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���������� � � �������� �� �� � Profª. Eng. Maristâni G. S. Formigheri 2015 ��������������������������� � ��������������� � �������� �� �� � ��������������������������� ���������� � Perdas de carga Perda de Carga No capítulo anterior, o Teorema de Bernoulli foi considerado para fluidos ideais (fluidos com movimento permanente e desconsiderando a viscosidade e o atrito), onde a carga H era igual em (1) e em (2): Z1 + (p1/γγγγ) + (v12/2g) = Z2 + (p2/γγγγ) + (v22/2g) = H ���������� � Se o diâmetro da tubulação é constante, a velocidade de escoamento será constante e então as linhas de carga (cinética e piezométrica) serão paralelas. Agora, a Equação de Bernoulli é: Z1 + (p1/γγγγ) + (v12/2g) = Z2 + (p2/γγγγ) + (v22/2g) + hf = H “Para um escoamento contínuo e permanente, a carga total de energia em qualquer ponto de uma linha de corrente, é igual à carga total em qualquer ponto à jusante da mesma linha de corrente mais a perda de carga entre os dois pontos”. Então, a Diferença entre a Energia Inicial e a Energia Final de um líquido, quando o mesmo flui em uma tubulação de um ponto a outro é chamada “Perda de Carga ou Perda de Energia”. Essa diferença de energia que é dissipada sob a forma de calor, é de grande importância nos problemas hidráulicos e por isso ela precisa ser investigada ���������� Essa perda de energia por fricção ou por atrito ocorre da seguinte maneira: Observa-se que, junto às paredes da tubulação estabelece-se uma camada aderente estacionária, e praticamente não há movimento do líquido, então a velocidade se eleva de praticamente ZERO até o seu valor máximo junto ao eixo da tubulação, criando várias camadas em movimento com velocidades diferentes, ocasionando a dissipação de energia. A perda de carga é função dos elementos que interferem no deslocamento do líquido, como por exemplo: 1. a rugosidade da tubulação; 2. a viscosidade e a densidade do líquido; 3. a velocidade de escoamento e a turbulência do fluido; 4. a distância percorrida pelo fluido; 5. a mudança de direção do fluxo. ���������� � As perdas de carga podem ser: DISTRIBUÍDAS (ou contínuas): São perdas por resistência ao longo dos condutos, ocasionadas pelo movimento do líquido na própria tubulação. É uniforme em qualquer trecho de dimensões constantes e independe da posição da tubulação. Por isso são chamadas de perdas contínuas. LOCALIZADAS (ou acidentais): São perdas locais, provocadas pelas peças especiais e demais singularidades de uma instalação hidráulica, como por exemplo, curvas, registros, válvulas, tês, joelhos, etc. A perda de carga TOTAL é a soma das perdas distribuídas mais as perdas localizadas. As perdas localizadas são relativamente importantes no caso de tubulações curtas com peças especiais; ao passo que nas tubulações longas e de grandes diâmetros, o seu valor, freqüentemente, é desprezível comparado ao da perda pela resistência ao escoamento (distribuída ou contínua). ���������� CÁLCULO DA PERDA DE CARGA No cálculo das instalações elevatórias (bombas de recalque) e da rede de distribuição de água de uma edificação, é indispensável a determinação da perda de carga. A perda de carga unitária é determinada a cada metro de tubulação: se dividirmos a perda de carga hf pelo comprimento do conduto, temos a chamada PERDA DE CARGA UNITÁRIA (J) que representa a inclinação da linha de carga. O cálculo da Perda de Carga Total é realizado através da determinação da perda de carga distribuída e da perda de carga localizada. CÁLCULO DA PERDA DE CARGA ���������� � Para o cálculo da PERDA DE CARGA existem vários métodos considerados. Porém, eles podem ser divididos em: Método Racional (ou Universal); Métodos Empíricos. MÉTODO RACIONAL ou UNIVERSAL O Método Racional é aquele que utiliza a “Fórmula Universal da Perda de Carga” (determinada por Darcy e Weisbach em 1850), e é recomendado pelas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), como por exemplo, a NBR 5626/98 (Instalações Prediais de Água Fria), já que tem aplicabilidade prática ao exprimir a perda de carga em função da velocidade na tubulação. Este método serve para qualquer situação de diâmetro e para qualquer tipo de fluido. ���������� � O método recomendado pela NBR/5626/98 é o da fórmula universal, a qual é formada por: PERDAS DE CARGA DISTRIBUÍDAS (ou Contínuas) hf fx L D x V g = 2 2 Onde: hf - é a perda de carga em m.c.fluido f - fator de atrito ou coeficiente de arrasto do conduto (admensional); L - é o comprimento do conduto (m) D - é o diâmetro interno do conduto (m) V - é a velocidade média do escoamento (m/s) g - é a aceleração da gravidade. FÓRMULA UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA: A perda de carga unitária pelo método racional pode ser obtida através da fórmula PERDAS DE CARGA DISTRIBUÍDAS (ou