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Universidade Virtual do Estado de São Paulo Engenharia de Computação 2018.2 PRODUÇÃO DE TEXTO Atividade para Avaliação Semana 03 Aluno: Ivie Simone Arrais Bezerra RA: 1820016 Email: 1820016@aluno.univesp.br Polo: Guarulhos 2 PRODUÇÃO DE TEXTO Atividade para Avaliação Semana 03 • Nas primeiras três semanas da disciplina, estudamos conceitos relacionados ao tema da língua. Com base no que foi visto, explique os seguintes conceitos: • Letramento: • Analfabetismo funcional: • Gramática descritiva: • Língua portuguesa de expressão brasileira: • Concepção dialógica de língua: • Escreva uma frase que exemplifique as seguintes funções da língua: • Função conativa: • Função emotiva: • A linguagem pode se manifestar de diversas formas. Explique a diferença entre a linguagem sonora e a linguagem verbal. 3 Letramento: Designa-se por letramento (português brasileiro) ou literacia (português europeu) o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita[1].As práticas deste conceito são um fenômeno social e não se limitam somente ao espaço e as relações escolares, suas dimensões abrangem uma nova visão sobre as modalidades de leitura e escrita. Surge um novo sentido para o adjetivo letrado, que significava apenas “que, ou o que é versado em letras ou literatura; literato”[2], e que agora passa a caracterizar o indivíduo que domina a leitura, ou seja, que não só sabe ler e escrever (atributo daquele que é alfabetizado), mas também faz uso competente e frequente da leitura e da escrita. Fala-se no letramento como ampliação do sentido de alfabetização e como prática social que favorece aos sujeitos interpretar os discursos veiculados socialmente. O nível de letramento é determinado pela variedade de gêneros de textos escritos que a criança ou adulto reconhece. Segundo essa corrente, a criança que vive em um ambiente em que se leem livros, jornais, revistas, bulas de remédios, receitas culinárias e outros tipos de literatura (ou em que se conversa sobre o que se leu, em que uns lêem para os outros em voz alta, leem para a criança enriquecendo com gestos e ilustrações), o nível de letramento será superior ao de uma criança cujos pais não são alfabetizados, nem outras pessoas de seu convívio cotidiano lhe favoreçam a atuação na sociedade grafo-cêntrica. Por indicar uma vasta gama de práticas sociais no âmbito da cultura escrita, o conceito letramento vem sendo acompanhado por adjetivos que buscam delimitar cada uma de suas dimensões, sendo possível encontrar estudos sobre letramento matemático, literário, musical, científico, etc. Tal diversidade vem sendo objeto de vários estudos, como os desenvolvidos por Rojo (2012) - Multi-letramento na escola. São Paulo: Parábola, 2012. 4 Estudiosos afirmam que são muitos os fatores que interferem na aprendizagem da língua escrita, porém estudos recentes incluem entre estes fatores o nível de letramento. Paulo Freire afirma que "na verdade, o domínio sobre os signos linguísticos escritos, mesmo pela criança que se alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o precede – a da 'leitura' do mundo[3], que aqui chamamos de letramento. E atualmente, o ensino passa por uma revisão, haja vista que as pesquisa Provinha Brasil tem comprovado que embora escolarizada, um volume considerável de estudantes apresenta grau insatisfatório de letramento. Ela(e) lê o que está escrito, mas não consegue compreender, interpretar o que leu e isso pode acarretar algumas limitações, pois se ele não interpreta ou compreende corretamente, ele poderá ter dificuldades de aprendizagem em diferentes disciplinas escolares. De acordo com Freire (1989, p. 58-9), “(...) o ato de estudar, enquanto ato curioso do sujeito diante do mundo é expressão da forma de estar sendo dos seres humanos, como seres sociais, históricos, seres fazedores, transformadores, que não apenas sabem mas sabem que sabem.”