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APOSTILA DE ORIENTAÇÃO Sumário Goniometria ................................................................................................................. 6 Palpação ................................................................................................................... 17 Testes especiais ........................................................................................................ 22 Músculos ................................................................................................................... 47 MÚSCULOS DO DORSO.......................................................................................... 47 MÚSCULOS ABDOMINAIS ....................................................................................... 49 MÚSCULOS DO OMBRO ......................................................................................... 50 MÚSCULOS DO COTOVELO ................................................................................... 51 MÚSCULOS DO PUNHO E MÃO ............................................................................. 53 MÚSCULOS DO QUADRIL ....................................................................................... 54 MÚSCULOS DO JOELHO ........................................................................................ 57 MÚSCULOS DO TORNOZELO ................................................................................ 58 Cinesioterapia ........................................................................................................... 60 Movimentos Passivos ................................................................................................ 61 Exercícios passivos para ganho de ADM .................................................................. 63 Mobilização Articular Periférica (MAP) ...................................................................... 66 Alongamento ............................................................................................................. 70 Propriocepção ........................................................................................................... 77 Exercício Pliométrico ................................................................................................. 77 Exercícios Resistidos ................................................................................................ 78 Termofototerapia ....................................................................................................... 83 INFRAVERMELHO ................................................................................................... 83 DIATERMIA POR ONDAS CURTAS E ONDAS CURTAS PULSADAS .................... 83 MICRO-ONDAS ........................................................................................................ 84 ULTRA-SOM TERAPÊUTICO ................................................................................... 85 LASER ...................................................................................................................... 86 Eletroterapia .............................................................................................................. 88 CORRENTE PULSADA DE BAIXA FREQUÊNCIA (TENS) ...................................... 88 CORRENTE INTERFERENCIAL .............................................................................. 90 CORRENTE RUSSA ................................................................................................. 91 CORRENTES POLARIZADAS .................................................................................. 93 CORRENTES DIADINÂMICAS DE BERNARD (CDB) .............................................. 95 Crioterapia ................................................................................................................. 97 Compressa de gelo ............................................................................................. 98 Compressa de gel ............................................................................................... 98 Compressa química ............................................................................................ 98 Imersão em gelo ................................................................................................. 99 Corpo inteiro ....................................................................................................... 99 Cryo cuff ............................................................................................................. 99 Polar care ......................................................................................................... 100 Massagem com gelo ......................................................................................... 100 Sprays refrigerantes.......................................................................................... 100 Banho de Contraste .......................................................................................... 101 Compressa Quente: .......................................................................................... 102 Hydrocollator: .................................................................................................... 102 Bolsa de água quente ....................................................................................... 103 Banho de Parafina ............................................................................................ 103 Tanque de Turbilhão ......................................................................................... 103 Hidrocinesioterapia em condições musculoesqueléticas ........................................ 104 MÉTODO HALLIWICK ............................................................................................ 106 MÉTODO DOS ANÉIS DE BAD RAGAZ – MABR .................................................. 108 WATSU ................................................................................................................... 109 Reeducação funcional ............................................................................................. 110 Auxiliares de marcha ............................................................................................... 110 Exercícios para a coluna vertebral .......................................................................... 111 Exercícios de Willians ....................................................................................... 111 Método Mackenzie ............................................................................................ 113 RPG - Reeducação Postural Global ........................................................................ 114 Rã no chão ....................................................................................................... 114 Rã no ar ............................................................................................................ 115 Sentada ............................................................................................................ 115 Em pé na parede .............................................................................................. 116 Em pé no centro ............................................................................................... 116 Pilates ..................................................................................................................... 116 Spine Stretch Forward ...................................................................................... 116 Roll up ............................................................................................................... 117 Side Kicks: Up and Down .................................................................................117 The Hundred ..................................................................................................... 117 Teaser ............................................................................................................... 118 Roll Over ........................................................................................................... 118 Saw ................................................................................................................... 118 Swimming ......................................................................................................... 119 Roll Over ........................................................................................................... 119 Ponte na Bola ................................................................................................... 119 Coordination ..................................................................................................... 120 Pico ou Elefante ................................................................................................ 