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SIMPLES 
NACIONAL 
SIMPLES NACIONAL 
_______________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________2 
Mônica de Oliveira Sobral 
E-mail: monica.sobral061179@gmail.com / Fone (11) 96990-5637 
Índice 
Simples Nacional .................................................................................................................. 03 
Ingresso no Simples Nacional ............................................................................................. 04 
Prazos ..................................................................................................................................... 06 
Hipóteses de Vedação à opção ............................................................................................ 07 
Funcionamento da opção ...................................................................................................... 09 
Exclusão do Simples Nacional ............................................................................................. 10 
Obrigações / Pagamentos / Documentos Fiscais ............................................................... 15 
Nota Fiscal Eletrônica e Escriturações ............................................................................... 18 
Declarações ............................................................................................................................ 20 
Calculo do Simples Nacional e Exemplos ........................................................................... 21 
Sublimite da Receita Bruta .................................................................................................... 28 
Isenções, Reduções e Imunidades ....................................................................................... 29 
Aplicativo de Calculo – PG DAS ........................................................................................... 32 
Fiscalização / Sair do Simples Nacional .............................................................................. 40 
Retenções / Contribuições Previdenciárias ........................................................................ 41 
Micro Empreendedor Individual (MEI) ................................................................................. 42 
SIMEI ....................................................................................................................................... 43 
Desenquadramento do MEI e SIMEI .................................................................................... 46 
Tabelas ................................................................................................................................... 47 
Anexos ................................................................................................................................... 49 
Diferencial de Alíquota ......................................................................................................... 54 
Substituição Tributária ......................................................................................................... 56 
Exercícios Fixação ............................................................................................................... 65
 
SIMPLES NACIONAL 
_______________________________________________________________ 
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Mônica de Oliveira Sobral 
E-mail: monica.sobral061179@gmail.com / Fone (11) 96990-5637 
 
SIMPLES NACIONAL 
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, previsto na 
Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006 , e suas alterações, aplicável, a partir de 01.07.2007, 
exclusivamente às microempresas e às empresas de pequeno porte que não incorrerem nas 
vedações estabelecidas na legislação. 
• Microempresa (ME) é a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário 
(individual) que, no ano-calendário anterior, auferiu receita bruta igual ou inferior a R$ 
360.000,00. 
• Empresa de pequeno porte (EPP) é a sociedade empresária, a sociedade simples e o 
empresário (individual) que, no ano-calendário anterior, auferiu receita bruta superior a R$ 
360.000,01 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00. 
O artigo 179 da Constituição Federal estabeleceu tratamento favorecido para as ME e EPP 
visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, 
previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. 
O dispositivo acima foi regulamentado, em nível da União, pelas seguintes Leis: 
- Lei nº 9.317, de 05.12.1996, que tratou do aspecto tributário (criou o Simples); 
- Lei nº 9841/99, que tratou dos demais aspectos (administrativos, previdenciários e 
creditícios). 
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podiam também regulamentar, no seu âmbito, o 
dispositivo Constitucional acima. 
Características 
O Simples Nacional entrou em vigor no dia 01/07/2007. 
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios) 
É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro representantes da 
União, dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios, nos termos do art. 2º da 
LCP nº 123/2006. 
• Condições necessárias e suficientes para o ingresso no Simples Nacional: 
 
1. Enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte 
2. cumprir os requisitos previstos na legislação 
3. formalizar a opção pelo Simples Nacional no prazo estabelecido. 
 
SIMPLES NACIONAL 
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Mônica de Oliveira Sobral 
E-mail: monica.sobral061179@gmail.com / Fone (11) 96990-5637 
• Principais características do Simples Nacional: 
 
1. ser facultativo; 
2. ser irretratável para todo o ano-calendário; 
3. abranger os seguintes tributos: IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS, CPP, ICMS e ISS. 
4. disponibilizar às ME e às EPP sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor 
mensal devido; 
5. recolher os tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação; 
6. apresentar declaração anual, única e simplificada de informações socioeconômicas e 
fiscais; 
7. vencer no dia 20 do mês subsequente ao do período de apuração; 
8. possibilitar aos Estados adotarem sublimites de EPP em função da respectiva 
participação no PIB . 
 
O agendamento da opção, a opção, o cálculo, a exclusão por opção e obrigatória, consultas e 
outras funções pertinentes, se faz via Portal do Simples Nacional na internet, o que 
representa maior interatividade, facilidade e acessibilidade. 
A disponibilização de todos os serviços na Internet atende o objetivo da Lei, que é simplificar, 
em todos os aspectos, o cumprimento das obrigações tributárias pelo pequeno empreendedor. 
O Ingresso no Simples Nacional 
� É facultativo 
A pessoa jurídica não é obrigada a ingressar no regime. 
� É irretratável 
Uma vez ingressa no regime a pessoa jurídica não pode desistir dentro do ano-calendário. 
Abrange todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (matriz e, se existirem, filiais). 
Para ingressar no Simples Nacional, a pessoa jurídica deverá atender, cumulativamente, às 
seguintes condições: 
 a) enquadrar-se no conceito de ME ou de EPP; 
 b) ter inscrição no CNPJ e no Município e, se exigível, no Estado; 
 c) não incorrer em vedação; 
 d) formalizar a sua opção no local e nos prazos definidos. 
A pessoa jurídica que, ao mesmo tempo, exercer atividade econômica permitida e atividade 
econômica vedada não poderá optar pelo Simples Nacional. 
SIMPLES NACIONAL 
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Mônica de Oliveira Sobral 
E-mail: monica.sobral061179@gmail.com / Fone (11) 96990-5637 
Somente a pessoa jurídica que se enquadrar no conceito de ME ou de EPP é que poderá 
optar pelo Simples Nacional. 
O ingresso da ME e da EPP no Simples Nacional se dá por um dos seguintes modos: 
• Por opção 
 
O ingresso por opção ocorre quando a própria pessoa jurídica formaliza a sua opção no Portal 
do Simples Nacional na internet e o sistema de processamento de dados defere essa 
opção. Esse é o modo normal de uma pessoa jurídica ingressar no regime de tributação. É 
um ato que decorre da vontade da pessoa jurídica. 
 
• Por inclusão administrativa (de oficio) 
 
O ingresso por inclusão administrativa (de ofício) é ato praticado pela administração tributária 
e se dá quando a pessoa jurídica formaliza a sua opção e ela é indeferida. Não concordando 
com o indeferimento da opção, a pessoa jurídica ingressa com processo administrativo no 
órgão de administração tributária federal, estadual, distrital ou municipal que indeferiu, 
solicitando revisão do indeferimento. É o caso, por exemplo, de uma pessoa jurídica que teve 
a sua opção indeferida por débito no Estado, mas, na realidade, o débito já fora pago, por 
equívoco, com o código de arrecadação de outro tributo. 
 
• Por inclusão judicial 
 
O ingresso por inclusão judicial é ato praticado pela administração tributária da União, dos 
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios em decorrência de um mandado judicial. Cabe 
ao órgão de administração tributária que se situar no polo passivo da ação judicial incluir a 
pessoa jurídica no Simples Nacional. 
Observação: Além dos três modos mencionados, no segundo semestre do ano de 2007, 
existiu o ingresso no Simples Nacional por migração automática. 
 
