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SOLO 1

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SOLO
COMPOSIÇÃO
INTEMPERISMO
Qual a melhor definição de solo...
 Agricultura: é a camada de terra tratável, geralmente 
de poucos metros de espessura que suporta as raízes 
das plantas;
 Geologia: material disposto em camadas, não 
consolidado, que se estende da superfície até a rocha 
sólida e que é formado devido ao intemperismo e a 
desintegração da rocha sã;
 Engenharia civil: é todo material que pode ser 
escavado a pá e picareta, quando necessário a 
utilização de explosivos para seu manuseio considera-
se “rocha”.
Definição e Origem
 Manto superficial formado por rocha desagregada 
e, eventualmente, cinzas vulcânicas, em mistura com 
matéria orgânica em decomposição, contendo 
ainda água e ar em proporções variáveis e 
organismos vivos.
 A matriz geradora dos solos é o magma, princípio 
de todas as rochas existentes no globo terrestre.
Alguns termos importantes
 Magma: matéria incandescente, constituinte do núcleo 
terrestre, de onde é trazida a superfície pelos vulcões;
 Pedologia: ciência que estuda as camadas, a formação e a 
classificação dos solos, levando em conta a ação dos agentes 
climatológicos;
 Horizontes: são as camadas que constituem um perfil do solo, 
camada superficial, subsolo e camada profunda;
 Intemperismo: conjunto de fenômenos responsáveis pela 
degradação e enfraquecimento das rochas que compõem o 
relevo terrestre e que ocorre devido a constante exposição 
dos materiais geológicos aos elementos da atmosfera, 
hidrosfera, biosfera e antroposfera.
Alguns termos importantes
 Rochas ígneas: formadas pelo resfriamento do 
magma na superfície da crosta. Ex.: granito, 
basalto.
 Sedimentares: formadas em camadas a partir da 
sedimentação ou deposição de partículas de 
rochas. Ex.: arenito, xisto, rocha calcária.
 Metamórficas: formadas pela alteração de rochas 
existentes devido extremo calor (ex. mármore) ou 
extrema pressão (ex. ardósia).
Composição do Solo
 É um sistema complexo de 3 fases:
 Fase sólida
 Fase líquida
 Fase gasosa
Composição do Solo
LITOSFERA – FASE 
SÓLIDA
HIDROSFERA –
FASE LÍQUIDA
ATMOSFERA –
FASE GASOSA
SOLO
Componentes
 Os horizontes do solo são compostos de 4 
partículas principais:
- Materiais orgânicos;
- Água;
- Ar;
- Minerais.
Esses elementos estão misturados e não são facilmente 
separados, pois formam uma estrutura: o solo.
Composição do Solo
FASE SÓLIDA
 partículas de natureza diferente:
 mineral: resultante da desagregação física das rochas, 
com dimensões bem menores, porém, com a mesma 
composição química da rocha mãe;
 orgânica: formada de substâncias provenientes de 
plantas e animais mortos, assim como dos produtos 
intermediários da sua degradação biológica.
 pequenos mamíferos além de minhocas, insetos e 
micro-organismos tem importante função na 
trituração, aeração, decomposição e mistura da 
matéria orgânica no solo.
Fase Sólida e Espaço Poroso
 As partículas minerais e os materiais orgânicos estão
concentrados nas camadas mais superficiais dos solos
(horizontes O e A).
 No entremeio dos sólidos encontra-se a água e o ar
preenchendo os espaços “vazios” ou poros. Sua
proporção é bastante variável ao longo do tempo
em curto espaço de tempo. Por exemplo, após a
chuva os poros estão quase todos preenchidos.
Minerais
 Classificados quanto a origem e composição, existindo dois tipos:
- Remanescentes da rocha parental originária do solo (minerais
primários). São aqueles componentes das rochas mais resistentes ao
intemperismo químico, mas podendo se fragmentar por ação física.
- Produtos secundários, decompostos e recompostos pela
intemperização da rocha matriz (minerais secundários ou
pedogênicos). São em grande maioria argilas, ou seja, materiais de
pequeno tamanho e muito desgastados.
Os minerais do
solo são
classificados
em argila, silte
e areia,
conforme
dimensão das
partículas.