120 Exercício na Bola .............................................................................................. 120 Exercício na Bola 2 – Glúteos ........................................................................... 121 Exercício na Bola 3 ........................................................................................... 121 Ortopedia................................................................................................................. 122 PÉ TORTO CONGÊNITO ....................................................................................... 122 TORCICOLO CONGÊNITO .................................................................................... 123 DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTER ................................................................... 124 SINDING-LARSEN-JOHANSSON .......................................................................... 125 DOENÇA DE SEVER .............................................................................................. 126 DOENÇA DE LEGG-CALVÈ-PARTHES ................................................................. 127 EPIFISIÓLISE DA CABEÇA DO FÊMUR ................................................................ 129 DEFORMIDADES ANGULARES E ROTACIONAIS DE MMII ................................. 130 DEFORMIDADES ANGULARES DO JOELHO ....................................................... 132 DEFORMIDADES ANGULARES DO PÉ ................................................................ 134 TENDINOSES, TENDINOPATIAS E SINDROME DO IMPACTO ........................... 135 SINDROME DO IMPACTO ..................................................................................... 138 CAPSULITE DESIVA .............................................................................................. 140 EPICONDILITE ....................................................................................................... 141 OSTEOARTOSE ..................................................................................................... 143 ARTROPLASTIA DE QUADRIL .............................................................................. 145 DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL ....................................................... 147 LESÕES MUSCULARES ........................................................................................ 148 Neurologia pediátrica .............................................................................................. 151 Avaliação neurológica pediátrica ............................................................................. 151 Reflexos primitivos .................................................................................................. 152 Reações de endireitamento/verticalização .............................................................. 154 Reações de equilíbrio .............................................................................................. 155 Reações de proteção .............................................................................................. 155 Desenvolvimento neuropsicomotor normal ............................................................. 155 Técnicas de tratamento ........................................................................................... 157 Conceito neuroevolutivo (Bobath) ..................................................................... 157 Técnicas inibitórias e facilitatórias .................................................................... 159 Intervenção precoce ......................................................................................... 161 PATOLOGIAS ......................................................................................................... 165 SÍNDROME DE DOWN ........................................................................................... 165 DISRAFISMO ESPINHAL/ ESPINHA BÍFIDA ......................................................... 167 PARALISIA CEREBRAL ......................................................................................... 170 PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA ................................................................... 177 DISTROFIAS MUSCULARES PROGRESSIVAS .................................................... 181 Organização: Beatriz Dellamuta, Elcionny Neves, Gabriela Fernandes, Jéssica Tobias, Josiane Belloto, Marcela Gomes 6 Goniometria Goniômetro: Têm um corpo (transferidor) e dois braços: um móvel e outro fixo. No corpo (transferidor) do goniômetro estão as escalas e o eixo. O braço móvel tem uma seta no meio. Para usar o goniômetro basta colocar o eixo em um ponto anatômico determinado, o braço estacionário alinhado ao segmento corporal fixo, e o braço móvel, com o segmento corporal móvel. Para realizar a Goniometria Deixar descoberta a região que será avaliada, para não atrapalhar na palpação ou posicionamento do goniômetro. Alinhar o paciente se possível anatomicamente. Explicar ao paciente de forma clara o movimento a ser realizado. Medir os dois lados para comparação OBS: Não encostar o goniômetro no paciente para não sair da posição e não atrapalhar na movimentação. Avaliação o OMBRO Flexão de Ombro Posição: Em pé / sentado / Decúbito Dorsal. Braço aduzido, palma da mão voltada medialmente. Eixo: Localizar o acrômio e medir aproximadamente dois dedos abaixo dele (ponto anatômico) Braço fixo: Em direção ao Trocanter maior do fêmur. Braço móvel: Voltado para o epicôndilo lateral ADM normal: 180º 7 *Precaução: Evitar a hiperextensão da coluna lombar, e a substituição por abdução do ombro e a elevação da escápula. Extensão de Ombro Posição: De pé / sentado / Decúbito Dorsal. Braço aduzido, palma da mão voltada medialmente. Eixo: Localizar o acrômio e medir aproximadamente dois dedos abaixo dele (ponto anatômico) Braço fixo: Em direção ao Trocanter maior do fêmur. Braço móvel: Voltado para o epicôndilo lateral *Precaução: Evitar a flexão do tronco ou elevação da escápula, a abdução da articulação do ombro e a adução escapular. Abdução de Ombro Posição: De pé / sentado. Braço aduzido, palma da mão voltada anteriormente. Eixo: Localiza o acrômio e mede aproximadamente dois dedos abaixo dele, segue em direção a espinha da escápula. Parte posterior. Braço fixo: Em direção ao solo posteriormente. Braço móvel: Acompanha o movimento de abdução, na região dorsal. Precauções: Evitar a flexão lateraldo tronco e elevação da escápula, permitir que o ombro rode lateralmente em aprox. 90°, evitar a flexão e extensão do braço. ADM normal: 50º ADM normal: 180º 8 Adução Horizontal de Ombro Posição: Sentado/ Em pé Abduz o ombro a 90º Eixo: sobre o acrômio, articulação acrômio clavicular. Braço fixo: Em direção ao úmero anteriormente Braço móvel: Paralelo ao úmero, segue o movimento Verificar se o ombro está com 90º de abdução. OBS: Pode ser feito também com o braço a 90º de flexão, nesse caso a ADM normal é 44º. Precauções: Evitar a depressão escapular e a rotação de tronco. Rotação medial Posição: Decúbito Dorsal Ombro abduzido a 90° e cotovelo fletido a 90°, palma da mão voltada medialmente. O antebraço deve ficar perpendicular à mesa, somente o cotovelo fora da maca. Palma da mão voltada posteriormente, fletir à 90° o ombro Eixo: Olécrano Braço fixo: paralelo ao solo Braço móvel: Paralela ao úmero, segue o movimento Verificar se o ombro está com 90º de abdução. Precauções: Manter a articulação do ombro abduzida em 90 graus para que o olécrano fique em linha com a fossa glenóide; Evitar a flexão, extensão adução ou abdução na articulação do ombro; Evitar a extensão do cotovelo; Evitar a adução e abdução da mão; Evitar a elevação e a inclinação anterior da escápula. Rotação Lateral ADM normal: 144º ADM normal: 85º 9 Posição: Decúbito Dorsal. Ombro abduzido a 90° e cotovelo fletido a 90°, palma da mão voltada medialmente. O antebraço deve ficar perpendicular à mesa, somente o cotovelo fora da maca. Palma da mão voltada posteriormente, fletir à 90° o ombro Eixo: olécrano Braço fixo: paralelo ao solo Braço móvel: Paralela ao úmero, segue o movimento Verificar se o ombro está com 90º de flexão. Precauções: Manter a articulação do ombro abduzida em 90 graus para que o olécrano fique em linha com a fossa glenóide; Evitar a flexão, extensão, a adução e a abdução da articulação do ombro; Evitar a extensão do cotovelo; Evitar a adução e abdução da mão; Evitar a inclinação posterior da escápula. o COTOVELO Flexão e extensão Posição: Sentado/Em pé/Decúbito Dorsal. Braço estendido e supinado Eixo: Epicôndilo lateral do úmero. Braço fixo: Lateral ao úmero em direção ao acrômio. Braço móvel: Paralela ao antebraço, apontando para o processo estiloide do rádio, acompanha o movimento de flexão. Obs: O braço estará em extensão, portanto a ADM de extensão é 0º. Precauções: Evitar a flexão da articulação do ombro; Observar a posição do antebraço se não estiver na posição anatômica. ADM normal: 90º ADM