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10/17/2017 1 Disciplina: Espectrometria Atômica 2017/2 Aula 7 Espectrometria de Emissão Atômica ( F AES, ICP OES e MIP OES) Prof. Dr. Anderson S. Ribeiro Profa. Dra. Mariana A. Vieira Espectrometria de Absorção Atômica (AAS) Fonte de radiação Atomizador Monocromador Detector I0 IT Espectrometria de Emissão Atômica (AES) Monocromador Detector IE Emissão de radiação � NaCl 1859 Kirchoff e Bunsen identificaram que sais diferentes produziam cores diferentes em uma chama 1666 Isac Newton observou a decomposição da luz solar através de um prisma Fundamento Espectrometria de Emissão Atômica -Baseia-se nas propriedades dos átomos ou íons (no estado gasoso) de emitir (quando excitados) radiações com comprimento do onda (λ) característicos nas regiões do UV-Vis (180 – 800 nm) -As energias do UV-Vis são suficientes apenas para provocar transições que envolvem elétrons externos O espectro eletromagnético �Região importante para a espectrometria atômica: parte do UV + Vis (180 a 800 nm) (nm) 350 nm 800 nm 10/17/2017 2 Exemplos de espectros de emissão H Hg Ne - Elementos químicos: espectros de emissão característicos (“impressão digital”) - Emissões produzidas por uma amostra: informações qualitativas - A intensidade das emissões: informações quantitativas sobre os elementos presentes Atomizador Sistema óptico Detector Chama plasma Monocromador ou Policromador Fotomultiplicadora Semicondutores Amostra hν Processador e Registrador Computador 10/17/2017 3 Espectrometria de emissão atômica em chama (F AES) •BASEIA-SE na excitação de átomos neutros de Na, Li, Ca e K obtida pelo uso de uma chama. • Os átomos excitados voltam ao seu estado fundamental com emissão de um fóton de radiação que pode ser identificado e medido Na K Li Na (589,0 ou 589,6 nm), K (766,5 nm), Li (670,8 nm) e Ca (422,7 nm) Na, K, Li e Ca: Esses elementos emitem radiação eletromagnética na região do visível em uma chama ar-gás combustível (GLP), que opera em uma temperatura entre 1700 e 1900 oC. Dessa forma, a energia fornecida é baixa, porém suficiente para excitar Na, K, Li e Ca e, consequentemente, gerar a emissão de linhas atômicas características para cada elemento. A intensidade de cada linha emitida depende da concentração da espécie excitada e da probabilidade de ocorrência da transição eletrônica. Cu Li Sr Na Cu K 10/17/2017 4 Fotomultiplicadoras detectores chama 23 Fotômetro de Chama • R$ 5.000,00* • Faixa linear: 0 – 100 mg L-1 • Boa repetibilidade média: RSD 1% • Volume de amostra: de 3-5 mL • Tempo de leitura: 6-8 s http://www.medsteel.com.br/loja/product_info.php?products_id=1103 QUIMIS Analyser Na, K, Li e Ca � Laboratórios clínicos (unidade em meq/L) � Laboratórios de controle de qualidade - alimentos - produtos agrícolas Inductively Coupled Plasma Optical Emission Spectrometry ICP OES ICP-AES Inductively Coupled Plasma Atomic Emission Spectrometry 10/17/2017 5 Princípio fundamental: Técnica analítica que se baseia na emissão de radiação eletromagnética das regiões visível e ultravioleta do espectro eletromagnético por átomos neutros ou átomos ionizados excitados. Espectrometria de emissão óptica • Para OES, apenas os elétrons da camada mais externa desempenham um papel analítico, diferentemente à radiação de raios-X, por exemplo, que tem energia muito mais elevada por isso também atinge elétrons de camadas internas. Excitação • A excitação ou ionização de átomos requer energia originadas no exterior (luz, calor, ou energia elétrica). Fótons • O átomo é excitado com um determinado montante de energia quantizáveis. Essa energia é a mesma liberada pelo elétron para retornar ao seu nível anterior. Linhas espectrais - Individual para cada elemento químico e a intensidade da luz emitida é proporcional à concentração do elemento na solução. Espectrometria de emissão atômica com plasma indutivamente acoplado A técnica de ICP-AES (ICP OES) � Plasma: gás parcialmente ionizado à alta temperatura Plasmas de “ ““ “ar” ”” ” (raios) Plasma de argônio (tocha de quartzo) Ar+ + Ar + é Principais características da técnica de ICP OES � Permite a determinação de vários elementos químicos de maneira simultânea � Amostras geralmente introduzidas na forma de solução � Ampla faixa linear de trabalho Determinação de componentes majoritários e minoritários em uma mesma alíquota � Limites de detecção na faixa de µg L-1 a mg L-1 � Boa exatidão e precisão ( ~1%) Instrumentação Gerador/fonte 1 Sistema óptico 2 Detector 3 10/17/2017 6 câmara com nebulizador e tocha sistema óptico sistema de introdução da amostra dreno sistema de gases dispositivo de controle O equipamento de ICP no laboratório Introdução da amostra no plasma SÓLIDAS LÍQUIDAS GASOSAS PLASMA solubilização ou mineralização volatilização ( s � g) ablação com laser Reação química para formar vapores dos analitos - Hg gasoso - Hidretos (As, Bi, Ge, Pb, Se, Sn e Te) diluição ou mineralização aerossol (do sistema de nebulização) + Introdução de aerossol no plasma Tempo de permanência do analito no plasma é muito curto (ordem de ms), por isso, o aerossol deve ser introduzido de forma adequada !!! 