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Estratégias de Avaliação em Psicologia Clínica

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Psicodiagnóstico 
Estratégias de avaliação: Perspectivas em psicologia clínica 
Os primeiros testes psicológicos começaram a surgir entre o fim entre o fim do século XIX e o início do século XX época que marcou a inauguração do uso dos estes psicológicos. Hoje o profissional tem os testes psicológicos como importantes ferramentas de trabalho sendo um complemento na avaliação, mas por muito tempo eram chamados de testólogos. A testagem pode ser um passo importante do processo, mas constitui apenas um dos recursos de avalição psicológica, feita com propósitos clínicos.
Estratégias de avaliação psicológica usada como expressão cada vez mais utilizadas na literatura específica, aplicam-se uma variedade de abordagens e recursos à disposição do psicólogo no processo de avaliação.
A avaliação psicológica foi fundamentalmente influenciada, durante o século XX, pelas principais correntes de pensamentos que salientaram, cada uma, a primazia do comportamento, do afeto e da cognição, na organização e no funcionamento do psiquismo humano.
As linhas de pensamento corresponderam, originalmente, estratégias de avaliação específica, isto é métodos e instrumentos típicos.
Por outro lado, até psicólogos de mais tradicional orientação, muitas vezes tem recorrido a estratégias de outra orientação conceitual, devido a razões praticas ou cientificas.
Tal tendência a mesclar estratégias de diferentes abordagens teóricas pode ser considerada positiva como um recurso cientifico de nos aproximarmos de nossos objetivos de estudo, para explicar aspectos clinicamente relevantes.
Outro emprego da expressão estratégia de avaliação se refere a metodologia adotada pelo psicólogo. Na avaliação psicológica podem ser utilizadas diversos tipos de testagens, tais como psicométricos, qualitativos e inteligência podendo ser aplicados individualmente ou em grupos. A tais métodos, pode-se acrescentar a entrevista que tem precedência histórica sobre os demais (Goldstein & Hersen, 1990), bem como a observação sistemática de comportamentos, da linha comportamental. 
Já a psicologia, a entrevista estruturada não teve tão grande aceitação, uma vez que, na avaliação com propósitos clínicos, o psicólogo não se limita a um único método, mas tende a aliar enfoques quantitativos e qualitativos, assim consegue testar, ate certo ponto, a consistência e a fidelidade dos subsídios que suas estratégias lhe forneçam para chegar com grau razoável de certeza.
Estratégias de avaliação é, pois, uma expressão com uma abrangência semântica muito ampla e flexível, ainda que possa ser usada de maneira muito específica.
Fundamentos do psicodiagnóstico
O psicodiagnóstico derivou da psicologia clinica, introduzida por Lighter Witmer, em 1986, e criada sob a tradição da psicologia acadêmica e da tradição medica.
A nossa tradição psicométrica, assim alicerçada, ficou melhor sedimentada pela difusão das escalas Binet, seguidas pela criação dos testes do exercito americano, Alfa e Beta. A contribuição da psicometria é importante pra garantir a cientificidade dos instrumentos do psicólogo e estabelecer a diferença entre o psicometrista e o psicólogo clinico. O primeiro tende a valorizar os aspectos técnicos da testagens, enquanto no psicodiagnóstico , há a utilização de testes e de outras estratégias , para avaliar de forma sistemática, cientifica, orientada para a resolução problemas.
É responsabilidade do clinico manter canais de comunicação com os diferentes tipos de contextos familiarizando profissionais para os quais trabalha, familiarizando-se com a variabilidade de problemas com que se defrontam e conhecendo as diversas decisões que os mesmos pressupõem.
Caracterização do Processo 
Definição
Psicodiagnóstico é um processo cientifico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível.
Caracterizamos o psicodiagnóstico como processo científico, porque deve partir dai um levantamento prévio de hipóteses, que serão confirmadas ou infirmadas através de passos predeterminados e com objetivos precisos.
Objetivos
O processo do psicodiagnóstico pode ter um ou vários objetivos, dependendo dos motivos alegados ou reais do encaminhamento ou da consulta. Portanto, relacionar-se essencialmente com as questões propostas e com as necessidades da fonte de solicitação e determinam o nível de interferência que deve se alcançado na comunicação com o receptor (Cunha, 1986, p 50).
 Um psicodiagnóstico também pode ter um objetivo de prevenção. Tal exame visa identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, bem como da capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, conflitivas ou ansiogências. 
Outro objetivo é o prognóstico, que depende fundamentalmente da classificação da doença e, neste sentido, não é privativo do psicólogo. Por ultimo, existe um objetivo de pericia forense. O exame procura resolver questões relacionadas com insanidade, competência para o exercício de funções de cidadão, avaliação de incapacidade ou de comprometimentos psicopatológicos que etiologicamente possam se associar com as infrações da lei etc. 
Cunha, J.A. Estratégias de Avaliação: Perspectivas em psicologia clinica. IN: CUNHA, J.A. Psicodiagnóstico V. 5ª ed. Revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed, 2000

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