Buscar

193759082118 JUIZ DIR CIVIL AULA 02

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REVISÃO DE POSSE E POSSESSÓRIAS 
Uso gozo livre distribuição disposição reivindicação soma desses 
Titulo oponibilidade erga omnes domínio sob coisa posse uso ou gozo e é fato protegido pelo direito quem não tem titulo não tem propriedade tem domínio acao publicai-a conceito de fato uso e fruição conceito objetivo de posse concepção objetivo a de posse nesse afirmo sem medo de errar teoria objetiva embora tenha concessão a subjetiva posse com animus domini concessão a teoria subjetiva além disso fundamental posse fato adquirida diretamente e por terceiro pode ser pessoa física jurídica ate mesmo ente despersonalizado podem exercer posse 
Prof. Cristiano Chaves de Farias 
Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia Professor de Direito Civil do CERS 
 
1. A posse e sua conceituação. Exercício de um dos poderes do domínio. Distinções entre posse, domínio e propriedade. 
 
Art. 1.196, CC: “Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.” 
 
Posse, na visão contemporânea da teoria objetiva, não é, necessariamente, apreensão física, mas poder físico sobre a coisa (STJ, REsp. 1.158.992/MG). 
 
Com base na disciplina do direito das coisas, assinale a opção correta.
Parte superior do formulário
 a)
A boa-fé é requisito indispensável para o uso das ações possessórias, uma vez que é pressuposto básico para a interpretação de qualquer ato jurídico.
 b)
Ao analisar pedido de liminar em ação possessória na qual autor e réu se dizem possuidores, o juiz deve manter provisoriamente na posse aquele que tiver justo título, ou, caso nenhum deles o tenha, aquele que detiver a coisa.
 c)
A posse é situação de fato protegida pelo direito, tendo-se por adquirida desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade, de forma que não há como adquirila por intermédio de representante.
Pode sim ser por meio de representante considero possuidor pra todos efeitos legais e então 
 d)
Na aquisição da posse natural, não há lugar para a verificação da presença das regras aplicáveis à teoria dos negócios jurídicos.
 e)
A posse injusta impede que seja exercido o direito de retenção sobre a coisa, tal como ocorre com o possuidor de má-fé, a quem são ressarcidas apenas as benfeitorias necessárias e é negado o exercício do referido direito.
Parabéns! Você acertou!
Responder
Parte inferior do formulário
Item D
POSSE NATURAL – É aquela que se caracteriza pela tomada de controle material da coisa por parte de uma pessoa, que de forma pública e reiterada pratica atos matérias que demonstrem a sujeição do bem ao titular. Ou seja, a sua obtenção é resultante do exercício de poderes de fato sobre a coisa, sem qualquer base negocial. Ou seja, NÃO OBEDECE AS REGRAS APLICÁVEIS AO NEGÓCIO JURÍDICO, já que não decorre de qualquer relação jurídica entre o novo possuidor e um possuidor precedente. Sendo um modo ORIGINÁRIO DE AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADE, sendo que vícios anteriores podem a macular. Ocorre o chamado ATO-FATO, espécie de fato jurídico em que é suficiente uma conduta humana de ocupação de um bem para que o ordenamento jurídico acautele a posse, sem que seja necessário aferir vontade qualificada do possuidor.
 
POSSE CIVIL ( ou Jurídica) – É aquela que se transmite ou se adquire pelo título. A obtenção da posse civil é condicionada à satisfação dos requisitos de validade do negócio jurídico: agente capaz, objeto lícito, possível e forma prescrita e não defesa em lei (art. 104 CC). Esta modalidade de posse é adquirida por força de relação jurídica, sem necessidade de apreensão material da coisa. É um modo DERIVADO de aquisição da posse, sendo que vícios anteriores a sua posse podem a macular.
Parte superior do formulário
Reportar abuso
Parte inferior do formulário
Codigo denomina mera detencoa 
Desqualificação de posse certas pessoas tenham contato físico com coisa mas nãos ejam consideradas possuidoras serão meros detentores exerce contato mas não será possuidor retira qualidade de possuidor para privar efeitos possuidor não ter anenhum efeito J típico 
Nenhum efeito de posse decorre na detenção não gera retenção nenhum efeito mesmo de boa fe então hipóteses d mera detenção CC gestor administrador da POSSE 
Art1198CC
Nesse caso nomeação a autoria deveria nomear a autoria não existe mais 
Preliminar contestado ilegitimidade passiva que era acusa segunda hipótese atos de violência 
Ou clandesnidade antes de convalescimento 
convalescimento interversão e independe nte de prazo cessadccausa que originou esbulhador que compra propriedade de terra deixa deser detentor passa ser possuidor terceira hipótese atos precários art 128
atos de permissão e tolerância será detenção e ótimo exemplo de empréstimo 
Acerca dos direitos possessórios, assinale a opção correta.
Parte superior do formulário
 a)
Segundo a jurisprudência do STJ, não é possível a posse de bem público, constituindo a sua ocupação sem aquiescência formal do titular do domínio mera detenção de natureza precária. Apesar disso, resguarda-se o direito de retenção por benfeitorias em caso de boa-fé do ocupante. A) INCORRETA: Não é possível nem a posse nem a retenção:
DIREITOS REAIS. RECURSO ESPECIAL. POSSE DE BEM PÚBLICO GERIDO PELA TERRACAP OCUPADO SEM PERMISSÃO. IMPOSSIBILIDADE. DIREITO À RETENÇÃO E INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS. INVIABILIDADE.
1. Conforme dispõe a Lei 5.861/72, incumbe à TERRACAP, empresa pública que tem a União como co-proprietária, a gestão das terras públicas no Distrito Federal.
2. A jurisprudência firme desta Corte entende não ser possível a posse de bem público, constituindo a sua ocupação sem aquiescência formal do titular do domínio mera detenção de natureza precária.
3. Os artigos 516 do Código Civil de 1916 e 1.219 do Código Civil em vigor estabelecem a posse como requisito para que se possa fazer jus ao direito de retenção por benfeitoria.
4. Recurso especial provido.
(REsp 841.905/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 17/05/2011, DJe 24/05/2011)→ 
 b)
Considere que dois irmãos tenham a posse de uma fazenda e que ambos a exerçam sobre todo o imóvel, nele produzindo hortaliças. Nesse caso, há a denominada composse pro diviso. B) INCORRETA: A posse sobre a fazenda é denominada COMPOSSE PRO INDIVISO
Composse pro diviso ocorre quando há uma divisão de fato, embora não haja de direito, fazendo com que cada um dos compossuidores já possua uma parte certa, se bem que o bem continua indiviso.
Composse pro indiviso dá-se quando as pessoas que possuem em conjunto o bem têm uma parte ideal apenas, sem saber qual a parcela que compete a cada uma.
 c)
Na aferição da posse de boa-fé ou de má-fé, utiliza-se como critério a boa fé subjetiva, assim como ocorre em relação à posse justa ou injusta. C) INCORRETA: A posse justa é analisada sob o prisma OBJETIVO, e não subjetivo: Violência, Precariedade ou Clandestinidade.
 d)
O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo. CORRETA: Art. 1.222 - O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará pelo valor atual.
 e)
Considera-se possuidor, para todos os efeitos legais, somente as pessoas físicas e naturais, excluindo-se, portanto, os entes despersonalizados, como, por exemplo, a massa falida.
) INCORRETA: Não só as pessoas físicas podem ser possuidoras!
Parte superior do formulário
Reportar abuso
Parte inferior do formulário
Você errou! Resposta: d
Parte inferior do formulário
 (TRF 4) O artigo 1238, parágrafo único, do Código Civil de 2002, que trata da usucapião extraordinária com prazo reduzido, tem aplicação imediata às posses ad usucapionem já iniciadas, qualquer que seja o tempotranscorrido na vigência do Código anterior, devendo apenas ser respeitada a fórmula de transição, segundo a qual serão acrescidos 2 anos ao novo prazo, nos 2 anos após a entrada em vigor do Código de 2002. 
 