Minerais
 partículas de tamanho diferente:
 Areia
 Silte
 Argila
 ditribuição do tamanho:
2 mm 0,05 mm 0,002 mm
AREIA SILTE ARGILA
 A dimensão mineralógica do
solo influi em inúmeros
aspectos como a porosidade
(tamanho e quantidade),
permeabilidade à água,
plasticidade, pegajosidade,
resistência à erosão.
 A argila ao contrário da areia é muito ativa
quimicamente. Essa atividade se deve ao tamanho
das partículas, gerando propriedades coloidais, ou
seja, afinidade pela água e os elementos nela
dissolvidos. O alto grau de subdivisão cria uma
superfície específica muito grande e suas partículas
individualizadas só são vistas por microscópio
eletrônico.
 10.000 partículas amontoadas preenchem 1 cm.
Minerais
Argila sob microscópio eletrônico. A escala representa 1 micrômetro que é a 
milésima parte do milímetro.
Minerais - Argila
Classe de 
Tamanho
ComposiçãoMi
neralógica
Diâmetro
(mm)
A.S.E.
(m2g-1)
Areia Grossa Quartzo 2,0-0,2 0,01
Areia Fina Quartzo 0,2–0,05 0,1
Silte Minerais 1º 0,05-0,002 1
Argila Minerais 2º < 0,002 5-800*
Matéria Orgânica
 É proveniente da adição de restos de origem vegetal
e/ou animal, que decompondo-se se transforma em húmus,
liberando alguns nutrientes minerais.
 Em condições de temperatura elevada e boa aeração a
mineralização ocorre mais depressa, liberando mais
nutrientes para as plantas. Em locais mais secos e frios há
maior acúmulo de húmus.
Matéria Orgânica
Substâncias Húmicas
 A cor escura dos solos é conferida pelo material
conhecido como húmus, o qual é resultado da
decomposição da matéria orgânica no solo, que varia
de 1 – 6% dependendo do tipo de solo e está
presente nos horizontes superiores do solo.
Ciclo do Carbono
 Compreende os processos de transformação e
formação da matéria orgânica (MO). As plantas
assimilam gás carbônico, transformando-a com a
água e nutrientes em compostos de carbono (fibras,
proteínas, etc). A MO melhora a porosidade,
permeabilidade e retenção de água.
Ciclo do Carbono
Composição do Solo
FASE LÍQUIDA
 SOLUÇÃO DO SOLO, contém inúmeros materiais 
orgânicos e inorgânicos, dissolvidos da fase sólida:
 Concentração de solutos;
 Reações químicas.
 É o meio para a maioria dos processos químicos e 
biológicos que envolvem o solo;
 É o principal meio para o transporte de materiais.
Composição do Solo
FASE LÍQUIDA
A água de um solo pode ser classificada da seguinte maneira:
 Água de constituição é aquela que entra na estrutura química dos 
minerais. Não está disponível para as plantas;
 Água higroscópica é a que esta adsorvida à superfície dos minerais; 
encontra-se por cima da superfície dos minerais. Não está disponível 
para as plantas;
 Água capilar forma películas em volta dos minerais. Constitui a 
principal fonte para as plantas;
 Água gravitacional desloca-se de poro em poro e provoca 
alagamento do solo se não for drenada.
 Por possuir muitas substâncias dissolvidas, a água existente no solo é 
também designada por solução de solo.
Nem todos os solos têm a mesma capacidade de retenção de água,
variando pela textura, teor de argila, estrutura e conteúdo da matéria
orgânica. Solos arenosos e com pouco húmus tem menor capacidade de
armazenar água que os argilosos ricos em húmus.
 A água é retida no solo por determinado tempo. As
plantas utilizam essa água e devolvem em forma de
vapor.
 Os solos podem estar molhados (todos os poros
preenchidos), úmidos ou secos.
Composição do Solo
FASE LÍQUIDA
Composição do Solo
FASE LÍQUIDA
Elementos Solos em geral
mol L-1 (10-3)
Nitrogênio 0,16 – 55Fósforo 0,001 – 1
Potássio 0,2 – 10
Magnésio 0,7 – 100
Cálcio 0,5 – 38
Enxofre 0,1 – 150
Cloro 0,2 – 230 
Sódio 0,4 – 150 
Composição do Solo
FASE GASOSA
 ou ATMOSFERA DO SOLO, é qualitativamente igual 
ao AR atmosférico porém, quantitativamente distinto 
e não fixo;
 As reações ocorridas no solo são as responsáveis 
por esta diferença: respiração das raízes e micro-
organismos e decomposição da matéria orgânica. 
