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NHO 11 sobre Iluminância Texto finalizado

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1 
 
 
 
Norma de Higiene Ocupacional 
Procedimento Técnico 
 
 
 
Elaboração 
Irlon de Ângelo da Cunha 
Elisa Kayo Shibuya 
Swylmar dos Santos Ferreira 
Robson Spinelli Gomes 
 
Colaboração 
Milda Jodelis 
 
 
2 
 
 
 
AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE ILUMINAMENTO EM AMBIENTES DE TRABALHO 
INTERNOS - NHO 11 
 
APRESENTAÇÃO 
A Coordenação de Higiene do Trabalho da Fundacentro deu início, na década de 1980, à publicação 
de uma série de normas técnicas denominadas Normas de Higiene do Trabalho (NHT). Naquela 
época foi elaborada NHT 10-I/E – Norma para avaliação ocupacional do nível de iluminamento. 
Diante das transformações tecnológicas e da necessidade de atualização dos procedimentos de 
reconhecimento, avaliação e controle da exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais, a 
revisão das NHT tornou-se imprescindível, bem como a necessidade de elaboração de normas para 
outros agentes. 
Neste contexto a Norma NHO 11 - Avaliação dos Níveis de Iluminamento em Ambientes de 
Trabalho Internos cancela e substitui a NHT 10-I/E de 1986. Acredita-se que esta norma possa 
efetivamente contribuir como ferramenta na identificação e melhoria dos aspectos qualitativos e 
quantitativos relacionados à iluminação interna dos ambientes de trabalho. 
Walter dos Reis Pedreira Filho 
Gerente da Coordenação de Higiene do Trabalho 
 
 
3 
 
 
Sumário 
 
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................... 2 
PREFÁCIO ....................................................................................................................................... 4 
1. OBJETIVOS ................................................................................................................................. 4 
2. APLICAÇÃO ............................................................................................................................... 4 
3. REFERÊNCIAS TÉCNICAS ........................................................................................................ 4 
4. DEFINIÇÕES ............................................................................................................................... 5 
5. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 6 
5.1 Escala de iluminância mínima ............................................................................................ 7 
6. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................... 8 
6.1 Avaliação preliminar ............................................................................................................ 8 
6.2 Abordagem dos locais e das condições de trabalho ........................................................ 8 
6.3 Equipamentos de Medição ....................................................................................................... 9 
6.3.1 Características .................................................................................................................. 9 
6.3.2 Calibração ........................................................................................................................ 9 
6.4 Procedimento de Medição ....................................................................................................... 9 
7. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ................................................................ 10 
8. RELATÓRIO .............................................................................................................................. 11 
9. QUADRO 1 – Níveis de iluminamento mínimo E (Lux) ............................................................. 12 
10. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 24 
ANEXO 1 - PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇÃO DA ILUMINÂNCIA MÉDIA ........ 25 
ANEXO 2: ASPECTOS A SEREM VERIFICADOS NA ANÁLISE PRELIMINAR .................. 30 
ANEXO 3: VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO .................................................. 34 
ANEXO 4 – EXEMPLO DE MEDIÇÃO DE ILUMINÂNCIA ...................................................... 36 
 
 
 
 
4 
 
PREFÁCIO 
As principais modificações e avanços técnicos em relação à norma anterior incluem: 
 apresentação de quadro com níveis mínimos de iluminamento para ambientes, tarefas ou 
atividades; 
 considerações relacionadas ao tipo de lâmpada e sistemas de iluminação; 
 avaliação qualitativa de parâmetros relacionados à segurança, desempenho e visualização de 
tarefas; 
 conteúdo mínimo para a elaboração de relatório; 
 lista de verificação para avaliação qualitativa do ambiente de trabalho e sistemas de 
iluminação. 
1. OBJETIVOS 
Estabelecer critérios e procedimentos para avaliação dos níveis de iluminamento em ambientes 
internos. 
Indicar os principais parâmetros que interferem nos aspectos quantitativos e qualitativos relacionados 
à iluminação interna dos ambientes de trabalho. 
2. APLICAÇÃO 
Esta NHO se aplica à avaliação do nível de iluminamento em ambientes internos. Aborda também 
outros aspectos e parâmetros para detecção de não conformidades que possam comprometer 
requisitos de segurança e desempenho eficiente do trabalho. 
3. REFERÊNCIAS TÉCNICAS 
As edições das normas e documento técnico relacionados a seguir, encontravam-se em vigor durante 
a elaboração da presente norma. Os usuários desta NHO devem estar atentos às edições mais 
recentes das normas referendadas ou daquelas que venham a substituí-las. 
 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 (Iluminação de ambientes de trabalho, Parte 1: Interior) 
 ABNT NBR 5461:1991 (Iluminação – Terminologia) 
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT. NBR 5382: Verificação 
de iluminância de interiores. Rio de Janeiro, 4p, 1985. 
 NHT 10-I/E, 1986 (Norma para avaliação ocupacional do nível de iluminamento) 
 HSE - Health and Safety Executive- Lighting at Work, HSG38, 1997 
 
5 
 
4. DEFINIÇÕES 
Ângulo de corte 
Ângulo medido a partir do plano horizontal, abaixo do qual a(s) lâmpada(s) é(são) protegida(s) da 
visão direta do observador pela luminária. 
Aparência da cor 
Aparência da cor de uma lâmpada refere-se à cor aparente (cromaticidade da lâmpada) da luz que ela 
emite. Pode ser descrita pela sua temperatura de cor correlata (Tcp). 
Área adjacente 
Área próxima à área de trabalho a partir da região definida como entorno imediato 
Área da tarefa 
A área parcial em um local de trabalho no qual determinada tarefa visual está localizada e é 
realizada, podendo estar contida num plano horizontal, vertical ou inclinado. 
Área de trabalho 
Corresponde à combinação das diversas áreas das tarefas realizadas em um mesmo ambiente, que 
pode envolver tarefas visuais diferentes, e podem ou não implicar em diferentes níveis de 
iluminação. 
Entorno imediato 
Uma zona de no mínimo 0,5 m de largura ao redor da área da tarefa dentro do campo de visão. 
Iluminância 
Razão do fluxo luminoso incidente em um elemento de superfície que contém o ponto dado e a área 
desse elemento. Unidade: lux (lm.m-2) 
Índice geral de reprodução de cor 
Índice que expressa a relação entre a cor real de um objeto ou a superfície e a aparência percebida 
diante de uma fonte luminosa. Varia de 0 a 100. É utilizado para medir a fidelidade de cor que a 
iluminação reproduz nos objetos. 
Luminância 
Razão entre a intensidade do fluxo luminoso emitido por uma superfície em uma dada direção e a 
área dessa superfície projetada ortogonalmente sobre um plano perpendicular àquela direção. 
 
