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Cientifique-se I Motrivivencia Ano XIII, NI Q 18, p. 93-101 Margo/2002 0 futebol da escola: uma proposta co-educativa sob a Otica da pedagogia critic() emancipatOria Ana Lida Cardoso' Resumo Abstract Este texto foi elaborado e apresentado na defesa de dissertacao de mestrado na area de teoria e pratica pedag6gica na Educacao Fisica. Este estudo objetivou refletir como a partir da concepcao critico-emancipatOria e seus pressupos- tos é possivel desenvolver o futebol escolar em turmas integradas por meninas e meninos de forma co- educativa. Palavras-chave: Co-educacao — Escola - Futebol This study was elaborated and presented in defence of a masters degree in the area of theoria and pratices in fisical education. This study has for objective the reflection of hall from the critical emancipator conception an it's presuposes is possible to develop the soccer at school in teans formed by girls and boys in a co-educative form. Keywords: Co-education-School - Football 1 Professora da Rede Pablica Municipal de Cricitima — SC; Professora da Universidade do Extremo Sul Catarinense — UNESC. 94 Motrivivencia Procurarei num texto escri- to para ser lido, aprofundar os pon- tos mais marcantes desse estudo2. Insist° na caracterfstica de oralidade do texto, que em conjun- to corn a genese autobiografica da pesquisa, constreii uma peca que nâo se ye livre de idiossincrasias e preferencias pessoais. E igualmente evidente a inevitavel perda de algumas nuances, sutilezas e importAncias, todavia foi feito severo e sisternati- co esforco para diluicâo deste pro- blema. Compreendo tambem que o "balizamento umbilical" muitas vezes utilizado na pesquisa pode ter servido de convite para preconcei- tos e elaboracOes previas. As perguntas elaboradas para a pesquisa foram construidas neste cadinho de experiencias, sen- timentos, saberes, orientacOes, hia- tos e conexeies. A experiencia vivida corn o futebol em uma turma inte- grada por meninas e meninos, que apresento em anexos, na disserta- c5o, foi o ponto de partida para a construcäo do problema de pesqui- sa. Contribui significativamente como delineador das necessidades e limites da pesquisa. Namorei sêrio e born tempo corn a ideia de utilizar estas experiencias como pesquisa de cam- po, utilizando os pressupostos te& ricos como instrumentos de anali- se. 0 que me demoveu des- te intento foi o inevitavel esmaecimento da memOria, feneime- no que todos nos seres humanos sofremos. Diversas tentativas foram feitas de arrancar da lembranca a sistematizacäo, a metodologia, os discursos, os di g logos, as seqiienci- as, os entraves, os avancos e recu- OS. Contudo nä° foi possf- vel obter exito nestas tentativas. Flagela-me fortemente a carencia que os documentos da epoca (pia- no de aula, fichas de chamada, bo- letins) apresentavam como possibi- lidade de uma pesquisa que pudes- se ser aceita em padthes minimos de rigorosidade metodoleigica. Essa experiencia abso- lutamente viva em meus sentimen- tos e demarcatOria de uma guinada etico-profissional guarda qualidades subjetivas inesquetheis, mas nâo se sustenta como pesquisa. A introducão destas ex- periencias no anexo da dissertacâo é justa homenagem a sua importän- 2 Texto apresentado na defesa de dissertacio do Programa de Mestrado do Centro de Desportos da UFSC, no dia 07/02/2003. Orientador: Prof. Dr. Elenor Kunz Ano XIII, n° 18, Marco/2002 95 cia como origem da pesquisa. 0 for- mato com que elas se apresentam nos anexos trai a impossibilidade de sistematizacao rigorosa. A escolha de um estu- do bibliografico a partir desta ternatica, se deu pela escassez/caren- cia que se possui nesta area no cam- po do referencial teOrico. Sendo as- sim, a pesquisa desenvolvida tern como urn dos objetivos minimizar esta lacuna. Co-educacão, Instituicao escolar, educacao fisica, futebol e concepcao critico-emancipatOria, tornaram-se a partir destes posicionamentos eixos norteadores do estudo. A instituicao escolar vista como o "lugar-onde-tudo-comeca", fomentou o questionamento tat) re- corrente quanto primordial sobre sua natureza reprodutora ou transformadora. 0 ntimero de obras que tratam deste assunto é demasi- ado alto, as reflexiies ganharam em profundidade e densidade corn o passar dos anos, grandes pensado- ras e pensadores se debrucaram so- bre o papel da instituicão escolar. Apesar deste quadro de aparente resolucao tetirica, nä° possuimos um entendimento consensual e univoco a este respeito3. 