Posse como fato ou como direito? 
 A mera detenção. 
(TRF 4ª) Ius possessionis é o direito fundado no fato da posse; ius possidendi é o direito fundado na propriedade. 
 
O detentor não tem direito ao usucapião e nem a indenização por benfeitorias ou acessões (STJ, REsp. 
1.183.266/PR). 
 
A possibilidade de conversão da detenção em posse quando rompida a relação jurídica originária (Jornada 301). Interversão da posse (convalescimento). 
 
Art. 1.198, CC: “Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário.” 
 
Art. 1.208, CC: “Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade.” 
 
Possuidor deixou de ser precário passou ser violento depois de prazo de não e dia vai convalescer pode ser convertida em violenta e clandestina ai sim vai convalescer 
Famulo posse gestor de posse e atos precários nessas hipóteses 
Exemplos: fâmulo da posse, atos de mera tolerância, posse violenta ou clandestina antes do convalescimento e bem público de uso comum ou especial (STJ, REsp. 1.003.708/PR) (a ocupação irregular de áreas públicas não induz posse – STJ, REsp. 556.721/DF). 
 
Em relação a terceiros ele tem posse pode se defender em relação terceiro o ocupador de ara public amas tem detencoa em relação poder publico 
Aplicação prática. 
 
(TRF – 5ª) “Segundo a jurisprudência do STJ, não é possível a posse de bem público, consittuindo a sua ocupação sem aquiescência formal do titular do domínio, um caso de mera detenção de natureza precária. Apesar disso, resguarda-se o direito de retenção por benfeitorias em caso de boa fé do ocupante”. 
 A) INCORRETA: Não é possível nem a posse nem a retenção:
DIREITOS REAIS. RECURSO ESPECIAL. POSSE DE BEM PÚBLICO GERIDO PELA TERRACAP OCUPADO SEM PERMISSÃO. IMPOSSIBILIDADE. DIREITO À RETENÇÃO E INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS. INVIABILIDADE.
1. Conforme dispõe a Lei 5.861/72, incumbe à TERRACAP, empresa pública que tem a União como co-proprietária, a gestão das terras públicas no Distrito Federal.
2. A jurisprudência firme desta Corte entende não ser possível a posse de bem público, constituindo a sua ocupação sem aquiescência formal do titular do domínio mera detenção de natureza precária.
3. Os artigos 516 do Código Civil de 1916 e 1.219 do Código Civil em vigor estabelecem a posse como requisito para que se possa fazer jus ao direito de retenção por benfeitoria.
4. Recurso especial provido.
(REsp 841.905/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 17/05/2011, DJe 24/05/2011)
(TRF – 3ª Região) Respeitante às figuras do possuidor e do detentor, assinale a afirmativa correta: 
 
