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Trabalho Anabolizantes X Suplementos

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Página 18
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3
2- O CULTO AO CORPO ................................................................................................... 4
3- OS SUPLEMENTOS ALIMENTARES ......................................................................... 5
4- ANABOLIZANTE ............................................................................................................ 10
4.1 COMO ATUAM OS ESTEROIDES ............................................................................ 11
4.2 SÉRIES E OS CICLOS DOS ESTEROIDES ............................................................... 12
4.3 EFEITOS COLATERAIS DOS ESTEROIDES ........................................................... 12
4.4 EFEITOS COLATERAIS APÓS A INTERRUPÇÃO DO USO DE ESTEROIDES ... 13
4.5 OS EFEITOS “BENÉFICOS” DO USO DOS ESTEROIDES ..................................... 14
4.6 MEIOS ERGOGÊNICOS ............................................................................................. 14
5-CONCLUSÃO .................................................................................................................... 17
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 18
1- INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por escopo à análise sobre anabolizantes e suplementos suas diferenças e os riscos do seu uso.
Atualmente a busca pelo “corpo perfeito” vem aumento consideravelmente e com isso, o uso de suplementos e até de anabolizantes está tornando-se cada vez mais alto. A realização deste trabalho tem como objetivo mostrar como funciona o uso de suplementos e anabolizantes, os riscos que poderão causar a saúde ao usá-los, e a diferença entre eles, analisando como seus compostos químicos agem no organismo. Entretanto, a pesquisa foi desenvolvida através de levantamento de dados em relatos de usuários, pesquisas em sites e vídeos no Youtube.
Os primeiros anabolizantes surgiram em 1935, mas menos como substâncias e mais para efeitos andrógenos, ou seja, a fim de aumentar o hormônio “testosterona”. Já os suplementos surgiram a partir da década de 80, a fim de suprir as necessidades físicas dos atletas, como é até hoje.
Os suplementos na maioria das vezes, faz com que as pessoas sem conhecimento do uso correto dessas substâncias, acabem usando-a no dia-a-dia, como forma de diminuir o tempo de processo de desenvolvimento físico, e quando usado sem acompanhamento nutricional e médico, pode trazer danos reversíveis a saúde. Já os anabolizantes são usados geralmente na medicina, para ajudar o paciente a construir uma massa muscular ou óssea mais adequada. Com isso conclui-se que a maioria dos frequentadores de academias e consumidores de suplementos, então ficando cada vez mais obcecados pelo corpo perfeito e descuidando de sua saúde.
Essa procura pelo “corpo perfeito” faz com que os mesmos usuários de suplementos busquem novas formas de atingir o seu objetivo, desta forma chegando aos anabolizantes, podendo ser encontrados de maneira fácil e rápida. Assim, sugere-se um maior estudo na área, a qual se torna preocupante, visto que esta medida em poucos anos poderá transformar pessoas aparentemente normais, em pessoas supérfluas e com emocionais e físicos bastante alterados.
2- O CULTO AO CORPO
O visual “marombeiro”, que consiste em um corpo hipertrofiado, o qual a exposição é uma regra, uma razão de ser, vem tomando conta não só das academias, mas das ruas das grandes cidades. Os músculos transcendem a barreira da hipertrofia corporal e trazem uma hipertrofia diferenciada, a hipertrofia do ego. 
Imaginem um novato, um “frango”, na academia. Entrando neste ambiente, no qual o corpo é idolatrado – onde os espelhos que, outrora tinham função de corrigir os exercícios quando a postura estivesse errada, passam a mostrar corpos e poses que valorizam sua hipertrofia, como se fosse uma disputa na busca da silhueta mais perfeita – o jovem é impregnado por uma cultura que o influenciará na sua construção da imagem corporal. Em seu convívio social, mesmo que não seja o mais forte, o novato vai começar a apresentar as características e hábitos semelhantes aqueles que já estão imersos no mundo da obsessão pela musculatura hipertrofiada.
Ter o corpo perfeito é o desejo da maioria das pessoas e muitas vezes pressionados pelos padrões de beleza os (as) jovens lotam as academias em todo país, mas os resultados costumam demorar. É necessário disciplina, treino e muita paciência, um conjunto de fatores separado da maioria dos seres humanos por grandes quantidades de ansiedade e imediatismo. Às vezes, e não muito raramente, mesmo seguindo um treinamento com rigor, os efeitos acabam ficando distantes do esperado, principalmente para os tipos físicos fadados pela genética a uma constituição mais enxuta.
É nessa hora que uma ajuda extra pode ser bem-vinda e muitas pessoas acabam utilizando substâncias que prometem resultados em pouco tempo. Essa "ajuda" pode vir de duas formas: com anabolizantes ou suplementos nutricionais. Mas qual é a diferença entre eles? 
São dois produtos completamente diferentes. Os anabolizantes são feitos a partir de hormônios e proporcionam maior força. Já os suplementos são extraídos dos alimentos e vêm para completar a dieta. O anabolizante é ilegal e geralmente conseguido no "mercado negro", enquanto os suplementos são liberados
Cada vez mais nos deparamos com situações onde o acesso, a comercialização e o consumo de esteroides anabolizantes e suplementos estão mais frequentes. As pessoas fecham os olhos para um periogo iminente e suas consequências em busca de um corpo que julgam ideal ou por melhorarem seu desempenho, uma realidade mascarada que traz muitos riscos e efeitos desastrosos.
