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Segredos do Bodybuilding

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1 
 
 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
2 
 
Segredos do Bodybuilding 
 
Por: Ugo Oliveira & André Rizzuti 
 
Nesta obra você encontrará explicações teóricas e guias 
práticos para aplicação cotidiana, diante das mais diversas 
situações, comumente enfrentadas pelo praticante de 
fisiculturismo. 
Cabe salientar aqui, para os marinheiros de primeira viagem, 
que nem tudo que lemos na área científica é condizente com a 
prática. A ciência evolui, e muitas vezes, no caso do Bodybuilding, 
ela tenta provar o que muitos atletas já fazem há décadas. 
Algumas situações apresentadas possuem embasamento 
científico atual, outras são simplesmente empíricas. Cabe o seu 
julgamento, e experiência, tratá-las da maneira que lhe for 
cabível. 
 
 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
3 
 
 
 
Esta obra tem como objetivo guiar novos aprendizes do 
Bodybuilding a conceitos práticos e teóricos usados no dia-a-dia 
do atleta/entusiasta. 
Tudo escrito aqui partirá de experiências e observações de 
ciência aplicada. 
O material irá destruir alguns mitos do que se lê hoje na 
internet e mostrará qual a nossa filosofia de trabalho sobre 
assuntos diferentes. 
Ao término dos diferentes capítulos você se encontrará 
preparado para enfrentar e lidar com as diversas variáveis que 
surgem no dia-a-dia, para nós, que levamos o Bodybuilding e o 
fitness como estilo de vida, desde as coisas mais simples até as 
mais obscuras. 
 
No decorrer do conteúdo, verão que a forma de abordagem 
baseada em evidencias quando possível e no bom senso é o 
melhor caminho. O Bodybuilding e fisiculturismo é muito 
demonizado por grande maioria dos profissionais da saúde, o 
meio fitness não tanto, mas em termos de usos indevidos e 
abusos, ambos são muito frequentes nas duas situações. Portanto 
como dito o mais importante é não manter sensacionalismo para 
nenhum dos dois extremos e sim educar aqueles que vivem no 
meio para que possam ter e desenvolver uma melhor consciência. 
 
 
 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
4 
 
IMPORTANTE 
 
Todas as informações contidas nessa obra, tanto 
teóricas quanto práticas são de cunho informativo, 
portanto cabe ao leitor toda a responsabilidade ao 
seguir ou aplicar qualquer conduta aqui descrita. 
O conteúdo desta publicação não substitui o trabalho 
de um profissional qualificado. Consulte um 
profissional credenciado para adequar as sugestões 
desta obra às suas individualidades. 
 
 
 
 
Copyright © 2019 por Ugo Oliveira e André Rizzuti 
Todos os direitos reservados. 
 
Segredos do Bodybuilding 
Ugo Oliveira e André Rizzuti, Primeira Edição, 2019. 
Projeto gráfico e capa: Ugo Oliveira 
Revisão: Ugo Oliveira e André Rizzuti 
 
 
 
 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
5 
 
SOBRE OS AUTORES 
 
 
Cursou Educação Física pela UFRJ, Ex Atleta de Fisiculturismo pela IFBB-Rio, influenciador, 
autor, e divulgador de diversos trabalhos online desde 2009. Conhecido principalmente pelo seu 
trabalho com dezenas de atletas e network no Bodybuilding Internacional. Começou a divulgar seu 
conhecimento como moderador de diversos fóruns online nacionais e internacionais, sendo o 
GH15.org (Internacional) e Hipertrofia.org / Treino Insano (Nacionais) como os mais famosos. 
Também conhecido pelo seu canal de motivação no Youtube; “AxlTijuca”. Com mais de 15 milhões 
de acessos. Hoje, Coach de Fitness Internacional, residiu em quatro Países e continua expandindo 
seu network. 
 
 
 
Cursou Educação Física, Nutrição e se transferiu para Medicina onde esta terminando a 
graduação. Autodidata e influenciador, teve contato com o mundo do fisiculturismo desde os 15 
anos, chegou a competir na SubJr e Jr pela FMBB e pela IFBB-MG, atualmente se dedica apenas 
aos estudos e produção de conteúdos. Adquiriu uma grande experiência prática aplicando 
princípios mesmo, e com atletas/profissionais da saúde. 
 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
6 
 
Sumário 
 
Modulação Hormonal ................................................................... 8 
Introdução ao conceito de Blast & Cruise / TRT ....................... 12 
Cinco coisas que você deveria saber antes de usar hormônios . 13 
 Mulheres e hormônios / Considerações primordiais ............... 21 
O impacto dos anticoncepcionais nos ganhos ........................... 25 
Síndrome dos ovários policísticos .............................................. 28 
DHT amigo, não vilão ................................................................. 31 
Finasterida .................................................................................. 32 
Estradiol ...................................................................................... 35 
Prolactina .................................................................................... 37 
Ginecomastia .............................................................................. 41 
Libido .......................................................................................... 45 
Acne ............................................................................................. 50 
Fertilidade ................................................................................... 54 
Manutenção do perfil lipídico .................................................... 57 
Função Hepática ......................................................................... 59 
E a famosa Silimarina? ............................................................... 63 
Hipertensão arterial secundária aos AES .................................. 68 
Tireoidianos ................................................................................ 70 
Termogenicos .............................................................................. 74 
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7 
 
Exames ........................................................................................ 78 
Nódulos e Inflamações ............................................................... 81 
Entendendo Hipertrofia ............................................................. 85 
Dietas ........................................................................................... 91 
Estratégias ................................................................................... 99 
Estratégia pós-refeição “lixo” ................................................... 100 
Metformina ............................................................................... 103 
O lado negativo de estimulantes em doses altas ..................... 107 
Enzimas Digestivas ....................................................................110 
Lugol ........................................................................................... 111 
Treinamento, o fator esquecido ................................................ 113 
GH e Peptídeos .......................................................................... 118 
SARMS ...................................................................................... 134 
Conclusão da Apostila .............................................................. 139 
Créditos ..................................................................................... 140 
Referências ................................................................................. 141 
 
 
 
 
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8 
 
Modulação Hormonal. 
 
 
 
 
 De alguns anos pra cá, tornou-se febre o termo “modulação 
hormonal”, que na verdade, não é reconhecido na medicina e, 
muito menos, pela sociedade brasileira de endocrinologia. 
A verdade é que existe a reposição hormonal e a prescrição de 
esteroides anabolizantes para o ganho estético, (em termos de 
massa magra e perda de gordura), pormédicos que, 90% das 
vezes, não tem conhecimento teórico nem prático sobre o 
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9 
 
assunto, e, então, esse segundo cenário é mascarado com o termo 
“modulação hormonal”. 
Raramente um jovem/adulto até os 50 anos, de fato, 
apresentaria níveis baixos de testosterona (salve situações 
patológicas), é muito fácil enganar o cliente por valores de 
referência (sim, nesse ramo o paciente se tornou cliente). E 
mesmo com os níveis baixos circulando por volta dos 250 ng, 
ainda se tem que levar em consideração a quantidade de 
testosterona livre e o SHBG. 
Mesmo em relação a esses marcadores, sendo a livre média e o 
SHBG normal dentro da referência, é possível se manter em uma 
condição fisiológica de libido, energia, massa muscular, óssea 
etc., pela individualidade de resposta de cada um. 
 Portanto, é inconsequente colocar jovens completamente 
desinformados em dependência desses hormônios, porque 
infelizmente, é o que acontece, e, as sequelas na qualidade de 
vida, principalmente, nos aspectos psicológicos, são grandes e 
difíceis de se estabilizar. 
Os médicos devem refletir, assim os profissionais da área da 
saúde no geral, antes de prescrever (por mais ínfimos que sejam 
os colaterais fisiológicos) esteroides para entusiastas, sem 
ressaltar tudo que vem junto a longo prazo. Por isso, há coisas 
básicas que todo iniciante deve saber antes de iniciar o uso de 
hormônios, coisas que o profissional médico ou quem indicou, 
raramente cita que também valem para muitos outros compostos 
e não somente os hormônios. 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
10 
 
 
 
 
(Níveis de Testosterona Livre no Sangue por Idade.) 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/ 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/
 
11 
 
Introdução ao conceito de Blast and Cruise / 
TRT. 
 
