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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL – SOEBRAS
FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
RESSOCIALIZAÇÃO ATRAVES DA EDUCAÇÃO NO PRESIDIO REGIONAL DE MONTES CLAROS
ANNY ARIADNE MESQUITA ALVES
ELIENAI SILVA LOPES
ROSILENE SILVA SANTOS
 MONTES CLAROS /MG 
2016
ANNY ARIADNE MESQUITA ALVES
 ELIENAI SILVA LOPES
ROSILENE SILVA SANTOS
RESSOCIALIZAÇÃO ATRAVES DA EDUCAÇÃO NO PRESIDIO REGIONAL DE MONTES CLAROS
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Curso de Graduação em Pedagogia nas Faculdades Integradas do Norte de Minas como requisito final para obtenção de título de licenciatura em Pedagogia.
Área de concentração: Educação e ressocialização.
Professora-orientadora: Ms. Rosilene Silva Santos.
 
 MONTES CLAROS /MG 
 2016
 
 RESUMO
 O objetivo desta pesquisa é analisar como projetos de ressocialização vêm minimizando o número de regressos ao sistema carcerário de Montes Claros. O projeto vem salientar a importância da educação no processo de ressocialização, da importância de uma estrutura adequada, de profissionais qualificados, de metodologias específicas para a realidade do detento. A dignidade humana engloba várias outras garantias do texto constitucional como à vida, inclusive dos que estão cumprindo pena por terem cometido conduta reprovável em sociedade. De acordo com o Pacto internacional sobre direitos civis e políticos no Art. 2°: “O direito à vida é inerente à pessoa humana, este direito deverá ser protegido pela lei, ninguém poderá ser arbitrariamente privado de sua vida.” As políticas públicas que amparam a educação carcerária e a ressocialização existem e devem ser postas em prática. Trata-se de um estudo de caráter prospectivo, descritivo, corte transversal e análise qualitativa. A análise será feita no Presídio Regional de Montes Claros, onde a estrutura educacional será analisada, como também os projetos educacionais, cursos de profissionalização como um todo na perspectiva de um trabalho que venha somar ao trabalho já existente ofertado pelo sistema educacional do presídio.
	
Palavras chave: Educação Penitenciária. -Ressocialização- Superação.
1 INTRODUÇÃO
 Falar de ressocialização no contexto brasileiro desmerece a realidade da sua importância tendo em vista que a prática muito difere da teoria, que na maioria dos estados brasileiros não vem alcançando sua finalidade. Ressocializar,ou seja tornar sociável aquele que desviou por meio de condutas reprováveis pela sociedade,é um direito previsto pela lei que não beneficia somente o detento como também a sociedade que o recebera na vigência de uma nova conduta.
A Lei de Execução Penal n° 7.210 de 1984 (LEP) trouxe, um avanço na legislação, pois garante o respeito aos direitos dos detentos, impedindo assim, tratamento individualizado e a negligencia quanto aos direitos ligados à educação, saúde, e reinserção a sociedade.
 Ainda acredita-se que a LEP é uma lei voltada apenas para punição do detento, e em muitos casos ela (lei) só é avaliada nesse quesito deixando a desejar na parte em que prima pela ressocialização dos condenados. O ambiente carcerário por si só não possibilita condições para reabilitar o recluso devido às condições materiais e humanas das prisões, o que impossibilita a realização do objetivo reabilitador, e se o ordenamento jurídico possui a LEP como um dos únicos meios legais para cumprir a função ressocializadora, é necessário que ela seja cumprida nos sistemas carcerários brasileiros como um todo, respeitando e sendo colocado em prática, o que não tem sido observado na maioria dos Estados brasileiros.
 Para Foucault (1987), a privação de liberdade, é um castigo imputado a todos e salienta que essa é um bem pertencente a todos da mesma maneira, e perdê-la tem, o mesmo preço para todos. Ao retirar a liberdade do condenado, a prisão parece traduzir concretamente a ideia de que a infração prejudicou, além da vítima, toda a sociedade.
O artigo não tem a intenção abordar o motivo da detenção, mas sim salientar a importância da reinserção do detento à sociedade, com possibilidades reais de se inserir ao mercado de trabalho, abandonando a vida de crimes, respeitando direitos e deveres, com a iminência de uma nova vida. 
A educação, ofertada aos detentos é uma grande oportunidade de mudança para o indivíduo, pois preserva uma parcela de sua dignidade e a manutenção de indispensáveis relações sociais com o mundo, o que contribui para uma reintegração à sociedade, porem a qualidade da educação ofertada em muitas escolas prisionais não é adequado, poucas ofertam educação de qualidade, material didático ou professores qualificados e capacitados para tal.
