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FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA I 3EX1668 2º. Semestre – 2018 Prof. Julio Perroni E-mail: julioperroni@uni9.pro.br ENSAIO DE CONE (CPT) • Este ensaio se difundiu no mundo todo graças à qualidade de suas informações. • Este ensaio consiste basicamente na cravação a velocidade lenta e constante de uma haste com ponta cônica, medindo-se a resistência encontrada na ponta e a resistência por atrito lateral. • Neste ensaio, não são retiradas amostras dos solos atravessados, e por isso, é recomendável que este tipo de investigação seja associado a sondagens a percussão. Equipamento (CPT) Ensaio SCPT e SCPTU • Teste de Penetração do Cone Sísmico combina a técnica sísmica ao teste padrão de Penetração do Cone; • Um receptor sísmico é adicionado ao cone; • Permite calcular a velocidade da onda de cisalhamento; • Vantagens – Velocidade de execução; – Qualidade dos parâmetros; – Estratigrafia do site. Tipos de CPT • Os equipamentos usados nos ensaios de penetração com cone, são de 3 tipos: cone mecânico, cone elétrico e piezocone. Tipos de CPT ENSAIO DE CONE (CPT) Cone mecânico • A ponteira cônica tem ângulo de 60 º • A seção transversal do cone é de 10 cm2 ou 15 cm2 ENSAIO DE CONE (CPT) ENSAIO DE CONE (CPT) Ensaio CPT • Resistência de ponta: qc • Resistência lateral: fs • Razão de atrito: Rf=fs/qc Ensaio CPTU • Resistência de ponta corrigida: qt ENSAIO DE CONE (CPT) • O ensaio consiste na cravação contínua de uma ponteira composta de cone e luva de atrito a velocidade constante de 2 cm/s, por meio de penetrômetro hidráulico e hastes metálicas padronizadas. • O ensaio é usado para determinação da estratigrafia e pode dar indicação da classificação do solo. Propriedades dos materiais ensaiados podem ser obtidas por correlações, sobretudo em depósitos de argilas moles e areias sedimentares. ENSAIO DE CONE (CPT) Durante a cravação, a cada centímetro são efetuadas três leituras por meio de sensores: • Resistência de ponta (qc) • Resistência ao atrito lateral (qs) • Pressões Neutras (u) ENSAIO DE CONE (CPT) • A força total atuando na ponta, dividida pela área do cone, dá o valor de (qc), e a força total desenvolvida na luva de atrito dividida pela área, dá o atrito lateral (fs). • A medição da poro-pressão é obtida usando-se pedra porosa e transdutor de pressão, (cujo valor depende da posição do dispositivo de medição). ENSAIO DE CONE (CPT) Por meio de correlações pode-se inferir as seguintes propriedades: • Estratigrafia; • Perfil geotécnico; • Coeficiente de adensamento (Cc e Cv); • Densidade relativa (Dr); • Resistência não drenada (Su); • Ângulo de atrito efetivo de areias (Ø); • História de tensões (tensão de pré-adensamento, OCR); • Coeficiente de permeabilidade (k). ENSAIO DE CONE (CPT) MEDIDAS A CADA 1 cm RESULTADOS DO ENSAIO DE CONE (CPT) RESULTADOS DO ENSAIO DE CONE (CPT) Classificação do solo (CPT) Classificação do solo (CPT) Correlação CPT x SPT Correlação CPT x SPT Vane-test - paleta ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) • Quando argila mole é encontrada durante a sondagem, a resistência ao cisalhamento não drenada da argila pode ser determinada por meio de um ensaio de cisalhamento de palheta no furo. Esse ensaio fornece informações valiosas sobre a resistência da argila indeformada. • Este ensaio é empregado na determinação da resistência ao cisalhamento, não drenada, de solos moles. • O ensaio consiste na cravação estática de palheta de aço, com seção transversal em formato de cruz de dimensões padronizadas, inserida até a posição desejada para a execução do teste ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) • O aparelho utilizado para a execução do ensaio de palheta é composto por quatro palhetas finas de metal, soldadas ortogonalmente (90°) a uma haste. • A palheta é cravada a partir do fundo de um furo vertical até a profundidade desejada, em geral, a intervalos de 1m. É aplicado um torque a uma velocidade constante de 6° por minuto por meio de um dispositivo instalado no topo do equipamento (torquímetro) localizado na superfície do solo ou acima dela. • O torquímetro está acoplado à haste. O pico do torque medido pelo equipamento de palheta é transformado em resistência não drenada ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) • A sensibilidade é a medida da redução da resistência não drenada devido ao amolgamento do solo. A inserção da palheta causa amolgamento do solo. • Maiores valores de espessura da palheta resultam em maiores amolgamentos e menores resistências não drenadas do solo. A espessura da parede não deve exceder 5% do diâmetro da palheta. • Os resultados de um ensaio de palheta são apresentados como resistência não