3 Ver Freitag, B. (1980). Escola, Estado e Sociedade. 4 Ver Freire, 1979; 1980, 1987. 5 Maturana, 1999. Mesmo considerando a inatacavel posicao das autoras e autores que defendem a existencia de uma tensao dialetica no binifimio reproducao/transformacao, reforco a critica da escola reprodutivista como model° hegerniinico. E mister que a escola as- suma como sua, a intencâo politi- co-pedagOgica de contribuicao para a transformacao social. 0 ser huma- no é no dizer de Freire um ser inacabado e por isso mesmo passi- ve! de educacao4. Toda a acäo pedagOgica possui "dimensão politica" engajada num processo dinamico e continuo de transformacao. Concordando corn Maturana refletir sobre a edu- cacao é refletir sobre o projeto de pals no qual estäo inseridas nossas reflexeles sobre educacaos. Nesse sentido é absoluta- mente necessario falar da importan- cia do futebol para os brasileiros e as brasileiras. Em que pese a obviedade da afirmacao a preciso um certo tempo de contemplacâo desse cenario. Acompanhamos diaria- mente uma insistente cobertura dos cirgaos de imprensa. Sao paginas e paginas de jornal, horas e horas de TV e radio destinados exclusivamen- 96 Mot is to a cobertura dessa modalidade, o futebol. Esta caracteristica de "monocultura esportiva" se arrefe- ce nos tempos modernos, mas ain- da apresenta forcas para uma longs sobrevivencia. Nos gramados do parque, nas ruas estreitas, nos terrenos bal- dios, em qualquer pequeno espaco criancas e adultos divertem-se com a pratica do futebol 6 .0s obstaculos de espaco/ tempo e mesmo de implementor são resolvidos corn lances de criatividade. 0 futebol é assunto deba- tido nos lares, nos bares, nas esco- las, nas favelas e nas mansties. Com toda essa imers5o o futebol entra nas escolas. 0 futebol entra nas es- colas de assalto, saltando seus mu- ros, indiferente das autoridades. Converte-se em momento Impar de prazer e socializacão, de conquista de respeito e amizades, de supera- cão da dicotomia espectador/parti- cipante. Sendo assim, possui caracterfsticas absolutamente dife- rentes das outra modalidades espor- tivas, que se apresentam "posticas" ao cotidiano das alunas e alunos. Não obstante tudo que foi afirmado ser absolutamente ver- dadeiro, esse é um quadro que se 6 Ver Capela, 1996. 7 Ver Giulianotti, 2002. 8 Ver DaMatra, 1982, 1994. apresenta quase que exclusivamen- te para o Oiler° masculino. Se somos iinicos no fu- tebol masculino estamos significa- tivamente defasados no feminino. Varios paises na Europa, alem dos EUA possuem uma cultura de fute- bol feminino bem mais amadurecida do que em nosso pais7. 0 nnmero de partici- pantes do sexo feminino, a cobertu- ra da midia, o apoio institucional e os pr6prios resultados de competi- cão, demostram urn grande descompasso entre os dois naipes. E dessa quimica especial, mistura de um conceito de masculi- nidade corn urn conceito de brasilidade 8 do futebol, que depu- ramos o grande potencial pedag6- gico do futebol para uma pratica co- educativa. Mas afinal de contas o que seria uma pratica co-educativa? Quais seus pressupostos, quais seus limites e possibilidades? A pratica co-educativa transcende o mero estar juntos quantitativo, uma integracão que é no minim° ingénua e no extremofraudulenta. A co-educacão sugere uma pratica de aproximacão entre os sexos, urn espaco de oportunida- des iguais, uma possibilidade de 17 1 ■ 1 I 11 ■ ■ Ano XIII, n o 18, Margo/2002 97 desconstrucão das relacees de do- minacäo e a constante perseguicäo a quebra de preconceitos9. No entanto o resultado de uma pratica co-educativa propagandeado anteriormente, não se dA de forma magica e espontA- nea mas decorre de uma intencionalidade pedagogica l ' que cobra da educadora e educador uma postura responsAvel, critica e con- seqiiente. A introducao das tur- mas mistas na educaeäo fisica, no infcio dos anos 90 em Santa Catarina" , tornou prioritario o re- pensar das prAticas da area. Infelizmente, a abordagem para turmas mistas foi decidida de maneira mecAnica, levando-se em conta a "solueào" dos novos "pro- blemas" que os profissionais passa- ram a enfrentar. A utilizaeâo de re- gras gerais (receitas universals), foi a resposta das professoras e profes- sores ao despreparo da categoria frente as turmas mistas. Em vez de abordagens de cunho critico-filosOfico, as educado- ras e educadores se carregaram de intervencOes prAticas, não reflexi- vas. Desnecessario, afirmar, que es- tas intervencOes eram, via de regra, espaco de confirmaeäo de preconcei- tos e estereotipos. Acredito que os fundamen- tos norteadores da co-educaeào12 podem contribuir para uma tomada de posicdo mais madura e conse- qiiente em termos de relaeão peda- gOgica corn turmas mistas.