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Relatório - Análise Tátil e Visual

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 
CAMPUS ALTO PARAOPEBA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
ANA FLÁVIA MORAES DE SOUZA 
 
 
 
 
 
ANÁLISE VISUAL E TÁCTIL DO SOLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2° SEMESTRE/2018 
 
1. INTRODUÇÃO 
 Toda obra de engenharia tem, de alguma forma, que transmitir os 
esforços impostos sobre ela para o solo. Por isso, antes de toda e qualquer 
construção, é de suma importância que se conheça o solo do local a ser 
construído, no intuito de prever o seu comportamento após a aplicação de 
cargas. 
 Para essa avaliação, existem testes in situ e em laboratório, ambos 
apresentando muitas vantagens e desvantagens. Os ensaios in situ, por 
exemplo, conseguem apresentar as características e possíveis 
descontinuidades do solo, o que pode não ser possível analisar nos corpos de 
prova no laboratório. 
 Uma análise simples e barata é a táctil visual, feita no campo e bastante 
importante, apesar da sua simplicidade e das suas limitações. Esse tipo de 
ensaio é feito com o intuito de descobrir as propriedades do solo em questão e, 
por conseguinte, descobrir suas características. 
 
2. OBJETIVO 
 O objetivo dos testes é averiguar o solo, classificando-o em fino (argila, 
silte) ou grosso (areia). 
 
3. MATERIAIS 
 
 Água corrente; 
 Bisnaga de borracha; 
 Proveta; 
 Recipiente de vidro; 
 Almofariz. 
 
 
 
4. PROCEDIMENTOS 
 
4.1. TESTE VISUAL E TÁCTIL 
 A primeira coisa feita no procedimento é a verificação visual da amostra, 
ou seja, são observados a cor e o odor da amostra. Essa simples verificação 
pode mostrar quão orgânica a amostra está. 
Figura 1 – Diferentes colorações do solo 
 
Fonte: a autora 
 Logo após essa observação, é feito o teste táctil, que visa classificar a 
amostra quanto sua textura. Uma pequena parte da amostra é colocada na 
mão com uma pequena quantidade de água, a fim de identificar a 
granulometria do solo. Nesse teste é observado que: 
 As areias são mais grossas, possíveis de identificação visual, e ásperas, 
permitindo o reconhecimento dos minerais; 
 O silte é menos áspero que a areia, mas ainda apresenta certa aspereza 
que pode ser perceptível ao tacto. Devido à dificuldade de diferenciação 
do silte para a areia fina, outros testes devem ser feitos nessa amostra. 
 A argila, quando é misturada com água, apresenta uma característica 
escorregadia, semelhante a uma pasta de sabão. Quando está seca a 
argila é semelhante à farinha. 
 
 
4.2. TESTE DE SUJAR AS MÃOS 
 No teste de sujar as mãos é feita uma pasta com um pouco de amostra 
do solo e água, esfregando essa mistura na mão. Após esse procedimento é 
jogada água corrente na mão, como uma forma de limpar essa mistura. Através 
dessa limpeza das mãos, conseguimos classificar essa amostra: 
 O solo arenoso é facilmente retirado da mão, lavando-se com muita 
facilidade; 
 O solo siltoso é retirado com certa dificuldade, sendo necessário jogar 
bastante água e friccionar um pouco a mão; 
 O solo argiloso apresenta grande dificuldade de desprender da mão, 
sendo necessária uma fricção vigorosa para a limpeza. 
 
4.3. TESTE DE DESAGREGAÇÃO DO SOLO SUBMERSO 
 O teste consiste em colocar um torrão de solo dentro de um recipiente 
com água, sendo importante não deixar que o torrão fique imerso por completo. 
Após “jogar” a amostra no recipiente, é observado que a desagregação do solo 
siltoso ocorre de maneira rápida, enquanto os grãos de argila demoram 
bastante para de desprender. 
 
4.4. TESTE DE RESISTÊNCIA DO TORRÃO SECO 
 Nesse teste é observada a resistência de pequenas amostras de solo 
seco, que estão dispostos como forma de bola. Quando pegamos a amostra 
nas mãos e a apertamos entre os dedos, observamos com facilidade que o 
solo argiloso apresenta alta resistência, o solo siltoso apresenta média 
resistência e o solo arenoso apresenta uma pequena resistência. Essa 
resistência está ligada com a coesão que esses solos possuem. 
 
4.5. TESTE DE DISPERSÃO EM ÁGUA (SOLO DESAGREGADO) 
 O teste de dispersão consiste em colocar uma amostra de solo dentro de 
uma proveta com água e, em seguida, agitar essa solução. Após a realização 
desse procedimento, é observado o tempo que cada solo gasta para se 
desagregar. 
 O solo arenoso apresenta uma sedimentação mais rápida, em 15 
minutos, o solo siltoso leva de 15 a 60 minutos para se desprender e o solo 
argiloso pode levar horas em suspensão. 
 
4.6. TESTE DE MOBILIDADE DA ÁGUA INTERSTICIAL 
 Nesse teste é observado o tempo de reação da massa do solo quando 
esta é colocada na palma da mão em consistência de pasta (solo+água) e, 
com o auxílio da outra mão, são provocadas vibrações nessa amostra. 
 Ao abrir a mão, após essas vibrações, a amostra pode estar lisa e 
brilhante, indicando que o solo apresenta maior quantidade de partículas 
grossas. Se ao abrir a mão a amostra rapidamente apresentar fissuras, indica 
que existe uma facilidade da água se movimentar através das partículas ou que 
existe uma presença de solo grosso. Se a reação for lenta, ou seja, se não 
aparecer um aspecto brilhante ou ocorrer instantâneas fissuras ao se abrir a 
mão, indica que as partículas de solo tem uma baixa coesão com a água ou 
que o solo é fino. 
 
5. CONCLUSÃO 
 Após o conhecimento desses testes que são feitos em campo, é visível 
que, apesar da simplicidade e facilidade dos procedimentos, estes são de 
grande importância e eficiência para o conhecimento das partículas que 
compõem o solo que será trabalhado. 
 
 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Cunha, C. V. (s.d.). Geotecnia - Análise Táctil e Visual dos Solos. Acesso em 
28 de Agosto de 2018, disponível em EBAH: 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfBzUAI/relatorio-geotecnia-
analisevisualtactil 
Sandro Lemos Machado e Miriam de Fátima C. Machado. (s.d.). Mecânica dos 
Solos I - Conceitos Introdutórios. Acesso em 28 de Agosto de 2018, disponível 
em Universidade Federal da Bahia - Departamento de Ciência e Tecnologia 
dos Materiais (Geotecnia): 
http://www.ct.ufpb.br/~celso/solos/material/teoria1.pdf