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Ana´lise Infinitesimal I Ano lectivo 2012/13 Folha 2 13. Todas as pessoas sa˜o altas e magras 1. Existe algue´m que e´ baixo e gordo 2. Ningue´m e´ alto e magro 3. Existe algue´m que e´ baixo ou gordo Todas as pessoas gostam de gelado 1. Ningue´m gosta de gelado 2. Todas as pessoas na˜o gostam de gelado 3. Existe algue´m que na˜o gosta de gelado 14. Determine contra-exemplos para as seguintes afirmac¸o˜es: (a) Para cada n ≥ 2, 2n − 1 e´ primo. (b) Para todo o n ∈ N, 2n + 3n e´ primo. (c) Para todo o natural ı´mpar, 2n + n e´ primo. 15. ∗ Mostre que n = 3 e´ um contra-exemplo para a proposic¸a˜o: ∀n ∈ N, n3 < 3n. Existira˜o outros contra-exemplos? Justifique. 16. (a) Sendo p ⇔ q uma proposic¸a˜o verdadeira, o que pode afirmar relativamente ao valor de verdade de p⇔∼ q e ∼ p⇔ q ? (b) Supondo agora que p⇔ q e´ falso, o que pode afirmar relativamente ao valor de verdade de p⇔∼ q e ∼ p⇔ q ? (c) Sendo p ⇒ q uma proposic¸a˜o verdadeira, o que pode afirmar relativamente ao valor de verdade de ∼ p ∧ q ⇔ p ∨ q? 17. Em cada um dos seguintes casos determine se a informac¸a˜o fornecida e´ suficiente para determinar o valor lo´gico da proposic¸a˜o apresentada. No caso de na˜o ser suficiente, mostre como ambos os valores de verdade podem aparecer. (a) (p⇒ q)⇒ r , sendo r verdadeira; (b) p ∧ (q ⇒ r) , sendo (q ⇒ r) verdadeira; (c) p ∨ (q ⇒ r) , para (q ⇒ r) verdadeira; (d) ∼ (p ∨ q)⇔∼ p∧ ∼ q) , para (p ∨ q) verdadeira; (e) (p⇒ q)⇒ (∼ q ⇒∼ p) , para q verdadeira; (f) (p ∧ q)⇒ (p ∨ s) , para p verdadeira e s falsa. 18. Um argumento e´ constitu´ıdo por uma premissa (i.e, conjunc¸a˜o dum conjunto finito de proposic¸o˜es chamadas premissas parciais) e uma conclusa˜o. Um argumento contendo como premissa p1∧p2∧. . .∧pn e como conclusa˜o q, diz-se um argumento va´lido se e so´ se a proposic¸a˜o (p1 ∧ p2 ∧ . . . ∧ pn) ⇒ q for uma tautologia. Analise a validade dos seguintes argumentos: (a) Bom tempo e´ necessa´rio para se conseguir um belo jardim. Como o jardim esta´ muito bonito o tempo tem estado bom. (b) Se hoje for segunda-feira amanha˜ sera´ terc¸a-feira. Mas hoje na˜o e´ segunda feira, logo amanha˜ na˜o e´ terc¸a. 1 (c) Hoje e´ segunda ou terc¸a-feira. Mas hoje na˜o e´ segunda. Enta˜o hoje e´ terc¸a-feira. (d) Se o Daniel na˜o tiver encontrado o Joa˜o ontem a` noite enta˜o o Daniel e´ o assassino ou o Joa˜o na˜o se encontrava na cidade. Se o Daniel na˜o for o assassino enta˜o o Joa˜o na˜o encontrou o Daniel ontem a` noite e o assass´ınio na˜o teve lugar no hotel. Mas se o assass´ınio aconteceu no hotel enta˜o ou Daniel cometeu o crime ou o Joa˜o estava fora da cidade. Logo Daniel e´ o assassino. 19. O Artur, o Bernardo e o Carlos, suspeitos de terem assaltado uma loja de bicicletas, fazem os seguintes depoimentos: Artur: “Bernardo e´ culpado, mas Carlos e´ inocente”. Bernardo: “Se Artur e´ culpado enta˜o Carlos e´ culpado”. Carlos: “Estou inocente, mas um dos outros dois e´ culpado”. (a) Os treˆs depoimentos sa˜o compat´ıveis? (b) Supondo os treˆs re´us inocentes, quem mentiu? (c) Supondo que todos disseram a verdade, quem e´ inocente e quem e´ culpado? (d) ∗ Supondo que os inocentes disseram a verdade e os culpados mentira, quem e´ inocente e quem e´ culpado? 20. (a) Num certo pa´ıs A, cada habitante e´ um amante da verdade ou e´ um amante da mentira e, como tal, diz sempre a verdade ou diz sempre a mentira. Ao viajar neste pa´ıs encontrei o Pedro e o Lu´ıs. O Pedro disse-me: “Se eu for um amante da verdade enta˜o o Lu´ıs e´ um amante da verdade.” Sera´ Pedro um amante da verdade ou da mentira? E o Lu´ıs? (b) ∗Noutro pa´ıs B, ale´m dos amantes da verdade e da mentira, ha´ pessoas normais que mentem so´ de vez em quando. Ao encontrar um grupo com uma pessoa de cada tipo dizem-me: Anto´nio: Sou normal. Bruno: Isso e´ verdade. Cristiano: Eu na˜o sou normal. Que podemos concluir? (c) No mesmo pa´ıs B encontro o Diogo, que diz ao Euge´nio: Tu dizes mais vezes a verdade do que eu. Euge´nio responde: Isso na˜o e´ verdade. Podemos concluir alguma coisa? 21. Considere a seguinte frase amb´ıgua “Para todo o x e todo o y, x2 = y2 implica x = y.” (a) Transforme esta frase numa proposic¸a˜o verdadeira. (b) Transforme esta frase numa proposic¸a˜o falsa. 22. Sendo 1. a(x, y) “x ama y” 2. b(x) “x e´ belo” 3. h(x) “x e´ homem” 4. e(x) “x e´ encantador” 5. m(x) “x e´ mulher” apresente uma traduc¸a˜o em portugueˆs das seguintes expresso˜es: (a) (∀x)[m(x)⇒ (∀y)(a(x, y)⇒ h(y) ∧ b(y)) (b) (∃x)(h(x) ∧ b(x) ∧ a(x,m)) (c) (∃x)[m(x) ∧ e(x) ∧ (∀y)(a(x, y)⇒ b(y) ∧ h(y))] 23. Justifique a validade dos seguintes argumentos (a) (∃x)(∃y)p(x, y)⇔ (∃y)(∃x)p(x, y) (b) p(a)⇒ (∃x)p(x) (c) (∀x)(p(x)⇒ q(x))⇒ ((∀x)p(x)⇒ (∀x)q(x)) 24. Apresente interpretac¸o˜es para provar a na˜o-validade das seguintes expresso˜es lo´gicas: (a)(∀x)(∃x)p(x, y)⇒ (∃x)(∀y)p(x, y) (b) (∀x) ∼ p(x)⇔∼ ((∀x)p(x)). 2
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