Assim como os medicamentos, a posologia desses produtos deve ser administrada e acompanhada por profissionais da saúde altamente qualificados, médicos e nutricionistas, com objetivos específicos e individuais.
3- OS SUPLEMENTOS ALIMENTARES 
Os Suplementos Alimentares são preparações destinadas a complementar a dieta e fornecer nutrientes, como vitaminas, minerais, fibras, ácidos graxos ou aminoácidos, que podem estar faltando ou não podem ser consumida em quantidade suficiente na dieta de uma pessoa, complementando a alimentação.
No caso dos praticantes de atividade física (mais comum em praticantes de musculação),  a suplementação proporciona nutrientes essenciais como proteínas, carboidratos, aminoácidos e vitaminas, destinados ao formecimento de energia durante o treino e à recuperação do músculo após o exercício, na busca de um melhor desempenho.
A suplementação nutricional deve ser feita por um médico ou nutricionista, o uso de suplementos sem orientação pode acarretar danos à saúde, como problemas nos rins, fígado, etc. Lembre-se que nenhum suplemento substitui uma alimentação saudável. Como o próprio nome diz, ele vem para suplementar à alimentação e terá um melhor resultado associado com hábitos de vida saudáveis, dieta adequada e atividade física regular.
Tipos de Suplementos:
Suplementos Hipercalóricos – São suplementos que possuem um valor energético alto. Ex.: Maltodextrina, Dextrose, etc.
Suplementos protéicos – Possuem compostos de aminoácidos essenciais ao nosso organismo que ajudam na formação dos músculos. Ex.: Albumina, Whey Protein, Caseína, Creatina, etc.
Suplementos Termogênicos – Ajudam no aumento do metabolismo. Contribuem na perda de peso e gordura corporal.
Suplementos Polivitamínicos e Minerais – Para pessoas que necessitam complementar vitaminas e minerais no dia a dia.
Suplementos Hormonais – São substâncias que estimulam a produção de hormônios. É necessária uma avaliação médica para analisar necessidade de utilizá-los.
Suplementos mais comuns no mercado: 
Pré-Treinos: em sua composição há vasodilatadores que facilitam a passagem de oxigênio e psicoestimulantespelos vasos sanguíneos e faz com que eles cheguem às células musculares mais depressa. Dessa forma, oferecem ao usuário mais pique e força para fazer atividades físicas.
Efeitos colaterais: dependência, aumento da resistência a estimulantes, ansiedade, arritmia, alteração da pressão arterial, tremores, insônia, agressividade, sonolência e desânimo após o efeito estimulante.
Tem que ter prescrição e acompanhamento profissional e a primeira coisa a ser levada em conta na hora de optar por pré-treinos com componentes psicoestimulantes são os efeitos colaterais. Muitos especialistas não confiam no resultado dos pré-treinos e recomendam que, ao invés de optar por eles, o atleta deve escolher alimentos com a mesma funcionalidade. “Ingerir carboidratos de lenta absorção como pães e frutas antes de treinar é uma boa tática, já que eles vão liberando energia aos poucos. A cafeína também ajuda a dar ânimo e ainda tem ação termogênica, afirma.
Termogênicos: são suplementos que ajudam a acelerar o metabolismo e o processo de termogênese, que aumenta a temperatura do corpo e auxilia na queima de gorduras.
Efeitos colaterais: pode causar desidratação, arritmia, agressividade, insônia, cefaleia, falta de concentração, enjoo, agitação.
Tem que haver prescrição e acompanhamento profissional, pois os termogênicos que promovem queima de gordura possuem componentes proibidos e altamente nocivos, como hormônios para controle da tireoide. Outros simplesmente não funcionam. Por isso alguns especialistas consideram que o ideal é utilizar alimentos e bebidas que auxiliam a termogênese, como vegetais fibrosos (brócolis, acelga, couve), laranja, kiwi, óleo de coco, peixe, café, ou até mesmo um copo de água. Além disso, a especialista lembra que, por serem estimulantes, levam o usuário a fazer mais exercícios, o que promove gasto energético maior, dá mais fome e, consequentemente, faz comer mais. Já alimentos e bebidas têm esse efeito suavizado, por isso são mais indicados. E além disso muitos especialistas são contrários ao uso de termogênicos sintéticos: já que afirmam que o produto não tem efeito.
Aminoácidos: conjuntos de aminoácidos formam as proteínas, principais constituintes das fibras musculares. Apesar de o corpo produzi-los, é importante fazer suplementação caso sejam feitos exercícios aeróbicos intensos, uma vez que os níveis de glutamina (o aminoácido mais conhecido) caem durante o treinamento. A falta desse aminoácido pode causar perda de massa muscular (catabolismo) e enfraquecimento do sistema imunológico, pois se o organismo não dispuser de energia suficiente para realizar a atividade física, passa a usar aminoácidos dos músculos para suprir a demanda.
Efeitos colaterais: constipação e flatulências. Quem apresenta problemas renais e no fígado não pode fazer uso de glutamina, uma vez que ela pode agravar o quadro.
Tem que haver acompanhamento e prescrição profissional visto que segundo alguns especialistas os aminoácidos têm papel importante no metabolismo das proteínas e pode ajudar na reconstrução muscular”. E os nutricionistas reforçam que os Aminoácidos têm resultados excelentes na proteção muscular.
