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1 Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 2 Segredos do Bodybuilding Por: Ugo Oliveira & André Rizzuti Nesta obra você encontrará explicações teóricas e guias práticos para aplicação cotidiana, diante das mais diversas situações, comumente enfrentadas pelo praticante de fisiculturismo. Cabe salientar aqui, para os marinheiros de primeira viagem, que nem tudo que lemos na área científica é condizente com a prática. A ciência evolui, e muitas vezes, no caso do Bodybuilding, ela tenta provar o que muitos atletas já fazem há décadas. Algumas situações apresentadas possuem embasamento científico atual, outras são simplesmente empíricas. Cabe o seu julgamento, e experiência, tratá-las da maneira que lhe for cabível. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 3 Esta obra tem como objetivo guiar novos aprendizes do Bodybuilding a conceitos práticos e teóricos usados no dia-a-dia do atleta/entusiasta. Tudo escrito aqui partirá de experiências e observações de ciência aplicada. O material irá destruir alguns mitos do que se lê hoje na internet e mostrará qual a nossa filosofia de trabalho sobre assuntos diferentes. Ao término dos diferentes capítulos você se encontrará preparado para enfrentar e lidar com as diversas variáveis que surgem no dia-a-dia, para nós, que levamos o Bodybuilding e o fitness como estilo de vida, desde as coisas mais simples até as mais obscuras. No decorrer do conteúdo, verão que a forma de abordagem baseada em evidencias quando possível e no bom senso é o melhor caminho. O Bodybuilding e fisiculturismo é muito demonizado por grande maioria dos profissionais da saúde, o meio fitness não tanto, mas em termos de usos indevidos e abusos, ambos são muito frequentes nas duas situações. Portanto como dito o mais importante é não manter sensacionalismo para nenhum dos dois extremos e sim educar aqueles que vivem no meio para que possam ter e desenvolver uma melhor consciência. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 4 IMPORTANTE Todas as informações contidas nessa obra, tanto teóricas quanto práticas são de cunho informativo, portanto cabe ao leitor toda a responsabilidade ao seguir ou aplicar qualquer conduta aqui descrita. O conteúdo desta publicação não substitui o trabalho de um profissional qualificado. Consulte um profissional credenciado para adequar as sugestões desta obra às suas individualidades. Copyright © 2019 por Ugo Oliveira e André Rizzuti Todos os direitos reservados. Segredos do Bodybuilding Ugo Oliveira e André Rizzuti, Primeira Edição, 2019. Projeto gráfico e capa: Ugo Oliveira Revisão: Ugo Oliveira e André Rizzuti Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 5 SOBRE OS AUTORES Cursou Educação Física pela UFRJ, Ex Atleta de Fisiculturismo pela IFBB-Rio, influenciador, autor, e divulgador de diversos trabalhos online desde 2009. Conhecido principalmente pelo seu trabalho com dezenas de atletas e network no Bodybuilding Internacional. Começou a divulgar seu conhecimento como moderador de diversos fóruns online nacionais e internacionais, sendo o GH15.org (Internacional) e Hipertrofia.org / Treino Insano (Nacionais) como os mais famosos. Também conhecido pelo seu canal de motivação no Youtube; “AxlTijuca”. Com mais de 15 milhões de acessos. Hoje, Coach de Fitness Internacional, residiu em quatro Países e continua expandindo seu network. Cursou Educação Física, Nutrição e se transferiu para Medicina onde esta terminando a graduação. Autodidata e influenciador, teve contato com o mundo do fisiculturismo desde os 15 anos, chegou a competir na SubJr e Jr pela FMBB e pela IFBB-MG, atualmente se dedica apenas aos estudos e produção de conteúdos. Adquiriu uma grande experiência prática aplicando princípios mesmo, e com atletas/profissionais da saúde. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 6 Sumário Modulação Hormonal ................................................................... 8 Introdução ao conceito de Blast & Cruise / TRT ....................... 12 Cinco coisas que você deveria saber antes de usar hormônios . 13 Mulheres e hormônios / Considerações primordiais ............... 21 O impacto dos anticoncepcionais nos ganhos ........................... 25 Síndrome dos ovários policísticos .............................................. 28 DHT amigo, não vilão ................................................................. 31 Finasterida .................................................................................. 32 Estradiol ...................................................................................... 35 Prolactina .................................................................................... 37 Ginecomastia .............................................................................. 41 Libido .......................................................................................... 45 Acne ............................................................................................. 50 Fertilidade ................................................................................... 54 Manutenção do perfil lipídico .................................................... 57 Função Hepática ......................................................................... 59 E a famosa Silimarina? ............................................................... 63 Hipertensão arterial secundária aos AES .................................. 68 Tireoidianos ................................................................................ 70 Termogenicos .............................................................................. 74 Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 7 Exames ........................................................................................ 78 Nódulos e Inflamações ............................................................... 81 Entendendo Hipertrofia ............................................................. 85 Dietas ........................................................................................... 91 Estratégias ................................................................................... 99 Estratégia pós-refeição “lixo” ................................................... 100 Metformina ............................................................................... 103 O lado negativo de estimulantes em doses altas ..................... 107 Enzimas Digestivas ....................................................................110 Lugol ........................................................................................... 111 Treinamento, o fator esquecido ................................................ 113 GH e Peptídeos .......................................................................... 118 SARMS ...................................................................................... 134 Conclusão da Apostila .............................................................. 139 Créditos ..................................................................................... 140 Referências ................................................................................. 141 Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 8 Modulação Hormonal. De alguns anos pra cá, tornou-se febre o termo “modulação hormonal”, que na verdade, não é reconhecido na medicina e, muito menos, pela sociedade brasileira de endocrinologia. A verdade é que existe a reposição hormonal e a prescrição de esteroides anabolizantes para o ganho estético, (em termos de massa magra e perda de gordura), pormédicos que, 90% das vezes, não tem conhecimento teórico nem prático sobre o Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 9 assunto, e, então, esse segundo cenário é mascarado com o termo “modulação hormonal”. Raramente um jovem/adulto até os 50 anos, de fato, apresentaria níveis baixos de testosterona (salve situações patológicas), é muito fácil enganar o cliente por valores de referência (sim, nesse ramo o paciente se tornou cliente). E mesmo com os níveis baixos circulando por volta dos 250 ng, ainda se tem que levar em consideração a quantidade de testosterona livre e o SHBG. Mesmo em relação a esses marcadores, sendo a livre média e o SHBG normal dentro da referência, é possível se manter em uma condição fisiológica de libido, energia, massa muscular, óssea etc., pela individualidade de resposta de cada um. Portanto, é inconsequente colocar jovens completamente desinformados em dependência desses hormônios, porque infelizmente, é o que acontece, e, as sequelas na qualidade de vida, principalmente, nos aspectos psicológicos, são grandes e difíceis de se estabilizar. Os médicos devem refletir, assim os profissionais da área da saúde no geral, antes de prescrever (por mais ínfimos que sejam os colaterais fisiológicos) esteroides para entusiastas, sem ressaltar tudo que vem junto a longo prazo. Por isso, há coisas básicas que todo iniciante deve saber antes de iniciar o uso de hormônios, coisas que o profissional médico ou quem indicou, raramente cita que também valem para muitos outros compostos e não somente os hormônios. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 10 (Níveis de Testosterona Livre no Sangue por Idade.) