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CAD 3 cia aerea voe bem

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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031
Título
SEMANA 3
Descrição
Caso Concreto
Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do extinto DAC
(Departamento de Aviação Civil) tabelou os preços das passagens aéreas que as empresas cobrariam dos passageiros, e na composição daquele preço o ICMS não foi incluído. Não obstante, os Estados cobravam das Cias aéreas uma vultosa quantia a título de ICMS.Posteriormente, aquele ICMS veio a ser considerado inconstitucional, sendo possível, emtese, o pedido de restituição. Imediatamente a CIA AÉREA VOE BEM -tempestivamente - pleiteou a restituição, via ação de repetição de indébito, em dobro, do ICMS indevidamente recolhido. A Fazenda Estadual, no entanto, contestou o pedido alegando, em preliminar, a ilegitimidade da CIA AÉREA, por descumprimento do art.166 do CTN, uma vez que o ICMS é imposto indireto, no qual ocorre a transferência doencargo financeiro, bem como ocorreu a prescrição. No mérito, sustenta aimpossibilidade de devolução do valor pago em dobro.
Enfrente todos os argumentos trazidos pelas partes e aborde, com fundamento na doutrina, na legislação e na jurisprudência, se são procedentes ou improcedentes as
alegações apresentadas.
	
Primeiramente não há o que se falar em prescrição tendo em vista que o tributo foi declarado inconstitucionalmente posteriormente. Além disso, é firmado caso em análise de que a companhia aérea Voe bem pleiteou ação tempestivamente por outro lado não há que se falar em devolução de valores pagos em dobro trata-se de relação entre fisco e contribuinte e não uma relação de consumo que tange aplicação do artigo 166 do CTN, nota-se que, quem de fizera o suposto pagamento do tributo foram as companhias aéreas e tendo em vista que os preços das passagens foram tabelados sem abranger tributos em questão. Dessa forma deve ser aplicado o artigo retromencionado ao caso em análise a companhia aérea legítima do polo passivo desta demanda.
Questão objetiva
João realizou pagamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador ocorrido em 2007.
Tendo consultado o valor do imposto em relação ao fato gerador ocorrido em 2008, o
contribuinte identificou que o valor pago a maior em 2007 é suficiente para quitar o
tributo devido em 2008. Diante disso, pretende requerer a seu Estado a utilização do
excesso pago em 2007 para liquidar o imposto de 2008. Considerando que inexiste lei
específica disciplinando a matéria no Estado, marque a alternativa correta:
a. (x ) João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do
IPVA/2007 pago a maior.
b. ( ) João poderá compensar o IPVA/2007 com o IPVA devido em 2008.
c. ( ) O pedido de compensação deverá ficar sobrestado até que sobrevenha lei estadual
específica.
d. ( ) O pedido de compensação será indeferido porque o IPVA/2007 pago a maior só
pode ser utilizado na compensação de débitos de exercícios anteriores.
Desenvolvimento

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