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SIMPLES NACIONAL 
_______________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________1 
Monica Sobral 
E-mail: monica-sobral@hotmail.com - Tel. (11) 96990-5637 
SIMPLES NACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
 
 
 
 
Lei Complementar nº 155 de 27/10/2016 
 
Lei Complementar nº 147 de 08/08/2014 
 
Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006 
 
Lei nº 10.406/2002 Art. 966 (Código Civil) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Janeiro/2019 
 
SIMPLES NACIONAL 
_______________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________2 
Monica Sobral 
E-mail: monica-sobral@hotmail.com - Tel. (11) 96990-5637 
Índice 
Simples Nacional....................................................................................................................03 
Sublimite Estadual e Municipal..............................................................................................04 
Ingresso no Simples Nacional................................................................................................05 
Opção pelo Regime.................................................................................................................06 
Hipóteses de Vedação à opção...............................................................................................08 
Obrigações.............................................................................................................................10 
Escriturações..........................................................................................................................14 
Declarações............................................................................................................................14 
Diferencial de Alíquota...........................................................................................................17 
Substituição Tributária.......................................................................................................... 18 
Tabelas CSOSN / CST IPI / CST PIS E COFINS..................................................................... 22 
Operações Interestaduais - IVA Ajustado............................................................................. 24 
CEST – Código Especificador da Substituição Tributária....................................................... 25 
Operações Interestaduais Destinadas a Não Contribuintes.................................................. 26 
Admissão de Sócios Investidores (Investidor Anjo)..............................................................28 
Regra Especial para o setor de Beleza................................................................................... 31 
Aplicativo PGDAS e Fiscalização ........................................................................................... 32 
Conceitos Básicos do Calculo do Simples Nacional e seus devidos Anexos.......................... 34 
Determinação da Alíquota Efetiva e Repartição dos Tributos............................................... 42 
Sair do Simples Nacional / Exclusão do Simples Nacional.................................................... 47 
Calculo Excesso dos Limites no Simples Nacional................................................................. 49 
Resolução CGSN 135/2017.................................................................................................... 54 
Micro Empreendedor Individual (MEI).................................................................................. 56 
Calculo das Receitas - Exemplo............................................................................................. 61 
Bibliografia............................................................................................................................ 73 
SIMPLES NACIONAL 
_______________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________3 
Monica Sobral 
E-mail: monica-sobral@hotmail.com - Tel. (11) 96990-5637 
 SIMPLES NACIONAL 
Introdução 
A Constituição Federal de 1988 (CF/1988) dispõe em seu art. 146 que cabe a lei complementar 
estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, bem como disciplinar tratamento 
diferenciado para as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) com o 
objetivo de simplificar ou de eliminar suas obrigações administrativas, tributárias, 
previdenciárias e creditícias. 
A Lei Complementar nº 123/2006 e as Resoluções do Comitê Gestor do Simples Nacional 
(CGSN) estabelecem disposições para regulamentação das referidas obrigações, tais como 
forma de enquadramento, alíquotas, cálculo dos tributos e prazos de recolhimento. 
O Simples Nacional é um regime opcional de recolhimento de tributos de forma unificada e 
centralizada, nos termos do parágrafo único do art. 146 da CF/1988 c/c a Lei Complementar Lei 
Complementar nº 123, de 14.12.2006 , observando que, uma vez formalizada a opção por esse 
regime, esta será irretratável para todo o ano-calendário, nos termos do caput do art. 6º da 
Resolução CGSN nº 94/25011. 
Regime Simplificado 
O Simples Nacional se caracteriza pelo tratamento diferenciado e favorecido dispensado às ME 
e às EPP no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
especialmente no que ser refere: 
a) à apuração e ao recolhimento dos impostos e das contribuições desses entes federativos, 
mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias; 
b) ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive acessórias; 
c) ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e 
serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão; e 
d) ao cadastro nacional único de contribuintes a que ser refere o inciso IV do parágrafo único 
do art. 146 da CF/1988. 
Definição ME e EPP 
Consideram-se ME ou EPP a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual 
de responsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406/2002 
(Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro 
Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, e a sociedade de advogados registrada na forma 
do art. 15 da Lei nº 8.906/1994, desde que: 
a) no caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 
360.000,00; e 
b) no caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 e 
igual ou inferior a R$ 4.800.000,00. 
SIMPLES NACIONAL 
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Monica Sobral 
E-mail: monica-sobral@hotmail.com - Tel. (11) 96990-5637 
Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-
calendário receitas no mercado interno até o limite de R$ 4.800.000,00 e, adicionalmente, 
receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, inclusive 
quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico, 
prevista no art. 56 da Lei Complementar nº 123/2006, desde que as receitas de exportação 
também não excedam a R$ 4.800.000,00. 
• Contudo, aquelas empresas que faturarem acima de R$ 3.600.000,00 anuais, passarão a 
recolher separadamente o ICMS e o ISS. 
Sublimite Estadual e Municipal 
Os sublimites são limites diferenciados de faixas de receita bruta para Empresas de Pequeno 
Porte (EPP), que podem ser adotados pelos Estados e pelo Distrito Federal, para efeito de 
recolhimento do ICMS e do ISS. Conforme disposto no artigo 19 da Lei Complementar n° 
123/2006, a adoção de sublimites depende da participação do Estado ou do Distrito Federal no 
Produto Interno Bruto (PIB)brasileiro, conforme abaixo: 
- Os Estados cuja participação no PIB seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus 
respectivos territórios, do sublimite de R$ 1.800.000,00; 
- Os Estados que não tenham adotado sublimite e aqueles cuja participação no PÌB seja 
superior a 1%, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS, observar-se-á obrigatoriamente o 
sublimite no valor de R$ 3.600.000,00. 
Estados contemplados 
CGSN nº 144/2018 
 
Desenquadramento do recolhimento do ICMS pelo DAS 
Para determinar o desenquadramento deve ser observada a (RBA) Receita Bruta Acumulada 
no ano-calendário. 
A Receita Bruta Acumulada (RBA) corresponde à receita de janeiro do respectivo ano-
calendário até o período de apuração e serve identificar se a empresa ultrapassou o sublimite 
do ICMS, e consequentemente para determinar se o ICMS será recolhido no DAS ou não, 
conforme previsão do artigo 20 da Lei Complementar n° 123/2006: 
“Art. 20. A opção feita na forma do art. 19 desta Lei Complementar pelos Estados 
importará adoção do mesmo limite de receita bruta anual para efeito de recolhimento na 
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art19
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art20
http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp
SIMPLES NACIONAL 
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Monica Sobral 
E-mail: monica-sobral@hotmail.com - Tel. (11) 96990-5637 
forma do ISS dos Municípios nele localizados, bem como para o do ISS devido no Distrito 
Federal. 
§ 1° A empresa de pequeno porte que ultrapassar os limites a que se referem o caput e o 
§ 4° do art. 19 estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do 
Simples Nacional, a partir do mês subsequente àquele em que tiver ocorrido o excesso, 
relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da Federação que os 
houver adotado, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 13 do art. 3°. 
§ 1°-A. Os efeitos do impedimento previsto no § 1° ocorrerão no ano-calendário 
subsequente se o excesso verificado não for superior a 20% (vinte por cento) dos limites 
referidos.” 
Sendo assim, se: 
Sublimite for 
ultrapassado em até 
20% 
Efeitos de exclusão do recolhimento do ICMS no DAS a partir do ano-
calendário seguinte. 
Sublimite for 
ultrapassado em 
mais de 20% 
Efeitos de exclusão do recolhimento do ICMS no DAS a partir mês 
seguinte. 
Principais características do Simples Nacional: 
1. Ser facultativo; 
2. Ser irretratável para todo o ano-calendário; 
3. Abranger os seguintes tributos: IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS, CPP, ICMS e ISS. 
4. Disponibilizar às ME e às EPP sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor 
mensal devido; 
5. Recolher os tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação; 
6. Apresentar declaração anual, única e simplificada de informações socioeconômicas e 
fiscais; 
7. Vencer no dia 20 do mês subsequente ao do período de apuração; 
8. Possibilitar aos Estados adotarem sublimites de EPP em função da respectiva 
participação no PIB. 
A disponibilização de todos os serviços na Internet atende o objetivo da Lei, que é simplificar, 
em todos os aspectos, o cumprimento das obrigações tributárias pelo pequeno empreendedor. 
O Ingresso no Simples Nacional 
 É facultativo 
A pessoa jurídica não é obrigada a ingressar no regime. 
 É irretratável 
Abrange todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (matriz e, se existirem, filiais). 
Para ingressar no Simples Nacional, a pessoa jurídica deverá atender, cumulativamente, às 
seguintes condições: 
 a) enquadrar-se no conceito de ME ou de EPP; 
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 b) ter inscrição no CNPJ e no Município e, se exigível, no Estado; 
 c) não incorrer em vedação; 
 d) formalizar a sua opção no local e nos prazos definidos. 
A pessoa jurídica que, ao mesmo tempo, exercer atividade econômica permitida e atividade 
econômica vedada não poderá optar pelo Simples Nacional. 
Somente a pessoa jurídica que se enquadrar no conceito de ME ou de EPP é que poderá optar 
pelo Simples Nacional. 
Opção Pelo Regime Simplificado 
 Por opção 
 