[4] Sendo assim, o professor tem um primordial papel no sentido de transformar esta pessoa alfabetizada, em uma pessoa letrada e isso se dá através de incentivos variados, no que diz respeito à leitura de diversas tipologias textuais e também utilizando-se de exercícios de interpretação e compreensão de diferentes tipos de textos, em que vários tipos de ferramentas podem ser utilizados. Podem ser usados materiais mais convencionais como livros, revistas, jornais, entre outros e materiais mais modernos como Internet, blogs, e-mails, etc. Também existem muitos jogos, materiais lúdicos e brincadeiras que incorporam a leitura e tornam o aprendizado mais natural e um pouco mais instintivo - principalmente por parte das crianças.[5] Portanto, mais importante que decodificar símbolos (letras e palavras), é preciso compreender a funcionalidade da linguagem em suas representações oral e escrita, pois é assim que o sujeito exerce sua cidadania e tem mais oportunidades de agir no mundo de forma autônomo e crítica. 5 Analfabetismo funcional: São chamados de analfabetos funcionais os indivíduos que, embora saibam reconhecer letras e números, são incapazes de compreender textos simples, bem como realizar operações matemáticas mais elaboradas. No Brasil, conforme pesquisa feita pelo Instituto Pró-Livro, 50% dos entrevistados declararam não ler livros por não conseguirem compreender seu conteúdo, embora sejam tecnicamente alfabetizados. Outra pesquisa, realizada pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Educativa, revelou dados da oitava edição do Indicador de Analfabetismo Funcional, o Inaf, cujos resultados são alarmantes. De acordo com o Inaf, a alfabetização pode ser classificada em quatro níveis: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar (ambos considerados analfabetos funcionais), alfabetizados em nível básico e alfabetizados em nível pleno (esses dois últimos considerados indivíduos alfabetizados funcionalmente). Conforme a pesquisa, que aplica um teste avaliando as habilidades de leitura, escrita e Matemática, o domínio pleno da leitura vem sofrendo queda entre todos os entrevistados, tendo eles concluído o Ensino Fundamental ou o Ensino Superior. Os dados mostram que o problema do analfabetismo funcional deve ser levado a sério, pois a dificuldade de compreensão dos gêneros textuais, mesmos os mais simples e mais acessados no cotidiano, prejudica o desenvolvimento intelectual, pessoal e profissional do indivíduo. O letramento é uma das soluções para a erradicação do analfabetismo funcional, pois extrapola a visão tecnicista de alfabetização Embora o número de analfabetos tenha diminuído no Brasil nos últimos quinze anos, o analfabetismo funcional ainda é um fantasma que atinge até mesmo estudantes que frequentam o ensino superior, desfazendo o mito de que ele estaria intrinsecamente relacionado à baixa escolaridade. As pesquisas desenvolvidas sobre o índice de analfabetismo funcional no país são de extrema importância, já que promovem o debate entre diversos grupos sociais responsáveis por desenvolver um novo parâmetro educacional a partir da discussão das causas e efeitos do Inaf. 6 Desenvolver métodos que priorizem o letramento é fundamental para que oanalfabetismo funcional seja superado, e para isso é inquestionável a importância do trabalho conjunto entre pais e professores. Engana-se quem acredita que cabe somente à escola o papel de alfabetizar e letrar, visto que o letramento é uma prática presente em diversas situações do cotidiano, envolvendo não apenas a leitura tecnicista de textos, mas também o desenvolvimento da criticidade e capacidade de elaborar opiniões próprias diante dos conteúdos acessados. A aprendizagem deve ser universalizada, propiciando assim que todos os leitores atinjam o nível pleno da alfabetização funcional. 