 
Simples Federal Simples Nacional 
 
As pessoas jurídicas sem pendências foram migradas automaticamente para o Simples 
Nacional, com data de efeito de 01/07/2007, e tiveram a oportunidade de cancelar essa 
migração, caso não desejassem permanecer no Simples Nacional. Já as pessoas jurídicas 
que incorreram em alguma vedação e não migraram automaticamente para o Simples 
Nacional puderam, dentro do prazo estabelecido, regularizar suas pendências e, mediante 
opção, ingressarem no regime. 
Esse modo de ingresso no Simples Nacional, por migração automática, só ocorreu no 
segundo semestre de 2007. 
SIMPLES NACIONAL 
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E-mail: monica.sobral061179@gmail.com / Fone (11) 96990-5637 
Os atos de opção, de inclusão administrativa e de inclusão judicial devem ser praticados 
exclusivamente no Portal do Simples Nacional na internet, no endereço eletrônico 
www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional. 
Prazos 
Os prazos para a pessoa jurídica optar pelo Simples Nacional são os seguintes: 
A. No caso de pessoa jurídica em início de atividade, a opção pode se dar em qualquer 
mês do ano, desde que dentro do prazo de trinta dias contados da data do deferimento. 
B. Na hipótese de pessoa jurídica que já iniciou atividade, será exclusivamente no mês de 
janeiro, até o seu último dia útil. 
Pessoa jurídica em início de atividade é aquela cujo tempo decorrido entre a data da abertura 
da matriz no CNPJ e a data da formalização da opção pelo Simples Nacional é menor ou igual 
a 180 dias. 
A data da abertura da matriz no CNPJ é sempre igual à data do registro do ato constitutivo da 
matriz no órgão competente (Junta Comercial ou Cartório do Registro Civil de Pessoa 
Jurídica). 
Vencido o prazo de 180 dias não há mais que se falar em pessoa jurídica em início de 
atividade. 
� Data de efeito da opção 
Data de efeito da opção é a data a partir da qual a pessoa jurídica estará no Simples Nacional, 
sujeitando-se a todas as suas regras. O ingresso da pessoa jurídica por opção no Simples 
Nacional surtirá efeito: 
A. no caso de pessoa jurídica que já iniciou atividade, a partir do dia 1º de janeiro do 
próprio ano-calendário da formalização da opção; 
 
B. na hipótese de pessoa jurídica em início de atividade: 
 
C. na data do deferimento da última inscrição da matriz no Município e, se exigível, no 
Estado, se a data da abertura da matriz da pessoa jurídica no CNPJ for menor ou igual 
a 31/12/2007; 
 
D. na data da abertura da matriz da pessoa jurídica no CNPJ, se a data da abertura da 
matriz da pessoa jurídica no CNPJ for maior ou igual a 01/01/2008. Em se tratando de 
pessoa jurídica em início de atividade que formalizar a sua opção no mês de janeiro, 
dentro do prazo de trinta dias contado da data do deferimento da última inscrição 
municipal e, se exigível, da estadual, e que tenha data da abertura da matriz no CNPJ 
no ano-calendário anterior ao da formalização da opção, a data de efeito da opção 
poderá ser, à escolha da pessoa jurídica: 
 
- a data da abertura da matriz no CNPJ; ou 
- 1º de janeiro do próprio ano-calendário da formalização da opção. 
SIMPLES NACIONAL 
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A pessoa jurídica que ingressou no Simples Nacional não terá a necessidade de formalizar 
opção a cada ano. 
 
Por exemplo, uma pessoa jurídica que ingressou no regime em janeiro de 2008 não necessita 
formalizar outras opções a cada mês de janeiro dos anos subsequentes. 
 
O ingresso da pessoa jurídica no Simples Nacional se dá por prazo indeterminado, só saindo 
desse regime: por opção, por comunicação obrigatória, por exclusão de ofício ou por decisão 
judicial. 
 
Hipóteses de vedação à opção 
Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou EPP: (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, caput) 
I - que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em 
curso, receita bruta superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no 
mercado interno ou superior ao mesmo limite em exportação de mercadorias, observado o 
disposto nos §§ 2 º e 3 º do art. 2 º e §§ 1 º e 2 º do art. 3 º ; (Lei Complementar n º 123, de 
2006, art. 3 º , inciso II e §§ 2 º , 9 º , 9 º -A, 10, 12 e 14) 
II - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , 
§ 4 º , inciso I) 
III - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede 
no exterior; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso II) 
IV - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de 
outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar n 
º 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que 
trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso III, § 14) 
V - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa 
não beneficiada pela Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que a receita bruta global 
ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 
123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso IV, § 14) 
VI - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins 
lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o 
inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , §4 º , inciso V, § 14) 
VII - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; (Lei Complementar n º 
123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso VI) 
VIII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; (Lei Complementar n º 123, de 2006, 
art. 3 º , § 4 º , inciso VII) 
SIMPLES NACIONAL 
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IX - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de 
caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito 
imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de 
empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência 
complementar; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso VIII) 
X - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de 
pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso IX) 
XI - constituída sob a forma de sociedade por ações; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 
3 º , § 4 º , X) 
XII - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria 
creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, 
gerenciamento de ativos ( asset management ), compras de direitos creditórios resultantes 
de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços ( factoring ); (Lei Complementar n º 
123, de 2006, art. 17, inciso I) 
XIII - que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, 
inciso II) 
XIV - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, 
estadual ou municipal; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso III) 
XV - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as 
Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; 
(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso V) 
XVI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VI) 
XVII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; 
(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VII) 
XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VIII) 
XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis; (Lei Complementar n º 123, de 
2006, art. 17, inciso IX) 
XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: (Lei Complementar n º 123, 
de 2006, art. 17, inciso X) 
a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, 
explosivos e detonantes; 
b) bebidas a seguir descritas: 
 
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1. alcoólicas; 
 
2. refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas; 
 
3. preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores 
concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de 
até dez partes da bebida para cada parte do concentrado; 
 
4. cervejas sem álcool; 
XXI - que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade 
intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua 
profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de 
despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; (Lei Complementar n º 123, 
de 2006, art. 17, inciso XI) 
XXII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; (Lei Complementar n º 123, de 2006, 
art. 17, inciso XII) 
XXIII - que realize atividade de consultoria; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso 
XIII) 
XXIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; (Lei Complementar n º 123, 
de 2006, art. 17, inciso XIV) 
XXV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a 
prestação de serviços tributados pelo ISS; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso 
XV) 
XXVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal 
ou estadual, quando exigível, observadas as disposições específicas relativas ao MEI. (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso XVI e § 4 º ) 
Funcionamento da opção 
A pessoa jurídica deverá providenciar, inicialmente, a inscrição de todos os seus 
estabelecimentos no CNPJ e no Município e, se exigível, no Estado. 
A pessoa jurídica, dentro do prazo estabelecido para a opção ou agendamento, deverá 
acessar o Portal do Simples Nacional na internet, no endereço eletrônico 
www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional, clicar no serviço " demais contribuintes" e, 
mediante código de acesso ou certificado digital, selecionar o aplicativo “Solicitação de 
Agendamento de Opção” ou "Solicitação da Opção pelo Simples Nacional" e formalizar a sua 
opção. 
Uma questão importante: a CNAE e o CNPJ 
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Consta do ato constitutivo/alterador de uma pessoa jurídica cinco CNAE: A, B, C, D e E. A 
Pessoa Jurídica pretende exercer inicialmente apenas as CNAE A, C e D, só pretendendo 
exercer as CNAE B e E futuramente. 
Pergunta-se: a Pessoa Jurídica deve informar ao CNPJ, obrigatoriamente, todas as cinco 
CNAE? 
Resposta: Não. A Pessoa Jurídica deve informar ao CNPJ apenas as três CNAE (A, C e D) 
que irá exercer inicialmente. Quanto às outras duas CNAE (B e E), a Pessoa Jurídica só 
deverá informar ao CNPJ quando vier a exercê-las. Caso a Pessoa Jurídica já tenha 
informado as cinco CNAE ao CNPJ (A, B, C, D e E), é prudente que ela altere as CNAE no 
CNPJ, excluindo as duas CNAE que não exerce atualmente (B e E), apesar dessas duas 
CNAE constarem do seu ato constitutivo/alterador. 
Exclusão do Simples Nacional 
 
Será feita mediante comunicação da ME ou da EPP quando a mesma, espontaneamente, 
desejar deixar de ser optante pelo Simples Nacional (exclusão por comunicação opcional). 
 