A importância da educação e profissionalização dos detentos é o ponto de partida para o êxito no processo de ressocialização, para Mirabete (2007) “a habilitação profissional é uma das exigências das funções da pena, pois facilita a reinserção do condenado no convívio familiar e social a fim de que ela não volte a delinquir.”
Analisando as políticas de segurança pública que vigoram no Brasil, a tentativa de harmonizar os novos parâmetros de uma segurança cidadã dentro do contexto carcerário – salientam-se as dificuldades enfrentadas para que os direitos humanos, que são historicamente conhecidos, tomem um contorno ainda maior na realidade prisional. É necessário que os direitos desses cidadãos sejam respeitados e postos em prática como afirma as formas de assistência aos presos. De acordo com o Art. 11 da LEP são direitos do detendo acesso a “material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa”, aduz, com este artigo que a reabilitação social constitui uma finalidade do sistema de execução penal e que os presos devem ter o direito aos serviços obrigatoriamente oferecidos pelo Estado dentro das penitenciárias, mas o enfoque maior a ser visto será o enfoque educacional.
Os exemplos do fracasso na educação em alguns sistemas prisionais são quase sempre os mesmos: a superlotação, a falta de uma política efetiva de reinserção social, a constante violação de direitos dos presos, a pouca atenção aos egressos, uma metodologia que adéque à realidade dos detentos às poucas ferramentas de inteligência penitenciária e as condições precárias de trabalho dos agentes do Sistema penitenciário como a falta de capacitação. No tocante a resolução de 2 de Maio de 2010,
Art. 1º Ficam estabelecidas as Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos privados de liberdade em estabelecimentos penais, na forma desta Resolução. Art. 2º As ações de educação em contexto de privação de liberdade devem estar calcadas na legislação educacional vigente no país, na Lei de Execução Penal, nos tratados internacionais firmados pelo Brasil no âmbito das políticas de direitos humanos e privação de liberdade, devendo atender às especificidades dos diferentes níveis e modalidades de educação e ensino e são extensivas aos presos provisórios, condenados, egressos do sistema prisional e àqueles que cumprem medidas de segurança.
Dentre as ações do governo brasileiro que buscam melhorias no processo de ressocialização destacam-se a instituição do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) em 1994, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) de 2007, a elaboração do Plano Diretor do Sistema Penitenciário Brasileiro em 2008, a realização da 1ª Conferência Nacional da Segurança Pública (CONSEG) em agosto de 2009, dentre outras.
O decreto 1.093/94, que regulamentou o FUNPEN, dispôs que, dentre outrasfinalidades, os recursos do fundo deverão ser aplicados na formação cultural e educacional do condenado e do internado. O PRONASCI incluiu dentre suas diretrizes a ressocialização dos indivíduos privados da liberdade mediante a implementação de projetos educativos e profissionalizantes, Um dos elementos comuns nesse rol de iniciativas é o fomento à educação no processo de ressocialização do indivíduo privado da liberdade.
 Outra medida importante para o processo de ressocialização é o Plano Diretor do Sistema Penitenciário Brasileiro incluiu dentre suas 22 metas basilares, a educação e profissionalização de apenados e a criação de espaços literários nos estabelecimentos prisionais, segundo afirma Marcão (2009), a Lei nº 7.210/84 (Lei de Execução Penal - LEP) não busca apenas a prevenção, mas também a humanização, e quando esta prevenção especial se foca na pessoa do condenado, estimula-se esse a comportar-se de acordo com os valores eleitos pelo sistema, respeitando os bens jurídicos tutelados pela norma, inclusive o suporte para o seu retorno à sociedade, evitando que o mesmo volte a delinquir (MASSUD, 2009)
A educação na prisão é um poderoso instrumento para a ressocialização e reconstrução da dignidade do detento, é amplo o reconhecimento, no ordenamento jurídico brasileiro, da importância do direito à educação prisional e da necessidade da busca pela efetividade desse direito, como se desprende do princípio constitucional da universalidade da educação, das normas específicas que disciplinam a educação na prisão constante na lei de execuções penais das resoluções do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e dos diversos programas e projetos voltados à afirmação dos direitos de cidadania no cárcere. (LEP, 7.2010/84).
É possível citar com segurança motivos pelos quais muitos desses indivíduos retornam a prisão; primeiro o poder disciplinador que os torna em muitos casos agressivos e mais fechados à ressocialização, violências veladas que acontece nos cárceres, o preconceito geral que os torna economicamente inúteis na sociedade tendo em vista que a maioria não completou os estudos, a sociedade não emprega ex-presidiários. As facilidades que o mundo do crime oferece, torna-se a opção mais fácil e “rentável”, já que as opções para mudança em muitos casos não lhes são oferecidas. O grande doutrinador Mirabete (2002), afirma que
A ressocialização não pode ser conseguida numa instituição como a prisão. Os centros de execução penal, as penitenciárias, tendem a converter-se num microcosmo no qual se reproduzem e se agravam as grandes contradições que existem no sistema social exterior (...). A pena privativa de liberdade não ressocializa, ao contrário, estigmatiza o recluso, impedindo sua plena reincorporação ao meio social. A prisão não cumpre a sua função ressocializadora. Serve como instrumento para a manutenção da estrutura social de dominação.
