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Vimos que os controladores industriais monitoram a pV e o Sp a todo tempo, . .. ..€=sP-PVapos |qenlrÌrcar o desvto entre o valor desejado e o valor controlado, utilizamos cálculos matemáticos para execular as ações de controle necessárias para estabilizar o processo. Existem 4 tipos de açóes básicas de controle que podem ser utilizados isoladamente ou associadas entre si: . Ação de Controte ON-OFF . Ação de Controlê proDorcional . Ação de Controle Integradora . Ação de Controle Derivativa Ação de Controte ON-OFF De todas as ações de controle, a ação em duas posições é a mais sjmples e também a mais barata, e por isso é extremamente utilizada tanto em sistemas de controle industrial como doméstico. Como o próprio nome indica, ela só permile duas posições para o elemento final de conlÍoje, ou seja: totalmente aberlo ou totalmente fechado. Assim, a variável manipulada é rapidamente mudada para o valor máximo ou o valor mínimo, dependendo se a variável controlada está maior ou menor que o valor desejado_ Devjdo a isto, o conrrole com este tipo de ação fica restrito a processos prejudiciais, pois este tipo de controle não proporciona balanço exato entre entrada e saída de eneroia. 72 Tipos de ações de controle Ctrrtrols ffio hocess Vorioble ï00% 0ç/" F ON Basicamente todo características: o controlador do tipo ON-OFF apresenta as seguintes A correção é a mesma independe da intensidade do desvio o Oganhoéinfinito o Provoca oscilações no Processo o Deixa sempre erro de off-set @ Ação Proporcional 73 Foi visto anteriormente, que na ação liga-desliga, quando a variável contro[ada se desvia do valor ajustado, o elemento final de controle realiza um movimento brusco de ON (liga) para Off (desliga), provocando uma oscilação no resultado de controle. Para evitar tal tipo de movimento foi desenvolvido um tipo de ação no qual a ação corretiva produzida por este mecanismo é proporcional ao valor do desvio. Tal ação denominou-se ação proporcional. AçÃo PRoPoRctoNAL {AçÃo p}O modo proporcional não apresenta nenhum componente dinâmico, sua atuação so depende do erro. Assim, a saída do yP controlador não varia quando o erro está fixo e, sim, quando o erro está variando. Ganho Proporcional ou Banda Proporcional Ganho Proporcional: E a constante de proporcionalidade entre a variação da MV em relação ao erro entre (SP-PV) : MV(f) = Kp (ou Kc) . (SP-PV) + MV(i) MV(f) = Variável Manipulada final = 0,5 * ( 60-50) + (a5) Kp ou Kc = Ganho p. ou do Controlador = 0,5* 10 + 45 MV(i) = Variável Manipulada inicial = 5 + 45 SP = Set Point = 50o/o PV = Variável do processo Banda Proporcional: É definida como a faixa de erro, responsável pela variação de 0 a 100% do sinal de saída do controlador, ou também podemos definir como sendo o quanto (%) deve variar o off-set (erro), para se ter uma variação total (0 a 100o/o) da saída. Bp = 100% / Kp ou seja a Bp é inversamente proporcional ao Kp BP = 25o/o Kp=100125=4 Bp = Banda Proporcional 74 MV(O = Kp (ou Kc) . (SP-PV) + MV(D MV(O = Variável Manipulada final = 0,5 * ( 60-50) + (45) Kp ou Kc = Ganho P. ou do Controlador = 0,5* 10 + 45 MV(i) = Variável Manipulada inicial - 5 + 45 SP = Set Point = 50% PV = Variável do Processo Se um processo está estabilizado em 45oC e possui uma faixa de trabalho de 25 a 75oC, se ocorrer uma variação de 45oC para 49oC qual e a banda proporcional referente a esse erro ? Se esse valor de banda fosse utilizada para a sintonia do controlador P, qual seria o ganho referente a essa banda ? Banda Proporcional 49oC - 45oC = 4oC (erro) 7soc -25oC = 50oC (alcance) 4oC / 50oC = 0,08 x 100(%) = 8% (Banda de