Deverá ser feita pela ME ou a EPP, mediante comunicação obrigatória, quando tiver 
ultrapassado o limite de receita bruta anual ou o limite proporcional no ano de início de 
atividade ou, ainda, tiver incorrido em alguma outra situação de vedação (exclusão por 
comunicação obrigatória). 
 
Será efetuada de ofício quando verificada a falta de comunicação obrigatória ou quando 
verificada a ocorrência de alguma ação ou omissão que constitua motivo específico para 
exclusão de ofício. 
 
Nota: 
A alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à RFB, equivalerá à comunicação 
obrigatória de exclusão do Simples Nacional conforme art 30, § 3º, da Lei Complementar 
123/06. 
 
A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou da EPP, dar-se-á: 
 POR OPÇÃO, a qualquer tempo, produzindo efeitos: 
• a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro; 
• a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais 
meses; 
 
OBRIGATORIAMENTE,quando (atualizado em função da Lei Complementar nº 139, de 
2011 – válido a partir de 1º de janeiro de 2012): 
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• a receita bruta acumulada ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00 ou o limite adicional 
para exportação de mercadorias, de igual valor, hipótese em que a exclusão deverá ser 
comunicada: 
• até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem, em mais de 20%, de 
um dos limites referidos, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao do 
excesso; 
• até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, à 
ultrapassagem em até 20%, de um dos limites referidos, produzindo efeitos a 
partir do ano-calendário subsequente ao do excesso; 
• a receita bruta acumulada, no ano-calendário de início de atividade, ultrapassar o limite 
proporcional ou o limite adicional proporcional para exportação de mercadorias, 
hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada: 
• até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem, em mais de 20%, de 
um dos limites referidos, produzindo efeitos retroativamente ao início de 
atividades; 
• até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente à 
ultrapassagem, em até 20%, de um dos limites referidos, produzindo efeitos a 
partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente; 
• incorrer nas hipóteses de vedação previstas nos incisos II a XIV e XVI a XXV do art. 15 
da Resolução CGSN nº 94, de 2011, hipótese em que a exclusão: 
• deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da 
ocorrência da situação de vedação; 
• produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da 
situação de vedação; 
• possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas 
Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa, 
hipótese em que a exclusão: 
• deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da situação 
de vedação; 
• produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação; 
• for constatada ausência de inscrição ou quando houver irregularidade em cadastro 
fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, hipótese em que a exclusão: 
• deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da situação 
de vedação; 
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• produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação. 
Exemplo: 
Exclusão automática do Simples Nacional 
Será excluída automaticamente do Simples Nacional, a partir de 26/04/2012, a ME ou EPP 
que promover a alteração de dados no CNPJ que importem em: 
• alteração de natureza jurídica para sociedade anônima, sociedade empresária em 
comandita por ações, sociedade em conta de participação ou estabelecimento, no 
Brasil, de sociedade estrangeira; 
• inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional; 
• inclusão de sócio pessoa jurídica; 
• inclusão de sócio domiciliado no exterior; 
• cisão parcial; ou 
• extinção da empresa. 
 Notas: 
1. Os efeitos da exclusão dar-se-ão a partir do mês subsequente ao da ocorrência da 
situação de vedação. 
 
Em maio/2012 a ME/EPP efetua alteração no CNPJ incluindo atividade vedada ao 
Simples Nacional (inclusão de atividade econômica impeditiva listada no anexo VI 
da Resolução CGSN nº 94/2011) com data de evento informada igual a 15/03/2012. 
A exclusão será realizada automaticamente com efeitos a partir de 01/04/2012. 
 
2. O contribuinte pode confirmar a exclusão acessando o serviço Consulta Optantes 
disponível no portal do Simples Nacional. 
 
• DEVERÁ FAZER A OPÇÃO POR LUCRO PRESUMIDO OU LUCRO REAL. 
 
Exemplo quando exceder o limite do Simples Nacional; 
 
 
Para permanecer no SIMPLES NACIONAL: 
 
1- Receitas auferidas no mercado interno: até R$ 3.600.000,00; e 
2- Receitas auferidas no mercado externo: até R$ 3.600.000,00. 
 
OBSERVAÇÃO: para o limite expresso na LC 123/06 é analisado separadamente as receitas. 
 
SIMPLES NACIONAL 
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 Exemplo: uma empresa poderá faturar R$ 3.600.000,00 no mercado interno e mais R$ 
3.600.000,00 no mercado externo, total de R$ 7.200.000,00 no ano e permanecer no 
SIMPLES NACIONAL. 
 
Quando ultrapassar o limite no ano (e não nos últimos 12 meses): 
1- Quando o valor for superior a 20% (R$ 3.600.000,00 x 20% = R$ 4.320.000,00) para o 
mercado interno ou superior 20% (R$ 3.600.000,00 x 20% = R$ 4.320.000,00) para o 
mercado externo – os efeitos serão no Mês SEGUINTE ao excesso. 
 
• DEVERÁ FAZER A OPÇÃO POR LUCRO PRESUMIDO OU LUCRO REAL. 
 
2- Quando o valor for inferior a 20% (R$ 3.600.000,01 a R$ 4.320.000,00) para o mercado 
interno ou inferior a 20% (R$ 3.600.000,01 a R$ 4.320.000,00) – os efeitos de exclusão 
serão no ANO SEGUINTE ao excesso. 
 
Calculo do Mês 
 
Considerando-se que determinada empresa ME optante pelo Simples Nacional tenha 
excedido o limite de R$ 3.600.000,00 no ano-calendário (janeiro a julho de 20X1) e que 
apresente os seguintes dados: 
a) receitas do período abrangido pelo cálculo: 
JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL 
 
25.000 
 
50.000 
 
50.000 
 
50.000 
 
50.000 
 
50.000 
 
400.000 
 
450.000 
 
600.000 
 
550.000 
 
600.000 
 
550.000 
 
500.00
0 
 
 
Discriminação Abreviatura Valor 
(1) Receita bruta do período de apuração RBT R$ 500.000,00 
(2) Receita Bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao 
período de apuração RBT12 R$ 3.425.000,00 
(3) Receita bruta acumulada no ano-calendário corrente RBA R$ 3.650.000,00 
 
 
b) cálculo da majoração da alíquota no Período de apuração (PA) julho/20X1: 
b.1) para o cálculo do valor devido deve-se determinar a alíquota utilizando-se o Anexo I 
da Resolução CGSN nº 94/2011 e a RBT12 (R$ 3.425.000,00): 
Receita Bruta em 12 meses (em 
R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP 
De 3.240.000,01 a 
3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 
SIMPLES NACIONAL 
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De 3.420.000,01 a 
3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 
3,95%
 
 
b.2) como a RBA (R$ 3.650.000,00) ultrapassou o limite de R$ 3.600.000,00, deverá 
ser: 
b.2.1) majorada em 20% a alíquota máxima prevista na tabela a ser aplicada sobre a 
parcela excedente: 
Alíquota máxima = 11,61% 
Alíquota máxima majorada = 11,61% x 20% + 11,61% = 13,93% 
 
 
b.2.2) cálculo da relação percentual entre a parcela da Receita Bruta mensal cujo valor 
acumulado exceder o limite de R$ 3.600.000,00 e a Receita Bruta total mensal: 
Parcela da Receita Bruta excedente = R$ 50.000,00 
Receita Bruta total mensal = R$ 500.000,00 
Receita para calculo =50.000 - 500.000 = 450.000,00 
 
 
b.2.3) cálculo do valor devido para a RB até R$ 3.600.000,00 
Receita de julho/20X1 RB até R$ 3.600.000,00 Total 
R$ 500.000,00 R$ 450.000,00 x 11,51% R$ 51.795,00(a) 
 