O ingresso por opção ocorre quando a própria pessoa jurídica formaliza a sua opção no Portal 
do Simples Nacional na internet e o sistema de processamento de dados defere essa 
opção. Esse é o modo normal de uma pessoa jurídica ingressar no regime de tributação. É um 
ato que decorre da vontade da pessoa jurídica. 
 
 Por inclusão administrativa (de oficio) 
 
O ingresso por inclusão administrativa (de ofício) é ato praticado pela administração tributária e 
se dá quando a pessoa jurídica formaliza a sua opção e ela é indeferida. Não concordando 
com o indeferimento da opção, a pessoa jurídica ingressa com processo administrativo no 
órgão de administração tributária federal, estadual, distrital ou municipal que indeferiu, 
solicitando revisão do indeferimento. É o caso, por exemplo, de uma pessoa jurídica que teve a 
sua opção indeferida por débito no Estado, mas, na realidade, o débito já fora pago, por 
equívoco, com o código de arrecadação de outro tributo. 
 
 Por inclusão judicial 
 
O ingresso por inclusão judicial é ato praticado pela administração tributária da União, dos 
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios em decorrência de um mandado judicial. Cabe 
ao órgão de administração tributária que se situar no polo passivo da ação judicial incluir a 
pessoa jurídica no Simples Nacional. 
Observação: Além dos três modos mencionados, no segundo semestre do ano de 2007, 
existiu o ingresso no Simples Nacional por migração automática. 
 
Simples Federal Simples Nacional 
 
As pessoas jurídicas sem pendências foram migradas automaticamente para o Simples 
Nacional, com data de efeito de 01/07/2007, e tiveram a oportunidade de cancelar essa 
migração, caso não desejassem permanecer no Simples Nacional. Já as pessoas jurídicas que 
incorreram em alguma vedação e não migraram automaticamente para o Simples Nacional 
puderam, dentro do prazo estabelecido, regularizar suas pendências e, mediante opção, 
ingressarem no regime. 
SIMPLES NACIONAL 
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Monica Sobral 
E-mail: monica-sobral@hotmail.com - Tel. (11) 96990-5637 
Esse modo de ingresso no Simples Nacional, por migração automática, só ocorreu no segundo 
semestre de 2007. 
Os atos de opção, de inclusão administrativa e de inclusão judicial devem ser praticados 
exclusivamente no Portal do Simples Nacional na internet, no endereço eletrônico 
www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional. 
Prazos 
Os prazos para a pessoa jurídica optar pelo Simples Nacional são os seguintes: 
A. No caso de pessoa jurídica em início de atividade, a opção pode se dar em qualquer 
mês do ano, desde que dentro do prazo de trinta dias contados da data do deferimento. 
 
B. Na hipótese de pessoa jurídica que já iniciou atividade, será exclusivamente no mês de 
janeiro, até o seu último dia útil. 
Pessoa jurídica em início de atividade é aquela cujo tempo decorrido entre a data da 
abertura da matriz no CNPJ e a data da formalização da opção pelo Simples Nacional é menor 
ou igual a 180 dias. 
A data da abertura da matriz no CNPJ é sempre igual à data do registro do ato constitutivo da 
matriz no órgão competente (JuntaComercial ou Cartório do Registro Civil de Pessoa Jurídica). 
Vencido o prazo de 180 dias não há mais que se falar em pessoa jurídica em início de 
atividade. 
 Data de efeito da opção 
Data de efeito da opção é a data a partir da qual a pessoa jurídica estará no Simples Nacional, 
sujeitando-se a todas as suas regras. O ingresso da pessoa jurídica por opção no Simples 
Nacional surtirá efeito: 
A. no caso de pessoa jurídica que já iniciou atividade, a partir do dia 1º de janeiro do 
próprio ano-calendário da formalização da opção; 
 
B. na hipótese de pessoa jurídica em início de atividade: 
 
C. na data do deferimento da última inscrição da matriz no Município e, se exigível, no 
Estado, se a data da abertura da matriz da pessoa jurídica no CNPJ for menor ou igual a 
31/12/2007; 
 
D. na data da abertura da matriz da pessoa jurídica no CNPJ, se a data da abertura da 
matriz da pessoa jurídica no CNPJ for maior ou igual a 01/01/2008. Em se tratando de 
pessoa jurídica em início de atividade que formalizar a sua opção no mês de janeiro, 
dentro do prazo de trinta dias contado da data do deferimento da última inscrição 
municipal e, se exigível, da estadual, e que tenha data da abertura da matriz no CNPJ 
no ano-calendário anterior ao da formalização da opção, a data de efeito da opção 
poderá ser, à escolha da pessoa jurídica: 
 
- a data da abertura da matriz no CNPJ; ou 
SIMPLES NACIONAL 
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Monica Sobral 
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- 1º de janeiro do próprio ano-calendário da formalização da opção. 
 
A pessoa jurídica que ingressou no Simples Nacional não terá a necessidade de formalizar 
opção a cada ano. 
 
Por exemplo, uma pessoa jurídica que ingressou no regime em janeiro de 2008 não necessita 
formalizar outras opções a cada mês de janeiro dos anos subsequentes. 
 
O ingresso da pessoa jurídica no Simples Nacional se dá por prazo indeterminado, só saindo 
desse regime: por opção, por comunicação obrigatória, por exclusão de ofício ou por decisão 
judicial. 
 
