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1 Processos de absorção e emissão de energia. Diagrama de níveis de energia para um átomo de sódio (a) e para uma molécula simples (b) Número de linhas espectrais de alguns elementos (300-700 nm) Elemento Número de linhas Li 106 Na 170 K 124 Rb 294 Cs 645 Mg 147 Ca 182 Ba 201 Cr 797 Fe 2340 Sc 1472 Espectro parcial de emissão do sódio em uma chama de O2-H2. Espectro completo do átomo de hidrogênio. ¯ Alta sensibilidade; ¯ Capacidade de distinção de elementos em amostras complexas; ¯ Aplicabilidade a um grande número de amostras; ¯ Possibilidade de se fazer análises simultâneas; ¯ LD de partes por milhão (g g-1) até partes por trilhão (pg g-1); ¯ Em muitos casos não é necessária a etapa de pré- concentração; ¯ Precisão de 1 a 2 % (podendo ser melhorada). Componentes de espectrômetro de absorção atômica. INTRODUÇÃO DA AMOSTRA SISTEMA ÓPTICO SISTEMA DE DETECÇÃO ATOMIZADOR FONTE DE RADIAÇÃO Exemplo de um experimento de absorção atômica. 2 E s q u e m a d e e s p e c t r o f o t ô m e t r o s d e chama: (a) feixe simples e (b) feixe duplo. C o m p o n e n t e s d e u m espectrômetro de absorção atômica: Fonte de radiação; Suporte para amostra (célula de atomização); Seletor de comprimento de onda; Processador de sinal; Dispositivo de saída. Limita exatidão, precisão e limite de detecção de medidas espectrométricas atômicas. Objetivo: Transferir quantidade reprodutível e representativa de amostra para o atomizador. Métodos contínuos de introdução de amostras. Processos que originam átomos, moléculas e íons com a introdução contínua da amostra no plasma ou na chama. Métodos de introdução de amostras na espectroscopia atômica Nebulização pneumática Solução ou pasta fluída Nebulização ultra-sônica Solução Vaporização eletrotérmica Sólida, líquida, solução Tipos de nebulizadores pneumáticos: (a) tubo concêntr ico (baixa concentração de sólidos dissolvidos), (b) fluxo transversal ou cruzado, (c) disco poroso, ( d ) Bab i n g t o n ( a l t a c o n c e n t r a ç ã o d e sólidos). 3 Nebulizador ultrassônico. Atomizador A e r o s s o l m a i s d e n s o e m a i s homogêneo que os produzidos por nebulizadores pneumáticos; Quando acoplado a ICP: fração de amostra que alcança ó plasma é maior diminuição LD. (a) Nebulizador ultrassônico. (b) Névoa criada quando a amostra é borrifada sobre a superfície do cristal. Métodos de introdução de amostras sólidas (a) Corte transversal de uma célula para atomização por descarga luminosa. (b) Crateras formadas na superfície da amostra por seis jatos de argônio ionizado. Ablação por laser, arco ou centelha; Vaporizador eletrotérmico; Descarga luminosa (pode funcionar como atomizador AAS). Soluções, metais, ligas e outros materiais sólidos (condutor elétrico ou transformada em condutor + grafite ou cobre finamente moído). ¯ Descarga luminosa Lâmpada de catodo oco. Lâmpada de descarga sem eletrodo. Monocromadores não conseguem isolar linhas mais estreitas que 10-3 a 10-2 nm. Uma lâmpada para cada elemento a ser determinado. Existem lâmpadas com mais de um elemento no catodo. Mais in tensas que as de catodo oco. Especialmente úteis para As, Se, Cd, Sb e Te. Processos que ocorrem durante a atomização. Nebulização Volatilização Ionização Dissociação Para obtenção de espectros atômicos, constituintes devem ser convertidos em átomos gasosos. Precisão e exatidão dependem da etapa de atomização e método de introdução da amostra na região de atomização. Sensibilidade e interferência dependem do método de atomização. 