 
 
b.2.4) cálculo do valor devido para a RB acima de R$ 3.600.000,00 à alíquota majorada 
Receita de julho/20X1 RB acima até R$ 3.600.000,00 Total 
R$ 500.000,00 R$ 50.000,00 x 13,93% R$ 6.965,00(b) 
 
 
 
b.2.5) valor devido do Simples Nacional no PA julho/20X1 será de R$ 58.760,00: 
Valor 
devido (a+b) (R$ 51.795,00 + R$ 6.965,00) = R$ 58.760,00 
 
 
Observa-se que em relação ao exemplo demonstrado: 
a) De agosto até o fim do ano-calendário, a empresa estará sujeita às alíquotas 
máximas previstas nas tabelas dos anexos, mas 20%; 
b) No ano calendário seguinte a empresa estará EXCLUIDA DO SIMPLES 
NACIONAL, devendo efetuar a comunicação dessa exclusão obrigatoriamente. 
SIMPLES NACIONAL 
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Obrigações do Simples Nacional 
Conforme visto anteriormente, o Simples Nacional trouxe benefícios para as ME e EPP não só 
com relação ao cumprimento da obrigação principal como também para as acessórias. O novo 
regime de arrecadação trouxe simplificação dessas obrigações, mas não dispensou que elas 
sejam cumpridas. 
A pessoa jurídica tem que estar atenta, pois o não cumprimento dessas obrigações poderá 
acarretar na aplicação de multas para as omissões e incorreções. 
Atenção!!! Mesmo que a pessoa jurídica esteja pagando rigorosamente todo mês o 
DAS, sem atraso, existem também obrigações acessórias a serem cumpridas. 
As pessoas jurídicas, ao ingressarem no Simples Nacional, estão sujeitas às seguintes 
obrigações: 
� Obrigação principal 
A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objetivo o pagamento 
do tributo ou penalidade pecuniária, extinguindo-se com o crédito dela decorrente. 
� Obrigações acessórias 
As obrigações acessórias são decorrentes da legislação tributária e têm por objetivo as 
prestações, positivas ou negativas, nelas previstas, no interesse da arrecadação ou da 
fiscalização dos tributos. A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, pode 
se converter em obrigação principal, relativamente à penalidade pecuniária, ou seja, relativa a 
dinheiro. 
Pagamentos 
O pagamento dos impostos e contribuições do Simples Nacional (IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, 
PIS/Pasep, Contribuição Patronal Previdenciária para a Seguridade Social - CPP, ICMS e 
ISS), que é uma obrigação principal, deverá ser feito por meio do DAS. 
O pagamento do DAS deverá ser efetuado nos seguintes prazos: 
I - até o último dia útil da primeira quinzena do mês subsequente àquele em que houver sido 
auferida a receita bruta, para os fatos geradores ocorridos até 28 de fevereiro de 2009; 
II - até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta, para 
os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2009. 
Art 7 da Resolução CGSN n° 56. 
Documentos Fiscais 
Os documentos fiscais utilizados pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, inclusive os 
emitidos por meio eletrônico, de acordo com as operações e prestações de serviços que 
SIMPLES NACIONAL 
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realizarem, serão os autorizados pelos entes federativos onde os mesmos possuírem 
estabelecimentos. 
Art. 2° da Resolução CGSN n° 010. 
As Notas Fiscais de Serviços utilizadas pelas ME e EPP optantes do Simples Nacional sujeitas 
ao ISS devem estar de acordo com modelo aprovado pelo Município ou Distrito Federal, ou as 
autorizadas conjuntamente pelo Estado e Município de sua abrangência fiscal. 
§ 1° do art. 2° da Resolução CGSN n° 010. 
As ME e EPP optantes do Simples Nacional ficam obrigadas a emitir documento fiscal nas 
operações de circulação de mercadorias ou nas prestações de serviço, de acordo com 
instruções expedidas pelo Comitê Gestor; 
Os documentos fiscais que fundamentaram a apuração dos impostos e contribuições devidos 
e o cumprimento das obrigações acessórias relativas às informações socioeconômicas e 
fiscais deverão ser mantidos em ordem e em boa guarda, enquanto não decorrido o prazo 
decadencial e existir qualquer pendência administrativa e/ou judicial. 
 
PRAZO DECADENCIAL 5 ANOS 
A utilização dos documentos fiscais, quando o recolhimento do tributo for por meio do DAS, 
fica condicionada à inutilização dos campos destinados à base de cálculo e ao imposto 
destacado, de obrigação própria, constando, no campo destinado às informações 
complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico que não 
possa ser alterado, as expressões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I – DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP 
OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL 
II – NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI 
SIMPLES NACIONAL 
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As ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional que emitir documento fiscal com direito ao 
crédito estabelecido no 1º do art. 23 da Lei Complementar nº 123 de 2006 registrará no campo 
destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, a 
expressão: 
 
 
 
 
Art 2°-A da Resolução CGSN n° 10, de 2007 
As empresas não optantes pelo Simples Nacional não terão direito a crédito correspondente 
ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de ME ou EPP optante pelo 
Simples Nacional, conforme citado no § 1º do art. 23 da Lei Complementar nº 123, de 2006 
nos seguintes casos: 
I - a ME ou EPP estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos 
mensais; 
II - tratar-se de operação de venda ou revenda de mercadorias em que o ICMS não é devido 
pelo Simples Nacional; 
III - houver isenção estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal nos termos do § 20 do art. 18 
da Lei Complementar nº 123, de 2006, que abranja a faixa de receita bruta a que a ME ou 
EPP estiver sujeita no mês da operação; 
IV - a operação for imune ao ICMS; 
V - a ME ou EPP considerar, por opção, que a base de cálculo sobre a qual serão calculados 
os valores devidos no Simples Nacional será representada pela receita recebida no mês , na 
forma da Resolução CGSN nº 38, de 1º de setembro de 2008 (regime de caixa); 
VI - tratar-se de prestação de serviço de comunicação, de transporte interestadual ou de 
transporte intermunicipal; 
VII - quando não for informada na nota fiscal a alíquota incidente sobre a operação ou 
prestação; 
VIII - quando a mercadoria adquirida não se destinar à comercialização ou à industrialização. 
No caso de devolução de mercadoria para contribuintes não optantes do Simples Nacional, a 
ME ou a EPP indicará no campo "informações complementares" ou no "corpo" da Nota Fiscal 
Modelo 1, 1-A ou avulsa, a base de cálculo, o imposto destacado e o número da Nota Fiscal 
de compra da mercadoria devolvida. 
§ 5° do art. 2° da Resolução CGSN n° 010. 
PERMITE O APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DE ICMS NO VALOR DE 
R$...; CORRESPONDENTE À ALÍQUOTA DE ...%, NOS TERMOS DO ART. 
23 DA LC 123. 
SIMPLESNACIONAL 
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Na hipótese de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55, a base de cálculo e o 
ICMS devido deverão ser indicados nos campos próprios. 
(Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 57 , §§ 5º e 7º) 
Porém, a empresa destinatária, optante pelo regime normal, deverá emitir nota de entrada 
para usar o crédito de ICMS, mesmo no caso da NFE modelo 55. 
Art.454 do RICMS 
Nota Fiscal Eletrônica 
O ente tributante que adote sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais ou recepção 
eletrônica de informações poderá exigi-los dos optantes do Simples Nacional, observando os 
prazos e formas previstas nas respectivas legislações. 
Quanto ao ECF, continuam valendo as obrigações acessórias já previstas na legislação das 
entidades federativas que autorizam sua utilização. Assim, deverão ser observadas as normas 
estabelecidas nas legislações daquelas entidades. 
§ 7° do art. 2° da Resolução CGSN n° 010 
Escriturações 
� Livros Fiscais e Contábeis 
As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotar os seguintes documentos 
para os registros e controles das operações e prestações de serviços por elas realizadas: 
I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e 
bancária; 
II - Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no 
término de cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS; 
III - Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado à escrituração dos documentos 
fiscais relativos às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte 
e de comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do 
ICMS; 
IV - Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais 
relativos aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS; 
V - Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais 
relativos aos serviços tomados sujeitos ao ISS; 
VI - Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle, caso exigível pela legislação do 
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. 
SIMPLES NACIONAL 
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 Atenção!!! Dos livros citados acima, apenas os livros caixa e de inventário estão 
obrigados a todas pessoas jurídicas. Os demais estão condicionados à situação de cada 
pessoa jurídica e a sua adoção vinculada aos tributos a que está obrigada a recolher, no caso 
ICMS, ISS ou IPI. 
 