normal: 145º 10 Pronação Posição: Sentado/Em Pé Cotovelo fletido 90°, Braço aduzido e em posição intermediária, Antebraço em posição neutra (Polegar voltado pra cima). Eixo: Sobre a articulação metacarpofaleana do 3° dedo, na direção da articulação do punho. Braço fixo: Voltado para cima. Braço móvel: alinhado à caneta /polegar, acompanha o movimento de Pronação da articulação Radioulnar. Precauções: Manter o cotovelo próximo da parte lateral do tronco; Evitar a abdução e a rotação medial do ombro; Evitar a flexão lateral do tronco para o lado oposto. Supinação Posição: Sentado/Em Pé Cotovelo fletido 90°, Braço aduzido e em posição intermediária, Antebraço em posição neutra (Polegar voltado para cima) Eixo: Sobre a articulação metacarpofaleana do 3° dedo, na direção da articulação do punho. Braço fixo: Voltado para cima. Braço móvel: alinhado à caneta /polegar, acompanha o movimento de Supinação da articulação Radioulnar. Precauções: Manter o cotovelo próximo da parte lateral do tronco; Evitar a flexão lateral do tronco para o mesmo lado da mensuração; Evitar a adução e a rotação lateral da articulação do ombro. ADM normal: 85º ADM normal: 85º 11 o PUNHO Flexão Posição: De Pé/Sentado. Antebraço pronado, cotovelo fletido a 90°, dedos estendidos. Eixo: Na articulação medial do punho, em direção à prega distal do lado ulnar. Braço fixo: face medial da ulna. Braço móvel: superfície medial do quinto metacarpo, acompanhando o movimento de flexão do punho. Precauções: Certificar-se de que os dedos permanecem relaxados durante a mensuração; Evitar os desvios radial e ulnar da articulação do punho. Extensão Posição: Sentado. Antebraço pronado, cotovelo fletido a 90°, dedos fletidos Eixo: Na articulação medial do punho, em direção à prega distal do lado ulnar. Braço fixo: face medial da ulna. Braço móvel: superfície medial do quinto metacarpo, acompanhando o movimento de extensão do punho. Precauções Evitar a extensão dos dedos; Evitar o desvio radial e ulnar na artic. do punho. Desvio Radial Posição: Sentado Eixo: articulação radiocárpica (centro do punho) ADM normal: 85º ADM normal: 90º 12 Braço fixo: região posterior do antebraço, em direção ao epicôndilo lateral Braço móvel: segue o 3º dedo Precauções: Evitar a flexão ou extensão do punho; Evitar a supinação do antebraço; Evitar a flexão ou extensão do punho; Evitar a supinação do antebraço. Desvio Ulnar Posição: Sentado Eixo: centro do punho Braço fixo: região posterior do antebraço, em direção ao epicôndilo lateral Braço móvel: segue o 3º dedo Precauções: Evitar a flexão ou extensão do punho; Evitar a pronação ou a supinação do antebraço. o QUADRIL Flexão Posição: Decúbito Dorsal Eixo: Centro do Trocanter Maior do Fêmur Braço fixo: paralelo ao tronco Braço móvel: Paralelo e sobre a lateral coxa, direcionado para a diáfise do fêmur. Precauções: Manter o membro oposto plano sobre a mesa para controlar a inclinação pélvica posterior; Evitar a movimentação lombossacra; realizar a flexão com os joelhos fletidos. ADM normal: 15º ADM normal: 40º ADM normal: 135º 13 Extensão do Quadril Posição: Decúbito Ventral, joelho estendido Eixo: Centro do Trocanter Maior do Fêmur Braço fixo: paralelo ao tronco Braço móvel: Paralelo e sobre a lateral coxa, direcionado para diáfise do fêmur. Precauções: O indivíduo deverá manter as EIASs planas sobre a mesa para se ter certeza de que o movimento irá ocorrer nas artic. do quadril e não nas vértebras lombares; Evitar a inclinação pélvica anterior. Abdução Posição: Decúbito Dorsal Eixo: centro na altura do Trocanter maior Braço fixo: Altura das duas espinhas ilíacas. Braço móvel: sobre a coxa Precauções: Evitar a rotação medial ou lateral na articulação do quadril; Evitar a inclinação lateral da coluna. Adução do Quadril Posição: Decúbito Dorsal, Membro oposto abduzido Eixo: altura do Trocanter maior Braço fixo: altura das duas espinhas ilíacas Braço móvel: sobre a coxa Precauções: Evitar a rotação medial do quadril; Evitar a inclinação lateral da coluna. ADM normal: 30º ADM normal: 50º ADM normal: 20º a 30º 14 Rotação Medial Posição: Decúbito Ventral, Joelho fletido a 90° Eixo: centro fica na patela do joelho Braço fixo: apoiado na maca a 90° Braço móvel: Segue a tíbia Precauções: Evitar a rotação e a inclinação lateral da pelve para o mesmo lado; Evitar que a pelve se afaste damesa; Na posição sentada evitar a flexão contralateral do tronco; Evitar a adução na articulação do quadril. Rotação Lateral Posição: Decúbito Ventral, Joelho fletido a 90° Eixo: centro fica na patela do joelho Braço fixo: apoiado na maca a 90° Braço móvel: Segue a tíbia Precauções: Evitar a rotação da pelve para o lado oposto; Evitar a adução do quadril; Evitar a inclinação contralateral da pelve; Evitar a flexão ou rotação ipsilateral do tronco. o JOELHO Flexão / Extensão Posição: Decúbito dorsal Eixo: Sobre a linha articular da articulação do joelho Braço fixo: Paralelo a superfície lateral do fêmur Braço móvel: Paralelo a face lateral da fíbula Obs: a extensão é a volta da flexão. ADM normal: 35º ADM normal: 45º ADM normal: 0º (extensão) 145º (flexão) 15 o TORNOZELO Dorsiflexão do pé Posição: Sentado com o membro livre Eixo: maléolo lateral Braço fixo: ao longo da fíbula (parte lateral) Braço móvel: lateral do pé acompanha o V metatarso Precauções: Evitar a movimentação das art. do quadril e do joelho; Evitar a inversão e a eversão; Manter o joelho semifletido para diminuir a ação do compartimento posterior da coxa. Flexão Plantar Posição: Sentado com o membro livre Eixo: maléolo lateral Braço fixo: ao longo da fíbula (parte lateral) Braço móvel: lateral do pé acompanha o V metatarso Precauções: Evitar a movimentação das art. do quadril e do joelho; Evitar a flexão do ante pé; A parte distal do membro inferior deve estar sem apoio; Evitar a inversão e a eversão. Inversão do pé Posição: Sentado pé em flexão plantar Eixo: Na art. tibiotarsal Braço fixo: Paralelo à margem anterior da tíbia Braço móvel: Acompanhando o II metatarso ADM normal: 15º ADM normal: 50º ADM normal: 40º 16 Precauções: Evitar a rotação medial do quadril e a extensão do joelho; Evitar a rotação lateral e a abdução do quadril. Eversão do pé Posição: Sentado pé em flexão plantar Eixo: Na art. tibiotarsal Braço fixo: Paralelo à margem anterior da tíbia Braço móvel: Acompanhando o II metatarso ADM normal: 20º 17 Palpação OMBRO 1. Acrômio: 1ª estrutura depois do deltoide/ mais baixo que a clavícula 2. Art. Acromioclavicular: linha sutil 3. Clavícula: parte mais superior depois do acrômio 4. Art. Esternoclavicular: “final” da clavícula 5. Esterno (manúbrio, corpo, processo xifóide) 6. Túberculo maior: mais palpado quando estende o braço 7. Sulco intertubercular: depois do tubéculo maior, roda lateralmente 8. Bursa subacromial: sobre o tubérculo maior 9. Tendão do m. supraespinhal: inserido no tubérculo maior 10. Processo coracóide: 2 dedos abaixo do acrômio e 2 medialmente 11. Espinha da escápula 12. Borda medial da escápula 13. Ângulo inferior da escápula 14. M. Deltóide: abdução 15. M. Trapézio: Superior: elevação do ombro; Médio: espreguiçar; Inferior: tracionar membro para baixo 16. M. Supraespinhal: abdução resistida 17. M. Infraespinhal: rotação lateral resistida 18. M. redondo maior e menor: borda lateral da escápula; rotação medial resistida: redondo maior; rotação lateral: redondo menor 19. M. Grande dorsal: resiste extensão e rotação medial 20. M. Peitoral maior: adução horizontal COTOVELO 1. Epicôndilo lateral: 2. Linha supracondiliana lateral: segue acima do epicôndilo lateral 18 3. Epicôndilo medial 4. Linha supracondiliana medial: segue acima do epicôndilo medial 5. Cabeça do rádio: 2 dedos abaixo do epicôndilo lateral 6. Olécrano 7. Fossa olecraniana: realizar flexão do cotovelo, palpar atrás do olecrano 8. Sulco no nervo ulnar: entre epicôndilo medial e olecrano 9. Tendão do bíceps: resistir a flexão do cotovelo 10. Tendão do tríceps: resistir a extensão do cotovelo, prox. ao olecrano 11. Mm. Extensores do punho e dedos: origem epicôndilo lateral/ região posterior 12. Mm. Flexores do punho e dedos: origem no epicôndilo medial/ região anterior 13. M. Bíceps braquial 14. M. Braquioradial: cotovelo a 90º, punho neutro, flexão resistida, tendão mais fino, posterior ao bíceps 15. M. Braquial: pronação, palpar medialmente no braço, flexão resistida, tendão mais espesso, está abaixo do bíceps 16. M. Tríceps braquial: extensão resistida do cotovelo 17. M. Pronador redondo: dedo entre radio e ulna na região proximal, resiste a pronação PUNHO E MÃO 1. Processo estiloide do rádio: ponta no final do rádio 2. Processo estiloide da ulna: lateral à cabeça 3. Cabeça da ulna: localizada na parte posterior e medial do antebraço, prox. ao punho 4. Tubérculo de lister: “crista” transversalmente no rádio 5. Fossa do capitato: desliza o dedo distalmente do tubérculo 6. Semilunar: com o dedo na fossa faz a flexão do punho, o osso está abaixo 7. Piramidal: do lado do processo estiloide da ulna, mais distal 8. Escafoide: distal ao processo estiloide do rádio, entre os tendões da tabaqueira anatômica, é o assoalho da tabaqueira 9. Tabaqueira anatômica: extensão e abdução forçada do polegar 10. Trapézio: mais distal ao escafoide – não movimenta 19 11. Art. Trapézio – 1º metacarpo: Entre o trapézio e o 1º metacarpo 12. Pisiforme: na região palmar (parte tenar, na linha do dedão) 13. Hâmulo do hamato: acima do pisiforme 14. Tubérculo do escafoide: 15. T. Extensor radial longo e curto do carpo: Poe o dedo no dorso punho, na direção do rádio 16. T. Extensor dos dedos: meio do pulso – dorso 17. T. Extensor ulnar do carpo: Dorso: direção da ulna 18. T. Flexor ulnar do carpo: abaixo do pisiforme 19. T. Flexor radial do carpo: direção do indicador, parte palmar 20. T. Palmar longo: 21. T. Abdutor longo do polegar: limita a parte superior da tabaqueira 22. T. Extensor curto do polegar: limita a parte inferior da tabaqueira QUADRIL 1. Crista: palpa lateralmente 2. EIAS: “ponta” no final da crista 3. EIAI: 2 dedos abaixo da superior 4. Trocânter maior do fêmur: estrutura mais palpável na lateral da coxa 5. Bursa trocantérica: por cima do trocânter 6. Tuberosidade isquiática: palpa em decúbito lateral, na parte mais inferior do glúteo 7. Sínfise púbica: final do m. reto abdominal 8. T. do m. adutor longo: região medial da coxa 9. Sartório: abaixo da EIAI 10. Lig. Inguinal: entre EIAS e sínfise púbica 11. A. femoral: no meio do ligamento inguinal 12. Mm. Abdominais: 13. EIPS: “furinhos” na parte inferior das costas, abaixo de L5 14. Art. Sacro ilíaca: mesma região da EIPS 15. M. Glúteo máximo 16. M. glúteo médio: mais lateral, próximo ao trocânter Palpa com a perna em flexão, abdução e rotação externa (forma de “4”) 20 17. M. Tensor da fáscia lata: lateral a EIAS, fazer flexão 18. Nervo ciático: 3º dedo n trocanter maior, polegar no sacro, o indicador palpa no meio do ciático (aprox. no meio do glúteo) JOELHO 1. Base da patela: 2. Tendão qudricipital: fica na base da patela 3. Ápice da patela 4. Tendão infrapatelar: “2º” tendão do quadríceps: abaixo da base da patela 5. Linha articular medial: espaço medial entre fêmur e tíbia, palpa com joelho fletido 6. Linha articular lateral: espaço lateral entre fêmur e a tíbia, palpa com joelho fletido 7. Epicôndilo femoral medial: 2 dedos acima da linha articular medial 8. Epicôndilo femoral lateral: 2 dedos acima da linha articular lateral 9. Lig. Colateral tibial: sai do epicôndilofemoral medial até a tíbia 10. Lig. Colateral fibular: sai do epicôndilo femoral lateral até a cabeça da fíbula 11. Tuberosidade da tíbia: no final do tendão do calcâneo 12. Platô tibial medial e menisco medial: roda a tíbia lateralmente e palpa ao lado do tendão, mesma região da linha articular medial 13. Platô tibial lateral e menisco lateral: roda a tíbia medialmente e palma ao lado do tendão, mesma região da linha articular lateral 14. T. Bíceps femoral: atrás do joelho, mais lateral 15. T. Semimembranoso: atrás do joelho, mais medial 16. T. Semitendinoso: entre tendão do bíceps femoral e do semimembranoso 17. T. pata de ganso: sartório, grácil, semitendinos 18. M. Tensor da fáscia lata: lateral/ contração da coxa 19. Cabeça da fíbula: 2 dedos abaixo da linha articular lateral TORNOZELO E PÉ 1. Maléolo lateral 2. Maléolo medial 21 3. Lig. Talofiular anterior e posterior: sai do maléolo lateral 4. Lig. Calcâneofibular: da fíbula para o calcâneo 5. Lig. Deltoide: sai do maléolo medial 6. Calcâneo: osso do calcanhar 7. Tálus: Flexão plantar – entre os 2 maléolos 8. Processo estiloide do Vº metatarso: base do Vº metatarso, lateralmente 9. Tubérculo do navicular: saliência na borda medial, abaixo do Iº metatarso 10. Cubóide: ao lado do Vº metatarso 11. Tendão do calcâneo 12. T. dos fibulares longo e curto: atrás do maléolo lateral 13. T. tibial anterior: medial, mais espesso 14. T. extensor longo do hálux 15. T. extensor longo dos dedos 16. Tendões: tibial posterior, flexor longo dos dedos, flexor longo do hálux: região posterior do maléolo medial, fazem flexão plantar e inversão 17. Sesamóides: cabeça do 1º metatarso 18. M. tibial anterior: fazer dorsiflexão e inversão COLUNA VERTEBRAL 1. Osso hioide 2. Cartilagem tireoide 3. C7 4. Processos espinhosos cervicais 5. Processo mastoideo 6. Protuberância occipital 7. Músculo ECM 8. Mm. Escalenos: 2 dedos atrás do ECM 9. Processos espinhosos torácicos 10. Processos tranversos torácicos: 1 dedo ao lado e 2 dedos acima do processo espinhoso da vértebra 11. Espaço L4-L5: acima da EIPS 12. Mm. paravertebrais 22 Testes especiais OMBRO Testes para síndrome do pinçamento subacromial Neer: paciente sentado ou em pé, terapeuta flexiona passivamente o ombro do paciente (com apoio no terço distal do antebraço). O antebraço deve estar pronado. o Objetivo: Detectar síndrome do impacto o Resultado +: Dor, podendo ser um processo inflamatório como bursite, tendinite do supra espinhal ou cabeça longa do bíceps braquial. Hawkins-Kenedy: paciente sentado ou em pé, ombro em abdução de 90º com o cotovelo também em flexão de 90º. Terapeuta estabiliza o ombro com uma das mãos e com a outra segurando no terço distal do antebraço, realiza a rotação interna do ombro. Este movimento deverá ser realizado em várias posições de adução horizontal. o Objetivo: Detectar inflamações e síndrome do impacto o Resultado +: Dor, indicando inflamação do supraespinhal. Yocum: Paciente coloca a mão no ombro contralateral, terapeuta eleva passivamente o membro pelo cotovelo. o Objetivo: Detectar síndrome do impacto e processo inflamatório na art. Acromioclavicular. o Resultado +: Dor 23 Arco doloroso: O paciente abduz o ombro até 180º o Objetivo: Detectar pinçamento subacromial e artrose na art. Acromioclavicular. o Resultado +: Se o paciente sentir dor de 60º a 120º indica pinçamento subacromial, se ele tiver dor de 170º a 180º indica artrose na art. Acromioclavicular. Coçadura de Apley: (parecido com pedir para coçar as costas): Solicitar para o paciente encostar a mão nas costas de duas maneiras: 1ª: Abdução com rotação externa (palma da mão); 2ª adução com rotação interna (dorso da mão). o Objetivo: Detectar pinçamento e mobilidade articular o Resultado +: Dor e/ou diminuição de amplitude de movimento. Testes específicos para tendinoses Jobe: com o paciente em pé o fisio solicita uma abdução no plano escapular a 90º (“diagonal”). O ombro do paciente deve permanecer em rotação interna (polegar para baixo). Em seguida o fisio aplica uma resistência contra a abdução na altura do cotovelo. (paciente faz força para cima). o Resultado +: Dor o Objetivo: Detectar tendinose do supraespinhal. Speed: Com o paciente em pé o fisio solicita uma flexão do ombro a 90º com o cotovelo estendido e antebraço supinado. Na sequencia o fisio aplica uma resistência contra a flexão do ombro na altura do cotovelo. 24 o Resultado +: Dor na região anterior do ombro o Objetivo: Detectar tendinose da cabeça longa do bíceps. Yergason: Com o paciente sentado o fisio pede uma flexão do cotovelo a 90º e pronação do antebraço. Ao iniciar o teste o fisio palpa o sulco intertubercular com uma mão e aplica uma resistência no terço distal do antebraço com a outra mão. Durante a execução do teste o fisio pede uma flexão com supinação do antebraço e resiste a esses movimentos. Ao mesmo tempo que o fisio resiste à flexão e a supinação deve-se aplicar uma rotação externa passiva no ombro. o Resultado +: 1º: Ocorre um estalido palpável no sulco intertubercular; 2º: dor no ombro durante o teste. o Objetivo: Detectar uma instabilidade no tendão da cabeça longa do bíceps; detectar tendinose na cabeça longa do bíceps. Pate: Com o paciente sentado o fisio solicita uma abdução com rotação interna a 90º. Ao executar o teste o fisio aplica um apoio no cotovelo e resiste a rotação no terço distal do antebraço. o Resultado +: Dor o Objetivo: Detectar tendinose do infraespinhal e redondo menor. Gerber: Cm o paciente em pé o fisio pede uma extensão com rotação interna. Ao executar o teste o fisio aplica uma resistência contra a rotação interna no terço distal do antebraço. o Resutado +: Dor o Objetivo: Identificar uma tendinose do subescapular. 25 Queda do braço: Com o paciente em pé o fisio pede uma abdução bilateral dos ombros a 90º. Em seguida o fisio pede para o paciente manter essa posição e aplica uma força no sentido da adução (para baixo) na altura do cotovelo. o Resultado +: Ocorre a adução brusca do ombro (queda do braço). o Objetivo: Detectar uma ruptura total do manguito rotador: supraespinhal, infraespinhal, subescapular e redondo menor. Testes de instabilidade Sinal do sulco: Com o paciente sentado, o fisio aplica uma tração inferior no terço distal do úmero. o Resultado +: Presença de um sulco ou uma depressão entre a cabeça do úmero e o acrômio. o Objetivo: Identificar uma luxação inferior dar art. Glenoumeral. Rockwood: Com o paciente sentado, o fisio apoia uma mão no cotovelo e com a outra mão aplica uma rotação externa máxima no terço distal do antebraço. Essa rotação deve ser realizada durante a abdução de 45º, 90º e 120º. o Resultado +: Deslocamento anterior da cabeça do úmero em relação a glenóide. o Objetivo: Identificar uma luxação anterior da art. Glenoumeral. Gaveta anterior: Com o paciente sentado, o fisio estabiliza a escápula com uma mão e com a outra mão aplica uma anteriorização da cabeça do úmero no terço proximal do úmero. o Resultado +: Anteriorização excessiva da cabeça do úmero em relação à glenóide. o Objetivo: Identificar uma luxação anterior da art. Glenoumeral. 