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UNIVERSIDADE VILA VELHA ENGENHARIA CIVIL ANELIZA FIORIO PANCINI MARINA SOUZA LUCAS MÔNICA MARQUES PEREIRA RAIZA PINA VAZ PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS: INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA E DE ÁGUA QUENTE VILA VELHA 2018 ANELIZA FIORIO PANCINI MARINA SOUZA LUCAS MÔNICA MARQUES PEREIRA RAIZA PINA VAZ PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS: INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA E DE ÁGUA QUENTE Trabalho apresentado ao curso de Engenha- ria Civil da Universidade Vila Velha como requisito parcial da nota da disciplina de Ins- talações Hidrossanitárias sob orientação da professora Marisleide Garcia de Souza. VILA VELHA 2018 Lista de ilustrações Figura 1 – Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local . . . . . . . . 9 Figura 2 – Consumo predial diário (valores indicativos) . . . . . . . . . . . . . . 10 Figura 3 – Esquematização dos reservatórios superior e inferior . . . . . . . . . 12 Figura 4 – Ábaco para cálculo das tubulações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Figura 5 – Escolha do diâmetro a partir do ábaco de Fair-Whipple-Hsiao . . . . 14 Figura 6 – Perdas de cargas localizadas - equivalência em metros . . . . . . . 18 Figura 7 – Comprimento equivalente na tubulação de recalque . . . . . . . . . 19 Figura 8 – Definição da perda de carga pelo ábaco de Fair-Whipple-Hasiao . . 19 Figura 9 – Comprimento equivalente na tubulação de sucção . . . . . . . . . . 20 Figura 10 – Curva da bomba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Figura 11 – Especificação da bomba escolhida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Figura 12 – Dimensionamento de ramais e sub-ramais de água quente . . . . . 23 Lista de quadros Quadro 1 – Consumo diário de água no edifício . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Quadro 2 – Capacidade de reservatórios inferior e superior . . . . . . . . . . . 11 Quadro 3 – Dimensões esperadas para os reservatórios. . . . . . . . . . . . . 12 Quadro 4 – Quadro de referência para escolha dos diâmetros . . . . . . . . . . 15 Quadro 5 – Dimensionamento do ramal e sub-ramal do pavimento Cobertura/Lazer 15 Quadro 6 – Dimensionamento do ramal e sub-ramal do pavimento 6º Pavimento 15 Quadro 7 – Dimensionamento do ramal e sub-ramal do pavimento Tipo . . . . 16 Quadro 8 – Dimensionamento do ramal e sub-ramal do pavimento Térreo . . . 16 Quadro 9 – Dimensionamento da coluna de distribuição de água fria . . . . . . 17 Quadro 10 – Dimensionamento da coluna de distribuição de água quente . . . . 23 Sumário 1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.1 TERMINOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3 DADOS DO PROJETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 4 MEMORIAL DE CÁLCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 4.1 DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA . . . . . 9 4.1.1 Consumo predial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 4.1.2 Volume de reservação de água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 4.1.3 Dimensionamento dos encanamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 4.1.3.1 Estimativa das vazões pelo método do Consumo Máximo Provável . 13 4.1.3.2 Dimensionamento do ramal externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 4.1.3.3 Dimensionamento de ramais internos e sub-ramais . . . . . . . . . . 15 4.1.3.4 Dimensionamento da coluna de distribuição de água fria . . . . . . . 16 4.1.4 Sistema elevatório de água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 4.2 ÁGUA QUENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 4.2.1 Dimensionamento dos encanamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 4.2.1.1 Dimensionamento de ramais internos e sub-ramais . . . . . . . . . . 