 
 
SIMPLES NACIONAL 
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Declarações 
A ME e a EPP optantes do Simples Nacional apresentarão, anualmente, declaração única e 
simplificada de informações socioeconômicas e fiscais que será entregue à RFB por meio da 
internet, até o último dia do mês de março do ano calendário subsequente ao da ocorrência 
dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos no Simples Nacional. 
SIMPLES NACIONAL 
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Nas hipóteses de extinção, cisão total, cisão parcial, fusão, incorporação, a declaração 
simplificada deverá ser entregue até o último dia do mês subsequente ao do evento, exceto 
nos casos em que essas situações especiais ocorram no primeiro quadrimestre do ano-
calendário, hipótese em que a declaração deverá ser entregue até o último dia do mês de 
junho. 
 
 IMPORTANTE! A Declaração Simplificada Anual constitui confissão de dívida e 
instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham 
sido recolhidos, resultantes das informações nela prestadas. 
Após prestar a declaração, caso a pessoa jurídica perceba que cometeu algum erro, é 
possível a retificação, independentemente de prévia autorização da administração tributária. 
Esta terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, observado o 
disposto no parágrafo único do art. 138 do CTN. 
 
Atenção!!! A retificação da declaração simplificada por iniciativa do próprio declarante, 
quando vise reduzir ou excluir tributo, só é admissível antes do início de procedimento fiscal. 
 
Atenção!!! O aplicativo de entrega da DASN está disponível de forma on line sem a 
possibilidade de se fazer o download do programa da declaração e de transmissão. Dessa 
forma, quando for realizado o acesso ao aplicativo, a versão atualizada estará sempre 
disponível. 
A não entrega ou entrega da declaração após o prazo legal acarretará em multa que será 
efetuada exclusivamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 
Calculo do Simples Nacional 
� Conceitos básicos 
 
• período de apuração: é o mês-calendário; 
 
• base de cálculo: é a receita bruta mensal; 
 
• alíquota: é um valor percentual que, multiplicado pela base de cálculo, produz o valor 
devido do Simples Nacional; 
 
• receita bruta: produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o 
preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas 
as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. 
O valor devido mensal do Simples Nacional será calculado exclusivamente mediante a 
utilização do aplicativo PGDAS, disponível no Portal do Simples Nacional na internet. 
SIMPLES NACIONAL 
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Apuração das Bases de Cálculo 
Inicialmente, deve-se classificar a receita bruta mensal da pessoa jurídica em dois grupos: 
a) receita bruta mensal que será tributada por fora do Simples Nacional (ganhos de 
capital, receita de aplicações financeiras etc). 
 
b) receita bruta mensal que será tributada por dentro do Simples Nacional. 
 
Posteriormente, classifica-se a receita bruta mensal da pessoa jurídica que será tributada por 
dentro do Simples Nacional por estabelecimento (matriz e, se existirem, as filiais). 
Em seguida, para cada estabelecimento da pessoa jurídica, classifica-se a receita bruta 
mensal nos seguintes tipos: 
1) do Anexo I (Comércio); 
2) do Anexo II (Indústria); 
3) do Anexo III (Serviços e Locação de Bens Móveis): 
a) receitas decorrentes da locação de bens móveis não definida na lista de serviços anexa à 
Lei Complementar nº 116/2003, desconsiderando-se os percentuais relativos ao ISS 
(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25, inciso III, alínea “a”); 
b) receitas decorrentes da prestação de serviços das seguintes atividades, sem retenção ou 
substituição tributária, com ISS devido a outro Município (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 
25, inciso III, alínea “b”): 
1. creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais 
e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, 
preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as receitas decorrentesdas 
atividades de academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; e de academias 
de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; 
2. agência terceirizada de correios; 
3. agência de viagem e turismo; 
4. centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de 
passageiros e de carga; 
5. agência lotérica; 
6. serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, 
solda, tratamento e revestimento em metais; 
7. transporte municipal de passageiros; 
SIMPLES NACIONAL 
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8. escritórios de serviços contábeis; e 
9. prestação de outros serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa pela Lei 
Complementar nº 123/2006, com as alterações da Lei Complementar nº 127/2007 e 128/2008, 
desde que não incorra em nenhuma das hipóteses de vedação previstas na citada Lei 
Complementar. 
4) do Anexo IV (Serviços): 
a) receitas decorrentes da prestação de serviços das seguintes atividades, sem retenção ou 
substituição tributária, com ISS devido a outro Município (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 
25, inciso IV, alínea “a”): 
1. construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de 
subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de 
interiores; e 
 2. serviço de vigilância, limpeza ou conservação. 
5) do Anexo V (Serviços): 
a) receitas decorrentes da prestação de serviços das seguintes atividades, sem retenção ou 
substituição tributária, com ISS devido a outro Município, adicionando-se os percentuais do 
ISS previstos no Anexo IV (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25, inciso V, alínea “a”): 
1. cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; 
2. academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; 
3. academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; 
4. elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que 
desenvolvidos em estabelecimento do optante; 
5. licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; 
6. planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que 
realizados em estabelecimento do optante; 
7. empresas montadoras de estandes para feiras; 
8. produção cultural e artística; 
9. produção cinematográfica e de artes cênicas; 
10. laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; 
11. serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos 
óticos, bem como ressonância magnética; 
SIMPLES NACIONAL 
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12. serviços de prótese em geral. 
Agora, para cada tipo (anexo) de receita bruta mensal, classificar a parte da receita que esteja 
sujeita às seguintes especificidades: 
• fora do campo de incidência, inclusive imunidade; 
• exigibilidade suspensa; 
• isenção do ICMS ou do ISS; 
• substituição tributária do IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS; 
• retenções na fonte; 
• devolução de mercadorias; 
• cancelamento de notas fiscais; 
• antecipação com encerramento da tributação do ICMS. 
Na apuração da receita bruta mensal, não será admitida a dedução das seguintes receitas: 
• Não incidências tributárias, exceto imunidade; 
• Tributação monofásica do PIS e da COFINS; 
• Diferencial de alíquota; 
• Antecipação tributária; 
• Alíquota Zero; 
• Isenções do IPI, PIS e Cofins; 
• Mercadorias e/ou serviços vendidos e não pagos 
 
 Observação: muito embora as receitas elencadas acima não componham a base de 
cálculo do valor devido pelo Simples Nacional sua segregação destas é necessária para a 
correta determinação das alíquotas a serem empregadas na apuração do valor devido. 
Determinação das Alíquotas 
Para a determinação da alíquota é necessário, primeiramente, apurar-se a receita bruta 
acumulada dos 12 meses anteriores ao período de apuração reconhecida pelo regime de 
competência. É a soma das receitas brutas mensais de todos os estabelecimentos da pessoa 
jurídica nos 12 meses que antecedem o período de apuração. 
A alíquota é determinada localizando-se na tabela correspondente ao tipo de receita, a faixa 
da receita bruta total acumulada da pessoa jurídica nos 12 meses anteriores ao período de 
apuração reconhecida pelo regime de competência, sendo, então, a soma dos percentuais dos 
tributos constantes na faixa dessa receita bruta. 
 