A teoria subjetiva da posse não atribui aos detentores qualquer proteção possessória, ao contrário da objetiva, a qual, segundo nosso ordenamento, os considera como possuidores, podendo se utilizar de todos os interditos de defesa, em nome próprio, como se titulares fossem; 
 a) A teoria subjetiva da posse não atribui aos detentores qualquer proteção possessória, ao contrário da objetiva, a qual, segundo nosso ordenamento, os considera como possuidores, podendo se utilizar de todos os interditos de defesa, em nome próprio, como se titulares fossem;ERRADAA primeira parte está certa, pois a  teoria subjetiva de Savigny não considera o detentor como possuidor, pois para ser possuidor deve somar dois requisitos: o corpus (o poder físico de disponibilidade da coisa) e o animus domini (o elemento subjetivo, a intenção de ter a coisa para si).  O erro se encontra na segunda parte, ao afirmar que a teoria objetiva, de Ihering os considera com possuidores podendo utilizar dos meios de defesa em nome proprio. Os detentores não são possuidores, e poderão utilizar os meios de defesa em nome alheio (do proprietário), como reza o art. 1198 e 1298 do CC:
Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário.
Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade.
A teoria Objetiva de Ihering foi adotada pelo CC.
O Código Civil trata da figura do detentor como aquele que se encontra em relação de dependência para com o titular da posse, impossibilitando-o de favorecer-se, inexoravelmente, do instituto da prescrição aquisitiva; 
	O Código Civil trata da figura do detentor como aquele que se encontra em relação de dependência para com o titular da posse, impossibilitando-o de favorecer-se, inexoravelmente, do instituto da prescrição aquisitiva;ERRADA.A palavra inexoravelmente prejudica a questão. Avaliemos o art. 1198 paragrafo único e o enunciado 301 da IV jornada de direito civil: 
Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário.
Enunciado doutrináno n. 301, "É possível a conversão da detenção em posse, desde que rompida a subordinação, na hipótese de exercício em nome próprio dos atos possessórios".
Resta a seguinte conclusão: sendo comprovada a conversão da detenção em posse, é possivel sim se favorecer do instituto da prescrição aquisitiva (usucapião)c) O Código Civil admite que o detentor venha a adquirir propriedade imóvel por usucapião quando seu exercício se transmudar de detenção para posse; CORRETA - mesma fundamentação a alternativa anterior.
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
O Código Civil admite que o detentor venha a adquirir propriedade imóvel por usucapião quando seu exercício se transmudar de detenção para posse; 
	Questão correta é a letra "C", consoante teor do enunciado da JDC n. 301:
"301 – Art. 1.198, c/c o art.1.204: É possível a conversão da detenção em posse, desde que rompida a subordinação, na hipótese de exercício em nome próprio dos atos possessórios."
Parte superior do formulário
Reportar abuso
Parte inferior do formulário
O direito de retenção por benfeitorias realizadas no bem imóvel favorece tanto o possuidor quanto o detentor; 
 d) O direito de retenção por benfeitorias realizadas no bem imóvel favorece tanto o possuidor quanto o detentor;ERRADA - o direito de retenção favorece apenas o possuidor de boa fé relacionada as benfeitorias necessárias e úteis. Ao possuidor de má fé não se lhe é assegurada o direito de retenção. O CC não prevê direito de retenção ao possuidor.
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.E) Quando o detentor for acionado judicialmente em ação reivindicatória, deverá, obrigatoriamente, denunciar à lide o proprietário ou o possuidor. 
Quando o detentor for acionado judicialmente em ação reivindicatória, deverá, obrigatoriamente, denunciar à lide o proprietário ou o possuidor.ERRADA - trata-se do instituto da NOMEAÇÃO À AUTORIA.ora, o detentor, ou fâmulo da posse, detém a coisa em nome alheio, então se enquadra perfeitamente no termos do art. 62 do CPC:
Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor.
Bens imateriaos não podem ser objetode posse mas sim de propriedade D autoral não será sucetivel de posse primero inidônea utilização de interditos para defesa de bens incorpóreos 
So pode defender o objetod e posse 
2. Objeto da posse. 
A questão do direito autoral. 
Descabimento de tutela possessória para a defesa de bens incorpóreos. Inadmissibilidade de usucapião. A exceção da STJ 193. 
 
STJ 228: “ É inadmissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral.” 
 
STJ 193: “O direito de uso de linha telefônica pode ser adquirido por usucapião.” 
Linha telefônica excepcionalmente pode ser usucapida em caráter excepcional 
 
Posse pro indiviso resposta é entre co possuidores resp 10 978 RJ 
Composse. 
Exercício simultâneo da posse por duas ou mais pessoas. Indivisibilidade mesma coisa da coisa e pluralidade de sujeitos. 
 
Todos têm a posse e podem defender a coisa, no todo, indendente da fração ideal, em relação a terceiros. Podem também defender a coisa um contra o outro (STJ, REsp. 537.363/RS). 
 
Inadmissibilidade de usucapião de coisa em composse (exceção: posse estabelecida com exclusividade
 – STJ, REsp. 10.978/RJ. 
 
Herança herdeiro que adiminstra sozinho paga sozinho não pede aos demais alijando demais então poderá usucapir 
Será necessária 73 CPC acoes reais imobiliárias 
Ações possessórias em composse 
Ações contra jony se estiver em composse com cônjuge precisa si citar o memso qualidade de possuidor não pela qualidade de cônjuge aplica também na união estável não restringe a casamento será denominada composse pro indiiviso se não não teria cabimento a composse 
Efeito jurídico processual – Excepcional necessidade de outorga do cônjuge (diferença das ações reais imobiliárias). 
 
Aplicação prática: 
TRF 5ª, 12: “Considere que dois irmãos tenham a posse de uma fazenda e que ambos a exerçam sobre todo o imóvel, nele produzindo hortaliças. Nesse caso, há denominada composse pro diviso”. 
 
A função social da posse (fundamento constitucional – art. 5o, XXII e XXIII). 
Teoria sociológica da posse (HERNÁNDEZ GIL). 
Substitutividade da função social da propriedade. Pluralidade de sujeitos e indivisibilidadede coisa se for pro diviso cada um tem sua posse em fracoa ideal indivisível todo a sob todo independente de sua cota parte todos podem inclusive defender a coisa independente de sua fração ideal conta de indivisibilidade nessa ambiência situação curiosa usucapião entre possuidores 
 
Constituição e código civil proprio conteúdo de direito de propriedade mas nem um nem outro faz referencia a teoria da posse Miguel real exposição de motivos afirma que CC não adotou expressamente teoria sociológica mas o fez implicitamente função social da posse será substitutivo de função social de propriedade desloco proteção quem estiver cumprindo colorario consequência logica dessa função social proteção d quem a vier cumprir 
Aplicação: STJ 84 e 239 e CC 1.210, §2º, 1.238, Parágrafo Único, 1.242, Parágrafo Único e 1.228, §§4º e 5º. 
 