Proteínas: Se determinado músculo está sendo constantemente exercitado, o corpo naturalmente aumenta o aporte de proteínas para ele, deixando-o mais forte e torneado. O princípio dos suplementos proteicos é fornecer a matéria-prima desse processo e permitir a produção de fibras musculares.
Whey Protein: é a proteína presente no leite e o suplemento mais usado nas academias. Como é de fácil absorção, promove rápida reconstrução muscular e é ideal para atletas de alto nível.
Efeitos colaterais: pode engordar se não for ingerida a dosagem correta ou se o uso não for acompanhado de uma dieta equilibrada. Em algumas pessoas pode provocar gases.
Necessita de prescrição e acompanhamento profissional, mas quase nenhum especialista se opõe à suplementação à base de proteína, com a ressalva de que um nutricionista deve ser consultado antes. Inclusive alguns defendem que o uso, mesmo por pessoas que não tenham deficiência proteica, pode trazer bons resultados, desde que se siga uma alimentação balanceada
Albumina: é uma proteína de fácil absorção proveniente do ovo, com a mesma função das outras: promover ganho de massa muscular.
Efeitos colaterais: desconforto gastrointestinal e flatulência.
Necessita de prescrição e acompanhamento profissional, e para alguns nutricionistas, a albumina é uma boa saída para atletas que precisam de suplementação mas não têm recursos suficientes para usar regularmente o Whey Protein.
Creatina: é um ácido encontrado naturalmente no organismo e que ajuda a fornecer a forma de energia mais usada pelo corpo: o ATP. Quando há contração muscular, a molécula de ATP passa por um processo chamado hidrólise e libera fosfatos, que fornecem a energia necessária para o movimento. Ao final de aproximadamente dez segundos, essa energia é consumida e é necessário mais ATP para novas contrações. Suprir essa demanda é a função do fosfato presente na creatina.
Efeitos colaterais: retenção de líquido.
Necessita de prescrição e acompanhamento profissional e alguns especialistas defendem o uso da creatina reforçando que o suplemento auxilia no fortalecimento dos músculos e não traz risco à saúde. Além disso promove ganho de massa magra, mas é importante ficar atento para não confundir o fortalecimento das fibras musculares com a retenção de líquido, que pode deixar o corpo inchado.
Carboidratos: São os combustíveis do organismo. Muitos atletas de alto nível precisam usar suplementos à base de carboidratos para suprir necessidades energéticas. São indicados também para que pessoas com massa muscular abaixo do normal alcancem o padrão para seu peso, altura e idade.
Maltodextrina e Dextrose: é um carboidrato de absorção lenta, extraído do amido de milho. Possui alto índice glicêmico, ou seja, promove elevação do nível de glicose no sangue, fornecendo energia. Para controlar a quantidade de açúcar, o organismo produz insulina, que auxilia na síntese de proteínas, o que acaba contribuindo para a reconstrução muscular. Além disso, atua no transporte de nutrientes para dentro das células, sejam proteínas, creatina ou glutaminas.
Efeitos colaterais: não existem estudos que descrevam os efeitos colaterais, mas há relatos de surgimento de acne.
Necessita de prescrição e acompanhamento profissional e alguns especialistas consideram que os suplementos à base de carboidratos são importantes para esportistas que precisam de muita energia e para auxiliar no ganho de massa muscular. Além disso, lembram que, apesar de o carboidrato ter função de combustível, o melhor momento para ingeri-lo é após os treinos. “Os carboidratos de alto índice glicêmico auxiliam na recuperação da energia consumida nos exercícios. Se essa energia não estiver disponível, o organismo vai buscá-la nas proteínas, que acabam tendo de dividir sua função de reconstrução muscular e têm sua eficiência reduzida”, afirma.
Suplementos Hormonais: estimulam a produção de hormônios. Só devem ser usados mediante prescrição médica. Auxiliam no ganho acelerado de massa muscular, já que são altamente anabólicos (fase do metabolismo em que há síntese acelerada de moléculas complexas, como as que formam as proteínas). Entretanto, podem trazer inúmeras consequências.
Efeitos colaterais: podem causar infertilidade, disfunção hepática e renal. Em mulheres pode haver aumento da quantidade de pelos e do clitóris, desregulação do ciclo menstrual, engrossamento das cordas vocais e calvície. Em homens, aumento das mamas, impotência sexual e hipogonadismo.
Necessita de prescrição e acompanhamento profissional e alguns especialistas são contrários ao uso de hormônios, uma vez que a suplementação hormonal para pessoas saudáveis pode causar desregulação na fabricação natural e ocasionar problemas graves.
Há uma concepção disseminada e equivocada de que os aumentadores de performance são seguros ou que os efeitos colaterais são contornáveis. O que de fatoexiste é uma supervalorização dos possíveis benefícios em detrimento dos efeitos adversos desconhecidos, pouco avaliados e, sobretudo, subnotificados.
O argumento mais utilizado pelos usuários é: “- Mas é só uma proteína...”.  Quem garantiu isso? Proteínas, aminoácidos, estimulantes, termogênicos e hormônios são as substâncias mais utilizadas nas academias.  Suplementos nutricionais podem conter diversas dessas substâncias em misturas.
Trabalhos científicos revelam que compostos com proteínas de fácil absorção como whey protein, L-glutamina, caseína, creatina, entre outros, podem, em conjunto com atividade física, aumentar a massa muscular. Dietas hiperproteícas aumentam a saciedade, o gasto energético basal e promovem menor ganho de peso em gordura.