6 
 
Nível de iluminamentomínimo (E) 
Valor abaixo do qual não convém que a iluminância de uma tarefa específica, ambiente ou atividade 
de trabalho seja reduzida. Unidade: lux 
Refletância 
Para uma determinada radiação incidente, é a razão do fluxo luminoso refletido para o fluxo 
incidente. Unidade: l ou % 
Reflexão veladora ou ofuscamento refletido 
Reflexões especulares que aparecem sobre o objeto observado e que o mascaram total ou 
parcialmente pela diminuição do contraste. 
Tarefa Visual 
Todos os elementos visuais da tarefa a ser realizada 
Temperatura de cor correlata 
Temperatura do corpo negro cuja cor percebida se assemelha o mais próximo possível, nas condições 
de observação especificadas, àquela do estímulo dado de mesma luminosidade. Unidade: K. 
5. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 
O critério adotado nesta norma para avaliação do nível de iluminamento é a medição ponto a ponto, 
nas diferentes tarefas e a comparação com os valores mínimos exigidos correspondentes ao valor da 
iluminância mínima E (lux) para as tarefas apresentadas no Quadro1, sendo permitida uma tolerância 
de 10% abaixo deste valor. 
O ambiente de trabalho deve ser iluminado o mais uniformemente possível. 
A iluminância média de um ambiente de trabalho deve ser obtida conforme método estabelecido no 
Anexo 1 
A iluminância medida ponto a ponto na área da tarefa não deve ser inferior a 70% da iluminância 
média determinada conforme Anexo 1, mesmo que haja recomendação para valor menor no 
Quadro 1. 
Caso determinada tarefa especifica realizada não esteja apresentada no Quadro 1, o valor de 
iluminância mínimo exigido deverá ser obtido por associação com tarefa similar do referido 
Quadro 1. 
 
7 
 
Em áreas em que são realizadas tarefas de forma contínua, a iluminância não pode ser inferior a 200 
lux. 
Em situações onde existe o uso de iluminação suplementar, deve ser verificada a iluminância nas 
áreas do entorno imediato. Nestes casos a iluminação do entorno não deve ser inferior aos valores 
indicados a seguir. 
Iluminância na área da tarefa 
(lux) 
Iluminância no entorno imediato (lux) 
≥ 750 500 
500 300 
300 200 
≤ 200 Mesma iluminância da área da tarefa 
A razão entre o maior valor de iluminância medido na área da tarefa e a iluminância média daquele 
ambiente, determinada conforme anexo 1 não deve ser superior a 5:1. Quando a Iluminação da área 
da tarefa for superior a 2500 lux essa relação não se aplica e deve ser avaliada caso a caso, 
considerando-se os riscos devido a contraste excessivo. 
A razão da iluminância média entre áreas de trabalho adjacentes de ambientes internos não deve ser 
superior a 5:1. 
Para zonas de transição entre ambientes internos e externos observar o disposto no Anexo 2. 
5.1 Escala de iluminância mínima 
 Nas situações especificadas a seguir, os valores de iluminância mínima E (lux) podem ser ajustados 
segundo a escala de iluminância, em lux: 
20 – 30 – 50 – 75 – 100 – 150 – 200 – 300 – 500 – 750 – 1000 – 1500 – 2000 – 3000 – 5000 
 
5.1.1 A iluminância deve ser aumentada1 em pelo menos um nível na escala de iluminância quando: 
 o trabalho visual é crítico; 
 a capacidade visual dos trabalhadores está abaixo do normal; 
 a tarefa apresenta contrastes excepcionalmente baixos. 
 
1 Condições visuais específicas que exigem um maior nível de iluminamento podem ser atendidas, por exemplo, 
mediante uso de iluminação suplementar. 
 
8 
 
 
5.1.2 A iluminância pode ser reduzida em 1 (um) nível na escala de iluminância quando a tarefa 
apresenta detalhes excepcionalmente grandes ou de alto contraste. 
A ocorrência dessa redução deverá ser justificada tecnicamente de modo a garantir os preceitos de 
segurança, conforto e desempenho das atividades. 
6. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO 
6.1 Avaliação preliminar 
A avaliação preliminar consiste na verificação de aspectos como: ofuscamento, cintilação, efeito 
estroboscópico, direcionalidade, sombras excessivas, aparência da cor e contraste, descritos no 
Anexo 2. Esse Anexo apresenta no Quadro A2 subsídios para a identificação de problemas de ordem 
geral e recomendações para melhoria da segurança e do desempenho do sistema de iluminação. 
O Anexo 3 apresenta o Quadro A3 que pode ser utilizado como ferramenta auxiliar para verificação 
de não conformidades. 
6.2 Abordagem dos locais e das condições de trabalho 
Identificar as atividades realizadas e as respectivas áreas das tarefas e áreas de trabalho, a fim de 
mapear e definir os pontos de avaliação. Descrever o ambiente de trabalho, incluindo o sistema de 
iluminação utilizado, tipos de luminárias, lâmpadas e suas características. 
Se forem observadas interferências da iluminação externa no ambiente a ser avaliado, as medições 
devem ser realizadas no ambiente interno sob condições mais desfavoráveis, por exemplo em dias 
nublados, de forma que as condições de iluminamento dependam somente das fontes instaladas no 
local. No entanto, interferências que podem ocorrer em função da iluminação natural, por exemplo, 
ofuscamentos ou reflexos, devem ser levadas em consideração. 
Os avaliadores devem evitar usar roupas claras a fim de não causar interferências como a reflexão da 
luz sobre o sensor do equipamento. 
O avaliador deve se posicionar de modo a não interferir na medição, por exemplo, evitando sombras 
e reflexões sobre a fotocélula. 
Quando existirem atividades noturnas no ambiente analisado, as medições deverão ser realizadas 
neste período. 
 
9 
 
6.3 Equipamentos de Medição 
6.3.1 Características 
Medidor de iluminância (unidade de medição em Lux) com fotocélula corrigida para a sensibilidade 
do olho humano e ângulo de incidência. O equipamento também deve apresentar especificação 
técnica, informada pelo fabricante, que permita realizar a medição conforme o tipo de lâmpada 
utilizada, por exemplo, LED, fluorescente ou vapor de sódio. 
6.3.2 Calibração 
Os medidores de iluminância deverão ser periodicamente calibrados e certificados pelo INMETRO, 
por laboratórios acreditados pelo INMETRO para esta finalidade, ou por laboratórios internacionais, 
desde que reconhecidos pelo INMETRO. A periodicidade de calibração deve ser estabelecida com 
base nas recomendações do fabricante, em dados históricos da utilização dos medidores, que 
indiquem um possível comprometimento na confiabilidade do equipamento, e em critérios que 
venham a ser estabelecidos em lei. A calibração também deverá ser refeita sempre que ocorrer algum 
evento que implique suspeita de dano nos medidores. 
6.4 Procedimento de Medição 
A medição deve ocorrer com o sistema de iluminação dentro de suas características típicas de 
operação. Antes de serem iniciadas as leituras, observar as recomendações do fabricante com relação 
ao tempo de estabilização do medidor. O tempo de estabilização deve ser considerado sempre que o 
instrumento for iniciado, para a primeira leitura, ou quando o sensor for exposto a uma quantidade de 
iluminação sensivelmente diferente de sua última leitura. 
A leitura deve ser realizada no plano da tarefa visual ou quando este não for definido, a 0,75 m do 
piso. O plano da tarefa visual pode ser horizontal, vertical ou inclinado e a fotocélula deve ser 
posicionada nesse plano. 
A medição na área da tarefa deve ser realizada ponto a ponto, levando-se em consideração a região 
onde a tarefa visual é efetivamente executada. Os procedimentos para determinação da iluminância 
média em ambientes internos ou áreas que foram subdivididas2 está descrita no Anexo 1. 
 
2 Locais de trabalho que envolvam grandes áreas com diferentes tarefas ou atividades, configuração de áreas comformatos irregulares, ou com padrões diferenciados (distribuição das luminárias e fluxo luminoso), podem ser subdividas 
em áreas menores que devem ser avaliadas como ambientes em separado. 
 