Aplicação prática: 
Estiver morando ou torna improdutiva pode reduzir em 5 prazo de usucapião proteção aquém estiver cumprindo função social da posse art 1417 promessa de compra e venda art 1417 
Será meramente contrato preliminar 
239 STJ 239: “O direito à adjudicação compulsória não se condiciona ao registro do compromisso de compra e venda no cartório de imóveis.” 
 Ele estava cumprindo função social e posse mas se ano registro não tem D real e imóvel fica no promitente vendedor divindade promitente vendedor será D a embargos de terceiros ele tem posse 
Embargos de terceiros fundados em posse sum 239 STJ 
O direito à adjudicação compulsória não se condiciona ao registro do compromisso de compra e venda no cartório de imóveis.
 84 STJ 
STJ 84: “É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda de compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro.” 
 
Art. 1.210, §2º, CC: “Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.” 
 
 
 
Clausula de inalienabilidade presume as demais 1911 essas podem ser levantadas imóvel depreciando desvalorizando art 1848 paragrafo 2 levantamento ou a sub-rogação e clausula restritiva 
7. (TRF-2ª) “De acordo com o entendimento do STJ é impossível a revogação de cláusulas de inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade impostas por testamento em imóvel, com base na função social”. 
 	Letra B – INCORRETA – DIREITO DAS SUCESSÕES. REVOGAÇÃO DE CLÁUSULAS DE INALIENABILIDADE, INCOMUNICABILIDADE E IMPENHORABILIDADE IMPOSTAS POR TESTAMENTO.FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. SITUAÇÃOEXCEPCIONAL DE NECESSIDADE FINANCEIRA. FLEXIBILIZAÇÃO DA VEDAÇÃO CONTIDA NO ART. 1676 DO CC/16. POSSIBILIDADE. 1. Se a alienação do imóvel gravado permite uma melhor adequação do patrimônio à sua função social e possibilita ao herdeiro sua sobrevivência e bem-estar, a comercialização do bem vai ao encontro do propósito do testador, que era, em princípio, o de amparar adequadamente o beneficiário das cláusulas de inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade. 2. A vedação contida no art. 1676 do CC/16 poderá ser amenizada sempre que for verificada a presença de situação excepcional denecessidade financeira, apta a recomendar a liberação das restrições instituídas pelo testador. 3. Recurso especial a que se nega provimento. (Processo: REsp 1158679 MG 2009/0193060-5 - Relatora: Ministra NANCY ANDRIGHI).
 
Melhor exemplo instituto de desapropriação privada judicial indireta 
Juiz pode decreta sua desapropriação de imóvel 
A desapropriação judicial inidreta (desapropriação privada). i) Jornada 82: é constitucional 
Fundamento: função social da propriedade (tanto que a Jornada 307 permite chamamento do Poder Público para exigir licenciamento ambiental e urbanístico) 
Legitimidade do Ministério Público (Jornada 305), quando houver interesse público 
Indenização: somente suportável pelo Poder Público no âmbito de políticas urbanísticas (Jornada 308 e 84)
 v) Indenização: não tem como critério valorativo necessariamente a avaliação técnica (Jornada 240) 
vi) Indenização tem de ser exigida no prazo prescricional para exigibilidade do crédito correspondente, sob pena de registro sem pagamento (Jornada 311)
 vii) Registro depende do pagamento da indenização (Jornada 241) 
viii) Aplicabilidade aos bens públicos dominicais (Jornada 304) 
essa indenização será paga pelos próprios possuidores 
ambas hipóteses ação autônoma e matéria de defesa MP teria legitimidade quando houver interesse público 
 se essa for no contesto de politicas públicas essa será suportada pelo poder publico 
deslocamento de competência Poder público precisa ser citado e ira N J federal e vara de fazenda pública 
assuma obrigação de pagar E 304 usucapião de propriedade πpública fundamento função social 
Art. 1.228, CC: 
“§ 4º O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse sociale econômico relevante. 
5 diferentes conceitos somente quando paga poderá haver registro 
§ 5º No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores.” 
 
	Desapropriação judicial indireta (CC 1.228, §§4º e 5º) 
	Usucapião especial urbano coletivo (ECid., 10-12) 
	Extensa área, em imóvel urbano ou rural 
	Urbano,nao superior a 250 metros quadrados- grande área em coposse mas cada um não tem mais que 250 eles tem de estar em composse e se exigia também população baixa renda acao autônoma e matéria de defesa sumula 237 STF matéria de defesa 
	Prazo de 5 anos 
	Prazo de 5 anos 
	Considerável número de pessoas 
	População de baixa renda, em composse 
	Posse de boa fé 
	Posse de boa ou de má fé 
	Obras e serviços relevantes considerados pelo juiz 
	Finalidade de moradia 
	Pagamento de indenização 
	Sem contraprestação 
	Alegação em ação autônoma ou em matéria de defesa 
	Alegação em ação autônoma ou em matéria de defesa 
 