Hipóteses de Vedação à Opção 
Art. 17 - Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou EPP: (Lei 
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, caput). 
I - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria 
creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, 
gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de 
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); 
II - que tenha sócio domiciliado no exterior; 
III - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, 
estadual ou municipal; 
IV - (REVOGADO) 
V - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas 
Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; 
VI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; 
VI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto 
quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou 
metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte 
de estudantes ou trabalhadores; 
VII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; 
VIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; 
IX - que exerça atividade de importação de combustíveis; 
X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: 
a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e 
pólvoras, explosivos e detonantes; 
b) bebidas a seguir descritas: 
SIMPLES NACIONAL 
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b) bebidas não alcoólicas a seguir descritas: (Redação dada pela Lei Complementar nº 
155, de 2016) 
1 - alcoólicas; (Vide Lei Complementar nº 155, de 2016) Vigência 
2 - refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas; 
2. (Revogado); (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
3 - preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores 
concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até 10 
(dez) partes da bebida para cada parte do concentrado; 
3. (Revogado); (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
4 - cervejas sem álcool; 
c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no 
atacado por: (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016) 
1. micro e pequenas cervejarias; (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016) 
2. micro e pequenas vinícolas; (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016) 
3. produtores de licores; (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016) 
4. micro e pequenas destilarias; (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016) 
XI - que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade 
intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua 
profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de 
despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; 
XI - (Revogado); (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
XII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; 
XIII - que realize atividade de consultoria; 
XIII - (Revogado); (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
XIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis. 
XV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação 
de serviços tributados pelo ISS. 
XVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou 
estadual, quando exigível. 
§ 1º As vedações relativas a exercício de atividades previstas no caput deste artigo não se 
aplicam às pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades referidas nos §§ 
5o-B a 5o-E do art. 18 desta Lei Complementar, ou as exerçam em conjunto com outras 
atividades que não tenham sido objeto de vedação no caput deste artigo. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm#art18
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm#art18
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§ 2o Também poderá optar pelo Simples Nacional a microempresa ou empresa de pequeno 
porte que se dediqueà prestação de outros serviços que não tenham sido objeto de vedação 
expressa neste artigo, desde que não incorra em nenhuma das hipóteses de vedação previstas 
nesta Lei Complementar. 
§ 3o (VETADO). 
§ 4º Na hipótese do inciso XVI do caput, deverá ser observado, para o MEI, o disposto no art. 
4o desta Lei Complementar. 
§ 5o As empresas que exerçam as atividades previstas nos itens daalínea c do inciso X do ca
put deste artigo deverão obrigatoriamente ser registradas no Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento e obedecerão também área regulamentação da Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária e Secretaria da Receita Federal do Brasil quanto à produção e à 
comercialização de bebidas alcoólicas. (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016) 
Obrigações do Simples Nacional 
Conforme visto anteriormente, o Simples Nacional trouxe benefícios para as ME e EPP não só 
com relação ao cumprimento da obrigação principal como também para as acessórias. O novo 
regime de arrecadação trousse simplificação dessas obrigações, mas não dispensou que elas 
sejam cumpridas. 
A pessoa jurídica tem que estar atenta, pois o não cumprimento dessas obrigações poderá 
acarretar na aplicação de multas para as omissões e incorreções. 
Atenção!!! Mesmo que a pessoa jurídica esteja pagando rigorosamente todo mês o DAS, 
sem atraso, existem também obrigações acessórias a serem cumpridas. 
As pessoas jurídicas, ao ingressarem no Simples Nacional, estão sujeitas às seguintes 
obrigações: 
 Obrigação principal 
A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objetivo o pagamento do 
tributo ou penalidade pecuniária, extinguindo-se com o crédito dela decorrente. 
O pagamento dos impostos e contribuições do Simples Nacional (IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, 
PIS/Pasep, Contribuição Patronal Previdenciária para a Seguridade Social - CPP, ICMS e ISS), 
deverá ser feito por meio do DAS. 
O pagamento do DAS deverá ser efetuado nos seguintes prazos: 
I - até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta, para 
os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2009. 
Art 7 da Resolução CGSN n° 56. 
 Obrigações acessórias 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm#art1
SIMPLES NACIONAL 
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As obrigações acessórias são decorrentes da legislação tributária e têm por objetivo as 
prestações, positivas ou negativas, nelas previstas, no interesse da arrecadação ou da 
fiscalização dos tributos. A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, pode 
se converter em obrigação principal, relativamente à penalidade pecuniária, ou seja, relativa a 
dinheiro. 
Os documentos fiscais utilizados pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, inclusive os 
emitidos por meio eletrônico, de acordo com as operações e prestações de serviços que 
realizarem, serão os autorizados pelos entes federativos onde os mesmos possuírem 
estabelecimentos. 
Art. 2° da Resolução CGSN n° 010. 
As Notas Fiscais de Serviços utilizadas pelas ME e EPP optantes do Simples Nacional sujeitas 
ao ISS devem estar de acordo com modelo aprovado pelo Município ou Distrito Federal, ou as 
autorizadas conjuntamente pelo Estado e Município de sua abrangência fiscal. 
§ 1° do art. 2° da Resolução CGSN n° 010. 
As ME e EPP optantes do Simples Nacional ficam obrigadas a emitir documento fiscal nas 
operações de circulação de mercadorias ou nas prestações de serviço, de acordo com 
instruções expedidas pelo Comitê Gestor; 
Os documentos fiscais que fundamentaram a apuração dos impostos e contribuições devidos e 
o cumprimento das obrigações acessórias relativas às informações socioeconômicas e fiscais 
deverão ser mantidos em ordem e em boa guarda, enquanto não decorrido o prazo 
decadencial e existir qualquer pendência administrativa e/ou judicial. 
 PRAZO DECADENCIAL 5 ANOS 
A utilização dos documentos fiscais, quando o recolhimento do tributo for por meio do DAS, fica 
condicionada à inutilização dos campos destinados à base de cálculo e ao imposto destacado, 
de obrigação própria, constando, no campo destinado às informações complementares ou, em 
sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico que não possa ser alterado, as 
expressões: 
 
 
As ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional que emitir documento fiscal com direito ao 
crédito estabelecido no 1º do art. 23 da Lei Complementar nº 123 de 2006 registrará no campo 
destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, a 
expressão: 
 
 
I – DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU 
EPP OPTANTE PELO SIMPLES 
NACIONAL 
II – NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL 
DE IPI 
PERMITE O APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DE ICMS NO VALOR DE R$...; 
CORRESPONDENTE À ALÍQUOTA DE ...%, NOS TERMOS DO ART. 23 DA LC 123. 
SIMPLES NACIONAL 
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As ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional que emitir documento fiscal que ultrapassarem 
sublimite permitido pelo Estado e Município registrará no campo destinado às informações 
complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, a expressão: 
 
 
 
As ME e EPP que ultrapassarem os sublimites previstos para os Estados e o Distrito Federal 
(arts. 9º e 24 da Resolução CGSN nº 140/2018, alterada pela Resolução CGSN nº 144/2018) 
deverá observar a legislação pertinente quanto sua apuração. 
Estado de São Paulo Decreto 45.490 de 30-11-2000 
 Regime Periódico de Apuração = (Débito ICMS – Crédito ICMS) 
Município – Enquadramento Normal 
Art 2°-A da Resolução CGSN n° 10, de 2007 
As empresas não optantes pelo Simples Nacional não terão direito a crédito correspondente ao 
ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de ME ou EPP optante pelo Simples 
Nacional, conforme citado no § 1º do art. 23 da Lei Complementar nº 123, de 2006 nos 
seguintes casos: 
I - a ME ou EPP estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos 
mensais; 
II - tratar-se de operação de venda ou revenda de mercadorias em que o ICMS não é devido 
pelo Simples Nacional; 
III - houver isenção estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal nos termos do § 20 do art. 18 
da Lei Complementar nº 123, de 2006, que abranja a faixa de receita bruta a que a ME ou EPP 
estiver sujeita no mês da operação; 
IV - a operação for imune ao ICMS; 
V - a ME ou EPP considerar, por opção, que a base de cálculo sobre a qual serão calculados 
os valores devidos no Simples Nacional será representada pela receita recebida no mês, na 
forma da Resolução CGSN nº 38, de 1º de setembro de 2008 (regime de caixa); 
VI - tratar-se de prestação de serviço de comunicação, de transporte interestadual ou de 
transporte intermunicipal; 
VII - quando não for informada na nota fiscal a alíquota incidente sobre a operação ou 
prestação; 
VIII - quando a mercadoria adquirida não se destinar à comercialização ou à industrialização. 
ACIMA DO SUBLIMITE ESTADUAL- 
"ESTABELECIMENTO IMPEDIDO DE RECOLHER O ICMS PELO SIMPLES NACIONAL 
NOS TERMOS DO § 1º, ART. 20 DA LC 123/2006." 
SIMPLES NACIONAL 
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No caso de devolução de mercadoria para contribuintes não optantes do Simples Nacional, a 
ME ou aEPP indicará no campo "informações complementares" ou no "corpo" da Nota Fiscal 
Modelo 1, 1-A ou avulsa, a base de cálculo, o imposto destacado e o número da Nota Fiscal de 
compra da mercadoria devolvida. 
§ 5° do art. 2° da Resolução CGSN n° 010. 
Na hipótese de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55, a base de cálculo e o 
ICMS devido deverão ser indicados nos campos próprios. 
(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 57, §§ 5º e 7º). 
Porém, a empresa destinatária, optante pelo regime normal, deverá emitir nota de entrada para 
usar o crédito de ICMS, mesmo no caso da NFE modelo 55. 
Art.454 do RICMS 
Código de barras GTIN 
 
AJUSTE SINIEF 7, DE 14 DE JULHO DE 2017 
 
Altera o Ajuste SINIEF 07/05, que institui a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da 
Nota Fiscal Eletrônica. 
 