10/17/2017 7 Diferentes tipos de câmaras ciclônicas de nebulização, dependendo das finalidades de uso “buffled type” refrigerado para soluções orgânicas Tipo normal para soluções aquosas disponível com volumes diferentes Introdução da amostra ... 1) Formar um aerosol (nebulizador) 2) Selecionar as gotículas mais finas (câmara de nebulização) 3) Conduzir as gotículas selecionadas ao plasma (tubo injetor) *Processo de formação do plasma A. entrada de Ar (He, Xe, etc.) B. aplicação de campo de rádio- freqüência (RF), 27 ou 40 Mhz C. geração de alguns e- livres (bobina tesla) D. efeito cascata E. Plasma ( temperaturas de aproximadamente 10.000° °° °C) O plasma (de argônio) é confinado: geometria definida e devida a um campo magnético espirais da bobina da rádio-frequência: 1300 W Amostra: aerosol ou gás Ar principal : 15 L min-1 Ar auxiliar : 0,5 L min-1 - Não encosta na tocha - Autosustentável após a ignição - Temperatura depende da potência da rádio-frequência aplicada Conhecendo o atomizador: o “ ““ “acoplamento indutivo” ”” ” 10/17/2017 8 Constituição da tocha e temperaturas do plasma - Dois tubos concêntricos de quartzo (tocha) Tubo injetor (cerâmica ou quartzo) - Temperaturas de 10000 – 6000 K Ambiente “inerte”: menos interferências do que na fotometria e espectrografia 6000 6200 6500 6800 8000 10000 Temperaturas (K) Ar principal Ar auxiliar Ar nebulizador Regiões do plasma: 1- Zona de indução 2- Zona de pré-aquecimento 3- Zona inicial de radiação 4- Zona normal analítica ���� coleta do sinal analítico (emissão) resfriamento Condução da amostra Coleta do sinal: configuração da tocha Configuração axial ou radial � orientação do plasma em relação ao sistema óptico Espelho controlado por computador Observação Radial Observação Axial Fenda de entrada “ ““ “Axially and radially viewed inductively coupled plasmas – a critical review” ”” ”. Spectrochim. Acta Part B, 55 (2000) 1195-1240 � Maior detectabilidade (5 a 10x) � Maior interf. matriz � Menor faixade trabalho - intensidade sinal - autoabsorção A introdução da amostra no plasma é feita, geralmente, pelo uso de um nebulizador, responsável pela transformação da solução em um aerossol, que é transportado pelo tubo central (injetor) da tocha. A região do plasma, utilizado nas medições da radiação de emissão, é conhecida como zona analítica normal (NAZ), a qual pode ser observada de modo horizontal ou vertical. A diferença principal entre as duas configurações consiste basicamente na composição da faixa espectral observada. Modo de observação axial: é mais sensível, alcançando limites de detecção de cinco a dez vezes melhores, já que na região de observação a razão entre o sinal analítico (S) e o fundo (B = background) é maior (S/B), devido à eliminação mais eficiente do espectro de recombinação do argônio. Nessa geometria, o sistema óptico do instrumento focaliza apenas o eixo central interno do plasma e não a região externa, que apresenta elevados fundos espectrais; entretanto, o risco de interferências espectrais é aumentado (Montaser & Golightly, 1992; Perkin-Elmer, 2003). Modo de observação radial: Nos casos em que a concentração do analito é elevada ou na presença de uma matriz complexa, a escolha do modo de observação radial pode ser a mais indicada, principalmente, para as espécies de baixo potencial de ionização (Boss & Fredeen, 1997). 10/17/2017 9 Coleta do sinal: configuração da tocha Alinhamento X-Y da altura de observação (sinal de uma solução de Mn 10 mg L-1) 50 � Dispersores de radição: prisma e grade Echelle Condução do sinal ao detector : sistema óptico (espectrômetro) � Ex de sistema óptico policromador com grade Echelle e prisma Condução do sinal ao detector : sistema óptico (espectrômetro) Processador e registrador do sinal (computador) Concentração (mg L-1)0 1 E m is sã o Padrões Branco Concentração (mg L-1)0 1 E m is sã o Padrões Branco Padrão de 1 mg Cu/ L Amostra (conc. desconhecida) 10/17/2017 10 Microwave Plasma Atomic Emission Spectrometry MP AES MIP OES Espectrometria de emissão óptica com plasma induzido por micro-ondas 10/17/2017 11
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