Faz se necessária uma política pública com mobilidade social, com maior assistência ao que realmente vai fazer diferença na vida do individuo recluso e isso é difícil de ser implantado. A retirada do sujeito do convívio social sem nenhum projeto de intervenção não possibilita a reabilitação que utilize de uma metodologia adequada não vai resolver a situação, isso apenas cria uma situação endêmica, pois o preso fica recluso sem as assistências necessárias, sofre agressão física e moral e em muitos casos, sem assistência psicológica, e educacional adequada. Mirabete (2007) afirma que “a habilitação profissional é uma das exigências das funções da pena, pois facilita a reinserção do condenado no convívio familiar e social a fim de que ela não volte a delinquir.”
O Art. 17 da LEP assegura que a assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado. 
A educação é tão importante que a própria Constituição Federal no art.205, reza que é um direito de todos e dever do Estado e deve ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa e assim a qualificando para o trabalho.
Torna-se difícil haver uma mudança se nada de concreto é feito e assim, a violência continua sendo um fator determinante em todo o processo prisional. Tendo em vista que o indivíduo encarcerado tem seus direitos garantidos por lei, direitos que se fossem respeitados desde a infância reduziria em grande quantidade o número de penitenciárias, pois haveria escolas suficientes e educação de qualidade. A LEP é uma lei avançada, porém ainda não conhecida por todos e não posta totalmente em prática, se fosse aplicada, traria grandes resultados para o enfretamento da violência e criminalidade, haja vista que, essa lei é um instrumento de preparação para o retorno do recluso ao convívio social. O cumprimento da Lei não trás apenas benefício para o apenado, mas para a sociedade que poderá recebê-los pós-cárcere ressocializado, com novas possibilidades de uma vida digna e não mais agressivo do que quando entrou
A educação básica é de suma importância não só para o homem livre, mas também para àquele indivíduo que se encontra privado de sua liberdade, constituindo-se, neste aspecto, como um elemento do tratamento penitenciário como meio para a reintegração do indivíduo ao meio social. A educação é garantida para todas as pessoas e está direcionada para o pleno desenvolvimento da personalidade do ser humano e o fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais. Segundo BITENCOURT (2007),
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, inciso XLIX dispõe que “é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral” e também proíbe em seu mesmo artigo, inciso XLVII a aplicação de penas cruéis e degradantes. É de salientar também que o artigo 1º da Lei de Execução Penal dispõe a necessidade de proporcionar condições favoráveis para a harmônica integração social entre os presos, evidenciando-se, assim, a total proibição de tratamentos desumanos que violem a dignidade da pessoa.
 A lei de execução penal é clara quando salienta que mesmo o apenado tendo seus direitos garantidos por lei, e é necessário que esses direitos venham se cumprir, principalmente no processo de ressocialização que alem de beneficiar a apenado também beneficia a sociedade já que este terá seu retorno à sociedade com maiores chances de uma mudança positiva em sua conduta.
	O trabalho prisional oferece ao detento o direito da remissão da pena, isto é, o condenado pode reduzir pelo trabalho o tempo de duração da pena privativa de liberdade. De acordo com a LEP, Art. 126 parágrafo 1°, a cada três dias trabalhado é remido um dia da pena. A remissão é um estímulo para abreviar o cumprimento da sanção e assim alcançar a liberdade condicional ou definitiva. Para Maria da Graça Morais Dias apud MIRABETE (2007) a remissão trata-se de um trabalho completo “pois reeduca ao delinqüente, prepara-o para sua incorporação à sociedade, proporcionando meios para reabilitar-se diante de si mesmo e da sociedade, disciplina sua vontade, favorece a sua família e, sobretudo abrevia a condenação, condicionando esta ao próprio esforço do apenado”.
	A educação inserida nos centros penitenciários é importante não só para àqueles que estão submetidos à pena restritiva de liberdade, mas também para toda a sociedade, uma vez que, inserindo conhecimento para as pessoas que tiveram um comportamento anti-social, reprovado por toda a sociedade, será mais eficaz a tentativa de se reeducar tais indivíduos, possibilitando melhor convivência quando ao retorno à sociedade e permitindo maior chance para o mercado de trabalho.
