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Laudo Ecotoxicologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
CENTRO DE ENGENHARIAS – CEng
Engenharia Ambiental e Sanitária
Disciplina: Ecotoxicologia
Prof. Dr. Érico Kunde Correa
 LAUDO TÉCNICO
Objetivo: Avaliar as características fisicoquímicas e de fitotoxicidade da amostra Biossólido + casca de arroz.
Requisitante: Érico Correa.
Alunas: Andressa Timm, Camila Maciel e Luisa Moreira.
	Ensaio de fitotoxicidade
A fitotoxicidade é descrita como uma intoxicação de plantas vivas, pela absorção de substâncias tóxicas presentes no ambiente de crescimento e pelo acúmulo das mesmas no tecido do vegetal (ARAÚJO, MONTEIRO, 2005). Uma maneira simples, sensível, rápida e de baixo custo para avaliar o potencial tóxico de substâncias químicas em plantas se dá através de estudos toxicológicos utilizando sementes, mediante a avaliação do processo de germinação das sementes e desenvolvimento das raízes (MUNZUROGLU; GECKIL, 2002; WANG et al., 2001). Diversas espécies de plantas são utilizadas como ferramentas para diagnosticar os efeitos de agentes físicos e químicos que podem atuar como xenobióticos sob condições experimentais e controladas conhecida como fitotoxicidade (WILEY & SONS, 1978; RONCO et al., 2004). Esta metodologia avalia a porcentagem de germinação das espécies vegetais, como indicadores de resposta biológica em distintos complexos ambientais.
Resultado Teste de Fitotoxicidade
	A seguir são apresentados os resultados do teste de fitotoxicidade da amostra Biossólido + casca de arroz com sementes de alface.
	Sementes de Alface
	Amostra
	GR (%)
	AR2(%)
	IG3 (%)
	IB17-1
	77,78
	124,35
	96,72
	IB17-2
	87,9
	207,43
	182,33
	IB17-3
Média
	90
85,23
	72,89
134,89
	65,6
114,88
	Análises Físico-Químicas
Para as análises físico-químicas, pode-se comparar os resultados com os valores encontrados na Instrução Normativa SDA nº 25 de 23 de julho de 2009:
	ÍNDICES
	NORMATIVA
	RESULTADOS
	pH
	Mínimo 6
	6,8
	Carbono Orgânico
	Mínimo 15%
	27,2%
	Umidade
	Até 50%
	48,8%
	Nitrogênio
	Mínimo 0,5
	0,38%
	Material Mineral
	-
	51,1%
	Condutividade Elétrica
	-
	1,361 dS/m
	Fósforo
	
	0,43%
	
	
	
	Limitações do Material:	
Qualificam-se os níveis de fitotoxicidade com base nas porcentagens de índice de germinação caracterizando os valores acima de 80% como compostos não fitotoxicos (FANG & WONG, 1999; He et al. 2009; TIQUIA et al., 2010).
Então, de acordo com as bibliografias consultadas, a amostra em analise caracteriza-se como não fitotóxica.
Referências:
BRASIL. Instrução Normativa n° 25, de 23 de julho de 2009. Disponível em:< http://www.dpv24.iciag.ufu.br/new/dpv24/Apostilas/IN%20MAPA%2025%202009.pdf >, Acesso em 25 Jul. 2017.
TIQUIA, S. M. TAM, N, F, Y, Eliminationofphytotoxicityduringco-compostingofspentpig-naturesawdustlitterandsludge. Biosource Technology. V. 65, p. 43-49, 1998.
NASCIMENTO, Warley Marcos. Produção de sementes de hortaliças para a agricultura familiar. In: XII Curso sobre Tecnologia de Produção de Sementes de Hortaliças Mossoró/RN. Brasília – DF. 2012
RODRIGUES, Laís de Brito. Efeitos ecotoxicológicos do glifosato e formulações em diferentes organismos. Dissertação (Mestrado em Ciências
Farmacêuticas) – Faculdade de Farmácia, Universidade federal de goiás, Goiania, 2016
CATÃO, Hugo Cesar Rodrigues Moreira. Termotolerância na germinação e no armazenamento de sementes de Alfaces. 2013. Tese ( Doutorado em Agronomia/Fitotecnia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2013
MACHADO, Cibele Ferreira. Metodologia para a condução do teste de germinação e utilização de raio-x para a avalição da qualidade de sementes de Aroeira-Branca (Lithraea molleoides (Vell.) Engl.). Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Escola Superior de Agricultura de Queiroz, Piracicaba, 2002
BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Secretaria de
Defesa Agropecuária. Instrução Normativa n° 25 de 23 de julho de 2009.
Diário Oficial, Brasília, DF, n. 142, 28 jul. 2009. Seção 1, p. 20
Assinatura dos Engenheiros Ambientais e Sanitaristas
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