Tudo isso, no entanto, quando em excesso, pode ser lesivo ao seu organismo! Além disso é preciso estar certo de que o suplemento somente contém exclusivamente o que diz que tem. É preciso respeitar as quantidades prescritas e seguir um plano terapêutico para obter os resultados.
Termogênicos, estimulantes e hormônios podem ser parte da composição do suplemento e nem sempre estão discriminados. Termogênicos e estimulantes realmente dão vigor, energia e fazem queima de gorduras (e músculo também!), porém, no coração e no sistema nervoso atuam negativamente resultando em ansiedade, estresse, irritabilidade, taquicardia, hipertensão, arritmias, infarto e até morte.
Os hormônios são procurados por suas atividades anabólicas. Modificações estruturais em hormônios sintéticos alteram sua atividade tornando-os mais potentes, com maior atividade anabólica que a androgênica e mais resistentes a aromatização. Os mais comumente usados são a testosterona, boldenona, trembolona, stanozolol, nandrolona, dehidroepiandrosterona, oxandrolona, entre outros.
O problema é que hormônios, mesmo em pequenas quantidades, atuam em todo o corpo por meio da circulação sanguínea. O nosso corpo já produz hormônios andrógenos e anabolizantes em quantidades perfeitas e em equilíbrio com o restante dos hormônios e com o organismo.
Ao utilizar suplementação de hormônios por injeção, patch ou por via oral, causa-se prejuízo ao organismo em delicado equilíbrio. Só para se ter uma ideia, quando um indivíduo tem um problema de falta de hormônio, o médico especialista usa-o em doses baixas, faz ajustes de doses de forma paulatina e utiliza exames laboratoriais para checar os excessos ou faltas. Qualquer quantidade errada, especialmente excessiva, pode causas danos.
Utilizam-se misturas de vários hormônios, em quantidades absurdamente elevadas, por esquemas orientados por leigos que passam a “receita do bolo” boca a boca ou por sites sem qualquer orientação médica. Uma loucura! Sob o ponto de vista endocrinológico, um suicídio para as glândulas...
Alguns dos produtos são de uso veterinário, não aprovados para humanos, não avaliados por estudos científicos e, muitas vezes, já banidos do mercado! (embora vendidos no mercado negro)!
A lista de efeitos adversos é enorme e, muitas vezes, os usuários pensam: “comigo não acontece” ou “vou usar algo para evitar o efeito”. Quanto engano, lamentável.
E por que existe a dificuldade em perceber os problemas? Por que a mídia não provê informações como faz com tabaco ou drogas ilícitas? Por vários motivos:
A prevalência do uso dos suplementos e anabolizantes é desconhecida e existe subnotificação das doses utilizadas e dos efeitos colaterais.
Em geral, os usuários não procuram médicos.
Raramente os suplementos levam os usuários às emergências. Os efeitos colaterais costumam acontecer em longo prazo e podem aparecer depois da interrupção do uso.
Os pesquisadores não podem conduzir estudos controlados sobre os efeitos colaterais em longo prazo, em voluntários saudáveis, especialmente utilizando as doses usadas em academias. Seria eticamente inaceitável. Portanto, as doses usadas “na prática” não são e nunca serão testadas.
Por fim, quando os efeitos aparecem, é difícil estabelecer que substância causou o que. Os usuários comumente misturam substâncias e fica difícil atribuir a culpa ou identificar o componente.
Ok, mas sempre há os que argumentam que não usam hormônios, somente os suplementos proteicos, mas quem disse que o seu suplemento é seguro? O vendedor?
A empresa fabricante é certificada? A vigilância sanitária regulou adequadamente o produto? A quantidade dos componentes está correta? Os efeitos colaterais foram informados? O produto foi testado em humanos?
Muitos dos componentes estão expostos em siglas ou simplesmente não estão discriminados. Muitos fabricantes misturam o que querem, muitas vezes com analgésicos, para os usuários não sentirem dores nos treinos; com diuréticos para não haver retenção de líquidos; com anabolizantes hormonais para ganhar massa magra; com hormônio tireoidiano e anfetaminas para perder gordura e ter energia! Existem produtos já banidos do mercado que continuam sendo comercializados!
O que fazer diante dessas dúvidas e quais as orientações para quem quer aumentar músculos preservando a saúde?
Há um jargão muito próprio da academia que diz: “no pain, no gain”.  Ou seja, não é possível melhorar a performance sem esforço! Dedicação, horas de treino semanais com assiduidade, exercícios específicos e alimentação adequada são indispensáveis para aprimorar a composição corpórea de forma saudável. Entretanto, os efeitos no corpo, dessa forma, são mais lentos, as modificações são sutis e progressivas, podem acontecer em meses e até anos... Se otimização dos efeitos é desejada, suplementação proteica e programação especial de exercícios são o caminho. Um bom profissional de educação física e um bom nutricionista podem ajudar. Existem produtos no mercado que podem ser usados com segurança, é preciso saber qual.  Hormônios sem indicação específica, jamais!
E, por fim, não existem fórmulas milagrosas. Não existem resultados sem esforços. A promessa de maravilhas no corpo oculta problemas sérios de saúde sob a forma de músculos. Bonito por fora, estragado “por dentro”.  É preciso ficar atento, pois o suplemento pode ser um lobo em pele de cordeiro...