23 4.2.1.2 Dimensionamento da coluna de distribuição de água quente . . . . . 23 5 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 5 1 INTRODUÇÃO As instalações hidrossanitárias compreendem subsistemas de uma edificação para a correta captação, transporte e armazenagem de fluidos. Constituem o sistema de uma instalação hidráulica as instalações de água fria, instalações de água quente, instalações de esgoto sanitário, instalações de água pluvial e combate a incêndio. A instalação predial de água fria, objeto desde trabalho, constitui-se no conjunto de tubulações, equipamentos e reservatórios destinados ao abastecimento dos apare- lhos e pontos de utilização de água da edificação, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento. Para o abastecimento podem ser empregados quatro tipos de sistemas: hidropneumáticos, mistos, indiretos ou diretos, sendo este último caracterizado pela dispensa dos reservatórios. A norma que fixa as exigências e recomendações relativas a projeto, execução e manutenção é a NBR 5626, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Também será contemplada neste trabalho a instalação predial de água quente, nor- malizada pela NBR 7198:1993 (Projeto e execução de instalações prediais de água quente). Deve ser projetada totalmente separada do sistema de água-fria e de modo a garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente e temperatura controlável, com segurança, aos usuários, com as pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários e das tubulações. 1.1 TERMINOLOGIA • Ramal predial- tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial (hidrômetro) ; • Alimentador predial : tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira derivação ou válvula de flutuador do reservatório ; • Conjunto elevatório : sistema de elevação de água; • Barrilete : conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição; • Coluna de distribuição : tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais; • Ramal : tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais; • Sub-ramais : tubulação que liga o ramal à peça de utilização; Capítulo 1. INTRODUÇÃO 6 • Ponto de utilização : extremidade de jusante do sub-ramal; • Consumo diário: valor médio de água consumida num período de 24 horas em decorrência de todos os usos do edifíci1no período; • Extravasor: Tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água dos reservatórios e das caixas de descarga; • Reservatório inferior: reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatória, destinado a reservar água e a funcionar como poço de sucção da instalação elevatória; • Reservatório superior: reservatório ligado ao alimentador predial ou à tubulação de recalque, destinado a alimentar a rede predial de distribuição; • Instalação elevatória: conjunto de tubulações, equipamentos e dispositivos desti- nados a elevar a água para o reservatório. • Aquecedor: aparelho destinado a aquecer a água. • Aquecedor de acumulação: aparelho que se compõe de um reservatório dentro do qual a água acumulada é aquecida. • Aquecedor instantâneo: aparelho que não exige reservatório, aquecendo a água quando de sua passagem por ele. • Dispositivo anti-retorno: dispositivo destinado a impedir o retorno de fluídos para a rede de distribuição. • Dispositivo de pressurização: dispositivo destinado a manter sob pressão a rede de distribuição predial, composto de tubulação, reservatórios, equipamentos e instalação elevatória. • Isolamento térmico: dispositivo utilizado para reduzir as perdas de calor ao longo da tubulação condutora de água quente. Misturador: dispositivo que mistura água quente e fria. • Reservatório de água quente: reservatório destinado a acumular água quente a ser distribuída. • Respiro: dispositivo destinado a permitir a saídade ar e/ou vapor de uma instalação. 