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Anomalias Dentárias 1 2012

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IMAGINOLOGIA
DENTOMAXILOFACIAL II
POLLYANNA MOURA RODRIGUES CARNEIRO
MARCELO ANTUNES CARNEIRO
2ª COA 
PARTE I
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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS ANOMALIAS DENTÁRIAS 
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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS ANOMALIAS DENTÁRIAS
DEFINIÇÃO
 as anomalias constituem desvios da normalidade que podem ocorrer devido a fatores locais, sistêmicos ou hereditários
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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS ANOMALIAS DENTÁRIAS
ANOMALIAS DE NÚMERO
ANOMALIAS DE TAMANHO
ANOMALIAS DE FORMA
ANOMALIAS DE ESTRUTURA
ALTERAÇÕES NA ERUPÇÃO
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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS ANOMALIAS DENTÁRIAS
ANOMALIAS DE NÚMERO
Agenesias ou Ausencias dentárias
Dentes supranumerários
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ANOMALIAS DE NÚMERO
AGENESIAS DENTÁRIAS
Caracterizada pela ausência de dentes
Relacionada a fatores genéticos 
PARCIAL (Hipodontia ou Oligodontia)
TOTAL (Anodontia)
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ANOMALIAS DE NÚMERO
AGENESIAS
Hipodontia incomum na dentição decídua (incisivos centrais inferiores)
Hipodontia na dentição permanente +/- 10% da população (3° molares/ incisivos laterais superiores e 2ºs pré-molares inferiores)
Anodontia é rara / associada a síndromes (Displasia Ectodérmica)
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AGENESIAS X AUSÊNCIAS
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ANOMALIAS DE NÚMERO
DENTES SUPRANUMERÁRIOS
Hiperdontia
+/- 4% da população / ambas as dentições, porém mais comum na permanente
90% dos extranumerários ocorrem na maxila
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ANOMALIAS DE NÚMERO
DENTES SUPRANUMERÁRIOS
Mesiodentes
Distomolares / paramolares
Frequentemente não erupcionam e são descobertos em exames radiográficos de rotina
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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS ANOMALIAS DENTÁRIAS
ANOMALIAS DE TAMANHO
Macrodontia
Microdontia
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ANOMALIAS DE TAMANHO
MACRODONTIA
Dentes maiores que o normal
Causa desconhecida, mas há evidências de componentes genéticos
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ANOMALIAS DE TAMANHO
MACRODONTIA
Macrodontia verdadeira (todos os dentes) gigantismo hipofisário
Macrodontia “relativa” – dentes de tamanho normal em maxilares pequenos
Macrodontia isolada - rara
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MACRODONTIA 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
FUSÃO
GEMINAÇÃO
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ANOMALIAS DE TAMANHO
MICRODONTIA
Dentes menores que o normal
Pode envolver todos os dentes, um grupo de dentes ou somente um dente
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ANOMALIAS DE TAMANHO
MICRODONTIA
Microdontia verdadeira - Nanismo Hipofisário / Síndrome de Down
Microdontia “relativa” – dentes com tamanho normal presentes em maxilares grandes
Microdontia localizada / isolada / mais comum 
 (3° molares e incisivos laterais superiores - dentes conóides / dentes supranumerários)
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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS ANOMALIAS DENTÁRIAS
ANOMALIAS DE FORMA
Fusão
Geminação
Dilaceração
Taurodontismo
Concrescência
Dens-in-Dente
Pérolas de esmalte
Raízes supranumerárias
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ANOMALIAS DE FORMA
FUSÃO
É o resultado da união de dois germes dentários, que em condições normais se desenvolveriam separadamente
FUSÃO TOTAL – início odontogênese 
FUSÃO PARCIAL – fase final da odontogênese / somente união das raízes
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ANOMALIAS DE FORMA
FUSÃO
A fusão entre dois dentes normais reduz o número de dentes no arco
Pode ocorrer entre um dente normal e um extranumerário
geralmente apresenta câmara pulpar e canal radicular separados 
Afeta ambas as dentições, sendo mais comum na decídua e na região anterior
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ANOMALIAS DE FORMA
GEMINAÇÃO
um único germe dental tenta se dividir através da invaginação da coroa, resultando em uma divisão parcial e formação de um dente com a coroa dupla e um único canal radicular
Radiograficamente – cavidade pulpar em “Y”- com duas porções coronárias e canal único
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ANOMALIAS DE FORMA
GEMINAÇÃO
Afeta ambas as dentições, sendo mais encontrada na dentição decídua
O número de dentes no arco é normal
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ANOMALIAS DE FORMA