4- ANABOLIZANTES
Os esteroides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que por algum motivo patológico tenha ocorrido um déficit. Assim, os efeitos "anabólicos", no que se refere aos esteroides, são aqueles que envolvem a síntese da proteína para a reparação e crescimento do músculo, já que, em esportes de explosão, existem microrupturas destes.
O hormônio masculino, testosterona, tem duas funções primordiais. A primeira, chamada de função androgênica, estimula o desenvolvimento e manutenção das características sexuais secundárias masculinas (como o pelo facial, timbre de voz, distribuição e quantidade de gordura no corpo, e outras características associadas aos traços masculinos).
As funções anabólicas da testosterona incluem o desenvolvimento e manutenção da musculatura, este é o objetivo principal visado por fisiculturistas. Então, esteroides anabólicos são compostos químicos de derivação sintética que imitam os efeitos anabólicos do hormônio testosterona enquanto, ao mesmo tempo, minimiza os efeitos androgênios. Um dos mais importantes atributos dos esteroides anabólicos é sua capacidade de estimular a síntese da proteína. Isto é conseguido em parte porque o corpo tende a "armazenar" nitrogênio, quando são usados esteroides anabólicos, promovendo um maior crescimento muscular.
Além de uso médico, eles têm a propriedade de aumentar volume dos músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Os esteroides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu uso ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a maisdo que aquela recomendada pelo médico. Frequentemente combinam diferentes esteroides entre si para aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas é toma-las durante 6 a 12 semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar novamente.
No Brasil não se tem estimativa deste uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor preferencial está entre 18 a 34 anos de idade e em geral é do sexo masculino.
No comércio brasileiro os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Androxon® Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e farmácias. Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas. Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteroides, sobre os quais não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos.
4.1 COMO ATUAM OS ESTEROIDES.
Os esteroides ou "bomba" como costumam ser chamados nas academias, podem ser administrados via oral, cápsulas de implante sublingual ou via injetáveis intramusculares, os esteroides anabólicos encontram o caminho para as células musculares do indivíduo, onde exercem sua influência ativadora nos gens responsáveis pela síntese da proteína. Entretanto, junto com a administração destes, deve haver ingestão suficiente de vitaminas e minerais através de alimento ou suplementos.
Acredita-se que muitas vitaminas estejam em sinergismo com os esteroides anabólicos (ou seja, ajudam ou facilitam o esteroide a efetuar a síntese da proteína). O atleta cria uma "necessidade" de proteínas no organismo através de um treinamento extremamente pesado. Contudo, nem todas as moléculas de esteroides atingem os sítios receptores das células. a maioria se perde na corrente sanguínea e são quebrados no fígado.
Acredita-se que estes produtos derivados sejam responsáveis por muitos "efeitos colaterais" dos esteroides anabólicos em formas ainda desconhecidas.
4.2 SÉRIES E OS CICLOS DOS ESTEROIDES.
Apesar de não ser algo definitivo pois cada um utiliza seu próprio método, algumas regras são obedecidas tais como: seguir uma dieta rica em proteínas com pouca gordura e ter um período de repouso entre os ciclos.
Acumulação - Vários esteroides anabólicos ao mesmo tempo. Normalmente um ou mais orais com um ou mais injetáveis, para o caso de algum falhar.
Ajustando - Não utilizam a mesma droga por tempo prolongado para evitar a estagnação.
Diminuição - Há uma redução lenta da dosagem por um período de 4 a 6 semanas; quanto mais longo o ciclo, maior será o período de diminuição efetiva. Evitando assim possíveis efeitos com a parada da administração da droga.
Pirâmide - Dura de quatro a seis semanas e consiste em a cada semana aumentar a quantidade do esteróide quando chegar no meio do ciclo, com a quantidade máxima da droga, há uma diminuição na dosagem nas semanas seguintes.
Os esteroides anabólicos apresentam-se em diversas formas e dosagens tendo diferentes tempos de duração e ação no organismo
4.3 EFEITOS COLATERAIS DOS ESTEROIDES.
Alterações da função hepática - Dentre os atletas que usam esteroides, os efeitos das interrupções da função do fígado a longo prazo são desconhecidos. Os efeitos a curto prazo foram mínimos e reversíveis ao cessar o uso de esteroide. Contudo, pode ocorrer a hepatite tóxica causada pelo uso continuado de esteroides e diuréticos.
Prejuízo no sistema cardiovascular - Aumento das chances de arteriosclerose. Os efeitos causados pelos esteroides anabólicos (direta ou indiretamente) no sistema cardiovascular são considerados, por muitos, como o efeito mais grave e potencialmente perigoso dentre todos os relatados.
Hipertensão (pressão sanguínea alta) - O esteroide anabólico é com frequência acompanhado de consideráveis aumentos da pressão sanguínea. Muitos atletas (talvez a maioria) apresentam edema (retenção de água) que variam de discreto a grave quando usam esteroides (variação do equilíbrio fluido/eletrólito). Sabe-se que os esteroides aumentam tanto os níveis de potássio como de nitrogênio, que podem aumentar a pressão sanguínea, mas esta geralmente volta ao normal cessando o uso do esteroide, e os efeitos a longo prazo são uma incógnita.
Alterações no processo reprodutor - Tomando-se os esteroides, não existe mais necessidade de segregação da quantidade normal de testosterona. O FSH e o ICSH (hormônios), ficam reduzidos quando existe quantidade suficiente de testosterona. Como resultado, o testículo se atrofia e ocorre a diminuição na contagem de espermatozoides. O efeito é reversível cessando o uso do esteroide. A libido (desejo e performance sexual) parece ficar alterada em níveis variáveis com grandes quantidades do produto. Volta-se a normalidade com a interrupção da droga.
