Aula 1 Fisiologia do Exercício

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Fisiologia do Exercício TA 1
Respostas agudas e crônicas do 
exercício físico sobre o sistema 
cardiovascular
• Visão geral do sistema cardiovascular;
• Pressão arterial, fluxo, resistência, anatomia 
cardíaca e mecanismo de contração do músculo 
cardíaco; 
• Respostas agudas do exercício físico sobre a 
pressão arterial; 
• Respostas crônicas do exercício físico sobre a 
pressão arterial.
Disponível em: https://goo.gl/images/9xp7tK. Acesso 
em: 12 Mar. 2018
O Sangue
O sangue é composto de elementos essenciais 
(células e fragmentos celulares) suspenso em um 
líquido chamado plasma. 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/com
mons/3/3f/Blausen_0425_Formed_Elements
_gl.png. Acesso em 29-06-2018
Fonte: Adaptado de
McArdle, Kacth e Katch
(2016, p. 308).
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Vídeo
O Coração
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=iwNn_NyW6I0. 
Acesso em: 05 jul.2018.
Débito Cardíaco é o volume de sangue bombeado
pelo ventrículo por minuto:
=DC FC ( êFrequ nca íCard aca) x VE (Volume de 
ãEjeç o)
Volume de Ejeção é o volume de sangue ejetado 
do ventrículo esquerdo:
= óVE VDF (volume diast lico final) – VSF (volume 
ósist lico final)
Débito cardíaco e Volume de ejeção
Variáveis que podem influenciar diretamente o volume
de ejeção
Volume diastólico final (Pré-carga);
Contratilidade / força de contração ventricular;
Volume sistólico final (Pós-carga);
Volume de ejeção
DC (ml/min) = FC (bpm) x VS (ml)
Repouso
Indivíduo destreinado ~5.000 (ml/min) 70 (bpm) x 71 (ml)
Indivíduo treinado ~5.000 (ml/min) 50 (bpm) x 100 (ml)
Exercício Máximo
Indivíduo destreinado ~22.000 (ml/min) 195 (bpm) x 113 (ml)
Indivíduo treinado ~35.000 (ml/min) 195 (bpm) x 179 (ml)
Fonte: adaptado de McArdle, Katch e Katch, (2016, p. 348).
DÉBITO CARDÍACO (L/min) 
O débito cardíaco expressa o volume de
sangue bombeado pelo coração durante um
período de 1 min. O valor máximo reflete a
capacidade funcional do sistema
cardiovascular.
Direto de Fick - fisiologista/físico alemão Adolph Gaston 
Fick (1829-1901; primeiro a descrever uma técnica para 
medir o débito cardíaco)
• Diferença média entre o conteúdo de oxigênio no sangue
arterial e venoso misto (diferença a – v O2);
• Consumo de oxigênio em um minuto (VO2);
Débito 
Cardíaco 
(ml.min-1)
VO2 (ml.min
-1)
diferença a – v O2 
(ml.100ml de sangue)
= x 100
O princípio de Fick para medir o débito 
cardíaco por minuto
Fonte: McArdle, Kacth e Katch (2016, p. 346).
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Vídeo
Débito cardíaco e exercício físico
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=dNRraCfdaDU. 
Acesso em: 05 jul.2018. 
Íntima associação entre débito cardíaco máximo e 
VO2máx
Fonte: Adaptado de McArdle, Kacth e Katch (2016, p. 353).
Adaptações 
cardiovasculares ao 
exercícios físico
Fonte: Kenney, Wilmore
e Costil (2013, p. 187).
CICLO CARDÍACO
Fonte: McArdle, Katch, Katch (2016, p. 308).
Fonte: Kraemer, Fleck e Dechenes (2016, p. 155).
Fonte: Kraemer, Fleck e Dechenes (2016, p. 155).
Controle da FC no 
coração
• Mecanismos 
Intrínsecos 
(controle próprio)
• Mecanismos 
Extrínsecos 
(vias superiores)
Fonte: McArdle, Katch, Katch (2016, p. 331).
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• Mecanismos Extrínsecos 
(vias superiores)
Fonte: McArdle, Katch, Katch (2016, p. 334).
ECG - Eletrocardiograma
Fonte: Powers e Houley (2014, p. 200).
Utilização do substrato miocárdico em repouso e 
em relação à intensidade do exercício.
Fonte: Adaptado de McArdle, Kacth e Katch (2016, p. 326).
Redistribuição de sangue 
durante o exercício
Fonte: Adaptado de McArdle, Kacth e Katch (2016, p. 351).
Pressão arterial é a força que o sangue exerce
sobre as paredes do vaso em determinada
área. A pressão arterial é o resultado do
débito cardíaco e da resistência vascular
periférica. Assim, a pressão arterial pode ser
definida pela seguinte equação:
PA (mmHg) = FC x Vs x RVP
Fonte: Pithon-Curi (2013, p. 103)
Pressão arterial sistólica: A estimativa do trabalho do
coração e da força que o sangue exerce contra as
paredes arteriais durante a sístole ventricular.