(quer di- zer eles legitimam as aulas mistas) Um outro ponto importan- te trata da extremada ateneäo aos aspectos aparentemente "naturals" nas relaceies que ocorrem corn me- ninas e meninos especialmente no cotidiano escolar, seguida de uma postura questionadora e insatisfei- ta da educadora e do educador que leva ao desvelamento das constru- eeies hist6rico-sociais. A adocão da concepeäo crf- tico-emancipatOria" deve-se ao grande nOmero de respostas (provi- sOrias) as davidas levantadas. Deve-se a forte ligaeäo corn a pedagogia de Paulo Freire, carregando em sua essència as mes- mas preocupacOes, ambicOes e es- perancas do pedagogo brasileiro. 9 Saraiva, 1999; 1994/6; 1996. 10 De acordo corn Bracht (1999), o movimento precisa ser interrogado sob a mica do pedagogico" (p.33). 11 Ver a instrucio normativa do ensino e da pratica da Educacio Fisica do Estado de Santa Catarina, de ntimero 002/CODEM/SEE/90, 12 Apontados por Saraiva 1999. 13 Elaborada por Kunz, 1991, 1994. Mot " encia Deve-se sobretudo ao fato de ser uma das correntes criticas da Educacào Fisica a considerar expli- citamente o tema co-educacäo. Os pressupostos da critico- emancipatOria sâo indubitavelmente os elementos mais importantes da pesquisa. Os pressupostos não po- dem e não devem ser seqiienciados ou hierarquizados. Se abordo-os em determinada seqUencia, ou sugiro implicitamente graus de importân- cia, deve-se unicamente as dificul- dades de lidar na escrita corn as caracteristicas intercambiantes e interconstituintes dos pressupostos. Os pressupostos nä° desfilam em uma passarela de forma lOgica e ordenada, ao contrario, misturam- se, confundem-se e superam-se em urn torvelinho fren6tico e irrefreivel. E impossivel superestimar a importancia dos conceitos Escla- recimento e Emancipacäo m na con- cepcáo critico-emancipatOria. Em oposicão a desesperanca que pode se abater nos tempos atuais, sobre- ponho a conviccäo firme das reais possibilidades de urn esclarecimen- to. Se por urn lado, o esclarecimen- to parece não conduzir para urn pro- jeto de sociedade que despreze e condene a barbârie, por outro lado, e possivel identificar claramente os equivocos de entendimento do que seria verdadeiramente esclarecimen- to, nesse sentido Torna-se necessa- rio os esclarecimentos do mundo. E com a solidez oferecida por esta compreensdo sobre escla- recimento, instância de libertacäo dos seres humanos, que me conven- e() da emancipacäo como uma via- bilidade politico-pedagOgica 0 "se-movimentar" é con- ceito importante para um entendi- mento do movimento humano, que rompe corn as formas habituais de percepeäo do mundo. Ampliando os conceitos vigentes de movimento que privilegiam uma percepeäo ex- terna, o "se movimentar" oferece uma leitura fenomenolOgica do movimento humano. E a partir de uma reducâo fenomenolOgica que se pode corn- preender que o movimento é sem- pre o movimento de "algo que se movimenta", portanto, o movimen- to humano, refere-se ao movimen- to do "ser humano que se movimen- ta". Esta leitura de fundo filosOfico, projeta a concepeäo para outros en- tendimentos e possibilidades. 0 movimento humano deve ser entendido como uma did- logo pois o mesmo se apresenta como conduta humana, este modo 14 Ver Kunz, 1999. Ano X111, no 18, Marco/2002 99 de ser/estar no mundo a sempre urn questionar e receber respostas, de ser questionado e de responder ern relacäo ao mundo de movimentos, e desta forma, mundo e movimento väo se constituindo em significa- dos" . Os modelos externos de movimento, inculcados, sobretudo, pelo campo esportivo, perdem es- paco para o "mundo vivido", pres- suposto de perspectiva subjetiva e contra-ponto ao conceito de "siste- ma", conceito que norteia o meio esportivo. 