Muitas pessoas chegam com dúvidas a respeito do uso de 
hormônios. 
Antigamente, a famosa TPC (Terapia pós ciclo) era comum 
entre os “ratos de academia”. A questão é que a ciência avançou. 
Apesar de reposição hormonal ainda ser um tabu no Brasil, por 
exemplo, na Flórida (Onde Ugo residiu por 2 anos.), era algo bem 
comum. 
Há todo um interesse das grandes farmacêuticas em manter a 
reposição de testosterona longe do mercado, junto com certa 
ignorância das partes profissionais, mas isso seria uma longa 
discussão. 
Mas então, o que acontecia com o usuário de hormônios até os 
anos 90 (adeptos de TPC)? 
O usurário usava em um tempo específico, digamos, 8-10 
semanas de hormônios, desligando seu eixo hormonal, e após 
isso, colocava-se um coquetel de drogas para TENTAR recuperar 
esse eixo, depois se repetia o processo, 2,3 até 4 vezes ao ano, até 
que no final, seu eixo se perdia de vez, com recuperações cada vez 
mais difíceis. 
De alguns anos pra cá, principalmente fora do Brasil, começou-
se a utilizar o processo de Blast and Cruise, nome denominado 
pelos próprios atletas, onde Blast (nome que denominada 
explosão) seria a fase mais anabólica do uso de hormônios, e o 
Cruise (nome em inglês para denominar uma velocidade em 
cruzeiro, uma ponte), seria a fase de reposição hormonal usando 
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12 
 
o mínimo possível para se manter uma dosagem fisiológica de 
testosterona, ou pouco acima disso. 
 O cruise também serve como uma ponte entre dois Blasts, 
podendo assim, ser subjetivo em termos de dosagem de atleta 
para atleta. 
Com o tempo, foi se descobrindo que essa era a forma menos 
danosa e mais estável de se construir um corpo competitivo a 
longo prazo. Afinal, você não está brincando com seu eixo a cada 
2 meses, assim, poderá parar quando quiser com prejuízos 
menores, através de protocolos mais avançados de restauração de 
eixo. (Como uso da Triptorelina). 
Por essas e outras razões, sempre citamos aos mais antigos, que 
não se usa mais TPC, uso de hormônios são um estado do atleta, 
ou você usa ou não. Se você usa e de fato, quer chegar a outro 
nível, vai ter que usar ininterruptamente e também arcar com as 
consequências disso, pois elas existirão. 
A primeira pergunta que surge é sobre os gastos envolvidos. 
Podemos te afirmar que fica muito mais caro pagar antigas TPCs, 
do que usar dosagens baixas de Testosterona por semana. 
Portanto, basicamente, o Blast and Cruise consiste nesses 
períodos onde o Blast seria aquele momento pré-estabelecido no 
qual se usariam doses, teoricamente, um pouco mais elevadas, 
visando alcançar os objetivos individuais. 
Já o Cruise seria a manutenção de uma dose suprafisiológica 
baixa, que faça a manutenção dos ganhos, sejam em termos de 
massa magra ou baixa de percentual de gordura. 
É no Cruise também, onde os usuários devem se atentar a 
corrigir o máximo possível a sobrecarga causada no blast, como: 
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13 
 
cuidado com a saúde hepática, perfil lipídico e diversos outros 
marcadores importantes para manutenção de saúde no usuário. 
Cinco coisas que você deve saber 
antes de iniciar o uso de hormônios. 
 
1 - Não importa se você vai utilizar testosterona bioidêntica em 
creme ou cápsulas, isso não significa que ela seja diferente ou 
mais segura que a terapia de reposição com testosterona 
injetável, pelo contrário, muitas vezes, pode até ser pior se você 
levar em consideração a efetividade, custo, e metabolização da 
mesma. Afinal, você pode até atingir escores de testosterona total 
altos, porém, a testosterona livre não tende a subir tanto em 
termos de ganhos estéticos, os injetáveis são melhores veículos 
por maior exposição a dosagens plasmáticas elevadas, enquanto 
os bioidênticos são apenas para reposição funcional e 
dependendo do caso muitas vezes falham. 
 
2- Há efeitos no aumento do desempenho e evolução física, 
efeitos no sistema nervoso central, como aumento do senso de 
bem-estar, e o potencial ansiolítico. Temos também melhora do 
desempenho sexual na libido/potência, e quando se cessa o uso, 
tem-se um período de adaptação e recuperação longo, que aliado 
aos fatores externos do dia-a-dia, levam o usuário a um certo grau 
de dependência, ou desmotivação. Portanto, na maioria dos 
casos, principalmente em jovens, deve ser ressaltado esse fator e, 
se de fato, aquele indivíduo está apto a arcar com tudo isso, pois, 
na maioria das vezes, ele está entrando em um buraco escuro sem 
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ter consciência disso. Há um grande consenso na comunidade 
cientifica já da dependência psicológica dos esteroides 
anabolizantes, que inclusive já vem citada em alguns livros 
voltados para área como a ultima edição do Anabolics. 
 
3 - Os efeitos não são dose-dependentes com linearidade, cada 
indivíduo tem uma sensibilidade para a testosterona, alguns 
podem responder melhor com 200mg quinzenalmente, do que 
outros com as mesmas 200mg semanalmente, depende de “N 
fatores”. Nunca comece pensando que maiores doses vão 
significar maiores resultados. Um grande erro é começar com 
altas doses, tendo um shape que não seja proporcional a elas, isso 
faz com que muito dos usuários se frustrem com os resultados e 
fiquem estagnados querendo aumentar cada vez mais as doses, e 
esquecendo-se de fatores importantes. Deve-se sempre aprender 
a ter percepção de todas variáveis, como; estradiol, prolactina, 
dht e os outros impactos que os esteroides causam que afetam a 
qualidade de vida do usuário. 
 
4 - O fígado, diferentemente do que todos pensam, não é quem 
mais sofre com a testosterona, e sim, o sistema cardiovascular. 
Uma atenção aos níveis do painel lipídico durante toda terapia de 
reposição hormonal deve ser feita com uma manutenção 
cautelosa, e adequação de protocolose proteções para prevenir 
futuras complicações. 
 
5 - Fertilidade: a testosterona, de fato, com o uso prolongado, 
diminui a contagem de espermatozoides e a motilidade dos 
mesmos, mas isso não quer dizer que ela te deixaria infértil 
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completamente, isso varia muito. Ultimamente, muitos homens 
têm filhos durante a TRT, e após anos de uso. Inclusive atletas 
que utilizam e abusam nas dosagens. Portanto, preste atenção aos 
métodos contraceptivos utilizados. Já em um cenário oposto, 
mesmo quando não pretendem ter filhos em um período de 
tempo próximo, é interessante a manutenção basal da fertilidade 
do indivíduo, ou de níveis de FSH e LH, para que se tenha uma 
quantidade de abp circulante, e futuramente seja mais fácil a 
recuperação. 
 
Estudos Selecionados onde a Variação de Testosterona 
tem impacto sobre composição corporal e força. 
Reference Study 
Population 
Control 
Variables 
Results 
Cross-Sectional Studies 
Field et al., 
1994 
MMAS. 1,241 
men 
Age, BMI, 
smoking 
Low T levels 
related to higher 
BMI 
Abbasi et al., 
1998 
144 men, 60 
to 80 years of 
age from 
communities of 
SE Wisconsin 
Age Total T and free 
T correlated 
with lean body 
mass and total 
adipose mass, 
with age 
partialled out of 
the correlation; 
hormones did 
not predict 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
16 
 
Reference Study 
Population 
Control 
Variables 
Results 
either measure 
in regression 
analysis 
Baumgartner 
et al., 1999 
121 male 
volunteers, 65-
97 years old 
Knee height Free T 
associated with 
muscle mass 
Couillard et al., 
2000 
217 healthy and 
sedentary men 
ages 17 to 64; 
57 men age 50 
or older 
Waist girth Higher BMI, % 
body fat, fat 
mass with lower 
T levels. T also 
negatively 
correlated with 
body fat in 
waist, hip, but 
not with visceral 
adipose tissue 
NOTE: BMI = body mass index; MMAS = Massachusetts Male Aging Study; T = testosterone. 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/ 
 
 
Frequência de uso 
 
No nosso país, mais exclusivamente, criou-se muita 
“broscience” (termo em inglês usado para definir uma ciência 
empírica sem embasamento.), até nos aspectos fisiológicos 
quanto ao funcionamento, sinergia e posologia dos esteroides 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/
 
17 
 
anabolizantes. Primeiro, que não existe uma dosagem mínima de 
cada droga, que nem a cultura do meio propaga. Isso faz com que 
muitos iniciantes, sem a mínima experiência, já achem que é 
necessário usar mais de meia grama (+ 500mg) de algo, em 
primeiro contato. 
 Segundo, que existe uma janela terapêutica ( não literalmente 
que nem outros fármacos ), mas uma faixa em que se o usuário 
conseguir situar-se dentro vai ter o melhor físico aparente. 
Terceiro, muitas vezes o atleta, seja homem ou mulher, sobe as 
dosagens antes da preparação para um campeonato, e acaba 
“embaçando” o shape sem perceber, justamente por isso, porém, 
acaba culpando a dieta, o diurético ou o timing. 
 Acontece que quando ultrapassamos essa janela, a nível 
intracelular, a resposta dos receptores androgênicos pode não ser 
a mesma, eles não saturam, mas o efeito do desfecho final não 
tende a ser o mesmo. Mesmo sob dosagens de GH (hormônio do 
crescimento) e insulina (onde também ocorrem muitas contra 
regulações). Independente do diurético que o atleta possa estar 
usando, as alterações em nível de equilíbrio de eletrólitos e 
reabsorção de água mediada diretamente pelos hormônios, pelo 
sistema renina-angiotensina-aldosterona e pelo adh, mais uma 
série de alterações indiretas pela própria ansiedade, induzida pelo 
aumento dos hormônios aliados ao estresse pré-competição, tudo 
isso vai prejudicar negativamente o atleta, custando, muitas 
vezes, aquele primeiro lugar ou troféu que ele tanto queria. 
 
 
 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
18 
 
 
Fracionamento de doses. 
 