proporção) Ganho Prooorcional EÍbito da mduçâo de PB no comportamanlo de PV I tooo/o I a% = 12,s Ação lntegral Ao utilizar o controle proporcional, conseguimos eliminar o problema das oscilações provocadas pela ação ON-OFF e este seria o controle aceitável na maioria das aplicações se não houvesse o inconveniente da não eliminação do erro de off-set sem a intervenção do operador. Esta intervenção em pequenos processos é aceitável, porém em grandes plantas industriais, isto se torna impraticável. Para resolver este problema e eliminar este erro de off-set, desenvolveu-se uma nova unidade denominada ação integral. A ação integral vai atuar no processo ao longo ..J" ação diretaMV +2e +e so ação reversa @ ;\ ._.!.-.-. : : I : I ì I do tempo enquanto existir diferença entre o valor dese.iado e o valor medido. Assim, o sinal de corÍeção é integrado no tempo e por isto enquanto a ação proporcional atua de forma instantânea quando acontece um distúrbio em degrau, a ação integral vai atuar de forma lenta até eliminar por completo o erro. Tempo de Integração ou Rêpetições por Tempo Tempo de Integração ou Tempo por Repetições: Tempo definido para o ciclo de integração de cada erro na saída do conlrolador. Ex: Sistema em malha fechada: Ti (Tr) = 0,1s/re'etiçâo Rt= l repetição / 0,1 segundos = 10 repetições/segundos Erro inicial do controlador reverso = 10%. Erro atual = X% No primeiro ciclo o erro integrado à saída do controlador será de 1O%. No segundo ciclo (após 0,1s da ocorrência'lo integração) o erro integrado a saída do controldor será de X%. Repetiçóes por tempo: Número de repetições que ocorrerão em um período fixo de tempo. Ex: Sistema em malha fechada: Rt = 1000 repelições/s Ti = 1 segundo / 1000 repetiçóes = 0,001segu ndo/Íepetiçâo Erro inicialdo controlador reverso = 107o. Erro alual = X% No primeiro ciclo o erro integrado à saída do controlador será de 10%. No segundo ciclo (após 0,001s da ocorrência 1o integração) o erro integrado a saída do controldor setá de XYo. Ti é inversamente proporcionata Rt Ti=1(s)/Rt Rt=í(r)/Ti Ação Derivada Foi visto até agora que o controlador proporcional tem sua açáo, proporcional ao desvio e que o controlador integral tem sua ação proporcional ao desvio versus o tempo. Em resumo, eles só atuam em presença do desvio. Mas o controlador ideal seria aquele que impedisse o aparecimento de desvios, o que na prática seria difícil. No entanto, pode ser obtida a ação de controle que reaja em função da velocidade do desvio, ou seja, não importa a amplitude do desvio, mas sim a velocidade com que ele aparece. Este tipo de ação é chamada de ação derivada. Ela atua, fornecendo uma correção antecipada do desvio, isto é, no instante em que o desvio tende a acontecer ela fornece uma correção de forma a prevenir o sistema quanto ao aumento do desvio, diminuindo assim o tempo de resposta. ação direta so ação reversa Fig.39: cuNes de resgosYÉ?tàção deíivadâ em malhã eberta Fim de escala MV Fim de escala Características: o A correção é proporcionalà velocidade de desvio. . Não atua caso o desvio for constante. . Quanto mais rápida a razão de mudança do desvio, maior será a correção Como esta ação de controle depende somente da taxa de variação do desvio e não da amplitude deste, não deve ser utilizada sozinha, pois tende a produzir movimentos rápidos no elemento finalde controle tornando o sistema instável. Resumo das respostas para as ações de controle üwnâLr fiJt_s l-J r _Jr* r & .L* PT { p0 -l-* FãS -Y Exercícios 1) Descreva o identificando processo, manipuladas, seguinte processo, as varíáveis de variáveis elementos finais 7B J
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