7 2 OBJETIVOS O presente memorial apresenta os cálculos realizados para o dimensionamento da instalação predial de água fria e quente do edifício residencial proposto, contem- plando os seguintes ítens constituintes do sistema de abastecimento de água: ramais externo e interno, dimensionamento de reservatórios, dimensionamento dos conjuntos elevatórios (tubulações de sucção e recalque) e dimensionamento das tubulações de água fria e de água quente (coluna de distribuição, ramais e sub-ramais). 8 3 DADOS DO PROJETO Como parâmetros para o dimensionamento das instalações, a água para ali- mentação dos apartamentos e pontos específicos será distribuída por uma coluna e o método de aquecimento da água foi definido como Boyler instalado na cobertura. A rede de distribuição predial será alimentada por distribuidor público, através de um sistema indireto de distribuição. Serão dimensionados dois reservatórios, um inferior e outro superior, sendo imprescindíveis as bombas de recalque. Foi definido também o consumo médio per capita de 210L/hab.dia. 9 4 MEMORIAL DE CÁLCULO 4.1 DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA 4.1.1 Consumo predial Para cálculo do consumo predial diário, estima-se que cada quarto social seja ocupado por duas pessoas e cada quarto de serviço, por uma pessoa. Em caso de falta de outra indicação, consideram-se as taxas de ocupação para os prédios públicos ou comerciais de acordo com a tabela: (CREDER, 2006). De acordo com Macintyre (1990), é estimado um consumo diário de 100 litros por automóvel em pavimentos garagem. Figura 1 – Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local Creder (2006) Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 10 Figura 2 – Consumo predial diário (valores indicativos) Macintyre (1990) Dessa forma, chegou-se aos seguintes resultados, conforme mostrado no qua- dro 1: Quadro 1 – Consumo diário de água no edifício O valor do consumo diário é utilizado no dimensionamento do ramal predial, hidrômetro, ramal de alimentação, instalação de recalque e reservatórios. Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 11 4.1.2 Volume de reservação de água Enquanto em alguns países da Europa e nos Estados Unidos o abastecimento de água é feito diretamente pela rede pública, as edificações brasileiras, normalmente, utilizam um reservatório superior, o que faz com que as instalações hidráulicas fun- cionem sob baixa pressão. Para compensar a falta de água na rede pública devido às falhas existentes no sistema de abastecimento e na rede de distribuição, é de boa norma o dimensionamento de reservatórios com capacidade suficiente para cerca de dois dias de consumo diário: reservatório inferior deve armazenar 3/5 e o superior, 2/5 do consumo. Dessa forma, tem-se: - Reservatório inferior: V =3 x 103880/ 5 V =62328 L - Reservatório superior: V =2 x103880/ 5 V =41552 L Quadro 2 – Capacidade de reservatórios inferior e superior Com estes valores, serão dimensionadas duas unidades iguais para cada reser- vatório que comportarão no total o volume encontrado. Os reservatórios serão moldados in loco, cuja fórmula para o dimensionamento é: V = C × H x L Onde: V= capacidade do reservatório (m³) Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 12 C=comprimento do reservatório (m) H=altura do reservatório (m) L=largura do reservatório (m) Logo, fixando o comprimento e largura dos reservatórios, dimensões essas for- necidas pela planta arquitetônica, obtém-se os seguintes resultados para as alturas do nível d’água: Quadro 3 – Dimensões esperadas para os reservatórios. Destaca-se que os reservatórios serão de concreto armado e que do reservató- rio elevado partirá a rede de distribuição interna por gravidade. Segue esquematização dos reservatórios na imagem a seguir: Figura 3 – Esquematização dos reservatórios superior e