A partir de agora fica a obrigação do preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib da NF-e, 
quando o produto comercializado possuir código de barras com GTIN (Numeração Global de 
Item Comercial). 
Para aplicação da norma, Sistemas de Autorização da NF-e irão validar as informações 
descritas nos campos cEAN e cEANTrib, junto ao Cadastro Centralizado de GTIN da 
organização legalmente responsável pelo licenciamento do respectivo código de barras, 
devendo ser rejeitadas as NF-e em casos de não conformidades das informações contidas no 
Cadastro Centralizado de GTIN. 
https://www.gs1br.org/codigos-e-padroes/codigo-de-barrasS 
 
As validações passam a valer de acordo com prazos determinados por grupos de CNAE, de 
acordo com a tabela abaixo: 
https://www.gs1br.org/codigos-e-padroes/codigo-de-barrasS
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Escriturações 
 Livros Fiscais e Contábeis 
As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotar os seguintes documentos 
para os registros e controles das operações e prestações de serviços por elas realizadas: 
I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e 
bancária; 
II - Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no 
término de cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS; 
III - Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado à escrituração dos documentos 
fiscais relativos às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte 
e de comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do 
ICMS; 
IV - Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais 
relativos aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS; 
V - Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos 
aos serviços tomados sujeitos ao ISS; 
VI - Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle, caso exigível pela legislação do 
Imposto sobre Produtos Industrializado - IPI. 
 Atenção!!! Dos livros citados acima, apenas os livros caixa e de inventário estão 
obrigados a todas as pessoas jurídicas. Os demais estão condicionados à situação de cada 
pessoa jurídica e a sua adoção vinculada aos tributos a que está obrigada a recolher, no caso 
ICMS, ISS ou IPI. 
Declarações 
A ME e a EPP optantes do Simples Nacional apresentarão; 
 DEFIS–Declaração de informações Socioeconômicas e Fiscais 
(Entrega até ultimo dia útil do mês de Março com informações relativas ao ano anterior) 
 Nas hipóteses de extinção, cisão total, cisão parcial, fusão, incorporação, a declaração 
simplificada deverá ser entregue até o último dia do mês subsequente ao do evento, exceto 
nos casos em que essas situações especiais ocorram no primeiro quadrimestre do ano-
calendário, hipótese em que a declaração deverá ser entregue até o último dia do mês de 
junho. 
 IMPORTANTE! A Declaração Simplificada Anual constitui confissão de dívida e 
instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham 
sido recolhidos, resultantes das informações nela prestadas. 
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Após prestar a declaração, caso a pessoa jurídica perceba que cometeu algum erro, é possível 
a retificação, independentemente de prévia autorização da administração tributária. Esta terá a 
mesma natureza da declaração originariamente apresentada, observado o disposto no 
parágrafo único do art. 138 do CTN. 
Atenção!!! A retificação da declaração simplificada por iniciativa do próprio declarante, 
quando vise reduzir ou excluir tributo, só é admissível antes do início de procedimento fiscal. 
Atenção!!! O aplicativo de entrega da DASN está disponível de forma on line sem a 
possibilidade de se fazer o download do programa da declaração e de transmissão. Dessa 
forma, quando for realizado o acesso ao aplicativo, a versão atualizada estará sempre 
disponível. 
A não entrega ou entrega da declaração após o prazo legal acarretará em multa que será 
efetuada exclusivamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 
 DeSTDA-Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e 
Antecipação. 
(Entrega até dia 28 do mês seguinte a competência) 
O Ajuste Sinief 12/2015 criou a DeSTDA (Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de 
Alíquota e Antecipação) para atender as alterações trazidas no artigo 26 da Lei Complementar 
123/2006. Assim, a DeSTDA será uma declaração mensal sobre Substituição Tributária, 
Diferencial de Alíquotas e Antecipação Tributária dos fatos geradores ocorridos a partir de 01 
de janeiro de 2016 que será preenchida por meio do aplicativo SEDIF-SN (Sistema Eletrônico 
de Documentos e Informações Fiscais do Simples Nacional). O arquivo digital da DeSTDA 
deverá ser enviado até o dia 28 do mês subsequente ao encerramento do período de 
apuração, ou quando for o caso, até o primeiro dia útil seguinte. 
No Estado de São Paulo essa nova declaração passa a ser regulada pela Portaria CAT 
23/2016 e exigida a todos os contribuintes paulistas do Simples Nacional, exceto os 
Microempreendedores Individuais – MEI. 
Os contribuintes do Estado de São Paulo já conseguem enviar a declaração, para isso basta 
baixar o aplicativo atualizado. Ainda assim, para permitir um maior período de adaptação à 
nova declaração, o prazo limite para envio dos arquivos digitais referentes aos fatos geradores 
ocorridos de janeiro a julho de 2016 foi postergado pela Portaria CAT 93/2016 para o dia 10 de 
setembro de 2016. 
Só deverão ser preenchidos os meses em que o estabelecimento esteve como optante do 
Simples Nacional. Se a empresa, por exemplo, mudou de IE a partir de 31 de maio de 2016, 
então ela deve preencher e enviar a DeSTDA até maio pela IE antiga e de junho de 2016 em 
diante pela nova IE. 
Todas as empresas optantes pelo Simples com Inscrição Estadual em São Paulo serão 
obrigadas a enviar essa declaração pelo Sedif-SN. a DeSTDA também será exigida quando o 
contribuinte, optante pelo Simples Nacional, localizado em outro Estado possuir Inscrição 
Estadual como substituto em São Paulo (IE 800) e realizar operações ou prestações que 
destinem bens e ou serviços a não contribuinte do imposto, localizado em São Paulo, conforme 
estabelece a Constituição Federal em seu artigo 155, VII e VIII; pela redação da Emenda 
constitucional nº. 87, de 2015. 
SIMPLES NACIONAL 
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Caso o contribuinte localizado em outro Estado seja substituto tributário, masnão possua 
Inscrição Estadual em São Paulo, o recolhimento se dará a cada operação realizada. Para 
obtenção da Inscrição Estadual de substituto tributário, estando estabelecido fora do território 
paulista, o procedimento é detalhado no endereço; 
http://www.fazenda.sp.gov.br/guia/icms/inscricao_outra_uf.shtm 
Portaria CAT 138/2018 
Art. 4º Ficam acrescentados, com a redação que se segue, os seguintes dispositivos à Portaria 
CAT- 23 , de 17.02.2016: 
 “§ 5º Fica dispensada a entrega da DeSTDA quando não houver valores a serem declarados 
no mês de referência, sem prejuízo da apuração, a qualquer tempo, dos tributos devidos e da 
aplicação das penalidades cabíveis. 
§ 6º A dispensa de entrega da DeSTDA não se aplica em relação à obrigação de prestar as 
informações exigidas pelos demais Estados.” (NR); 
 Estadual – Sintegra – Operações Interestaduais dia 15 do mês subsequente. 
 