10 
 
7. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO 
Deve ser realizada manutenção preventiva e corretiva do sistema de iluminação observando-se 
aspectos como limpeza, substituição de lâmpadas e de outros componentes. A periodicidade de 
manutenção depende das características do sistema de iluminação, da atividade desenvolvida, da 
sujidade e outros aspectos do ambiente de trabalho. 
 
11 
 
8. RELATÓRIO 
O relatório técnico deve documentar os vários aspectos da presente Norma, incluindo no mínimo os 
seguintes itens: 
 introdução, incluindo objetivos do trabalho, justificativa e datas ou períodos em que foram 
desenvolvidas as avaliações; 
 instrumental e acessórios utilizados e registro do certificado de calibração; 
 critérios e procedimentos de avaliação adotados; 
 descrição dos ambientes de trabalho, das atividades e tarefas realizadas, sistema de 
iluminação, tipos de luminárias, lâmpadas e suas características; 
 dados obtidos, parâmetros quantitativos e qualitativos (avaliação preliminar conforme 
item 6.1); 
 interpretação dos resultados; 
 informações complementares em decorrência de circunstâncias específicas que envolveram o 
estudo realizado. 
No Anexo 4 é apresentado um exemplo de medição de iluminância. 
 
 
12 
 
 
9. QUADRO 1 – Níveis de iluminamento mínimo E (Lux) 
 
Tipo de ambiente, tarefa ou 
atividade 
E 
(lux) 
IRC/Ra* Observações 
1. Áreas gerais da edificação 
Saguão de entrada 100 60 
Sala de espera 200 80 
Áreas de circulação e corredores 100 40 Nas entradas e saídas 
estabelecer uma zona 
de transição a fim de 
evitar mudanças bruscas 
Escadas, escadas rolantes e esteiras 
rolantes 
150 40 
Rampas de carregamento 150 40 
Refeitório / Cantinas 200 80 
Salas de descanso 100 80 
Salas para exercícios físicos 300 80 
Vestiários, banheiros, toaletes 200 80 
Enfermaria 500 80 
Salas para atendimento médico 500 90 Tcp no mínimo 4000 K 
Estufas, sala dos disjuntores 200 60 
Correios, quadros de distribuição 500 80 
Depósito, estoques, câmara fria 100 60 200 lux se forem 
continuamente 
ocupados 
Expedição 300 60 
Estação de controle 150 60 200 lux se forem 
continuamente 
ocupados 
2. Edificações na agricultura 
Carregamento e operação de 
mercadorias, equipamentos de 
manuseio e máquinas 
200 80 
Estábulo 50 40 
Cercado para animais doentes, baias 
para parto de animais 
200 80 
Preparação dos alimentos, leiteira, 
lavagem de utensílios 
200 80 
3. Padarias 
Preparação e fornada 300 80 
Acabamento, decoração 500 80 
4. Cimento, concreto e indústria de tijolos 
Secagem 50 20 As cores de segurança 
devem ser reconhecíveis 
 
13 
 
Preparação dos materiais, trabalhos 
nos fornos e misturadores 
200 40 
Trabalhos em máquinas em geral 300 80 Vide nota 1 
Formas brutas 300 80 Vide nota 1 
5. Indústria de cerâmica e vidro 
Secagem 50 20 
Preparação, trabalhos em máquinas 
em geral 
300 80 Vide nota 1 
Esmaltagem, laminação, 
compressão, moldagem de peças 
simples, vitrificação, sopragem do 
vidro 
300 80 Vide nota 1 
Polimento, moagem, gravação, 
polimento do vidro, moldagem de 
peças de precisão, fabricação de 
instrumentos de vidro 
750 80 Vide nota 1 
Trabalho decorativo 500 80 
Polimento de vidro ótico, polimento 
manual e gravação de cristais, 
trabalhos em mercadorias comuns 
750 80 
Trabalho de precisão, por exemplo: 
polimento decorativo, pintura a 
mão 
1000 90 Tcp no mínimo 4000 K 
Fabricação de pedras preciosas 
sintéticas 
1500 90 Tcp no mínimo 4000 K 
6. Indústria de borracha, indústria plástica e química 
Instalações de processamento 
operadas remotamente 
50 20 As cores de segurança 
devem ser reconhecíveis 
Instalações de processamento com 
intervenção manual limitada 
150 40 
Instalações de processamento com 
trabalho manual constante 
300 80 
Metrologias, laboratórios 500 80 
Produção farmacêutica 500 80 
Produção de pneus 500 80 
Inspeção de cor 1000 90 Tcp no mínimo 6500 K 
Corte, acabamento, inspeção 750 80 
7. Indústria elétrica 
Fabricação de cabos e fios 300 80 Vide nota 1 
Bobinagem: 
- Bobinas grandes 300 80 Vide nota 1 
- bobinas médias 500 80 Vide nota 1 
- bobinas pequenas 750 80 Vide nota 1 
Impregnação das bobinas 300 80 Vide nota 1 
Galvanoplastia 300 80 Vide nota 1 
Montagem: 
 
14 
 
- Bruta, por exemplo, grandes 
transformadores 
300 80 Vide nota 1 
- Média, por exemplo, quadros de 
distribuição 
500 80 
- fina, por exemplo, telefone 750 80 
- de precisão, por exemplo, 
equipamentos de medição 
1000 80 
Oficinas eletrônicas, ensaios, ajustes 1500 80 
8. Indústria de alimentos 
Locais de trabalho e zonas em 
cervejarias, maltagem, lavagem, 
enchimento de barris, limpeza, 
peneiração, descascamento, 
alimentos em conserva, fábrica de 
chocolate, locais de trabalho e 
zonas em fábricas de açúcar, para 
secagem e fermentação de tabaco 
cru, câmara de fermentação 
200 80 
Triagem e lavagem de produtos, 
moagem, mistura, embalagem 
300 80 
Locais de trabalho e zonas para 
abatedouros, açougues, leiteiras, 
área de filtragem, em refinarias de 
açúcar 
500 80 
Corte e triagem de frutas e vegetais 300 80 
Fabricação de alimentos finos, 
cozinha 
500 80 
Fabricação de charutos e cigarros 500 80 
Inspeção de vidros e garrafas, 
controle do produto, 
ornamentação, triagem na 
decoração 
500 80 
Laboratórios 500 80 
Inspeção de cor 1000 90 Tcp no mínimo 4000 K 
9. Fundições e plantas de fundição de metal 
Túneis do tamanho de um homem 
sob o piso, porão etc. 
50 20 As cores de segurança 
devem ser reconhecíveis 
Plataformas 100 40 
Preparação da areia 200 80 Vide nota 1 
Vestiários 200 80 Vide nota 1 
Trabalhos nos cadinhos e 
misturadores 
200 80 Vide nota 1 
Baia da fundição 200 80 Vide nota 1 
Área dos vibradores 200 80 Vide nota 1 
Máquinas de moldagem 200 80 Vide nota 1 
Moldagem central e auxiliar 300 80 Vide nota 1 
 