Aumento da agressividade - A testosterona é conhecida como o fator de maior contribuição no nível de agressividade do homem. Pessoas que tomam esteroides (especialmente os com alto nível andrógeno) apresentam-se mais agressivos e violentos
Desenvolvimento de tecido mamário no homem - Conhecido como "ginecomastia", o tecido mamário abaixo do mamilo é acompanhado de sensibilidade (dolorosa) ao toque. Costumam voltar ao normal com a interrupção, mas com o uso contínuo podem aparecer nódulos que precisam ser removidos cirurgicamente. Foram relatadas em homens um aumento de 7 vezes do estradiol circulante, que é um dos principais hormônios femininos durante a administração da droga.
Efeitos virilizantes - Crescimento das vesículas seminais, do pênis e da próstata, engrossamento das cordas vocais (voz mais grave), aumento da quantidade de áreas de pelos no corpo e genitália, oleosidade da pele (produzindo acne) e aumento (ou excitação inicial) da performance sexual. Além de ossificação prematura dos ossos longos (em adolescentes). Alguns atletas alegam um engrossamento dos pelos faciais, crescimento de pelos no peito e parada da queda de cabelo. As mulheres podem experimentar sintomas semelhantes, incluindo a dilatação do clitóris, modificação da voz, aumento no tamanho das glândulas sebáceas, acne e o fluxo menstrual interrompido ou irregular, sendo apenas este último reversível com a parada da administração da droga os outros efeitos virilizantes permanecem.
Suscetibilidade de lesão no tecido conectivo - Principiantes na musculação que se utilizam de esteroides aumentam sua força e volume muscular com muito mais rapidez do que os tecidos tendinosos e conectivos acompanhantes. Com o aumento excessivo de força no músculo, o esforço extremo pode frequentemente causar a ruptura do tecido conectivo.
4.4 EFEITOS COLATERAIS APÓS A INTERRUPÇÃO DO USO DE ESTEROIDES.
Aumento de suscetibilidade às infecções, perda de peso e perda de força. Com o equilíbrio negativo do nitrogênio, não ocorre a sintetização suficiente de proteína para afetar a recuperação, especialmente se a pessoa insistir no treino pesado durante este período.
Enrijecimento e sensibilidade nas articulações - Geralmente ocorre o enrijecimento da articulação acompanhado de fortes dores. Alguns levantadores experimentados recomendam a diminuição gradual da dosagem, antes da interrupção total, para combater este problema.
Outros efeitos – São mais raros porém devem ser mencionados como: hepatite (agulha infectada), câimbra, câncer, cefaleias, náuseas e distúrbios gastrintestinais, tendência a sangramento nasal, sonolência, sensação de bem-estar, interrupção da função da tireoide, perda de apetite, aumento de apetite, irritação intestinal (sangue nas fezes), tontura, e, em alguns casos redução da massa pobre do corpo. Quase todos os atletas estão conscientes dos riscos em potencial envolvidos no uso (e abuso ou mau uso) do esteroide, mas acham que os riscos não são tão importantes quanto as recompensas em potencial. "Vencer a qualquer custo."
4.5 OS EFEITOS “BENÉFICOS” DO USO DOS ESTEROIDES.
Aumento de força e volume muscular- As miofibrilas (elementos contráteis da célula muscular), aumentam de número através do treinamento intenso e regime alimentar adequado. Uma certa quantidade de força pode ser conseguida, contudo, esta é temporária. também há um crescimento em volume devido tanto a edema (retenção de água) quanto ao aumento do conteúdo sarcoplasmático (músculo).
Aumento do nível respiratório e resistência - Aumento do número de mitocôndrias melhorando assim a capacidade de respiração celular. Também porque o nível de cortisona no sangue aumenta, fornecendo maior resistência.
Aumento da vascularidade (fisiculturistas) - Acredita-se que o aumento da pressão sanguínea que geralmente acompanha o uso de esteroides seja o fator principal.
Melhoria no tempo de recuperação após lesão ou treinamento - Devido ao fato da maior quantidade de nitrogênio no organismo e consequentemente facilidade para repor os tecidos.
Aumento da capacidade de executar repetições e séries com mais intensidade e peso - Provém da ressintetização do creatino-fosfato (cp), um importante substrato de energia rápida do músculo e pelo aumento de cortisona no sangue.
Aumento da agressividade - Também se apresenta como um fato benéfico pois acredita-se que o aumento de agressividade faça com que a pessoa trabalhe com mais esforço para mover pesos pesados.
4.6 MEIOS ERGOGÊNICOS
HCG: É uma proteína natural produzida pela placenta de uma mulher grávida. Similar ao hormônio Luteinizante. Para homens atletas, o HCG é usado para aumentar a produção de testosterona. Durante o ciclo de esteroide, os testículos param de produzir testosterona (se atrofiam); O HCG pode ser utilizado durante ou depois de um ciclo esteroide anabólico para manter ou promover o estímulo dos níveis naturais de testosterona. Acredita-se que o HCG ajuda o restabelecimento da função testicular. As pesquisas sobre as dosagens são limitadas, embora saibam que se deve administrar até 1500 UI de HCG de três a cinco dias. Fisiculturista chegam a utilizar 2000 a 5000 UI injetáveis a cada cinco dias. O uso prolongado de HCG pode suprimir a produção de gonadotropinas. Em alguns casos a superdosagem do HCG pode causar vômitos, náuseas e mal-estar pela manhã.
