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Introdução
Nesta aula, vamos acompanhar as principais características do período que vai de 1946 a 1964, entre o Estado Novo e a Ditadura civil-militar. A ideia de populismo, considerada fundamental para compreender essa época, será o centro de nossa aula. Vamos discutir as principais interpretações sobre ela e os limites de sua utilização. Bons estudos!
A Bossa Nova foi oficialmente criada em 1958, com o lançamento do LP Chega de saudade, de João Gilberto. Um ritmo ao mesmo tempo simples e sofisticado foi rapidamente absorvido pela juventude da época, que se entregou à mistura envolvente de samba e jazz.
Muito associada à paisagem paradisíaca das praias da Zona Sul do Rio de Janeiro, a Bossa logo alcançaria outras áreas também, sobretudo a propaganda. Em pouco tempo, o termo seria usado para se referir a eletrodomésticos, carros, roupas, entre outros.
Mas não ficou por aí: também teve uso na política, sempre associado à ideia de modernidade e inovação. Como foi muito utilizado, com o tempo teve o sentido original desgastado: “Bossa Nova” poderia significar tudo e nada ao mesmo tempo.
 Dê uma olhada na foto ao lado. Ela é um bom exemplo do uso do termo.
Você já deve ter ouvido a expressão: “O Brasil é o país do futuro”. Provavelmente ela surgiu do título de um livro lançado em 1941 por Stefan Zweig, um escritor austríaco que fugiu do nazismo, vindo morar no Brasil.
Quando usamos a expressão, mais do que nos referir ao livro, queremos dizer que o país tem vocação para se adequar a diferentes contextos, sendo uma nação “jovem” e aberta às novidades.
O grande problema dessa expressão é que o “futuro” parece nunca chegar. Deste modo, o Brasil tende a ser sempre uma promessa, um país que – quem sabe? – um dia atingirá um nível satisfatório de modernidade combinada com bem-estar social.
Hoje, poderíamos dizer que estamos descrentes dessa promessa. Mas teria sido sempre assim?
A resposta é: não. Durante o período que vamos estudar, parecia que o futuro havia finalmente chegado. A volta da democracia, o surgimento dos “Anos Dourados”, uma nova capital, o país crescendo.
Junto a isso, os mais jovens desejando conhecer o Brasil a fundo, procurando transformar radicalmente a face do país, em busca de uma sociedade mais justa. Contudo, uma nova ditadura esperava logo ali, em 1964. Ao fim, o “futuro” ainda parecia estar longe.
Populismo
Um dos conceitos mais utilizados para se referir ao Período Democrático (1946-64) é o de populismo. Segundo a historiadora Angela de Castro Gomes, essa forma de governo estaria sustentada sobre um tripé:
O uso do conceito, no entanto, tem sido criticado, sobretudo a partir da década de 1980. O principal foco das críticas é a ideia, normalmente vinculada ao populismo, de que as massas de trabalhadores teria se deixado iludir, sendo manipuladas por seus líderes. Por conta disso, o conceito de trabalhismo tem sido preferido.
No entanto, você deve lembrar que, mesmo quando utilizamos o conceito de trabalhismo, corremos esse risco. Logo, se você for utilizar o conceito de populismo ou de trabalhismo, lembre-se de que eles têm algumas limitações.
“[...] uma classe dirigente em crise de hegemonia; as classes populares pressionando por participação, mas (sic) fracas e desorganizadas, e um líder carismático, cujo apelo transcende instituições (como partidos) e fronteiras sociais (de classe e entre os meios urbano e rural)”. (Gomes, 2001, p. 546).
Se você parar um pouco para pensar, perceberá que já estudamos um líder dessa natureza na aula 2.
Sim, a relação de Getúlio Vargas com aqueles que disputavam o poder e com o povo brasileiro seguia essa lógica. Alguns autores consideram que o Estado brasileiro pós-1930 é o núcleo inicial do populismo, que teria atingido o auge na década de 1950.
O termo populismo deriva de população, tendo também ligações com popular (no sentido de “conhecido”, “famoso”). Logo, o líder populista é aquele que se identifica com a população e, por isso, é reverenciado, causando comoções públicas.
Ou seja, mais do que representar uma classe social, ideias ou partidos políticos, os líderes populistas se colocavam como porta-vozes do povo. Viam-se e eram vistos como aqueles que, por saberem “naturalmente” o que é bom para a população, foram “escolhidos” para governar.