 Muitos pacientes/usuários aderem ao fracionamento da 
administração das injeções de testosterona e outros hormônios 
em uma reposição hormonal, Cruise e até alguns Blasts. Utilizam 
do argumento que mesmo com a meia vida média dos ésteres 
mais utilizados (cipionato e enantato), quanto menor a oscilação, 
menor serão os colaterais como a aromatização. 
Acontece que na prática, isso não ocorre em se tratando da 
maioria dos usuários que fazem por conta própria ou pacientes 
sob reposição (com exceção das altas dosagens), e o 
embasamento teórico para maior aromatização também é falho. 
Vocês só se expõem, ou expõe paciente/usuário a um maior 
stress, pelo método invasivo com muitas aplicações 
intramusculares, que irão trazer mais riscos e complicações 
incômodas como: dor, inflamações, nódulos e abscessos. 
Simplifique! Como na nutrição, seu corpo não é uma 
calculadora. 
Em termos de dosagens vai ser muito individual, mas vê se na 
pratica que dosagens de até 400mg/semana, se o usuário tiver 
um shape consolidado com um baixo percentual de gordura e não 
for um aromatizador nato, pode ser feito 1 shot semanal 
perfeitamente. 
Se puxarmos diretrizes de endocrinologia, os shots são feitos, 
com cipionato, por exemplo, quinzenalmente e, às vezes, até de 21 
em 21 dias, e isso não confere colaterais ou necessidade de 
controle extra na maioria dos usuários. Aqueles que têm 
tendência a aromatizar, mudando a frequência ou não, acabaram 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
19 
 
sofrendo com isso. O que se deve ter percepção são alguns fatores 
que podem aumentar a aromatização como o excesso de tecido 
adiposo, o estresse hepático e até o uso de tireoidianos 
concomitante. 
 
 (Quadro de Meia-Vida de Esteroides.) 
 
Sempre questionam também sobre o uso de doses de cruise 
200mg/semana em média, por via subcutânea. 
Pode ser feito sem problema algum, e até confere uma certa 
estabilidade, o grande problema está, que em alguns indivíduos, a 
imunogenicidade pode gerar maior propensão a nódulos e existe 
também o fator "dor". A injeção subcutânea de cipionato por 
exemplo deixa o local com um certo desconforto. Quando falamos 
de injeções de outros compostos ou até testosteronas 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
20 
 
underground ( uma vez que estamos falando de um mundo mais 
sujo e a maioria usa compostos do mercado negro ), devemos ter 
atenção, pois, são drogas de procedência, higiene e composições 
duvidosas. 
 
 
 
Logo, os riscos são maiores, a concentração das drogas, para 
serem utilizadas na via subcutânea, também não deve ser muito 
alta, pois a absorção é menos eficaz, já que o tecido adiposo é 
menos vascularizado que o muscular, portanto, formulações com 
menor mg/ml seriam as mais ideais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21 
 
 
 
Mulheres e hormônios 
 
 
 
 
O que mais vemos são mulheres que em baixo, ou alto grau, 
virilizaram pelo uso inocente e/ou errado de hormônios em 
diversos contextos. 
Acontece que para as mulheres é quase utópico pensar em tocar 
em esteroides, sem ter o mínimo de efeitos masculinizantes. 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
22 
 
Mesmo que sejam mínimos, eles vão existir, e é exatamente no 
primeiro contato onde as mulheres, na maioria das vezes, usam 
sem instrução, que ocorre a virilizacão, que não acompanha o 
desenvolvimento corporal na maioria das vezes por fazerem sem 
terem um corpo base já desenvolvido com dieta e treino 
adequados. 
O que buscamos é sempre manter os traços femininos na face, 
preservar o tom vocal, evitar hirsutismo (pelos), hiperplasia do 
clitóris, etc. Porem é praticamente impossívelnão ter nenhuma 
alteração afinal o contato com os andrógenos promoverá efeitos 
virilizantes. No entanto algumas atitudes para aquelas que 
resolvem se aventurar nesse mundo, podem ter como precaução 
são: 
1- Nunca comecem com doses elevadas ou aquela dose que sua 
amiga utilizou, afinal, cada uma tem uma resposta diferente. 
Logo, é sempre interessante quando for começar o uso, iniciar 
com doses mais baixas e ir aumentando semanalmente ou 
bissemanalmente. Mesmo que pareçam inofensivas, drogas como 
oxandrolona e stanozolol tem alto potencial de virilizar. 
2- Quando utilizarem drogas de meia vida longa, como 
nandrolona e boldenona, não cometam o erro de ir aumentando 
por falta de resultados, são compostos que demoram a agir e que 
têm suas concentrações aumentadas na corrente sanguínea com o 
decorrer do tempo, por isso, demoram também para sair de 
circulação. Dessa maneira, vão demorar a descer seus níveis 
plasmáticos pela longa meia vida e qualquer efeito que tenha 
surgido, vai demorar mais para ser corrigido. 
3 - Algumas de vocês, tem uma sensibilidade muito alta para 
andrógenos, mas de maneira negativa e geralmente, não veem 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
23 
 
resultados, pois há piora da sensibilidade insulínica e “N” outros 
fatores que só as fazem ter colaterais ( em sua maioria ), então, há 
outros caminhos e alternativas, em vez de ficar insistindo em 
aumentar doses ou usar outros hormônios. Assim, sempre 
procurem saber um pouco mais (além do básico), antes de 
utilizarem algo, afinal é a imagem e saúde de vocês que está em 
jogo (saúde mental, reprodutiva, cardiovascular, etc.) e se estão 
querendo utilizar os hormônios como uma forma de suprir falhas 
no treino e na dieta, reforcem as outras variáveis antes. 
 É interessante citar o porque as mulheres respondem 
diferentes aos andrógenos, assim como os homens, cada tecido ou 
órgão no corpo tem uma quantidade X de receptores 
androgênicos. Por exemplo aqueles que tem mais receptores na 
pele e couro cabeludo vão tender a ter mais pelos corporais e 
tendência a calvície. Aquelas que tem mais receptores nos 
músculos são as que vão tender a ter mais ganhos de massa 
muscular. 
4- No caso das mulheres nem sempre a avaliação da proporção 
do esteroide quanto ao anabolismo e androgenismo são válidos, 
pois, vemos algumas mulheres respondendo bem a baixas doses 
de trenbolona que é 5x mais androgênica que a testosterona, mas 
na prática virilizando menos. 
Logo, a teoria nesses casos, não se aplica, já que, novamente, 
existem “N” fatores estruturais dos compostos que irão intervir 
no resultado final. Não existe um ranking de fato, de quais 
compostos são melhores ou piores para as mulheres, pois a 
individualidade reina. No entanto, como sabido dentre todos 
compostos, alguns se destacam para uso nas mulheres de acordo 
com o objetivo: primobolan, nandrolona, boldenona e os clássicos 
oxandrolona e stanozolol, sendo esses últimos, os mais comuns, 
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24 
 
porém nem sempre a melhor escolha; visto que, além de serem 
mais hepatotoxicos, também são piores para o perfil lipídico. É 
importante ressaltar que a escala que comparava qual hormônio 
era mais anabólico e qual era mais androgênico, foi feita no final 
da década de 60, com uma metodologia bastante falha para se 
comparar com o efeito em humanos. É exatamente por isso que 
vemos essas diferenças na pratica. 
Outra ferramenta contra alguns aspectos negativos do uso dos 
AES nas mulheres é o uso da espironolactona, que é um diurético 
poupador de potássio que age também como um antiandrogênico 
e pode ser interessante de ser incluído em alguns protocolos, para 
conter alguns efeitos secundários como; minimizar um pouco a 
retenção e controlar um pouco alguns quadros de acne ( apesar 
de que não há grande comprovação cientifica e não se é muito 
utilizado para esse fim na medicina ). Já para a queda de cabelo, 
Finasterida pode ser um tiro no pé, sempre optem por 
tratamentos tópicos, com minoxidil por exemplo e evitar usar 
cada vez mais fármacos para cobrirem efeitos colaterais de 
outros. 
Muitas mulheres experienciam efeitos negativos e duradouros 
com Finasterida, mesmo após cessarem o uso pela influência do 
mesmo em alguns neuroesteroides que modulam o algumas 
funções no sistema nervoso central/cérebro, como vocês poderão 
ver mais à frente. 
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25 
 
 
 
(Ratio de Androgenicidade e Anabolismo de algumas drogas, sendo que a tabela que existe ate hoje ainda é 
ultrapassada como citado no texto anterior ). 
 
O impacto do uso de anticoncepcionais 
 
Como se especula de fato, os anticoncepcionais, muitas vezes, 
"um mal necessário", tem efeitos extremamente negativos para a 
qualidade de vida da mulher. Baseado em diversas literaturas 
científicas e metanálises e associando-as à prática, vamos listar 
alguns dos efeitos negativos dos anticoncepcionais. 
Em um quadro bem geral, o impacto no painel endócrino 
consiste na diminuição dos níveis de testosterona livre pelo 
aumento muito expressivo da produção e quantidade circulante 
de SHBG. Também há uma diminuição dos níveis de testosterona 
total, mas não tão expressivos quanto à livre, que é a mais 
importante para exercer efeitos anabólicos e efeitos no sistema 
nervoso central que vão desencadear todo padrão 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
26 
 
comportamental típico dos andrógenos: atividade ansiolítica e 
aumento da libido, por exemplo. Vai refletir nos padrões 
sinápticos interferindo nas compulsões alimentares e quadros 
depressivos ou maior tendência aos mesmos. Também há uma 
elevação dos níveis de cortisol dose-dependentes em relação à 
quantidade de Estrogénios. 
Tudo isso, esteticamente, pode refletir em um acúmulo de 
gordura localizada e gerar maior, aumento da retenção hídrica, 
uma leve resistência insulínica que pode sim, associada à dieta, 
prejudicar o ganho de massa, adicionando o fator da baixa na 
testosterona livre, conseguindo um forte obstáculo no ganho de 
massa muscular. Na escolha e adaptação, como visto na maioria 
dos estudos, as formulações com menor quantidade de 
estrogénios tiveram um impacto um pouco menor, mas ainda 
relevante. E as formulações apenas com progesterona se 
mostraram as menos impactantes nesses quesitos. No entanto a 
maioria dos estudos avaliou os anti concepcionais na teoria e a 
correlação com os níveis de globulinas e hormônios. O real 
impacto prático sem vieses ainda carece de bons estudos, e não se 
sabe se na prática realmente em termos de massa magra e queima 
de gordura os anticoncepcionais seriam tão prejudiciais assim, 
mas sabe-se que de fato na qualidade de vida eles impactam sim 
negativamente assim como no maior risco de desenvolver 
trombose venosa profunda. 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
27 
 