26 Apreensão: Com o paciente sentado, o fisio aplica uma abdução comrotação externa a 90º apoiando suas mãos no cotovelo e terço distal do antebraço. O fisio deve realizar o movimento de forma rápida e sem alertar o paciente. o Resultado +: Paciente apresentará expressão facial de medo e pode realizar movimento contrário ao teste. o Objetivo: Detectar uma instabilidade anterior no ombro. Cisalhamento acrômio-clavicular: Com o paciente sentado o fisio apoia suas regiões palmares na clavícula e na espinha da escápula entrelaçando os dedos. Em seguida o fisio pressiona a clavícula contra a escápula e vice- versa. o Resultado +: Dor na art. Acromioclavicular. o Objetivo: Identificar artrose na art. Acromioclavicular. 27 COTOVELO Cozen: Com o paciente sentado e com o cotovelo estendido o fisio apoia uma mão no cotovelo e aplica uma resistência no dorso da mão contra a extensão com desvio radial do punho. o Resultado +: Dor sobre o epicôndilo lateral. o Objetivo: Detectar epicondilite lateral (ou cotovelo de tenista). Mill: Com o paciente sentado o fisio estende o cotovelo do paciente e força passivamente os movimentos de flexão do punho, pronação e desvio ulnar. O paciente deve manter os dedos fletidos. o Resultado +: Dor sobre o epicôndilo lateral. o Objetivo: Detectar epicondilite lateral. Extensão do 3º dedo: Com o paciente sentado o cotovelo estendido o fisio solicita uma extensão do 3º dedo resistindo a esse movimento, aplicando a resistência nas falanges média e distal. o Resultado +: Dor sobre o epicôndilo lateral. o Objetivo: Detectar epicondilite lateral. Cotovelo de tenista: Com o paciente sentado e o cotovelo semi-fletido o fisio aplica uma resistência no dorso da mão e resiste ao movimento de extensão do punho. o Resultado +: Dor sobre o epicôndilo lateral. o Objetivo: Detectar epicondilite lateral. Teste para epicondilite medial ou cotovelo de golfista: Com o paciente sentado, com o cotovelo estendido e supinado o fisio aplica uma resistência na região palmar da mão e resiste ao movimento de flexão do punho. o Resultado +: Dor no epicôndilo medial o Objetivo: Detectar epicondilite medial 28 Sinal de tínel para n. ulnar: com o paciente sentado, com o ombro abduzido e o cotovelo fletido a 90º. O fisio deve percutir o sulco do n. ulnar com o indicador. o Resposta normal: parestesia na região medial do antebraço e no 4º e 5º dedos. o Resposta anormal: Paciente não sente parestesia de um lado em relação ao outro; paciente apresente uma parestesia muito forte. o Objetivo: Detectar compressão ou lesão no n. ulnar ao nível do cotovelo. (síndrome do canal cubital) Teste para síndrome do pronador redondo: Com o paciente sentado, cotovelo estendido e supinado o fisio aplica uma resistência no terço distal do rádio. Nesse momento o fisio solicita uma pronação e resiste a esse movimento. o Resultado +: Dor na região anterior do antebraço. Ou parestesia no 1º, 2º, 3º e 4º dedos. o Objetivo: Detectar síndrome do pronador redondo. (compressão do nervo mediano ao nível do antebraço) Wartenberg: O fisio pede para o paciente colocar a palma da mão sobre a maca com os dedos abduzidos. Em seguida o fisio coloca o seu dedo entre o 4º e 5º dedos do paciente e solicita uma adução dos dedos. o Resultado +: Não conseguir aduzir o 4º e 5º dedos. o Objetivo: Detectar lesão do n. ulnar. Estresse em valgo: Com o paciente sentado e cotovelo entendido o fisio coloca uma mão na região lateral do cotovelo e a outra mão na região medial do terço distal do antebraço. Em seguida aplica um estresse em valgo nas posições de 0º e 20º de flexão de cotovelo. o Resultado +: movimento excessivo em valgo o Objetivo: avaliar a integridade do ligamento colateral ulnar 29 Estresse em varo: Com o paciente sentado e cotovelo estendido o fisio coloca uma mão na região medial do cotovelo e a outra na região lateral do terço distal do antebraço. Em seguida aplica um estresse em varo nas posições de 0º e 20º de flexão de cotovelo. o Resultado +: Movimento excessivo em varo o Objetivo: avaliar a integridade do ligamento colateral radial 30 PUNHO E MÃO Finkelstein: O fisio pede para o paciente fletir todos os dedos e realizar um desvio ulnar do punho. o Resultado +: Dor na tabaqueira anatômica o Objetivo: Detectar a tendinite de D’Quervain Phalen normal: O fisio pede para o paciente encostar o dorso das mãos mantendo uma flexão de 90º do punho. Essa posição deve ser mantida durante um minuto. o Resultado +: Dor no punho associada à parestesia nos três primeiros dedos. o Objetivo: Detectar síndrome do túnel do carpo. Phalen invertido: O fisio pede para o paciente encostar a palma das mãos uma na outra fazendo uma extensão máxima de 90º do punho e manter essa posição por um minuto. o Resultado +: Dor no punho associada à parestesia nos três primeiros dedos. o Objetivo: Detectar síndrome do túnel do carpo. Allen: O fisio oclui a a. radial e ulnar e solicita ao paciente abrir e fechar os dedos 10 vezes. Após isso o fisio libera a a. radial e em seguida a a. ulnar. o Resposta normal: Retorno da coloração normal da mão. o Objetivo: Avaliar a perfusão da a. radial e ulnar. Teste para flexores superficiais dos dedos: O fisio estabiliza a falange proximal e pede uma flexão da falange média. 31 o Resultado +: Não conseguir fletir a falange média o Objetivo: Avaliar a integridade do flexor superficial dos dedos. Teste para flexores profundos dos dedos: O fisio estabiliza a falange média e pede uma flexão da falange distal. o Resultado +: Não conseguir fletir a falange distal o Objetivo: Avaliar a integridade dos flexores profundos dos dedos. Tínel para nervo mediano: O físio percute o nervo mediano na altura do carpo, utilizando o dedo indicador. o Resposta normal: Parestesia nos 3 primeiros dedos. o Resposta anormal: Ausência de parestesia ou parestesia exacerbada. o Objetivo: Detectar a compressão do nervo mediano (síndrome do túnel do carpo). Bunnell-Little: O fisio apoia seu dedo na falange distal e comprime a falange distal em relação ao metacarpo. o Resultado +: A falange proximal não realiza extensão o Objetivo: Detectar uma contratura dos músculos intrínsecos da mão. 32 QUADRIL Thomas: Com o paciente em decúbito dorsal, fisio flexiona de um lado o quadril e joelho sobre o tórax e o outro mantém sobre a maca. Resultado +: Não há extensão completa do quadril (quadril não fica apoiado na maca) ou ocorre uma hiperlordose. Objetivo: Avaliar a contratura do ílio psoas. Ely: Paciente em decúbito ventral, o fisio flexiona os joelhos ao máximo. Resultado +: Ocorre flexão do quadril e/ou limitação da flexão do joelho Objetivo: Avaliar encurtamento do m. reto femoral Ober: Paciente fica em decúbito lateral, o fisio abduz e estende o membro a ser testado com flexão de 90º do joelho, depois o solta para que volte para a maca. O membro que estiver em contato com a mesa se mantém semi estendido. Resultado +: O membro testado não aduz (não encosta na maca) Objetivo: Avaliar encurtamento do m. tensor da fáscia lata Teste do piriforme: Paciente em decúbito lateral com o membro a ser testado em 60º de flexão de quadril e 90º de flexão de joelho. O fisio estabiliza a pelve e movimenta passivamente o quadril em direção a maca.33 Resultado +: Dor na região glútea Objetivo: Identificar encurtamento do m. piriforme e síndrome do piriforme. Sinal de Trendelenburg: Com o paciente em pé o fisio pede que fique com um membro apoiado no chão e com o outro faça uma flexão de quadril, fazendo uma sustentação unilateral do peso. Resultado +: Desalinhamento da pelve, a pelve cai em direção ao membro sem apoio. Objetivo: Identificar fraqueza do m. glúteo médio. Patrick-Fabre: Com o paciente em decúbito dorsal, o fisio faz uma flexão, abdução e rotação externa do quadril. Em seguida com uma mão estabiliza a pelve e com a outra aplica uma resistência à adução. Resultado +: Dor nas costas indica artrose na art. Sacroilíaca; dor na região inguinal indicando artrose na art. Coxofemoral Objetivo: Detectar artrose no quadril Teste para pubeíte: Paciente em decúbito dorsal, fisio pede uma abdução bilateral do quadril com flexão dos joelhos (encostando as regiões plantes dos pés). Em seguida o fisio força a rotação lateral simultaneamente na altura dos joelhos. Resultado +: Dor na sínfise púbica Objetivo: Detectar processo inflamatório na sínfise púbica 34 Manobra de grava: Com o paciente em decúbito dorsal o fisio pede uma flexão, abdução e rotação externa e braços cruzados. Em seguida o fisio pede uma extensão do tronco e uma adução do quadril, simultaneamente. O fisio deverá resistir a adução. Resultado +: Dor na sínfise púbica Objetivo: Detectar inflamação na sínfise púbica Gaenslen: O paciente fica em DD, com um membro em extensão, pendente na borda da maca, e o outro em flexão. Na realização do teste o fisio deve forçar a extensão. Resultado +: Dor na art. Sacroilíaca Objetivo: Identificar artrose na art. Sacroilíaca. Gillet: Com o paciente em pé o fisio palpa as EIPS comparando seu alinhamento. Em seguida pede a flexão do quadril e observa esse alinhamento. Resposta normal: A EIPS se desloca para baixo Objetivo: Avaliar a mobilidade da art. Sacroilíaca Ortolani: Paciente em DD com quadris e joelhos flexionados, o fisio realiza a abdução do quadril aplicando um a resistência nos trocânteres com os dedos de cada mão. Resultado +: Estalido na região do trocânter Objetivo: Identificar luxação congênita do quadril em lactentes. 