Os contribuintes usuários de processamento eletrônico de dados devem continuar enviando, 
mensalmente, para cada Secretaria de Fazenda do Estado com o qual operou, arquivo digital 
com os registros das operações interestaduais, enquanto não dispensados da obrigação pelo 
Sintegra de seus estados. Caso já tenham sido dispensados, por terem sido notificados do 
enquadramento no Sintegra de seus estados, devem enviar mensalmente os arquivos 
contendo informações da totalidade das operações efetuadas para a sua própria Secretaria de 
Fazenda cabendo a esta disponibilizar as informações para suas congêneres de outros 
estados. Veja cláusula 8º do Conv. ICMS 57/95 na redação do Conv.ICMS 69/02 - art.10 da 
Portaria CAT nº 32/96 na redação da Port. CAT 92/02. 
 
A ME e a EPP optantes do Simples Nacional com Excesso Sublimite apresentarão; 
 GIA – Guia de Informação e Apuração (Data de envio observar Inscrição Estadual) 
 
 SPED Fiscal ICMS/IPI 
 
O que deve ser declarado na DeSTDA? 
Os contribuintes do Simples Nacional irão declarar mensalmente o valor de ICMS devido nas 
seguintes operações: 
 Substituição Tributária nas operações internas com mercadorias sujeitas a esse 
recolhimento na condição de substituto tributário; 
 
 Antecipação Tributária nas entradas interestaduais: 
 
 
http://www.fazenda.sp.gov.br/guia/icms/inscricao_outra_uf.shtm
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 Sem encerramento na tributação - quando o imposto recolhido antecipadamente 
restringe-se ao diferencial de alíquotas, ou seja, à diferença entre a alíquota interna da 
mercadoria no Estado de destino e a alíquota interestadual. E; 
 
 Com encerramento na tributação - com o ICMS da cadeira produtiva cobrado de forma 
antecipada através do regime de substituição tributária; 
 
1. Diferencial de Alíquota pelas aquisições de ativo fixo e uso / consumo; 
Diferencial de Alíquotas do ICMS 
Todos os contribuintes do ICMS são obrigados a recolher o ICMS relativo à diferença existente 
entre a alíquota interna (praticada no Estado destinatário) e a alíquota interestadual nas 
seguintes operações e prestações: 
a)– na entrada, de mercadorias de outra Unidade da Federação destinadas para uso e 
consumo; 
b)– na entrada, de mercadorias de outra Unidade da Federação destinadas para o ativo 
imobilizado; 
c)– na entrada, de prestação de serviço de transporte interestadual cuja prestação tenha 
iniciado em outra Unidade da Federação referente à aquisição de materiais para uso e 
consumo; 
d)- na entrada, de prestação de serviço de transporte interestadual cuja prestação tenha 
iniciado em outra Unidade da Federação referente à aquisição de materiais para o ativo 
imobilizado. 
Somente existirá diferencial de alíquotas a ser recolhido caso o percentual da alíquota interna 
ser superior ao da alíquota interestadual. 
 Base de Cálculo 
A base de cálculo do diferencial de alíquota é o valor da operação que decorrer a entrada da 
mercadoria ou da prestação do serviço. 
Apropriação do Crédito 
É admissível o crédito do valor do ICMS destacado na nota fiscal e no conhecimento de 
transporte de carga, inclusive o diferencial de alíquota do ICMS devido na entrada do bem e do 
serviço de transporte destinados ao ativo imobilizado e que estiver vinculada à atividade fim da 
empresa. 
Calculo Diferencial de Alíquota 
A respeito do diferencial de alíquota esclarecemos que a partir de 03.04.2008 na entrada em 
estabelecimento de contribuinte sujeito às normas Simples Nacional de mercadoria destinada a 
industrialização ou comercialização, material de uso e consumo ou bem do ativo permanente, 
remetido por contribuinte localizado em outro Estado ou no Distrito Federal, deverá o 
contribuinte recolher o diferencial de alíquota, que será o valor resultante da multiplicação do 
SIMPLES NACIONAL 
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percentual correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual pela base de 
cálculo, quando a alíquota interestadual for inferior à interna. Ressalte-se que o art. 115, § 8º, 
do RICMS/SP prevê que a alíquota interestadual a ser adotada será a de 12% (doze por 
cento). 
 
Assim, nas aquisições de fora do Estado em que o remetente esteja ou não no Simples 
Nacional o contribuinte paulista deverá observar o disposto no exemplo abaixo para efetuar o 
cálculo do imposto devido. 
 
EXEMPLO: Aquisição de canetas do Rio de Janeiro, pelo valor de R$ 100,00 (contribuinte 
adquirente optante pelo Simples Nacional) 
- Alíquota de São Paulo = 18%- Alíquota interestadual = 12% 
 
- Valor da operação = R$ 100,00 
 
- ICMS devido na operação interna (18%) = R$ 18,00- ICMS devido na operação interestadual (12%) = 
R$ 12,00 
 
- Diferencial devido para São Paulo (18% – 12%) = 6%- Imposto a recolher pelo adquirente em São 
Paulo (R$ 18,00 – R$ 12,00) = R$ 6,00 
Obs.: O recolhimento de diferencial de alíquota por contribuinte optante pelo Simples Nacional 
será através de guia de recolhimentos especiais (art. 115, do RICMS/SP), devendo a GARE ser 
emitida até o último dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente ao da entrada com o 
código 063-2. 
Prorrogado: último dia útil do segundo mês subsequente ao da entrada. 
Substituição Tributária 
Podemos definir a Substituição Tributária como o regime pelo qual a responsabilidade pelo 
recolhimento do ICMS devido em relação ás operações/prestações é atribuída a outro 
contribuinte. Essa responsabilidade é atribuída, regra geral, ao fabricante/importador no que se 
refere ás mercadorias e ao tomador no que se refere aos serviços. 
 
O recolhimento vale para toda a cadeia de circulação de mercadoria, ou seja, dali em diante 
ninguém mais recolhe o ICMS enquanto a mercadoria estiver dentro do estado. 
 
 
Na sistemática na substituição tributária sempre teremos a existência de duas figuras: o 
substituto e o substituído. 
 
SIMPLES NACIONAL 
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Calculo das receitas decorrentes de operações com mercadorias sujeitas à substituição 
tributária, pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional. 
na condição de substituído tributário: 
Comércio - As receitas correspondentes à revenda de mercadorias sujeitas à substituição 
tributária deverão ser informadas no aplicativo de cálculo como “revenda de mercadorias COM 
substituição tributária”. 
Notas: 
1.Neste caso não haverá valor a recolher de ICMS próprio referente às receitas que se 
enquadrem nesta condição. 
2.Contribuinte substituído é aquele quenão é responsável pela retenção do imposto devido 
que já foi destacado em etapa anterior. 
Exemplo: 
Uma farmácia adquire medicamentos da indústria para revenda. O ICMS devido nas operações 
de saída de mercadorias desta farmácia já foi recolhido em etapa anterior pela indústria ou 
empresa atacadista que está na condição de substituto tributário. No aplicativo de cálculo a 
farmácia informará revenda de mercadorias COM substituição tributária. Desta forma, o 
aplicativo de cálculo não gerará valor a recolher referente ao ICMS naquelas saídas. 
 
na condição de substituto tributário: 
Comércio Atacadista - As receitas correspondentes à revenda de mercadorias sujeitas à 
substituição tributária deverão ser informadas no aplicativo de cálculo como “revenda de 
mercadorias SEM substituição tributária”; 
Indústria - As receitas correspondentes à venda de mercadorias por ela industrializadas 
sujeitas à substituição tributária deverão ser informadas no aplicativo de cálculo como “venda 
de mercadorias industrializadas SEM substituição tributária”. 
Notas: 
1. Neste caso haverá valor a recolher de ICMS próprio referente às receitas que se 
enquadrem nesta condição. 
2. Contribuinte substituto é aquele que é responsável pelo pagamento do imposto devido nas 
etapas subsequentes. 
Substituído 
É o comerciante que adquiri a 
mercadoria com imposto retido. 
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3. O contribuinte substituto deverá recolher o imposto de responsabilidade própria “por dentro 
do SN”, sendo que o imposto devido de responsabilidade por substituição tributária será 
calculado nos termos das demais empresas não optantes do SN e recolhido em guia própria. 
Exemplo: Calculo de saída de produtos sujeitos a substituição tributária dentro do 
Estado de São Paulo. 
 