15 
 
Fundição 300 80 Vide nota 1 
Construção de modelos 500 80 Vide nota 1 
10. Cabeleireiros 
Cabeleireiro 500 90 
11. Fabricação de joias 
Trabalho com pedras preciosas 1500 90 Tcp no mínimo 4000 K 
Fabricação de joias 1000 90 
Relojoaria (manual) 1500 80 
Relojoaria (automática) 500 80 
12. Lavanderias e limpeza a seco 
Entrada de mercadorias, marcação e 
distribuição 
300 80 
Lavagem e limpeza a seco 300 80 
Passar roupas 300 80 
Inspeção e reparos 750 80 
13. Indústria de couro 
Trabalho em cubas, barris, tanques 200 40 
Descarnar, aparar, esfregar, tombar 
peles 
300 80 
Trabalho em selas, fábrica de 
sapatos, costura, polimento, 
modelagem, corte, puncionamento 
500 80 
Triagem 500 90 Tcp no mínimo 4000 K 
Tingimento de couro (maquina) 500 80 
Controle de qualidade 1000 80 
Inspeção de cor 1000 90 Tcp no mínimo 4000 K 
Fabricação de Sapato 500 80 
Fabricação de luva 500 80 
14. Trabalho e processamento em metal 
Forjamento de molde aberto 200 60 
Forjamento por derramamento, 
soldagem, moldagem a frio 
300 60 
Usinagem grosseira e media 
Tolerâncias > 0,1 mm 
300 60 
Usinagem de precisão: retificação 
Tolerâncias > 0,1 mm 
500 60 
Gravação: inspeção 750 60 
Desenho de formas de fio e tubo 300 60 
Usinagem de placa ≥ 5mm 200 60 
Trabalho em folha de metal < 5mm 300 60 
Ferramentaria; fabricação de 
equipamento de corte 
750 60 
Montagem: 
- bruta 200 80 Vide nota 1 
- média 300 80 Vide nota 1 
- fina 500 80 Vide nota 1 
 
16 
 
- de precisão 750 80 Videnota 1 
Galvanoplastia 300 80 Vide nota 1 
Pintura e preparação de superfícies 750 80 
Confecção de ferramenta, modelo e 
dispositivo, mecânica de precisão, 
micromecânica 
1000 80 
15. Indústria de papel 
Processamento da madeira ou fibra, 
moagem 
200 80 Vide nota 1 
Processo e fabricação de papel, 
máquinas de papel, papel canelado, 
fábrica de papelão 
300 80 Vide nota 1 
Trabalho de encadernação de livros 
padrões, por exemplo: dobra, 
triagem, colagem, corte, gravação 
em relevo, costura 
500 60 
16. Subestações 
Instalação de abastecimento de 
combustíveis 
50 20 As cores de segurança 
devem ser reconhecíveis 
Casa da caldeira 100 40 
Salas de máquinas 200 80 Vide nota 1 
Salas auxiliares, por exemplo: sala 
das bombas, sala dos capacitores, 
quadro de chave de distribuição, 
etc. 
200 60 
Salas de controle 500 80 Os painéis de controle 
frequentemente estão 
na vertical 
Dimerização pode ser 
necessária. 
Vide nota 2 
17. Gráficas 
Corte, douração, gravação em 
relevo, gravura em bloco, trabalhos 
em pedras e placas, impressoras, 
matriciais 
500 80 
Triagem de papel e impressão 
manual 
500 80 
Configuração de tipo, retoque, 
litografia 
1000 80 
Inspeção de cor em impressão 
multicolorida 
1500 90 Tcp no mínimo 5000 K 
Gravação em aço e cobre 2000 80 A iluminação em direção 
específica pode ser 
utilizada para revelar 
detalhes da tarefa e 
 
17 
 
aumentar sua 
visibilidade. 
18. Trabalhos em ferro e aço 
Instalações de produção sem 
intervenção manual 
50 20 As cores de segurança 
devem ser reconhecíveis 
Instalações de produção com 
operação manual ocasional 
150 40 
Instalações de produção com 
operação manual contínua 
200 80 Vide nota 1 
Depósito de chapas 50 20 As cores de segurança 
devem ser reconhecíveis 
Fornos 200 20 As cores de segurança 
devem ser reconhecíveis 
Usinagem, bobinadeira, linha de 
corte 
300 40 
Plataformas de controle, painéis de 
controle 
300 80 
Ensaio, medição e inspeção 500 80 
Túneis do tamanho de um homem 
sob o piso, porões etc. 
50 20 As cores de segurança 
devem ser reconhecíveis 
19. Indústria têxtil 
Locais de trabalho e zonas de 
banhos, abertura de fardos 
200 60 
Cardar, lavar, passar, extrair, 
pentear, dimensionar, cortar a 
carda, pré-fiação, juta, fiação de 
linho 
300 80 
Fiação, encordoar, bobinar, enrolar, 
urdir, tecer, trançar, trabalhar em 
malha 
500 80 Prevenir contra os 
efeitos estroboscópicos 
Costurar, trabalho fino em malha, 
prendendo os pontos 
750 90 
Projeto manual, desenhos de 
padrões 
750 90 Tcp no mínimo 4000 K 
Acabamento, tingimento 500 80 
Sala de secagem 100 60 
Estampagem automática 500 80 
Extrair, selecionar, aparar 1000 80 
Inspeção de cor, controle do tecido 1000 90 Tcp no mínimo 4000 K 
Reparo invisível 1500 90 Tcp no mínimo 4000 K 
Fabricação de chapéu 500 80 
20. Construção de veículos 
Trabalhos no chassi e montagem 500 80 
Pintura, câmara de pulverização, 
câmara de polimento 
750 80 
Pintura: retoque, inspeção 1000 90 Tcp no mínimo 4000 K 
 
18 
 
Fabricação de estofamento 
(manuseamento) 
1000 80 
Inspeção final 1000 80 
21. Marcenaria e indústria de móveis 
Processo automático, por exemplo: 
secagem na fabricação de madeira 
compensada 
50 40 
Poços de vapor 150 40 
Sistema de serras 300 60 Prevenir contra os 
efeitos estroboscópicos 
Trabalho de marceneiro em bancos 
de carpintaria, colagem, montagem 
300 80 
Polimento, pintura, marcenaria de 
acabamento 
750 80 
Trabalho em máquinas de 
marcenaria, por exemplo: tornear, 
acanelar, desempenar, rebaixar, 
chanfrar, cortar, serrar afundar 
500 80 Prevenir contra os 
efeitos estroboscópicos 
Seleção de madeira folheada, 
marchetaria, trabalhos de embutir 
750 90 Tcp no mínimo 4000 K 
Controle de qualidade 1000 90 Tcp no mínimo 4000 K 
22. Escritórios 
Arquivamento, cópia, circulação, 
etc. 
300 80 
Escrever, teclar, ler, processar dados 500 80 Vide nota 2 
Desenho técnico 750 80 
Estações de projeto assistido por 
computador 
500 80 Vide nota 2 
Salas de reunião e conferência 500 80 Recomenda-se que a 
iluminação seja 
controlável 
Recepção 300 80 
Arquivos 200 80 
23. Varejo 
Área de vendas pequena 300 80 
Área de vendas grande 500 80 
Área da caixa registradora 500 80 
Mesa do empacotador 500 80 
24. Restaurantes e hotéis 
Recepção/caixa/portaria 300 80 
Cozinha 500 80 
Restaurante, sala de jantar, sala de 
eventos 
200 80 Recomenda-se que a 
iluminação seja 
projetada para criar um 
ambiente íntimo 
Restaurante self-service 200 80 
 