35 Discrepância real dos MMII: Paciente fica em decúbito dorsal com a pelve alinhada e pés separados. 1) O fisio deverá medir o comprimento da EIAS até o maléolo medial. Resultado +: Comprimento superior a 1 cm. Objetivo: Avaliar diferença de comprimento nos MMII 2) O paciente faz uma flexão dos MMII, com os pés apoiados na maca, o fisio observa de lado e de frente o alinhamento dos joelhos. o De lado: se um dos joelhos estiver menor há encurtamento do fêmur o De frente: Se um dos joelhos estiver mais alto há encurtamento da tíbia. Discrepância aparente: O paciente fica em DD com a pelve alinhada e pés separados, o fisio deve medir o comprimento da margem inferior da cicatriz umbilical até o maléolo lateral, depois avaliar o encurtamento de lado e de frente. 36 JOELHO Patelofemoral Compressão patelar: Com o polegar e o indicador, o fisio comprime a patela e desliza superiormente e inferiormente. o Resultado +: Dor o Objetivo: Detectar artrose patelofemoral Rabot: Com a região palmar da mão o fisio comprime a patela e desliza superior e inferiormente. o Resultado +: Dor o Objetivo: Detectar artrose patelofemoral. Clarke: O fisio coloca a membrana interdigital sobre a base da patela, deprime a patela e solicita uma contração isométrica do quadríceps. o Resultado +: Dor o Objetivo: Identificar artrose patelofemoral Zohlen: Com o polegar e o indicador o fisio deprime a patela e slicita uma contração isométrica do quadríceps. o Resuultado +: Dor o Objetivo: Identificar artrose patelofemoral Apreensão patelar: Com os polegares o fisio aplica uma lateralização da patela com o joelho estendido. o Resultado +: Reação de medo ou receio o Objetivo: Identificar uma luxação patelar Smilie: Com os polegares o fisio aplica uma lateralização da patela e solicita uma flexão do joelho, mantendo a lateralização. o Resultado +: Apreensão, medo o Objetivo: Identificar uma luxação patelar 37 Sinal da tecla: Com o indicador o fisio comprime a patela contra o fêmur o Resultado +: Ocorrer o sinal da tecla (a patela desce de forma excessiva) o Objetivo: Identificar derrame articular Testes ligamentares Gaveta anterior: Com o paciente deitado o fisio mantém o joelho fletido a 90º e senta sobre o pé do paciente. Na sequência o fisio coloca suas mãos na região proximal da tíbia mantendo seus polegares paralelos ao tendão patelar. Ao executar o teste o fisio realiza um deslocamento anterior da tíbia em relação ao fêmur. o Resultado +: Anteriorização a tíbia em relação ao fêmur. o Objetivo: Identificar ruptura do LCA. Gaveta posterior: Com o paciente em DD, idêntico ao gaveta anterior, porém o fisio realiza um deslocamento posterior da tíbia durante o teste. o Resultado +: Posteriorização excessiva da tíbia em relação ao fêmur o Objetivo: Identificar ruptura do LCP Lachman normal: Com o paciente em DD, o fisio coloca uma mão na parte proximal da tíbia e a outra na parte distal do fêmur, em seguida o fisio reliza uma flexão de 30º e aplica uma anteriorização da tíbia. o Resultado +: Deslocamento anterior excessivo da tíbia. o Objetivo: Detectar ruptura do LCA Lachman invertido: Idêntico ao lachman normal, porém o fisio aplica uma posteriorização da tíbia. o Resultado +: Deslocamento posterior excessivo da tíbia o Objetivo: Detectar ruptura do LCP 38 Pivot-Shift: com o paciente em DD, o fisio coloca uma mão na região distal da tíbia e a outra na região lateral e posterior do joelho. Em seguida o fisio realiza uma rotação interna da tíbia, valgo do joelho e flexão do joelho até 90º. Na sequência o fisio realiza a extensão do joelho mantendo a rotação interna da tíbia e o valgo. o Sinal +: Deslocamento posterior da tíbia a 20º de flexão (início do teste); deslocamento anterior da tíbia a 20º de flexão (no retorno do teste) o Objetivo: Detectar ruptura do LCA Stress em valgo: com o paciente em DD, o fisio coloca uma mão na região distal e medial da tíbia e a outra na região lateral do joelho. Em seguida o fisio aplica uma força em valg no joelho (de fora para dentro). Deve ser realizado a 0 e a 20º de flexão. o Sinal +: Abertura do espaço articular medial o Objetivo: Identificar ruptura no ligamento colateral tibial Stress em varo: Com o paciente em DD, o fisio coloca uma mão na região distal e lateral da tíbia e a outra na região medial do joelho. Em seguida o fisio aplica uma força em varo no joelho (de dentro para fora), a 0 e a 20º de flexão. o Sinal +: Abertura do espaço articular lateral o Objetivo: Identificar ruptura no ligamento colateral fibular Godfrey: Com o paciente em DD, o fisio coloca suas mãos nos calcâneos do paciente e realiza uma flexão dos quadris e dos joelhos a 90º. Em seguida o fisio observa o alinhamento entre a tuberosidade da tíbia e a patela. 39 o Sinal +: Perda do alinhamento entre a tíbia e a patela (Abaulamento posterior) o Objetivo: Detectar ruptura total doLCP Sinal do abaulamento posterior: Em DD, fisio solicita uma flexão dos joelhos a 90º com apoio nos pés e observa o alinhamento entre a patela e a tuberosidade da tíbia. o Sinal +: Quando ocorre o abaulamento posterior da tíbia o fisio observa uma posteriorização da tíbia em relação ao fêmur. o Objetivo: Ruptura total do LCP Dial teste: Com o paciente em DV, o fisio apoia as duas mãos nos tornozelos do paciente e realiza uma flexão do joelho a 90º e em seguida aplica uma rotação lateral máxima no joelhos. o Sinal +: Amplitude excessiva na rotação lateral o Objetivo: Ruptura das estrutuas do canto póstero lateral do joelho (LCP, LCL, tendão do m. poplíteo) Testes meniscais Apley de compressão: Paciente em DV, o fisio realiza uma flexão de 90º do joelho e aplica uma compressão entre a tíbia e o fêmur. Mantendo a compressão deve se realizar a rotação lateral (menisco medial) e rotação medial (menisco lateral). o Sinal +: Dor durane rotação lateral lesão no menisco medial; dor durante a rotação medial, lesão no menisco lateral. o Objetivo: detectar lesões no meniscos Apley de tração: Com o paciente em DV, o fisio realiza uma flexão de joelho a 90º, coloca seu joelho sobre a parte posterior da coxa do paciente e coloca suas mãos 40 na parte distal da tíbia e fíbula. Em seguida aplica uma tração no joelho associada a rotação lateral e medial. o Sinal +: Dor durante rotação lateral lesão no LCM, dor durante rotação medial, lesão no LCL. o Objetivo: Identificar rupturas nos ligamentos colaterais Mc Murray: Com o paciente em DD, o fisio realiza uma flexão do joelho a 90º, palpa a linha articular medial (dedo indicador) e linha articular lateral (polegar). Na sequencia o fisio realiza uma extensão do joelho e aplica uma rotação interna e externa no joelho até o final da extensão. o Sinal +: Estalido na linha articular medial, lesão no menisco medial e estalido na linha articular lateral lesão no menisco lateral. o Objetivo: Detectar lesões no menisco Steiman: Com o paciente sentado com os pés para fora da maca, o fisio realiza uma rotação lateral do joelho e palpa a linha articular medial. o Sinal +: Dor na linha articular medial o Objetivo: Detectar lesão no menisco medial 41 TORNOZELO E PÉ Gaveta anterior: Com o paciente em DD, o fisio posiciona uma mão na região distal e anterior da tíbia e fíbula e a outra mão estabiliza o tálus e o calcâneo posteriormente, em seguida o fisio aplica uma anteriorização do tálus. o Sinal+: Anteriorização excessiva do tálus em relação a tíbia e a fíbula o Objetivo: Detectar lesão no ligamento talofibular anterior Gaveta posterior: Com o paciente em DD, o fisio posiciona uma mão na região distal e posterior da tíbia e fíbula e a outra maõ estabiliza a região anterior do tálus, em seguida aplica uma posteriorização do tálus em relação a tíbia e a fíbula. o Sinal +: Posteriorização excessiva do tálus em relação a tíbia e a fíbula o Objetivo: Identificar