EMPRESA: LOCALIZADA ESTADO DE SÃO PAULO 
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – VENDA PARA SÃO PAULO 
Valor do Produto R$ 2.700,00 
Despesas Acessórias R$ - 
Valor Total da NF R$ 2.700,00 
 
IVA-ST 50,00% 
Resultado R$ 1.350,00 
 
Valor Presumido/Base 
ST R$ 4.050,00 
Alíquota Interna Destino 12% 
 Resultado R$ 486,00 
 
Valor Presumido/Origem R$ 2.700,00 
Alíquota Interna Origem 12% 
Resultado R$ 324,00 
 
ICMS ST R$ 162,00 
 
 
• O valor do imposto retido pelo sujeito passivo por substituição deverá ser recolhido através 
de GARE-ICMS, com a utilização do código de receita 146-6. 
 
• Regra geral, o vencimento é o dia 9 do mês subsequente ao da apuração caso o contribuinte 
seja enquadrado no Regime Periódico de Apuração (RPA) e até o último dia útil da primeira 
quinzena do mês subsequente sendo optante do Simples Nacional. 
 
• Contudo, para os fatos geradores que ocorrerem até 31/12/2009, relativos aos produtos que 
ingressaram na Substituição Tributária a partir de 2008, o Estado de São Paulo estendeu o 
prazo para 60 dias fora o mês, ou seja, último dia do segundo mês subsequente ao da 
apuração, conforme disposto no Decreto nº 53.812/08. 
Alíquota interna do 
ICMS de São Paulo 12% 
Conforme Resolução SF 
04/98 
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Nota Fiscal Eletrônica 
O ente tributante que adote sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais ou recepção 
eletrônica de informações poderá exigi-los dos optantes do Simples Nacional, observando os 
prazos e formas previstas nas respectivas legislações. 
Quanto ao ECF, continuam valendo as obrigações acessórias já previstas na legislação das 
entidades federativas que autorizam sua utilização. Assim, deverão ser observadas as normas 
estabelecidas nas legislações daquelas entidades. 
§ 7° do art. 2° da Resolução CGSN n° 010 
 
Código de Regime Tributário (CRT) / Código de Situação da Operação no 
Simples Nacional (CSOSN) 
Tabela A - Código de Regime Tributário (CRT) 
1 - Simples Nacional 
2 - Simples Nacional - Excesso de sublimite da receita bruta 
3 - Regime Normal 
Notas Explicativas: 
O código 1 será preenchido pelo contribuinte quando for optante pelo Simples Nacional. 
O código 2 será preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional mas que tiver 
ultrapassado o sublimite de receita bruta fixado pelo Estado/DF e estiver impedido de recolher 
o ICMS/ISS por esse regime, conforme os arts. 19 e 20 da Lei Complementar nº 123/2006 . 
O código 3 será preenchido pelo contribuinte que não estiver na situação 1 ou 2. 
SIMPLES NACIONAL 
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Tabela A – Origem da Mercadoria: 
 
Tabela B - Código de Situação da Operação no Simples Nacional (CSOSN) 
101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito 
- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS 
devido no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente. 
102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito 
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS 
devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses 
dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900. 
103 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta 
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional 
contemplados com isenção concedida para faixa de receita bruta nos termos da Lei 
Complementar nº 123, de 2006 . 
201 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por 
substituição tributária 
- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS 
devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS por substituição 
tributária. 
202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por 
substituição tributária 
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS 
devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses 
dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS por substituição 
tributária. 
203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do 
ICMS por substituição tributária 
SIMPLES NACIONAL 
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- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional 
contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, 
de 2006, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 
300 - Imune 
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional 
contempladas com imunidade do ICMS. 
400 - Não tributada pelo Simples Nacional 
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional não 
sujeitas à tributaçãopelo ICMS dentro do Simples Nacional. 
500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação 
- Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusivamente ao regime de substituição 
tributária na condição de substituído tributário ou no caso de antecipações. 
900 - Outros 
- Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos códigos 101, 
102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500. 
Tabela de CST Pis e Cofins: 
 
99 Outras Operações 
Tabela de CST IPI: 
 
 
SIMPLES NACIONAL 
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O ICMS Substituição Tributária – ICMS-ST devido sobre as operações interestaduais 
ganha novas regras 
 
A novidade veio com publicação do Convênio ICMS 142 de 2018 (DOU de 19/12) que revogou 
o tão questionado Convênio ICMS 52/2017. 
 
Nas hipóteses de aquisição interestadual de mercadoria sujeita ao regime de substituição 
tributária, sem a retenção antecipada do imposto o estabelecimento atacadista/distribuidor ou 
o varejista sediados em território paulista passam a ser, em caráter excepcional, responsáveis 
pelo recolhimento do imposto antecipadamente, na forma do artigo 426-A do RICMS/SP. 
Fundamento Legal: art. 273 e 274 do RICMS/SP 
Criação do “IVA-ST Ajustado” 
Para as mercadorias que tenham saídas ou que foram adquiridas de outros Estados deverá 
utilizar o IVA – ST Ajustado. 
O MVA ajustado, no entanto, é uma forma de tributar uma operação interestadual como sendo 
uma operação intraestadual (dentro do estado de destino). 
Conforme o protocolo em estudo o cálculo do MVA Ajustado se dá da seguinte forma: 
“fórmula MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde: 
 
I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo; 
II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação; 
III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou ao percentual de carga 
tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo contribuinte 
substituto da unidade federada de destino, nas operações com as mesmas mercadorias 
listadas no Anexo Único. 
 
§ 2º Na hipótese de a “ALQ intra” ser inferior à “ALQ inter”, deverá ser aplicada a “MVA – ST 
original”, sem o ajuste previsto no § 1º. 
§ 3º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição 
da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente a essas parcelas será efetuado 
pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado 
previstos nesta cláusula.” 
Conforme o Convênio nº 35/11, o contribuinte optante pelo regime simplificado e diferenciado 
do Simples Nacional, que recolhe o ICMS nos termos da Lei Complementar nº 123/06 na 
condição de substituto tributário, não aplicará “MVA ajustada” prevista em Convênio ou 
Protocolo que instituir a Substituição Tributária nas operações interestaduais com relação as 
mercadorias que mencionam. 
Convênio nº 52/17- Suspenso 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=19/12/2018&jornal=515&pagina=61&totalArquivos=197
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/2017/CV052_17
SIMPLES NACIONAL 
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CEST – Código Especificador da Substituição Tributária 
Ajuste INIEF 4, De 2 de Outubro de 2015 
Altera o Ajuste SINIEF 07/05, que institui a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da 
Nota Fiscal Eletrônica. O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 158ª 
reunião ordinária realizada em Florianópolis, SC, no dia 2 de outubro de 2015, tendo em vista o 
disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), 
resolve celebrar o seguinte AJUSTE 
Cláusula primeira 
Fica acrescido o inciso VI na cláusula terceira do Ajuste SINIEF 07/05, de 30 de setembro de 
2005, com a seguinte redação: 
"VI - a NF-e deverá conter um Código Especificador da Substituição Tributária, numérico e de 
sete dígitos, de preenchimento obrigatório no documento fiscal que acobertar operação com as 
mercadorias listadas em convênio específico, independentemente de a operação estar sujeita 
aos regimes de substituição tributária pelas operações subsequentes ou de antecipação do 
recolhimento do ICMS com encerramento de tributação.". 
Cláusula segunda 
Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União produzindo 
efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016, atualmente com obrigatoriedade para 1º de outubro de 
2016. 
Como será definida a CEST? 
Convênio ICMS 92, De 20 de Agosto de 2015 
Cláusula terceira Fica instituído o Código Especificador da Substituição Tributária – CEST, que 
identifica a mercadoria passível de sujeição aos regimes de substituição tributária e de 
antecipação do recolhimento do imposto, relativos às operações subsequentes. 
 § 1º Nas operações com mercadorias ou bens listados nos Anexos I a XXVIII deste convênio, 
o contribuinte deverá mencionar o respectivo CEST no documento fiscal que acobertar a 
operação, independentemente de a operação, mercadoria ou bem estarem sujeitos aos 
regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do imposto. 
 § 2º O CEST é composto por 7 (sete) dígitos, sendo que: 
 I – o primeiro e o segundo correspondem ao segmento da mercadoria ou bem; 
 II – o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de mercadoria ou bem; 
 III – o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item. 
SIMPLES NACIONAL 
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Exemplos:
 
