cada 
uma de duas ou mais palavras de 
significados diferentes, que se 
escrevem e se pronunciam de modo 
idêntico (p.ex., cabo 'fio, corda' e 
cabo 'militar‘)
▸ Inconsistência em razão da 
inexperiência do etiquetador 
competência classificatória 
(tagging literacy)
 O tagging literacy consiste na sensibilização e 
formação humana para o desenvolvimento de 
atividades de classificação da informação e do 
conhecimento em ambientes colaborativos 
digitais. 
Espaços sociais semânticos 
 Ambientes nos quais se identifica a co-
existência de comunidades especializadas 
que se organizam em torno do 
compartilhamento de informações através de 
tópicos e conceitos relevantes
 Esses espaços semânticos são criados por 
usuários autônomos que compartilham 
diferentes padrões de qualidade da 
informação e distintas visões de mundo. 
Folksonomias
 Folksonomias - manifestação 
orgânica do linguajar que 
emana das identidades 
informacionais em rede. 
Folksonomia
 O termo FOLKSONOMIA foi criado por Vander Wal e 
resulta do neologismo formado pela a associação do 
termo folk (povo, gente) e taxonomia. Essa 
ferramenta tem por objetivo gerar taxonomias que são 
utilizadas na categorização e recuperação de conteúdos 
na web decorrentes da experiência dos usuários e de 
sua rede social na descrição dos recursos usando 
rótulos chamados tags (etiquetas). 
Sistemas de Classificação Distribuída (Distributed 
Classification Systems -DCSs) 
 Os Sistemas de Classificação Distribuída (Distributed 
Classification Systems -DCSs) são sistemas que 
possuem funcionamento em rede e permitem que a 
classificação temática de um dado objeto seja realizada 
com o apoio de sistemas de codificações classificatórias 
determinados pelos próprios usuários. 
  
Categorização de recursos 
online
 Os principais recursos descritos pelos usuários 
são os bookmarks, as fotografias digitais, os 
vídeos, os blogs, as referências bibliográficas, 
dentre outros. Consiste, portanto em uma forma 
de os próprios usuários disponibilizarem os 
rótulos adotados intuitivamente no 
compartilhamento, organização e na 
recuperação futura da informação.
Ferramentas
 Tag galaxy - http://taggalaxy.de/
 Faviki – http://www.faviki.com
 Oamos - http://www.oamos.com/index.php?hl=en
 Mosaic – campanha Obama - 
http://www.hopeactchange.com/
Oamos.com 
Oamos. com
 O projeto website Oamos (http://www.oamos.com) é 
uma adaptação de Breaking The News - organizado por 
Marc Lee. É um motor de busca no ambiente digital que 
permite, através de uma palavra-chave, encontrar 
imagens, sons, vídeos, músicas e textos sobre a web 
como um tópico relacionado. 
 Gera um fluxo contínuo de conteúdo que é exibido 
como uma instalação de vídeo interativo com o fluxo de 
informações disponíveis na rede, em resposta às 
perguntas dos usuários do site.O conceito de News Jockey na 
web
 A proposta é que o usuário torne-
se um News jockey notícias (NJ ) e 
pode criar novas redes dinâmicas. 
Assim, o usuário pode optar por 
exibir uma meta ou foco em 
entretenimento.
 O software permite a construção 
de apresentações de três minutos 
que pode conter áudio, vídeo e 
links para acessar outros níveis da 
web.
NÍVEIS DE INDEXAÇÃO
 Categorização - representa o assunto que 
predomina,
 superficial - representa os conceitos principais 
de forma geral,
 profunda - representa todos os conceitos 
fundamentais.
Técnicas de indexação automática 
- ROBREDO
 Identificação de palavras significativas 
eliminando palavras vazias de significado,
 Analise estatística ou atribuição de peso.
 Indexação automática das questões dos 
usuários
 Métodos linguistico-computacionais (processos 
sucessivos de análise léxica,sintática e 
semântica) para identificar descritores.
A perspectiva egocêntrica
 A perspectiva egocêntrica orienta-se pela 
descrição pessoal da informação com vista a 
sua recuperação futura, sem, contudo, haver 
uma preocupação com o fato de essa 
informação poder ser útil a outros sujeitos em 
distintos contextos sociais. Nesse caso, a 
indexação realizada funciona como lembretes 
mnemônicos que revelam o universo 
semântico de seu criador. 
A perspectiva amigável
 A perspectiva amigável introduz um primeiro 
nível de colaboração que se manifesta em um 
acordo de linguagem que é adotado na 
descrição dos objetos informacionais em 
contextos digitais. Nesses casos, os parceiros 
em cooperação pactuam uma linguagem de 
referência que tem a validade circunscrita ao 
“círculo íntimo” de compartilhamento. 