19 
 
Bufê 300 80 
Salas de conferência 500 80 Recomenda-se que a 
iluminação seja 
controlável 
Corredores 100 80 Durante o período da 
noite são aceitáveis 
baixos níveis de 
iluminação 
25. Locais de entretenimento 
Teatros e salas de concerto 200 80 
Salas com multiuso 300 80 
Salas de ensaio, camarins 300 80 É necessário que a 
iluminação do espelho 
seja isenta de 
ofuscamento para a 
maquiagem 
Museus (em geral) 300 80 Iluminação adequada 
para atender aos 
requisitos de exibição, 
proteção contra os 
efeitos de radiação 
26. Bibliotecas 
Estantes 200 80 
Área de leitura 500 80 
Bibliotecárias 500 80 
27. Estacionamentos públicos (internos) 
Rampas de entrada e saída (durante 
o dia) 
300 40 As cores de segurança 
devem ser reconhecíveis 
Rampas de entrada e saída (durante 
a noite) 
75 40 As cores de segurança 
devem ser reconhecíveis 
Pistas de tráfego 75 40 As cores de segurança 
devem ser reconhecíveis 
Estacionamento 75 40 Uma iluminância vertical 
elevada aumenta o 
reconhecimento das 
faces das pessoas e por 
esta razão, a sensação 
de segurança 
Guichê 300 80 Evitar reflexões nas 
janelas 
Prevenir ofuscamento 
oriundo do lado externo 
28. Construções educacionais 
Brinquedoteca 300 80 
Berçário 300 80 
Sala dos profissionais do berçário 300 80 
 
20 
 
Salas de aula, sala de aulas 
particulares 
300 80 Recomenda-se que a 
iluminação seja 
controlável 
Salas de aulas noturnas, classes e 
educação de adultos 
500 80 
Sala de leitura 500 80 Recomenda-se que a 
iluminação seja 
controlável 
Quadro negro 500 80 Prevenir reflexões 
especulares 
Mesa de demonstração 500 80 Em salas de leitura 750 
lux 
Salas de arte em artesanato 500 80 
Salas de arte em escolas de arte 750 90 Tcp > 5000 K 
Salas de desenho técnico 750 80 
Salas de aplicação e laboratórios 500 80 
Oficina de ensino 500 80 
Salas de ensino de música 300 80 
Salas de ensino de computador 500 80 Vide nota 2 
Laboratório linguístico 300 80 
Salas de preparação e oficinas 500 80 
Salas comuns de estudantes e salas 
de reunião 
200 80 
Salas dos professores 300 80 
Salas de esportes, ginásios e piscinas 300 80 Para as instalações do 
acesso público ver CIE 
58 – 1983 e CIE 62 - 
1984 
29. Locais de assistência médica 
Salas de espera 200 80 Iluminância ao nível do 
piso 
Corredores: durante o dia 200 80 Iluminância ao nível do 
piso 
Corredores: durante a noite 50 80 Iluminância ao nível do 
piso 
Quartos com claridade 200 80 Iluminância ao nível do 
piso 
Escritório dos funcionários 500 80 
Sala dos funcionários 300 80 
Enfermarias 
- iluminação em geral 100 80 Iluminância ao nível do 
piso 
- iluminação de leitura 300 80 
- exame simples 300 80 
Exames e tratamento 1000 90 
Iluminação noturna, iluminação de 5 80 
 
21 
 
observação 
Banheiros e toaletes para os 
pacientes 
200 80 
Sala de exames em geral 500 90 
Exames do ouvido e olhos 1000 90 Luminária para exame 
local 
Leitura e teste da visão colorida com 
gráficos de visão500 90 
Escaner com intensificadores de 
imagem e sistemas de televisão 
50 80 Vide nota 2 
Salas de diálise 500 80 
Salas de dermatologia 500 90 
Salas de endoscopia 300 80 
Salas do gesso 500 80 
Banhos medicinais 300 80 
Massagem e radioterapia 300 80 
Salas pré-operatórias e salas de 
recuperação 
500 90 
Sala de cirurgia 1000 90 
Cavidade cirúrgica Especial E = 10000 lux – 100000 
lux 
UTI 
- iluminação em geral 100 90 No nivel do piso 
- exame simples 300 90 No nivel do leito 
- exame e tratamento 1000 90 No nivel do leito 
- observação noturna 20 90 
Dentistas 
- Iluminação em geral 500 90 Convém que a 
iluminação seja isenta 
de ofuscamento para o 
paciente 
- no paciente 1000 90 Luminária para exame 
local 
- cavidade cirúrgica 5000 90 Valores mais altos que 
5000 lux podem ser 
necessários 
- branqueamento dos dentes 5000 90 Tcp ≥ 6000 K 
Inspeção de cor (laboratórios) 1000 90 Tcp ≥ 5000 K 
Salas de esterilização 300 80 
Salas de desinfecção 300 80 
Sala de autópsia e necrotérios 500 90 
Mesa de autópsia e mesa de 
dissecação 
5000 90 Valores maiores que 
5000 lux podem ser 
necessários 
30. Aeroportos 
Saguões de embarque e 200 80 Vide nota 1 
 
22 
 
desembarque, áreas de entrega da 
bagagem 
Áreas de conexão, escadas rolantes, 
esteiras rolantes 
150 80 
Balcão de informações, check-in 500 80 Vide nota 2 
Alfândega e balcão de controle do 
passaporte 
500 80 É importante a 
iluminância vertical 
Salas de espera 200 80 
Local de armazenamento das 
bagagens 
200 80 
Áreas da verificação de segurança 300 80 Vide nota 2 
Torre de controle do tráfego aéreo 500 80 Recomenda-se que a 
iluminação seja 
dimerizável; 
Vide nota 2; 
Recomenda-se que seja 
evitado o ofuscamento 
oriundo da luz natural 
Salas de trafego aéreo 500 80 Recomenda-se que a 
iluminação seja 
dimerizável; 
Vide nota 2 
Hangares de reparos e testes 500 80 Vide nota 1 
Áreas de testes dos motores 500 80 Vide nota 1 
Áreas de medição em hangares 500 80 Vide nota 1 
Plataformas e passagens 
subterrâneas para passageiros 
50 40 
Saguão de compra de passagens e 
grandes espaços abertos para 
circulação de multidões 
200 40 
Escritórios das bagagens e 
passagens e contadores 
300 80 
Salas de espera 200 80 
31. Locais para celebrações e cultos religiosos (igrejas, mosteiros, sinagogas, 
templos, etc.) 
Corpo do local 100 80 
Cadeira, altar, púlpito 300 80 
 
*Não é recomendada a utilização de lâmpadas com índice geral de reprodução de cor (IRC, também denominado de Ra) 
inferior a 80, em locais de trabalho onde as pessoas trabalham por longos períodos. Este índice é normalmente 
fornecido pelo fabricante da lâmpada, e quando não o for, pode ser medido utilizando-se um medidor de iluminância 
que forneça este parâmetro. 
Nota 1: pode haver exceções para o IRC para iluminação de montagem alta (superior a 6m) e para iluminação externa, 
quando não houver pessoas trabalhando por longos períodos ou quando for necessária a identificação de cores para 
segurança. 
 
23 
 
Nota 2: em locais que apresentem estações de trabalho com monitores de vídeo ou displays visuais, os teclados podem 
sofrer ofuscamento desconfortável ou inabilitador, sendo necessário selecionar e reposicionar as luminárias a fim de se 
evitar o desconforto por reflexões de alto brilho. Também pode ser necessário verificação das telas quanto a sua 
luminância para adequação às condições visuais da tarefa. 
 