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/ Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/ 11 Introdução ao conceito de Blast and Cruise / TRT. Muitas pessoas chegam com dúvidas a respeito do uso de hormônios. Antigamente, a famosa TPC (Terapia pós ciclo) era comum entre os “ratos de academia”. A questão é que a ciência avançou. Apesar de reposição hormonal ainda ser um tabu no Brasil, por exemplo, na Flórida (Onde Ugo residiu por 2 anos.), era algo bem comum. Há todo um interesse das grandes farmacêuticas em manter a reposição de testosterona longe do mercado, junto com certa ignorância das partes profissionais, mas isso seria uma longa discussão. Mas então, o que acontecia com o usuário de hormônios até os anos 90 (adeptos de TPC)? O usurário usava em um tempo específico, digamos, 8-10 semanas de hormônios, desligando seu eixo hormonal, e após isso, colocava-se um coquetel de drogas para TENTAR recuperar esse eixo, depois se repetia o processo, 2,3 até 4 vezes ao ano, até que no final, seu eixo se perdia de vez, com recuperações cada vez mais difíceis. De alguns anos pra cá, principalmente fora do Brasil, começou- se a utilizar o processo de Blast and Cruise, nome denominado pelos próprios atletas, onde Blast (nome que denominada explosão) seria a fase mais anabólica do uso de hormônios, e o Cruise (nome em inglês para denominar uma velocidade em cruzeiro, uma ponte), seria a fase de reposição hormonal usando Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 12 o mínimo possível para se manter uma dosagem fisiológica de testosterona, ou pouco acima disso. O cruise também serve como uma ponte entre dois Blasts, podendo assim, ser subjetivo em termos de dosagem de atleta para atleta. Com o tempo, foi se descobrindo que essa era a forma menos danosa e mais estável de se construir um corpo competitivo a longo prazo. Afinal, você não está brincando com seu eixo a cada 2 meses, assim, poderá parar quando quiser com prejuízos menores, através de protocolos mais avançados de restauração de eixo. (Como uso da Triptorelina). Por essas e outras razões, sempre citamos aos mais antigos, que não se usa mais TPC, uso de hormônios são um estado do atleta, ou você usa ou não. Se você usa e de fato, quer chegar a outro nível, vai ter que usar ininterruptamente e também arcar com as consequências disso, pois elas existirão. A primeira pergunta que surge é sobre os gastos envolvidos. Podemos te afirmar que fica muito mais caro pagar antigas TPCs, do que usar dosagens baixas de Testosterona por semana. Portanto, basicamente, o Blast and Cruise consiste nesses períodos onde o Blast seria aquele momento pré-estabelecido no qual se usariam doses, teoricamente, um pouco mais elevadas, visando alcançar os objetivos individuais. Já o Cruise seria a manutenção de uma dose suprafisiológica baixa, que faça a manutenção dos ganhos, sejam em termos de massa magra ou baixa de percentual de gordura. É no Cruise também, onde os usuários devem se atentar a corrigir o máximo possível a sobrecarga causada no blast, como: Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 13 cuidado com a saúde hepática, perfil lipídico e diversos outros marcadores importantes para manutenção de saúde no usuário. Cinco coisas que você deve saber antes de iniciar o uso de hormônios. 1 - Não importa se você vai utilizar testosterona bioidêntica em creme ou cápsulas, isso não significa que ela seja diferente ou mais segura que a terapia de reposição com testosterona injetável, pelo contrário, muitas vezes, pode até ser pior se você levar em consideração a efetividade, custo, e metabolização da mesma. Afinal, você pode até atingir escores de testosterona total altos, porém, a testosterona livre não tende a subir tanto em termos de ganhos estéticos, os injetáveis são melhores veículos por maior exposição a dosagens plasmáticas elevadas, enquanto os bioidênticos são apenas para reposição funcional e dependendo do caso muitas vezes falham. 2- Há efeitos no aumento do desempenho e evolução física, efeitos no sistema nervoso central, como aumento do senso de bem-estar, e o potencial ansiolítico. Temos também melhora do desempenho sexual na libido/potência, e quando se cessa o uso, tem-se um período de adaptação e recuperação longo, que aliado aos fatores externos do dia-a-dia, levam o usuário a um certo grau de dependência, ou desmotivação. Portanto, na maioria dos casos, principalmente em jovens, deve ser ressaltado esse fator e, se de fato, aquele indivíduo está apto a arcar com tudo isso, pois, na maioria das vezes, ele está entrando em um buraco escuro sem Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 14 ter consciência disso. Há um grande consenso na comunidade cientifica já da dependência psicológica dos esteroides anabolizantes, que inclusive já vem citada em alguns livros voltados para área como a ultima edição do Anabolics. 3 - Os efeitos não são dose-dependentes com linearidade, cada indivíduo tem uma sensibilidade para a testosterona, alguns podem responder melhor com 200mg quinzenalmente, do que outros com as mesmas 200mg semanalmente, depende de “N fatores”. Nunca comece pensando que maiores doses vão significar maiores resultados. Um grande erro é começar com altas doses, tendo um shape que não seja proporcional a elas, isso faz com que muito dos usuários se frustrem com os resultados e fiquem estagnados querendo aumentar cada vez mais as doses, e esquecendo-se de fatores importantes. Deve-se sempre aprender a ter percepção de todas variáveis, como; estradiol, prolactina, dht e os outros impactos que os esteroides causam que afetam a qualidade de vida do usuário. 4 - O fígado, diferentemente do que todos pensam, não é quem mais sofre com a testosterona, e sim, o sistema cardiovascular. Uma atenção aos níveis do painel lipídico durante toda terapia de reposição hormonal deve ser feita com uma manutenção cautelosa, e adequação de protocolose proteções para prevenir futuras complicações. 5 - Fertilidade: a testosterona, de fato, com o uso prolongado, diminui a contagem de espermatozoides e a motilidade dos mesmos, mas isso não quer dizer que ela te deixaria infértil Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 15 completamente, isso varia muito. Ultimamente, muitos homens têm filhos durante a TRT, e após anos de uso. Inclusive atletas que utilizam e abusam nas dosagens. Portanto, preste atenção aos métodos contraceptivos utilizados. Já em um cenário oposto, mesmo quando não pretendem ter filhos em um período de tempo próximo, é interessante a manutenção basal da fertilidade do indivíduo, ou de níveis de FSH e LH, para que se tenha uma quantidade de abp circulante, e futuramente seja mais fácil a recuperação. Estudos Selecionados onde a Variação de Testosterona tem impacto sobre composição corporal e força. Reference Study Population Control Variables Results Cross-Sectional Studies Field et al., 1994 MMAS. 1,241 men Age, BMI, smoking Low T levels related to higher BMI Abbasi et al., 1998 144 men, 60 to 80 years of age from communities of SE Wisconsin Age Total T and free T correlated with lean body mass and total adipose mass, with age partialled out of the correlation; hormones did not predict Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 16 Reference Study Population Control Variables Results either measure in regression analysis Baumgartner et al., 1999 121 male volunteers, 65- 97 years old Knee height Free T associated with muscle mass Couillard et al., 2000 217 healthy and sedentary men ages 17 to 64; 57 men age 50 or older Waist girth Higher BMI, % body fat, fat mass with lower T levels. T also negatively correlated with body fat in waist, hip, but not with visceral adipose tissue NOTE: BMI = body mass index; MMAS = Massachusetts Male Aging Study; T = testosterone. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/ Frequência de uso No nosso país, mais exclusivamente, criou-se muita “broscience” (termo em inglês usado para definir uma ciência empírica sem embasamento.), até nos aspectos fisiológicos quanto ao funcionamento, sinergia e posologia dos esteroides Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK216175/ 17 anabolizantes. Primeiro, que não existe uma dosagem mínima de cada droga, que nem a cultura do meio propaga. Isso faz com que muitos iniciantes, sem a mínima experiência, já achem que é necessário usar mais de meia grama (+ 500mg) de algo, em primeiro contato. Segundo, que existe uma janela terapêutica ( não literalmente que nem outros fármacos ), mas uma faixa em que se o usuário conseguir situar-se dentro vai ter o melhor físico aparente. Terceiro, muitas vezes o atleta, seja homem ou mulher, sobe as dosagens antes da preparação para um campeonato, e acaba “embaçando” o shape sem perceber, justamente por isso, porém, acaba culpando a dieta, o diurético ou o timing. Acontece que quando ultrapassamos essa janela, a nível intracelular, a resposta dos receptores androgênicos pode não ser a mesma, eles não saturam, mas o efeito do desfecho final não tende a ser o mesmo. Mesmo sob dosagens de GH (hormônio do crescimento) e insulina (onde também ocorrem muitas contra regulações). Independente do diurético que o atleta possa estar usando, as alterações em nível de equilíbrio de eletrólitos e reabsorção de água mediada diretamente pelos hormônios, pelo sistema renina-angiotensina-aldosterona e pelo adh, mais uma série de alterações indiretas pela própria ansiedade, induzida pelo aumento dos hormônios aliados ao estresse pré-competição, tudo isso vai prejudicar negativamente o atleta, custando, muitas vezes, aquele primeiro lugar ou troféu que ele tanto queria. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 18 Fracionamento de doses. Muitos pacientes/usuários aderem ao fracionamento da administração das injeções de testosterona e outros hormônios em uma reposição hormonal, Cruise e até alguns Blasts. Utilizam do argumento que mesmo com a meia vida média dos ésteres mais utilizados (cipionato e enantato), quanto menor a oscilação, menor serão os colaterais como a aromatização. Acontece que na prática, isso não ocorre em se tratando da maioria dos usuários que fazem por conta própria ou pacientes sob reposição (com exceção das altas dosagens), e o embasamento teórico para maior aromatização também é falho. Vocês só se expõem, ou expõe paciente/usuário a um maior stress, pelo método invasivo com muitas aplicações intramusculares, que irão trazer mais riscos e complicações incômodas como: dor, inflamações, nódulos e abscessos. Simplifique! Como na nutrição, seu corpo não é uma calculadora. Em termos de dosagens vai ser muito individual, mas vê se na pratica que dosagens de até 400mg/semana, se o usuário tiver um shape consolidado com um baixo percentual de gordura e não for um aromatizador nato, pode ser feito 1 shot semanal perfeitamente. Se puxarmos diretrizes de endocrinologia, os shots são feitos, com cipionato, por exemplo, quinzenalmente e, às vezes, até de 21 em 21 dias, e isso não confere colaterais ou necessidade de controle extra na maioria dos usuários. Aqueles que têm tendência a aromatizar, mudando a frequência ou não, acabaram Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 19 sofrendo com isso. O que se deve ter percepção são alguns fatores que podem aumentar a aromatização como o excesso de tecido adiposo, o estresse hepático e até o uso de tireoidianos concomitante. (Quadro de Meia-Vida de Esteroides.) Sempre questionam também sobre o uso de doses de cruise 200mg/semana em média, por via subcutânea. Pode ser feito sem problema algum, e até confere uma certa estabilidade, o grande problema está, que em alguns indivíduos, a imunogenicidade pode gerar maior propensão a nódulos e existe também o fator "dor". A injeção subcutânea de cipionato por exemplo deixa o local com um certo desconforto. Quando falamos de injeções de outros compostos ou até testosteronas Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 20 underground ( uma vez que estamos falando de um mundo mais sujo e a maioria usa compostos do mercado negro ), devemos ter atenção, pois, são drogas de procedência, higiene e composições duvidosas. Logo, os riscos são maiores, a concentração das drogas, para serem utilizadas na via subcutânea, também não deve ser muito alta, pois a absorção é menos eficaz, já que o tecido adiposo é menos vascularizado que o muscular, portanto, formulações com menor mg/ml seriam as mais ideais. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 21 Mulheres e hormônios O que mais vemos são mulheres que em baixo, ou alto grau, virilizaram pelo uso inocente e/ou errado de hormônios em diversos contextos. Acontece que para as mulheres é quase utópico pensar em tocar em esteroides, sem ter o mínimo de efeitos masculinizantes. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 22 Mesmo que sejam mínimos, eles vão existir, e é exatamente no primeiro contato onde as mulheres, na maioria das vezes, usam sem instrução, que ocorre a virilizacão, que não acompanha o desenvolvimento corporal na maioria das vezes por fazerem sem terem um corpo base já desenvolvido com dieta e treino adequados. O que buscamos é sempre manter os traços femininos na face, preservar o tom vocal, evitar hirsutismo (pelos), hiperplasia do clitóris, etc. Porem é praticamente impossívelnão ter nenhuma alteração afinal o contato com os andrógenos promoverá efeitos virilizantes. No entanto algumas atitudes para aquelas que resolvem se aventurar nesse mundo, podem ter como precaução são: 1- Nunca comecem com doses elevadas ou aquela dose que sua amiga utilizou, afinal, cada uma tem uma resposta diferente. Logo, é sempre interessante quando for começar o uso, iniciar com doses mais baixas e ir aumentando semanalmente ou bissemanalmente. Mesmo que pareçam inofensivas, drogas como oxandrolona e stanozolol tem alto potencial de virilizar. 2- Quando utilizarem drogas de meia vida longa, como nandrolona e boldenona, não cometam o erro de ir aumentando por falta de resultados, são compostos que demoram a agir e que têm suas concentrações aumentadas na corrente sanguínea com o decorrer do tempo, por isso, demoram também para sair de circulação. Dessa maneira, vão demorar a descer seus níveis plasmáticos pela longa meia vida e qualquer efeito que tenha surgido, vai demorar mais para ser corrigido. 3 - Algumas de vocês, tem uma sensibilidade muito alta para andrógenos, mas de maneira negativa e geralmente, não veem Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 23 resultados, pois há piora da sensibilidade insulínica e “N” outros fatores que só as fazem ter colaterais ( em sua maioria ), então, há outros caminhos e alternativas, em vez de ficar insistindo em aumentar doses ou usar outros hormônios. Assim, sempre procurem saber um pouco mais (além do básico), antes de utilizarem algo, afinal é a imagem e saúde de vocês que está em jogo (saúde mental, reprodutiva, cardiovascular, etc.) e se estão querendo utilizar os hormônios como uma forma de suprir falhas no treino e na dieta, reforcem as outras variáveis antes. É interessante citar o porque as mulheres respondem diferentes aos andrógenos, assim como os homens, cada tecido ou órgão no corpo tem uma quantidade X de receptores androgênicos. Por exemplo aqueles que tem mais receptores na pele e couro cabeludo vão tender a ter mais pelos corporais e tendência a calvície. Aquelas que tem mais receptores nos músculos são as que vão tender a ter mais ganhos de massa muscular. 4- No caso das mulheres nem sempre a avaliação da proporção do esteroide quanto ao anabolismo e androgenismo são válidos, pois, vemos algumas mulheres respondendo bem a baixas doses de trenbolona que é 5x mais androgênica que a testosterona, mas na prática virilizando menos. Logo, a teoria nesses casos, não se aplica, já que, novamente, existem “N” fatores estruturais dos compostos que irão intervir no resultado final. Não existe um ranking de fato, de quais compostos são melhores ou piores para as mulheres, pois a individualidade reina. No entanto, como sabido dentre todos compostos, alguns se destacam para uso nas mulheres de acordo com o objetivo: primobolan, nandrolona, boldenona e os clássicos oxandrolona e stanozolol, sendo esses últimos, os mais comuns, Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 24 porém nem sempre a melhor escolha; visto que, além de serem mais hepatotoxicos, também são piores para o perfil lipídico. É importante ressaltar que a escala que comparava qual hormônio era mais anabólico e qual era mais androgênico, foi feita no final da década de 60, com uma metodologia bastante falha para se comparar com o efeito em humanos. É exatamente por isso que vemos essas diferenças na pratica. Outra ferramenta contra alguns aspectos negativos do uso dos AES nas mulheres é o uso da espironolactona, que é um diurético poupador de potássio que age também como um antiandrogênico e pode ser interessante de ser incluído em alguns protocolos, para conter alguns efeitos secundários como; minimizar um pouco a retenção e controlar um pouco alguns quadros de acne ( apesar de que não há grande comprovação cientifica e não se é muito utilizado para esse fim na medicina ). Já para a queda de cabelo, Finasterida pode ser um tiro no pé, sempre optem por tratamentos tópicos, com minoxidil por exemplo e evitar usar cada vez mais fármacos para cobrirem efeitos colaterais de outros. Muitas mulheres experienciam efeitos negativos e duradouros com Finasterida, mesmo após cessarem o uso pela influência do mesmo em alguns neuroesteroides que modulam o algumas funções no sistema nervoso central/cérebro, como vocês poderão ver mais à frente. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 25 (Ratio de Androgenicidade e Anabolismo de algumas drogas, sendo que a tabela que existe ate hoje ainda é ultrapassada como citado no texto anterior ). O impacto do uso de anticoncepcionais Como se especula de fato, os anticoncepcionais, muitas vezes, "um mal necessário", tem efeitos extremamente negativos para a qualidade de vida da mulher. Baseado em diversas literaturas científicas e metanálises e associando-as à prática, vamos listar alguns dos efeitos negativos dos anticoncepcionais. Em um quadro bem geral, o impacto no painel endócrino consiste na diminuição dos níveis de testosterona livre pelo aumento muito expressivo da produção e quantidade circulante de SHBG. Também há uma diminuição dos níveis de testosterona total, mas não tão expressivos quanto à livre, que é a mais importante para exercer efeitos anabólicos e efeitos no sistema nervoso central que vão desencadear todo padrão Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 26 comportamental típico dos andrógenos: atividade ansiolítica e aumento da libido, por exemplo. Vai refletir nos padrões sinápticos interferindo nas compulsões alimentares e quadros depressivos ou maior tendência aos mesmos. Também há uma elevação dos níveis de cortisol dose-dependentes em relação à quantidade de Estrogénios. Tudo isso, esteticamente, pode refletir em um acúmulo de gordura localizada e gerar maior, aumento da retenção hídrica, uma leve resistência insulínica que pode sim, associada à dieta, prejudicar o ganho de massa, adicionando o fator da baixa na testosterona livre, conseguindo um forte obstáculo no ganho de massa muscular. Na escolha e adaptação, como visto na maioria dos estudos, as formulações com menor quantidade de estrogénios tiveram um impacto um pouco menor, mas ainda relevante. E as formulações apenas com progesterona se mostraram as menos impactantes nesses quesitos. No entanto a maioria dos estudos avaliou os anti concepcionais na teoria e a correlação com os níveis de globulinas e hormônios. O real impacto prático sem vieses ainda carece de bons estudos, e não se sabe se na prática realmente em termos de massa magra e queima de gordura os anticoncepcionais seriam tão prejudiciais assim, mas sabe-se que de fato na qualidade de vida eles impactam sim negativamente assim como no maior risco de desenvolver trombose venosa profunda. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 27 (DIU) Para as mulheres que são do meio, se não tiverem contraindicações específicas, um dos métodos menos prejudiciais, sistemicamente, é o DIU-MIRENA ou DIU de cobre, que depois de colocado, tem sua validade média de 5 a 10 anos, e o hormônio progestogênico nele contido, vai ter mais ação local e não sistêmica (no caso do mirena, pois o de cobre não contem hormônio). Há hoje em dia no mercado, CHIPS com derivados de progesterona que possuem ação androgênica/anabólica, como a gestrinona, que podem agir positivamente no físico e como método contraceptivo. No entanto, são métodos caros e podem ter seus efeitos colaterais como retenção, acne, entre outros, assim como os esteroides, e os resultados estéticos em termos de ganhos de massa magra podem ser frustrantes como podemos ver muitas mulheres relatando agora que o uso tem se difundido mais.Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 28 (Efeitos do anticoncepcional na testosterona.) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK164632/ Síndrome dos ovários policísticos e estratégias A resistência insulínica presente na maioria das mulheres diagnosticadas com a síndrome dos ovários policísticos é a maior inimiga das mulheres na busca por um corpo estético, além de ser fator de risco para obesidade, hipercolesterolemia e outras doenças metabólicas. Sabemos que as mulheres com SOP têm níveis de andrógenos circulantes mais elevados, porém, de nada isso tem validade se a sensibilidade insulínica não for trabalhada. Para isso, algumas estratégias básicas devem ser adotadas: Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK164632/ 29 A inclusão da Metformina, que nesse caso, já tem muita literatura comprovando a melhora na captação de glicose e alterando ate os níveis de andrógenos provenientes de conversões, o que favorece a uma menor virilizacão. A questão dietética, que é extremamente importante, não só reduzindo a quantidade de carboidratos (eu disse reduzindo e não zerando ou fazendo extremamente low) e o timing da ingestão desses carboidratos também é muito importante levando em conta os aspectos bioquímicos de quando o seu corpo está com maior avidez por glicose (ex: desjejum, pós-treino). https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4200666/ Obviamente, essa adequação deve ser feita de acordo com a rotina do paciente e por um nutricionista que entenda bem esses aspectos metabólicos. Então, alta ingestão de carboidratos com Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4200666/ 30 SOP não é recomendado, portanto fiquem atentos com planejamentos nutricionais inadequados pois podem estar sabotando seus ganhos. Logo, algumas estratégias práticas que gostamos de indicar na questão dietética do timing, podem se jejuns intermitentes adaptados como o 12/12, utilizando dos artifícios de incluir os carboidratos nos momentos onde a sensibilidade insulínica está maior, que vamos abordar mais a frente no módulo da dietética. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1365-2265.2008.03305.x Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1365-2265.2008.03305.x 31 DHT: amigo, não vilão. Muitos usuários pensam que o DHT é um grande inimigo, quando na verdade ele é um aliado, tirando o fator estético da queda de cabelo. Essa febre por diminuir ou "controlar DHT" é perigosa. O DHT é um hormônio com uma ótima atividade no sistema nervoso central, quando falamos de modulação positiva do humor, "mood", comportamento, ansiolítico e tem uma ação muito pró-libido e função sexual. Infelizmente, para aqueles que querem controlá-lo pensando que vão parar a queda de cabelo, isso não vai ocorrer, principalmente, se o indivíduo tiver tendência genética para a calvície. Ele vai até conseguir controlar ela em um grau baixo, porém, pode estar se prejudicando muito mais em termos de "mood". O básico que deve ser feito é suplementar com vitaminas suprindo todo complexo B em boas doses, e as lipossolúveis também aliadas aos tratamentos tópicos, como dermaroll e minoxidil com boas concentrações 5% ou mais, aplicados com frequência. Já na questão da escolha e estruturação dos diversos hormônios, para aqueles indivíduos que têm tendência, deve-se evitar dosagens altas de testosterona para que não se converta muito DHT. Nesses casos, optar por hormônios como a boldenona e a nandrolona que se convertem em DHB e DHN e são metabólitos e tem menor afinidade pelo receptor androgênico que o DHT, já ameniza em certo grau. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 32 Finasterida O uso de Finasterida para tratar a queda de cabelo em usuários de hormônios, (e não usuários), implica alguns fatores a serem ressaltados. De fato, inibindo a enzima 5 alfa redutase, o indivíduo que faz o uso de testosterona, apenas consegue reduzir os níveis circulantes de DHT, isso consegue frear em certo grau a queda de cabelo. Mas ainda assim, alguns efeitos adversos devem ser ressaltados. Ao inibirmos o DHT, mesmo que ele não caia para níveis muito baixos, podemos ter prejuízos a nível comportamental Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 33 envolvendo: ansiedade, libido baixa, insônia etc. Isso acontece porque a Finasterida não inibe apenas a 5 alfa redutase, inibe também algumas isoformas suas, que atuam a nível cortical. Essas isoformas controlam, não só a conversão de alguns esteroides, como também age a nível neuronal, modulando alguns receptores como o GABA. É essa inibição que pode causar prejuízos em graus variáveis nos indivíduos que utilizam Finasterida. Em graus mais severos pode ocasionar à conhecida (mas não muito comum) Síndrome pós Finasterida (SPF). Obviamente os efeitos em não usuários se mostram mais acentuados que nos usuários de hormônios, mas cabe novamente a individualidade de cada um. Vale ressaltar também, que utilizar Finasterida concomitantemente com esteroides derivados de DHT, não tem nenhuma utilidade, uma vez que eles já são 5 alfa reduzidos, os 2 exemplos mais clássicos são a oxandrolona e o stanozolol. Mulheres também são mais susceptíveis a sofrer com alguns desses colaterais após uso de Finasterida. A posologia varia muito, uma das alternativas para aqueles que querem tentar amenizar ou "controlar" um pouco o DHT seria a utilização de Saw palmetto 200 a 400mg, mas que também não se mostra tão eficaz quanto Finasterida. Na nossa experiência, o indivíduo deve tocar em hormônios ja ciente dessa questão da queda de cabelos e não cogitar o uso de Finasterida, com exceção de alguns casos. Importante também dizer que não é só o DHT que causa a queda de cabelo, mesmo ele quase no limite inferior, temos que lembrar que altos índices de testosterona livre também exercem efeitos que podem acelerar a queda de cabelo. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 34 Outro último ponto relevante é sobre a hiperplasia benigna prostática, que pode ser agravada com altos índices de DHT. As dosagens de PSA hoje em dia não são mais utilizadas para rastreio de alterações prostáticas portanto ficamos um pouco no escuro nessa questão. Não é via de regra que acometimentos prostáticos serão tão aumentados assim naqueles usuários que não tem histórico familiar de doença prostática. Já naqueles com histórico genético, todo cuidado deve ser tomado e deve ser evitado. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5346286/ Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5346286/ 35 Estradiol O controle de estradiol é uma das variáveis mais sensíveis quando o assunto é sobre hormônios. Nosso comportamento/temperamento, função sexual, níveis hidroeletrolíticos e diversos outros fatores são modulados direta e indiretamente pelo Estradiol. O objetivo é alcançar o "Sweet spot" (Ponto ideal.) do estradiol. Em questões numéricas é difícil dizer o numero certo, também não existe uma proporção exata de andrógenos para estradiol. Mas o “Sweet spot” é o ponto onde você vai conseguir manutenção da estética do shape, manutenção humoral com constância psicológica, ausência de alterações no sistema imune e melhor proteção cardiovascular. Outra questão interessante a ser citada é que sempre regulamos o estradiol no "feeling", pois o acesso mensal a exames laboratoriais não é uma realidade para todos, no entanto, em algunscasos, que não são poucos, o indivíduo pode não apresentar sintomatologia alguma, mesmo com altos níveis de E2. É aí que é interessante a periodização dentro da possibilidade de cada indivíduo na questão de controle com mensuração numérica do nível de E2 sempre idealmente feita por um medico profissional. Muitos problemas corriqueiros como rinites, alergias alimentares, dermatites, entre outros problemas de cunho imunológico, estão relacionados com a modulação imune que o Estradiol faz, e também, diversos outros aspectos como a trombogênese. Além disso, ressaltando sempre, que devemos correlacionar com outras coisas, como a elevação do hematócrito, Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 36 que por si só, já é um fator de risco para eventos trombóticos, mais a hipertensão que pode ser causa pelos esteroides. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4462035/ Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4462035/ 37 Prolactina Os maiores causadores de hiperprolactinemia, excluindo prolactinomas, são os seguintes: Temos, primordialmente, o hipotireoidismo onde o TRH elevado tem um efeito estimulatório na secreção de prolactina. Além disso, o uso de drogas anti-psicóticas, como a quetiapina e Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 38 alguns antidepressivos que, indiretamente, podem reduzir a atividade dopaminérgica a nível hipotalâmico. O estrogênio quando elevado, também exerce um grau de estímulo e em algumas pessoas sensíveis, é possível ter hiperprolactinemia sem o uso de drogas 19nor como trenbolona e nandrolona. Mas como puxamos isso para prática, além das situações citadas acima? Vamos enumerar algumas: - Estradiol descontrolado com o paciente assintomático e usando concomitantemente altas doses de nandrolona e trenbolona, e, muitas vezes, usando os anti psicóticos/depressivos também; - Por mais que seja “broscience”, ainda existem médicos e coaches que sugerem o uso de Lugol para seus alunos/atletas. O Lugol que é uma solução de iodo, causa um efeito negativo na incorporação do iodo em si na tireoide, assim, o paciente pode inclusive, desenvolver um certo grau de hipotireoidismo e acaba por elevar seus níveis de TRH. Junte todos esses ingredientes e você tem as situações mais comuns onde a prolactina se elevaria em usuários de esteroides; Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 39 Regulando estes fatores, e utilizando dosagens normais a medianas de drogas que possam converter em metabólitos semelhantes à prolactina, eu diria que 80% ou mais, dos usuários, não vão ter problemas com elevação de prolactina. Sendo assim, o uso de agonistas d2 como bromocriptina e cabergolina, quase sempre não vai ser necessário salve exceções que são confirmadas via dosagem de PRL no exame. E muitas vezes há o uso indiscriminado desses medicamentos sem de fato entender os sintomas de prolactina elevada. A própria euforia dopaminérgica causada pelos andrógenos, que pode cursar com insônia e outras alterações comportamentais, os usuários popularmente com o senso comum tendem a pensar que são decorrentes de prolactina elevada. Então agravam ainda mais o quadro usando sem indicação a cabergolina por exemplo. Pelo fato também de não se habituarem muito com a prática medica, algumas vezes elevações sutis no exame podem ser Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 40 comuns como 5 a 10 pontos acima da referencia, e serem decorrentes de algum episódio de stress físico ou psicológico. Níveis realmente altos de prolactina são digamos >50. Porem em algumas patologias podem chegar a 10.000 como em tumores. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6179767 Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6179767 41 Ginecomastia, aromatização, o que você precisa saber. (PRÁTICO PARA INICIANTES) Ugo Oliveira Direto ao ponto. Talvez esse tópico não seja tão interessante para avançados, porém criei um guia para iniciantes lidarem de maneira “grossa”, com Ginecomastia: Existem dois tipos de Ginecomastia mais comuns entre usuários de Aes: 1- Por aromatização de Testosterona. A testosterona aromatiza- se, ou seja, converte-se em Estrogênio no corpo do homem. Mas isso pode CAUSAR OU NÃO, Ginecomastia. 2- Por Hiperprolactinemia. Primeiramente, iremos falar da Ginecomastia pelo aumento de prolactina, que é mais simples lidar na parte prática: Drogas que podem aumentar sua prolactina (mais comuns.); Trenbolona, nandrolona. (Explicado nos tópicos anteriores, 19nor, etc. "Alguns Anabolizantes "são" Naturalmente Progestinas (Trenbolona, Nandrolona), ainda não há um consenso no mecanismo de causa de hiperprolactinemia por conta desses esteroides, mas se supõe que está relacionado à conversão estrutural em metabólitos que se assemelham a prolactina. Esse talvez, seja o mecanismo de ação da formação de Ginecomastia Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 42 por prolactina causada por alguns esteroides e Pré Hormonais existentes no mercado (exemplo M-DROL). Como saber em um ciclo se é por prolactina a Ginecomastia? (Além dos exames e acompanhamento medico que é sempre o ideal.) Por experiência própria prática alguns dos sinais são: 1- A libido pode ser alterada ou não, mas a ejaculação fica um pouco alterada. 2- Ao apertar a auréola do peito, sairão algumas gotas de líquido, isso é chamado de galactorreia e é altamente sugestivo de aumento de prolactina. 3- A Ginecomastia pode ser mais DOLORIDA, ela dói mesmo, diferente da de estradiol, que dá uma hipersensibilidade que é incômoda, mas não dói ( não é regra geral, apenas o que vejo mais comumente ). Nesse caso, os medicamentos utilizados com indicação medica seriam Cabergolina (Dostinex ou Cabertrix.) ou Parlodel. (Com cuidado, antes checar tópico sobre Prolactina.) Protocolos mais usados: Parlodel, (1/2 comprimido Dia sim Dia não, por 2 semanas.) Cabergolina (1/2 comprimido 2x por semana, por 1 ou 2 semanas.) normalmente. 1 semana já cessa o problema. Em doses normais de trenbolona e nandrolona, a maioria dos usuários não têm efeitos de aumento de prolactina. Ginecomastia por aromatização de Testosterona. (Estrogênio): Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 43 Primeiro, engana-se quem acha que Estrogênio ALTO = GINECOMASTIA. Isso até ocorre, mas muitas das vezes, o indivíduo pode ter altos níveis de E1/E2 e não apresentar Ginecomastia, ou qualquer sensibilidade. A taxa de aromatização depende de muitos fatores, o fator genético individual, quantidade de massa gorda, pois o tecido adiposo expressa muita aromatase, e inclusive, os scores hepáticos influenciam no clearance do estradiol. Já outras pessoas podem desenvolver Ginecomastia, mesmo com índices relativamente baixos de estradiol, algumas vezes, dentro da referência, pois tem abundância em receptores e esses receptores são hiperfuncionantes/sensíveis, ou outras alterações hormonais levam ao quadro. Portanto, não se deve tratar Ginecomastia com anti estrogênios sem saber o contexto em que esta inserido. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 44 Tamoxifeno é um remédio recomendado para inibir a ação do estrogênio no receptor de e2 na glândula mamária, ele, na prática, não reduz o estrogênio do corpo, mas trata diretamente o nódulo/tecido glandular em si, evitando que o estímulo do e2 desenvolva mais aquela glândula. Quando você usa inibidores de aromatase, você pode ajudar o seu corpo a reduzir a Ginecomastia OU NÃO, poisvocê está tratando ela em uma segunda via, (você baixa o estrogênio circulante, para talvez reduzir a Ginecomastia.) Assim, anti estrogênio, pode ser usado sim, para prevenir em alguns casos, por exemplo, em um homem que usa testosterona acima de 600mg/semana e converte fácil, no entanto, nunca é recomendado, para tratar, por que você baixando seu estrogênio influencia negativamente em diversos aspectos fisiológicos. Sinais: 1- Coceira, e incômodo no peito. 2- Inchaço 3- Sua libido provavelmente estará normal ou até alta, e não baixa. Geralmente usa-se os SERMs, moduladores seletivos dos receptores estrogênicos, como o tamoxifeno citado. Existem outros como raloxifeno, toremifeno mas o tamoxifeno ainda é o mais usado. Normalmente nas dosagens de 20 a 40mg, ressaltando que ele aumenta substancialmente o risco de eventos trombóticos por alterar a coagulação. Grande parte dos casos recentes pode ser revertida, porem aquela Ginecomastia que já consolidou e virou tecido fibrótico por exemplo, só pode ser revertida com procedimento cirúrgico e não há nada que possa ser feito. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 45 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15238910 Libido, o que você precisa saber. É imprescindível que se saiba diferenciar o que é libido e o que é potencia/funcionalidade sexual, afinal, muitos indivíduos tratam isso como se fossem coisas iguais. Em se tratando do uso de hormônios, a funcionalidade se difere muito da libido mesmo que muitas vezes, caminhem juntas. A libido engloba, principalmente, a vontade e o desejo sexual proveniente do sistema nervoso central SNC, enquanto a funcionalidade é a presença da ereção e manutenção da mesma com facilidade. Diversas condições vão impactar negativamente, tanto na libido quanto na funcionalidade, enquanto algumas irão impactar mais na libido ou mais na funcionalidade. Dentro do âmbito dos usuários de hormônios é muito contraditório pensar que com Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15238910 46 níveis supra fisiológicos de andrógenos, o individuo ainda possa ter uma queda de libido e disfunção erétil, mas, infelizmente, isso acontece. As oscilações hormonais em conjunto com as alterações nos neurotransmissores alteram muito o comportamento sexual do usuário de esteroides. Quadros de hiperprolactinemia, elevação do estradiol com baixa proporcionalidade com níveis de testosterona podem negativar muito a libido e a funcionalidade, outras alterações como o esgotamento por alterações no padrão do sono e fadiga causados indiretamente pelos hormônios, também prejudicam a libido e funcionalidade. Alterações orgânicas como elevações escores inflamatórios sistêmicos altos e afins também tem esse efeito. Mesmo tendo dito tudo isso, ainda em termos percentuais, digamos que a maioria dos problemas de libido e funcionalidade dos usuários de esteroides são de cunho psicológico. A questão sexual (vou chamar assim, a junção dos dois fatores ), é altamente passível de ser influenciada pelo fator psicológico, que não só gera ansiedade e tensão, alterando todos os impulsos nervosos que controlam a ereção mas também, a vontade, e é justamente nesse ponto que os hormônios deixam os usuários ainda mais sensíveis. É de suma importância que o coach ou o psicólogo atue fornecendo conforto para que a ansiedade de uma possível próxima falha não aterrorize o indivíduo sempre e aquele problema se torne uma bola de neve. Outro ponto a ser citado é que o uso de medicações como inibidores de fosfodiesterase 5, como sidenafila e tadalafila, podem servir como muleta de apoio nos estágios iniciais das questões sexuais no início, mas tornar o uso deles crônicos Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 47 quando não se tem problemas orgânicos, além de ser mais um fator prejudicial por ser um fármaco a mais diário sendo utilizado, o que acabará perdendo o efeito de muleta de apoio, fazendo com que o individuo recorra a mais drogas ou se afunde em um quadro depressivo/ansioso ainda pior. Portanto, descartados todos os fatores orgânicos fisiológicos como os citados anteriormente, se não tratado o fator psicológico, esse quadro dificilmente vai ser vencido. Aqueles que optam pela automedicação, com uso dos inibidores de PDE5 como o tadalafila, sempre optem por dosagens conservadoras como o tadalafila diário de 2,5 a 5mg/dia por ter a mesma efetividade nesse contexto e menos efeitos incômodos. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5027992/ Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5027992/ 48 Libido é sempre um conjunto de variáveis no qual nem sempre tem a ver com seu estilo de vida fitness, ou uso de drogas e hormônios. Exemplo: Se você estiver em uma relação amorosa estressante com seu parceiro ou parceira, isso vai influenciar diretamente no seu psicológico e libido. Ex2: Estresse no trabalho ou dentro de casa. Na minha experiência como coach 80% dos casos de alunos, vieram de fatores não relacionados a drogas. Mas sim, ansiedade, estresse emocional ou físico, e simplesmente, compulsão. Temos uma cultura onde achamos que temos que fazer sexo o tempo todo, e não nos damos conta que nosso corpo às vezes não quer aquilo, só nossa cabeça. É a coisa da cultura do sexo. Outro fator que pode comprometer é o excesso de pornografia, é um problema bem sério. Minha dica é se está com libido baixa, faça exames pra analisar quadro clínico, converse com seu parceiro/a, e de tempo ao tempo, quase sempre isso vai se “curar” sozinho em termos fisiológicos, procurar a ajuda de um bom psicólogo sempre é recomendado. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 49 Estudos como o de Anderson, 1992, mostram também que os andrógenos mesmo altos não influenciam tanto na libido e frequência sexual entre parceiros e sim mais na questão do desejo e curiosidade sexuais, aumento da frequência de masturbação e afins. Porem como dito, na vida interpessoal os fatores ambientais foram muito mais fortes do que o uso dos próprios hormônios. Então a conversa e o dialogo nas relações são muito importantes para não se achar que tem um problema fisiológico quando o mesmo é psicológico. Já quando há a ausência de ereções espontâneas durante o sono, ausência de ereção matinal e vontade mesmo quando se esta sozinho, ai isso já aponta pra um problema mais misto ou fisiológico. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 50 Acne A acne é um dos efeitos colaterais mais temidos nos usuários de esteroides anabolizantes e um dos mais citados desde os tempos em que hormônios não eram coisas banais. Muito se fala e especula sobre a acne, por ter o efeito colateral mais preocupante pelas proporções na imagem e estética e também pela dificuldade no seu combate. Para introduzirmos a questão da acne temos que compreender primeiro, que a causa dela é multifatorial, ou seja, no mesmo individuo usuário que tende a desenvolver acne, nunca vai ser culpa de um único fator, mesmo que um deles tenha mais peso. Podemos dividir como causa de acne 3 principais fatores no indivíduo inserido no contexto do uso de hormônios. Essa tríade consiste no DHT, no estradiol e na dieta ( que envolve o componente inflamatório ). A acne por DHT, normalmente, vai surgir naquele usuário mais iniciante, que nunca foi exposto a altos níveis de DHT, então, desenvolve uma resposta aguda e rápida com o aumento da produção de sebo pelos sebócitos e interações foliculares. Isso não descarta que indivíduos mais experientes com uso crônico não possam desenvolver acne pelo DHT, porém, émenos comum e nesses indivíduos, ela vai atuar mais como um fator agravante. A acne por estradiol segue a linha do aumento da oleosidade na pele por mecanismos um pouco semelhantes ao do DHT, mas já surge com mais facilidade nos usuários quando se tem níveis altos contínuos ou oscilações de estradiol. A acne proveniente da dieta, geralmente, surge com dietas ricas em gorduras principalmente, ômega 6 que é um acido graxo pró Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 51 inflamatório, que além de aumentar a oleosidade da pele, também tem grande influência na regulação de algumas reações imunológicas que favorecem ao surgimento da acne, a persistência e o aspecto estético da acne. Unindo essa tríade, temos as principais causas que podem ser cobertas ficando atentos ao estradiol naqueles que manifestam acne quando o este elevado e ajustando a dieta (com as fontes de gorduras utilizadas). Já o DHT poucas vezes vai precisar ser controlado com um inibidor de 5 alpha, uma vez, que os outros pontos sendo cobertos, ele por si só, no usuário mais avançado, não vai ser tão danoso em termos de acne. Geneticamente os indivíduos com maior predominância/quantidade de receptores androgênicos na pele e tecidos adjacentes vão ter maior propensão a acne como dito. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4884775/ Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4884775/ 52 Guia prático para Atletas A acne que vem do uso de esteroides androgênicos é basicamente “medicamentosa”, ou seja, é importante entender que o conceito dessa acne vem de dentro pra fora. Portanto, cremes, normalmente, não serão a solução do seu problema. Existem diversos mecanismos que causam acne, como citamos anteriormente. Evite alimentos com alto índice de gorduras, inclusive ômega 6, pois eles dão origem a mediadores de inflamatórios. Sendo assim, o amendoim é a causa mais comum de acne em diversos atletas. Pastas de amendoim, cremes artificiais, temperos zero carbo, podem fazer parte disso. Agora, direto ao assunto: A acne por AES é bem difícil de “curar.”, você tem tendência a tê-las ou não tem. Se não tiver, você mesmo abusando de hormônios a vida inteira e não terá muita acne. A acne por esteroides, por ser medicamentosa, normalmente surge mais no tronco, tórax, costas, ou nos folículos que se inflamam quando há bastante quantidade de pelos pelo corpo. Usar cremes e sabonetes é como tratar a área superficialmente, terá um resultado menor. Apesar de não ser algo recomendável e perigoso. A verdade é que: A MAIORIA DOS ATLETAS/MODELOS/ETC QUE TEM TENDÊNCIA A ACNE, JÁ FIZERAM O USO DE ROACUTAN. (Isotretinoina.). Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 53 O tratamento é possível com o uso de hormônios, porém, complicado, e apenas recomendado em última instância com acompanhamento médico devido SEMPRE. Assim como este tópico desaconselhamos fortemente a automedicação no que se diz respeito a tudo tratado nessa obra. Após o tratamento recomendado, você só terá que fazer outros tratamentos para amenizar ou sumir com as marcas residuais. E eventualmente fazer doses de manutenção de acordo com recomendação do seu dermatologista. Aqui estamos passando o que acontece na realidade do mundo do fisiculturismo e fitness. De forma alguma recomendamos o uso indiscriminado da Isotretinoina, pois é uma substância forte, controlada, que deve ser tratada com respeito. Para mulheres, é, inclusive, TERATOGENICA e pode ser ABORTIVA. Então, deve- se ter extremo CUIDADO. Porém, é uma solução um pouco mais definitiva. Pulando a parte underground e negra, vale salientar que a maioria dos casos apenas requer acompanhamento de estradiol/dht. Tenha consciência! Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 54 Fertilidade e esteroides anabolizantes O mecanismo fisiológico pelo qual os esteroides anabolizantes agem reduzindo a fertilidade, diminuindo a contagem e a motilidade dos espermatozoides não é comumente elucidado, apesar dos usuários saberem que ocorre, em certo grau, dependendo de tempo/dosagem de exposição. O que ocorre é a inibição da produção e dos pulsos de FSH pela hipófise, o que consequentemente, gera menor produção de ABP ( androgen binding protein ), cuja função é aprisionar a testosterona nos testículos para que a mesma atue localmente nas células de sertoli com uma ação autócrina e ative a espermatogênese. Isso resulta no quadro visto clinicamente como atrofia testicular ( diminuição dos testículos ). Os protocolos utilizados para manutenção do eixo incluem o HCG, que até certo ponto, mantêm um grau de espermatogênese. Assim, dependendo da individualidade, o indivíduo vai necessitar de terapias coadjuvantes com FSH recombinante, por exemplo, além do HCG e de SERMS como clomifeno e tamoxifeno. O tempo de recuperação depende de fatores diversos, sendo os principais, a manutenção prévia do eixo com doses de HCG semanais ou com uma frequência que se encaixe na realidade do atleta. Quando o usuário cessa, e já quer ter filhos rapidamente, ou tenta ter intra uso, a manutenção com o HCG ainda é mais cogitada. Ressaltamos que a recuperação depende da resposta individual, dos tipos de drogas utilizadas e suas respectivas meias Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 55 vidas e o tempo de exposição a elas. Se você ainda não planejou tal situação e é atleta/usuário, não negligencie este fator! A manutenção com o HCG, mesmo periódica, ainda pode trazer ao usuário, um reforço na manutenção do perfil lipídico, e alguns benefícios centrais do próprio HCG/GNRH em si, que em alguns, podem ajudar a estabilizar a libido/função que pode estar alterada, mesmo sob altas dosagens, como alguns usuários relatam na prática. Porem também pode se aumentar o risco para desenvolver alguns problemas. Portanto é imprescindível saber que ao se utilizar qualquer hormônio, a fertilidade vai cair sim, primeiro a contagem que é o numero de espermatozoides, depois a qualidade deles. Ou seja, eles perdem a capacidade de bater sua cauda para chegarem ao ovulo, adquirem alterações na sua forma, e é essa a principal causa da dificuldade de engravidar a mulher. Como se pode observar nesse estudo que acompanhou homens após ou intra uso de testosterona em dosagens de reposição hormonal, o tempo, doses e porcentagem de recuperação foram Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 56 diferentes nos muitos estudos, o que mostra bem um perfil de individualidade. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 57 Manutenção do perfil lipídico. Não são danos hepáticos ou renais como todos pensam, que merecem a maior atenção no manejo do paciente usuário de EA's. Considerando a idade jovem de início da exposição ao uso de hormônios, aliado ao uso de fármacos, como os inibidores de aromatase letrozol ou anastrozol, tem-se aí o ambiente perfeito para causar prejuízos cardiovasculares a longo prazo. E por não se tratar de uma dislipidemia por obesidade ou hereditariedade, as condutas terapêuticas devem ser completamente diferentes em termos de escolha do tratamento e coadjuvantes e dosagens. E é de suma importância no desfecho da qualidade de vida desse paciente, após ser absorvido, que sejam minimizados esses efeitos, com o uso mínimo também de medicação. Algumas das recomendações essenciais são a redução da quantidade de gordura da dieta em sua totalidade com a manutenção quase exclusiva com ômega 3 com doses diárias > 8g. O uso de micro doses de estatinas é discutido, mas vai depender completamente docontexto individual do paciente. Jamais deve- se fazer o uso de estatinas por conta própria ou por prevenção, pois não ira se prevenir nada e ainda piorara a saúde, podendo gerar sobrecarga hepática, e risco de rabdomiolise gerando problemas renais graves depois. A adição de ácido nicotínico é uma ferramenta interessante para ajudar na manutenção dos níveis de HDL, sendo este o único composto que eleva Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 58 diretamente o HDL, mas que dependendo da dose também pode gerar sobrecarga para o fígado. Existem sim peptídeos, sarms e agonistas de ppar que podem auxiliar a melhora do perfil lipídico, ultimamente, low doses de Cardarina um agonista de PPAR tem se mostrado efetivas para melhorar os escores de HDL, mas não se sabe os efeitos colaterais a longo prazo do uso desses medicamentos. Evitar ao máximo ou periodizar o uso dos 17 aa como o stanozolol e a oxandrolona e manter a dieta regular aliando o uso do ômega 3, a cardarina e o ácido nicotínico na media de 500mg diárias, ja ameniza muito os danos no perfil lipídico. Porem sempre ressaltando com o acompanhamento de um profissional. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2583156 Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2583156 59 Transaminases hepáticas Os esteroides anabolizantes são citados como causadores de danos hepáticos, mas será que eles realmente são tão hepatotoxicos assim? Sabemos que a classe mais tóxica para o fígado é a dos esteroides orais 17 alfa alquilados, que resistem bravamente ao metabolismo de primeira passagem. Porém, drogas como o Paracetamol, por exemplo, podem ser muito mais hepatotoxicas que compostos como stanozolol, Oximetolona e oxandrolona. Mesmo assim, vejo muitos usuários e outras pessoas nos perguntando sobre algumas elevações nas transaminases hepáticas em seus exames e questionando se elas refletem sobrecarga hepática. Na grande parte dos exames que vemos, observo apenas uma discreta elevação nos níveis de TGO, é o mais comum de se ver no perfil do usuário e do praticante de atividade física de alta intensidade. A TGO pode se elevar em até 3x por causa do treinamento intenso. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 60 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5719197/ As outras enzimas como a TGP, por exemplo, já não se elevam quase nada pela atividade física, são mais especificas. Portanto, se as elevações forem conjuntas, aí sim, já nos indicariam outro caminho de investigação. Ainda se tratando de TGO, diversos outros fatores elevam sua contagem. A hora de colher o exame, por exemplo: colher o sangue no período da tarde, indivíduos afrodescendentes já tendem a ter níveis mais elevados de TGO naturalmente, nos praticantes de musculação, não só pelo treinamento, mas pela própria massa muscular elevada, também já temos parâmetros diferentes. Lembrando sempre que estamos citando alterações discretas/moderadas abaixo dos 90. Mesmo assim, a proteção hepática ainda algo discutível. Quando citamos proteção hepática, a maioria dos compostos estudados, são em estudos com pacientes que tem problemas crônicos no fígado, e os parâmetros utilizados são diferentes e não se aplicam muito no caso de uma Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5719197/ 61 sobrecarga aguda continua medicamentosa. Porem popularmente alguns compostos são e podem ser utilizados como antioxidantes, com outras funcionalidades e dentre elas podem ter um impacto positivo na função hepática. Um exemplo a N-acetil-cisteína, que é um ótimo fitoterápico que sempre menciono, afinal, NAC é utilizado como uma das terapêuticas para intoxicação por paracetamol, justamente pela sua capacidade de renovar o estoque de glutationa nos hepatócitos. Antioxidantes/Protetores hepáticos – NAC. Sim esse xaropinho barato e simples, que provavelmente, sua mãe já te deu como expectorante ou como pozinho de laranja, é um dos melhores antioxidantes que existe, principalmente, em relação ao custo benefício. Na faixa das 200mg dia, a N-acetil cisteína, é um aminoácido que funciona como precursor da glutationa, que é o antioxidante mais poderoso em nosso organismo, sobretudo no auxilio da Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 62 saúde dos hepatócitos (onde geralmente também se tem maior produção de radicais livres), NAC, por exemplo, é utilizada nas intoxicações por paracetamol, e tem um grande papel coadjuvante como alternativa barata e eficiente para suplementação. Superior a muitos outros compostos que são modinha por aí, por um centésimo do preço. Ressaltando que é um composto dose dependente, doses muito altas podem gerar efeitos negativos, normalmente a posologia dos suplementos com NAC é por volta das 600mg que ainda se mostra uma dosagem segura. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6562654 Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6562654 63 E a famosa Silimarina? Quase sempre se você não for um abusador, você não vai precisar de muitos protetores hepáticos, por exemplo, mas em muitos casos onde as transaminases oscilam um pouco mais, acrescentar de 300 a 600mg diárias de Silimarina pode ser uma boa adição, a Silimarina também tem um efeito positivo também na saúde cutânea, assim como a maioria dos antioxidantes, inclusive o NAC citado anteriormente. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3959115/ Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3959115/ 64 Policitemia secundária A Policitemia é uma condição oposta à anemia, ela se caracteriza pelo excesso de produção de glóbulos vermelhos/eritrócitos no sangue. Os esteroides anabolizantes estimulam a eritropoiese, alguns ainda mais que outros, como aromatizáveis, a boldenona por exemplo. No entanto, a longo prazo e dose dependente, a testosterona é quase sempre a maior causadora do aumento do hematócrito, aliada ao uso de outros hormônios. O aumento do hematócrito é o diminuição da relação da porção líquida (plasma) com a porção sólida composta por todas as células sanguíneas, principalmente, eritrócitos e leucócitos. Isso acaba refletindo em uma maior “viscosidade” do sangue e altera alguns padrões hemodinâmicos e do transporte de oxigênio. Vemos com muita frequência hematócritos, especialmente nos homens acima de 53/4% e algumas das queixas são comuns no uso de EAA. Porém os mesmos não se dão conta. Eritema palmar, coceira pelo corpo sem causa aparente, dores de cabeça e fadiga persistente são alguns dos sintomas que podem ser associados a Policitemia quando os números do hematócrito sobem muito. Outro fator importante a ser mencionado é o aumento do risco da formação de trombos que são agregados de células e plaquetas que se deslocam e podem ocluir algumas artérias como as coronárias, que são artérias que irrigam o coração. É de suma importância que o médico e o usuário estejam sempre atentos a esse fator. Mas como solucionar esse problema? Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 65 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5690890/ Fazer sangria acompanhada por profissional capacitado, ou doações esporádicas em bancos de sangue que aceitem a condição do usuário de hormônios, onde novamente entramos em uma questão ética. Uma alternativa a esses dois métodos seria a diminuição da dosagem ou suspensão, e fazendo um protocolo de maior hidratação por algumas semanas. E o AAS? Ele não serve para baixar hematócrito,entenda como ele age. Uma alternativa a esses dois métodos seria a diminuição da dosagem ou suspensão, fazendo um protocolo de maior hidratação por algumas semanas, e, compostos provenientes de DHT tendem a ter menor efeito na eritropoiese. E o AAS? Ele não serve para baixar hematócrito, entenda como ele age. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5690890/ 66 -AAS O AAS (ácido acetilsalicílico) conhecido como Aspirina, é usado por muitas pessoas que comumente dizem que ele “afina o sangue”. No entanto, esse conceito não esta muito correto, e, para nós no mundo do esporte/Bodybuilding é muito importante frisar isso pela questão da elevação do hematócrito (hct). O AAS não vai resolver os sintomas do HCT elevado (que surgem normalmente no bodybuilder vide experiência empírica) como as palpitações e fadiga constante. Ele vai agir apenas inibindo a agregação plaquetária, por isso, ainda devemos ficar atentos e cuidar do HCT para evitar o risco de eventos cardiovasculares, sobretudo os infartos, que vêm ocorrendo nos Bodybuilders aqui no brasil. Outro fator a ser citado é a questão da dose de proteção que tem sua eficácia entre 80-100mg para a finalidade de inibir agregação das plaquetas, elevar a dose não quer dizer mais proteção. Acontece que as doses maiores que 80-100mg vão partindo para a inibição maior e ação em outras vias que compreendem a inibição da COX 1. Logo, o indivíduo vai começar a ter mais Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 67 efeitos colaterais como diminuição da produção de muco e proteção da mucosa gástrica, aumentando o potencial de surgimento de gastrite e úlceras, aumento do risco de dano renal pois os anti inflamatórios não esteroidais como a aspirina, por inibirem as prostaglandinas, fazem vasoconstricção da arteríola aferente que leva o sangue aos rins, e diminui esse fluxo. Entretanto, inibir a agregação plaquetária com um leve efeito anti-inflamatório pode ser interessante, para o bodybuilder já que ele está exposto a um alto hematócrito, com maiores quantidades de fatores de coagulação circulantes, menor resposta endotelial ao óxido nítrico, e isso é um ambiente perfeito como eu disse, para os eventos cardiovasculares. Para isso vamos listar novamente os tópicos na questão da estabilização da saúde e diminuição dos danos/riscos nesse aspecto: - Estabilização e manutenção do hematócrito. - Estabilização do perfil lipídico. - Estabilização do E2 em um ponto de equilíbrio, para ter menos e2, produção mais regulada de fatores de coagulação, e resposta normal do endotélio ao NO2 ( resposta essa que diminui também com o e2 muito baixo ) - Uso de AAS 80-100 mg diários, sem evidencias porem pode-se cogitar, não temos estudos voltados para essas condições. - Consumir altas dosagens de ômega 3 e evitar gorduras ruins, uma vez que não necessitamos de muito colesterol para sintetizar hormônios, já que estamos sob uso exógeno. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 68 HAS A hipertensão arterial em jovens é uma coisa muito mais comum do que se imagina. Em se tratando de usuários de esteroides então, principalmente, quando aliados com alguns fatores, ela vai se instalar silenciosamente. E é dessa maneira silenciosa e discreta que a elevação da PA, vai gerando danos cardiovasculares com o tempo e precocemente pela idade dos indivíduos que se encaixam nesse perfil. Além do sobrepeso e o fator hereditário que são um grande agravante, o uso contínuo de estimulantes, especialmente aqueles alfa adrenérgicos predominantes como a efedrina , são grandes causadores do aumento da resistência vascular periférica e, logo, da PA. Os hormônios em si, também aumentam a reabsorção de sódio e agua nos rins e podem gerar alterações no sistema renina, angiotensina, aldosterona. Claro que cada hormônio e fármaco tem sua particularidade, assim como cada paciente, o que faz com que nossa função, ao acompanhá-lo, seja extremamente individualista. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 69 Portanto acompanhem as medições da pressão arterial de vocês em dias esporádicos, lembrando que a medição deve ser feita: -Longe de alguma refeição. -Em um dia que não utilizou Termogenicos, inclusive cafeína. -Sem estar com a bexiga cheia com vontade de urinar. -Sem outros fatores ambientais que agravam as descargas simpáticas como nervosismo ou stress por algum acontecimento específico. De preferência façam a medida com algum profissional habilitado ou com o aparelho analógico de confiança, pois alguns são ruins. A sua pressão deve estar abaixo de 140mmhg por 90mmhg, acima disso, você já pode ser considerado hipertenso se em mais de 3 situações de medida ela deu alterada. Assim, fiquem atentos, pois a PA elevada pode gerar problemas sérios se não tratada. Mas se tratada corretamente, apenas com alguns medicamentos, dá para levar um estilo de vida normal. Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com 70 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3647368/ Tireoidianos Se você cogita ou ja utilizou tireoidiano pensando que é uma ótima ferramenta para aumentar seu metabolismo e queimar muito mais gordura, você está enganado. O uso de tireoidianos é muito mais complexo do que parece e, na maioria dos indivíduos eutireoideos, ou seja, com a tireoide funcionando normalmente, dificilmente vocês vão acertar uma dose que realmente traga benefícios consistentes livres de colaterais diretos ou indiretos. O porquê disso? Vamos explicar. Quando você utiliza tireoidianos t4 ou t3, você aumenta a quantidade circulante de hormônios tireoidianos, mesmo assim, curiosamente, na maioria dos exames de usuários de tireoidianos, Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3647368/ 71 o t4l e o t3l quase nunca estão acima da referência, apenas em usos com dosagens extremamente altas. Mas o que sempre vai estar alterado com um t4 ou t3 legitimo é o TSH. O TSH é um hormônio que responde ao feedback hipofisario, ou seja, mais hormônios livres se tem menos TSH, menos hormônios livres se tem mais TSH. Que são os painéis clássicos de hiper/hipo subclinicos, consecutivamente, e com as alterações de t4l fora da referencia , os casos de hiper e hipo propriamente ditos. Vale ressaltar, que os tireoidianos atuam de diversas maneiras, metabolicamente: primeiro, aumentam os receptores beta adrenérgicos, sim, aqueles que o clembuterol se liga. Isso faz com que a frequência cardíaca e força de contração do coração aumentem, já aumentando a demanda metabólica. Também há receptores beta em tecido adiposo, o que aumenta um pouco a lipólise. Mas também, é dai que surgem a maioria dos colaterais arritmogênicos (palpitações, arritmias etc.) e as tremedeiras pela hiperativacao simpática. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3030139 Transaction: HP17015848185434 e-mail: twomanasdoico@hotmail.com https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3030139 72 Outro ponto, é que os hormônios tireoidianos também são hormônios catabolicos, aumentam o metabolismo proteico, tanto síntese quanto degradação, aumentam a degradação glicídica e gasto de ATP. Tudo isso interfere esteticamente na condição do shape, que muitas vezes, pode se apresentar mais FLAT por queda de estoques de glicogênio, já que junto com 1g de glicogênio vão embora 3g de água por exemplo. Outros fatores também devem ser mencionados como o aumento da aromatização periférica que ocorre com o uso de tireoidianos em alguns casos e pode contribuir para colaterais por elevação de e2 multifatorial. O uso de HGH também aumenta
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