Ar O2 (%) CO2 (%) N2 (%)
Atmosférico 21 0,03 72
No solo 19 0,9 79
Composição do Solo
FASE GASOSA
 A respiração das raízes e dos micro-organismos 
depende da aeração do solo;
 A maioria das plantas requer solos bem aerados;
 A coloração amarela das folhas é sinal de falta de 
oxigênio, condição inferior a 15% de O2;
 Concentrações superiores a 21% de O2 não 
demonstram qualquer benefício.
“O solo é, portanto, um complexo composto de 
materiais minerais e orgânicos, resultado da ação 
conjugada de fatores físicos, químicos e biológicos, 
em função dos quais se apresenta sob os mais 
diversos aspectos.”
“O solo corresponde ao produto final da ação do 
intemperismo sobre as rochas.”
Formação do Solo
 Período de exposição da superfície terrestre às 
condições da atmosfera;
 Solos jovens são normalmente mais rasos que os 
velhos.
TEMPO
TEMPO
Com o passar do tempo as características dos
solos são cada vez mais acentuadas. Os
horizontes vão se espessando e se diferenciando.
 A temperatura e a umidade regulam a velocidade, 
a intensidade, o tipo de intemperismo das rochas, a 
distribuição e a translocação de materiais ao longo 
do perfil;
 Quanto mais quente e úmido for o clima, mais 
rápida e intensa será a decomposição das rochas, 
pois o aumento da temperatura e da umidade 
aceleram a velocidade das reações químicas.
CLIMA
 É um fator ativo, pois age diretamente sobre o material de
origem. Um mesmo material, poderá formar solos completamente
diversos dependente da ação climática.
 Solos de climas muito úmidos estão mais acessíveis aos processos
de intemperismo resultando em solos compactos e abundantes em
material secundário (argilas, óxidos de ferro e alumínio), porém,
pobres em cátions básicos (cálcio, magnésio e potássio) – são em
geral solos ácidos.
 Os solos de clima árido contém muitos minerais primários, pouco
afetados pelo intemperismo químico, com pouca matéria
orgânica (carbono) e maior quantidade de cátions básicos –
solos alcalinos.
CLIMA
 Com suas diferentes formas, proporciona desigual 
distribuição de água de chuva, de luz e calor, além 
de favorecer ou não os processos de erosão. 
 As diferenças da topografia facilitam o acúmulo de 
água das chuvas em áreas mais baixas e côncavas. 
 Em áreas muito íngremes a taxa de erosão aumenta
e a rocha permanece exposta, eliminando a 
possibilidade de constituição de solos profundos.
RELEVO
 A água pluvial, no relevo pouco íngrime, encontra
condições favoráveis para infiltrar no solo, e o
escorrimento superficial não é tão acentuado. Por
outro lado, no relevo mais íngrime, o escorrimento
superficial é maior do que a infiltração. Nas regiões
mais úmidas, os solos que ocorrem em relevo pouco
movimentado são em geral mais profundos do que
nas áreas com declive acentuado.
 Na posição de cota mais baixa do relevo, a má
drenagem provoca acúmulo de água e, como
conseqüência originam os solos gleisados (orgânicos).
RELEVO
 Sob as mesmas condições climáticas, cada tipo de 
rocha dá origem a um tipo de solo diferente, 
dependendo de sua constituição mineralógica. Assim 
os solos podem se desenvolver de materiais 
derivados de rochas ígneas ou metamórficas claras, 
de rochas ígneas escuras, de materiais derivados de 
sedimentos consolidados e de sedimentos não 
consolidados. 
 O material de origem condiciona um bom número 
de características do solo como a textura, 
propriedades químicas de fertilidade.
MATERIAL DE ORIGEM
 É constituído por minerais com diferentes graus de
suscetibilidade ao processo de intemperismo o qual
pode ser físico, químico e biológico. Ele pode estar
relacionado com vários atributos do solo: químico,
granulométrico, morfológico e mineralógico.
 Rochas basálticas dão origem a solos de textura
argilosa ou muito argilosa enquanto que solos
derivados de arenito são arenosos. Materiais de
origem ricos em quartzo, conferem ao solo cor clara.
MATERIAL DE ORIGEM
ORGANISMOS
Compreendem:
 Microfauna e microflora (micro-organismos);
 Vegetais superiores (macroflora);
 Animais (macrofauna);
 Homem.
