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1 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - ICET Curso de Engenharia Civil PRÁTICA DE LABORATÓRIO: ANÁLISE GRANULOMÉTRICA Goiânia, agosto de 2018 2 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - ICET Curso de Engenharia Civil ANÁLISE GRANULOMÉTRICA Magally Felicia de Paula Barbosa RA N956FF-1 Mylena Andrade Silva RA N934HG-0 Victoria Bispo Evangelista RA N834AG-5 Rayme Alves Aguirra RA N970CB-0 Trabalho apresentado a disciplina de Materiais de Construção Civil do curso de Engenharia Civil a Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Prof. Ana Carolina Marques Goiânia, agosto de 2018 3 SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Objetivos 5 3. Desenvolvimento experimental 6 3.1. Materiais utilizados 6 3. 2. execução do ensaio 6 4. Gráfico de curva granulométrica 7 Agregado Miúdo 7 Agregado Graúdo 7 5. Análise dos resultados 8 6. Conclusão 9 7. Referência bibliográfica 10 4 1. INTRODUÇÃO A Granulometria ou Análise Granulométrica dos solos é um estudo da distribuição das dimensões dos grãos de um solo. Ou seja, é a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens de ocorrência. O principal objetivo é conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representá-la através de uma curva. Possibilitando assim a determinação geral de suas características físicas. A análise granulométrica pode ser realizada: • Por peneiramento, quando temos solos granulares como as areias e os pedregulhos; • Por sedimentação, no caso de solos argilosos; • Pela combinação de ambos os processos; • Por difração de laser; • Por imagem (fotografia e software de análise granulométrica). Nesse trabalho, vamos fazer a análise granulométrica por peneiramento. 5 2. OBJETIVO O objetivo desse experimento é realizar o ensaio de análise granulométrica de areia e brita, através do peneiramento com a finalidade de determinar a zona de utilização da areia e qual o tipo da brita analisada (brita 0, 1, 2 ou 3), além de descobrir as porcentagens das amostras retidas nas peneiras da série normal, calculando logo após o módulo de finura e o diâmetro máximo do agregado. 6 3. DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL Materiais utilizados: • Agregado Miúdo: 1. Areia seca 2. Balança 3. Escova de aço 4. Pincel de cerdas macias 5. Peneiras de série normal com tampa e fundo 6. Fundo de peneira avulso • Agregado Graúdo 1. Brita seca 2. Balança 3. Escova de aço 4. Pincel de cerdas macias 5. Peneiras de série normal e intermediárias com tampa e fundo 6. Fundo de peneira avulso Execução dos ensaios: • Agregado miúdo: Determinamos as massas das duas amostras de areia, 1 kg cada, após isso foi feita a peneiragem nas peneiras iniciando na de abertura 6,3 mm, cada peneira que foi utilizada retiramos a parte retida para pesar sua massa e anotamos os dados em uma tabela. Feito isso, foram calculados o módulo de finura e a dimensão máxima característica do agregado miúdo. • Agregado Graúdo: Da mesma forma que o agregado miúdo, determinamos as massas das duas amostras de brita, também 1kg cada. Foram peneiradas as amostras a partir da peneira de 19 mm e cada parte retida foi pesada e o valor de sua massa foi anotado em uma tabela. Após a 7 peneiragem calculamos o módulo de finura e a dimensão máxima característica do agregado graúdo. 4. GRÁFICOS DE CURVA GRANULOMÉTRICA 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 0,1 1 10 % R et id o a cu m u la d o Abertura das peneiras (mm) Curva Granulométrica do agregado miúdo 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 110% 0,1 1 10 100 % R et id o a cu m u la d o Abertura das peneiras (mm) Curva Granulométrica do agregado graúdo 8 5. ANÁLISE DOS RESULTADOS Com os valores obtidos na tabela anexa, foi possível calcular o módulo de finura, de acordo com a NBR 7211. O módulo de finura é a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa, nas peneiras da série normal, dividida por 100. Para o agregado miúdo ficou: 𝑀𝑓 = (0,64+2,503+15,299+47,414+80,061+95,132+99,097) 100 𝑀𝑓 =3,4 Para o agregado graúdo ficou: 𝑀𝑓 = 34,742+87,491+96,754+99,935+99,995+99,995+99,995 100 𝑀𝑓 = 6,2 Feito isso, com o auxílio dos gráficos anteriormente apresentados conseguimos determinar a dimensão máxima característica. Do agregado miúdo é de 4,75mm e do agregado graúdo é de 19mm. 9 6. CONCLUSÃO A proposta entregue aos alunos de reproduzir uma análise granulométrica trouxe para o âmbito acadêmico a possibilidade de observar na prática os aprendizados teóricos. Os resultados adquiridos através do ensaio nos deram possibilidade de determinar a curva granulométrica de cada um dos agregados estudados, e a partir disso determinar a composição granulométrica de cada um. Pelos dados da tabela, podemos observar que a areia não se trada de só um tipo, ela está misturada, isso pode ocorrer para a melhor distribuição dos grãos dentro concreto, pelo seu módulo de finura, podemos determinar que ela se enquadra na zona utilizável superior que varia de 2,9 a 3,5. O agregado graúdo em questão, pela as análises da tabela, é uma mistura da brita 1 e da brita 0. Essas britas em conjunto podem ser empregadas em vigas, lajes, colunas etc, essa diferença de dimensões pode servir para melhor distribuição do agregado dentro da mistura. 10 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WIKIPÉDIA – Wikipédia, a enciclopédia livre. Granulometria. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Granulometria> ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR NM 248 – Agregados: Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, ABNT, 2001. MAPA DA OBRA – Mapa da Obra. Tipos de brita: conheça as diferenças. Disponível em: < http://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-tipos-de-brita/>
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