Ver aula 3
Aplicação prática: 
Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta. 
O Código Civil de 2002 (na redação vigente) assegura o respeito à propriedade, na mesma linha traçada pelo legislador constituinte no art. 5º, caput e inciso XXII, da Constituição Federal de 1988, garantindo, a cada um, o direito ao respeito a seus bens. De fato, só a tutela jurídica da propriedade ocupa o extenso Título III (Da Propriedade) do Livro III (Do Direito das Coisas) de sua Parte Especial. Com base nos respectivos dispositivos, pode-se dizer que: 
I. Ainda que o proprietário tenha a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reavê-la do poder de quem quer que, injustamente, a possua ou detenha, ele terá de respeitar, entre outros, o equilíbrio ambiental e os patrimônios históricos e artísticos, na forma e nos limites estabelecidos pelas leis especiais respectivas.
I - correta. Em que pese o proprietário ter as faculdades de usar, gozar, dispor e reivindicar (direito de sequela) a coisa, não se trata a propriedade de direito absoluto, pois é limitado pela função social exigida pela propriedade, que exige o devido respeito ao meio ambiente natural e urbanístico (higidez do patrimônio histórico-cultural.
Art. 1.228 do Código Civil: O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
§ 1o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.
II. O proprietário pode ser privado da coisa em determinadas situações, como, por exemplo, por desapropriação judicial decorrente da posse-trabalho, garantindo-lhe a justa indenização fixada pelo Juiz, sendo que, uma vez pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores. 
II - Correta. A desapropriação por posse trabalho constitui em uma das sanções pelo descumprimento da função social da propriedade:
Art. 1.228 CÓDIGO CIVIL. (...).
§ 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante.
§ 5o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores.
III. A usucapião especial urbana residencial familiar exige, como condições para que o(a) interessado(a) possa vir a ser declarado(a) proprietário(a) pela referida usucapião, que a posse ad usucapionem seja exercida, sem interrupção ou oposição, por no mínimo 5 (cinco) anos, por aquele(a) que dividia o imóvel com ex-cônjuge ou ex- companheiro(a) que abandonou o lar, e desde que esteja presente a finalidade de utilização do imóvel para fins de moradia própria, individual ou de sua família.
Parte superior do formulário
III - está errada porque posse tem que se dar por dois anos:
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)
§ 1o  O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
Parte superior do formulário
Reportar abuso
Parte inferior do formulário
Parte inferior do formulário
 
(TRF – 5ª Região) O Código Civil de 2002 introduziu instituto jurídico inédito ao prever que o proprietário poderá ser privado de coisa imóvel, desde que constitua área extensa e esteja na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas que tenham nela realizado obras e serviços considerados pelo juiz de relevante interesse social e econômico. 
b) Na usucapião coletiva urbana, a área deve ter no mínimo 250m², exigência que não está presente na desapropriação judicial privada por posse trabalho.
 
(TRF – 3ª Região) Os parágrafos 4o e 5o, do art. 1.228, do Código Civil, reproduzem: § 4o. O proprietário também poderá ser privado da coisa se o imóvel consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante. § 5o. No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença com o título para o registro do imóvel em nome dos possuidores. 
 
Após a análise das assertivas abaixo assinale, ao fim, a única opção considerada equivocada: 
Os parágrafos em tela referem-se a uma novel espécie de usucapião, denominada de usucapião social, referente à área de terras, em zona rural, não excedente a _inqüenta hectares; 
Os parágrafos em questão reportam-se a inusitada modalidade de desapropriação não constante do Código Civil de 1916; 
A figura jurídica tratada nos dispositivos acima diz respeito a desapropriação de natureza privada, sem previsão de necessária ingerência do poder executivo; 
A quantificação quanto à justa indenização devida, assim como à extensa área descritas não possuem critérios especificados em lei, tratando-se de cláusulas abertas; 
Os titulares da denominada posse pro-labore, acima descrita, poderão buscar a prescrição aquisitiva do bem imóvel rural que ocupam, por mais de cinco anos, desde que se trate de população de baixa renda, com escopo único de moradia. 
 
As assertivas II, III e IV estão corretas; 
As assertivas I e III estão corretas; 
A assertiva V está incorreta; 
As assertivas II e IV estão corretas; E) Apenas duas assertivas estão incorretas. 
Gabarito B	I - Errada
II - Correta
III - Correta
IV - Correta
V - Errada
Conjugando essas respostas, a questão pede para assinalar a alternativa ERRADA. Então: (a) II, III e IV estão corretas? SIM; (b) I e III estão corretas? NÃO, porque a I é errada; (c) V está incorreta? SIM; (d) II e IV estão corretas? SIM; e (e) duas alternativas estão incorretas? SIM.
Disso, qual opção de alternativa está errada? A "B" - e como a questão pede para que se marque a "equivocada", deve-se assinalar a "B" - já que as demais opçõesestão corretas. 
Reportar abuso
 Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
§ 1o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.
§ 2o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem.
§ 3o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente.
§ 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante.
§ 5o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores.
Parte superior do formulário
Reportar abuso
Parte inferior do formulário
Classificação da posse. 
 
5.1. Posse direta e indireta 
 
Art. 1.197, CC: “A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.” 
Quem conferiu não perdera qualidadede possuidor , não perde qualidade de possuidor possuidor direto e indireto podem defender a coisa cada um tem poderes sob coisa pode defender coisa outro também 
 
A questão do usucapião na posse direta. Impossibilidade, como regra. Possibilidade como exceção, se rompida a relação jurídica base. 
 
Possibilidade do possuidor indireto ceder a terceiro o seu direito de reclamar a retomada da posse da coisa (STJ, REsp. 881.270/RS). 
Caneta minha sou possuidor pleno dependede contrato
Possuidor indireto não vai usucapir ele já é proprietário lhe falta animuis domini desdobramento sucessivo impossível usucapir proprietário e terá coisa por forca de contrato 
 
5.2. Posse justa e injusta (a interversão da posse). Jornada 237. Possibilidade de convalescimento e posterior aquisição por usucapião (STJ, REsp. 143.976/GO). 
 