	A ressocialização no Presídio regional de Montes esta longe se adaptar as necessidades e as Lei que asseguram a educação e a profissionalização dos detentos, o presídio não possui sala de aula adequada, material didático nem para os detentos nem para os professores, a sala improvisada não comporta um numero maior de alunos o que priva muitos do acesso a educação no período de detenção.A educação ofertada não sana as necessidades da população carcerária, pois a escola do presídio oferece apenas os anos iniciais e a maior demanda esta no ensino médio e nos cursos profissionalizantes, as necessidades educacionais do presídio são inúmeras, como é inúmera a quantidade de egressos ao sistema prisional, que saem do presídio e pouco tempo depois retornam na maioria das vezes tendo cometido o mesmo delito. A Lei nº 7.210/84, Lei de Execução Penal, artigo 10º cita que “a assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. Parágrafo único: A assistência estende-se ao egresso.”
 É importante evidenciar que a maioria dos presos hoje são reflexos de uma má educação social, isto é não tiveram oportunidade de freqüentar escolas sejam públicas ou privadas ou mesmo não se interessaram pelos estudos, e, diante desta realidade, acabam partindo para a delinquência,pois muitas vezes vem de um lar desestruturado e desconhecem o que é moral ou imoral, pois a orientação destes princípios deveriam ter sido fundada no seio familiar e na escola. 
 É importante salientar que a profissionalização de detentos facilita a reintegração ao mercado de trabalho, pois assim eles aprendem um ofício que poderá ter continuidade quando for egresso do sistema penitenciário, o presídio oferece curso profissionalizante no período das férias, pois só possui uma sala que durante o ano é utilizada para as aulas, na maioria das vezes a aula é ministrada por agentes penitenciários, mas a precariedade também chega aos cursos profissionalizantes, pois quando tem material didático falta material para a aula pratica.
A maior parte dos apenados quando saem se depara com a realidade do desemprego, preconceito, da falta de moradia e da falta de apoio da família, aliados à ausência de oportunidade para desempenhar uma atividade lícita, no intuito de obter um sustento mínimo que seja ocasionando a reincidência criminal. Ao oferecer uma formação profissional como direito do preso e como dever do Estado pode-se qualificá-lo profissionalmente, principalmente se o ilícito que levou a cumprir a pena tenha sido consequência de não habilitação educacional ou profissional, pois assim facilita um futuro para o egresso mais favorável a reinserção social, e ainda previne a reincidência, o que esta longe de acontecer com a precariedade nos projetos de ressocialização na Cidade de Montes Claros, como também em outros Estados.
MATERIAIS E MÉTODOS 
O estudo apresenta caráter retrospectivo, descritivo, corte transversal e análise quantitativa utilizando como método de investigação um questionário. 
Uma vez que o estudo foi autorizado quanto sua realização pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Associação Educativa do Brasil - CEP - SOEBRAS deu-se a coleta de dados. Para tal, as duas estudantes-pesquisadoras envolvidas na pesquisa, apresentaram à diretora o parecer consubstanciado emitido pelo Comitê de Ética e Pesquisa e entregou-lhe o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para participar do estudo.
Foram selecionados 20 detentos freqüentes a escola do presídio Regional de Montes Claros previamente autorizados pelo CTC (conselho técnico de classificação), aos detentos foram convidados a responderem um questionário contendo questões de múltipla escolha com duração mínima de 15 minutos.
Os dados foram selecionados, a fim de se evitarem informações distorcidas ou confusas. Em seguida foram classificados para posterior análise quantitativa. Depois, tabulados em tabelas e gráficos, para facilitar a análise e interpretação. A tabulação foi feita num primeiro momento de forma manual e depois eletronicamente, em planilhas do programa de computador denominado Excel. Enfim, os dados assim selecionados, codificados e tabulados foram interpretados com a finalidade de responder aos questionamentos e à problemática apontada neste trabalho, vinculando essas interpretações a conhecimentos e estudos bibliográficos relativos ao tema proposto.
Estudo autorizado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Associação do Brasil - CEP/SOEBRAS com parecer consubstanciado número.........., tendo sido garantido aos sujeitos amostrais e à instituição envolvida na pesquisa, a preservação dos dados, confidencialidade pela participação no estudo e sigilo das informações relativas à identidade civil e jurídica.
RESULTADOS E DISCURSSÃO
A pertinência deste estudo é salientar a necessidade do cumprimento das Leis que garantem projetos de ressocialização,educação de qualidade e reinserção eficaz do ex detento a sociedade.
O perfil dos participantes da pesquisa é basicamente o mesmo, são egressos do sistema prisional, justificam que a falta de oportunidade de emprego, qualificação profissional e apoio família foram pontos de impulsionadores a detenção, a maioria não completou os estudos, alguns mal sabem ler, julgam de grande importância o acesso a educação acreditando ela possibilita sim uma reinserção plena a sociedade deixando para trás a vida de delinqüência. Todos os reeducandos que responderam o questionário acreditam que a educação carcerária é sim importante para o processo de ressocializaçao,tendo em vista que apenas um diz que freqüenta as aulas por remissão de pena.

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