DILACERAÇÃO
Refere-se a curvaturas acentuadas da raiz de um dente
Distúrbio durante a formação radicular - frequentemente relacionado a um trauma mecânico, durante a erupção
Maior frequência nos 3º molares
Dente escorpiônico (incisivos centrais superiores)
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ANOMALIAS DE FORMA
TAURODONTISMO
Câmaras pulpares extremamente amplas e raízes encurtadas
Coroas com forma e tamanho normais, mas o corpo é alargado
Ambas as dentições, sendo os molares permanentes mais afetados, com tendência bilateral
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ANOMALIAS DE FORMA
CONCRESCÊNCIA
União de dois dentes adjacentes muito próximos pelo cemento
Hipercementose
Molares superiores mais acometidos
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ANOMALIAS DE FORMA
DENS-IN-DENTE
Invaginação da superfície externa do esmalte para o interior do dente
Dentes mais acometidos: incisivos laterais, centrais e caninos superiores
Comprometimento pulpar frequente
Aspecto radiográfico
Tipo I / II / III
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ANOMALIAS DE FORMA
PÉROLAS DE ESMALTE
ENAMELOMAS
Pequenos glóbulos de esmalte
Localizadas principalmente, nas bi ou trifurcações dos molares
Aspecto radiográfico: nódulos radiopacos, bem definidos sobrepostos às raízes dos dentes
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ANOMALIAS DE FORMA
RAÍZES SUPRANUMERÁRIAS
Ambas as dentições, porém mais comum na permanente
Molares superiores permanentes (3° molares)
Facilmente detectadas ao exame radiográfico
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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS ANOMALIAS DENTÁRIAS
MARCELO ANTUNES CARNEIRO
2ª COA 
PARTE II
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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS ANOMALIAS DENTÁRIAS
ANOMALIAS DE NÚMERO
ANOMALIAS DE TAMANHO
ANOMALIAS DE FORMA
ANOMALIAS DE ESTRUTURA
ALTERAÇÕES NA IRRUPÇÃO
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
HIPOPLASIA DE ESMALTE
 Formação parcial ou defeituosa da matriz orgânica do esmalte
 Defeitos na superfície do esmalte
 
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
HIPOPLASIA DE ESMALTE
ASPECTOS CLÍNICOS
 Depressões rasas até sulcos profundos que se estendem até a JAD
 Manchas brancas opacas localizadas ou generalizadas
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS: alterações na densidade do esmalte (menor radiopacidade)
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
HIPOPLASIA DE ESMALTE
Pode afetar ambas as dentições e qualquer dente
ETIOLOGIA 
Idiopática
Fatores locais 
Lesões periapicais em dentes decíduos (Hipoplasia de Turner)
Traumatismos
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
HIPOPLASIA DE ESMALTE
CAUSAS SISTÊMICAS
Hipocalcemia
Raquitismo
Fluorose
Sífilis Congênita
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HIPOPLASIA POR FLUOROSE
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
AMELOGÊNESE IMPERFEITA
Distúrbio de desenvolvimento caracterizado por alterações na estrutura do esmalte 
Distúrbio exclusivamente ectodérmico
Forma hereditária da Hipoplasia de esmalte
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
AMELOGÊNESE IMPERFEITA
AMELOGÊNESE IMPERFEITA HIPOPLÁSICA (formação deficiente da matriz)
AMELOGÊNESE IMPERFEITA HIPOCALCIFICADA (mineralização deficiente 
 da matriz) 
Ao exame radiográfico, as densidades do esmalte e da dentina são similares – pode-se observar áreas sem esmalte
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A I HIPOCALCIFICADA
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A I HIPOPLÁSICA
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
AMELOGÊNESE IMPERFEITA
AMELOGÊNESE IMPERFEITA HIPOMATURADA
(Alteração na maturação do esmalte)
 Esmalte possui aspecto mosqueado, com a radiopacidade da dentina sendo semelhante à do esmalte.
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A I HIPOMATURADA
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
AMELOGÊNESE IMPERFEITA
Localização: pode ocorrer em ambas as dentições e em graus variados
Etiologia: hereditária
Aspectos clínicos: aparência / cor / esmalte
 
OBS: frequentemente não há pontos de contato entre os dentes e as faces oclusais ou incisais muitas vezes apresentam desgaste acentuado.
Diagnóstico diferencial com Atrição.
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
AMELOGÊNESE IMPERFEITA
Aspectos radiográficos
 Variado dependendo da intensidade do distúrbio. 
Normalmente a densidade do esmalte e da dentina são similares.
 (difícil diferenciação)
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA
Dentina opalescente hereditária
Distúrbio de desenvolvimento da dentina (componentes mesodérmicos) – as coroas dos dentes afetados apresentam-se opalescentes e o esmalte é mais fino que o normal, fraturando-se com frequência. 