SIMPLES NACIONAL 
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EXEMPLO A SEGUIR: 
Exemplo 1: pessoa jurídica que não está em início de atividade cuja receita bruta 
operacional dos 12 meses anteriores ao período de apuração seja igual a R$650.000,00 
e cuja receita bruta operacional do mês seja decorrente somente da revenda de 
mercadorias sem substituição tributária do ICMS e todas as vendas sejam para o 
mercado interno. 
 
 
 
Receita Bruta em 12 meses 
(em R$) 
Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS 
Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 
De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 
De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 
De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 
De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 
SIMPLES NACIONAL 
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 Exemplo 2: pessoa jurídica tem as receitas operacionais brutas mensais conforme 
tabela abaixo. Período de apuração: Julho/2007 – Atividade Comercial = Revenda 
 
 
Receita Bruta Acumulada da empresa nos 12 meses anteriores ao Período de Apuração 
(RBT12) :Em caso de início de atividades, a receita bruta acumulada dos 12 meses anteriores ao 
período de apuração é determinada seguindo as seguintes regras: 
RBT12 = (receita de julho + receita de agosto + ...+ receita de 
junho) 
RBT12 = (50.000 + 50.000 + 100.000 + 100.000 + 100.000 + 
100.000 + 100.000 + 
100.000 + 200.000 + 200.000 +200.000 + 200.000) 
 
 
RBT12 (R$ 1.500.000,00) 
Base de Cálculo = RBT = 120.000 
 
Valor devido do Simples Nacional = (RBT x alíquota) 
 
Valor devido do Simples Nacional = 120.000 x 9,03% 
 
Valor devido do Simples Nacional no PA JULHO = R$ 10.836,00 
SIMPLES NACIONAL 
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A. no mês de inicio de atividade, será a receita do mês de apuração (reconhecida pelo 
regime de competência) multiplicada por 12 (doze). 
 
B. quando a pessoa jurídica tiver menos de 12 meses de inicio de atividade, será calculada 
a média aritmética das receitas brutas mensais (reconhecidas pelo regime de 
competência) multiplicada por 12 (doze). 
 
Exemplo 3: pessoa jurídica iniciou suas atividades em setembro/2007 e deseja efetuar a 
apuração do mês de fevereiro/2008, tendo como receitas totais mensais (reconhecidas 
pelo regime de competência) os valores constantes da tabela abaixo. 
A receita bruta total será igual à média aritmética dos valores correspondentes aos meses de 
setembro/2007 a janeiro/2008 multiplicada por 12: 
SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO 
R$ 200,00 R$ 150,00 R$ 50,00 R$ 100,00 R$ 200,00 
Média aritmética = (200+150+50+100+200)/5 = R$140 
Receita bruta operacional = 140 x 12 = R$1.680 
Exemplo 4: Para determinar a alíquota relativa ao Anexo V é necessário: 
1. calcular o valor da relação ( r): 
r = Folha de Salários incluídos encargos (nos 12 meses anteriores ao período de apuração) / 
Receita Bruta (nos 12 meses anteriores ao período de apuração – reconhecida pelo regime de 
competência) 
2. identificar a alíquota no Anexo V; 
3. somar a alíquota identificada no Anexo V com o percentual do ISS do Anexo IV 
correspondente à mesma faixa de receita bruta. 
Quanto maior for a folha de pagamento, maior será " r ", menor será a alíquota do Anexo V e 
menor será o valor devido do Simples Nacional. Veja fórmula a seguir: 
Considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montante pago nos 12 (doze) meses 
anteriores ao do período de apuração, a título de salários, retirada de "pro labore", acrescido 
do montante efetivamente recolhido a título de contribuição para a Seguridade Social 
destinada à Previdência Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. 
SIMPLES NACIONAL 
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Exemplo: 
folha de salários incluídos os encargos 
(em 12 meses): R$ 30.000,00 
 R$ 30.000,00/120.000,00 = (R) = 0,25 
receita bruta (em 12 meses): 
R$ 120.000,00 Com r = 0,25 e receita bruta 
acumulada nos 12 meses anteriores ao período de 
apuração = R$ 120.000,00, localiza-se no Anexo V a 
alíquota de 10,47%. Somando-se 10,47 % com o 
percentual do ISS no Anexo IV correspondente à receita 
bruta acumulada nos últimos 12 meses de 2,00, obtém-se 
a alíquota final de 12,47%. 
 
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de 
Serviços Relacionados no Inciso V do art. 25 da Resolução CGSN nº 94, de 2011 
Receita Bruta em 12 
meses (em R$) (r)<0,10 
0,10=< (r) 
e 
(r) < 0,15 
0,15=< (r) 
e 
(r) < 0,20 
0,20=< (r) 
e 
(r) < 0,25 
0,25=< 
(r) 
e 
(r) < 
0,30 
0,30=< (r) 
e 
(r) < 0,35 
0,35 =< (r) 
e 
(r) < 0,40 (r) >= 0,40 
Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00% 
 
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de 
Serviços Relacionados no Inciso IV do art. 25 da Resolução CGSN nº 94, de 2011 
Receita Bruta Total em 12 meses 
(em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS 
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% 
Sublimite da Receita Bruta 
Visando atender às diferenças econômicas regionais, os Estados poderão optar por sublimites 
de receita bruta, apenas para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS na forma do Simples 
Nacional em seus respectivos territórios, da seguinte forma; 
 
SIMPLES NACIONAL 
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Participação no PIB 
 
Sublimite 
 
A) os Estados cuja participação no 
PIB seja menor ou igual a 1% (um 
porcento): 
R$ 1.200.000,00 
(um milhão e duzentos mil reais) 
B) os Estados cuja participação no 
PIB seja maior que 1% (um por 
cento) e menor ou igual a 5% 
(cinco por cento); 
R$ 1.800.000,00 
(um milhão e oitocentos mil reais) 
Isenções, Reduções e Imunidades 
Na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito Federal concedam, a partir de 1º de 
julho de 2007, isenção ou redução específica para as ME ou EPP, em relação ao ICMS ou ao 
ISS, será realizada a redução proporcional, relativamente à receita do estabelecimento 
localizado no ente federado que concedeu a isenção ou redução, da seguinte forma: 
a) sobre a parcela das receitas sujeitas a isenção, serão desconsiderados os percentuais 
do ICMS ou do ISS, conforme o caso; 
 
b) sobre a parcela das receitas sujeitas a redução, será realizada a redução proporcional 
dos percentuais do ICMS ou do ISS, conforme o caso. 
 