4 Tipos de atomizadores usados para espectrometria de absorção atômica TIPO DE ATOMIZADOR TEMPERATURA DE ATOMIZAÇÃO (OC) 1Chama 1.700-3.150 1Vaporização eletrotérmica (ETV) 1.200-3.000 Atomização de hidretos --- Descarga por emissão Não-térmico 1 Amostras na forma de soluções aquosas ou suspensões Absorção e Emissão Amostras introduzidas de forma descontínua, seringa ou amostrador automático. Ex: Vaporização eletrotérmica. Amostras introduzidas em regime estacionário. Ex: Chama. Propriedades das chamas Combustível Oxidante Temperatura (oC) Velocidades máximas de queima (cm s-1) Gás natural Ar 1.700-1.900 39-43 Gás natural Oxigênio 2.700-2.800 370-390 Hidrogênio Ar 2.000-2.100 300-440 Hidrogênio Oxigênio 2.550-2.770 900-1.400 Acetileno Ar 2.100-2.400 158-266 Acetileno Oxigênio 3.050-3.150 1.100-2.480 Acetileno Óxido nitroso 2.600-2.800 285 Chamas ricas em combustível: Excesso de carbono reduz óxidos e hidróxidos metálicos aumento de sensibilidade Chamas pobres em combustível (excesso de oxidante) + quente Atomizadores mais importantes: Chama e vaporização eletrotérmica (ETV) Vias de atomização em espectrometria de absorção atômica com chama. Queimador de fluxo laminar ou de mistura prévia usado no atomizador por chama. 5% da amostra inicial; Tempo de residência do analito no caminho óptico: fração de segundo. 1 a 2 mL de amostra Atomização em chama: 1% de precisão; Monoelementar. 5 Sistema nebulizador/queimador de um espectrômetro de absorção atômico com chama. Perfil de absorção da chama para diferentes elementos. Altura da chama com máximo de absorção ou emissão dependente do elemento, da vazão da amostra, do combustível e do oxidante. Importante sobretudo para análises quantitativas. Absorção sinal dependente do número de átomos não excitados X Emissão sinal dependente do número de átomos excitados (> controle temperatura) Perfil de temperatura da chama. Equipamento com forno de g r a f i t e ( v a p o r i z a d o r eletrotérmico). Sensibilidade maior que a produzida por chama; 1 a 100 L de amostra; Tempo de residência do analito no sistema óptico: vários segundos; Forno possui volume confinado (não há diluição); Precisão: com injeção manual 5-10%, com injeção automática: 1%; Possibilidade de análises de amostras líquidas e sólidas (LD menores); Lentos; > interferência química; Faixa analítica estreita. Introdução de amostra e atomizador: AAS Introdução de amostra: ICP A t o m i z a d o r c o m f o r n o d e g r a f i t e (vaporizador eletrotérmico). Introdução de amostra em um atomizador c o m f o r n o d e g r a f i t e ( v a p o r i z a d o r eletrotérmico). 6 Tubo de grafite usado em GFAAS e ciclo de aquecimento. Programa de aquec imento em GFAAS. Eliminação solvente Decomposição M.O. Medida do sinal analítico Pb em suco de laranja Modificadores de matriz Substância adicionada à amostra para tornar a matriz mais volátil, ou o analito menos volátil redução de perdas durante o processo de queima. EXEMPLOS: NH4NO3: redução da interferência de NaCl na água do mar; Mg(NO3)2: aumenta temperatura de atomização do Al. Mg(NO3)2 decompõem-se em 3MgO MgO(s) + 2Al(s) 3Mg(g) + Al2O3(s) Redução de interferência utilizando um modificar de matriz. (a) perfil de temperatura forno de grafite. (b) 