A perspectiva altruísta
 A perspectiva altruísta também se manifesta 
no nível da linguagem e incorpora um 
segundo nível de cooperação. Nessa 
abordagem os agentes tentam estabelecer 
alguma regularidade e padronização na 
adoção das tags, de modo que a recuperação 
da informação seja mais efetiva e garanta o 
acesso de uma gama mais ampla de usuários.
A perspectiva populista
 A perspectiva populista, por outro lado, busca 
incorporar o aprendizado da dinâmica 
colaborativa em rede para ofertar conteúdos 
comerciais embalados em etiquetas de apelo 
popular. Nesse sentido, essa perspectiva 
viabiliza comercialmente o monitoramento das 
práticas colaborativas na web ao vincularem o 
universo semântico de determinadas etiquetas 
à oferta de bens e serviços. 
O acordo tácito
▸ O acordo tácito é revelado na indexação individual 
realizada pelas identidades informacionais em 
ambientes colaborativos. À semelhança da 
perspectiva egocêntrica, não há nesse acordo uma 
preocupação como a perenização das 
representações, mas com o desenvolvimento de um 
apoio à memória de curto prazo do usuário. Como o 
passar do tempo, o acordo que é estabelecido entre 
essas distintas identidades informacionais passa a 
nortear as ações desses sujeitos em alguns 
mecanismos colaborativos de representação da 
informação, dando início a um segundo nível de 
acordo de significação/representação. 
O acordo semântico/semiótico
▸ O acordo semântico/semiótico ocorre em ambientes de troca e cultura 
informacional. O estabelecimento dessa modalidade de acordo leva em 
consideração os interesses pactuados no âmbito desses espaços, sejam 
eles efêmeros ou perenes. Pode-se afirmar que essa modalidade de 
acordo, por se inspirar na sobreposição de garantias (literária, de uso e 
estrutural) acaba por fornecer um nível de estabilidade e regularidade na 
linguagem permitindo a melhoria da performance na recuperação da 
informação. Isso se deve à manutenção colaborativa de um sistema 
simbólico de referência. 
▸ Baseia na incorporação crítica da linguagem de referência adotada pelos 
usuários em situação de interação com o sistema de informação. Essa 
incorporação pode contribuir no repertório das relações associativas e dos 
sinônimos. 
▸ A garantia estrutural admite a incorporação de termos que, embora não 
presentes na literatura e nas expressões de busca do usuário, são úteis 
para tornar a estrutura da linguagem funcional. Os termos estruturais 
permitem suprir links esquecidos na estrutura hierárquica e a incorporação 
de um conjunto de termos mais específicos em uma linguagem em 
crescimento. 
O acordo ontológico
▸ O acordo ontológico configura-se como uma 
tendência de monitoramento das práticas 
colaborativas na Web. Busca-se na efetividade 
dessa modalidade de acordo a constituição de 
uma sobreposição de signos que sejam 
compreensíveis/legíveis tanto para os seres 
humanos quanto para os dispositivos 
tecnológicos. Nesse sentido, o monitoramento 
das práticas colaborativas na web levaria à 
consolidação de ontologias gerais e de domínio 
mais conexas às trocas e demandas efetivas de 
agentes humanos em cooperação. 
Referências 
 CAÑADA, J . Tipologias y estilos en el etiquetado social. (2006) Disponível em: 
http://www.terremoto.net/tipologias-y-estlos-en-el-etiquetado-social/. Acesso em 29. mar. 
2009. 
 HOLAND, Seth van. From spectator to annotator: possibilities by user-generated metadata for 
digital cultural heritage collections. Disponível em: 
http://homepages.ulb.ac.be/~svhoolan/Usergeneratedmetadata.pdf
 MAI, J ens-Erik. The Concept of Subject in a Semiotic Light. Available in: 
http://www.asis.org/annual-97/mai.htm. Acesso em 15.0ut. 2008.
 MOURA, M. A. . Informação, ferramentas ontológicas e redes sociais ad hoc: a 
interoperabilidade na construção de tesauros e ontologias. Informação & Sociedade. Estudos, 
v. 19, p. 59-74, 2009.
 PETERS, Isabella & WELLER, Katrin. Tag gardening for folksonomy enrichment and 
maintenance. Webology, v.5, n. 3, 2008. Disponível em: 
http://www.webology.ir/2008/v5n3/a58.html 
▸ QIN, J ian. Folksonomies and taxonomies where the two can meet. Disponível em: 
http://nkos.slis.kent.edu/2008workshop/J ianQin.pdf. Acesso em 15.set. 2009. 
▸ QIN, J ian, CHEN, Miao, LIU, Xiaozhong. Semantic Relation Extraction from Socially-
Generated Tags: A Methodology for Metadata Generation. In: Proc. Int’l Conf. on Dublin Core 
and Metadata Applications 2008. Disponível em: 
http://dcpapers.dublincore.org/ojs/pubs/article/viewPDFInterstitial/924/920. Acesso em: 
17.maio.2009.
 SVENONIUS, Elaine. The intellectual foundation of information organization. Massachusetts: 
MIT Press, 2000. cap. 8 e 9.

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