Os microrganismos iniciam a decomposição dos restos de
vegetais e animais (húmus) dos horizontes superficiais.
Essa decomposição promove a união de partículas dos
solos formando agregados que se constituem nos solos.
Em uma grama de solo no Horizonte A existem de cem
milhões a dois bilhões de micro-organismos.
 Os microrganismos retiram o nitrogênio do ar,
transformando em nitratos a partir da amônia que são
nutrientes para os vegetais.
 Os vegetais agem diretamente na formação dos solos
com sua raízes penetrando em fendas das rochas
acelerando o intemperismo pela pressão exercida.
Ciclo dos Nutrientes
INTEMPERISMO 
 Pode ocorrer por agentes físicos, químicos ou biológicos;
 É de grande importância para a incessante dinâmica da 
natureza e para a formação do relevo terrestre. 
Juntamente com a erosão é responsável pela modelação 
e transformação do relevo, originando as mais variadas e 
exuberantes paisagens;
 É de grande importância na formação dos solos, pois 
possibilita o surgimento de solos menos rochosos e mais 
férteis possibilitando assim o surgimento das mais 
variadas formas de vida animal e vegetal. 
INTEMPERISMO FÍSICO
 Ocorre quando a 
rocha sólida se 
fragmenta através 
de processos físicos 
sem necessariamente 
modificar a 
composição química 
de seus minerais.
INTEMPERISMO FÍSICO
Principais agentes do 
Intemperismo físico: 
 variações de 
temperatura;
 cristalização de sais;
 Congelamento.
Rocha parcialmente 
coberta pelo gelo.
INTEMPERISMO FÍSICO
Consequências do 
Intemperismo físico: 
 redução da granulometria 
dos minerais, sem a 
alteração na composição 
química;
 principalmente a formação 
dos solos.
Tipo de solo 
tipicamente formado 
devido ao 
Intemperismo.
INTEMPERISMO BIOLÓGICO
 É o fenômeno produzido pelas 
bactérias, que promovem a 
decomposição biológica de materiais 
orgânicos presentes nas rochas;
 As plantas também podem emitir 
ácidos orgânicos que podem penetrar 
à rocha e quebrá-la quimicamente;
 Esse tipo de intemperismo é 
caracterizado por rochas que perdem 
alguns de seus nutrientes essenciais 
para organismos vivos e plantas que 
crescem em sua superfície.
Imagem de uma árvore que 
nasceu dentro da fenda de uma 
rocha e provocou sua divisão.
INTEMPERISMO BIOLÓGICO
 Entre os principais agentes do 
intemperismo biológico 
provavelmente os mais 
importantes sejam as raízes das 
árvores, que são capazes de 
penetrar através das fendas das 
rochas e destruir suas paredes 
internas promovendo sua 
desagregação.
INTEMPERISMO QUÍMICO 
 É o processo de decomposição química dos minerais, 
dependendo do grau de fragmentação da rocha. 
 O principal agente do intemperismo químico é a água de 
infiltração, que é quimicamente ativa (levemente ácida + 
gás carbônico + colóides). 
 Um fator importante é o clima; ocorre principalmente em 
climas quentes e úmidos.
 Os principais processos de transformação química pelos 
quais os minerais de uma rocha passam são:
 Reações de oxidação-redução; Hidratação;
 Hidrólise;
 Dissolução. 
INTEMPERISMO QUÍMICO 
Resultado do Intemperismo químico nas rochas ígneas
INTEMPERISMO QUÍMICO 
Oxidação e Redução
 A oxidação é o processo de 
intemperismo químico mais 
importante. O processo 
mais comum é de oxidação 
do Fe2+. Evidenciado pela 
coloração avermelhada e 
amarelada.
 A redução é a extração de 
íons oxigênio dos minerais. 
Dando origem a óxidos 
ferrosos hidratados.
Exemplo de como ocorre a 
oxidação.
INTEMPERISMO QUÍMICO 
Hidratação e Hidrólise
 Hidratação é ação da água sem a alteração na estrutura cristalina.
 Hidrólise é responsável pela quebra da estrutura química do mineral 
pela ação dos íons H+ e OH- dissociados da água.
Quanto maior a temperatura maior a hidrólise e quanto maior o teor de 
acidez maior a hidrólise. Os ácidos mais comuns são: ácido carbônico, ácido 
sulfúrico, ácidos húmicos.