drenada, ou resistência não drenada da palheta contra profundidade. • Através dos ensaios de palheta (Vane Test), podem-se obter os seguintes resultados: – Gráfico de torque em função da rotação; – Resistência não drenada nas condições naturais (Su); – Resistência não drenada nas condições amolgadas; – Sensibilidade da estrutura da argila ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) • O ensaio de palheta pode ser realizado de duas formas diferentes: – tipo A - sem perfuração prévia: apresentam resultados de melhor qualidade, sendo utilizados em solos de baixa consistência onde é possível sua cravação estática a partir do nível do terreno – tipo B - com perfuração prévia: realizados em escavações previamente realizadas e em geral revestidas sendo mais susceptíveis de erros devido a atritos mecânicos e translação da palheta. ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) • A realização do ensaio é feita com a introdução da palheta no interior do solo na profundidade de ensaio, sendo então feita a aplicação medição do torque. • O tempo máximo permitido entre a colocação da palheta no furo e o início de sua rotação é de 5 minutos. • Para determinar a resistência amolgada imediatamente após a aplicação do torque máximo são realizadas dez revoluções completas da palheta e refeito o ensaio. ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) 𝑆𝑆𝑢𝑢= 0,86 × 𝑀𝑀𝜋𝜋×𝐷𝐷3 𝑆𝑆𝑢𝑢=resistência não drenada M = momento máximo de torque D = diâmetro do amostrador Vane-test: equipamento antigo Equipamento atual Vane test Resultado do ensaio da palheta DMT-Dilatômetro de Marchetti Normatização • A normalização dos procedimentos está estabelecida nos Estados Unidos pela ASTM “Standard Test Method for Performing the Flat Plate Dilatometer Test”- D6635-01; • Na Europa no Eurocode 7 - Geotechinical Design - Part 3 - “Design assisted by field testing” - Section 9 - “Flat Dilatometer Test (DMT)”. Realização do ensaio - DMT • O ensaio DMT consiste na cravação de ponteira metálica, com interrupções desta cravação a cada 20cm. • Nestas interrupções, é introduzido gás nitrogênio que expande a membrana metálica da ponteira contra o terreno. • Dessa expansão, registram-se, em manômetro de precisão, duas leituras, a primeira quando a dilatação da membrana “vence” o esforço de compressão do terreno, e a segunda quando esta deforma o terreno de 1,1mm. • Por ser um teste realizado “in situ”, permite obtenção de valores em diversos pontos do terreno e em variadas profundidades. Resultados do ensaio - DMT • Os dados recolhidos em campo são posteriormente processados por software especifico, segundo métodos de Marchetti e Schmertmann, fornecendo parâmetros tais como: – Coeficiente de empuxo em repouso Ko – Módulo de elasticidade (E) – Resistênciaao cisalhamento não drenada em argilas (Su) – Ângulo de atrito interno em areias (f) – Classificação granulométrica. – Razão de sobre adensamento (OCR) • Os dados obtidos, podem ser usados para o cálculo da previsão dos recalque e de capacidade de carga. Pressiômetro de Ménard - PMT Pressiômetro de Ménard - PMT • O pressiômetro, que teve sua origem na França (Ménard, 1975), é essencialmente um tubo cilíndrico (sonda) que, após ser inserido no solo, é expandido sob condições controladas (tensão ou deformação). ENSAIO PRESSIOMÉTRICO - PMT • O pressiômetro de Ménard é um aparelho que se designa a permitir a determinação das características de rigidez de uma ampla gama de solos. • Este ensaio consiste na expansão de uma sonda cilíndrica no interior do terreno, em profundidades preestabelecidas. • Dependendo do modo de inserção do pressiômetro no solo, pode ser classificado como pressiômetro em pré-furo (ou de Ménard), autoperfurante. O ensaio permite a obtenção de propriedades de resistência e tensão-deformação do material. ENSAIO PRESSIOMÉTRICO - PMT • O pressiômetro Menard PMT é útil para todos os solos, exceto solos muito moles e pedregulhos. Uma das desvantagens do pressiômetro Ménard é que ele tem que ser introduzido em um tubo previamente perfurado e, consequentemente, o solo sofreu amolgamento. O método de cravação é crucial para a qualidade dos resultados obtidos pelo pressiômetro. • Os resultados das investigações pressiométricas são muito influenciado pela maneira como o mesmo é instalado no solo. Para que a perturbação seja mantida mínima possível, o pressiômetro é colocado em um furo previamente aberto, com o mesmo diâmetro do pressiômetro. • O ensaio envolve a expansão da célula de pressão dentro de um furo e a medição da expansão de seu volume. Os dados do ensaio são interpretados com base na teoria de expansão de um cilindro de solo de espessura finita. ENSAIO PRESSIOMÉTRICO - PMT Ensaio com o pressiômetro de Ménard - PMT