 
 
 
(DIU) 
 
Para as mulheres que são do meio, se não tiverem 
contraindicações específicas, um dos métodos menos prejudiciais, 
sistemicamente, é o DIU-MIRENA ou DIU de cobre, que depois 
de colocado, tem sua validade média de 5 a 10 anos, e o hormônio 
progestogênico nele contido, vai ter mais ação local e não 
sistêmica (no caso do mirena, pois o de cobre não contem 
hormônio). 
Há hoje em dia no mercado, CHIPS com derivados de 
progesterona que possuem ação androgênica/anabólica, como a 
gestrinona, que podem agir positivamente no físico e como 
método contraceptivo. No entanto, são métodos caros e podem 
ter seus efeitos colaterais como retenção, acne, entre outros, 
assim como os esteroides, e os resultados estéticos em termos de 
ganhos de massa magra podem ser frustrantes como podemos ver 
muitas mulheres relatando agora que o uso tem se difundido 
mais.Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
28 
 
 
 
(Efeitos do anticoncepcional na testosterona.) 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK164632/ 
Síndrome dos ovários policísticos e 
estratégias 
 
A resistência insulínica presente na maioria das mulheres 
diagnosticadas com a síndrome dos ovários policísticos é a maior 
inimiga das mulheres na busca por um corpo estético, além de ser 
fator de risco para obesidade, hipercolesterolemia e outras 
doenças metabólicas. 
Sabemos que as mulheres com SOP têm níveis de andrógenos 
circulantes mais elevados, porém, de nada isso tem validade se a 
sensibilidade insulínica não for trabalhada. 
Para isso, algumas estratégias básicas devem ser adotadas: 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK164632/
 
29 
 
A inclusão da Metformina, que nesse caso, já tem muita 
literatura comprovando a melhora na captação de glicose e 
alterando ate os níveis de andrógenos provenientes de 
conversões, o que favorece a uma menor virilizacão. 
A questão dietética, que é extremamente importante, não só 
reduzindo a quantidade de carboidratos (eu disse reduzindo e não 
zerando ou fazendo extremamente low) e o timing da ingestão 
desses carboidratos também é muito importante levando em 
conta os aspectos bioquímicos de quando o seu corpo está com 
maior avidez por glicose (ex: desjejum, pós-treino). 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4200666/ 
 
 
Obviamente, essa adequação deve ser feita de acordo com a rotina 
do paciente e por um nutricionista que entenda bem esses 
aspectos metabólicos. Então, alta ingestão de carboidratos com 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4200666/
 
30 
 
SOP não é recomendado, portanto fiquem atentos com 
planejamentos nutricionais inadequados pois podem estar 
sabotando seus ganhos. 
Logo, algumas estratégias práticas que gostamos de indicar na 
questão dietética do timing, podem se jejuns intermitentes 
adaptados como o 12/12, utilizando dos artifícios de incluir os 
carboidratos nos momentos onde a sensibilidade insulínica está 
maior, que vamos abordar mais a frente no módulo da dietética. 
 
 
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1365-2265.2008.03305.x 
 
 
 
 
 
 
 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1365-2265.2008.03305.x
 
31 
 
DHT: amigo, não vilão. 
 
 Muitos usuários pensam que o DHT é um grande inimigo, 
quando na verdade ele é um aliado, tirando o fator estético da 
queda de cabelo. Essa febre por diminuir ou "controlar DHT" é 
perigosa. 
O DHT é um hormônio com uma ótima atividade no sistema 
nervoso central, quando falamos de modulação positiva do 
humor, "mood", comportamento, ansiolítico e tem uma ação 
muito pró-libido e função sexual. Infelizmente, para aqueles que 
querem controlá-lo pensando que vão parar a queda de cabelo, 
isso não vai ocorrer, principalmente, se o indivíduo tiver 
tendência genética para a calvície. Ele vai até conseguir controlar 
ela em um grau baixo, porém, pode estar se prejudicando muito 
mais em termos de "mood". 
O básico que deve ser feito é suplementar com vitaminas 
suprindo todo complexo B em boas doses, e as lipossolúveis 
também aliadas aos tratamentos tópicos, como dermaroll e 
minoxidil com boas concentrações 5% ou mais, aplicados com 
frequência. 
Já na questão da escolha e estruturação dos diversos 
hormônios, para aqueles indivíduos que têm tendência, deve-se 
evitar dosagens altas de testosterona para que não se converta 
muito DHT. Nesses casos, optar por hormônios como a 
boldenona e a nandrolona que se convertem em DHB e DHN e 
são metabólitos e tem menor afinidade pelo receptor androgênico 
que o DHT, já ameniza em certo grau. 
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32 
 
 
 
 
 
 
Finasterida 
 
 O uso de Finasterida para tratar a queda de cabelo em 
usuários de hormônios, (e não usuários), implica alguns fatores a 
serem ressaltados. De fato, inibindo a enzima 5 alfa redutase, o 
indivíduo que faz o uso de testosterona, apenas consegue reduzir 
os níveis circulantes de DHT, isso consegue frear em certo grau a 
queda de cabelo. Mas ainda assim, alguns efeitos adversos devem 
ser ressaltados. 
Ao inibirmos o DHT, mesmo que ele não caia para níveis muito 
baixos, podemos ter prejuízos a nível comportamental 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
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envolvendo: ansiedade, libido baixa, insônia etc. Isso acontece 
porque a Finasterida não inibe apenas a 5 alfa redutase, inibe 
também algumas isoformas suas, que atuam a nível cortical. 
Essas isoformas controlam, não só a conversão de alguns 
esteroides, como também age a nível neuronal, modulando 
alguns receptores como o GABA. É essa inibição que pode causar 
prejuízos em graus variáveis nos indivíduos que utilizam 
Finasterida. Em graus mais severos pode ocasionar à conhecida 
(mas não muito comum) Síndrome pós Finasterida (SPF). 
Obviamente os efeitos em não usuários se mostram mais 
acentuados que nos usuários de hormônios, mas cabe novamente 
a individualidade de cada um. 
Vale ressaltar também, que utilizar Finasterida 
concomitantemente com esteroides derivados de DHT, não tem 
nenhuma utilidade, uma vez que eles já são 5 alfa reduzidos, os 2 
exemplos mais clássicos são a oxandrolona e o stanozolol. 
Mulheres também são mais susceptíveis a sofrer com alguns 
desses colaterais após uso de Finasterida. A posologia varia 
muito, uma das alternativas para aqueles que querem tentar 
amenizar ou "controlar" um pouco o DHT seria a utilização de 
Saw palmetto 200 a 400mg, mas que também não se mostra tão 
eficaz quanto Finasterida. 
Na nossa experiência, o indivíduo deve tocar em hormônios ja 
ciente dessa questão da queda de cabelos e não cogitar o uso de 
Finasterida, com exceção de alguns casos. Importante também 
dizer que não é só o DHT que causa a queda de cabelo, mesmo ele 
quase no limite inferior, temos que lembrar que altos índices de 
testosterona livre também exercem efeitos que podem acelerar a 
queda de cabelo. 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
34 
 
Outro último ponto relevante é sobre a hiperplasia benigna 
prostática, que pode ser agravada com altos índices de DHT. As 
dosagens de PSA hoje em dia não são mais utilizadas para 
rastreio de alterações prostáticas portanto ficamos um pouco no 
escuro nessa questão. Não é via de regra que acometimentos 
prostáticos serão tão aumentados assim naqueles usuários que 
não tem histórico familiar de doença prostática. Já naqueles com 
histórico genético, todo cuidado deve ser tomado e deve ser 
evitado. 
 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5346286/ 
 
 
 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5346286/
 
35 
 
Estradiol 
 
O controle de estradiol é uma das variáveis mais sensíveis 
quando o assunto é sobre hormônios. Nosso 
comportamento/temperamento, função sexual, níveis 
hidroeletrolíticos e diversos outros fatores são modulados direta e 
indiretamente pelo Estradiol. O objetivo é alcançar o "Sweet spot" 
(Ponto ideal.) do estradiol. Em questões numéricas é difícil dizer 
o numero certo, também não existe uma proporção exata de 
andrógenos para estradiol. 
Mas o “Sweet spot” é o ponto onde você vai conseguir 
manutenção da estética do shape, manutenção humoral com 
constância psicológica, ausência de alterações no sistema imune e 
melhor proteção cardiovascular. Outra questão interessante a ser 
citada é que sempre regulamos o estradiol no "feeling", pois o 
acesso mensal a exames laboratoriais não é uma realidade para 
todos, no entanto, em algunscasos, que não são poucos, o 
indivíduo pode não apresentar sintomatologia alguma, mesmo 
com altos níveis de E2. 
 É aí que é interessante a periodização dentro da possibilidade 
de cada indivíduo na questão de controle com mensuração 
numérica do nível de E2 sempre idealmente feita por um medico 
profissional. Muitos problemas corriqueiros como rinites, alergias 
alimentares, dermatites, entre outros problemas de cunho 
imunológico, estão relacionados com a modulação imune que o 
Estradiol faz, e também, diversos outros aspectos como a 
trombogênese. Além disso, ressaltando sempre, que devemos 
correlacionar com outras coisas, como a elevação do hematócrito, 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
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que por si só, já é um fator de risco para eventos trombóticos, 
mais a hipertensão que pode ser causa pelos esteroides. 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4462035/ 
 