10 L NaCl 0,5 mol L-1 (tratamento (a). (c) 10 L NaCl 0,5 mol L-1 + modificador de matriz. Técnica de geração de hidretos. Metais que formam hidretos: Ga, As, Se, Sn, Sb, Te, Pb e Bi Exemplo de reação 3BH4-(aq) + 3H+(aq) + 4H3AsO3(aq) 3H3BO3(aq) + 4AsH3(g) + 3H2O(l) LDs: 10 a 100 vezes melhores Câmara de atomização Introdução de amostra e atomizador: AAS INTERFERÊNCIAS Não Espectrais Qualquer interferência que afeta o sinal da amostra diferentemente do sinal dos padrões de calibração. Espectrais Superposição do sinal do analito aos sinais devido a outros elementos ou moléculas presentes na amostra, ou aos sinais provenientes da chama ou do forno ESCOLHER OUTRO PARA ANÁLISE. Separação das linhas do Cd e As em um espectrômetro. Interferências espectrais por espalhamento da radiação: - Produtos de combustão da chama; - Produtos da atomização (óxidos refratários Ti, Zr e W); - Componentes damatriz (absorvem ou espalham a radiação (Ex: determinação de bário em misturas alcalino-terrosas); - Solventes orgânicos. 7 Químicas Causada por constituintes da amostra que diminuem a extensão da atomização do analito. Formação de compostos de baixa volatilidade EX: Ca2+ na presença de SO42- e PO43-; Al3+ na determinação de Mg2+. AGENTES DE LIBERAÇÃO La3+ , Sr2+ minimiza interferência de SO42- na análise de Ca2+ e Al3+ na determinação de Mg2+ AGENTES DE PROTEÇÃO EDTA (alumínio, silicato, fosfato e sulfato na determinação de Ca), 8- hidroxiquinolina (alumínio na determinação de cálcio e magnésio), APDC ( sal amoniacal do ácido 1-pirrolidina carboditióico) Ou USAR TEMPERATURAS DE CHAMA MAIORES Temperatura da chama ar-C2H2 : 2100 – 2400 oC Temperatura da chama N2O-C2H2 : 2650 – 2800 oC Equilíbrio de dissociação MO M + O MOH M + 2OH- Absorção de sódio na presença de HCl: NaCl Na + Cl Absorção de vanádio na presença de alumínio ou titânio: VOx V + Ox AlOx Al + Ox TiOx Ti + Ox Equilíbrio de ionização - A temperatura da chama pode ser alta o suficiente para excitar alguns dos átomos ou até mesmo remover os elétrons (ionização), criando íons; - Isto faz com que o número de átomos no estado fundamental seja menor, diminuindo a absorção da radiação; - Mais crítico para metais alcalinos. Ex: Análise de K NECESSÁRIO USO DE SUPRESSOR DE IONIZAÇÃO. Ex: CsCl Efeito da concentração de potássio (supressor de ionização) na curva analítica do estrôncio. Obediência a Lei de Beer; Desvios da linearidade; Preparo da amostra: Chama: solução aquosa perdas de analito e contaminação. Atomização eletrotérmica: introdução direta dificuldade na calibração; Calibração com padrão externo (+ comum) e adição de padrão. Curva analí t ica para absorção atômica de Sr obtidas por adição de padrão em diferentes tipos de água. Aplicável a mais de 60 elementos metálicos e não metálicos. 8 Componentes de espectrômetro de emissão atômica. SISTEMA ÓPTICO SISTEMA DE DETECÇÃO ATOMIZADOR INTRODUÇÃO DA AMOSTRA OBS: Introdução da amostra igual a AAS Espectrômetro sequencial com montagem Czerny- Turner. Espectrômetros de fonte de plasma Espectrômetro simultâneo (multicanal). Espectrômetros Sequencial Multicanal simultâneo Foto de um espectrômetro com fonte de plasma. Tipos de atomizadores usados para espectrometria de emissão atômica TIPO DE ATOMIZADOR TEMPERATURA DE ATOMIZAÇÃO (OC) 1Chama 1.700-3.150 1Plasma de argônio acoplado indutivamente (ICP) 4.000-10.000 1Plasma de argônio de corrente contínua (DCP) 4.000-6.000 1Plasma de argônio induzido por microondas (MIP) 2.000-3.000 Plasma de descarga de emissão Não-térmico Arco elétrico 4.000-5.000 Centelha elétrica 40.000 (?) 