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02 BI 03 Estudos de Traçado

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03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS
Os estudos de traçado é uma das fases preliminares que 
antecede os trabalhos de execução de um projeto geométrico.
i. Visa fazer a delimitação dos locais convenientes para a passagem da
rodovia, a partir da obtenção de informações básicas a respeito da
geomorfologia da região.
ii. Visa fazer a caracterização geométrica desses locais de forma a permitir o
desenvolvimento do projeto pretendido.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS
Para atender os objetivos de implantação de uma nova
rodovia, os estudos de traçado são realizados nas seguintes
etapas:
RECONHECIMENTO
EXPLORAÇÃO
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  RECONHECIMENTO
RECONHECIMENTO
TRAÇADO DE UMA 
RODOVIA
é a linha que constitui o projeto geométrico da
rodovia em planta e em perfil; sem o rigor
acadêmico, pode‐se imaginar o traçado como
sendo uma linha que representa espacialmente
(ou fisicamente) a rodovia;
DIRETRIZ DE UM TRAÇADO 
OU DE UMA RODOVIA
é um itinerário, compreendendo uma ampla
faixa de terreno, ao longo (e ao largo) da qual
se presume que possa ser lançado o traçado
da rodovia.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  RECONHECIMENTO
RECONHECIMENTO
PONTO DE 
ORIGEM
No estudo de alternativas visando à ligação entre esses
pontos de início e de fim, podem ser identificadas várias
diretrizes para lançar o traçado da rodovia.
Objetivo:
Escolha da diretriz que permita o lançamento do
melhor traçado, ou seja: mais viável, melhor
técnica e mais econômico.
PONTO DE 
DESTINO
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  RECONHECIMENTO
RECONHECIMENTO
PONTO DE 
ORIGEM
Pontos Obrigados de Condição:
Pontos a serem obrigatoriamente atingidos (ou 
evitados) pelo traçado, por razões de ordem
PONTOS 
OBRIGADOS 
DE CONDIÇÃO
social, econômica ou estratégia, tais como a
existência de cidades, vilas, povoados, de áreas de
reservas, de instalações industriais, militares, e
PONTOS 
OBRIGADOS 
DE PASSAGEM
outras a serem atendidas (ou não) pela rodovia;
PONTO DE 
DESTINO
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  RECONHECIMENTO PROCESSOS
RECONHECIMENTO
Realização de estudos topológicos, objetivando definir a forma global e a 
conformação do terreno.
1. classificação orográfica da região (plana, ondulada,
montanhosa);
2. uso do solo, incluindo ocupações urbanas, 
instalações, áreas de reservas;
3. acidentes geográficos, rios, lagoas, quedas d’água;
4. tipos de solos, ocorrências de materiais, cobertura
vegetal.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  RECONHECIMENTO PROCESSOS
RECONHECIMENTO
Formas de se efetuar os trabalhos de Reconhecimento:
i. exame de mapas e cartas da região
ii. inspeção in loco
iii. sobrevôo da região
iv. exame de fotografias aéreas, de cartas imagens de radar e de 
imagens obtidas por satélites
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  RECONHECIMENTO PROCESSOS
RECONHECIMENTO
Formas de se efetuar os trabalhos de Reconhecimento:
i. exame de mapas e cartas da região
ii. inspeção in loco
iii. sobrevôo da região
iv. exame de fotografias aéreas, de cartas imagens de radar e de imagens obtidas por 
satélites
Resultantes de levantamentos sistemáticos do território; essas cartas contêm
informações como a localização de vilas, povoados, cidades, acidentes
geográficos, rios e cursos d’água, estradas e rodovias, incluindo os respectivos
topônimos, além de limites políticos e curvas de nível, com precisão
cartográfica, constituindo‐se em excelentes recursos para o assinalamento de
itinerários que interessam ao lançamento de possíveis traçados;
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  RECONHECIMENTO PROCESSOS
RECONHECIMENTO
Formas de se efetuar os trabalhos de Reconhecimento:
i. exame de mapas e cartas da região
ii. inspeção in loco
iii. sobrevôo da região
iv. exame de fotografias aéreas, de cartas imagens de radar e de imagens obtidas por 
satélites
Visa dar a noção qualitativa a respeito do uso do solo, das características de
ocupação no entorno, dos tipos e condições dos solos, das ocorrências de
materiais aproveitáveis, dos potenciais problemas de ordem ambiental, e
outras informações.