 
 
 
 
 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4462035/
 
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Prolactina 
 
Os maiores causadores de hiperprolactinemia, excluindo 
prolactinomas, são os seguintes: 
 
 
 
 
Temos, primordialmente, o hipotireoidismo onde o TRH 
elevado tem um efeito estimulatório na secreção de prolactina. 
Além disso, o uso de drogas anti-psicóticas, como a quetiapina e 
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alguns antidepressivos que, indiretamente, podem reduzir a 
atividade dopaminérgica a nível hipotalâmico. 
O estrogênio quando elevado, também exerce um grau de 
estímulo e em algumas pessoas sensíveis, é possível ter 
hiperprolactinemia sem o uso de drogas 19nor como trenbolona e 
nandrolona. 
Mas como puxamos isso para prática, além das situações 
citadas acima? Vamos enumerar algumas: 
 
- Estradiol descontrolado com o paciente assintomático e 
usando concomitantemente altas doses de nandrolona e 
trenbolona, e, muitas vezes, usando os anti 
psicóticos/depressivos também; 
- Por mais que seja “broscience”, ainda existem médicos e 
coaches que sugerem o uso de Lugol para seus alunos/atletas. O 
Lugol que é uma solução de iodo, causa um efeito negativo na 
incorporação do iodo em si na tireoide, assim, o paciente pode 
inclusive, desenvolver um certo grau de hipotireoidismo e acaba 
por elevar seus níveis de TRH. Junte todos esses ingredientes e 
você tem as situações mais comuns onde a prolactina se elevaria 
em usuários de esteroides; 
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39 
 
 
 Regulando estes fatores, e utilizando dosagens normais a 
medianas de drogas que possam converter em metabólitos 
semelhantes à prolactina, eu diria que 80% ou mais, dos usuários, 
não vão ter problemas com elevação de prolactina. Sendo assim, o 
uso de agonistas d2 como bromocriptina e cabergolina, quase 
sempre não vai ser necessário salve exceções que são confirmadas 
via dosagem de PRL no exame. E muitas vezes há o uso 
indiscriminado desses medicamentos sem de fato entender os 
sintomas de prolactina elevada. A própria euforia dopaminérgica 
causada pelos andrógenos, que pode cursar com insônia e outras 
alterações comportamentais, os usuários popularmente com o 
senso comum tendem a pensar que são decorrentes de prolactina 
elevada. Então agravam ainda mais o quadro usando sem 
indicação a cabergolina por exemplo. 
 Pelo fato também de não se habituarem muito com a prática 
medica, algumas vezes elevações sutis no exame podem ser 
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comuns como 5 a 10 pontos acima da referencia, e serem 
decorrentes de algum episódio de stress físico ou psicológico. 
Níveis realmente altos de prolactina são digamos >50. Porem em 
algumas patologias podem chegar a 10.000 como em tumores. 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6179767 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6179767
 
41 
 
 
Ginecomastia, aromatização, o que você 
precisa saber. 
(PRÁTICO PARA INICIANTES) 
Ugo Oliveira 
 
Direto ao ponto. Talvez esse tópico não seja tão interessante 
para avançados, porém criei um guia para iniciantes lidarem de 
maneira “grossa”, com Ginecomastia: Existem dois tipos de 
Ginecomastia mais comuns entre usuários de Aes: 
1- Por aromatização de Testosterona. A testosterona aromatiza-
se, ou seja, converte-se em Estrogênio no corpo do homem. Mas 
isso pode CAUSAR OU NÃO, Ginecomastia. 
2- Por Hiperprolactinemia. Primeiramente, iremos falar da 
Ginecomastia pelo aumento de prolactina, que é mais simples 
lidar na parte prática: 
Drogas que podem aumentar sua prolactina (mais comuns.); 
Trenbolona, nandrolona. (Explicado nos tópicos anteriores, 
19nor, etc. 
"Alguns Anabolizantes "são" Naturalmente Progestinas 
(Trenbolona, Nandrolona), ainda não há um consenso no 
mecanismo de causa de hiperprolactinemia por conta desses 
esteroides, mas se supõe que está relacionado à conversão 
estrutural em metabólitos que se assemelham a prolactina. Esse 
talvez, seja o mecanismo de ação da formação de Ginecomastia 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
42 
 
por prolactina causada por alguns esteroides e Pré Hormonais 
existentes no mercado (exemplo M-DROL). 
Como saber em um ciclo se é por prolactina a Ginecomastia? 
(Além dos exames e acompanhamento medico que é sempre o 
ideal.) 
Por experiência própria prática alguns dos sinais são: 
1- A libido pode ser alterada ou não, mas a ejaculação fica um 
pouco alterada. 
2- Ao apertar a auréola do peito, sairão algumas gotas de 
líquido, isso é chamado de galactorreia e é altamente sugestivo de 
aumento de prolactina. 
3- A Ginecomastia pode ser mais DOLORIDA, ela dói mesmo, 
diferente da de estradiol, que dá uma hipersensibilidade que é 
incômoda, mas não dói ( não é regra geral, apenas o que vejo mais 
comumente ). 
Nesse caso, os medicamentos utilizados com indicação medica 
seriam Cabergolina (Dostinex ou Cabertrix.) ou Parlodel. (Com 
cuidado, antes checar tópico sobre Prolactina.) 
Protocolos mais usados: 
Parlodel, (1/2 comprimido Dia sim Dia não, por 2 semanas.) 
Cabergolina (1/2 comprimido 2x por semana, por 1 ou 2 
semanas.) normalmente. 
1 semana já cessa o problema. 
Em doses normais de trenbolona e nandrolona, a maioria dos 
usuários não têm efeitos de aumento de prolactina. 
Ginecomastia por aromatização de Testosterona. (Estrogênio): 
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Primeiro, engana-se quem acha que Estrogênio ALTO = 
GINECOMASTIA. Isso até ocorre, mas muitas das vezes, o 
indivíduo pode ter altos níveis de E1/E2 e não apresentar 
Ginecomastia, ou qualquer sensibilidade. 
A taxa de aromatização depende de muitos fatores, o fator 
genético individual, quantidade de massa gorda, pois o tecido 
adiposo expressa muita aromatase, e inclusive, os scores 
hepáticos influenciam no clearance do estradiol. 
Já outras pessoas podem desenvolver Ginecomastia, mesmo 
com índices relativamente baixos de estradiol, algumas vezes, 
dentro da referência, pois tem abundância em receptores e esses 
receptores são hiperfuncionantes/sensíveis, ou outras alterações 
hormonais levam ao quadro. 
 
 
Portanto, não se deve tratar Ginecomastia com anti estrogênios 
sem saber o contexto em que esta inserido. 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
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Tamoxifeno é um remédio recomendado para inibir a ação do 
estrogênio no receptor de e2 na glândula mamária, ele, na 
prática, não reduz o estrogênio do corpo, mas trata diretamente o 
nódulo/tecido glandular em si, evitando que o estímulo do e2 
desenvolva mais aquela glândula. Quando você usa inibidores de 
aromatase, você pode ajudar o seu corpo a reduzir a Ginecomastia 
OU NÃO, poisvocê está tratando ela em uma segunda via, (você 
baixa o estrogênio circulante, para talvez reduzir a Ginecomastia.) 
Assim, anti estrogênio, pode ser usado sim, para prevenir em 
alguns casos, por exemplo, em um homem que usa testosterona 
acima de 600mg/semana e converte fácil, no entanto, nunca é 
recomendado, para tratar, por que você baixando seu estrogênio 
influencia negativamente em diversos aspectos fisiológicos. 
Sinais: 
1- Coceira, e incômodo no peito. 
2- Inchaço 
3- Sua libido provavelmente estará normal ou até alta, e não 
baixa. 
Geralmente usa-se os SERMs, moduladores seletivos dos 
receptores estrogênicos, como o tamoxifeno citado. Existem 
outros como raloxifeno, toremifeno mas o tamoxifeno ainda é o 
mais usado. Normalmente nas dosagens de 20 a 40mg, 
ressaltando que ele aumenta substancialmente o risco de eventos 
trombóticos por alterar a coagulação. Grande parte dos casos 
recentes pode ser revertida, porem aquela Ginecomastia que já 
consolidou e virou tecido fibrótico por exemplo, só pode ser 
revertida com procedimento cirúrgico e não há nada que possa 
ser feito. 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
 
45 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15238910 
 
Libido, o que você precisa saber. 
 