ruptura do ligamento talofibular posterior. Stress em inversão: Com o paciente em DD, o fisio estabiliza a tíbia e a fíbula e aplica uma inversão passiva até o final da ADM. No final da ADM o fisio deve realizar um pequeno stress no ligamento. o Sinal +: Movimento de inversão excessivo o Objetivo: Identificar lesão no ligamento calcâneo fibular Stress em eversão: Com o pcte em DD, o fisio estabiliza a tíbia e a fíbula e aplica um movimento de inversão passiva até o fim da ADM, depois realiza um pequeno stress no ligamento. o Sinal +: movimento de eversão excessivo o Objetivo: Identificar lesão no ligamento deltoide. Thompson: com o pcte em DV e joelho a 90º de flexão o fisio aplica uma pressão no ventre do tríceps sural e observa o tornozelo. o Sinal +: não ocorre flexão plantar o Objetivo: Detectar ruptura COMPLETA do tendão do calcâneo 42 Homan: Com o pcte em DD o fisio realiza uma dorsiflexão passiva e palpa o ventre do tríceps sural. o Sinal +: Dor o Objetivo: Detectar trombose venosa profunda Teste para pé plano: Com o paciente em pé o fisio pede uma flexão plantar bilateral o Pé plano flexível: corre aumento do arco longitudinal medial o Pé plano rígido: O arco longitudinal medial não se altera 43 COLUNA VERTEBRAL Testes de cervical Compressão: Com o pcte sentado o fisio coloca seus cotovelos sobre o ombro do paciente e aplica uma compressão axial no topo da cabeça. o Sinal +: Dor na cervical que pode estar associada a parestesia nos MMSS. o Objetivo: Detectar aumento da pressão intramedular cervical Distração: pcte sentado o fisio realiza uma tração da cervical apoiando seus dedos no occipital e na madíbula. o Sinal +: Dor na cervical o Objetivo: Detectar lesão ligamentar na cervical Spurling: Com o pcte sentado o fisio aplica uma compressão cervical associada a inclinação lateral, rotação e extensão. o Sinal +: Dor na cervical com irradiação para MS o Objetivo: Identificar a presença de osteóficos nos forames intervertebrais Soto-hall: Com o pcte em DD o físio realiza uma flexão passiva da cervical o Sinal +: Dor na cervical, que pode irradiar para MMSS o Objetivo: Detectar aumento da pressão intramedular cervical Lhermitte: Com o pcte sentado o fisio reliza uma flexão passiva da cevical. o Sinal +: Dor na cervical que pode irradiar para MMSS. o Objetivo: Detectar aumento da pressão intramedular cervical 44 Adson: Com o pcte em pé o fisio palpa a artéria radial e solicita uma rotação da cabeça para o mesmo lado da palpação. o Sinal +: Diminuição ou ausência do pulso radial o Objetivo: Detectar síndrome do desfiladeiro torácico (compressão da a. subclávia devido a contratura dos mm. Escalenos) Testes de coluna torácica Compressão esternal: com o pcte em DD o fisio coloca a região tênar e hipotênar sobre o esterno do pcte e aplica uma compressão no sentido da maca. o Sinal +: Dor na região torácica o Objetivo: Detectar fraturas ou lesões musculares na região torácica Percussão espinhal: Com o pcte em DV, o fisio percute os processos espinhosos com o indicador. o Sinal +: Dor o Objetivo: Detectar alteração musculoesquelética na região Adams: Com o pcte em pé o fisio solicita uma flexão da CV e observa a altura dos mm. Paravertebrais. o Sinal +: Quando um paravertebral estiver mais elevado em comparação ao outro (presença de gibosidade) o Objetivo: Identificar uma escoliose Testes de coluna lombar Lasegue: Com o pcte em DD o fisio realiza uma flexão do quadril mantendo os joelhos estendidos e aplica uma dorsiflexão. 45 o Sinal +: Dor na região lombar, podendo estar associada a parestesia nos MMII o Objetivo: Identificar compressão no nervo isquiático Milgram: Com o pcte em DD o fisio pede uma flexão dos quadris com os joelhos estendidos, mantendo os pés a 10cm da maca. Manter por alguns segundos. o Sinal +: Dor lombar o Objetivo: Detectar aumento da pressão no canal medular lombar Valsalva: Com o pcte sentado o fisio pede uma inspiração máxima e em seguida solicita para o paciente realizar uma força como se fosse evacuar, em seguida o paciente deve soltar o ar. o Sinal +: Dor na coluna vertebral o Objetivo: Detectar aumento da pressão no canal medular vertebral Kernig-Brudzinski: Com o pcte em DD, o fisio pede uma flexão da cervical e aomesmo tempo pede uma flexão do quadril com o joelho estendido. o Sinal +: Dor na região lombar, torácica ou cervical o Objetivo: Identificar aumento da pressão no canal medular vertebral Pheasant: Com o pcte em DV o fisio realiza uma extensão do quadril e ao mesmo tempo aplica uma pressão póstero-anterior sobre os processos espinhosos lombares. O joelho deve permanecer fletido. o Sinal +: Dor durante a pressão o Objetivo: Detectar espondilolistese (escorregamento anterior da vértebra) Slump teste: Com o pcte sentado o fisio solicita uma flexão da cervical, torácica, lombar, extensão do joelho e dorsiflexão. (fazer por partes) o Sinal +: Dor na CV que pode irradiar para MMII 46 o Objetivo: Detectar aumento da pressão intramedular no canal vertebral Hoover: Com o pcte em DD o fisio colocar sua mão abaixo do calcâneo e pede uma flexão do quadril contralateral, mantendo o joelho estendido. o Sinal +: Paciente NÃO realiza força contra a mão do terapeuta o Objetivo: Identificar pacientes que estão fingindo sintomas Schober: Com o pcte em pé o fisio marca uma linha entre as EIPS e outra linha a 5cm da marca inicial, e marca outra linha a 10cm acima da marca inicial. Em seguida pede uma flexão total da coluna com os joelhos estendids e mede a distância entre a marca superior e a inferior. o Resultado: A diferença entre a medida na posição em pé e em flexão deve ser de no mínimo 5cm o Objetivo: Avaliar a flexibilidade da coluna lombar Stibor: Com o pcte em pé o fisio marca uma linha entre as EIPS e outra linha no processo espinhoso da C7, em seguida o fisio mede a distância entre as marcas na posição em pé e na posição em flexão máxima da coluna, com os joelhos estendidos. o Resultado: A diferença entre as posições em pé e em flexão deve ser de no mínimo 10cm. o Objetivo: Avaliar flexibilidade da coluna torácica e lombar 3º dedo ao solo: Com o pcte em pé o fisio pede uma flexão total da coluna mantendo os joelhos estendidos. Nesse momentos ele deve medir a distância entre a extremidade do 3º dedo e o solo. O pcte deve encostar 3º dedo no chão ou ultrapassar o chão. o Objetivo: Avaliar a flexibilidade dos músculos da cadeia posterior (isquiostibiais, tríceps sural, glúteo máximo, paravertebrais) 47 Músculos Origem e inserção MÚSCULOS DO DORSO Trapézio O: Linha nucal superior, ligamento nucal e processos espinhosos de C7 a T12. I: Borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula. A: Fixo na coluna: Elevação do ombro; adução das escápulas; rotação superior das escápulas e depressão do ombro. Fixo na escápula: inclinação e rotação da cabeça, extensão da cabeça. Grande dorsal O: Processos espinhosos das 6 últimas vértebras torácicas e todas as lombares, crista do sacro, terço posterior da crista ilíaca, face externa das 4 últimas costelas e fáscia tracolombar. I: Tubérculo menor A: Adução, extensão e rotação medial do braço; depressão do ombro Rombóides O: Processos espinhosos C7 a T5 I: Borda medial da escápula A: Adução e rotação inferior das escápulas; elevação do ombro Elevador da escápula O: Processo transverso do atlas até C4 48 I: Ângulo superior da escápula A: Elevação e adução da escápula, inclinação e rotação da cervical, extensão da cabeça. Serrátil póstero superior O: Processos espinhosos da C7 a T3 I: Borda superior e face externa da 2ª a 5ª costelas A: Elevação das primeiras costelas Serrátil póstero inferior O: Processos espinhosos da T11 a L3 I: Borda inferior e face externa das 4 últimas costelas A: Depressão das últimas costelas Paravertebrais O: Sacro, fáscia toracolombar, processos transversos e espinhosos lombares. I: Arcos costais inferiores, processos transversos e espinhosos das vértebras torácicas e cervicais. A: Sustentação do dorso (mantém coluna ereta), extensão do tronco Rotadores Vai do sacro até C2, ligam o processo transverso de uma vértebra com o processo espinhoso da vértebra seguinte A: Rotação contralateral, extensão e sustentação da coluna vertebral. Multifídios O: Dorso do sacro, espinha ilíaca póstero superior, processos mamilares das lombares, processo transverso das torácicas e cervicais e processos articulares da C4 a C7 I: Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima A: Estabilização e extensão da coluna vertebral Intertransversais 49 Entre os processos transversos (a cada 2 vértebras) A: Inclinação homolateral da cv Interespinhais Entre os processos espinhosos (a cada 2 vértebras) A: Extensão da cv MÚSCULOS ABDOMINAIS Reto abdominal O: Face externa e inferior da 5ª a 7ª cartilagens costais e processo xifoide I: Corpo do púbis e sínfise púbica A: Aumento da pressão intra-abdominal, flexão do tronco, retroversão da pelve, fixa a pelve para flexão do quadril. Oblíquo interno O: 3 últimas cartilagens costais I: Crista ilíaca, EIAS, ligamento inguinal. A: Flexão do tronco; inclina o tronco para o mesmo lado e roda para o lado oposto. Oblíquo externo O: Face externa das 7 últimas costelas I: Meio anterior da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha Alba A: Inclina para o mesmo lado e roda para o lado oposto. Transverso do abdome O: Face interna das 6 últimas costelas, fáscia toracolombar, crista ilíaca e ligamento inguinal. 