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Portfolio Serviço Social, Direito e Cidadania

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Centro Universitário Internacional - Uninter
Curso: Bacharelado em Serviço Social
Disciplinas: Estado e Serviço Social no Brasil; e Serviço Social, Direito e Cidadania. 
Nome do/da tutor/a local: xxxx.
Aluno/a e RU: xxxxx. 
TRANSFORMAÇÃO DA CIDADANIA.
(Cidadania; Democracia; Estado; políticas sociais; Direitos Sociais e onde estes direitos estão garantidos; Diferenças e semelhanças entre Ciência Política e Teoria Política, Direitos Sociais; Formação econômica do Estado brasileiro.)
O objetivo deste trabalho é compreender, conhecer e demonstrar o conceito 
jurídico de cidadania e sua transformação histórica no decorrer dos tempos, assim 
como o Direito, se renova constantemente diante das transformações sociais, do 
contexto histórico vivenciado e principalmente diante da mudança de paradigmas 
ideológicos. 
Para o filósofo Jean-Jacques Rousseau, a sociedade comete equívocos a todo momento e transforma o homem nessa criatura má e egoísta vista habitualmente no convívio com outras pessoas, ou seja, com a sociedade em si. O equívoco provocado pela sociedade permite que ocorra a prática de desigualdade a partir de um contexto social, onde o homem passa a adotar uma postura individualista e egoísta, sendo que a bondade inicial torna-se de forma “gradual” a sua maldade. Rousseau também engloba o individualismo do homem nas práticas de ciúmes em um relacionamento afetivo, além da possibilidade de instaurar a propriedade privada com base na vida privada. As teorias levantadas por Rousseau eram muito debatidas entre as pessoas, pois por mais que ele afirmasse que o homem é naturalmente bom e muda seu comportamento conforme seu acesso à sociedade, muitos não conseguiam entender a sua lógica já que o filósofo não a comprovava.
Já no conceito apresentado pelo filosofo John Rawls a respeito de justiça é uma concepção de justiça como equidade e com leve teor do contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como equidade trata-se de uma posição original de igualdade que corresponde ao estado de natureza na teoria tradicional do contrato social. Esses são os princípios que pessoas livres e racionais preocupadas em promover seus próprios interesses, aceitariam uma posição inicial de igualdade como definidores dos termos fundamentais de sua associação. Como cada pessoa deve decidir com o uso da razão ou que constitui o seu bem, isto é, o sistema de finalidade que, de acordo com a sua razão, ela deve buscar, assim um grupo de pessoas deve decidir uma vez por todas tudo aquilo que entre elas se deve considerar justo ou injusto; Os princípios da justiça são escolhidos sob um véu de ignorância, isso garantia que nenhuma pessoa, ou melhor, nenhum pactuante, seja favorecido ou desfavorecido na escolhas dos princípios pelo resultado do acaso natural ou pela contingência de circunstâncias sociais. De tal modo, uma vez que todos estão numa esfera semelhante e ninguém pode denominar princípios para favores sua condição particular, os princípios da justiça são resultado de um consenso ou ajusto eqüitativo.
Uma das características marcantes da justiça como equidade é a de gerar as partes na situação inicial como racionais e mutuamente negados. No entanto isso não significa que as partes sejam egoístas, isto é, indivíduos com apenas certo tipos de interesses. Mas estas são concebidas como pessoas que não tem interesses nos interesses dos outras, no sentido que as pessoas na situação inicial escolheriam no momento do pacto inicial dois princípios bastantes diferentes: o primeiro exige igualdade5 na atribuição de deveres e direito básicos, enquanto o segundo afirma que desigualdade econômica e sociais, por exemplo: desigualdade de riqueza e autoridade, são justas apenas se resultam em benefícios compensatórios para cada um, e particularmente para os membros menos favorecidos da sociedade.
A cidadania conhecida na antiguidade clássica não é a mesma cidadania por que lutamos, cidadania deixou de ser simplesmente o direito de votar e ser votado. 
Cidadania é muito mais que isto. É ter educação de qualidade, saúde, informação, poder de participação na condução das políticas públicas e igualdade de igualdade.
A partir do momento que a cidadania deixou de ser vista restritivamente
passando a garantir ao cidadão o direito de exigir do Estado condutas negativas e positivas, isto é, a implementação dos direitos fundamentais individuais e sociais, tornou-se intimamente ligada aos direitos humanos. Assim como a cidadania, os direitos humanos também foram se consolidando no decorrer da história, envolto nas concepções ideológicas do Estado Liberal, do Estado Social ou da providência e mais recentemente no Estado Democrático de Direito.
Entretanto, não se podem negar os avanços obtidos através dos movimentos 
sociais e das lutas de classe. Desde a abolição da escravatura, da conquista do voto feminino, passando pelo período de redemocratização do país, do movimento das “diretas já”, do impeachment do Collor até a efetivação paulatina de direitos sociais, temos conquistado espaços de maior presença dos cidadãos na condução do destino de nosso país.
Em nosso país a Constituição Federal de 1988, foi um marco dessas mudanças e lutas das classes sociais pelos seus direitos, a cidadania ganhou tendo por característica a universalidade e a individualidade, direitos claramente hoje visto como o direito das crianças e adolescentes, e da sociedade direitos básicos como saúde, educação e moradia, realidade ainda longe de se ver em nosso país principalmente nas periferias e locais de baixa renda de todos os Estados do país inteiro. 
Acredito muito na cidadania, apesar de existir muitas pessoas que não tem um conhecimento maior para poder reivindicar seus direitos, e uma luta uma conquista que temos que lutar diariamente por nossos direitos de um vida digna e cheia de coragem pra enfrentar o dia a dia, sempre em uma nova busca. 
Isto não se aprende com teorias, mas na luta diária, nos exemplos e 
principalmente com a educação de qualidade, grande propulsora para que o 
indivíduo possa desenvolver suas potencialidades e conscientizar -se de seu papel social que pode e deve fazer a diferença na construção de uma sociedade mais justa, livre e solidária.
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