Operações Interestaduais destinadas a NÃO CONTRIBUINTES 
2. DIFAL 
Recolhimento do ICMS em Favor da UF de destino. Regulamentação foi publicado no Diário 
Oficial da União desta segunda-feira, 21.09.2015, o Convênio ICMS 93/2015, que dispõe sobre 
os procedimentos a serem observados nas operações e prestações que destinem bens e 
serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra Unidade Federada, 
tendo em vista o disposto na Emenda Constitucional n° 87/2015, que determinou a repartição 
do imposto entre as Unidades da Federação envolvidas em tais operações e prestações, ao 
contrário das regras atuais, segundo as quais o imposto é recolhido integralmente em favor do 
Estado de origem. 
Para fins do cálculo do diferencial, deverá ser observada a alíquota interna prevista para a 
operação ou prestação no Estado de destino, considerando-se para tanto, quando devido, o 
valor correspondente ao Fundo de Combate à Pobreza. 
O recolhimento do valor correspondente ao diferencial deverá ser efetuado antecipadamente, 
por ocasião da saída do bem ou do início da prestação de serviço, em relação a cada operação 
ou prestação. A critério da Unidade Federada de destino, pode ser exigida ou concedida 
inscrição como substituto tributário ao contribuinte localizado na Unidade Federada de origem, 
hipótese em que o imposto deverá ser recolhido até o décimo quinto dia do mês subsequente à 
operação ou prestação. 
A escrituração de tais operações e prestações e o cumprimento das respectivas obrigações 
acessórias devem ser disciplinadas em ajuste SINIEF. 
As novas regras são aplicáveis a partir de 01.01.2016, observado o cronograma de transição 
cabível nos exercícios de 2016, 2017 e 2018, conforme indicado no quadro abaixo. Somente apartir de 2019 é que o diferencial será recolhido integralmente em favor da Unidade da 
Federação de destino. 
Exemplo: em uma venda de mercadoria nacional do Estado de São Paulo para o Estado da 
Bahia, a ser efetivada em 10.01.2016, a alíquota interestadual aplicável é de 7%, valor a ser 
recolhido em favor do Estado de São Paulo. Considerando que tal mercadoria esteja sujeita à 
SIMPLES NACIONAL 
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alíquota de 17% no Estado da Bahia, a diferença a ser recolhida é de 10%, sendo que 60% 
deste montante (6% do valor da operação) será pago em favor do Estado de origem (São 
Paulo), e 40% deste montante (4% do valor da operação) será pago em favor do Estado de 
destino (Bahia). 
O ICMS para o destino será recolhido através de GNRE pelo remetente do produto. 
 
A nova regra do DIFAL instituída pela EC 87/2015, também abrangia o contribuinte optante 
pelo Simples Nacional (Cláusula nona do Convênio ICMS 93/2015). 
O contribuinte do ICMS optante pelo Simples Nacional teve a cobrança do DIFAL (EC 
87/2015) suspensa a partir de 18 de fevereiro de 2016. 
De acordo com o Comunicado CAT nº 08/2016, tendo em vista a concessão de medida 
cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 5.464, os contribuintes optantes pelo 
Simples Nacional que realizarem operações e prestações interestaduais que destinem bens ou 
serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS ficam desobrigados de recolher a parcela 
do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual em 
relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 18-02-2016. 
Dados adicionais: Liminares concedidas com base nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade 
Nº 5.464 e 5.469; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula nona isenta essa empresa Simples 
Nacional. 
Obs.: As ME e EPP que ultrapassarem o sublimite dos Estados e Municípios deverão calcular o 
DIFAL. 
 
Admissão de Sócios Investidores sem prejuízo da opção pelo SIMPLES 
 
• O SIMPLES possui regras que impedem a participação no capital social da empresa optante 
de outras empresas e mesmo de sócios pessoas físicas que já sejam proprietários de outras 
empresas (quando a soma do faturamento exceder os limites de faturamento previstos em lei). 
 
• A LC 155 criou regras para permitir que empresas optantes do SIMPLES recebam 
investimentos sem comprometer seu direito de beneficiar-se deste regime tributário. 
 
• A sociedade enquadrada no SIMPLES poderá admitir o aporte de capital, que não integrará o 
capital social da empresa; 
 
SIMPLES NACIONAL 
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• Estes investimentos se darão de acordo com as seguintes regras: 
 
• A empresa optante do SIMPLES fará um contrato de participação com o investidor e neste 
contrato constarão as finalidades de fomento a inovação e investimentos produtivos; 
 
• O prazo de vigência do investimento não poderá ser superior a sete anos. 
 
• O aporte de capital poderá ser realizado por pessoa física ou por pessoa jurídica, 
denominadas investidor-anjo. 
 
• A atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente por sócios regulares, em seu 
nome individual e sob sua exclusiva responsabilidade. 
 
O investidor-anjo: 
 
1. não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na administração 
da empresa; 
 
2. não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial; 
 
3. será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo 
máximo de cinco anos. 
 
• Ao final de cada período, o investidor-anjo fará jus à remuneração correspondente aos 
resultados distribuídos, conforme contrato de participação, não superior a 50% (cinquenta por 
cento) dos lucros da sociedade enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno 
porte. 
 
• O investidor-anjo somente poderá exercer o direito de resgate depois de decorridos, no 
mínimo, dois anos do aporte de capital, ou prazo superior estabelecido no contrato de 
participação, e seus haveres serão pagos na forma do art. 1.031 da Lei no 10.406, de 10 de 
janeiro de 2002 - Código Civil, não podendo ultrapassar o valor investido devidamente 
corrigido. 
 
• Embora não possa resgatar seu investimento antes de dois anos, o investidor anjo poderá 
realizar a transferência da titularidade do aporte para terceiro. 
 
• Quando o terceiro tratar-se de alguém alheio à sociedade, a transferência dependerá do 
consentimento dos sócios, salvo estipulação contratual expressa em contrário. 
 
• O Ministério da Fazenda poderá regulamentar a tributação sobre retirada do capital investido; 
• Caso os sócios decidam pela venda da empresa, o investidor-anjo terá direito de preferência 
na aquisição, bem como direito de venda conjunta da titularidade do aporte de capital, nos 
mesmos termos e condições que forem ofertados aos sócios regulares. 
 
Instrução Normativa RFB Nº 1719, De 19 de Julho de 2017 
 
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe 
conferem os incisos III e XVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita 
Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista 
o disposto no art. 61-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, resolve: 
SIMPLES NACIONAL 
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Art. 1º Esta Instrução Normativa dispõe sobre a tributação dos rendimentos decorrentes dos 
contratos de participação com aportes de capital efetuados nos termos do art. 61-A da Lei 
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, pelos denominados investidores-anjo, para 
incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos em sociedade enquadrada 
como microempresa ou empresa de pequeno porte. 
 
Parágrafo único. Não é condição para recebimento dos aportes de que trata o caput a adoção, 
pela sociedade enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte, do Regime 
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e 
Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional). 
 
Art. 2º Ao final de cada período o investidor-anjo fará jus à remuneração correspondente aos 
resultados distribuídos, conforme definido no contrato de participação, não superior a 50% 
(cinquenta por cento) dos lucros da sociedade que receber o aporte de capital. 
 