7 Gramática Descritiva Sob a ótica de Silva (1999, p. 15-16), a chamada gramática descritiva tem por objetivo descrever as observações linguísticas atestadas entre os falantes de uma determinada língua. Sem prescrever normas ou definir padrões em termos de julgamento de correto-incorreto, busca-se documentar uma língua tal como ela se manifesta no momento da descrição. Nessa perspectiva, a gramática descritiva tem uma visão despida de qualquer preconceito linguístico. O seu campo de atuação é mais amplo, visto que contempla toda a diversidade, não se restringindo à abordagem da variante padrão. Para uma compreensão mais apurada do objeto de estudo da gramática descritiva, observe atentamente a letra desta canção: Cuitelinho Cheguei na beira do porto Onde as ondas se espaia As garças dá meia vorta E senta na beira da praia E o cuitelinho não gosta Que o botão da rosa caia. Quando eu vim da minha terra Despedi da parentaia Eu entrei no Mato Grosso Dei em terras paraguaia Lá tinha revolução Enfrentei fortes bataia. A tua saudade corta Como aço de navaia O coração fica aflito Bate uma a outra faia E os óio se enche d’água Que até a vista se atrapaia. 8 Percebe-se que essa canção se constrói por meio de uma linguagem que foge aos padrões instituídos. Diante disso, eis a pergunta: Foi possível compreendê-la? Certamente, você concluiu que sim. De que maneira, a gramática descritiva realizaria a análise de Cuitelinho? Observando que, de forma bastante expressiva e poética, o eu lírico narra toda a sua dor desde a partida de sua terra natal, marcada pela dura despedida de seus parentes, rumo à batalha em terras paraguaias, remetendo-se à Guerra do Paraguai, considerada o conflito armado mais sangrento da América do Sul. A incerteza do retorno à pátria, por estar em um campo de concentração, onde enfrenta fortes bataia, faz com que a imensa saudade da pessoa amada dilacere o seu coração como aço de navaia. Constata-se que a canção é fruto da cultura popular, representada em um linguajar típico, bem próximo da língua falada, sobretudo, dos interiores do Brasil. Descrevendo-se a escrita em si, nota-se a proximidade com a forma de falar, concebendo à canção um tom mais íntimo. Os vocábulos espaia, parentaia, bataia, navaia não apresentam o “lh”, já que ele não é pronunciado, sendo substituído pela vogal “i”. A ocorrência do singular em sentenças como As garças dá meia vorta/ E senta na beira da praia; E os óio se enche d’água não interfere na compreensão da canção. Repara-se a troca do “l” pelo “r” na palavra vorta. Percebe-se, também, um traço da informalidade, recorrente na fala dos indivíduos, independentemente do grau de domínio do padrão culto que possuam: Cheguei na beira do porto. O “na” é formado pela aglutinação de (em + a), e comumente se faz presente na oralidade em frases como “Você vai na festa hoje?”. Cuitelinho apresenta a estrutura que nos remete ao gênero poema, constituindo-se de três estrofes, cada uma com seis versos. A rima se realiza no segundo, quarto e sexto versos que compõem cada estrofe, por meio de uma mesma terminação: aia. 9 A construção de metáforas como a tua saudade corta como aço de navaia e o coração fica aflito bate uma a outra faia enaltecem a riqueza poética da canção. Enfim, a “gramática descritiva” objetiva estudar a língua em suas diferentes manifestações, rompendo com qualquer tipo de estigma. Nesse cenário, a canção Cuitelinho cumpre com a sua finalidade comunicativa, que consiste em sensibilizar o (a) leitor (a) /ouvinte, visto que duras vivências são confidenciadas de maneira bastante comovente. Foi produzida, por intermédio de uma linguagem genuína, simbolizando determinada cultura, isto é, em consonância com o seu contexto sociolinguístico. Portanto, não se compõe de uma linguagem “errada”. Referências: NASCIMENTO, Milton; TISO, Wagner. (Adaptação musical). Cuitelinho. In: A arte de Milton Nascimento. Rio de Janeiro, Polygram, 1988. SILVA, Taís Cristófaro. Fonética e Fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 2.ed. São Paulo: Contexto, 1999. 