Podem auxiliar no balizamento da diretriz para o projeto.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  RECONHECIMENTO PROCESSOS
RECONHECIMENTO
Formas de se efetuar os trabalhos de Reconhecimento:
i. exame de mapas e cartas da região
ii. inspeção in loco
iii. sobrevôo da região
iv. exame de fotografias aéreas, de cartas imagens de radar e de imagens obtidas por 
satélites
Sobrevoar a região proporciona uma visão perspectiva e abrangente das 
áreas, auxiliando quanto à orientação geral a ser dada à diretriz.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  RECONHECIMENTO PROCESSOS
RECONHECIMENTO
Formas de se efetuar os trabalhos de Reconhecimento:
i. exame de mapas e cartas da região
ii. inspeção in loco
iii. sobrevôo da região
iv. exame de fotografias aéreas, de cartas imagens de radar e de imagens obtidas por 
satélites
Úteis para a visualização da configuração geral do terreno, do uso do solo, da
cobertura vegetal e de outros detalhes, principalmente quando se dispõem de
pares aerofotográficos que permitam visão estereoscópica.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  EXPLORAÇÃO
EXPLORAÇÃO
Objetivo:
Levantamento detalhado da diretriz, visando à
obtenção de uma planta plani‐altimérica da faixa de
terreno que constitui essa diretriz, em escala
adequada, com precisão topográfica.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  EXPLORAÇÃO
EXPLORAÇÃO
Planta plani‐altimétrica:
É o recurso técnico básico sobre o qual se poderá 
desenvolver o projeto geométrico da rodovia.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  EXPLORAÇÃO
EXPLORAÇÃO
Poligonal:
‐É linha de referência, sobre a qual se apoiará todo o
levantamento plani‐altimétrico da faixa de terreno.
‐Envolve a utilização de teodolitos, trenas, níveis, miras,
cruzetas (ou distanciômetros, estações totais e
equipamentos complementares),
‐Vértices são materializados por piquetes cravados no
terreno.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  EXPLORAÇÃO POLIGONAL
EXPLORAÇÃO
a equipe de‐ Com a definição da poligonal básica 
topografia procede com o estaqueamento.
‐O estaqueamento consiste em marcar pontos a cada 20
metros com a medição de distâncias e cotas.
‐Segundo uma linha perpendicular a poligonal básica
levantam‐se seções transversais em cada estaca com
medição de distâncias e cotas.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  EXPLORAÇÃO POLIGONAL
EXPLORAÇÃO
‐Conseqüentemente ao desenhar é obtido uma nuvem de
pontos.
‐Ligando‐se os pontos de uma mesma cota, obtém‐se a
representação gráfica de curvas de nível.
‐O desenho com as distâncias e cotas e as curvas de nível
é a representação gráfica da planta plani‐altimétrica da
diretriz do projeto.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  EXPLORAÇÃO POLIGONAL
EXPLORAÇÃO
Exemplo: Projeto Geométrico de uma rodovia desenvolvido sobre uma planta plani‐altimétrica
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
DEFINIÇÃO DO TRAÇADO
A rodovia projetada, uma vez construída e aberta ao tráfego,
apresenta‐se aos usuários como entidade tridimensional, em
perspectiva natural, com seus elementos em planta, em perfil
e em seção transversal atuando de forma combinada sobre os
usuários em movimento, sujeitando‐os a esforços – e,
conseqüentemente, a desconfortos – dinâmicos, que podem
afetar a fluidez do tráfego, as condições de segurança e, enfim,
a qualidade do projeto.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
É sempre necessário buscar a continuidade espacialdos
traçados, mediante intencional e criteriosa coordenação dos
seus elementos geométricos constituintes, em especial dos
elementos planimétricos e altimétricos, visando ao adequado
controle das condições de fluência ótica e das condições de
dinâmica de movimento que o traçado imporá aos usuários.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
COMBINAÇÃO DOS 
ELEMENTOS EM 
PLANTA E EM PERFIL
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
RECOMENDAÇÕES DAS NORMAS DO DNIT
Manual de projeto de engenharia rodoviária (DNER, 1974) 
Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999)
1.Traçado em planta
2.Traçado em perfil
3.Traçado em planta e em perfil
Objetivo:
Evitar problemas e defeitos mais comuns nos projetos 
geométricos.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
RECOMENDAÇÕES DAS NORMAS DO DNIT
Manual de projeto de engenharia rodoviária (DNER, 1974) 
Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999)