Nota 3: a unidade da temperatura de cor correlata (Tcp) indicada no Quadro 2 é o Kelvin (K). 
 
 
24 
 
 
 
 
10. BIBLIOGRAFIA 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT. NBR 5413: Iluminância de 
interiores. Rio de Janeiro, 13p. 1992. 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora 17, aprovada pela Portaria 
MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978. Ergonomia. Diário Oficial [da República Federativa do 
Brasil]. Brasilia, DF. Disponível em: http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR17.pdf . 
Acesso em: 28 fev. 2018. 
BRITISH STANDARD – BS 667:2005. Iluminance meters – Requirements and test methods, jan 
2005. 14p. 
IAPA - Industrial Accident Prevention Association, Lighting at Work, 2008. 
PERRE, I. Is measuring LEDS with lux meter accurate?. Institute of Lighting Profissionals. 
October, 2014. Disponível em: <https://www.slideshare.net/theilp/pls-2014-is-measuring-led-
illuminance-with-a-lux-meter-accurate>. Acesso em fev. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
ANEXO 1 - PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAÇÃO DA ILUMINÂNCIA MÉDIA 
 
Este anexo estabelece procedimentos para a verificação da iluminância de interiores de áreas retangulares, 
por meio da iluminância média sobre um plano horizontal, proveniente da iluminação geral. 
Os instrumentos de medição devem atender aos requisitos estabelecidos no item 6.3 e os resultados podem 
ser influenciados por diversos fatores como refletâncias, tipo de lâmpada e vida útil, tensão de operação e 
instrumentação utilizada. Portanto, os resultados são válidos para as condições em que foram realizadas a 
medição. 
As medições devem ser realizadas de modo que a superfície da fotocélula fique posicionada em um plano 
horizontal, a uma distância de 0,75 m do piso, exceto nas situações em que a iluminância deva ser medida ao 
nível do piso, conforme casos indicados na coluna “Observações” do Quadro 1. 
Cálculo da iluminação média 
1. Ambiente de trabalho de área retangular, iluminado com fontes de iluminação com padrão regular, 
simetricamente espaçadas em duas ou mais fileiras (Figura A1). 
1.1 Efetuar as medições na área central, nos pontos r1 a r4 e nos pontos r5 a r8, conforme Figura A1. 
Calcular a média aritmética das oito medições (R). 
1.2 Efetuar as medições nos pontos q1 e q2, e q3 q4, localizados em lados opostos do ambiente de trabalho, 
conforme Figura A1. Calcular a média aritmética das quatro leituras (Q). 
1.3 Efetuar as medições nos pontos t1 e t2, e t3 e t4, localizados em lados opostos do ambiente de trabalho, 
conforme Figura A1. Calcular a média aritmética das quatro leituras (T). 
1.4 Efetuar as medições em dois cantos opostos do ambiente de trabalho, nos pontos p1 e p2, conforme 
Figura A1. Calcular a média aritmética das duas leituras (P). 
1.5 A iluminância média ( ܫ ) deste ambiente de trabalho é dada por: 
ܫ =
ܴ (ܰ − 1)(ܯ − 1) + ܳ(ܰ − 1) + ܶ(ܯ − 1) + ܲ
NM
 
Sendo N = quantidade de luminárias por fila 
M = número de filas 
 
26 
 
 
Figura A1 – Ambiente de trabalho de área retangular, iluminado com fontes de iluminação com padrão 
regular, simetricamente espaçadas em duas ou mais fileiras. 
 
 
2. Ambiente de trabalho de área retangular com luminária central (Figura A2) 
Efetuar medições nos pontos p1 a p4 conforme Figura A2. A iluminância média é dada pela média aritmética 
destes 4 pontos (P). 
 
Figura A2 - Ambiente de trabalho de área retangular com luminária central. 
 
3. Ambiente de trabalho de área retangular com linha única de luminárias (Figura A3) 
3.1 Efetuar as medições nos pontos q1 a q8, conforme Figura A3 distribuídos no ambiente de trabalho. 
Calcular a média aritmética das oito leituras (Q). 
3.2 Efetuar medições nos pontos p1 e p2 conforme Figura A3 e calcular a média aritmética (P). 
3.3 A iluminância média ( ܫ ) é dada por: 
 
27 
 
ܫ =
ܳ(ܰ − 1) + ܲ
N
 
 Sendo N = quantidade de luminárias 
 
Figura A3 - Ambiente de trabalho de área retangular com linha única de luminárias. 
 
4. Ambiente de trabalho de área retangular com duas ou mais linhas contínuas de luminárias (Figura A4) 
4.1 Efetuar as medições nos pontos r1 a r4, p1 e p2, t1 a t4 e q1 e q2, conforme Figura A4. Calcular as médias 
aritméticas R, P, T e Q. 
4.2A iluminância média é dada pela seguinte equação: 
ܫ =
ܴ. ܰ(ܯ − 1) + ܳ. ܰ + ܶ(ܯ − 1) + ܲ
M(N + 1)
 
Sendo: 
N = quantidade de luminárias por fila 
M = número de filas 
 
28 
 
 
Figura A4 - Ambiente de trabalho de área retangular com duas ou mais linhas contínuas de luminárias. 
 
5 Ambiente de trabalho de área retangular com uma linha contínua de luminárias (Figura A5) 
5.1 Efetuar as medições nos pontos q1a q6 e p1 e p2, conforme Figura.A5. Calcular as médias aritméticas Q e 
P. 
5.2 A iluminância média ( ܫ ) é dada por: 
ܫ =
ܳ. ܰ + ܲ
N + 1
 
Sendo: 
N = quantidade de luminárias 
 
Figura A5 - Ambiente de trabalho de área retangular com uma linha contínua de luminárias. 
 
 
 
29 
 
6 Ambiente de trabalho de área retangular com teto luminoso3 (Figura A6) 
6.1 Efetuar as medições nos pontos r1 a r4 e p1 e p2, distribuídos de forma similar à da Figura.A6. Calcular as 
médias aritméticas R e P. 
6.2 Efetuar as medições nos pontos q1 e q2, a uma distância de aproximadamente 60 cm da parede lateral e 
distribuídos de forma similar à da Figura A6, no sentido longitudinal. Calcular a média aritmética (Q). 
6.3 Efetuar as medições nos pontos t1 e t2, a 60 cm aproximadamente da parede e distribuídos de forma 
similar à da Figura A6, no sentido transversal. Calcular a média aritmética (T). 
6.4 A iluminância média ( ܫ ) é dada por: 
ܫ =
ܴ(ܮ − 8)(ܹ − 8) + 8ܳ(ܮ − 8) + 8ܶ(ܹ − 8) + 64ܲ
W. L
 
Sendo: 
W = largura do recinto, em metros 
L = comprimento do recinto, em metros 
 
 
Figura A6 – Ambiente de trabalho de área retangular com teto luminoso. 
 