CLOMID (Citrato de Clomifene): É tipicamente prescrito para mulher para agir na ovulação. No homem a aplicação de CLOMID causa elevação no hormônio fólico estimulante e no hormônio luteinizante. Como resultado, a produção natural de testosterona é também acrescida. Fisiculturistas usam 50-100 mg/dia por 2 semanas, período em que a produção endógena da testosterona volta a um nível aceitável. CLOMID irá gradualmente aumentar o nível endógeno sobre este período; Se um aumento imediato é considerado desejável, os atletas comumente usam o HCG para ser acoplado nas semanas e o tratamento é continuado com CLOMID. Apresenta poucos efeitos colaterais e atletas não experimentaram problemas com esta substância.
NOVALDEX (Citrato de Tamoxifen): é um não esteroide que possui potentes propriedades antiestrogênicas. É utilizado para evitar a ginecomastia, pois ela é muito efetiva neste aspecto. No usuário de esteroide, isto acontece quando o esteroide aromatiza em estrogênio. Atletas utilizam de 1 a 2 comprimidos/dia.
CLENBUTEROL: É um medicamento usado como broncodilatador no tratamento de asma. Clenbuterol é um Beta-2-Agonista com propriedades similares ao da adrenalina. Sua ação estimula o SNC (Sistema Nervoso Central) e são reportados efeitos colaterais como: mãos trêmulas, insônia, náusea, elevação da pressão sangüínea e ansiedade. Clenbuterol é avaliado em comprimidos de 20 mcg; comumente são usados de 2 a 8 comprimidos por dia. Para perda de gordura, pode ficar efetivo no organismo de 3 a 6 semanas, depois disto suas propriedades podem diminuir. Para maximizar os efeitos desta substância, é utilizado 2 dias sim, 2 dias não, para que os receptores não sejam fechados.
EFEDRINA-CAFEÍNA-ASPIRINA: é um agente lipolítico conhecido já a algum tempo, porém perde seu efeito se utilizada por longos períodos. Para contornar isto, foi adicionado a CAFEÍNA e a ASPIRINA afim de prolongar os seus efeitos. A combinação fica efetiva nas seguintes dosagens: 20 mg de EFEDRINA, 30 mg de CAFEÍNA, 80 mg de ASPIRINA. Esta combinação rendeu efeitos bons (queima de gordura) e ruins (tremores, aumento da freqüência cardíaca) que retornaram ao normal alguns dias depois. Atletas utilizam esta combinação como uma saída ao uso do CLENBUTEROL, só que nas dosagens de 45 mg EFEDRINA; 500 mg CAFEÍNA (guaraná cápsulas); e 300 mg de ASPIRINA, dividida em 3 doses diárias.
DIURÉTICOS: têm como função primária filtrar o sangue de resíduos materiais que são originados de processos metabólicos normais. Os tipos de diuréticos existentes são: tiazidas, diuréticos LOOP, osmóticos, inibidores de anidrose carbônica e de vaso depressão. Estas substâncias provocam efeitos colaterais gravíssimos como: palpitações, câimbras, tonturas e vertigens. As mortes de alguns atletas foram atribuídas ao esteroide anabólico, mas os diuréticos podem ter sido os culpados.
INSULINA: Virou febre a utilização da insulina entre os fisiculturistas devido ao efeito anabólico que pode oferecer. Com as injeções no tempo certo, ela ajuda a carregar glicogênio assim como outras substâncias o músculo. Estudos recentes mostram a tendência que a quantidade de insulina produzida pelo organismo é exaurível. Alguns fisiculturistas obtiveram resultado com a utilização da insulina, outros só provaram seu efeito poupador de gordura. Diante dos efeitos colaterais gravíssimos, esta hipótese deve ser descartada.
GH: É o hormônio do crescimento humano (GH), também conhecido como somatotropina é produzido por processos endógenos pela adeno-hipófise e participa ativamente dos processos de elaboração tecidual e do crescimento humano. Mais especificamente, o GH estimula o crescimento do osso e acelera a oxidação dos ácidos graxos ao mesmo tempo que reduz o fracionamento da glicose e dos aminoácidos. O uso do GH atrai o atleta de força e potência, pois em níveis fisiológicos este hormônio estimula a captação de aminoácidos e a síntese proteica pelo músculo ao mesmo tempo que acelera o fracionamento das gorduras e conserva as reservas de glicogênio. Os efeitos colaterais: incidência de diabetes, gigantismo, síndrome acromegálica, aspereza da pele, espaçamento dos ossos e crescimento excessivo dos tecidos moles; em adultos, como efeitos colaterais menos óbvios de resistência insulínica, retenção de água e compressão do túnel do carpo.
Anfetaminas: As anfetaminas, ou pílulas estimulantes, são compostos farmacológicos que exercem um poderoso efeito estimulante sobre a função do sistema nervoso central. Causam dependências fisiológicas, cefaléias, tremores, agitação, febre, vertigem e confusão. A principal razão pela qual os atletas tomam anfetaminas consiste em "levantar-se" para o evento e se manterem ativos e psicologicamente prontos para competir.