Contínuas) Onde: J- é a perda de carga unitária em m.c.fluido/m K – Rugosidade interna da tubulação; D - é o diâmetro interno do conduto (m) Q - é a vazão (m³/s) FÓRMULA UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA: ���������� � Perda de Carga Localizada pelo Método da Fórmula Universal Onde: hf = perda de carga na singularidade; V = velocidade (m/s); g = aceleração da gravidade (m/s²); k = coeficiente equivalente próprio do elemento causador da perda que depende da geometria da singularidade (curva, registro, tê, etc) (Tabela). g Vkhf .2 ² = Perda de Carga Localizada pelo Método da Fórmula Universal – Comprimento Equivalente: f DkLe = Onde: Le = Comprimento equivalente; D = diâmetro da tubulação (m); f = calculado de acordo com o número de Reynolds; k = coeficiente equivalente próprio do elemento causador da perda que depende da geometria da singularidade (curva, registro, tê, etc) (Tabela). ���������� �� Dessa forma então o cálculo da perda de carga total em uma tubulação será dado por: g V D Lvirtualfhftotal 2 2 = ∑+= LeLL rvirtual Onde: Lr = Comprimento real da tubulação (m); Le= Comprimentos equivalentes das peças (m). MÉTODOS EMPÍRICOS Até agora, vimos o Método Racional ou Universal para calcular a Perda de Carga, com a utilização da Fórmula Universal. Entretanto, para sistemas mais complexos, do tipo rede de condutos, entre outros, torna-se praticamente inviável o cálculo através deste método, sem o uso de computador. . Por essa razão, as fórmulas práticas (empíricas) estabelecidas por pesquisadores em laboratórios, ainda são muito utilizadas, embora sejam mais restritas do que o método anterior, pois só podem ser empregadas dentro das condições limites estabelecidas nas suas experiências. ���������� �� Na impossibilidade de se obter a perda de carga pela fórmula universal, as normas da ABNT, especialmente a NBR 5626, aconselham a determinação utilizando as formulações a seguir (que são também as fórmulas mais utilizadas pelos projetistas, dentre todas as empíricas). MÉTODOS EMPÍRICOS Fair-Whipple-Hsiao É utilizada para o cálculo dos condutos de pequenos diâmetros das instalações prediais, ou seja, diâmetros de ½ a 4”. Após um grande número de experiências, conduzidas segundo a técnica mais avançada e sob um controle perfeito, Fair, Whipple e Hsiao propuseram fórmulas especiais que tem sido aceitas e recomendadas como as mais satisfatórias para pequenos diâmetros, incluindo as tubulações que conduzem água quente. Perda de carga Distribuída ���������� �� Para tubos de cobre e PVC conduzindo água fria a fórmula é: As fórmulas de Fair-Whipple-Hsiao são usadas na prática para tubulações de diâmetro até 4" 88.4 88.1 002021.0 D Q xJ = Para tubos de aço galvanizado e ferro fundido conduzindoágua fria a fórmula é: 75.4 75.1 00086.0 D Q xJ = onde: J é a perda de carga unitária em m.c.a.; Q é a vazão de água em m3/s; D é o diâmetro das tubulações em m. Para tubos de cobre, latão ou CPVC conduzindo água quente a fórmula é: 75.4 75.1 0007.0 D Q xJ = Perda de carga Distribuída A fórmula de Hazen-Williams para diâmetros acima de 2", mas na prática utiliza-se apenas acima de 4" 54.063.2279.0 xJxCxDQ = V xCxD xJ= 0 355 0 63 0 54. . . Onde: Q é a vazão de água em m3/s; D é o diâmetro das tubulações em m; V velocidade das tabulações em m; J é a perda de carga unitária em mca/m; C é o coeficiente que depende da natureza (material e estado) das paredes dos tubos. 87,485,185,1643,10 −−= xDxCxQJ ���������� �� Valores do coeficiente de resistência de Hazen - Williams Perda de carga Localizada O método dos comprimentos equivalentes consiste em substituir, para efeitos de cálculo, as singularidades por comprimentos equivalentes de tubos de igual perda de carga Para determinação dos comprimentos equivalentes usa-se as tabelas dos comprimentos equivalentes, dependendo da situação ���������� � Isso significa que, ficticiamente, seria como substituir, por exemplo, uma curva de 90 por um comprimento de conduto em metros, e a perda de carga contínua nesse comprimento equivalesse à perda localizada nessa curva de 90. Perda de carga Localizada hf 1 2 = perda de carga entre os pontos 1 e 2 de uma instalação (m); J = perda de carga unitária (m/m); Lv = comprimento virtual (m), é dado por: LV = LR + ∑ Le LR= comprimento real da tubulação (m); Le = comprimento equivalente da tubulação cuja perda de carga equivale àquela promovida pela singularidade substituída (com as Tabelas). LvJhf .21 =− Perda de carga Localizada ���������� �� Comprimentos equivalentes (Bocais e válvulas) Registro de Gaveta aberto: Registro de Gaveta fechando: ���������� � Registro Globo ou de Pressão: ���������� �� Registro Globo ou de Pressão: Válvulas de retenção: ���������� �� Conexões Conexões ���������� �� Válvulas de pé e crivo
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