0 processo de ensino do esporte a partir de uma compreen- säo das competencias objetiva, so- cial e comunicativa pode libertar-se, assim, de uma servidão a uma ra- id() instrumental, detentora majo- ritâria das awes sociais e humanas. As competencias, derivam das cate- gorias de ensino trabalho, interacäo e linguagem", sâo essenciais na construcâo de uma concepcäo que aspira ao esclarecimento e a eman- cipacäo das pessoas. Reforcando a terminologia já empregada, as com- petencias possuem uma natureza interconstituinte, intercambiante e interdependente 17 , sendo impossi- vel trata-las de forma fragmentada e estanque. Como hipOtese provocativa, considero a hipertrofia da competencia objetiva o grande obstaculo para praticas co- educativas na Educacao Fisica. Pre- sas e presos ao modelo esportivo calcado na sobrepujanca e compa- racdo objetiva, as professoras e pro- fessores de Educacão Fisica entrincheiram-se no desenvolvimen- to unilateral e isolado da competen- cia objetiva. Corn a objetivacao univoca da competencia objetiva, acontece o fortalecimento de um modelo masculino de praticar espor- te. Acredito que corn a utilizacâo das tres competencias que citei anteri- ormente que as possibilidades da pritica co-educativa poderäo ser contempladas, debatidas e supera- das. A adocäo do processo de transformacâo diditico-pedagO- gica do esporte decorre do entendi- mento e comprometimento corn os pressupostos da pedagogia critico- emancipatOria. 15 Ver Kunz, 1998, 2001. 16 Mayer (1987) inspirou-se em Habermas (1981) e apresentou as trés categorias para relaciona-las na constituicao de urn processo de ensino. Kunz (1994) desenvolveu uma adaptacao deste esquema para o processo de ensino da educacao fisica. 17 De acordo corn Maturana (1997) o entendimento da dinamica de constituicao do individuo e da dinamica de constituicao do social mostra que sac. interdependentes — nao no sentido de que urn depende do maw, mas de que Sao "interconstituintes". 100 Mot ' ' enda A transformacao é um es- paco de resistencia do "mundo vivi- do" ao "sistema", permitindo a so- brevivencia e fortalecimento de va- lores subjetivos, experiencias pesso- ais e padreies pr6prios de movimen- to. Neste sentido o futebol se afirmando o dito anterior apresenta para as alunas e alunos ainda mais possibilidades do que qualquer ou- tra modalidade esportiva. E evidente que os jogado- res profissionais e os muitos, futuro jogadores (cada vez mais jovens) sujeitam-se a indOstria esportiva. No entanto mesmo sendoparte de uma mega estrutura capi- talista, o futebol brasileiro e seus praticantes atraves do improviso, dos dribles as dificuldades e de uma exacerbada paixäo pela estetica do jogo sobrevive a seducao do siste- ma. Na transformacao do fute- bol busca-se ao mesmo tempo des- velar e transcender as imposicaes do sistema esportivo. Esta proposta de ensino, estd orientada por um pro- cesso de "acao comunicativa" que é responsavel pela compreensäo das alunas e alunos do sentido e signifi- cado desta proposta, baseada na "transcendencia de situaceies limi- ter". 0 objetivo da transfor- macao didatico pedag6gica do es- porte visa especialmente, a que a totalidade das alunas e alunos pos- sa participar, em igualdade de con- diceies, corn prazer e corn sucesso, na realizacäo dos esportes. Dessa maneira nao basta mudar as estru- turas e as forma dos movimentos esportivos, ou o seu desenrolar, mas as prOprias regras e estruturas normativas deste sistema esportivo. A transformacäo respeita assim as propaladas caracteristicas de interconstituicao e interconexao das 3 competencias superando as habituais abordagens funcionalistas e disjuntoras que divorciaram as competencias e elegeram arbitrari- amente a competencia objetiva como prioritaria. Para finalizar, o baratea- mento de certos termos utilizados na pedagogia critico-emancipatOria, bem como a banalizacäo de algu- mas praticas ligadas a concepcao, sac) preocupapies recorrentes. Ne- cessita-se, urgentemente, de aprofundamento teOrico nas awes pedag6gicas. Nao urn tipo de aprofundamento que incorra em urn "teoricismo elitista" mas, urn pen- sar corn conseqUencia e responsabi- lidade as teorias critico-filosOficas sob pena de um "praticismo alienante" (parafraseando Freire). Referencias BRACHT, V. Educaciio fisica e ciencia: cenas de urn casamento infeliz. ljui: Unijul, 1999. CAPELA, P.R.C. 0 futebol brasileiro como conteado da Educactio Fisica escolar Ano X111, n° 18, Marco/2002 101 brasileira. DissertacAo de Mestrado, Centro de Ciéncias da Educacao, UFSC, Santa Catarina. 1996. DAMATTA, R. Universo dofirtebol: Esporte e Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1982. . Antropologia do Obvio. Dossië Futebol. Revista da USP. 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