Art. 3º O investidor-anjo poderá alienar a titularidade dos direitos do contrato de participação 
para sócios da sociedade que receber o aporte de capital ou para terceiros alheios à 
sociedade, com consentimento daqueles, salvo estipulação em contrário expressa no contrato 
de participação. 
 
Art. 4º O investidor-anjo poderá exercer o direito de resgate do valor do aporte depois de 
decorridos, no mínimo, 2 (dois) anos do aporte de capital ou em prazo superior estabelecido no 
contrato de participação, e seus haveres serão pagos na forma do art. 1.031 da Lei nº 10.406, 
de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. 
 
Parágrafo único. O valor do resgate será limitado ao valor do aporte corrigido por índice de 
inflação definido no contrato de investimento. 
 
Art. 5º Os rendimentos decorrentes de aportes de capital efetuados na forma prevista nesta 
Instrução Normativa sujeitam-se à incidência do imposto sobre a renda retido na fonte, 
calculado mediante a aplicação das seguintes alíquotas: 
 
I - 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento), em contratos de 
participação comprazo de até 180 (cento e oitenta) dias; 
 
II - 20% (vinte por cento), em contratos de participação com prazo de 181 (cento e 
oitenta e um) dias até 360 (trezentos e sessenta) dias; 
 
III - 17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento), em contratos de 
participação com prazo de 361 (trezentos e sessenta e um) dias até 720 (setecentos e vinte) 
dias; 
IV - 15% (quinze por cento), em contratos de participação com prazo superior a 720 
(setecentos e vinte) dias. 
§ 1º A base de cálculo do imposto sobre o rendimento de que trata o inciso II do § 
2º corresponde à diferença positiva entre o valor do resgate e o valor do aporte de capital 
efetuado. 
 
§ 2º Entende-se como rendimento para fins de aplicação do disposto neste artigo: 
 
SIMPLES NACIONAL 
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I - a remuneração periódica a que faz jus o investidor-anjo, correspondente aos 
resultados distribuídos de que trata o art. 2º; e 
 
II - o ganho no resgate do aporte de que trata o art. 4º. 
 
§ 3º Os rendimentos periódicos produzidos pelo contrato de participação, serão submetidos à 
incidência do imposto sobre a renda retido na fonte por ocasião de seu pagamento, aplicando-
se as alíquotas previstas neste artigo, calculado o prazo a partir da data do aporte. 
 
§ 4º A sociedade que admitir aporte de capital deverá manter controles que permitam verificar a 
correta apuração da base de cálculo do imposto a que se refere o caput. 
 
§ 5º O imposto sobre a renda retido na fonte será considerado: 
 
I - definitivo para investidor pessoa física ou pessoa jurídica isenta ou optante pelo 
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional); e 
 
II - antecipação do imposto devido no encerramento de cada período de apuração ou 
na data de extinção, no caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou 
arbitrado. 
 
§ 6º O recolhimento do imposto sobre a renda retido na fonte deverá ser efetuado até o 
3º (terceiro) dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores. 
 
Art. 6º O ganho na alienação dos direitos do contrato de participação de que trata o art. 3º, 
recebido por investidor pessoa física ou pessoa jurídica isenta ou optante pelo Simples 
Nacional, será submetido à incidência do imposto sobre a renda por ocasião da alienação do 
contrato de participação, mediante aplicação das alíquotas previstas no caput do art. 5º, 
calculado o prazo a partir da data do aporte, e recolhido o imposto devido até o último dia útil 
do mês subsequente. 
 
§ 1º A base de cálculo do imposto sobre os rendimentos de que trata o caput corresponde à 
diferença positiva entre o valor da alienação e o valor do aporte. 
 
§ 2º O ganho de que trata o caput, quando auferido por pessoa jurídica tributada com base no 
lucro real, presumido ou arbitrado: 
 
I - será computado no pagamento da estimativa e na apuração do lucro real; e 
 
II - comporá o lucro presumido ou o lucro arbitrado. 
 
§ 3º Para fins de incidência do imposto sobre a renda, considera-se alienação, qualquer forma 
de transmissão da propriedade, inclusive a cessão do contrato de participação. 
 
Art. 7º São dispensados de retenção do imposto sobre a renda os rendimentos e os ganhos 
líquidos ou de capital auferidos pelas carteiras dos fundos de investimentos que aportarem 
capital como investidores-anjo. 
 
§ 1º Os resgates dos fundos de investimentos sujeitam-se à incidência do imposto sobre a 
renda na fonte aplicável aos fundos de investimentos regidos por norma geral. 
SIMPLES NACIONAL 
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§ 2º No caso de fundos de investimento constituídos sob a forma de condomínio fechado, que 
não admitem resgate de cotas durante o prazo de duração do fundo, devem ser observadas as 
regras estabelecidas no art. 16 da Instrução Normativa RFB nº 1.585, de 31 de agosto de 2015. 
 
Art. 8º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da 
União. 
 
Regra especial para o setor de beleza 
 
• Os valores repassados aos profissionais das atividades de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, 
Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador contratados por meio de parceria, nos termos da 
legislação civil, não integrarão a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação, 
cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado. 
Como funciona esta parceria: Lei 13352. 
 
O profissional-parceiro não terá relação de emprego ou de sociedade com o salão-parceiro 
enquanto perdurar a relação de parceria tratada na Lei 12.592/2012 e modificada pela Lei 
13.352/2016. 
 
 
Resolução CGSN nº 137/2017 
 
Salão-parceiro Profissional-parceiro. 
 
 O salão-parceiro não poderá ser MEI. 
 O salão-parceiro deverá emitir ao consumidor documento fiscal unificado relativo às 
receitas de serviços e produtos neles empregados, discriminando-se as cotas-parte do 
salão-parceiro e do profissional parceiro. 
 O profissional-parceiro emitirá documento fiscal destinado ao salão-parceiro 
relativamente ao valor das cotas-parte recebidas. 
 A receita obtida pelo salão-parceiro e pelo profissional-parceiro deverá ser tributada na 
forma prevista no Anexo III da Lei Complementar nº 123/2006 , quando aos serviços e 
produtos neles empregados, e no Anexo I da Lei Complementar nº 123/2006, quanto 
aos produtos e mercadorias comercializados. 
 Será considerada como receita auferida pelo MEI que atue como profissional-parceiro a 
totalidade da cota-parte recebida do salão-parceiro. 
Aplicativo de cálculo – PGDAS 
O contribuinte optante pelo Simples Nacional, ao invés de apurar os oito tributos abrangidos 
pelo regime unificado (IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS/Pasep, CPP, ICMS E ISS) separadamente, 
apura os valores devidos em um único aplicativo de cálculo que emite também uma única guia 
de pagamento: o PGDAS. 
SIMPLES NACIONAL 
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O contribuinte informa ao PGDAS, em cada mês, os valores de suas receitas segregadas de 
conformidade com a legislação, para o aplicativo efetuar o cálculo. 
Houve também a simplificação das obrigações tributárias. Ao optar pelo regime, a pessoa 
jurídica precisa escriturar, com exceção de alguns segmentos específicos da economia, ou 
vinculados ao fato de o optante ser contribuinte do ICMS ou IPI, apenas dois livros: caixa e 
inventário. 
 
Pagamento do valor devido 
• O pagamento de tributos devidos pelos optantes do Simples Nacional deverá ser realizado 
por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). 
• A geração do DAS será realizada exclusivamente por meio do PGDAS, onde o contribuinte 
deverá prestar todas as informações necessárias à apuração do valor mensal devido. 
Não será emitido DAS com valor total inferior a R$10,00 (dez reais). Esse valor deverá ser 
acrescentado em período de apuração subsequente, até que o total seja igual ou superior a 
R$10,00 (dez reais). 
O DAS não pago até a data de vencimento, ficará sujeito à incidência dos seguintes encargos 
legais previstos na legislação do imposto de renda: 
a) multa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) ao dia, limitada a 20% (vinte por 
cento) 
b) juros de mora calculados com base na taxa Selic, a partir do mês subsequente ao 
vencimento até o mês anterior ao pagamento e de 1%

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