É sempre bom estar alerta para o fato de que os trabalhadores, mesmo em uma relação desigual, tinham condições de escolher e negociar. Logo, não eram enganados pelo carisma dos líderes.
No Período Democrático, quase todos os Presidentes podem ser considerados líderes populistas: Getúlio Vargas (que voltou, dessa vez eleito), Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart (Jango). A única exceção fica por conta do primeiro, Eurico Gaspar Dutra.
Antes de vermos as características principais de todos os governos, vale a pena pensarmos um pouco sobre a contextualização do Brasil na Guerra Fria.
A Guerra Fria (1947-1989)
O Período Democrático coincide com o início e auge da Guerra Fria, atingido entre as décadas de 1950 e 1960. Como este não é o principal foco de nossa aula, vamos abordar apenas alguns traços básicos do conflito, para entender como o Brasil entrou nessa briga.
A denominação “Guerra Fria” foi dada pela imprensa, pois as disputas entre os dois países não envolveram conflitos bélicos diretos.
A Guerra Fria envolveu praticamente todos os países do mundo, embora alguns tenham tentando manter a neutralidade.
As duas lideranças eram os Estados Unidos da América (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), um comandando o bloco capitalista e a outra, o bloco Socialista.
A expressão “cortina de ferro” era utilizada para se referir a uma divisão radical entre os blocos, capitalista e socialista.
O poder de ambos vinha do fim da II Guerra Mundial (1939-1945), em que foram os protagonistas na derrota da Alemanha. 
Deste modo, as “zonas de influência” de cada um surgiam como uma espécie de tributo prestado pelos outros países, que deveriam se mostrar agradecidos pelo resultado da Guerra.
Um dos canais utilizados para a disputa era a ameaça mútua através das armas nucleares que, se utilizadas, poderiam gerar uma terceira guerra mundial.
Caso tivesse acontecido, seria a terceira e última, dado o poder de destruição desses armamentos. Mas, como as armas não eram colocadas em ação – e, por isso, não “esquentavam” – a guerra foi assim batizada.
Outra forma de disputa era o envolvimento em conflitos externos, em que cada um dos líderes mundiais adotava um grupo/ exército, na esperança de que o vencedor aderisse ao seu bloco.
Na Guerra Fria também houve a corrida espacial, em que o domínio da tecnologia de ponta poderia representar uma vitória tanto no plano simbólico quanto no prático.
Desse modo, era disputado tanto o primeiro lugar na corrida em direção à lua como o domínio dos satélites artificiais e todo o poder sobre as telecomunicações que eles representavam.
E o Brasil, como entra nessa história? Você poderá chegar a uma resposta através da atividade a seguir.
O bom desempenho do partido [PCB] na capital federal seria confirmado nas eleições municipais de 1947, quando os comunistas conquistaram a maior bancada na Câmara Municipal.
 A legalidade do PCB, porém, não duraria muito. Em abril de 1947, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cancelou seu registro, argumentando que o partido era um instrumento da intervenção soviética no país.
 No ano seguinte, os parlamentares eleitos pela legenda do PCB perderam seus mandatos. Começava assim um novo e longo período na clandestinidade.
Brasil: parte da zona de influência norte-americana
Depois de ter respondido às questões anteriores, você já percebeu que o Brasil, como parte da “zona de influência” norte-americana, sofria pressões constantes para se manter fiel à liderança capitalista.
Sendo um dos maiores países do continente americano, se passasse para o lado socialista, seria uma ameaça enorme.
Se Cuba já incomodou tanto os EUA por ser um paíssocialista na América, imagine o que aconteceria se o socialismo se instalasse também no Brasil?
Por outro lado, a perseguição ao PCB não acontecia apenas por obediência aos EUA. Nas duas aulas anteriores, em que estudamos a Era Vargas, já vimos que muitas lideranças no Brasil eram avessas ao Socialismo.
E você deve se recordar de que boa parte da população brasileira concordava com eles, certo? No momento que estamos estudando agora, a situação não havia mudado muito.
Agora vamos conhecer melhor o primeiro governo do Período Democrático, quando ocorreu a proibição do PCB, a respeito da qual acabamos de falar.
O governo Dutra (1946-1950)
Você se lembra do fim da aula 2? Lá, pudemos perceber que o término do Estado Novo representou o retorno das instituições democráticas ao país. Com a volta do pluripartidarismo, a população brasileira poderia novamente escolher seus representantes.
Eurico Gaspar Dutra se candidatou pelo Partido Social Democrático (PSD), associado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
É importante lembrar que esses partidos foram criados quando Getúlio ainda estava no poder e que ambos representavam as ideias do líder do Estado Novo.