 É imprescindível que se saiba diferenciar o que é libido e o que 
é potencia/funcionalidade sexual, afinal, muitos indivíduos 
tratam isso como se fossem coisas iguais. 
Em se tratando do uso de hormônios, a funcionalidade se difere 
muito da libido mesmo que muitas vezes, caminhem juntas. 
A libido engloba, principalmente, a vontade e o desejo sexual 
proveniente do sistema nervoso central SNC, enquanto a 
funcionalidade é a presença da ereção e manutenção da mesma 
com facilidade. 
Diversas condições vão impactar negativamente, tanto na libido 
quanto na funcionalidade, enquanto algumas irão impactar mais 
na libido ou mais na funcionalidade. Dentro do âmbito dos 
usuários de hormônios é muito contraditório pensar que com 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15238910
 
46 
 
níveis supra fisiológicos de andrógenos, o individuo ainda possa 
ter uma queda de libido e disfunção erétil, mas, infelizmente, isso 
acontece. As oscilações hormonais em conjunto com as alterações 
nos neurotransmissores alteram muito o comportamento sexual 
do usuário de esteroides. 
Quadros de hiperprolactinemia, elevação do estradiol com baixa 
proporcionalidade com níveis de testosterona podem negativar 
muito a libido e a funcionalidade, outras alterações como o 
esgotamento por alterações no padrão do sono e fadiga causados 
indiretamente pelos hormônios, também prejudicam a libido e 
funcionalidade. Alterações orgânicas como elevações escores 
inflamatórios sistêmicos altos e afins também tem esse efeito. 
Mesmo tendo dito tudo isso, ainda em termos percentuais, 
digamos que a maioria dos problemas de libido e funcionalidade 
dos usuários de esteroides são de cunho psicológico. A questão 
sexual (vou chamar assim, a junção dos dois fatores ), é altamente 
passível de ser influenciada pelo fator psicológico, que não só 
gera ansiedade e tensão, alterando todos os impulsos nervosos 
que controlam a ereção mas também, a vontade, e é justamente 
nesse ponto que os hormônios deixam os usuários ainda mais 
sensíveis. 
É de suma importância que o coach ou o psicólogo atue 
fornecendo conforto para que a ansiedade de uma possível 
próxima falha não aterrorize o indivíduo sempre e aquele 
problema se torne uma bola de neve. 
Outro ponto a ser citado é que o uso de medicações como 
inibidores de fosfodiesterase 5, como sidenafila e tadalafila, 
podem servir como muleta de apoio nos estágios iniciais das 
questões sexuais no início, mas tornar o uso deles crônicos 
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47 
 
quando não se tem problemas orgânicos, além de ser mais um 
fator prejudicial por ser um fármaco a mais diário sendo 
utilizado, o que acabará perdendo o efeito de muleta de apoio, 
fazendo com que o individuo recorra a mais drogas ou se afunde 
em um quadro depressivo/ansioso ainda pior. 
Portanto, descartados todos os fatores orgânicos fisiológicos 
como os citados anteriormente, se não tratado o fator psicológico, 
esse quadro dificilmente vai ser vencido. Aqueles que optam pela 
automedicação, com uso dos inibidores de PDE5 como o 
tadalafila, sempre optem por dosagens conservadoras como o 
tadalafila diário de 2,5 a 5mg/dia por ter a mesma efetividade 
nesse contexto e menos efeitos incômodos. 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5027992/ 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5027992/
 
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Libido é sempre um conjunto de variáveis no qual nem sempre 
tem a ver com seu estilo de vida fitness, ou uso de drogas e 
hormônios. 
Exemplo: Se você estiver em uma relação amorosa estressante 
com seu parceiro ou parceira, isso vai influenciar diretamente no 
seu psicológico e libido. 
Ex2: Estresse no trabalho ou dentro de casa. 
Na minha experiência como coach 80% dos casos de alunos, 
vieram de fatores não relacionados a drogas. Mas sim, ansiedade, 
estresse emocional ou físico, e simplesmente, compulsão. Temos 
uma cultura onde achamos que temos que fazer sexo o tempo 
todo, e não nos damos conta que nosso corpo às vezes não quer 
aquilo, só nossa cabeça. É a coisa da cultura do sexo. 
Outro fator que pode comprometer é o excesso de pornografia, 
é um problema bem sério. 
Minha dica é se está com libido baixa, faça exames pra analisar 
quadro clínico, converse com seu parceiro/a, e de tempo ao 
tempo, quase sempre isso vai se “curar” sozinho em termos 
fisiológicos, procurar a ajuda de um bom psicólogo sempre é 
recomendado. 
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49 
 
 
 
Estudos como o de Anderson, 1992, mostram também que os 
andrógenos mesmo altos não influenciam tanto na libido e 
frequência sexual entre parceiros e sim mais na questão do desejo 
e curiosidade sexuais, aumento da frequência de masturbação e 
afins. Porem como dito, na vida interpessoal os fatores 
ambientais foram muito mais fortes do que o uso dos próprios 
hormônios. Então a conversa e o dialogo nas relações são muito 
importantes para não se achar que tem um problema fisiológico 
quando o mesmo é psicológico. Já quando há a ausência de 
ereções espontâneas durante o sono, ausência de ereção matinal 
e vontade mesmo quando se esta sozinho, ai isso já aponta pra 
um problema mais misto ou fisiológico. 
 
 
 
 
 
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50 
 
Acne 
A acne é um dos efeitos colaterais mais temidos nos usuários 
de esteroides anabolizantes e um dos mais citados desde os 
tempos em que hormônios não eram coisas banais. Muito se fala 
e especula sobre a acne, por ter o efeito colateral mais 
preocupante pelas proporções na imagem e estética e também 
pela dificuldade no seu combate. 
Para introduzirmos a questão da acne temos que compreender 
primeiro, que a causa dela é multifatorial, ou seja, no mesmo 
individuo usuário que tende a desenvolver acne, nunca vai ser 
culpa de um único fator, mesmo que um deles tenha mais peso. 
Podemos dividir como causa de acne 3 principais fatores no 
indivíduo inserido no contexto do uso de hormônios. Essa tríade 
consiste no DHT, no estradiol e na dieta ( que envolve o 
componente inflamatório ). 
A acne por DHT, normalmente, vai surgir naquele usuário mais 
iniciante, que nunca foi exposto a altos níveis de DHT, então, 
desenvolve uma resposta aguda e rápida com o aumento da 
produção de sebo pelos sebócitos e interações foliculares. Isso 
não descarta que indivíduos mais experientes com uso crônico 
não possam desenvolver acne pelo DHT, porém, émenos comum 
e nesses indivíduos, ela vai atuar mais como um fator agravante. 
A acne por estradiol segue a linha do aumento da oleosidade na 
pele por mecanismos um pouco semelhantes ao do DHT, mas já 
surge com mais facilidade nos usuários quando se tem níveis 
altos contínuos ou oscilações de estradiol. 
A acne proveniente da dieta, geralmente, surge com dietas ricas 
em gorduras principalmente, ômega 6 que é um acido graxo pró 
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inflamatório, que além de aumentar a oleosidade da pele, 
também tem grande influência na regulação de algumas reações 
imunológicas que favorecem ao surgimento da acne, a 
persistência e o aspecto estético da acne. 
Unindo essa tríade, temos as principais causas que podem ser 
cobertas ficando atentos ao estradiol naqueles que manifestam 
acne quando o este elevado e ajustando a dieta (com as fontes de 
gorduras utilizadas). Já o DHT poucas vezes vai precisar ser 
controlado com um inibidor de 5 alpha, uma vez, que os outros 
pontos sendo cobertos, ele por si só, no usuário mais avançado, 
não vai ser tão danoso em termos de acne. Geneticamente os 
indivíduos com maior predominância/quantidade de receptores 
androgênicos na pele e tecidos adjacentes vão ter maior 
propensão a acne como dito. 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4884775/ 
 
 
 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4884775/
 
52 
 
Guia prático para Atletas 
 
A acne que vem do uso de esteroides androgênicos é 
basicamente “medicamentosa”, ou seja, é importante entender 
que o conceito dessa acne vem de dentro pra fora. Portanto, 
cremes, normalmente, não serão a solução do seu problema. 
Existem diversos mecanismos que causam acne, como citamos 
anteriormente. 
Evite alimentos com alto índice de gorduras, inclusive ômega 6, 
pois eles dão origem a mediadores de inflamatórios. Sendo assim, 
o amendoim é a causa mais comum de acne em diversos atletas. 
Pastas de amendoim, cremes artificiais, temperos zero carbo, 
podem fazer parte disso. 
Agora, direto ao assunto: 
A acne por AES é bem difícil de “curar.”, você tem tendência a 
tê-las ou não tem. Se não tiver, você mesmo abusando de 
hormônios a vida inteira e não terá muita acne. 
A acne por esteroides, por ser medicamentosa, normalmente 
surge mais no tronco, tórax, costas, ou nos folículos que se 
inflamam quando há bastante quantidade de pelos pelo corpo. 
Usar cremes e sabonetes é como tratar a área superficialmente, 
terá um resultado menor. 
 
Apesar de não ser algo recomendável e perigoso. A 
verdade é que: A MAIORIA DOS ATLETAS/MODELOS/ETC 
QUE TEM TENDÊNCIA A ACNE, JÁ FIZERAM O USO DE 
ROACUTAN. (Isotretinoina.). 
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53 
 
O tratamento é possível com o uso de hormônios, porém, 
complicado, e apenas recomendado em última instância com 
acompanhamento médico devido SEMPRE. Assim como este 
tópico desaconselhamos fortemente a automedicação no que se 
diz respeito a tudo tratado nessa obra. 
Após o tratamento recomendado, você só terá que fazer outros 
tratamentos para amenizar ou sumir com as marcas residuais. 
E eventualmente fazer doses de manutenção de acordo com 
recomendação do seu dermatologista. 
Aqui estamos passando o que acontece na realidade do mundo 
do fisiculturismo e fitness. De forma alguma recomendamos o 
uso indiscriminado da Isotretinoina, pois é uma substância forte, 
controlada, que deve ser tratada com respeito. Para mulheres, é, 
inclusive, TERATOGENICA e pode ser ABORTIVA. Então, deve-
se ter extremo CUIDADO. Porém, é uma solução um pouco mais 
definitiva. 
Pulando a parte underground e negra, vale salientar 
que a maioria dos casos apenas requer 
acompanhamento de estradiol/dht. 
Tenha consciência! 
 