Posse justa e injusta 
Classificação critério objetivo que não se confunde de boa e ma fe critério objetivo todasas demais por exclusaos erao justas posse violenta clandestina e precária N mera detenção violenta e clandestina admitem convalescimento antes de convalescimento são injustam seguindo mera detenção 
Noa gera efeitos de posse so terá efeitos de posse depois de convalescimento 
Aplicação prática: 
 
Parte superior do formulário
 a)
A boa-fé é requisito indispensável para o uso das ações possessórias, uma vez que é pressuposto básico para a interpretação de qualquer ato jurídico.
 b)
Ao analisar pedido de liminar em ação possessória na qual autor e réu se dizem possuidores, o juiz deve manter provisoriamente na posse aquele que tiver justo título, ou, caso nenhum deles o tenha, aquele que detiver a coisa.
 c)
A posse é situação de fato protegida pelo direito, tendo-se por adquirida desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade, de forma que não há como adquirila por intermédio de representante.
 d)
Na aquisição da posse natural, não há lugar para a verificação da presença das regras aplicáveis à teoria dos negócios jurídicos.
 e)
A posse injusta impede que seja exercido o direito de retenção sobre a coisa, tal como ocorre com o possuidor de má-fé, a quem são ressarcidas apenas as benfeitorias necessárias e é negado o exercício do referido direito.
Você errou! Resposta: d
Item D boa fe de conhecimento e comportamento boa fe subjetiva e e objetiva nesse caso posse critério subjetivo boa fe e ma fe é conhecimento ou não sob vicio xemplo prazo de usucapião estado de há fe prazo é ampliado 
POSSE NATURAL – É aquela que se caracteriza pela tomada de controle material da coisa por parte de uma pessoa, que de forma pública e reiterada pratica atos matérias que demonstrem a sujeição do bem ao titular. Ou seja, a sua obtenção é resultante do exercício de poderes de fato sobre a coisa, sem qualquer base negocial. Ou seja, NÃO OBEDECE AS REGRAS APLICÁVEIS AO NEGÓCIO JURÍDICO, já que não decorre de qualquer relação jurídica entre o novo possuidor e um possuidor precedente. Sendo um modo ORIGINÁRIO DE AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADE, sendo que vícios anteriores podem a macular. Ocorre o chamado ATO-FATO, espécie de fato jurídico em que é suficiente uma conduta humana de ocupação de um bem para que o ordenamento jurídico acautele a posse, sem que seja necessário aferir vontade qualificada do possuidor.
 
POSSE CIVIL ( ou Jurídica) – É aquela que se transmite ou se adquire pelo título. A obtenção da posse civil é condicionada à satisfação dos requisitos de validade do negócio jurídico: agente capaz, objeto lícito, possível e forma prescrita e não defesa em lei (art. 104 CC). Esta modalidade de posse é adquirida por força de relação jurídica, sem necessidade de apreensão material da coisa. É um modo DERIVADO de aquisição da posse, sendo que vícios anteriores a sua posse podem a macular.
Parte superior do formulário
uma pessoa adquire posse por contrato 
acao de imissão na posse pode transferir posse por forca de contrato posse indireta 
proteção penal e civil 
desforço incontinente ,proteção penal , legitima defesa de posse ,  A boa-fé não é requisito para o uso dos interditos possessórios. A possibilidade de seu manejo está instituído no artigo 1210 do Código Civil. Nesse dispositivo legal exige-se apenas que haja a posse para que as ações possessórias sejam usadas, não se exigindo posse justa ou mesmo posse de boa-fé.
Desse modo, o requisito para o uso de uma ação possessória é a titularidade da posse, independente de sua qualificação.
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
§ 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.
Excesso culposo enunciado37jornada d civil
Legitima defesa de posse 
Regra resp objetiva ultrapassar limite necessário proteção penal e proteção civil será nos chamados interditos possessório reintegração d eposse manutenção de posse interdito proibitório manutenção de posse caso de turbação e interdito caso de ameaça temor 
Conflitos são muito tênues 
(TRF – 5ª Região) A posse injusta impede que seja exercido o direito de retenção sobre a coisa, tal como ocorre com o possuidor de má-fé, a quem são ressarcidas apenas as benfeitorias necessárias e é negado o exercício do referido direito. 
 
Posse de boa-fé e de má-fé 
 
Posse nova e velha 
 
Posse natural e posse civil (o constituto possessório). Possibilidade de manejo de ação possessória pelo adquirente da posse por meio de constituto possessório (STJ, REsp. 1.158.992/MG). 
 
Aplicação prática: 
 
(TRF-5ª) “Na aquisição da posse natural, não há lugar para a verificação da presença das regras aplicáveis à teoria dos negócios jurídicos”. 
Efeitos da posse. 
 
A proteção penal possessória: o desforçoincontinenti (a legítima defesa da posse). 
 
Art. 1.210, §1º, CC: “O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.” 
 
Admissibilidade de defesa penal da posse pelo mero detentor (Jornada 493). 
Exigibilidade de que a atuação de mãos próprias seja de logo (interpretação restritiva). Não sendo REAÇÃO IMEDIATA, necessária a propositura de ação (Jornada 495). 
 
Possibilidade de auxílio por terceiros (empregados, v.g.). 
 
A proteção civil possessória 
 Acao cominatória dano infecto 
Acao de dano infecto pelo possuidor e proprietário pretende de se proteger contra obra reforma no prédio vizinho pelo possuidor e proprietário que quer defender direito de vizinhança direito condominial amenos de 1metro e meio zona urbana e três metros zona rural 
a) Tutela jurisdicional da posse: a defesa da posse e o procedimento especial de jurisdição contenciosa. 
As ações afins, de natureza não possessória. Imissão na posse não é possessória (STJ, REsp. 1.126.065/SP). Dano infecto. Nunciação de obra nova. Embargos de terceiros. 
 
As acoes possessórias dois diferentes procedimentos mais de um ano e dia força velha não passou de ano e dia será acao de forca nova , vai ter procedimento comum ordinário acoes possessória força velha não existe possibilidade de conceder liminar possessória tutela provisória tudo bem mas liminar nao 
A liminar nas ações de força nova. A possibilidade de concessão de tutela antecipatória nas ações possessórias de força velho (Jornada 238 / STJ, REsp.555.027/MG). 
 