inferior Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 13 4.1.3 Dimensionamento dos encanamentos 4.1.3.1 Estimativa das vazões pelo método do Consumo Máximo Provável Para estimativa da vazão instantânea esperada com o uso normal dos apare- lhos, ou seja, levando-se em conta o uso não simultâneo dos aparelhos, utiliza-se a expressão retirada da Norma NRB-5626, que associa a vazão com “pesos” atribuídos às peças de utilização. É utilizado para dimensionar as canalizações principais, tais como: barrilete, colunas e ramais de distribuição. Segue a expressão: Q = 0, 3 √ Sp onde: Q é a vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo; ΣP é a soma dos pesos relativos de todas as peças de utilização alimentadas pela tubulação considerada. De acordo com CREDER (2006), de posse desses dados é organizado um ábaco que fornece as vazões em função dos pesos. Conhecidas as vazões, pode-se fazer um pré-dimensionamento dos encanamentos pela “capacidade de descarga dos canos”, de acordo com ábacos como mostrado na figura 4. Figura 4 – Ábaco para cálculo das tubulações Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 14 4.1.3.2 Dimensionamento do ramal externo Para o dimensionamento do ramal externo, calcula-se a vazão mínima para os sistemas de distribuição indireta (com reservatório). A expressão é dada por: Q = C86400 Sendo Q a vazão mínima em L/s e C o consumo diário em L. A NBR-5626 recomenda que a velocidade máxima no ramal predial seja de 1m/s e a mínima de 0,6m/s. Assim, com a vazão mínima e a velocidade máxima, e obtém-se o diâmetro do ramal no ábaco de Fair-Whipple-Hsiao, conforme mostrado na figura 5. Figura 5 – Escolha do diâmetro a partir do ábaco de Fair-Whipple-Hsiao Como o consumo diário calculado foi de 103880L/dia, tem-se que Q=1,2m/s. Logo, pelo ábaco obtém-se um diâmetro de 40 mm. Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 15 4.1.3.3 Dimensionamento de ramais internos e sub-ramais Os ramais internos e sub-ramais foram dimensionados de acordo com o Método do Consumo Máximo Provável, como abordado anteriormente. Os diâmetros de refe- rência foram retirados do livro Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais – Macyntire, 4ªed.: 2010, pág 46. Quadro 4 – Quadro de referência para escolha dos diâmetros Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais – Macyntire, 4ªed.: 2010, pág 46. Quadro 5 – Dimensionamento do ramal e sub-ramal do pavimento Cobertura/Lazer Quadro 6 – Dimensionamento do ramal e sub-ramal do pavimento 6º Pavimento Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 16 Quadro 7 – Dimensionamento do ramal e sub-ramal do pavimento Tipo Quadro 8 – Dimensionamento do ramal e sub-ramal do pavimento Térreo 4.1.3.4 Dimensionamento da coluna de distribuição de água fria As colunas de alimentação derivam do barrilete e descem verticalmente para alimentar as tubulações que partem das colunas e alimentam os aparelhos. São dimensionadas trecho por trecho, e, para isso, será útil já dispormos do esquema venical da instalação, com as peças que serão atendidas em cada coluna. O dimensionamento também é feito através do método do Consumo Máximo Provável. Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 17 Quadro 9 – Dimensionamento da coluna de distribuição de água fria 4.1.4 Sistema elevatório de água A Vazão de descarga da bomba foi calculada a partir da NBR 5626:1982 como 15% da descarga da bomba ou considerando 3 períodos de aproximadamente 1 hora e 30 minutos de alimentação: • Funcionamento da bomba(pág 30 – Macintyre): 1 : 30hx3perodos = 4, 5h • Capacidade da bomba: Q = consumo diriofuncionamento da bomba⇒Q = 103880 4,5 ⇒Q = 23084, 44L/h ou: Q = capacidade da bomba ∗ 0, 15⇒Q = 103880, 0 ∗ 0, 15⇒Q = 15582, 0L/h Utilizando a pior situação: Q = 23084, 44L/h • Taxa de funcionamento diário: X = funcionamento da bomba24 ⇒X = 4,5 24 X = 0, 1875 Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 18 • Descarga da bomba: Q = 23084,44∗10 −3 3600s m 3⇒Q = 0, 0064m3/s • Diâmetro de recalque: Dr = 1, 3 ∗ √Q ∗ 4√X⇒Dr = 1, 3 ∗ √ 0, 00641 ∗ 4√0, 1875 Dr = 0, 6849m = 68, 49mm⇒Dr ∼= 75mm • Diâmetro de sucção: imediatamente um diâmetro comercial acima do diâmetro de sucção: Ds = 100mm • Velocidade de recalque: Q = V ∗ A⇒V = 0,00641 Π∗0,752 4 ⇒V = 1, 5m/s • Recalque: Comprimento real da tubulação:L = (10, 82− 1, 10) + 1, 00 + 0, 50 + 3, 06 + (7 ∗ 3, 06) + 1, 50 + (55, 37− 52, 31) + (57, 67− 33, 37) + (60, 69− 57, 67) + 1, 50 L = 42, 07m Comprimento equivalente da tubulação: Figura 6 – Perdas de cargas localizadas - equivalência em metros Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 19 Figura 7 – Comprimento equivalente na tubulação de recalque Comprimento total: L = 47, 02 + 155, 20⇒L = 202, 22m Logo, pelo ábaco de Fair-Whipple-Hsiao: J = 0, 026m/m Figura 8 – Definição da perda de carga pelo ábaco de Fair-Whipple-Hasiao Logo, Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 20 Jur = J ∗ L⇒Jur = 0, 026 ∗ 202, 22⇒Jur = 5, 26m • Velocidade de sucção: V = 0, 00641pi*1,024⇒V = 0, 82m/s • Sucção: Comprimento real da tubulação: L = 2, 00 + 0, 25 + 0, 25 + 6, 20 + 1, 50 L = 10, 20m Comprimento equivalente da tubulação: Figura 9 – Comprimento equivalente na tubulação de sucção Comprimento total: L = 10, 20 + 34, 80⇒L = 45, 0m Pelo ábaco de Fair-Whipple-Hsiao: J = 0, 006m/m Jus = 45, 0 ∗ 0, 006⇒ Jus = 0, 27m Assim, Hman= Hg+(Jur+ Jus) A altura geométrica é dada pela diferença de altura do nível d’água do reserva- tório inferior até o nível d’água do reservatório superior. Hg = 39, 33m Hman = 39, 33 + (5, 26 + 0, 27)⇒Hman = 44, 86m Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 21 Figura 10 – Curva da bomba Com base nas informações do fabricante, a bomba escolhida foi a Fal ASM 32-160 com 3500rpm. Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 22 Figura 11 – Especificação da bomba escolhida O rendimento da bomba será n = 27%. Assim, a potência será: P = g∗Q∗Hman75nb ⇒ 1000∗0,00641∗44,86 75∗0,27 ⇒P = 14, 2CV 4.2 ÁGUA QUENTE O abastecimento de água quente será pelo sistema de aquecimento central do edifício, em que haverá uma instalação geral de onde partirão as ligações de água quente para as diversas unidades do edifício. O dimensionamento é feito de forma similar ao feito para o sistema de água fria, ou seja, através no método do Consumo Máximo Provável. Capítulo 4. MEMORIAL DE CÁLCULO 23 4.2.1 Dimensionamento dos encanamentos 4.2.1.1 Dimensionamento de ramais internos e sub-ramais Figura 12 – Dimensionamento de ramais e sub-ramais de água quente 4.2.1.2 Dimensionamento da coluna de distribuição de água quente Quadro 10 – Dimensionamento da coluna de distribuição de água quente 24 5 Bibliografia CREDER, H.Instalações Hidráulicas e Sanitárias. GEN: Grupo Editorial Nacional, 6ª Edição, 2006. Macintyre, J. Archibald. Instalações Hidáulicas Prediais e Industriais. GEN: Grupo Editorial Nacional, 4ª Edição, 2013. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação Predial de Água Fria. Rio de Janeiro, 1998. . 17 Folha de rosto Lista de ilustrações Lista de quadros Sumário INTRODUÇÃO TERMINOLOGIA OBJETIVOS DADOS DO PROJETO MEMORIAL DE CÁLCULO DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA Consumo predial Volume de reservação de água Dimensionamento dos encanamentos Estimativa das vazões pelo método do Consumo Máximo Provável Dimensionamento do ramal externo Dimensionamento de ramais internos e sub-ramais Dimensionamento da coluna de distribuição de água fria Sistema elevatório de água ÁGUA QUENTE Dimensionamento dos encanamentos Dimensionamento de ramais internos e sub-ramais Dimensionamento da coluna de distribuição de água quente Bibliografia
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