Existem diferentes tipos de equipamentos, sendo possível subdividi-los em três tipos: • os que necessitam de pré-furo, • os autoperfurantes • os de deslocamento. Uma das principais preocupações é a perturbação que o processo de instalação da sonda pode provocar no solo situado no entorno da mesma. Esse ensaio permite a obtenção de uma curva tensão versus deformação do material. As principais vantagens desse equipamento são: simular a expansão assimétrica de uma cavidade cilíndrica infinita, que possui soluções elásticas e elasto-plásticas bem fundamentadas, e medir diretamente as tensões in situ e o comportamento tensão versus deformação numa direção perpendicular ao eixo do furo. Ensaio com o pressiômetro de Ménard - PMT Existem diferentes tipos de equipamentos, sendo possível subdividi-los em três tipos: • os que necessitam de pré-furo, • os autoperfurantes • os de deslocamento. Uma das principais preocupações é a perturbação que o processo de instalação da sonda pode provocar no solo situado no entorno da mesma. Esse ensaio permite a obtenção de uma curva tensão versus deformação do material. As principais vantagens desse equipamento são: simular a expansão assimétrica de uma cavidade cilíndrica infinita, que possui soluções elásticas e elasto-plásticas bem fundamentadas, e medir diretamente as tensões in situ e o comportamento tensão versus deformação numa direção perpendicular ao eixo do furo. Ensaio com o pressiômetro de Ménard - PMT ENSAIO DE PERMEABILIDADE “IN SITU” • Determinação da permeabilidade “in situ” é através de um furo de sondagem ou pela execução de um poço, a água é bombeada para dentro do poço ate atingir um regime permanente de fluxo quando então se procede a medida da vazão. 𝑘𝑘= 7,2.10−6.log 𝑟𝑟 k = coeficiente de permeabilidade R = raio de influencia r = raio dopoço D = espessura da camada permeável R – Raio de Influência(m) k (10^ -5m/s) 10 1 100 2 1000 3 R ENSAIO DE PERMEABILIDADE “IN SITU” ENSAIO DE PERDA DE CARGA EM FURO DE SONDAGEM • Ensaio executado em material rochoso, onde é executada uma sondagem mista ou rotativa. • O ensaio pode variar de 0,5m a 5,0m de comprimento (L) por onde a água é injetada na superfície sob uma pressão pré-estipulada e mantida constante. • Este ensaio é repetido algumas vezes aumentando essa mesma pressão dobrando a pressão anterior, (exemplo pressão inicial = p1, p2=2.p1, p3=2.p2, assim sucessivamente), determinando-se assim o coeficiente de perda de carga (H) ENSAIO DE PERDA DE CARGA EM FURO DE SONDAGEM Ensaios de Laboratório • Classificação dos solos; • Determinação de resistência; • Deformabilidade; • Permeabilidade. Ensaios de Laboratório • Granulometria; • Umidade natural; • Limite de liquidez; • Limite de plasticidade; • Peso específico. Ensaios de Laboratório • Ensaio de cisalhamento direto; • Ensaio triaxial (drenado e não drenado); • Ensaio de adensamento; • Expansibilidade; • Colapsibilidade; • Permeabilidade; • Análises químicas. Ensaios de Campo x Laboratório • Laboratório: poucas amostras, menor representatividade, maior precisão; • Campo: menor precisão, amostragem quase integral, caracterização de todas as camadas; • Conclusão: priorização das técnicas de campo FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA I�3EX1668�2º. Semestre – 2018 ENSAIO DE CONE (CPT) Equipamento (CPT) Ensaio SCPT e SCPTU Tipos de CPT Tipos de CPT ENSAIO DE CONE (CPT) ENSAIO DE CONE (CPT) ENSAIO DE CONE (CPT) ENSAIO DE CONE (CPT) ENSAIO DE CONE (CPT) ENSAIO DE CONE (CPT) ENSAIO DE CONE (CPT) ENSAIO DE CONE (CPT) MEDIDAS A CADA 1 cm RESULTADOS DO ENSAIO DE CONE (CPT) RESULTADOS DO ENSAIO DE CONE (CPT) Classificação do solo (CPT) Classificação do solo (CPT) Correlação CPT x SPT Correlação CPT x SPT Vane-test - paleta ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) ENSAIO DA PALHETA (VANE TEST) Slide Number 29 Vane-test: equipamento antigo Slide Number 31 Equipamento atual Vane test Resultado do ensaio da palheta DMT-Dilatômetro de Marchetti Normatização Realização do ensaio - DMT Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Slide Number 42 Resultados do ensaio - DMT Slide Number 44 Slide Number 45 Pressiômetro de Ménard - PMT Pressiômetro de Ménard - PMT Slide Number 48 ENSAIO PRESSIOMÉTRICO - PMT ENSAIO PRESSIOMÉTRICO - PMT ENSAIO PRESSIOMÉTRICO - PMT Ensaio com o pressiômetro de Ménard - PMT Ensaio com o pressiômetro de Ménard - PMT Ensaio com o pressiômetro de Ménard - PMT Slide Number 55 ENSAIO DE PERMEABILIDADE�“IN SITU” Slide Number 57 ENSAIO DE PERDA DE CARGA EM FURO DE SONDAGEM ENSAIO DE PERDA DE CARGA EM FURO DE SONDAGEM Ensaios de Laboratório Ensaios de Laboratório Ensaios de Laboratório Ensaios de Campo x Laboratório
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