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PRINCÍPIOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

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PRINCÍPIOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 
Diferença entre princípio e norma 
- Fórum permanente de processual civil (FPPC): Enunciado 370 – Norma processual 
fundamental pode ser regra ou princípio. 
PRINCÍPIO: É a norma que não diz exatamente qual é a hipótese de incidência, não diz quando 
incide, nem diz qual a penalidade para seu descumprimento. Quem diz é o juiz no caso concreto. 
REGRA: É o oposto do princípio, pois a regra diz exatamente a hipótese de incidência, o 
momento da aplicação e a penalidade para seu descumprimento. 
 O artigo 141 do CPC é nomeado como o princípio da correlação/congruência/adstrição, 
contudo a nomenclatura correta seria regra da correlação, congruência, adstrição, uma vez que 
traz em seu conceito o âmbito de incidência, aplicação e penalidades para o seu descumprimento, o 
que faz em consonância com a conceituação do que seja regra. 
 Artigo 141 – O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe 
vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte. 
 
O artigo 5º LIV, CR 88 – é denominado o princípio do devido processo legal, o que corresponde a 
conceituação do que seja o princípio. 
 Artigo 5º - LVI – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem devido 
processo legal. 
 
1) PRINCÍPIO DA DEMANDA – ARTIGO 2º CPC 
Nomenclatura correta: REGRA DA DEMANDA, REGRA DA INÉRCIA 
INÉRCIA: 
a) INICIATIVA DA PARTE (REGRA) 
b) HÁ PROCESSOSQUE PODEM SER INICIADOS DE OFÍCIO, COMO A ALIENAÇÃO JUDICIAL 
DE BENS (730 CPC). – EXCEÇÃO. 
c) RESTAURAÇÃO DOS AUTOS (712 CPC). – EXCEÇÃO. 
IMPULSO OFICIAL: 
a) DEMAIS FASES DO PROCESSO SÃO MOVISO POR ATOS DO JUIZ (REGRA GERAL) 
b) HÁ FASES QUE EXIGEM PROVOCAÇÃO DA PARTE, COMO A FASE DO CUMPRIMENTO 
DE SENTENÇA (523 CPC – EXCEÇÃO) 
 
2) PRINCÍPIO DA BOA FÉ – ARTIGO 5º CPC. 
Conceito: não ter comportamento contraditório. 
 
SUBJETIVA: a intenção do agente na pratica do ato. Não a como verificar essa intenção 
com certeza. 
OBJETIVA: a ação do agente tem que ser pautada na boa fé e aparentar estar de boa-fé. 
 
 FPPC 374 – Artigo 5ª PREVÊ A BOA-FÉ OBJETIVA. 
O princípio da boa-fé deve ser seguido não apenas pelas partes, mas também pelo juiz da 
causa. 
 
3) PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO – ARTIGO 6º CPC 
NOMECLATURA CORRETA: PRINCÍPIO. 
 
4) ISONOMIA – ARTIGO 7º DO CPC. 
CONCEITO: tratar os iguais na medida das suas igualdades e os desiguais na medida 
das suas desigualdades. 
 
5) CONTRADITÓRIO – ARTIGO 9º E 10 DO CPC 
CONCEITO: é um trinômio – INFORMAÇÃO, REAÇÃO E INFLUÊNCIA. 
Direito de influenciar na decisão do magistrado 
 
Julgamento de Ofício – não impede a manifestação previa das partes as quais serão 
atingidas, sendo necessário a abertura do prazo para sua manifestação. 
Julgamento inaudita altera part – a decisão é realizada sem a manifestação da parte 
contrária, por ser fato que ocasionaria prejuízo a aplicação da decisão ao caso concreto, 
como no caso de medidas cautelares. 
 
Artigo 9º do CPC em seu § único, prevê hipóteses em que o contraditório pode ser 
postergado, ou seja, manifestação da parte contrária será realizada após a análise do 
pedido, como por exemplo no caso de pedido de tutela de urgência. Cabe ressaltar que, a 
autorização para o contraditório postergado não e ampla, devendo ser observado o caso 
concreto. 
 
EXCEÇÕES AO ARTIGO 10 – PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 9º E ARTIGO 332 
(JULGAMENTO LIMINAR DO MÉRITO). 
 
6) PRINCÍPIO DA FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS – ARTIGO 11 DO CPC. 
NOMECLATURA – REGRA. 
 
Remissões: 
Artigo 489 §1º do CPC 
Artigo 93, IX CR/88 
Artigo 11 do CPC.

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