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Relatório do Trabalho 01 Balanço Hídrico e Precipitação - Aproveitamento da Água da Chuva Alunos: Caroline Techio e João Alberto dos Santos Junior Disciplina: Hidrologia Orientador: Me. Jean Ricardo Favaretto Introdução O aproveitamento das águas pluviais, além de ser um método ecologicamente correto, pois diminui o consumo da água que é potável (e em algumas regiões, escassa), é uma forma de aliviar o bolso do consumidor, visto que a única despesa é a de instalação do sistema. Via de regra, as águas coletadas, devem ser utilizadas somente para fins não potáveis, pois sabe-se que nenhuma chuva é igual à outra, o que deixa incerto se suas características são ou não, prejudiciais à saúde do ser humano. São exemplos de utilização: lavagem de calçadas e automóveis, descargas de vasos sanitários, irrigação de plantas e afins. Para dimensionamento correto do sistema, é preciso ter conhecimento das precipitações ocorridas no local em um certo intervalo de tempo, afim de definir o volume de reservação e qual capacidade (em litros) o reservatório deverá ter para que não haja muitas falhas no sistema e o tempo de retorno seja atendido. Porém, é cabível salientar que nem sempre será viável utilizar um reservatório com alta capacidade, já que o volume de reservação depende também, da quantidade de precipitação naquele determinado local e a mesma, é variável. Além de que, uma capacidade maior, demanda de um reservatório com valor mais elevado, e esse conceito acaba por contrariar a intenção do sistema, que é a economia. Dados utilizados para realização dos cálculos Cidade analisada: Ponta Porã – Mato Grosso do Sul (Estação n°:83702). Período de análise: 01/01/2004 até 31/12/2013. Amplitude de análise: 1 dia. Consumo: 250 l/dia, ou seja 0,25 m³/dia. Área de captação: 200 m². Volume inicial do reservatório: 0 litros. Tempo de retorno: 5 dias. Volume adotado para o reservatório: 1000 litros, ou seja, 1 m³. Procedimentos realizados Ao acessar o site do INMET, baixamos os dados referentes à cidade de Ponta Porã, no período entre 01/01/2004 até 31/12/2013 e organizamos os mesmos em uma tabela Excel, onde foram desenvolvidos os seguintes cálculos: Volume de chuva (m³): cujo, foi calculado através da multiplicação dos valores de precipitação (obtidos do site do INMET) pela área de captação em m² fornecida pelo professor. Sendo que os valores de precipitação estavam em mm, e foram primeiramente transformados para metros. Figura 1 - Cálculo do volume de chuva (m³) Volume do reservatório (m³): obtido através de um teste lógico, pois, se o volume anterior menos o volume de chuva do dia e menos o consumo diário for menor que zero, deve-se adotar zero, se o valor for maior do que zero, adota-se o valor obtido, exceto quando o valor exceder o volume do reservatório, aí, adota-se próprio valor do reservatório. Figura 2 - Volume do reservatório (m³) Falhas: determinadas através de teste lógico, para determinar em quais dias o sistema irá falhar, ou seja, quando não haverá água suficiente para suprir a demanda de consumo. Assim, se o volume do reservatório menos o consumo diário for menor que zero, há uma falha, já se for maior, o sistema se sustentará. Figura 3 - Falhas do sistema Frequência de falhas: é a percentagem de falhas que teremos durante o período de 3650 dias. Figura 4 - Frequência de falhas Tempo de retorno: é a média das falhas que teremos à cada ‘’tantos’’ dias. Como fornecido pelo professor, essa frequência não poderá ser inferior à 5 dias. Figura 5 - Tempo de retorno (dias) OBS: Inicialmente, quando utilizamos o reservatório de 1000 litros, a contagem de falhas era de 1668, o que nos fornecia uma frequência de falhas de 45,7% e o tempo de retorno ficava de 2,2 dias, o que é muito inferior ao valor estimado. Em função disso, aumentamos a capacidade do reservatório para 3000 litros, o que nos permitiu diminuir o número de falhas para 670 e obter um tempo de retorno de 5,4 dias.
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