Pressão arterial diastólica. Indica a resistência
periférica, ou a facilidade com que o sangue flui das
arteríolas para dentro dos capilares.
Pressão arterial média. representa a força média
exercida pelo sangue contra as paredes arteriais
durante o ciclo cardíaco.
PAM = PA diastólica + [0,333 (PA Sistólica − PA Diastólica)]
Fonte: McArdle, Katch e Katch (2016, p. 302)
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Classificação da pressão arterial segundo as 
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 
Fonte: Pithon-Curi (2013, p. 107)
Considerando que as 
atividades práticas 
desenvolvidas nas aulas de 
Educação física podem 
provocar alterações na PA e FC 
dos alunos, quais cuidados 
devemos tomar para evitar 
possíveis problemas?
Hipotensão pós-exercício.
De forma crônica, a pressão arterial de repouso pode 
ser reduzida pelo exercício aeróbio, sendo inclusive 
foco de muitos estudos. Por outro lado, a redução da 
pressão arterial também pode ocorrer imediatamente 
após uma sessão de exercício (hipotensão pós 
exercício), podendo perdurar por minutos ou horas, 
inclusive em indivíduos normotensos.
Respostas agudas do exercício físico sobre a
pressão arterial
Apesar do primeiro relato sobre a ocorrência da
hipotensão pós-exercício (HILL, 1897) ter sido apresentado
há mais de 100 anos, somente a partir dos anos 1980
foram iniciadas investigações sistemáticas desse
fenômeno. O interesse em relação à hipotensão pós
exercício tem sido motivado principalmente em função das
suas implicações clínicas, uma vez que pode ser
considerada como agente não farmacológico auxiliar no
tratamento e prevenção de disfunções relacionadas ao
sistema cardiovascular, como a hipertensão arterial
sistêmica (HALLIWILL, 2001; MACDONALD, 2002; HAMER,
2006).
• Em praticantes regulares de atividade aeróbia e também 
naqueles não praticantes (sedentários).
• Por outro lado, a magnitude da hipotensão pós -exercício 
não parece ser modulada pela pratica regular de exercício 
aeróbio.
• Quanto aos mecanismos, e possível identificar que a 
ocorrência da redução aguda da pressão arterial parece 
estar atrelada a queda da resistência vascular periférica, 
promovendo o aumento da capacidade 
vasodilatadora e a regulação da pressão 
arterial, inibindo a queda pressórica em 
indivíduos treinados.
Hipotensão pós-exercício aeróbio, p. 26
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Efeitos do treinamento intervalado na resposta 
hipotensiva de militares com diferentes padrões de 
condicionamento físico. 
Rev. Bras. Ciênc. Esporte 36(1), 2014.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
32892014000100045&lng=en&nrm=iso . Accesso em 29/06/2018.
RESPOSTA AGUDAS: são as alterações que
acontecem imediatamente em resposta ao
exercício.
Sistema cardiovascular e exercício físico
Aumento da Frequência Cardíaca
Aumento da Pressão Arterial 
Aumento do Duplo Produto
RESPOSTAS CRÔNICAS: são as alterações que
acontecem em médio/longo prazo que podemos
chamar de adaptações.
Sistema cardiovascular e exercício físico
Diminuição da FC de Repouso
Hipotensão Crônica
Aumento do Calibre dos Vasos 
Sanguíneos e árvore vascular
FREQUÊNCIA CARDÍACA
Em repouso: redução da FC por maior atividade e tônus
autonômico parassimpático
Em exercício: Maior velocidade de ajuste da FC em
exercício por retirada parassimpática e ativação
simpática;
Na recuperação: Taxa de queda da FC de recuperação
mais rápida por rativação parasimpática e retirada
simpática
Adaptações ao exercício aeróbio
FLUXO SANGUÍNEO
Aumento da viscosidade – facilita a circulação 
sanguínea. 
Aumento a liberação de oxigênio para o músculo.Adaptações ao exercício aeróbio
VOLUME DE EJEÇÃO
Exercício
Aumento do Retorno Venoso
Maior enchimento ventricular durante a diástole
Maior volume diastólico final
Maior distensão das paredes internas
HIPERTROFIA 
VENTRICULAR 
Adaptações ao exercício aeróbio
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Adaptações ao exercício aeróbio
Aumento de 
contratilidade
Maior Volume de Ejeção de Repouso
Nível de Condicionamento
Fatores que afetam a resposta ao 
exercício aeróbio 
Gênero Idade
Hereditariedade / Fator Genético
https://goo.gl/images/Dn91yf
https://goo.gl/images/bzTtKQ
https://goo.gl/images/FGP4nf
https://goo.gl/images/dCsMyp
Diálogo com o professor