 
 
 
 
 
 
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54 
 
 
Fertilidade e esteroides anabolizantes 
O mecanismo fisiológico pelo qual os esteroides anabolizantes 
agem reduzindo a fertilidade, diminuindo a contagem e a 
motilidade dos espermatozoides não é comumente elucidado, 
apesar dos usuários saberem que ocorre, em certo grau, 
dependendo de tempo/dosagem de exposição. 
O que ocorre é a inibição da produção e dos pulsos de FSH pela 
hipófise, o que consequentemente, gera menor produção de ABP ( 
androgen binding protein ), cuja função é aprisionar a 
testosterona nos testículos para que a mesma atue localmente nas 
células de sertoli com uma ação autócrina e ative a 
espermatogênese. Isso resulta no quadro visto clinicamente como 
atrofia testicular ( diminuição dos testículos ). 
Os protocolos utilizados para manutenção do eixo incluem o 
HCG, que até certo ponto, mantêm um grau de espermatogênese. 
Assim, dependendo da individualidade, o indivíduo vai necessitar 
de terapias coadjuvantes com FSH recombinante, por exemplo, 
além do HCG e de SERMS como clomifeno e tamoxifeno. 
O tempo de recuperação depende de fatores diversos, sendo os 
principais, a manutenção prévia do eixo com doses de HCG 
semanais ou com uma frequência que se encaixe na realidade do 
atleta. 
Quando o usuário cessa, e já quer ter filhos rapidamente, ou 
tenta ter intra uso, a manutenção com o HCG ainda é mais 
cogitada. Ressaltamos que a recuperação depende da resposta 
individual, dos tipos de drogas utilizadas e suas respectivas meias 
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vidas e o tempo de exposição a elas. Se você ainda não planejou 
tal situação e é atleta/usuário, não negligencie este fator! 
A manutenção com o HCG, mesmo periódica, ainda pode trazer 
ao usuário, um reforço na manutenção do perfil lipídico, e alguns 
benefícios centrais do próprio HCG/GNRH em si, que em alguns, 
podem ajudar a estabilizar a libido/função que pode estar 
alterada, mesmo sob altas dosagens, como alguns usuários 
relatam na prática. Porem também pode se aumentar o risco para 
desenvolver alguns problemas. 
Portanto é imprescindível saber que ao se utilizar qualquer 
hormônio, a fertilidade vai cair sim, primeiro a contagem que é o 
numero de espermatozoides, depois a qualidade deles. Ou seja, 
eles perdem a capacidade de bater sua cauda para chegarem ao 
ovulo, adquirem alterações na sua forma, e é essa a principal 
causa da dificuldade de engravidar a mulher. 
 
 
 
Como se pode observar nesse estudo que acompanhou homens 
após ou intra uso de testosterona em dosagens de reposição 
hormonal, o tempo, doses e porcentagem de recuperação foram 
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56 
 
diferentes nos muitos estudos, o que mostra bem um perfil de 
individualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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57 
 
Manutenção do perfil lipídico. 
 
Não são danos hepáticos ou renais como todos pensam, que 
merecem a maior atenção no manejo do paciente usuário de EA's. 
Considerando a idade jovem de início da exposição ao uso de 
hormônios, aliado ao uso de fármacos, como os inibidores de 
aromatase letrozol ou anastrozol, tem-se aí o ambiente perfeito 
para causar prejuízos cardiovasculares a longo prazo. 
E por não se tratar de uma dislipidemia por obesidade ou 
hereditariedade, as condutas terapêuticas devem ser 
completamente diferentes em termos de escolha do tratamento e 
coadjuvantes e dosagens. 
E é de suma importância no desfecho da qualidade de vida 
desse paciente, após ser absorvido, que sejam minimizados esses 
efeitos, com o uso mínimo também de medicação. 
Algumas das recomendações essenciais são a redução da 
quantidade de gordura da dieta em sua totalidade com a 
manutenção quase exclusiva com ômega 3 com doses diárias > 
8g. 
O uso de micro doses de estatinas é discutido, mas vai depender 
completamente docontexto individual do paciente. Jamais deve-
se fazer o uso de estatinas por conta própria ou por prevenção, 
pois não ira se prevenir nada e ainda piorara a saúde, podendo 
gerar sobrecarga hepática, e risco de rabdomiolise gerando 
problemas renais graves depois. A adição de ácido nicotínico é 
uma ferramenta interessante para ajudar na manutenção dos 
níveis de HDL, sendo este o único composto que eleva 
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diretamente o HDL, mas que dependendo da dose também pode 
gerar sobrecarga para o fígado. 
Existem sim peptídeos, sarms e agonistas de ppar que podem 
auxiliar a melhora do perfil lipídico, ultimamente, low doses de 
Cardarina um agonista de PPAR tem se mostrado efetivas para 
melhorar os escores de HDL, mas não se sabe os efeitos colaterais 
a longo prazo do uso desses medicamentos. 
Evitar ao máximo ou periodizar o uso dos 17 aa como o 
stanozolol e a oxandrolona e manter a dieta regular aliando o uso 
do ômega 3, a cardarina e o ácido nicotínico na media de 500mg 
diárias, ja ameniza muito os danos no perfil lipídico. Porem 
sempre ressaltando com o acompanhamento de um profissional. 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2583156 
 
 
 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2583156
 
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Transaminases hepáticas 
 
Os esteroides anabolizantes são citados como causadores de 
danos hepáticos, mas será que eles realmente são tão 
hepatotoxicos assim? 
Sabemos que a classe mais tóxica para o fígado é a dos 
esteroides orais 17 alfa alquilados, que resistem bravamente ao 
metabolismo de primeira passagem. Porém, drogas como o 
Paracetamol, por exemplo, podem ser muito mais hepatotoxicas 
que compostos como stanozolol, Oximetolona e oxandrolona. 
Mesmo assim, vejo muitos usuários e outras pessoas nos 
perguntando sobre algumas elevações nas transaminases 
hepáticas em seus exames e questionando se elas refletem 
sobrecarga hepática. 
Na grande parte dos exames que vemos, observo apenas uma 
discreta elevação nos níveis de TGO, é o mais comum de se ver no 
perfil do usuário e do praticante de atividade física de alta 
intensidade. A TGO pode se elevar em até 3x por causa do 
treinamento intenso. 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5719197/ 
 
As outras enzimas como a TGP, por exemplo, já não se elevam 
quase nada pela atividade física, são mais especificas. Portanto, se 
as elevações forem conjuntas, aí sim, já nos indicariam outro 
caminho de investigação. Ainda se tratando de TGO, diversos 
outros fatores elevam sua contagem. A hora de colher o exame, 
por exemplo: colher o sangue no período da tarde, indivíduos 
afrodescendentes já tendem a ter níveis mais elevados de TGO 
naturalmente, nos praticantes de musculação, não só pelo 
treinamento, mas pela própria massa muscular elevada, também 
já temos parâmetros diferentes. 
Lembrando sempre que estamos citando alterações 
discretas/moderadas abaixo dos 90. Mesmo assim, a proteção 
hepática ainda algo discutível. Quando citamos proteção hepática, 
a maioria dos compostos estudados, são em estudos com 
pacientes que tem problemas crônicos no fígado, e os parâmetros 
utilizados são diferentes e não se aplicam muito no caso de uma 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5719197/
 
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sobrecarga aguda continua medicamentosa. Porem popularmente 
alguns compostos são e podem ser utilizados como antioxidantes, 
com outras funcionalidades e dentre elas podem ter um impacto 
positivo na função hepática. Um exemplo a N-acetil-cisteína, que 
é um ótimo fitoterápico que sempre menciono, afinal, NAC é 
utilizado como uma das terapêuticas para intoxicação por 
paracetamol, justamente pela sua capacidade de renovar o 
estoque de glutationa nos hepatócitos. 
 
Antioxidantes/Protetores hepáticos – NAC. 
 
 
 
Sim esse xaropinho barato e simples, que provavelmente, sua 
mãe já te deu como expectorante ou como pozinho de laranja, é 
um dos melhores antioxidantes que existe, principalmente, em 
relação ao custo benefício. 
Na faixa das 200mg dia, a N-acetil cisteína, é um aminoácido 
que funciona como precursor da glutationa, que é o antioxidante 
mais poderoso em nosso organismo, sobretudo no auxilio da 
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saúde dos hepatócitos (onde geralmente também se tem maior 
produção de radicais livres), NAC, por exemplo, é utilizada nas 
intoxicações por paracetamol, e tem um grande papel 
coadjuvante como alternativa barata e eficiente para 
suplementação. 
Superior a muitos outros compostos que são modinha por aí, 
por um centésimo do preço. Ressaltando que é um composto dose 
dependente, doses muito altas podem gerar efeitos negativos, 
normalmente a posologia dos suplementos com NAC é por volta 
das 600mg que ainda se mostra uma dosagem segura. 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6562654 
 
 
 
 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6562654
 
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E a famosa Silimarina? 
 
Quase sempre se você não for um abusador, você não vai 
precisar de muitos protetores hepáticos, por exemplo, mas em 
muitos casos onde as transaminases oscilam um pouco mais, 
acrescentar de 300 a 600mg diárias de Silimarina pode ser uma 
boa adição, a Silimarina também tem um efeito positivo também 
na saúde cutânea, assim como a maioria dos antioxidantes, 
inclusive o NAC citado anteriormente. 
 