O governo Dutra, apesar de promessas de grande desenvolvimento para o país, foi marcado, no plano econômico, pela abertura do mercado brasileiro aos produtos estrangeiros.
Apesar de contrária às ideias do partido pelo qual se elegeu, essa postura está de acordo com as escolhas diplomáticas do Presidente. Afinal, em plena Guerra Fria, aderir ao liberalismo, abrindo as portas do país para a exploração capitalista, era uma espécie de reforço da adesão ao domínio norte-americano, certo?
A construção de duas rodovias, uma ligando o Rio a São Paulo (chamada Via Dutra, em sua homenagem) e a outra, o Rio à Bahia;
A proibição dos jogos de azar no Brasil, acabando com a tradição dos cassinos. Entre os mais famosos estava o da Urca, no Rio de Janeiro, que tinha sido palco de grandes estrelas da década de 1940, como Carmem Miranda;
A promulgação de nova Constituição, em 1946.
A Carta não trazia grandes novidades em relação à de 1934. Como temos afirmando ao longo de nossas aulas, sempre que há mudanças políticas, ocorrem alterações na Constituição.
Neste caso, podemos considerar que se dava uma nova oportunidade para que a democracia fosse, de fato, exercida. Afinal, como você deve se lembrar, a Constituição de 1934 havia sido praticamente anulada pela instabilidade política que antecedeu o Golpe do Estado Novo, em 1937.
 Entre as garantias constitucionais da nova Carta, estava à igualdade de todos os cidadãos perante a lei, a liberdade de associação, o abrandamento da Censura (que permaneceu sendo aplicada apenas com fins morais, sobretudo no ramo do entretenimento) e a liberdade de manifestação religiosa.
 Este último item era de fato uma novidade, sobretudo para as religiões afro-brasileiras, que haviam sido fortemente perseguidas durante o Estado Novo.
Como vimos, esses desmandos podem ser explicados (mas não justificados) pelo contexto da Guerra Fria.
Quando o mandato de Dutra chegou ao fim, poucos brasileiros poderiam imaginar as surpresas que a História reservava ao país. Afinal, Getúlio Vargas voltaria ao poder, dessa vez com o aval da população.
 Seriam quatro anos muito agitados e marcantes, com um final violento, digno de um romance ou de uma novela.
 É isso que veremos a seguir.
No plano político, apesar do clima democrático, Dutra se mostrou bastante conservador e autoritário. Além da proibição ao PCB, vale destacar também o fechamento de sindicatos e lideranças contrárias ao governo.
O segundo governo Vargas (1951-1954)
Nas eleições de 1950, Vargas veio como candidato pelo PTB. Como já vimos, Dutra, candidato do PSD, também tivera apoio do PTB, tendo sido ajudado pela “sombra” da memória de Getúlio. Agora, era o próprio ex-Presidente que voltava ao cenário político.
Por que, em plena democracia, a população brasileira elegeu um ex-ditador?
 Para responder a essa questão, você precisa se ater a dois detalhes:
O primeiro se refere à imagem de Vargas construída durante o Estado Novo. 
Precisamos recordar que não era a postura autoritária o ponto enfatizado, mas a identificação do líder com a massa de trabalhadores. 
Ele era o “pai dos pobres”, lembra?
A política econômica desse presidente foi uma espécie de reforço de suas escolhas diplomáticas em plena Guerra Fria. Logo, é importante entender que a postura de Getúlio era ambígua, como se ele procurasse estar em cima do muro. Ou melhor, em cima da “cortina de ferro” que dividia o mundo em dois blocos.
Em termos gerais, o Presidente procurou manter tal equilíbrio ao longo de seu mandato. Na área econômica, contudo, as escolhas tenderam ao nacionalismo. Deste modo, seguindo o raciocínio que construímos anteriormente, Vargas havia optado pela esquerda.
Não que houvesse uma aproximação declarada pela URSS. Tratava-se, mais precisamente, de uma escolha que “cheirava” a Socialismo.
O segundo está ligado à campanha de 1950. 
Mais uma vez, Vargas investiu em uma reelaboração de sua imagem pública, agora associada à democracia.
Para compreender melhor essa relação, você pode ouvir Retrato do velho, uma marchinha do Carnaval de 1951, data em que começava o mandato democrático de Vargas: 
Nela, o autor Haroldo de Campos brinca com a imagem do Presidente: “Bota o retrato do velho outra vez/ Bota no mesmo lugar/ O sorriso do velhinho/ Faz a gente trabalhar”.