 
 
 
3 Por exemplo, utilização de iluminação indireta. 
 
30 
 
ANEXO 2: ASPECTOS A SEREM VERIFICADOS NA ANÁLISE PRELIMINAR 
 
 
Cintilação (flicker) 
Termo utilizado para descrever variações de brilho aparente ou de cor de uma fonte 
luminosa que é percebida visualmente. A cintilação pode provocar fadiga física e psíquica 
e ocasionar efeitos fisiológicos como dor de cabeça, incômodo visual e estresse. Pode ser 
resultado de pequenas flutuações de tensão provocadas pelo funcionamento de cargas 
variáveis de grande porte: fornos a arco, máquinas de solda, motores, etc. 
Efeito estroboscópico 
Efeito que ocorre quando uma fonte de luz pulsante ilumina um objeto em movimento, 
podendo ocasionar modificação aparente do seu movimento ou sua imobilização aparente. 
Os efeitos estroboscópicos podem levar a situações de perigo pela mudança da percepção 
de movimento de rotação ou por máquinas alternativas (de movimento repetitivo). 
Tipos de lâmpada 
O tipo de lâmpada pode interferir na sensação percebida e nas questões de conforto e 
aparência de cor. 
Ofuscamento 
Condição de visão na qual há desconforto ou redução da capacidade de distinguir detalhes 
ou objetos, devido a a uma distribuição desfavorável das luminâncias, contraste excessivo 
ou reflexões em superfícies especulares. O ofuscamento é a sensação visual produzida 
por áreas brilhantes dentro do campo de visão, que pode resultar em fadiga visual, erros e 
até mesmo acidentes. Pode ser classificado como desconfortável, inabilitador ou refletido. 
O ofuscamento desconfortável geralmente surge diretamente de luminárias brilhantes ou 
janelas no interior de locais de trabalho. O ofuscamento inabilitador é mais comum na 
iluminação externa, mas também pode ser experimentado em iluminação pontual ou fontes 
brilhantes intensas, tais como uma janela em um espaço relativamente pouco iluminado. O 
ofuscamento refletido é aquele causado por reflexões em superfícies especulares, também 
sendo conhecido como reflexão veladora. 
 
31 
 
Zonas de transição entre ambientes internos e externos 
Diferenças significativas nos níveis de iluminamento entre as áreas de trabalho e suas 
áreas adjacentes podem causar desconforto visual e ocasionar acidentes onde haja 
movimentação frequente. Este problema provém na maioria das vezes quando há 
movimentação de ambiente interno para externo e vice-versa. Nestes casos deve ser 
avaliada a necessidade de criação de uma zona de transição. 
Aparência da cor 
As lâmpadas normalmente são divididas em três grupos, de acordo com suas 
temperaturas de cor correlata (Tcp) – Quadro A1. Quanto mais alta a temperatura de cor, 
mais branca é a tonalidade da luz emitida. Unidade: K. 
 
Quadro A1: Aparência da cor e temperatura de cor correlata 
Aparência da cor Temperatura de cor correlata 
Quente Abaixo de 3 300 K 
Intermediária 3 300 a 5 300 K 
Fria Acima de 5 300 K 
As cores mais quentes induzem ao relaxamento, não sendo indicados para ambientes de 
trabalho e sim domésticos (exemplo dormitórios). As cores intermediárias são 
interessantes em aplicações que não interferem na coloração dos objetos (ex. salões de 
beleza, museus). As cores frias são recomendadas para aplicações em escritórios e salas 
de aula. 
 
No Quadro A2 são listados os procedimentos para verificação de inconsistências no 
sistema de iluminação, bem como as recomendações para sua correção ou minimização. 
 
32 
 
QUADRO A2 – IDENTIFICAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE INCONSISTÊNCIAS NO 
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO 
Aspectos Verificação Recomendações 
Efeito 
estroboscópico 
 Observar se há modificação 
aparente do movimento ou 
imobilização aparente de 
um objeto em movimento 
 Instalação de fontes de iluminação 
adjacentes, alimentadas por diferentes 
fases do sistema elétrico; 
 Utilização de fontes de alta frequência, 
como por ex. reatores de alta 
frequência; 
 Substituição do tipo de iluminação 
Cintilação 
 Observação visual de 
variação no brilho aparente, 
ou de cor de uma fonte 
luminosa 
 Verificação de deficiências no circuito 
elétrico de alimentação; 
 Substituição de lâmpadas com tempo de 
uso próximo à sua vida útil; 
 Utilização de fontes de alta frequência, 
como por ex. reatores de alta 
frequência; 
Iluminação 
insuficiente na 
tarefa 
 Verificar a existência de 
lâmpadas queimadas ou se o 
sistema de iluminação 
apresenta sujidade; 
 Verificar se os níveis de 
iluminamento atendem aos 
requisitos mínimos previstos 
nesta norma 
 Substituição de lâmpadas queimadas ou 
defeituosas 
 Limpeza de luminárias e lâmpadas 
 Mudanças na decoração do local, com o 
uso de cores mais claras 
 Remoção de objetos que bloqueiem a 
iluminação 
 Redução do espaçamento das 
luminárias ou outros ajustes como o uso 
de lâmpadas de maior fluxo luminoso 
 Fornecimento de iluminação 
suplementar 
 Mudança da tarefa para outro local 
Iluminação 
irregular ou não 
uniforme do 
ambiente de 
trabalho 
 Identificação visual de 
regiões claras ou escuras 
(sombras) que possam 
resultar em áreas de 
trabalho e de circulação não 
iluminadas de maneira 
uniforme 
 Verificação dos níveis de 
iluminamento 
 Verificação das luminâncias 
das superfícies: pisos, tetos 
e paredes 
 Substituição de lâmpadas queimadas ou 
defeituosas 
 Limpeza de luminárias e lâmpadas 
 Redução do espaçamento das 
luminárias 
 Substituição de luminárias para uma 
distribuição mais uniforme, sem causar 
ofuscamento 
 Aumento da refletância das superfícies 
da sala 
 Remoção de objetos que bloqueiem a 
iluminação 
Iluminação 
excessiva 
 Verificar o efeito do brilho 
da luminária protegendo os 
 Nos casos de iluminação direta, utilize 
alguma adaptação para controle da 
 
33 
 
olhos com as mãos 
 Verificar se lâmpadas sem 
proteção encontram-se na 
região definida pelo ângulo 
de corte 
 
incidência direta, ajuste o ângulo de 
corte ou mova o trabalhador para fora 
da região definida pelo ângulode corte. 
 Alteração do direcionamento de 
lâmpadas tubulares e luminárias 
lineares 
 Aumento da altura das luminárias 
 Alteração na refletância das superfícies 
do local de trabalho 
Iluminação 
excessiva 
ocasionada por luz 
natural (janelas, 
claraboias, portas, 
etc.) 
 Verificar se a luz natural 
provoca algum efeito 
indesejável 
 Uso de bloqueios parcial ou total 
(cortinas, persianas) em janelas, 
claraboias e portas 
 Alteração na refletância das superfícies 
do local de trabalho 
 Mudança do local ou posicionamento 
da tarefa 
Brilho excessivo 
em áreas 
localizadas 
 
 Verificar a refletância de 
superfícies próximas à área 
de tarefa 
 Verificar a localização e a 
distribuição do fluxo 
luminoso das luminárias 
 Verificar se há imagens 
refletidas na posição de 
visão normal 
 Alteração na refletância das superfícies 
do local de trabalho 
 Uso de painéis de difusão 
 Reposicionamento, troca ou aumento 
do número de lâmpadas 
 Alteração nas características da 
superfície de trabalho (brilhante/fosco) 
 Reposicionamento da área de tarefa 
Contraste reduzido 
da tarefa devido a 
reflexões veladoras 
 Localizar as fontes de 
reflexões veladoras e os 
ângulos de reflexão 
 Alteração nas características da 
superfície de trabalho (brilhante/fosco) 
 Mover a estação de trabalho 
 Deslocar as fontes luminosas que geram 
as reflexões veladoras 
 Utilizar iluminação suplementar 
 Promover alterações nos níveis de 
iluminância e das reflexões das 
superfícies do local de tarefa de modo a 
reduzir os efeitos da reflexão veladoras 
Aparência de cor 
 Observar se a iluminação 
apresenta características de 
cores quentes (tons 
amarelados) ou frias 
(branca/azulada) 
 Substituição das lâmpadas por outras 
que apresentem temperatura de cor 
adequada ao tipo ambiente. 
 