Liminar contra a Fazenda Pública e a sua prévia audição. Inaplicabilidade da regra às empresas públicas e sociedades de economia mista. 
Tutela provisória nas acoes de forca velha liminarmente se for de cao possessória forca velha conflito coletivo juiz na pode apreciar pedido de dutela liminar sem antes designar audiência MP e defensoria pública se for conflito coletivo juiz não pode apreciar sem antes designa audiência interesse de pessoa hipossuficiente audiência obrigatória já nas possessória forca nova procedimento especial para obter liminar autor prova tinha posse e tem menos de ano e DIA Deferir liminar Imediatamente tinha posse apresciada leiminar seguem regras de procedimento ordinário depois de apreciar liminar pode ate pedir caução beneficiário de gratuidade J juiz não poderá pedir caução 
Apenas quem declara estado de pobreza – impossibilidade de custear processo se benficiario for não pode exigir garantias não pode conceder liminar antes de sua oitiva PJ direito Publico esse benficio SO PARA PJ D PUBLICO impossibilidade de liminar sem previa audição seguem regras de P ordinário acoes de força nova 
Nessas acoea será relevante não discutir propriedade e domínio 
 
b) A proibição da exceptio domini (Enunciados 78 e 79, Jornada Direito Civil) (NCPC 557/CC 1.210 e STF 487); 
 
STF 487: “Será deferida a posse a quem, evidentemente, tiver o domínio, se com base neste for ela disputada.” 
 Não discuto propriedade em outros direitos reais sede de acao possessória 
Aplicação prática: Art 555cpc não admite cumulação de pedidos 
Perdas e danoa e medias de apoio podem ser cumulados na P possessória 
 
(TRF-5ª) “Ao analisar pedido de liminar em ação possessória na qual autor e réu se dizem possuidores, o juiz deve manter provisoriamente na posse aquele que tiver justo título, ou, caso nenhum deles tenha, aquele que detiver a coisa”. 
Item D
POSSE NATURAL – É aquela que se caracteriza pela tomada de controle material da coisa por parte de uma pessoa, que de forma pública e reiterada pratica atos matérias que demonstrem a sujeição do bem ao titular. Ou seja, a sua obtenção é resultante do exercício de poderes de fato sobre a coisa, sem qualquer base negocial. Ou seja, NÃO OBEDECE AS REGRAS APLICÁVEIS AO NEGÓCIO JURÍDICO, já que não decorre de qualquer relação jurídica entre o novo possuidor e um possuidor precedente. Sendo um modo ORIGINÁRIO DE AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADE, sendo que vícios anteriores podem a macular. Ocorre o chamado ATO-FATO, espécie de fato jurídico em que é suficiente uma conduta humana de ocupação de um bem para que o ordenamento jurídico acautele a posse, sem que seja necessário aferir vontade qualificada do possuidor.
 
POSSE CIVIL ( ou Jurídica) – É aquela que se transmite ou se adquire pelo título. A obtenção da posse civil é condicionada à satisfação dos requisitos de validade do negócio jurídico: agente capaz, objeto lícito, possível e forma prescrita e não defesa em lei (art. 104 CC). Esta modalidade de posse é adquirida por força de relação jurídica, sem necessidade de apreensão material da coisa. É um modo DERIVADO de aquisição da posse, sendo que vícios anteriores a sua posse podem a macular.
Parte superior do formulário
Posse INJUSTA diferente de possuidor de MÁ-FÉ
Código Civil diz que :
Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
 
Posse injusta é violenta, cladestina ou precária.
Já a posse de má fé é aquela que o possuidor tem ciência da ilegitimidade de seu direito de posse, em razão de vício subjetivo ou obstáculo impeditivo de sua aquisição.
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
 
c) Cumulabilidade 
 
NCPC, Art. 555. É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: 
 
- condenação em perdas e danos; 
 
- indenização dos frutos. 
 
Parágrafo único. Pode o autor requerer, ainda, imposição de medida necessária e adequada para: 
 
- evitar nova turbação ou esbulho; 
 
- cumprir-se a tutela provisória ou final. 
 
Natureza dúplice e a questão da reconvenção. Actio duplex. Necessidade de pedido pelo réu para convalidar a sua posse, pois a mera improcedência do pedido do autor não lhe é suficiente (STJ, RMS 20.626/PR). 
 
NCPC Art. 556. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. 
A fungibilidade 
Admite como correta aco erroneamenye proposta juiz possa conceder tutela adequada não existem outra acoes 
Só não posso passa ate tarde da noite mas de dia não me cansa 
Proteção possessória e perdas e danos reu com protecaoe indenização na própria contestação independentemente de reconvenção conflito coletivo fundiário participa de acoa como fiscal pode recorrer mesmo que as partes não recorram e argui incompetência relativa sum 99
 
Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados. 
 
§ 1o No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública. 
 
Também é efeito de posse percepção de frutos todos frutos enquanto durar boa fe exceção de frutos pendentes data de restituição colheita antecipada restitui e indeniza direito de ressarcido com despesas por custeio todos frutos exceto pendentes em data de restituição dia 30 de mês não pode colher se colheu devolve indeniza 
§ 2o Para fim da citação pessoal prevista no § 1o, o oficial de justiça procurará os ocupantes no local por uma vez, citando-se por edital os que não forem encontrados. 
 
§ 3o O juiz deverá determinar que se dê ampla publicidade da existência da ação prevista no § 1o e dos respectivos prazos processuais, podendo, para tanto, valer-se de anúncios em jornal ou rádio locais, da publicação de cartazes na região do conflito e de outros meios. 
f) Intervenção do Ministério Público 
 
Art.178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: 
 
- interesse público ou social; 
 
- interesse de incapaz; 
 
- litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. 
 
Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público. 
 
A percepção de frutos. Possuidor de boa ou de má-fé. 
Art. 1.214, CC: “O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos. 
Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação.” 
 
Art. 1.215, CC: “Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que são separados; os civis reputam-se percebidos dia por dia”. 
 
Art. 1.216, CC: “O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.” 
 