 
INTEMPERISMO QUÍMICO 
Dissolução
 É o processo de lixiviação das substâncias e minerais 
componentes das rochas. Essa solução pode precipitar 
em outro ambiente.
bicarbonato de 
cálcio solúvel
INTEMPERISMO QUÍMICO 
Consequências do 
Intemperismo Químico: 
 completa modificação das 
propriedades físicas e 
químicas das rochas e o 
aumento no volume dos 
minerais formados 
secundariamente.
 Os principais produtos do 
intemperismo químico são: 
óxidos de Fe e Al, sais e 
sílica.
Exemplo de alterações na 
estrutura química de uma rocha
Rocha sã
Solos residuais
Solos 
transportados
ETS ETS
INTEMPERISMO
ETS = Erosão, transporte e sedimentação
 Intemperização em determinadas Regiões Climáticas
 - Climas frios: redução dos processos hidrolíticos com formação
de solos esqueléticos, pobres em argilas. Nas regiões frias há
maior acúmulo de matéria orgânica, devido a menor
velocidade de decomposição;
 - Climas tropicais e sub-tropicais: formação de lateritas.
Hidrólise e oxidação intensa, os minerais silicatados são
destruídos rapidamente. Migração da sílica e concentração dos
hidróxidos de Fe e Al;
 - Climas semi-áridos: os grãos de quartzo e de feldspato são
desagregados por esforços;
 - Climas temperados: solos ricos em argilo-minerais.
LA
TE
RIZ
AÇ
ÃO
Si O - lixivia2
Ti O - lixivia2
P O - lixivia2 5
Na O - lixivia2
K O - lixivia2
Mg O - lixivia
Ca O - lixivia
Fe O 2 3
Fe O
Al O2 3
Concentração - lateritas ricas em
hidróxidos de Fe e Al
O principal mineral dos solos com argilo-minerais é a sílica (SiO2).
Lateritos: significa que o solo terá uma cor avermelhada, solos
ricos em Fe e Al (sendo branco-bauxita), com predomínio de uma
estação seca e uma estação chuvosa.
Laterização: através do intemperismo, há concentração do Fe e
do Al no solo.
Bauxita: processo de intemperismo onde tem-se a concentração
de Al.
Depósitos lateríticos – Minério de Ferro
Podem ser:
 eluviais, quando são formados no próprio local, a partir da 
desagregação e da decomposição das rochas;
 aluviais, quando são formados pelo acúmulo de materiais 
transportados pelas águas correntes e pelos ventos.
Classificação de solos quanto a origem
Podem ser:
 escuros ou orgânicos, que indicam forte presença de matérias 
orgânicas e possuem alto valor agrícola;
 avermelhados ou amarelados, forte presença de óxido de ferro;
 claros, fraca presença ou ausência de matéria orgânica.
Classificação de solos quanto a cor
 RESIDUAIS:
 Provenientes da decomposição e degradação da rocha
subjacente. Também chamados de “in situ”.
 TRANSPORTADOS:
 Provenientes de erosão, transporte e deposição de solos
pré existentes.
TIPOS DE SOLOS
SOLOS RESIDUAIS
 SOLO ELUVIAL: Ocorre na superfície, apresentando-se
macroscopicamente homogêneo e isotrópico. Também
chamado de solo superficial e solo residual maduro.
 SOLO DE ALTERAÇÃO: Ocorre abaixo do solo eluvial e se
apresenta heterogêneo e anisotrópico devido à presença das
estruturas das rochas originais. Também chamado de saprolito
e solo residual jovem.
 ALUVIÃO: é constituído por material erodido, retrabalhado e
transportado pelos cursos d' água e depositados nos seus leitos e
margens, ou ainda em fundos e margens de lagoas e lagos, sempre
associados à ambientes fluviais.
 COLUVIÃO: é constituído por depósitos de material solto, encontrados
no sopé de encostas e que foram transportados pela ação da
gravidade ou, simplesmente, material decomposto, transportado por
gravidade.
 TÁLUS: é formado pelo mesmo processo de transporte por gravidade,
em encostas, que produz os coluviões, diferenciando-se pela presença
ou predominância de blocos de rocha, resultando em solos pouco
espessos na fonte, o que restringe a ocorrência de tálus ao sopé de
encostas de forte declividade ou, então, ao pé de escarpas rochosas.
SOLOS TRANSPORTADOS

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