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA
Há uma relação entre Dentinogênese Imperfeita e Osteogênese Imperfeita
DI classificada em 3 tipos
TIPO I (DI + OI / dentição decídua)
TIPO II (DI / mais comum / ambas as 
 dentições)
TIPO III (acomete somente um grupo racial / 
 ambas as dentições)
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA
Aspectos Clínicos
Variável quanto ao tipo 
Cor – variável do cinza ao violeta - acastanhado ou castanho amarelado / tonalidade opalescente ou translúcida incomum
Esmalte perde suporte adequado – perda precoce do mesmo
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA
Aspectos radiográficos
coroas de tamanho normal com constrição cervical
Raízes mais curtas / afiladas / arredondadas
Obliteração parcial ou total da câmara pulpar e dos canais radiculares ( radiopacidade do dente de uma forma geral)
Condição generalizada que afeta ambas as dentições
Diagnóstico diferencial com calcificação difusa da polpa
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
ODONTODISPLASIA REGIONAL
“Dentes fantasmas” / anomalia rara
Caracterizada por uma hipoplasia e hipocalcificação do esmalte e da dentina
afeta ambas as dentições – em mais de um dente e tende a ocorrer em séries consecutivas nos arcos
Causa idiopática (defeitos vasculares locais)
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ANOMALIAS DE ESTRUTURA
ODONTODISPLASIA REGIONAL
Clinicamente 
 retardo ou ausência completa de erupção
 alteração de esmalte, dentina e cavidade pulpar
 NÃO É GENÉTICO – problema de vascularização da região
Radiograficamente
 Imagem radiográfica fina de esmalte e 
 dentina com câmara pulpar e os canais radiculares extremamente alargados / amplos = “dentes fantasmas”
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RESUMO DAS ANOMALIAS DE ESTRUTURA
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AMELOGÊNESE IMPERFEITA
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HIPOPLASIA DE ESMALTE
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DENTINOGÊNESE IMPERFEITA
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DISPLASIA DA DENTINA
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ALTERAÇÕES NA IRRUPÇÃO
TRANSPOSIÇÃO
Translocação
Condição em que dois dentes trocam de posição
Mais frequentemente entre canino e 1° pré-molar
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ALTERAÇÕES NA ERUPÇÃO
DESVIO E MIGRAÇÃO
DESVIO – refere-se ao movimento de um dente erupcionado devido a perda de contatos mesial ou distal
MIGRAÇÃO – movimento anormal de um dente não erupcionado ( pré-molares/ caninos e 3°molares)
 O movimento de um dente se dá na direção de sua coroa e ocorre maior deslocamento antes da formação completa da raiz
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ALTERAÇÕES NA IRRUPÇÃO
IRRUPÇÃO TARDIA
Ocorre devido a fatores locais / ambas as dentições
Falta de espaço associada a perda precoce de decíduos
Retenção prolongada dos decíduos (anquilose)
Obstrução por cistos / tumores ou dentes supranumerários
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ALTERAÇÕES NA IRRUPÇÃO
IRRUPÇÃO ECTÓPICA
Dente irrupcionado em posição anormal nos arcos dentários
Localização: palatina/ vestibular/ lingual
Dentes mais frequentemente afetados
Caninos/ pré-molares/ 3ºmolares
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ALTERAÇÕES NA IRRUPÇÃO
DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS
DENTES INCLUSOS (RETIDOS)
Não irrupcionam por perda da força eruptiva
DENTES IMPACTADOS
Não irrupcionam devido a uma barreira física na trajetória da erupção do dente
3° molares e caninos
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ALTERAÇÕES NA IRRUPÇÃO
DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS
OBSERVAR
Relaçao com estruturas anatomicas = seio maxilar, fossa nasal, canal nasopalatino, forame mentual e canal mandibular
Relaçao com dentes adjacentes
Folículo pericoronário
Dilaceraçao e divergencia radiculares
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ALTERAÇÕES NA IRRUPÇÃO
DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS
CLASSIFICAÇÃO ELABORADA POR PELL & GREGORY (1942)
3º molares inferiores
3° molares superiores
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CLASSIFICAÇÃO ELABORADA POR PELL & GREGORY
3° MOLARES INFERIORES
A) Espaço entre o ramo da mandíbula e distal do 2º molar
CLASSE I / CLASSE II / CLASSE III
B) Profundidade relativa do dente dentro do osso
POSIÇÃO A / POSIÇÃO B / POSIÇÃO C
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TIPOS DE ANGULAÇÃO
 VERTICAL/ HORIZONTAL/ INVERTIDO/ MÉSIO/ DISTO/ VESTÍBULO/ LINGUOANGULAR/TRANSALVEOLAR
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CLASSIFICAÇÃO ELABORADA POR PELL & GREGORY
3° MOLARES SUPERIORES
A) Profundidade do dente no interior do osso
POSIÇÃO A / B/ C
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Tipos de angulação
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ALTERAÇÕES NA ERUPÇÃO
CANINOS SUPERIORES
No sentido vestíbulo-palatino
Quanto à posição 
VERTICAL/ HORIZONTAL/ INCLINADO
Quanto à altura
BAIXA
ALTA
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