 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3959115/ 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3959115/
 
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Policitemia secundária 
 
A Policitemia é uma condição oposta à anemia, ela se 
caracteriza pelo excesso de produção de glóbulos 
vermelhos/eritrócitos no sangue. Os esteroides anabolizantes 
estimulam a eritropoiese, alguns ainda mais que outros, como 
aromatizáveis, a boldenona por exemplo. 
 No entanto, a longo prazo e dose dependente, a testosterona é 
quase sempre a maior causadora do aumento do hematócrito, 
aliada ao uso de outros hormônios. O aumento do hematócrito é o 
diminuição da relação da porção líquida (plasma) com a porção 
sólida composta por todas as células sanguíneas, principalmente, 
eritrócitos e leucócitos. Isso acaba refletindo em uma maior 
“viscosidade” do sangue e altera alguns padrões hemodinâmicos e 
do transporte de oxigênio. 
Vemos com muita frequência hematócritos, especialmente nos 
homens acima de 53/4% e algumas das queixas são comuns no 
uso de EAA. Porém os mesmos não se dão conta. Eritema palmar, 
coceira pelo corpo sem causa aparente, dores de cabeça e fadiga 
persistente são alguns dos sintomas que podem ser associados a 
Policitemia quando os números do hematócrito sobem muito. 
 Outro fator importante a ser mencionado é o aumento do risco 
da formação de trombos que são agregados de células e plaquetas 
que se deslocam e podem ocluir algumas artérias como as 
coronárias, que são artérias que irrigam o coração. É de suma 
importância que o médico e o usuário estejam sempre atentos a 
esse fator. Mas como solucionar esse problema? 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5690890/ 
 
Fazer sangria acompanhada por profissional capacitado, ou 
doações esporádicas em bancos de sangue que aceitem a condição 
do usuário de hormônios, onde novamente entramos em uma 
questão ética. Uma alternativa a esses dois métodos seria a 
diminuição da dosagem ou suspensão, e fazendo um protocolo de 
maior hidratação por algumas semanas. E o AAS? Ele não serve 
para baixar hematócrito,entenda como ele age. 
Uma alternativa a esses dois métodos seria a diminuição da 
dosagem ou suspensão, fazendo um protocolo de maior 
hidratação por algumas semanas, e, compostos provenientes de 
DHT tendem a ter menor efeito na eritropoiese. E o AAS? 
 
Ele não serve para baixar hematócrito, entenda como ele age. 
 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5690890/
 
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-AAS 
 
O AAS (ácido acetilsalicílico) conhecido como Aspirina, é usado 
por muitas pessoas que comumente dizem que ele “afina o 
sangue”. No entanto, esse conceito não esta muito correto, e, para 
nós no mundo do esporte/Bodybuilding é muito importante frisar 
isso pela questão da elevação do hematócrito (hct). O AAS não vai 
resolver os sintomas do HCT elevado (que surgem normalmente 
no bodybuilder vide experiência empírica) como as palpitações e 
fadiga constante. Ele vai agir apenas inibindo a agregação 
plaquetária, por isso, ainda devemos ficar atentos e cuidar do 
HCT para evitar o risco de eventos cardiovasculares, sobretudo os 
infartos, que vêm ocorrendo nos Bodybuilders aqui no brasil. 
Outro fator a ser citado é a questão da dose de proteção que tem 
sua eficácia entre 80-100mg para a finalidade de inibir agregação 
das plaquetas, elevar a dose não quer dizer mais proteção. 
Acontece que as doses maiores que 80-100mg vão partindo 
para a inibição maior e ação em outras vias que compreendem a 
inibição da COX 1. Logo, o indivíduo vai começar a ter mais 
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efeitos colaterais como diminuição da produção de muco e 
proteção da mucosa gástrica, aumentando o potencial de 
surgimento de gastrite e úlceras, aumento do risco de dano renal 
pois os anti inflamatórios não esteroidais como a aspirina, por 
inibirem as prostaglandinas, fazem vasoconstricção da arteríola 
aferente que leva o sangue aos rins, e diminui esse fluxo. 
Entretanto, inibir a agregação plaquetária com um leve efeito 
anti-inflamatório pode ser interessante, para o bodybuilder já que 
ele está exposto a um alto hematócrito, com maiores quantidades 
de fatores de coagulação circulantes, menor resposta endotelial 
ao óxido nítrico, e isso é um ambiente perfeito como eu disse, 
para os eventos cardiovasculares. 
Para isso vamos listar novamente os tópicos na questão da 
estabilização da saúde e diminuição dos danos/riscos nesse 
aspecto: 
- Estabilização e manutenção do hematócrito. 
- Estabilização do perfil lipídico. 
- Estabilização do E2 em um ponto de equilíbrio, para ter 
menos e2, produção mais regulada de fatores de coagulação, e 
resposta normal do endotélio ao NO2 ( resposta essa que diminui 
também com o e2 muito baixo ) 
- Uso de AAS 80-100 mg diários, sem evidencias porem pode-se 
cogitar, não temos estudos voltados para essas condições. 
- Consumir altas dosagens de ômega 3 e evitar gorduras ruins, 
uma vez que não necessitamos de muito colesterol para sintetizar 
hormônios, já que estamos sob uso exógeno. 
 
 
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68 
 
 
 
HAS 
 
A hipertensão arterial em jovens é uma coisa muito mais 
comum do que se imagina. Em se tratando de usuários de 
esteroides então, principalmente, quando aliados com alguns 
fatores, ela vai se instalar silenciosamente. E é dessa maneira 
silenciosa e discreta que a elevação da PA, vai gerando danos 
cardiovasculares com o tempo e precocemente pela idade dos 
indivíduos que se encaixam nesse perfil. 
Além do sobrepeso e o fator hereditário que são um grande 
agravante, o uso contínuo de estimulantes, especialmente aqueles 
alfa adrenérgicos predominantes como a efedrina , são grandes 
causadores do aumento da resistência vascular periférica e, logo, 
da PA. 
Os hormônios em si, também aumentam a reabsorção de sódio 
e agua nos rins e podem gerar alterações no sistema renina, 
angiotensina, aldosterona. Claro que cada hormônio e fármaco 
tem sua particularidade, assim como cada paciente, o que faz com 
que nossa função, ao acompanhá-lo, seja extremamente 
individualista. 
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69 
 
Portanto acompanhem as medições da pressão arterial de vocês 
em dias esporádicos, lembrando que a medição deve ser feita: 
-Longe de alguma refeição. 
-Em um dia que não utilizou Termogenicos, inclusive cafeína. 
-Sem estar com a bexiga cheia com vontade de urinar. 
-Sem outros fatores ambientais que agravam as descargas 
simpáticas como nervosismo ou stress por algum acontecimento 
específico. 
De preferência façam a medida com algum profissional 
habilitado ou com o aparelho analógico de confiança, pois alguns 
são ruins. 
A sua pressão deve estar abaixo de 140mmhg por 90mmhg, 
acima disso, você já pode ser considerado hipertenso se em mais 
de 3 situações de medida ela deu alterada. Assim, fiquem atentos, 
pois a PA elevada pode gerar problemas sérios se não tratada. 
Mas se tratada corretamente, apenas com alguns medicamentos, 
dá para levar um estilo de vida normal. 
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70 
 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3647368/ 
 
Tireoidianos 
Se você cogita ou ja utilizou tireoidiano pensando que é uma 
ótima ferramenta para aumentar seu metabolismo e queimar 
muito mais gordura, você está enganado. O uso de tireoidianos é 
muito mais complexo do que parece e, na maioria dos indivíduos 
eutireoideos, ou seja, com a tireoide funcionando normalmente, 
dificilmente vocês vão acertar uma dose que realmente traga 
benefícios consistentes livres de colaterais diretos ou indiretos. 
O porquê disso? Vamos explicar. 
Quando você utiliza tireoidianos t4 ou t3, você aumenta a 
quantidade circulante de hormônios tireoidianos, mesmo assim, 
curiosamente, na maioria dos exames de usuários de tireoidianos, 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3647368/
 
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o t4l e o t3l quase nunca estão acima da referência, apenas em 
usos com dosagens extremamente altas. Mas o que sempre vai 
estar alterado com um t4 ou t3 legitimo é o TSH. O TSH é um 
hormônio que responde ao feedback hipofisario, ou seja, mais 
hormônios livres se tem menos TSH, menos hormônios livres se 
tem mais TSH. Que são os painéis clássicos de hiper/hipo 
subclinicos, consecutivamente, e com as alterações de t4l fora da 
referencia , os casos de hiper e hipo propriamente ditos. 
Vale ressaltar, que os tireoidianos atuam de diversas maneiras, 
metabolicamente: primeiro, aumentam os receptores beta 
adrenérgicos, sim, aqueles que o clembuterol se liga. Isso faz com 
que a frequência cardíaca e força de contração do coração 
aumentem, já aumentando a demanda metabólica. 
Também há receptores beta em tecido adiposo, o que aumenta 
um pouco a lipólise. Mas também, é dai que surgem a maioria dos 
colaterais arritmogênicos (palpitações, arritmias etc.) e as 
tremedeiras pela hiperativacao simpática. 
 
 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3030139 
 
Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3030139
 
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Outro ponto, é que os hormônios tireoidianos também são 
hormônios catabolicos, aumentam o metabolismo proteico, tanto 
síntese quanto degradação, aumentam a degradação glicídica e 
gasto de ATP. Tudo isso interfere esteticamente na condição do 
shape, que muitas vezes, pode se apresentar mais FLAT por 
queda de estoques de glicogênio, já que junto com 1g de 
glicogênio vão embora 3g de água por exemplo. 
Outros fatores também devem ser mencionados como o 
aumento da aromatização periférica que ocorre com o uso de 
tireoidianos em alguns casos e pode contribuir para colaterais por 
elevação de e2 multifatorial. 
O uso de HGH também aumenta

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