O fato de incentivar a volta do retrato para o mesmo lugar aponta para uma continuidade em relação ao Estado Novo, quando a imagem de Getúlio estava presente praticamente em todos os lugares, certo?
Contudo, o uso do adjetivo “velhinho” soa como uma novidade. Você consegue imaginar qual seja?
 O termo “velhinho”, por estar no diminutivo, simboliza afeto. Porém, também pode significar ausência de ameaça. Afinal, um “velhinho” não poderia fazer mal a ninguém, concorda?
Uma vez eleito, Getúlio procurou realizar uma aliança entre nacionalistas e liberais. Os primeiros, representados pelo PTB e pelo PSD, acreditavam no fechamento da economia e no incentivo da indústria local, sob a tutela do Estado.
Os outros, representados pela UDN, acreditavam no oposto: na abertura ao capital estrangeiro e na livre iniciativa, exatamente como Dutra havia feito.
. A quem o Brasil poderia “entregar” o seu petróleo?
 A qualquer multinacional que tivesse interesse em explorá-lo. Mais provavelmente, contudo, a uma empresa norte-americana.
 
Qual o sentido da expressão “alienar a sua própria independência”?
2. Numa época em que as máquinas movidas a combustíveis derivados de petróleo eram cada vez mais comuns, o “ouro negro” se mostrava uma das grandes riquezas nacionais. Deste modo, o petróleo poderia garantir a nossa independência financeira.
 Além disso, daria respaldo político ao governo na negociação frente aos países que tivessem interesse em comprar petróleo. Deste modo, permitir que outros países explorassem o produto era “alienar”, ou seja, “dar aos outros” a nossa independência.
Criação da Petrobras e da Eletrobras
A criação da Petrobras, uma empresa estatal, representou a vitória da campanha e da visão do governo. Claro que os conservadores não gostaram.
O mesmo pode ser dito da Eletrobras, criada para explorar a energia elétrica. Além disso, o ministro do Trabalho, João Goulart (apelidado de Jango), propôs um aumento de 100% do salário mínimo, o que desagradou sobremaneira aos empregadores e aos liberais.
Carlos Lacerda, jornalista e político ligado à UDN, começou, então, uma campanha aguerrida pela deposição de Vargas, tornando-se seu principal adversário político.
No início de agosto de 1954, ocorreu um atentado frustrado à vida de Lacerda. O major Vaz, que o acompanhava, foi morto. Diante do incidente, o jornalista passou a acusar o governo pela tentativa de assassinato.
Em 8 de agosto, o chefe da guarda pessoal do Presidente, Gregório Fortunato, assumiu ser o mandantedo crime.
A comoção foi imensa, sendo exatamente do que Lacerda precisava para aumentar a pressão contra o governo de Getúlio. Era mais do que certo que Vargas precisaria renunciar.
Em 24 de agosto, porém, o Presidente daria outro desfecho a essa história. Em seu quarto, no Palácio do Catete, ele se suicidou com um tiro no peito.
Deixava uma “Carta Testamento”, em que alegava que uma campanha internacional estava armada contra o povo brasileiro, de quem ele era o defensor. Terminava com uma afirmação que ficaria famosa: “[...] saio da vida para entrar na História”.
De fato, depois de termos estudado os governos de Getúlio nas aulas 1 e 2, e continuarmos tratando de sua pessoa nesta aula, não temos como dizer que ele estava equivocado, certo?
Desse modo, não temos dúvidas de que o seu lugar na História foi garantido. Resta decidir que lugar seria esse.
Artes nas décadas de 1940 e 1950
Na aula 2, tivemos a oportunidade de verificar como as artes foram tratadas durante o Estado Novo. Você se lembra? 
Vimos que os modernistas haviam tido a preferência do governo, conseguindo se desenvolver e consolidar.
O teatro moderno também teve sua “estreia” na década de 1940, ganhando o respeito da crítica e do público.
Que tal saber um pouco mais sobre o que estava acontecendo na década seguinte?
Os anos 1950 ainda foram marcados pela atuação dos modernistas em diversas áreas. Na pintura e na poesia, surgiu o Movimento Concreto. 
Considerado tão modernista quanto o que se fazia antes, poderia ser distinguido pela busca de um formalismo mais radical.