1. Traçado em planta
2. Traçado em perfil
3. Em planta e em perfil
Raios longos e tangentes curtas:
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
RECOMENDAÇÕES DAS NORMAS DO DNIT
Manual de projeto de engenharia rodoviária (DNER, 1974) 
Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999)
1. Traçado em planta
2. Traçado em perfil
3. Em planta e em perfil
Tangentes longas devem ser evitadas, exceto em condições
topográficas especiais, onde se harmonizem com o local de
implantação.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
RECOMENDAÇÕES DAS NORMAS DO DNIT
Manual de projeto de engenharia rodoviária (DNER, 1974) 
Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999)
1. Traçado em planta
2. Traçado em perfil
3. Em planta e em perfil
‐a extensão em tangente não deve ser maior que 3 km, não devendo ser maior
que 2,5 vezes o comprimento médio das curvas adjacentes, nem maior que a
distância percorrida por um veículo, na velocidade diretriz, durante o tempo de
1,5 minutos;
‐os traçados devem ser tão direcionais e adaptados à topografia quanto
possível, devendo os ângulos de deflexão ( I ) estarem situados entre 10° e 35°;
deflexões menores que 15' dispensam concordância com curva horizontal;
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
RECOMENDAÇÕES DAS NORMAS DO DNIT
Manual de projeto de engenharia rodoviária (DNER, 1974) 
Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999)
1. Traçado em planta
2. Traçado em perfil
3. Em planta e em perfil
‐nas extremidades de tangentes longas não devem ser projetadas curvas de
pequeno raio;
‐deve‐se evitar o uso de curvas com raios muito grandes (maiores que 5.000 m,
por exemplo), devido a dificuldades que apresentam para o seu percurso pelos
motoristas;
‐raios de curvas consecutivas não devem sofrer grandes variações, devendo a
passagem de zonas de raios grandes para zonas de raios pequenos ser feita de
forma gradativa.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
RECOMENDAÇÕES DAS NORMAS DO DNIT
Manual de projeto de engenharia rodoviária (DNER, 1974) 
Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999)
1. Traçado em planta
2. Traçado em perfil
3. Em planta e em perfil
ser concordadas,‐ duas curvas horizontais de sentidos opostos devem 
preferencialmente, com a tangente mínima necessária;
‐ duas curvas horizontais de mesmo sentido não devem ser concordadas com
tangente intermediária curta; a concordância poderá ser feita com curva
composta ou com tangente intermediária.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
RECOMENDAÇÕES DAS NORMAS DO DNIT
Manual de projeto de engenharia rodoviária (DNER, 1974) 
Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999)
1. Traçado em planta
2. Traçado em perfil
3. Em planta e em perfil
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
RECOMENDAÇÕES DAS NORMAS DO DNIT
Manual de projeto de engenharia rodoviária (DNER, 1974) 
Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999)
1. Traçado em planta
2. Traçado em perfil
3. Em planta e em perfil
‐o grade da rodovia deve resultar suave e uniforme;
‐nos trechos em corte ou em seção mista, deve‐se projetar o grade com
declividade igual ou superior a 1,0 %; rampas inferiores requerem cuidados
especiais quanto à drenagem; o mínimo permitido é de 0,350 %, limitado a
uma extensão de 30,00 m.
‐nos trechos em corte, deve‐se evitar concavidades com rampas de sinais
contrários, para evitar problemas com a drenagem superficial;
‐em regiões planas, o grade deve ser preferencialmente elevado (aterro);
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
RECOMENDAÇÕES DAS NORMAS DO DNIT
Manual de projeto de engenharia rodoviária (DNER, 1974) 
Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999)
1. Traçado em planta
2. Traçado em perfil
3. Em planta e em perfil
‐as tangentes longas devem estar, sempre que possível, associadas a curvas
verticais côncavas;
‐o vértice da curva horizontal deve coincidir ou ficar próximo a vértice de curva
vertical; a curva horizontal deve iniciar antes da curva vertical, como que
anunciando‐a ao usuário.
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
DEFEITOS DOS TRAÇADOS:
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
DEFEITOS DOS TRAÇADOS:
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
DEFEITOS DOS TRAÇADOS:
03 ‐ ESTUDOS DE TRAÇADO
‐ OBJETIVOS  DEFINAÇÃO DOTRAÇADO
DEFEITOS DOS TRAÇADOS:

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