10 Língua portuguesa de expressão brasileira Português brasileiro ou português do Brasil (abreviado como pt-BR) é o termo utilizado para classificar a variedade da língua portuguesa falada pelos mais de 200 milhões de brasileiros que vivem dentro e fora do Brasil. A população brasileira, quando comparada com as dos demais países lusófonos, implica que o português brasileiro seja a variante do português mais falada, lida e escrita do mundo, 14 vezes mais que a variante do país de origem, Portugal. Devido à importância do Brasil no Mercosul e na UNASUL, esta variante vem sendo ensinada nos países da América do Sul e nos principais parceiros econômicos do Brasil. Também há falantes de português brasileiro como língua materna nos países onde há grandes comunidades brasileiras, particularmente nos Estados Unidos, Japão e em diversos países da Europa, como Portugal, Alemanha, Reino Unido, França e Espanha. De fato, trata-se da variante da língua portuguesa mais estudada no mundo. No Japão, nos Estados Unidos, e, sobretudo, na América Latina, é ensinada a variante brasileira para estudantes estrangeiros da língua portuguesa. Antes da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, havia variadas línguas no território que coincide com o atual país, faladas por indígenas americanos de diversas etnias. No decorrer da sua história, o português brasileiro incorporou empréstimos de termos indígenas, como do tupi,[2] mas também de línguas africanas, sobretudo do quicongo, quimbundo e umbundo,[3] do francês, do castelhano, do italiano, do alemão, do inglês e do árabe. Há várias diferenças entre o português europeu e o português brasileiro, especialmente no vocabulário, pronúncia e sintaxe, principalmente nas variedades vernáculas; nos textos formais as diferenças também existem, mas são bem menores. Vale ressaltar que dentro daquilo a que se convencionou chamar "português brasileiro" e "português europeu" há um grande número de variações regionais. O estabelecimento do Acordo Ortográfico de 1990, já em vigor no Brasil desde 1 de janeiro de 2009, visa a unificar a grafia das duas variantes da língua portuguesa, criando uma ortografia comum que garantirá uma grafia única para 98% das palavras. 11 Concepção dialógica de língua O presente artigo surge em um momento em que mais que discutir sobre a necessidade de mudanças no ensino de Língua Portuguesa (doravante LP) é necessário refletir como essas se configuram na salade aula. Segundo Soares (2002), na história da disciplina, transformações aconteceram tanto por fatores inerentes à evolução da própria área do conhecimento (internos); quanto por fatores culturais e sócio-políticos (externos). Hoje, os primeiros podem ser entendidos a partir das contribuições da concepção de língua relacionada ao contexto de uso. Nessa perspectiva se destacam os postulados bakhtinianos, por exemplo, e os estudos da Linguística Aplicada (doravante LA). Já os fatores externos têm ressaltado a demanda pela formação de cidadãos críticos, capazes de agir em diferentes contextos sociais, seja por meio de gêneros escritos ou orais (BRASIL, 1998). Assim, fatores internos e externos acabam influenciando documentos oficiais de ensino, que se configuram também numa importante força reguladora das práticas educacionais. É o caso dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (doravante PCNLP). É na sala de aula, porém, que encontraremos tensões entre essas forças reguladoras e práticas historicamente legitimadas, que também são pautadas (mesmo que inconscientemente) em alguma(s) concepção(ões) de língua, de sujeito e mesmo de quais sejam os objetivos da escola. Portanto, se é a sala de aula o lugar onde queremos mudanças que reverberem em transformações sociais, é preciso entender como os diversos fatores mencionados se articulam nesse contexto em relação ao que ali já existe. É preciso entender o que Julia (2000) chama de cultura escolar – um conjunto de normas que definem conhecimentos a ensinar e comportamentos a inculcar e um conjunto de práticas que permitem a transmissão desses conhecimentos e a incorporação desses comportamentos. Segundo Julia (2001), a cultura escolar deve ser estudada não só através de documentos normativos que “têm muito pouco a ver com a história sociocultural da escola e desprezam as resistências, as tensões e os apoios que os projetos têm encontrado no curso de sua execução” (JULIA, 2001, p. 12), mas através do estudo de documentos que remetam às práticas na sala de aula, onde estão informações mais próximas do fazer escolar. 