Em pintura, isso se manifestou pela utilização de figuras geométricas e cores básicas. Na poesia, pela repetição de palavras, com vistas a criar sentidos tanto através dos significados quanto das imagens. Observe as imagens abaixo.
Tal tendência esteve muito forte em outas áreas da cultura, como o design – que começava a se desenvolver nesse momento –, a propaganda e a música.
A referência a Primeira Bienal de São Paulo, através do cartaz exibido anteriormente, não foi coincidência. Esta cidade, que até a década anterior tivera que pagar pela Revolução Constitucionalista (1932), agora crescia e aparecia.
Esse crescimento se dava no ramo industrial, por certo, mas também nas artes e na arquitetura.
O filme Nem Sansão nem Dalila (Carlos Manga, 1953) narra a história de um homem simples (Oscarito) que, sem saber como, viaja no tempo, indo parar numa corte localizada na Antiguidade. Lá, acaba se tornando um grande líder.
Assista a um trecho da obra, prestando atenção, sobretudo, à parte final, por volta de 10 minutos. Depois disso, responda às questões abaixo.
O “líder” interpretado por Oscarito imita um personagem real da História do Brasil? Se tiver dificuldade para responder, veja a data de lançamento do filme e pense em quem o comediante poderia estar imitando nesta época.
Getúlio Vargas
2-  Você acha que o tom utilizado por Oscarito demonstra respeito pelo personagem imitando-o ou, ao contrário, seria uma crítica?
O ator ridiculariza a figura de Vargas, o que é uma maneira de fazer crítica política e social, como em uma charge ou caricatura.
Agora que você assistiu e analisou um trecho de uma chanchada, o que pensa do estilo? Por certo, podemos dizer que o humor escrachado dava a impressão de ser um subproduto, sem nenhuma importância cultural.
Por outro lado, pudemos perceber a forma como eram apropriados aspectos da cultura erudita (neste caso, a política) ou de produções grandiosas de Hollywood, como os “filmes históricos”.
A sátira construída por esses filmes poderia ser considerada bastante sofisticada. Dessa forma, sob a aparência de “bobagens”, foram produzidas pérolas do humor irônico.
As chanchadas acompanharam a maior parte do Período Democrático, sempre interagindo com a política nacional. Juscelino Kubitschek, o próximo Presidente sobre o qual falaremos, também foi tema de alguns filmes.
O Governo de Juscelino Kubitscheck (1956-1960)
O suicídio de Vargas causou uma comoção nacional. Muitas pessoas, que já começavam a concordar com Lacerda sobre a necessidade da renúncia, mudaram radicalmente de opinião.
A partir daquele momento, Getúlio voltava a ser o “pai” que os brasileiros acabavam de perder.
Como o Presidente escrevera em sua carta-testamento, saía da vida para entrar na História. E em grande estilo: um cortejo gigantesco seguiu seu corpo, enquanto o patrimônio da “Tribuna da Imprensa”, o jornal de Lacerda, era depredado. O próprio Lacerda teve que se esconder, para não sofrer represálias.
As agitações que se seguiram ao suicídio não cessaram logo, havendo muitos rumores de tentativas de golpe por parte da UDN. Pouco mais de um ano depois, Juscelino Kubitschek (JK) venceu as eleições presidenciais, tendo se candidatado pela coligação PSD-PTB (apoiada por uma frente ampla de esquerda).
Porém, Carlos Lacerda entraria em cena mais uma vez. Agora, tentaria impedir a posse de JK, pois este não havia vencido por ampla maioria, o que não era exigido pela Constituição. Tratava-se, claramente, de um pretexto.
Por trás desta desculpa residia o receio diante das tendências esquerdistas, não tanto de JK, mas do vice, João Goulart (Jango).
Para entendermos este temor, é importante recordarmos que Jango tinha sido o Ministro do Trabalho de Vargas, o mesmo que propusera o aumento de 100% do salário mínimo. Para completar a situação, o PCB, ainda na ilegalidade, havia apoiado a candidatura da dupla.
A intenção golpista de Lacerda, sustentada por parte das Forças Armadas, foi sufocada por um contragolpe do ministro da Guerra, Marechal Lott, em novembro de 1955. Os eventos envolveram bombardeios, navios de guerra e o impeachment (renúncia involuntária) de Café Filho.
Um estado de sítio se instaurou até a posse de JK, em 31 de janeiro de 1956.
Período democrático: ameaças à democracia?
Em meio a essa confusão, o cinema brasileiro também passava por uma fase difícil. O filme Rio, 40 graus (Nelson Pereira dos Santos, 1955), considerado o inaugurador do cinema moderno brasileiro, foi proibido pelo Chefe de Segurança Pública da capital.