 
 
 
 
34 
 
ANEXO 3: VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO 
QUADRO A3 – LISTA DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO. 
 Sim Não Ação recomendada, 
prazos, responsáveis, 
observações 
Áreas de trabalho e partes de equipamentos 
estão bem iluminadas de modo a permitir aos 
trabalhadores a percepção de possíveis riscos 
ou perigos visíveis? 
 
O sistema de iluminação permite boa 
visualização da sinalização de segurança? 
 
Os trabalhadores conseguem visualizar suas 
tarefas sem dificuldade? 
 
Verificou-se a necessidade de iluminação 
específica ou suplementar? 
 
O sistema de iluminação atende às 
necessidades dos trabalhadores mais idosos? 
 
Foi realizado ajuste no sistema de iluminação 
para atender os trabalhadores com limitações 
visuais? 
 
As áreas de trabalho estão livres de sombras? 
O ambiente de trabalho está livre de efeito 
estroboscópico? 
 
Os locais de trabalho estão livres de cintilações 
perceptíveis? 
 
Para tarefas que exigem iluminação específica, 
existe o ajuste de intensidade? 
 
As superfícies de trabalho, incluindo telas ou 
monitores, estão livres de ofuscamento? 
 
Os trabalhadores dispõem de tempo suficiente 
para realizar suas tarefas visuais? (por 
exemplo, se eles precisam de maior tempo para 
transitar entre áreas com diferenças 
significativas de intensidade luminosa) 
 
O contraste na iluminação entre as áreas de 
trabalho e adjacentes está adequado? 
 
Os sistemas de iluminação e as superfícies das 
áreas de trabalho (ex. bancadas, pisos e 
paredes) são limpos regularmente? 
 
As lâmpadas com algum problema são 
substituídas de imediato? 
 
Os sistemas de iluminação de emergência 
estão operando de forma adequada? 
 
Os trabalhadores foram orientados a relatar 
irregularidades observadas no sistema de 
 
 
35 
 
iluminação que possam ocasionar acidentes, 
problemas na atividade ou na produção? 
Existem medições regulares dos níveis de 
iluminância? 
 
 
Responsável _____________________ Data:_______________ 
 
Nota: Este quadro é uma ferramenta auxiliar na identificação de falhas no sistema de iluminação e 
indicação das ações recomendadas. Sempre que houver mudança de layout, deve ser verificado se o 
sistema de iluminamento atende aos requisitos necessários. 
 
 
 
36 
 
 
ANEXO 4 – EXEMPLO DE MEDIÇÃO DE ILUMINÂNCIA 
 
Neste exemplo, a avaliação foi realizada numa sala de reuniões que possui seis luminárias no teto, conforme 
representação gráfica apresentada na Figura A7. Este ambiente apresenta uma mesa de reunião retangular com 
seis cadeiras e uma tela de exibição composta de uma TV de plasma para reprodução de imagens e 
videoconferência. 
Considerando-se os modelos para determinação da iluminância média apresentados no Anexo 1, observa-se 
que a configuração do item 1 - ambiente de trabalho de área retangular, iluminado com fontes de iluminação 
com padrão regular, simetricamente espaçadas em duas ou mais fileiras – é a que melhor se enquadra a este 
exemplo. Como neste caso a quantidade de luminárias é inferior ao do modelo utilizado, os pontos de medição 
vão estar mais próximos um do outro.. 
Utilizou-se um luxímetro calibrado com as correções necessárias especificadas no item 6.3.1 desta Norma. 
 
Figura A7 - Representação gráfica do local avaliado: 
 
 
37 
 
Tabela A1: resultados obtidos nos pontos indicados na Figura A7. 
Ponto Resultado (Lux) Média 
p1 200 
275,00 
p2 350 
t1 470 
417,50 
t2 380 
t3 420 
t4 400 
q1 350 
473,75 
q2 320 
q3 600 
q4 625 
r1 360 
662,50 
r2 680 
r3 730 
r4 650 
r5 840 
r6 790 
r7 600 
r8 650 
 
Cálculo da IM, de acordo com o item 1.5 do Anexo 1 
Cálculo da IM, de acordo com a seguinte equação: 
 
Sendo: 
N = número de luminárias por fila 
 
38 
 
M = número de filas. 
 
IM =
662,5(3 − 1)(2 − 1) + 473,75(3 − 1) + 417,5(2 − 1)+275
3 ݔ 2
= 494,2 
Critérios de comparação 
Segundo esta Norma recomenda-se que a iluminância medida ponto a ponto nas áreas de tarefa não 
seja inferior a 70% da iluminância média. Caso o valor recomendado para a atividade seja inferior a 
70% da média, utiliza-se o maior valor. 
Considerando-se os resultados da medição para a iluminância média de 494,2 Lux, temos: 
 70% da IM = 346 Lux 
No exemplo acima os valores da iluminância medidos na área de tarefa não poderão ser inferiores a 
346 Lux. 
Verificação da Iluminância na área da tarefa 
Foram feitas medições em seis pontos distintos da mesa de reunião, sendo cada ponto de medição 
localizado em frente a uma cadeira, local correspondente à área da tarefa, onde na maioria das vezes 
utiliza-se um notebook. 
As medições foram feitas na pior situação com as cortinas da sala de reunião fechadas para evitar 
influencia da iluminação natural. Os valores estão apresentados na tabela A2. 
 
 
 
39 
 
 
FIGURA A8: Distribuição das áreas de tarefa. 
Tabela A2 resultados obtidos nas áreas de tarefa. 
Ponto de medição Resultado da medição pontual (Lux) 
1 550 
2 600 
3 620 
4 550 
5 650 
6 700 
 
Com base no Quadro 1 desta Norma, para a atividade e ambiente considerados (sala de reunião e 
conferência), o valor recomendado é de 500 lux e o índice de reprodução de cor 80. 
 
40 
 
Os valores medidos nas áreas das tarefa atendem às especificações do Quadro 1, bem como são 
superiores ao valor correspondente a 70% da IM (346 lux). 
Foi realizada uma avaliação preliminar conforme item 6.1 e aspectos citados na lista de verificação 
do Anexo 3 desta Norma, não sendo verificada nenhuma inconformidade, bem como as lâmpadas 
apresentam a aparência de cor fria (temperatura de cor de 6400K) e índice de reprodução de cor 
superiora 80, adequados às tarefas. 
Para atender ao critério previsto no item 5 desta norma, a razão entre o maior valor medido na área 
da tarefa (700 lux) e a iluminância média do ambiente (494,2 lux) não pode ultrapassar a proporção 
de 5:1. Desta forma, a iluminância média do ambiente não pode ser inferior a 140 Lux.

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