Sobre a parcela das receitas sujeitas a imunidade, serão desconsiderados os percentuais dos 
tributos sobre os quais recaia a respectiva imunidade, conforme o caso. 
No caso de lei estadual conceder redução de ICMS para as ME e EPP optantes pelo 
Simples Nacional com alíquotas diferenciadas por faixa de receita bruta, qual o 
procedimento a ser utilizado no aplicativo de cálculo? 
Vamos tomar como exemplo o Estado X, que, por meio de lei estadual, estabelece que o valor 
do ICMS devido mensalmente pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional será 
determinado considerando-se a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do 
período de apuração e a respectiva alíquota reduzida, de acordo com a tabela abaixo (em 
substituição aos percentuais relativos ao ICMS previstos na Lei Complementar nº 123, de 
2006): 
 
 
 
SIMPLES NACIONAL 
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Receita Bruta em 12 meses (R$) Alíquota ICMS Estado X 
Até 180.000,00 0,70% 
De 180.000,01 a 360.000,00 0,78% 
De 360.000,01 a 540.000,00 0,99% 
De 540.000,01 a 720.000,00 1,50% 
De 720.000,01 a 900.000,00 2,50% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 2,65% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 2,75% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 2,80% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 2,95% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 3,05% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 3,21% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 3,30% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 3,40% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 3,48% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 3,51% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 3,63% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 3,75% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 3,83% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,003,91% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 3,95% 
 
 
O aplicativo de cálculo permite que sejam informados percentuais de redução para o ICMS, de 
modo que as ME e EPP beneficiadas pela Lei Estadual podem utilizar as alíquotas por ela 
determinadas. 
 
 Para isso, as ME e EPP deverão comparar, manualmente, os percentuais de ICMS da Lei 
Estadual, com os da Lei Complementar nº 123, de 2006, e calcular o percentual de redução a 
ser informado no aplicativo de cálculo. Exemplificando: 
 
 
SIMPLES NACIONAL 
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Receita Bruta em 12 
meses (em R$) 
Anexo I 
daLC 123 
Alíquota ICMS 
Estado X 
Percentual de redução a ser 
informado no aplicativo de 
cálculo* 
Até 180.000,00 1,25% 0,70% 44,00% 
De 180.000,01 a 
360.000,00 1,86% 0,78% 58,06% 
De 360.000,01 a 
540.000,00 2,33% 0,99% 57,51% 
De 540.000,01 a 
720.000,00 2,56% 1,50% 41,41% 
De 720.000,01 a 
900.000,00 2,58% 2,50% 3,10% 
De 900.000,01 a 
1.080.000,00 2,82% 2,65% 6,03% 
De 1.080.000,01 a 
1.260.000,00 2,84% 2,75% 3,17% 
De 1.260.000,01 a 
1.440.000,00 2,87% 2,80% 2,44% 
De 1.440.000,01 a 
1.620.000,00 3,07% 2,95% 3,91% 
De 1.620.000,01 a 
1.800.000,00 3,10% 3,05% 1,61% 
De 1.800.000,01 a 
1.980.000,00 3,38% 3,21% 5,03% 
De 1.980.000,01 a 
2.160.000,00 3,41% 3,30% 3,23% 
De 2.160.000,01 a 
2.340.000,00 3,45% 3,40% 1,45% 
De 2.340.000,01 a 
2.520.000,00 3,48% 3,48% 0,00% 
De 2.520.000,01 a 
2.700.000,00 3,51% 3,51% 0,00% 
De 2.700.000,01 a 
2.880.000,00 3,82% 3,63% 4,97% 
De 2.880.000,01 a 
3.060.000,00 3,85% 3,75% 2,60% 
De 3.060.000,01 a 
3.240.000,00 3,88% 3,83% 1,29% 
De 3.240.000,01 a 
3.420.000,00 3,91% 3,91% 0,00% 
De 3.420.000,01 a 
3.600.000,00 3,95% 3,95% 0,00% 
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* Percentual de redução = 1 - (alíquota ICMS-Estado X / alíquota Anexo I da LC 123) 
 Para informar esses percentuais de redução no aplicativo de cálculo, seguir o seguinte 
roteiro: 
Informar a receita bruta total do período de apuração; 
Informar as atividades econômicas com receita no período; 
Selecionar na coluna ICMS, "Isenção/Redução"; 
Na caixa "Parcela de receita com redução", informar o valor da receita e o respectivo 
percentual de redução. 
Na condição de optante, posso aproveitar uma alíquota zero ou uma redução de base de 
cálculo fixada para não optantes? 
Não. O ingresso no Simples Nacional não é obrigatório, mas uma opção do contribuinte, que 
acarreta a aceitação da base de cálculo, das alíquotas e dos percentuais fixados pela Lei 
Complementar nº 123, de 2006. 
A opção pelo Simples Nacional é incompatível com a utilização de qualquer outro benefício ou 
tratamento fiscal diferenciado ou mais favorecido, tais como suspensão, isenção ou alíquota 
zero, salvo os casos expressamente previstos na legislação. 
Na esfera federal, não há previsão para desconsideração dos percentuais dos tributos sujeitos 
a isenções e reduções, mas tão somente para o caso de receitas sujeitas à imunidade 
tributária. 
 
Incentivos fiscais 
 
A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional não poderá utilizar ou destinar qualquer valor a 
título de incentivo fiscal. Assim, não serão consideradas quaisquer alterações em bases de 
cálculo, alíquotas e percentuais ou outros fatores que alterem o valor de imposto ou 
contribuição apurado na forma do Simples Nacional, estabelecidas pela União, Estado, Distrito 
Federal ou Município, exceto as previstas ou autorizadas na Lei Complementar nº 123/2006 . 
 
(Lei Complementar nº 123/2006 , art. 24 ; Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 36 ) 
Aplicativo de Cálculo – PGDAS 
O contribuinte optante pelo Simples Nacional, ao invés de apurar os oito tributos abrangidos 
pelo regime unificado (IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS/Pasep, CPP, ICMS E ISS) separadamente, 
apura os valores devidos em um único aplicativo de cálculo que emite também uma única guia 
de pagamento: o PGDAS. 
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O contribuinte informa ao PGDAS, em cada mês, os valores de suas receitas segregadas de 
conformidade com a legislação, para o aplicativo efetuar o cálculo. 
Houve também a simplificação das obrigações tributárias. Ao optar pelo regime, a pessoa 
jurídica precisa escriturar, com exceção de alguns segmentos específicos da economia, ou 
vinculados ao fato de o optante ser contribuinte do ICMS ou IPI, apenas dois livros: caixa e 
inventário. 
 
 
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Pagamento do valor devido 
• O pagamento de tributos devidos pelos optantes do Simples Nacional deverá ser realizado 
por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). 
• A geração do DAS será realizada exclusivamente por meio do PGDAS, onde o contribuinte 
deverá prestar todas as informações necessárias à apuração do valor mensal devido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não será emitido DAS com valor total inferior a R$10,00 (dez reais). Esse valor deverá ser 
acrescentado em período de apuração subsequente, até que o total seja igual ou superior a 
R$10,00 (dez reais). 
O DAS não pago até a data de vencimento, ficará sujeito à incidência dos seguintes encargos 
legais previstos na legislação do imposto de renda: 
a) multa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) ao dia, limitada a 20% (vinte por 
cento) 
b) juros de mora calculados com base na taxa Selic, a partir do mês subsequente ao 
vencimento até o mês anterior ao pagamento e de 1% (um por cento) no mês de 
pagamento. 
Alterações de valores no PGDAS 
A pessoa jurídica poderá alteraros dados já informados para um determinado período de 
apuração (PA), utilizando o PGDAS disponível no Portal do Simples Nacional na internet. 
Retificação de valores de receita bruta 
� MODELO DO DAS 
 