O motivo? O envolvimento do cineasta com o PCB e a opção, segundo ele ofensiva, por filmar nas favelas cariocas. O diretor teve amplo apoio, inclusive internacional, e seu filme conseguiu estrear em 1956.
Você não acha curioso que, em pleno Período Democrático, haja tantas ameaças à democracia? Já percebeu que as liberdades política e de expressão sempre esbarravam nas ideologias de esquerda?
Ou seja, os brasileiros eram livres, desde que não escolhessem o socialismo, o comunismo ou qualquer outra ideologia que defendesse os trabalhadores.
Mandato de JK
Agora vamos falar sobre o mandato de JK, que foi bastante marcante. O slogan da campanha era “Cinquenta anos em cinco”, ou seja, 50 anos de progresso em cinco de governo.
Para tanto, foi elaborado um plano de metas de desenvolvimento, incluindo as áreas de transporte, energia, alimentação, indústria de base e educação. Além disso, JK prometeu construir uma nova capital para o país, a mesma que já constava na Constituição de 1891: Brasília.
Apesar da presença do Jango no governo, as opções econômicas de JK foram bastante liberais. Ou seja, no lugar de incentivo ao desenvolvimento da indústria nacional, abriu o país para a entrada de indústrias de produção de bens de consumo, de capital estrangeiro ou misto.
Com isso, JK pretendia fazer uma política de “substituição de importações”, permitindo aos brasileiros comprar os produtos feitos no país, aumentando assim nossas reservas de dólar. Para possibilitar que o ciclo se fechasse, o governo facilitou o crédito financiado, incentivando o consumo.
Um dos resultados dessas opções foi a adoção do “american way of life” (estilo de vida americano), bastante divulgado pelo cinema e pelas revistas ilustradas. Pelo menos desde a década de 1920 que esses veículos já ditavam moda, mas nos anos 1950 vivenciamos o auge dessa influência.
A facilitaçãoda compra de eletrodomésticos (geladeiras, TVs, aparelhos de som) e de carros fez com que a classe média, principalmente, passasse a consumir avidamente esses produtos.
Outra marca dos anos JK, e que podemos verificar em nosso país ainda hoje, é a opção pelo transporte rodoviário. Enquanto outros países contam com uma malha ferroviária bem desenvolvida, incluindo os metrôs, o nosso é atravessado por rodovias.
Péssima escolha, não é? Afinal, ainda hoje sofremos com a poluição, os engarrafamentos e o alto custo de manutenção de carros e ônibus. Mas, assim como na década de 1950, a indústria automobilística lucrou bastante.
Brasília
Brasília é considerada o grande feito de JK. Localizada em pleno Planalto Central, praticamente um deserto, é comum se perguntar: por que será que foi escolhido um lugar tão inóspito? Justamente para que ele deixasse de ser! 
O raciocínio é o seguinte: levando a capital para o interior do país, muitas pessoas passariam a ter que frequentar essa região, claro. Logo, dois objetivos eram atingidos ao mesmo tempo: a ocupação do interior do Brasil e a construção de mais rodovias.
Outro trunfo da nova capital era o estilo modernista em que estava sendo construída. Como vimos antes, o Modernismo continuava a ser valorizado, tanto nas artes em geral como na arquitetura.
 Os idealizadores de Brasília foram Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, que haviam projetado o Palácio Capanema, o primeiro edifício modernista da América Latina, como vimos na aula 2. Isto, obviamente, contava pontos para JK, que adotara o Modernismo como marca registrada de sua atuação, ainda quando governava Minas Gerais.
Depois da construção de Brasília
Brasília funcionou como um grande símbolo do período que estamos estudando. Por um lado, era uma cidade modernista construída em um espaço inóspito, o que causava uma ótima impressão.
Por outro, sua construção atraiu milhares de trabalhadores pobres, vindos sobretudo da região nordeste.
Esses homens e suas famílias, fugindo da seca e da fome, permaneceram no entorno da capital, com a esperança de conseguir bons empregos. As cidades-satélites em que eles se instalaram logo se tornariam áreas de pobreza extrema.
Enfim, a promessa de que o Brasil chegara ao futuro era falsa: poucos itens do Plano de Metas foram atingidos. A inflação e a dívida externa tinham subido. Mas, em 1960, quando a nova capital foi inaugurada, os brasileiros não queriam pensar nisso.