Cafeína: é de um grupo de compostos lipossolúveis denominados metilxantinas, encontrados naturalmente nos grãos de café, folhas de chá, chocolate, grão de cacau e noz de cola. A cafeína é absorvida rapidamente a partir do trato intestinal e alcança concentrações plasmáticas máximas cerca de 1 hora após a ingestão, exercendo sua influência sobre os sistemas nervoso, cardiovascular e muscular. O feito ergogênico da cafeína no exercício de endurance de alta intensidade resulta provavelmente do uso facilitado das gorduras como combustível para o exercício, mediado talvez pela liberação de catecolaminas pela medula supra-renal, poupando dessa forma as reservas corporais limitadas de carboidratos.
À aparência saudável dos corpos muitas vezes esconde um risco grande à saúde. O uso destas substâncias só deve ocorrer com o devido acompanhamento médico, nutricional e de um profissional de Educação Física.
Historicamente o uso de anabolizantes foi registrado pela utilização na 2º Grande Guerra, pelas tropas alemãs, para aumentar a agressividade dos soldados.Mas, também, foram e ainda são usados no tratamento de pacientes submetidos a grandes cirurgias, acidentes sérios, e para condições crônicas debilitantes, como o câncer e a AIDS.
Embora não ocorra com todos, muitos atletas aliam o uso de anabolizantes ao treinamento. Pesquisas entre atletas que participam de competições menos importantes demonstram que a extensão do abuso dessas substâncias também acontece entre esses grupos.
A International Association of Athletics Federations barrou a equipe da Rússia de competir nas Olimpíadas 2016 no Rio de Janeiro, por causa de um programa de doping endossado pelo próprio governo russo. Esse não é o primeiro caso de atletas usando esteroides em competições olímpicas. Mas uma pergunta continua sem resposta: será que se realmente existisse algo que modelasse o corpo ou deixasse forte sem efeitos colaterais esse produto já não poderia ser usado por todos?
Para que se atinjam os objetivos desejados (emagrecimento e hipertrofia) é necessário acompanhamento, dedicação e treinamento dentro da atividade (dança, musculação e esportes) que você prática. Especialistas afirmam que uma dieta saudável e atividades físicas devidamente orientadas é o suficiente para que jovens conquistem o corpo definido que desejam.
5. CONCLUSÃO
Procurou-se, ao longo deste resumido estudo, demonstrar o que são os suplementos e anabolizantes suas diferenças e consequências de seu uso.
Os recursos especiais para a melhoria do desempenho e do condicionamento físico, estão sempre em desenvolvimento, visando uma superação utópica dos limites anátomos fisiológicos do ser humanos.
A atividade física deve ser praticada respeitando as fronteiras da saúde, não permitindo que tentamos ultrapassá-las com substâncias que predispõe resultados baseados em objetivos de performance de rendimento, forçando assim uma sintetização da evolução humana.
Considerando a evolução tecnológica dos últimos tempos, e o crescimento do culto ao corpo potencializado pela prática da musculação, não é de todo inesperado a replicação dessas crescentes legiões de adoradores da prática do anabolismo muscular a qualquer custo, que se lançam em jornadas de risco à saúde e atentam contar a própria vida, na busca de alcançar o corpo ideal, ainda que tal conquista possa “durar”, talvez, até o fim do verão.
Cabe afirmar que essa gama de anabolizantes corporais encontrados na atualidade, mergulhada em caminhos similares de apologia ao consumo exagerado de fármacos, cosméticos, suplementos alimentares, prática de exercícios físicos, cirurgias, entre outros, tem em comum a valorização de uma ética moralista fugaz da aparência. Do mesmo modo, é coerente afirmar que estes valores estão em conformidade como o mundo contemporâneo em que vivemos, onde, cada vez mais, proliferam discursos que estimulam a competição, coletiva e individual (com cada sujeito tentando superar a si mesmo), em todas as instâncias da vida cotidiana. Esta competição está presente no trabalho, no lazer e nas relações interpessoais; na esfera da saúde e dos cuidados com o corpo, este fato não é exceção.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRANDI, C. R. & JUNIOR, M. A. C.; Esteróides anabólicos androgênicos (EAAS): o que são e quais os seus efeitos sobre o organismo humano?; EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 15, Nº 148, 2010. http://drauziovarella.com.br/obesidade/entenda-os-mecanismos-e-riscos-dos-principais-suplementos-nutricionaisdo-mercado/. Acesso em 20/03/2018. 
http://djleonardobarros.blogspot.com.br/2011/02/o-risco-do-uso-dos-anabolizantes-na.html. Acesso em 20/03/2018.
http://tudoele.com/maleficios-e-efeitos-colaterais-dos-anabolizantes/#forward. Acesso em 20/03/2018.
http://www.sban.org.br/por_dentro/informativos/142/o-quanto-voce-realmente-sabe-sobre-suplementos-alimentares-dos-aspectos-basicos-a-necessidade-de-regulamentacao. Acesso em 20/03/2018.
https://nutribyanapauladias.wordpress.com/2010/11/12/suplementos-alimentares-x-esteroides-anabolizantes/. Acesso em 20/03/2018.
http://www.isaudebahia.com.br/noticias/detalhe/noticia/lobo-em-pele-de-cordeiro-o-perigo-dos-suplementos-e-anabolizantes/. Acesso em 20/03/2018.
https://www.coladaweb.com/drogas/anabolizantes-ou-esteroides-anabolizantes. Acesso em 20/03/2018.

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