VALOR TOTAL 
NÚMERO DO CNPJ 
COMPETÊNCIA 
DATA DE VENCIMENTO 
VALOR DO PRINCIPAL 
VALOR DA MULTA 
VALOR DOS JUROS E / OU 
ENCARGOS 
AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA (Somente em duas vias) 
RAZÃO SOCIAL 01 
03 
02 
04 
09 
05 
08 
06 
07 
 
 MINISTÉRIO DA FAZENDA 
 CGSN 
DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL 
DAS 
Número do Documento: nn.nn.nnnnn.nnnnnnn-n 
Data limite para acolhimento: dd/mm/aaaa 
SIMPLES NACIONAL 
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Mônica de Oliveira Sobral 
E-mail: monica.sobral061179@gmail.com / Fone (11) 96990-5637 
Para retificar receitas brutas mensais de meses anteriores à opção e as receitas brutas do 
ano-calendário anterior à opção, a pessoa jurídica deverá acessar diretamente o PGDAS, 
onde deverá informar os valores das receitas brutas mensais. 
Para retificar as receitas brutas mensais relativas aos períodos compreendidos no Simples 
Nacional, existem duas possibilidades: 
a) Para receitas ainda não declaradas em DASN: acessar diretamente o PGDAS e retificar o 
PA desejado. 
b) Para receitas constantes de DASN já entregue: a retificação deverá ser realizada 
obrigatoriamente mediante acesso à DASN, de onde deverá ser acionado o PGDAS, na opção 
“Retificar no PGDAS”. Alterado o DAS no PGDAS, o contribuinte deverá retornar à DASN e 
proceder a sua retificação. Nessa hipótese, o contribuinte somente conseguirá gerar o DAS 
após a transmissão da DASN retificadora. 
Caso o contribuinte faça a retificação de uma determinada receita, anterior ou compreendida 
no período de opção, e, em função dos novos dados informados, o valor da receita bruta do 
PA objeto desta retificação seja alterado, o aplicativo gerará uma mensagem informando que 
aquela alteração poderá ter impacto nos valores apurados dos PA posteriores, quando será 
exibida uma mensagem sugerindo ao contribuinte retificar os PA posteriores. 
DAS Complementar 
Na alteração de dados de um PA que implique valor devido inferior ao anteriormente apurado, 
o PGDAS não gerará DAS. 
Na alteração de dados de um PA que resulte em valor devido superior ao anteriormente 
apurado, o PGDAS gerará um DAS Complementar, cujo valor corresponderá à diferença entre 
o valor ora apurado e o valor anterior. 
Nas operações de retificação, aumentando ou diminuindo o valor devido, os perfis (perfil é o 
valor de cada tributo que compõe o DAS, por ente federativo) serão comparados com os perfis 
das apurações existentes para o mesmo PA, que tenham sido pagas e processadas. Na 
hipótese de retificação que resulte em aumento do valor devido, o valor do DAS 
Complementar corresponderá à soma da diferença entre o perfil que ora está sendo gerado e 
a soma dos perfis anteriormente pagos e processados. 
Quando o DAS pago ainda não tiver sido processado, relativo ao PA que está sendo 
retificado, o sistema gerará o DAS no valor total calculado na operação retificadora. 
Valor do DAS Complementar 
O valor do DAS Complementar é o resultado da soma de todas as diferenças calculadas entre 
os perfis individualmente (valores originários). Se ao final do cálculo não houver como 
resultado nenhuma diferença entre os valores calculados, não será gerado um novo DAS. 
 Uma vez calculado o valor do total do principal, o cálculo de multa e juros será realizado 
utilizando a regra normal, ou seja, a partir da data de vencimento do PA. 
SIMPLES NACIONAL 
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Mônica de Oliveira Sobral 
E-mail: monica.sobral061179@gmail.com / Fone (11) 96990-5637 
Valores inferiores a R$ 10,00 
O PGDAS não gera DAS cujo valor do principal seja inferior a R$ 10,00. 
Na hipótese do valor do principal apurado pelo PGDAS ser inferior a R$ 10,00, a pessoa 
jurídica deverá adicionar esse valor na primeira apuração subsequente na qual o somatório 
seja maior ou igual a R$ 10,00. 
O campo do valor do principal no PGDAS, na primeira apuração, é sempre editável, ou seja, 
poderá ser modificado pelo contribuinte. 
Fiscalização 
A competência para fiscalizar no Simples Nacional é: 
1. da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) 
2. dos Estados e o Distrito Federal 
3. dos Municípios 
 
Quando poderei ser fiscalizado? 
A qualquer tempo, dentro do prazo decadencial e prescricional, a fiscalização poderá iniciar 
uma ação junto à empresa optante do Simples Nacional. 
A seleção, o preparo e a programação da ação fiscal serão realizadas de acordo com os 
critérios e diretrizes das administrações tributárias de cada ente federativo, no âmbito de suas 
respectivas competências. art. 3° da Resolução CGSN n° 30/2008 
Sair do Simples Nacional 
Uma pessoa jurídica opta para entrar no Simples Nacional, mas nem sempre ela pode ficar. 
Ela também pode permanecer por um tempo, mas, dependendo de certos fatores, terá que 
sair do regime a partir dali. Ou ainda, ela pode querer sair do SN por opção. 
Dentro dessas possibilidades, a pessoa jurídica poderá sair do Simples Nacional de quatro 
maneiras: 
1. Pedido de exclusão por comunicação da pessoa jurídica. 
o Por opção; 
o Por comunicação obrigatória. 
 
2. Exclusão de ofício 
 
3. Exclusão por decisão administrativa 
 
4. Exclusão por decisão judicial 
 
 
SIMPLES NACIONAL 
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Mônica de Oliveira Sobral 
E-mail: monica.sobral061179@gmail.com / Fone (11) 96990-5637 
 
Atenção! 
A falta de comunicação, quando obrigatória, da exclusão da pessoa jurídica do Simples 
Nacional, fora dos prazos determinados, ensejará multa correspondente a 10% (dez por cento) 
do total de impostos e contribuições devidos de conformidade com o Simples Nacional no mês 
que anteceder o início dos efeitos da exclusão, ou do impedimento, não inferior a R$ 200,00 
(duzentos reais), sem possibilidade de redução. 
No caso da falta de comunicação pelo microempreendedor, do seu desenquadramento da 
sistemática de recolhimento pelo Simples Nacional, de acordo com os prazos determinados no 
§ 7° do art. 18-A da LC 123/2006, sujeitará ao MEI multa no valor de R$ 50,00 (cinquenta 
reais) sem possibilidade de redução. 
Retenções de Tributos na Fonte 
A pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional: 
1. Não pode sofrer retenção na fonte de: 
 
a) IRPJ, exceto o relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos em aplicações de 
renda fixa ou variável; 
 
b) CSLL, PIS e Cofins. 
 
2. Pode sofrer retenção na fonte de: 
 
a) ISS; 
 
b) Contribuição previdenciária (só nas prestações de serviços relativos aos Anexos 
IV) 
 
c) IRPJ relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos em aplicações de renda fixa ou 
variável. 
 
3. Deve obrigatoriamente reter na fonte: 
 
a) Quando paga à pessoa física: imposto de renda relativo aos pagamentos ou 
créditos efetuados a pessoas físicas; 
 
b) Quando paga à pessoa jurídica não optante pelo Simples Nacional: IRPJ, CSLL, 
PIS, Cofins, Contribuição Previdenciária e ISS 
Contribuição Previdenciária 
A substituição das contribuições previdenciárias pelos valores pagos através do Simples 
Nacional não abrange as contribuições que a empresa tem de descontar ou reter de outros 
contribuintes, tais como aquelas descontadas de empregados e contribuintes individuais, bem 
SIMPLES

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