JK foi batizado de “Presidente Bossa Nova”, uma referência ao novo ritmo surgido no fim dos Anos 1950. Era um elogio bastante adequado, pois, como vimos no início desta aula, ser “Bossa Nova” significava ser moderno e sofisticado, mas também superficial.
1-A construção de Brasília seria benéfica para a imagem de JK? Por quê?
Sim, pois evidenciava o empreendedorismo do governo, com coragem para construir uma nova capital praticamente no meio do nada.
2-A imagem da direita, com os pedreiros em ação, simboliza as contradições da sociedade brasileira em 1950. Comente sobre isso.
Os trabalhadores da foto parecem ser pessoas muito pobres, o que causa um grande contraste com a construção da cidade futurista que era Brasília.
O governo de Jânio Quadros (1961)
Terminada a fase JK, que destino teria o Brasil? Em 1960, Jânio Quadros foi eleito para a presidência, com a maior votação que o Brasil tivera até então. Diferente dos anteriores, Jânio não era do PSD ou do PTB, mas da UDN.
Através de uma coligação com o Partido Democrata Cristão (PDC), finalmente a UDN elege um candidato. Para vice, contudo, o PTB conseguiu eleger  novamente João Goulart.
Embora conservador em termos políticos, Jânio mostrava-se aberto a uma renovação na forma de governar, prometendo “varrer” a corrupção do Brasil. A letra da marchinha que acompanhava sua campanha dizia: “Varre, varre, vassourinha/ Varre, varre a bandalheira...”.
O emblema da campanha era, justamente, uma vassoura de palha. Esta combinação entre a promessa de renovação e certa ingenuidade política, que se refletia na maneira simples de vestir e falar, conquistou os brasileiros.
Jânio foi o primeiro a governar em Brasília, embora boa parte da administração nacional ainda continuasse no Rio.
Nos primeiros meses de seu mandato, Jânio Quadros surpreendeu a todos adotando roupas mais leves para ele e para os funcionários, que logo receberam o apelido de “moda Bossa Nova”.
Por outro lado, Jânio tomou decisões controversas. Algumas envolviam questões menores do ponto de vista político, como a proibição do uso de biquíni nos concursos de Miss. Outras foram interpretadas como um diálogo perigoso com a esquerda, o que contrariou o partido que o elegeu: a UDN.
Em plena Guerra Fria, Jânio ousou se aproximar da URSS e de Cuba, recém-convertida ao socialismo. O revolucionário Che Guevara, braço direito de Fidel Castro no governo de Cuba, veio ao Brasil para receber a Ordem nacional do Cruzeiro do Sul, distinção de honra concedida pelo governo do Brasil a estrangeiros. Esta foi considerada uma jogada ousada, que desagradou a muitos.
Lacerda – sempre ele! - discursou em cadeia nacional, pelo rádio e pela TV, no dia 24 de agosto de 1961, acusando Jânio de ser um golpista. Por coincidência – ou não – este tinha sido o dia em que Getúlio se suicidara.
Jânio, por sua vez, não buscaria o mesmo fim. No dia seguinte, preferiu renunciar. Segundo suas memórias, acreditava que o povo iria às ruas exigir a sua volta, o que nunca ocorreu.
O governo de João Goulart (1961-1964)
Devido à renúncia, deveria assumir o vice, João Goulart. Se você está acompanhando a aula atentamente, já percebeu que Jango, como era conhecido o novo Presidente, foi uma figura marcante do período.
Principalmente para os conservadores da UDN, que o viam como uma ameaça por suas convicções trabalhistas, lidas como uma proximidade excessiva com a esquerda. Isso ocorreu desde o governo Vargas, quando era ministro do Trabalho, passando pela vice-Presidência durante o governo JK.
Para piorar a situação, como parte da estratégia diplomática de Jânio, Jango estava em visita diplomática à China, um país comunista! Você percebe a gravidade do fato?
Os ministros militares queriam vetar a posse do Presidente, considerado uma ameaça ao país. Leonel Brizola, cunhado de Jango, lançou a “Campanha da Legalidade”, convocando a população a lutar pela manutenção das instituições democráticas que garantiam a posse.
O Congresso propôs aos ministros uma solução intermediária: a adoção do parlamentarismo. Nesse sistema político, não é o Presidente que governa, mas, sim, o Primeiro-ministro.
Desse modo, Jango permaneceu no poder, mas não o exerceu de fato até 1963, quando um plebiscito decidiu pela volta ao Presidencialismo.