Restitui ou indeniza nenhum fruto e pode restituir ate pelo prejuízo será ressarcido despesas com manutenção e custeio cc arts 884 e 886 caso ate de uma compensação 
Comodato não admite bemfeitoria útil no comodato e tercer desapropriação lei geral de desapropriação na desapropriado bemfeitoria dera calculada no preço , se houver depois de publicação mas antes de emissão na posse útil so com autorização de poder público voluptuárias não tme indenização nunca 
O direito às benfeitorias e os seus diferentes tipos (CC 1.219/20). Regra geral e exceções (locação de imóveis urbanos – Lei nº8.245/91, art. 35; comodato 
– CC 584 e desapropriação – Decreto-lei nº3.365/41, art. 26).
 Entendimento do STJ de que a pretensão ao direito de retenção por benfeitorias deve ser exercida na contestação ou petição inicial (STJ, REsp. 1.278.094/MG). 
Retenção pode ser dirigida contra o proprietário ou contra um possuidor do bem (STJ, REsp. 345.463/DF). 
 
Aplicação prática: 
 
(TRF-5ª) Para o reconhecimento do direito de retenção, seja por acessões, seja por benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias, exigem-se a demonstração da coexistência da posse de um determinado imóvel e a prova da propriedade dos bens a serem indenizados. 
Olá, tudo bem?	ERRADO.
Direito de retenção é a faculdade concedida pela lei a uma pessoa de conservar em seu poder coisa alheia que já detinha legitimamente, além do momento em que deveria restituir se o crédito não existisse. Sua função é induzir o devedor a cumprir sua obrigação, ficando privado da posse do bem que lhe pertence enquanto não a satisfazer. No caso das acessões e benfeitorias somente tem aplicação estas forem necessárias ou úteis (e não voluptuárias, como menciona a afirmação). Citando como exemplo o art. 1.219, CC, “O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
Parte superior do formulário
Reportar abuso
Parte inferior do formulário
 
As questão fala que, para que o interessado utilize o direito de retenção, ele tem que estar na posse e ser o proprietário da coisa. Não é isso que ocorre:
BENFEITORIAS => o CC/2002 só trata da boa-fé e da má-fé como requisitos para a utilização do direito de retenção:
* Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
 
* Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
 
ACESSÕES (Fonte: Dizer o Direito) => apesar de o art. 1.219 do CC mencionar apenas “benfeitorias”, a doutrina majoritária e o STJentendem que o direito de retenção abrange também as acessões (como é o caso de um estabelecimento comercial construído em um terreno). Nesse sentido: STJ. 3ª Turma. Resp 1.316.895/SP, julgado em 11/06/2013.
 
Foi o entendimento consagrado na I Jornada de Direito Civil do CJF/STF – Enunciado 81: O direito de retenção previsto no art. 1.219 do CC, decorrente da realização de benfeitorias necessárias e úteis, também se aplica às acessões (construções e plantações) nas mesmas circunstâncias.
 
Dizer o Direito (http://www.dizerodireito.com.br/2015/01/inexistencia-de-direito-indenizacao-e.html)
 
Sendo assim, como os artigos NÃO fazem menção à necessidade de posse e propriedade para o exercício do direito de retenção, a questão está ERRADA.
 
Existe uma outra questão do CESPE com dizeres parecidos: (Q98605 - CESPE/2008/PGE-ES/Procurador do Estado) O direito de retenção, seja por acessões ou por benfeitorias, exige, para o seu reconhecimento, a demonstração da coexistência da posse de determinado bem imóvel e a prova da propriedade dos bens a serem indenizados. (ERRADO) 
 
Espero ter ajudado!
 
Fiquem com Deus! =)
(TRF -2ª Região) Com referência à disciplina legal relativa à posse, assinale a opção correta. 
 
Havendo colheita antecipada, o possuidor deverá devolver os frutos colhidos no caso de ter cessado a boa-fé. 
No que tange à indenização pelos danos causados ao bem, faz diferença ser a posse de boa-fé ou de má-fé. 
Aquele que detiver a posse injustamente não poderá se utilizar dos interditos possessórios, mesmo em face de terceiros que não tenham posse. 
O dono da posse deve indenizar as benfeitorias necessárias pelo seu valor atual, mesmo ao possuidor de máfé, sob pena de enriquecimento sem causa. 
O possuidor de boa-fé não responde pela perda da coisa, mas responde por sua deterioração, ainda que não lhe dê causa. 
 A) CORRETA - art. 1214, parágrafo único - o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, despois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os fruto colhidos com antecipação.B) ERRADA - as indenizações por DANOS causados ao bem devem ser restituídos independetemente da boa-fé.C) ERRADA - art. 1212 - o possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o terceiro, que recebeu a coisa esbulhada sabendo que o era.D) ERRADA - art. 1222 - o reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará pelo valor atual.E) ERRADA - art. o possuidor de boa-fé nao responde pela perda ou deterioraçao da coisa,a que nao der causa.
Parte superior do formulário
Reportar abuso
Parte inferior do formulário
6.5. Responsabilidade civil do possuidor 
 
Art. 1.217, CC: “O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.
 
 
Art. 1.218, CC: “O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante”. 
 
 
 	Possuidor de má fé não tem qualquer direito exceto um exceção indenização sem retenção pelas benfeitorias necessárias 
Sem retenção boa fe tem direito de indenização e retenção pelas necessárias e uteis levantamento e retirada se for possível 
Levantamento retirada de voluptuárias sobre direito de retenção possuidor boa fe so terá pelas uteis realizadas na data de notificação gera indenização mas não retenção 
GABARITO: 
 
– FALSO 
– FALSO 
–VERDADEIRO 
– VERDADEIRO 
– FALSO 
– C 
– FALSO 
– VERDADEIRO 
– VERDADEIRO 
– B 
– FALSO 
– FALSO 
– VERDADEIRO 
– FALSO 
– FALSO 
– A 
 
 
 
 	 
 
 
 
 
 1
 
 
www.cers.com.br 
 
 24
 
 
www.cers.com.br 
 
 25
 
 
 
www.cers.com.br

Continue navegando