12 .Além disso, entendo que (re)significamos a realidade a partir da linguagem, sendo esta uma ferramenta semiótica por excelência. Assim, é importante compreender como esses professores, sujeitos ativos do contexto educacional, (re)significam ou constroem esse contexto, sobretudo no que tange ao seu objeto de ensino, e a partir disso intervir por mudanças éticas, pragmáticas, significativas a todos. 2 DIFERENTES CONCEPÇÕES DE LINGUA(GEM) E O CONCEITO BAKHTINIANO DE GÊNEROS DISCURSIVOS Entender qual a concepção que se tem de língua é muito importante para compreender os direcionamentos de uma pesquisa linguística, ou da prática de ensino e aprendizagem de uma língua. Segundo Faraco (2001), dois abrangentes modos organizaram os estudos da linguagem desde os gregos: o modo retórico e o lógico-gramatical. O primeiro se constituiu a partir do enfrentamento da linguagem verbal como realidade vivida; o segundo, posterior e hegemônico, permitiu enfocar a língua como sistema formal, como uma realidade em si. Segundo o autor, o modo lógico-gramatical dominou os estudos linguísticos no último milênio. 13 • Escreva uma frase que exemplifique as seguintes funções da língua: • Função conativa: • Função emotiva: 1.Função Conativa Diversão na palma da mão A função conativa é caracterizada pelo emprego de verbos no imperativo, assim como o uso de pronomes na segunda pessoa e vocativos A publicidade dialoga com seu público-alvo através da linguagem empregada, variando de acordo com o tipo de público que pretende atingir 14 2. Função Emotiva Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico. Por exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade). 15 A linguagem pode se manifestar de diversas formas. Explique a diferença entre a linguagem sonora e a linguagem verbal. A diferença mais gritante entre a Comunicação verbal e não verbal é o meio ou canal utilizado como suporte de transmissão. Na linguagem verbal utilizamos a fala e a escrita. Apesar de ser de fácil compreensão, podem às vezes ser mal interpretadas. A linguagem não verbal pode ser mais instintiva e menos racional (ex: sinais variados, expressões e outros), podendo às vezes parecer inteligível. Email A linguagem verbal é aquela expressa por meio de palavras escritas ou falada, ou seja, a linguagem verbalizada, enquanto a linguagem não- verbal, utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por exemplo, as imagens nas placas e as cores na sinalização de trânsito. 16 Exemplos de Linguagem Verbal e Não Verbal Exemplos de Linguagem Verbal e Não Verbal 17 Além da linguagem verbal e não verbal há a linguagem mista ou híbrida, a qual agrega essas duas modalidades, ou seja, utiliza a linguagem verbal e não-verbal para produzir a mensagem, por exemplo, nas histórias em quadrinhos, em que acompanhamos a história por meio dos desenhos e das falas das personagens. 18 Linguagem Formal e Informal As duas variantes linguísticas da língua podem ser classificadas em linguagem formal, chamada de linguagem culta, e a linguagem informal, também denominada de linguagem coloquial. Assim, enquanto a linguagem formal é utilizada através das normas gramaticais, utilizada por exemplo, numa entrevista de emprego, a linguagem informal é aquela espontânea e despreocupada com as regras, utilizada, por exemplo, numa conversa entre amigos. Exemplos Podemos citar inúmeros exemplos de linguagem verbal e não-verbal uma vez que recebemos esses dois tipos de mensagens todos os dias sem nos darmos conta de sua diferença. De tal modo, quando assistimos uma palestra (ou uma aula) estamos decodificando a mensagem do palestrante (emissor), o qual se expressa por meio do signo linguístico (palavra e expressões). Nesse caso, a comunicação verbal está sendo efetivada e a palavra é o código utilizado. Outros exemplos de comunicação verbal são: diálogos, leitura de livros, revistas, dentre outros. No entanto, quando estamos assistindo uma apresentação teatral em que o ator se expressa por mímicas (linguagem corporal) e não emite nenhuma palavra, estamos diante da linguagem não-verbal. Outros exemplos de linguagem não-verbal podem ser: linguagem corporal, gestos, pinturas, esculturas, apresentações de dança, dentre outros. Linguagem Formal e Informal Exemplos
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