Em seguida, o Presidente anunciou as Reformas de Base, que englobavam reforma agrária, bancária, tributária e educacional. Em resumo, mostravam-se como uma confirmação das suspeitas dos mais conservadores, de que o governo de Jango seria uma guinada à esquerda.
O anúncio das reformas veio ao encontro dos jovens intelectuais e artistas, que começavam a se envolver em um movimento de renovação do país. Todos identificados com a esquerda, eles acreditavam que uma revolução socialista era possível no país e que somente ela poderia corrigir as injustiças sociais.
Enquanto a Revolução não vinha, procuravam se aproximar dos “homens simples” do povo, considerados verdadeiros reservatórios de brasilidade. Tal proposta ficou conhecida como nacional-populismo.
Em paralelo, ao longo do ano de 1963, surgiram algumas rebeliões nas Forças Armadas, criando uma situação tensa para o governo. Havia rumores de que Jango preparava um Golpe de esquerda, junto com os baixos escalões das Forças Armadas. 
Para tentar contornar a situação, o Presidente procurou apoio entre os trabalhadores, muito esperançosos com as reformas anunciadas.
Em 13 de março de 1964, ocorreu o Comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Cerca de 150 mil pessoas compareceram em apoio ao Presidente.1-Na fotografia da direita, é possível perceber que algumas faixas pedem “legalidade para o P.C.”, ou seja, para o PCB. Por que esta era uma reivindicação popular?
O PCB estava na ilegalidade desde 1947, mas seguia tendo grande influência política no Brasil, sobretudo no Rio, a antiga capital. Daí o desejo de que voltasse a ser um partido legalizado
2- Como você imagina que as reivindicações comentadas na questão 1 foram interpretadas pelos conservadores?
Como Jango já era acusado de esquerdista pelos conservadores, a presença dos cartazes deve ter sido lida como uma confirmação de suas desconfianças. Afinal, as pessoas que carregavam as faixas eram as mesmas que estavam lá para apoiá-lo.
Comício da Central
O Comício da Central foi considerado a gota d’água pelos conservadores, que já se articulavam para tirar o Presidente do cargo. 
Era um conjunto vasto de pessoas e instituições, que se uniram aos militares para arquitetar o Golpe, que chegaria em 1º de abril de 1964. Jango não resistiu.
 Os militares anunciaram que tomariam o poder apenas para manter a ordem e que logo restituiriam ao Brasil a democracia.
 Obviamente, a “ordem” significava a manutenção dos limites apresentados desde 1946: a democracia só seria admitida se fosse mantida à distância das esquerdas. 
Contudo, a história seria outra. Mais de 20 anos depois, o conjunto de civis e militares que arquitetou o Golpe ainda estaria no poder.
Os brasileiros ainda não sabiam, mas o Período Democrático havia, realmente, acabado.
A década de 1950 ficou conhecida como “Anos Dourados”. Os países que haviam participado da II Guerra Mundial estavam reconstruídos, a economia voltava a caminhar, a democracia parecia estar garantida. No Brasil, havia mais um motivo para euforia: a Copa do Mundo aconteceria aqui, em 1950. O estádio de futebol Jornalista Mário Filho, popularmente conhecido como Maracanã, foi construído para abrigar a final.
Localizado naquela que então era a capital federal, o Rio de Janeiro, o Maracanã logo entraria para o conjunto de pontos turísticos da cidade e mesmo do país. Os brasileiros passaram a se orgulhar de terem o “maior estádio de futebol do mundo”. A final da Copa, contudo, não traria um bom resultado para aqueles que tanto esperavam por aquela partida de futebol. Um silêncio abissal tomou conta dos brasileiros quando perceberam que o Brasil havia perdido, por 2 a 1, para o Uruguai.
O fato lançou uma sombra sobre a euforia que antecedera a partida. Será que a década seria, de fato, tão dourada quanto prometia? Relembre o que conversamos sobre a década de 1950 ao longo de nossa aula e responda:
Cite três fatos que contrariam a ideia de “Anos Dourados”.
O suicídio de Vargas, a perseguição ao PCB e aos comunistas de modo geral, a proibição do filme Rio, 40 graus.
Da mesma forma que a derrota de 1950 lançou uma sombra sobre os anos 1950, a vitória de 1958 preparou o terreno para a euforia do início dos anos 1960. Comente outros elementos que ajudaram a construir um clima positivo para essa década.
A Bossa Nova, a inauguração de Brasília, a renovação das artes.

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