50 I: Linha Alba e crista do púbis. A: Rotação da pelve, ajuda a diminuir a anteroversão pélvica, aumento da pressão intra-abdominal, estabilização da coluna, auxilia na inclinação da pelve. Quadrado lombar O: 12ª costela e processo transverso da 1ª a 4ª vértebra lombar I: Crista ilíaca e ligamento íleo lombar A: inclina o tronco para o mesmo lado; eleva a pelve do mesmo lado, abaixa (um pouco) o arco costal. MÚSCULOS DO OMBRO Supraespinhal O: Fossa supraespinhal I: Tubérculo maior A: rotação lateral Infraespinhal O: Fossa infraespinhal I: Tubérculo maior A: Rotação lateral Redondo menor O: Borda lateral da escápula I: Tubérculo maior A: Rotação lateral Subescapular 51 O: Fossa subescapular I: Tubérculo menor A: Rotação medial, auxiliando na extensão. Deltoide O: Espinha da escápula, acrômio, extremidade lateral da clavícula. I: Tuberosidade deltoidea do úmero. A: Fibras anteriores: abdução, flexão, rotação lateral; fibras médias: abdução; fibras posteriores: abdução, extensão, rotação lateral. Peitoral maior O: 5 primeiras cartilagens costais, borda inferior da clavícula I: Tubérculo maior A: Adução, rotação medial, flexão. Redondo maior O: Borda lateral da escápula I: Tubérculo menor A: Adução, rotação medial Coracobraquial O: Processo coracóide I: Extremidade ântero medial do úmero A: Flexão, rotação medial. MÚSCULOS DO COTOVELO Bíceps braquial O: Cabeça longa: tubérculo supra glenoidal; cabeça curta: processo coracoide 52 I: Tuberosidade do rádio A: flexão do ombro (cabeça longa); flexão e supinação do cotovelo. Braquial O: Dois terços anteriores e distais do úmero I: Processo coronóide da ulna. A: Flexão Braquiorradial O: Epicôndilo lateral I: Processo estiloide do rádio A: Flexão Trícepsbraquial O: Cabeça longa: tubérculo infra glenoidal; cabeça curta e lateral: diáfise posterior do úmero. I: Olécrano A: Extensão do cotovelo, auxiliando na extensão do ombro. Pronador redondo: O: Extremidade ântero-superior da ulna I: extremidade ântero-superior do rádio A: Pronação Pronador quadrado O: Extremidade ântero-inferior da ulna 53 I: Extremidade ânterio-inferior do rádio A: Pronação Supinador O: Extremidade superior e posterior da ulna I: Extremidade superior e posterior do rádio A: Supinação MÚSCULOS DO PUNHO E MÃO Flexor radial do carpo O: Epicôndilo medial I: Face anterior do II metacarpo A: Flexão, desvio ulnar Flexor ulnar do carpo O: Epicôndilo medial e olecrano I: Pisiforme, hamato e base do V metacarpo. A: Flexão e desvio ulnar. Palmar longo O: Epicôndilo medial I: Aponeurose palmar e retináculo flexor A: Flexão Flexor superficial dos dedos O: Epicôndilo medial, processo coronóide da ulna e lig. colateral ulnar. I: Falanges médias do 2º ao 5º dedos 54 A: Flexão do punho e dedos Flexor profundo dos dedos O: Epicôndilo medial, processo coronóide da ulna e lig. colateral ulnar I: Falanges distais do 2º ao 5º dedos A: Flexão do punho e dedos Extensor dos dedos O: Epicôndilo lateral I: Falanges médias e distais A: Extensão dos dedos, auxiliando na extensão do punho Extensor ulnar do carpo O: Epicôndilo lateral I: Base do 5º metacarpo A: Extensão do punho e desvio ulnar Extensor radial longo do carpo O: Linha supracondiliana lateral do úmero I: Dorso do II metacarpo A: Extensão do punho e desvio radial Extensor radial curto do carpo O: Epicôndilo lateral I: Dorso do III metacarpo A: Flexão do punho MÚSCULOS DO QUADRIL Íliopsoas (ilíaco) O: Fossa ilíaca e asa do sacro 55 I: Trocânter menor do fêmur A: Flexão, rotação lateral e medial Psoas maior O: Processos transversos de T12 a L5 I: Trocânter menor A: Flexão Psoas menor O: T12 a L1 I: Fáscia ilíaca A: Flexão Sartório O: EIAS I: Tuberosidade da tíbia (pata de ganso) A: Flexão, rotação lateral, abdução Reto femoral O: EIAI I: Base da patela (tendão do quadríceps) A: Flexão (quadril), extensão (joelho) Pectíneo O: Linha pectínea do púbis I: linha pectínea do fêmur A: Flexão, adução, rotação medial Glúteo máximo O: Asa do íleo, sacro, cóccix I: Trato iliotibial, tuberosidade glútea A: Extensão, rotação lateral, adução 56 Adutor magno O: Ramo inferior do púbis I: Linha áspera medial, tuberosidade glútea A: Adução Adutor longo O: Corpo do púbis I: Linha áspera medial A: Adução, auxilia na flexão Adutor curto O: Corpo e ramo inferior do púbis I: Linha áspera do fêmur A: Adução, auxilia na flexão Piriforme O: Superfície pélvica do sacro e margem na incisura isquiática maior I: Trocânter maior A: Abdução e rotação lateral Grácil O: Corpo e ramo inferior do púbis I: Pata de ganso A: Adução da coxa, flexão do joelho Glúteo médio O: Asa do íleo, linha glútea anterior e posterior I: Trocânter maior do fêmur A: Abdução, estabiliza a pelve para evitar a inclinação para o lado oposto, auxilia na rotação medial e lateral 57 Tensor da fáscia lata O: EIAS, borda externa da crista ilíaca I: Tuberosidade da tíbia A: Abdução, auxiliando na flexão do quadril Glúteo mínimo O: Face glútea da asa do íleo I: Trocânter menor A: Rotação medial, auxiliando na abdução e rotação lateral MÚSCULOS DO JOELHO Quadríceps femoral (Vastos e Reto femoral) o Vasto lateral O: Diáfise lateral do fêmur I: Borda lateral da patela A: Lateralização da patela o Vasto medial O: Diáfise medial do fêmur I: Borda medial da patela A: Medialização da patela o Vasto intermédio O: Diáfise anterior do fêmur I: Base da patela A: Superiorização da patela Ação conjunta: Extensão do joelho Isquiostibiais (semitendinoso, semimembranoso, bíceps femoral) O: Tuberosidade isquiática I: Bíceps femoral: Cabeça da fíbula Semitendinoso: Pata de ganso 58 Semimembranoso: Côndilo medial da tíbia, ligamento poplíteo oblíquo A: Flexão do joelho, auxiliando na extensão do quadril, rotação medial do joelho (semitendinoso e semimembranoso) e rotação lateral do joelho (bíceps femoral) MÚSCULOS DO TORNOZELO Tibial anterior O: Côndilo lateral da tíbia e membrana interóssea I: Cuneifome medial, base do 1º metatarso A: Dorsiflexão, auxiliando na inversão do pé Extensor longo do hálux O: Superfície anterior da fíbula I: Borda da falange distal do hálux A: Extensão do hálux, dorsiflexão e auxilia na inversão Extensor longo dos dedos O: Côndilo lateral da tíbia I: Falange distal do 2º ao 5º dedos A: Extensão das interfalangeanas e metatarsofalangeanas do 2º ao 5º dedos, dorsiflexão e eversão Tríceps sural Origens: Gastrocnêmio medial: Supracondiliana medial Gastrocnêmio lateral: Supracondiliana lateral Sóleo: Cabeça da fíbula e corpo da tíbia Inserção: Face posterior do calcâneo A: Flexão plantar (tornozelo), flexão do joelho (gastrocnêmio) Tibial posterior O: Membrana interóssea e face posterior da tíbia I: Navicular, tálus, 3 cuneiformes, cuboide, 3º e 4º metatarsos 59 A: Inversão, auxiliando na flexão plantar Flexor longo do hálux O: Membrana interóssea, fíbula I: Extremidade do hálux A: Flexão do hálux, auxiliando na flexão plantar e inversão Flexor longo dos dedos O: Superfície posterior da tíbia I: Falanges distais do 2º ao 5º dedos A: Flexão dos dedos (2º ao 5º), auxiliando na flexão plantar e na inversão Fibular longo O: Côndilo lateral da tíbia e extremidade proximal da fíbula I: 1º metatarso e cuneiforme medial A: Eversão, auxilia na flexão plantar Fibular curto O: Superfície da fíbula I: Base do 5º metatarso A: Eversão. 60 Cinesioterapia Escala de Força Muscular 0 = Ausência de contração muscular 1 = Traço de contração 2 = Completa-se o arco de movimento, sem ação da gravidade. 3 = Completa-se o arco de movimento, contra a ação da gravidade. 4 = Completa-se o arco de movimento, contra a ação da gravidade e resistência parcial do terapeuta. 5 = Completa-se o arco de movimento, contra a ação da gravidade e resistência total do terapeuta. Fatores que influenciam sobre a aplicação da força muscular Área de secção transversa - O aumento da área de secção transversa ocorre quando aumentamos o volume dos sarcomeros, consequentemente das fibras musculares e por sua vez do músculo como um todo. Relação comprimento tensão - Quanto maior o comprimento gerado em um músculo, maior será a força resultante. Recrutamento de unidades motoras Tipo de contração muscular (excêntrica - isométrica e concêntrica) Tipo de fibra muscular - IIA e B – rápidas; I – lentas; II - + resistentes à fadiga; Reservas energéticas e suprimento sanguíneo Velocidade de contração Motivação do paciente Alavancas - Tipos; Braços de R e P; VM = FR/FP. Amplitude de movimento Tipos de Exercício Passivo: É
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