1 Amostras na forma de soluções aquosas ou suspensões Absorção e Emissão AES: usa somente atomizadores contínuos Detector para CG Amostras sólidas 9 Fonte de plasma acoplado indutivamente (tocha). Ar: 11 a 17 L min-1 Introdução da amostra: Nebulizador de fluxo concêntrico ou de fluxo cruzado, vaporização eletrotérmica, ablação de sólidos Medidas: 10 a 30 mm acima do núcleo 10 a 20 L min-1 Temperaturas em uma fonte típica de plasma indutivamente acoplado. Eliminação das interferências ¯Análise simultânea de vários elementos; ¯ Aplicação a diferentes elementos e matrizes; ¯ Instrumentos mais caros (compra e operação); ¯ Pouca manutenção; ¯Sensibilidade aumentada de 3 a 10 vezes com observação axial do plasma; ¯Acréscimo adic ional de sensib i l idade detecção íons por espectrometria de massas (ICP-MS). Características ICP/OES Geometrias de observação de fontes de ICP. (a) radial; (b) axial. 10 Esquema de um fotômetro de emissão de chama. CARACTERÍSTICAS DA FOTOMETRIA DE CHAMA Temperaturas mais baixas; Instrumentos mais simples; Usado para análises de metais alcalinos e cálcio. Aparelhos já prontos para análise de Na, K, Li e Ca. Chama contendo Na, K e Li. Obediência a Lei de Beer; Preparo de amostra: ICP amostras líquidas ou sólidas (menor manipulação); Linearidade: Chama duas ou três dezenas de concentração ICP e DCP quatro a cinco dezenas de concentração; Desvios da linearidade: auto-absorção (altas concentrações), auto- reversão (temperatura do meio não é homogênea); ionização do analito (em baixas concentrações); alterações nas características do atomizador (vazão, temperatura e eficiência) com a concentração do analito; Todos os elementos metálicos + B, P, N, S e C (vácuo) Seleção de linhas; Tabela periódica caracterizando o poder de detecção e o número de linhas de emissão úteis do ICP pelo emprego de um nebulizador pneumático. 11 Curvas analíticas típicas na espectrometria de emissão por ICP. Curva analítica usando padrão interno (linha do ítrio em 242,2 nm) com uma fonte ICP. Calibração com padrão externo (+ comum) ou padrão interno. Elemento AAS chama AAS eletrotérmica AES chama AES ICP Al 30 0,005 5 2 Cd 1 0,0001 800 2 Cr 3 0,01 4 0,3 Cu 2 0,002 10 0,1 Fe 5 0,005 30 0,3 Mg 0,1 0,00002 5 0,05 Mn 2 0,0002 5 0,06 Mo 30 0,005 100 0,2 Na 2 0,0002 0,1 0,2 Pb 10 0,002 100 2 Sn 20 0,1 300 30 V 20 0,1 10 0,2 Zn 2 0,00005 0,0005 2 Comparação dos limites de detecção (em ng mL-1) de alguns elementos analisados por diferentes métodos Parâmetro AAS chama AAS eletrotérmica AES ICP ICP/MS LD (ng g-1) 10-1.000 0,01-1 0,1-10 0,00001-0,0001 Faixa linear 102 102 105 108 Precisão tcurto (5-10 min.) (%) 0,1-1 0,5-5 0,1-2 0,5-2 Precisão tlongo (horas) (%) 1-10 1-10 1-5 < 5 Interferência espectral Muito poucas Muito poucas Muitas Poucas Interferência química Muitas Muitíssimas Muito poucas Algumas Interferência massa --- --- --- Muitas Tempo por amostra 10-15 s /elemento 3-4 min.. /elemento 6-60 elementos/min Todos os elementos em 2-5 min.. Sólidos dissolvidos (%) 0,5-5 >20 suspensões e sólidos 1-20 0,1-0,4 Vamostra Grande Muito pequeno Médio Médio Custo para aquisição Médio Médio a alto Alto a muito alto Muito alto
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